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Que vos significam estas pedras?

14 06 14
Luis Aguirre

Filipenses 3:12 Não que eu o tenha já recebido ou tenha


já obtido a perfeição; mas prossigo para conquistar aquilo para
o que também fui conquistado por Cristo Jesus. 13 Irmãos,
quanto a mim, não julgo havê-lo alcançado; mas uma coisa
faço: esquecendo-me das coisas que para trás ficam e
avançando para as que diante de mim estão, 14 prossigo para
o alvo, para o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo
Jesus.
Ao longo dos últimos dois sábados, temos considerado
esse texto como um texto de motivação, de encorajamento
para todos. E os irmãos lembram que esse texto ele vem como
um exemplo como parte de Paulo, da atitude que ele tinha. E
eu fico pensando como não deve ser a nossa atitude nesses
dias que antecedem a volta do Senhor. E não apenas isso, o
fato é que nenhum de nós sabe quanto tempo ainda tem
diante de Deus sobre essa terra para viver. E deve ser
extremamente frustrante chegar ao final e descobrir que
muito daquilo que o Senhor já havia preparado para nós e
que bastava a nós tomarmos posse e para isso é apenas um
exercício de fé, não que seja simples, mas é um exercício de fé
e o tempo passa e vemos que não aconteceu, e poderia ter
acontecido porque em última análise depende do Senhor e
da nossa rendição a Ele. Não é? E aqui eu creio que temos
nesses versículos um exemplo de Paulo em ele diz: eu não
cheguei lá, não avalio ter chegado lá, mas olhe, estou para
frente, vou para frente, prossigo. Essa expressão aparece
duas vezes, prossigo. E o versículo 12 fala essa expressão tão
importante: prossigo para conquistar aquilo que eu fui
conquistado por Cristo Jesus. É conquistar não qualquer
coisa, não é conquistar o que eu quero, não é conquistar o
que eu desejo, o que eu almejo. Não. É descobrir para o que o
Senhor nos conquistou e aí nós dizemos amém à vontade de
Deus e nós colocamos diante dele para conquistar aquilo
para que fomos conquistados. Então, venho encorajando os
irmãos a estudarem o livro de Josué como um livro em que
encontramos exemplos bastante práticos dessa postura, ou
desse afã de conquistar aquilo para o que fomos conquistado
por Cristo Jesus.
O livro de Josué é um livro de conquista, é um livro que
conta a conquista da terra. O povo precisava lutar para
conquistar a terra prometida, mas isso era viável, e era viável
por única razão, porque Deus já havia dado a eles essa terra,
em promessa. Mas nem por isso, eles tinham o direito de
usufruir da terra. Era deles apenas em potencial, objetiva,
mas a experiência deles não era a experiência da terra. A
experiência deles era a experiência, de antes do Jordão, de
deserto. Então temos olhado para algumas coisas no início do
livro de Josué, como exemplo, de como o Senhor conduziu
por intermédio de Josué, o povo de Israel a entrarem na terra
e a conquistarem aquilo que o Senhor já havia conquistado
para eles, de maneira potencial.
Então apenas para lembrarmos do início do livro de
Josué 1:2 Moisés, meu servo, é morto; dispõe-te, agora, passa
este Jordão, tu e todo este povo, à terra que eu dou aos filhos
de Israel. Veja, a terra que Eu dou. O Senhor estava
efetivamente dando mas Ele diz: vocês tem que passar e
conquistar, tomar posse, herdar aquilo que eu dou para
vocês. E no versículo 3 Todo lugar que pisar a planta do
vosso pé, vo-lo tenho dado, como eu prometi a Moisés. Já era
uma promessa feita. Ele havia prometido isso a Moisés, e de
fato a terra já havia sido prometido a Abraão. Mas a eles
cabia ir lá tomar posse e isso seria feito de forma muito
prática, colocando a planta do pé. Onde quer que eles
pousassem a planta dos seus pés, aquilo era deles. Se por
alguma razão, um pedaço ficou sem colocar a planta do pé,
não era deles, apesar do que Deus disse: se você puser, é seu,
mas se você não puser, você verá isso na mão de outrem. Não
será seu para usufruir. E a primeira palavra que o Senhor
deu a Josué é foi: dispõe-te. E logo depois ao longo desse
capítulo vemos a expressão “sê forte e corajoso” quatro vezes
e aí começamos a entender como é que o Senhor estava
procurando encorajar Josué a prosseguir e dessa maneira a
entrar na terra e conquistá-la. Muito bem.
