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Cesário Verde (

Sentimento Dum
Ocidental)
TRABALHO REALIZADO POR: FRANCISCO
LEITÃO Nº.831975/2º.GEI
DISCIPLINA: PORTUGUÊS
ESCOLA: EPTN
Cesário Verde
Poeta

O poeta português José Joaquim Cesário


Verde nasceu em Lisboa no dia 25 de
fevereiro de 1855.

Conhecido por seus dois últimos nomes, ele


é visto como um dos predecessores e grande
influência do estilo poético realizado no
século XX em Portugal.
Cesário Verde ef

Poeta

Cesário Verde teve uma origem humilde, era


filho de um comerciante e agricultor
chamado José Anastácio Verde e de Maria da
Piedade dos Santos Verde.
Em 1873, inicia seus estudos académicos no
Curso Superior de Letras, mas frequenta as
aulas por apenas alguns meses.
Cesário Verde
Poeta

Naquela época, as atividades de Cesário


eram produzir muitas poesias, que
acabavam sendo publicadas em periódicos,
além de trabalhar no comércio, ofício que
herdara de seu pai.
Cesário Verde
Poeta

A tuberculose foi uma maldição na vida de


Cesário Verde.
Após perder a irmã e o pai para esta doença,
o poeta começa a ter sintomas da
enfermidade em 1877. Apesar da tristeza que
tudo isso lhe causava, o mal lhe serviu de
inspiração para a produção de um de seus
mais belos poemas, “Nós”, de 1884.
Cesário Verde
Poeta

Morre em 1886, com apenas 31 anos.

Em 1887, Silva Pinto publica a primeira


edição de O Livro de Cesário Verde.
O
SENTIMENTO
DUM
OCIDENTAL
ANÁLISE DO POEMA
Análise
externa
Organização em partes

O poema está dividido em quatro partes.

Cada parte do poema é constituída por onze


estrofes.

O poema é isométrico.

Cada estrofe é uma quadra (tem 4 versos).

Versos longos.

Vocabulário predominantemente objetivo e


concreto.

Aproximação à narrativa.
Análise
externa
Tipos de rima

Interpolada: BB, DD, FF, HH, JJ, LL, NN,


PP, RR, TT, W,

Cruzada: A...A, C...C, E...E, G...G, I...I, K...K,


M...M, O...O, Q...Q, S...S, U...U,

Todas as rimas são consoantes e


perfeitas.
Análise
externa
Métrica

O primeiro verso de cada quadra é


decassilábico e os restantes três versos
são alexandrinos (doze sílabas métricas.
Análise
interna
Tempo: Cenário I - Avé Marias (Ao
cair da tarde)

Ao anoitecer. Infere-se: o aproximar da Ao cair das badaladas


Tempo de evasão: recuo
Sombras. noite (iluminação, (velha tradição,
ao tempo dos Fim da tarde. Hora de
As ruas de Lisboa. edifícios onde se prepara anunciando o fim do
Descobrimentos jantar.
o jantar, pessoas a trabalho com o toque
caminho de casa). dos sinos).
Análise
interna
Tempo: Cenário II - Noite Fechada (
Ascender das Luzes)

A hora de acender as
Ao acender das luzes.
luzes. A temperatura baixa.
Fonte
Análise
interna
Tempo: Cenário III - Ao gás ( Fixação
da noite)

A palidez romântica e
lunar que provoca Passou tempo, é altura
A noite pesa, esmaga. reverberos (tonalidades) de fechar as lojas, tudo
nas longas descidas. passa e cansa.
Análise
interna
Tempo: Cenário IV: Horas Mortas (
Noite segura)

Tempo imaginado: a treva,


onde há folhas das navalhas
É noite de céu limpo. Os e gritos de socorro
A cidade às escuras. Tempo de silêncio. estrangulados (de que é
astros, com olheiras,
Fonte. Fonte. símbolo a escuridão da noite
libertam lágrimas de luz.
real em que o poeta se
move).
Análise
interna
Espaço

Em Lisboa:

As casas são como


As ruas de Lisboa. Tejo. viveiros, nelas se
amontam as pessoas.
Personagens
Deparamos com cinco grupos de personagens:

Personagens do Povo Personagens Personagens de Regulação Social


Positivas (gente Burguesas Negativas (representantes da manutenção da
desprotegida, frágil, vítima da (gente favorecida pela situação vigente, não sendo
má sorte, com os seus pontos sorte, ou andando na apresentados em si mesmos, na sua
fracos e as suas misérias, que sua roda e vivendo à realidade humana, mas na função
representa a dor humana): sua custa) que desempenham, do lado dos
favorecidos da sorte e da vida)
Personagens
Deparamos com cinco grupos de personagens:

Personagens Conscientes e Sensíveis Personagens de


(conhecedores da realidade vigente, o Poeta e Compensação (servem de
quantos se solidarizam com ele, que vivem a escape à tensão
realidade do vale escuro das muralhas, sem desencadeada pelo grau
árvores, entre folhas de navalhas e gritos de crescente de consciência que
socorro estrangulados, na treva, mas nada afecta o Poeta
podem fazer)
HABILIDADE 1
Os descobrimentos são vistos como uma

01 experiência pura e grandiosa à qual não é feito jus


no presente, em que o mar é um comercio e uma
desgraça, algo que se estende à cidade e ao povo
português.

Críticas do 02
HABILIDADE 2
Os militares perderam o seu orgulho ao

poeta
servir lideres medíocres (o rei – Cesário
era visto como republicano). As armadas
já não existem são agora apenas sonhos.

HABILIDADE 3
A vontade e os sonhos dos portugueses

03
deixaram de existir, as gentes passaram a
ser submissas e desgraçadas, abusadas
pelos poderes instituídos (minoria
privilegiada e feliz).
PASSO 1

01 O poeta encara com felicidade aqueles que partem e


com tristeza os que ficam, pois são os que vão sofrer
mais.

PASSO 2
Críticas do
02 A critica recai maioritariamente sobre os mais
favorecidos, que se deixam levar pela sua situação
sem ter consciência das outras realidades. poeta
PASSO 3

03 Outra das criticas presentes reside na utilização de


estrangeirismos ou de produtos vindos do
estrangeiro.
S
O

Conclusão
Com este trabalho pude aprofundar bem mais os meus conhecimentos sobre a obra
em estudo e considero que a realização deste trabalho foi bastante enriquecedora
para mim, pois deu-me a oportunidade de conhecer esta obra de uma maneira mais
clara e um pouco do próprio autor e da sua importância.
Obra esta, que não tinha a ideia que seria tão magnífica e de que iria gostar tanto.
C
V

FIM

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