Então nós não vamos rever todas as coisas pelas quais
passamos nos sábados passados, mas chegamos mais ou
menos ao final do capítulo 3 e eles estavam prontos para
atravessar o Jordão. Capítulo 4, é de fato um capítulo que
descreve, de fato a travessia do Jordão. No cap. 3 há algumas
lembranças importantes, coisas que dizem respeito à Arca,
eles precisavam estar atentos ao mover da Arca. Eles
precisavam ver a Arca se mover, e tendo visto a Arca se
mover, eles precisavam se movimentar, e ir atrás da Arca. E
essa seqüência é importante. Primeiro ver a Arca, ver a Arca
se mover, aí você se move e se move no sentido de seguir a
Arca. Muitas vezes nós nos movemos muito antes da Arca,
fazer qualquer tipo de ação, lembrando que a Arca nos remete
a Pessoa do Senhor Jesus Cristo. Muito bem. Tendo passado
por alguns tratamentos e posições diante de Deus, eles agora
estavam prontos para atravessar o Jordão e foram mesmo
fazê-lo, e vamos ver alguns versículos do cap. 4 a partir do 1.
Josué 4:1 Tendo, pois, todo o povo passado o Jordão, falou o
SENHOR a Josué, dizendo: 2 Tomai do povo doze homens, um
de cada tribo, 3 e ordenai-lhes, dizendo: Daqui do meio do
Jordão, do lugar onde, parados, pousaram os sacerdotes os
pés, tomai doze pedras; e levai-as convosco e depositai-as no
alojamento em que haveis de passar esta noite. 6 para
que isto seja por sinal entre vós; e, quando vossos filhos, no
futuro, perguntarem, dizendo: Que vos significam estas
pedras?, 7 então, lhes direis que as águas do Jordão foram
cortadas diante da arca da Aliança do SENHOR; em passando
ela, foram as águas do Jordão cortadas. Estas pedras serão,
para sempre, por memorial aos filhos de Israel. 8 Fizeram,
pois, os filhos de Israel como Josué ordenara, e levantaram
doze pedras do meio do Jordão, como o SENHOR tinha dito a
Josué, segundo o número das tribos dos filhos de Israel, e
levaram-nas consigo ao alojamento, e as depositaram ali.
Então observe que tem um conjunto de doze pedras, que
haviam sido tiradas do leito do rio, e levadas para o
alojamento. 9 Levantou Josué também doze pedras no meio
do Jordão, no lugar em que, parados, pousaram os pés os
sacerdotes que levavam a arca da Aliança; e ali estão até ao
dia de hoje. Havia outro conjunto de doze pedras que foram
erigidas onde os sacerdotes ficaram parados, carregando a
Arca, enquanto o povo passava. Portanto depois que as águas
voltaram ao seu curso natural, havia doze pedras submersas
que ninguém via e doze pedras como testemunho lá na tenda
que obviamente os remeteriam a esse fato de que eles haviam
passado pelo Jordão e que havia doze pedras debaixo d’água
que é onde eles estariam não fosse a ação do Senhor. Esse
conjunto de vinte e quatro pedras, certamente falam de morte
e de ressurreição e nós pensando de vários aspectos podemos
sempre lembrar que em Cristo morremos, mas em Cristo
fomos ressuscitados. Em Cristo fomos assentados nos
lugares celestes. Essas pedras fazem essa alusão. Mas é
interessante que o texto ele explicitamente nos diz como é
que eles usariam aquelas pedras e o que diriam para os seus
filhos quando os filhos perguntassem o que é que significam
essas pedras. Então vimos uma menção a isso nos versículos
6 e 7, e a outra menção aparece aqui nos versículos 23 e 24,
mas principalmente o 23. Observe então a partir do 22. 22
fareis saber a vossos filhos, dizendo: Israel passou em seco
este Jordão. 23 Porque o SENHOR, vosso Deus, fez secar as
águas do Jordão diante de vós, até que passásseis, como o
SENHOR, vosso Deus, fez ao mar Vermelho, ao qual secou
perante nós, até que passamos. 24 Para que todos os povos
da terra conheçam que a mão do SENHOR é forte, a fim de que
temais ao SENHOR, vosso Deus, todos os dias.
Os irmãos lembram da primeira passagem de Israel
pelas águas, vamos chamar assim. As águas não foram as
águas do Jordão. Foram as águas do Mar Vermelho, quando
eles saíram do Egito. Pouco depois de celebrarem a Páscoa,
os irmãos conhecem a história, eles foram expelidos por
pouco tempo por faraó, e eles fugiram e daí a pouco faraó se
arrependeu, e ele mandou persegui-los e faraó e seus
exércitos, seus cavalarianos perseguindo Israel e Israel
fugindo, fugindo e de repente eles chegaram à beira do Mar
Vermelho, encurralados. O desespero deve ter tomado
conta. Não foi por um acaso. Eu creio que muitas vezes nós
nos encontramos em situações como essas. Inimigos por um
lado e o precipício por outro mas no caso deles era o mar.
Então a alternativa é olhar para cima. Por um lado, inimigos
e por outro água. Olhe para cima e foi o que eles fizeram
clamaram e Deus deu instrução a Moisés. E os irmãos
lembram que a instrução foi levanta a vara. E as águas se
abrirão. E as águas se abriram e passaram em terra seca e
quando os exércitos de faraó chegaram naquela posição, o
povo já havia atravessado e o texto diz que durante toda
aquela noite, a coluna de nuvem que estava à frente de Israel
se pôs na retaguarda. Para Israel iluminava e para os egípcios
criava confusão. Era a escuridão e eles não conseguiram se
aproximar. Quando então clareou o dia, Israel já havia
passado e o egípcio estava ali no meio e quando Moisés
levantou a vara a água se fechou e ali ficaram faraó e os seus
cavalarianos, como as doze pedras aqui no leito do Jordão.
Nós não somos melhores do que aquela turma do faraó. Não
fosse o Senhor, não fosse a Arca, nós estaríamos junto com
aquelas doze pedras. Aliás, as doze pedras que saíram, são
para lembrar isso, que em Cristo morremos. Mas em Cristo
ressuscitamos. Muito bem.
Quando chegou a hora de atravessar o Jordão, as
instruções não foram as mesmas. Observe a Arca, na hora
em que ela se mover, vocês se movam, movimentem-se atrás
da Arca e acontecerá que quando os sacerdotes que levam a
Arca, quando eles molharem os pés, então as águas do
Jordão se abrirão. Ninguém molhou o pé lá atrás, na
travessia do mar vermelho. Moisés só levantou a vara e as
águas se abriram. Mas aqui não. Aqui teve uma turminha de
sacerdote que teve os pés molhados. Mas quando eles o
fizeram e o fizeram em fé. No caso de Moisés, e na época de
Moisés, o exercício da fé foi menor. Moisés levantou a mão,
eles viram as águas se abrindo e então foram. Aqui não. Aqui
eles foram, a água estava ali, se aproximaram e a água estava
ali, eles puseram o pé, se molharam mas molharam só o pé,
porque aí as águas se abriram. Isso nos lembra de dois
momentos diferentes na nossa vida cristã. A travessia do Mar
Vermelho nos lembra de quando saímos do Egito. Saímos
debaixo das garras do faraó, do príncipe deste século. Como o
Senhor nos resgatou, e muitas vezes se faz menção a aquela
travessia como se fosse um símbolo do batismo, etc, e de fato
era o início da caminhada de Israel. A gente pode imaginar
isso como ilustrando o início da nossa caminhada. E nesse
momento, Deus realmente nos carrega no colo de forma
especial. O Senhor sempre nos carrega no colo. Mas, de vez
em quando, na medida em que a gente cresce Ele nos põe no
chão para podermos darmos uns passos também mas ele
está sempre ali. Ao chegar ao Jordão, as instruções eram
diferentes. O exercício da fé, seria maior o que é
absolutamente natural e compreensível, dado que o povo já
tinha caminhado, já tinha visto o Senhor e as suas
maravilhas ao longo de quarenta anos pelo deserto. Mas, qual
é a mensagem que está por detrás das doze pedras? Josué
4:23 Porque o SENHOR, vosso Deus, fez secar as águas do
Jordão diante de vós, até que passásseis, como o SENHOR,
vosso Deus, fez ao mar Vermelho. Foi o Senhor quem abriu o
mar Vermelho, foi o Senhor quem abriu as águas do Jordão.
E isso nós jamais podemos esquecer.
Eu quero ler dois textos com os irmãos no Novo
Testamento, que eles nos lembram de algumas verdades
relacionadas a esse ponto. Irmãos, é um dos pontos mais
difíceis da nossa vida cristã. E isso a gente vê inclusive
porque tem textos específicos com respeito a isso, são as
dificuldades que não é apenas nossa. Colossenses cap. 2.
Leremos os versículos 6 e 7. Lembrem-se da expressão
utilizada lá em Josué. Eles diriam para os seus filhos: olha.
Deus abriu as águas do Jordão como Ele abriu as águas do
Mar Vermelho. O Senhor abriu as águas lá e o Senhor abriu
as águas aqui. Colossenses 2:6 Ora, como recebestes Cristo
Jesus, o Senhor, assim andai nele, assim como atravessamos
o Mar Vermelho assim atravessaremos o Jordão e assim
conquistaremos a terra. Assim como, 7 nele radicados, e
edificados, e confirmados na fé, tal como fostes instruídos,
crescendo em ações de graças. Qual é a nossa tendência?
Nós temos a capacidade de irmos para dois extremos. Um
extremo é achar que o Senhor vai tratar conosco do mesmo
jeito o tempo todo. Então, assim que convertemos o Senhor
dava papinha na boca. Andamos quarenta anos
perambulando por aí, espero eu que não seja no deserto, mas
e achamos que o Senhor vai continuar dando papinha na
boca. E quando o Senhor dá uma coisa um pouco mais sólida
ou não dá a papinha, e diz que agora quem cozinha é você, aí,
o que é que a gente fala? “Ah!!!” A gente não fala. A gente
pensa: o Senhor está diferente comigo. Sim. O Senhor não
muda irmãos. Então, de fato o trato de Deus com Israel
mudou, assim como muda conosco e tem que mudar. Como é
que Ele pode nos levar a posição que Ele deseja que
ocupemos se não é pelo exercício? Ele tem que nos exercitar.
Mas aí a gente cai em um outro extremo muitas vezes. A
gente acha que no início de fato, Deus faz tudo por nós. Mas
daqui a pouco já temos que fazer algumas coisas, nós
mesmos, por nossa conta. Enganado. Errado. Não é isso não.
Não é bem isso. É assim como Ele abriu as águas do Mar
Vermelho, assim também ele abriu o Jordão. A mesma
energia, vamos colocar assim, a mesma fonte de vida, que
salvou o povo lá do Egito, seria exatamente essa fonte de vida
que energizaria o povo na conquista de Canaã. E aqui diz o
seguinte, que a nossa conversão ela foi cristocêntrica. Muitos
de nós, que não viemos de um contexto evangélico, vamos
colocar dessa maneira, então, quando a gente entende que é
o Senhor e só o Senhor, há libertação. Joga para fora todo o
resto e é só o Senhor. Para muitos de nós é isso que
caracterizou o início, os primeiros passos, mas como a gente
vai adquirindo, coisas vão colocando na gente igual a
carrapicho. Depois que você passa pelo mato a calça está
toda cheia de carrapicho e coisas que foram colando que não
são do Senhor e isso nos atrapalha. E esse versículo diz:
assim como recebestes a Cristo Jesus o Senhor. Tenta
lembrar como é que você recebeu a Cristo Jesus o Senhor.
Como o único Senhor e Salvador, único, mais nada. Pois
bem, assim andai Nele. É o mesmo padrão. O padrão da
conversão é o padrão do caminhar. Assim como o povo saiu
do Egito, seria a mesma maneira pela qual eles entrariam e
conquistariam a terra. Nele radicados, Nele edificados, Nele
confirmados. É cristocêntrico. Não apenas a conversão é
cristocêntrica mas irmãos, também o caminhar também tem
que ser cristocêntrico. E aquelas doze pedras, exatamente
nos deveriam lembrar disso, porque quando os filhos
perguntassem, qual o objetivo daquelas pedras: olha, do jeito
que o Senhor fez lá atrás, Ele fez aqui também. É o mesmo
Senhor, é o mesmo Deus, é o mesmo poder, é o mesmo
milagre, mesmo que a responsabilidade do povo tivesse sido
um pouco diferente, porque afinal de contas, eles já haviam
crescido. Então irmãos, como é difícil muitas vezes termos
esse equilíbrio. Não simplesmente cruzarmos os braços e
dizer: “Ah, mas o Senhor fazia assim comigo”. É. Mas não vai
fazer mais. Não é? Mas isso não quer dizer que não é o
Senhor. Ainda é o Senhor e só pode ser o Senhor. Irmãos que
tiveram essa dificuldade, irmãos para os quais Paulo
escreveu, quando escreveu a epístola aos Gálatas que é um
outro texto que eu gostaria de ler com os irmãos. Esse início
do capítulo 3, é uma advertência importante, séria para nós
irmãos. E observe que eu estou colocando isso de maneira
individual mas como isso é verdade também no aspecto
coletivo. Muitas vezes começamos muito bem. No início, um
grupo pequeno, assim e assim, e o Senhor é tudo. E é só o
Senhor. Mas vai passando o tempo, e lá vem os carrapichos.
Um colando aqui outro colando ali, e na hora em que vemos,
somos um bolo de carrapicho. E aí agarra e esbarra em outro,
fica colado e não consegue caminhar. Irmãos, a gente vai
acumulando coisas que não são o Senhor. Precisamos
considerar a mensagem que está por detrás daquelas doze
pedras que Ele erigiu em Gilgal e depois os irmãos observem
que Gilgal era a base de operação deles. Eles iam fazer
conquistas, voltavam para Gilgal. Antes de ir para outro
lugar, voltavam para Gilgal. E assim era. Quando
conquistaram Jericó, naquele rodear a cidade uma vez por
dia, rodeavam e voltavam para Gilgal. Doze pedras lá. Dava
uma volta e voltavam às doze pedras em Gilgal. No sétimo
dia, sete vezes. Conquistaram a cidade de Jericó. Gálatas 3:1
Ó gálatas insensatos! - Insensatos é falta de sensatez. -
Quem vos fascinou a vós outros, ante cujos olhos foi Jesus
Cristo exposto como crucificado? 2 Quero apenas saber isto de
vós: recebestes o Espírito pelas obras da lei ou pela pregação
da fé? 3 Sois assim insensatos que, tendo começado no
Espírito, estejais, agora, vos aperfeiçoando na carne? 4 Terá
sido em vão que tantas coisas sofrestes? Se, na verdade,
foram em vão. 5 Aquele, pois, que vos concede o Espírito e que
opera milagres entre vós, porventura, o faz pelas obras da lei
ou pela pregação da fé? Irmãos, percebem como que os
Gálatas começaram no Espírito, mas em algum momento
eles estavam tentando ganhar, conquistar certas coisas por
outros meios que não o Espírito. E Paulo foi e fez essa
repreensão. Os chamou de insensatos. Irmãos, e precisamos
considerar com muita atenção essa lição e que o Senhor
possa nos desvendar os olhos para aquilo que quer
individual, quer coletivamente, estejamos adquirindo no
sentido de nos apegarmos a coisas que não sejam
exclusivamente o Senhor.
Quero fazer algumas menções do cap. 5 e encerraremos
com isso. Capítulo 5 é um capítulo importante, muito
interessante esse capítulo, por que? No cap. 4 o povo havia
acabado de atravessar o Jordão. Então as mensagens das
pedras estão ali no cap. 4 e o cap. 6 já é o capítulo da
primeira batalha na terra, que é a batalha contra Jericó. O
cap. 5 é aquele capítulo intermediário em que alguns, vamos
colocar nesses termos, alguns ajustes finais precisavam ser
feitos antes que o povo tivesse condição de enfrentar a sua
primeira batalha. E essencialmente acontecem três coisas
importantes que eu quero mencionar aqui no cap. 5. Josué
5:1 Sucedeu que, ouvindo todos os reis dos amorreus que
habitavam deste lado do Jordão, ao ocidente, e todos os reis
dos cananeus que estavam ao pé do mar que o SENHOR tinha
secado as águas do Jordão, de diante dos filhos de Israel, até
que passamos, desmaiou-se-lhes o coração, e não houve mais
alento neles, por causa dos filhos de Israel. 2 Naquele tempo,
disse o SENHOR a Josué: Faze facas de pederneira e passa,
de novo, a circuncidar os filhos de Israel. 3 Então, Josué fez
para si facas de pederneira e circuncidou os filhos de Israel em
Gibeate-Haralote. 5 Porque todo o povo que saíra estava
circuncidado, mas a nem um deles que nascera no deserto,
pelo caminho, depois de terem saído do Egito, haviam
circuncidado. Então os irmãos lembram que o Senhor
estabeleceu a circuncisão como um símbolo do seu povo com
Abraão. Abraão até Moisés são em torno de uns quatrocentos
e trinta anos. O povo vinha esse tempo todo praticando a
circuncisão. Saíram do Egito praticando a circuncisão. Então,
quem saiu estava circuncidado, mas durante o deserto,
aqueles quarenta anos, nenhum dos que haviam nascido
foram circuncidados. É isso que diz esse texto. 5 Porque todo
o povo que saíra estava circuncidado, mas a nem um deles que
nascera no deserto, pelo caminho, depois de terem saído do
Egito, haviam circuncidado. 6 Porque quarenta anos andaram
os filhos de Israel pelo deserto, até se acabar toda a gente dos
homens de guerra que saíram do Egito, que não obedeceram à
voz do SENHOR, aos quais o SENHOR tinha jurado que lhes
não havia de deixar ver a terra que o SENHOR, sob juramento,
prometeu dar a seus pais, terra que mana leite e mel. 8
Tendo sido circuncidada toda a nação, ficaram no seu lugar no
arraial, até que sararam. 9 Disse mais o SENHOR a Josué:
Hoje, removi de vós o opróbrio do Egito; pelo que o nome
daquele lugar se chamou Gilgal até o dia de hoje. O Senhor
resgatou a circuncisão depois desses quarenta anos de não
circuncisão no deserto. Isso mostra que para Deus, o conceito
que está por detrás da circuncisão não apenas é importante
como ele é fundamental para a batalha e para a conquista
que estavam diante deles na terra de Canaã. E nós vamos
buscar um versículo no Novo Testamento, para nos ajudar a
entender o que está por detrás desse conceito da circuncisão.
Eu não acredito que seja coincidência mas ele ocorre no cap.
3 de Filipenses. Vamos voltar ao capítulo 3, apenas para dar
um pequeno contexto para os irmãos. À época, o primeiro
século, havia uma turma chamada de judaizantes. Estes
eram pessoas que supostamente haviam crido no Senhor,
mas que diziam assim: o Senhor Jesus Cristo é Senhor, mas
para salvação ser adquirida, alcançada por Jesus Cristo, só
Jesus Cristo não basta. A lei de Moisés tem de ser guardada.
Então é por isso que eles são chamados de judaizantes e boa
parte do que Paulo lutou nas suas epístolas foi contra as
questões levantadas pelos os judaizantes. Então estes, claro
entre outras coisas, faziam questão de que o povo se
circuncidasse. E se não se circuncidasse, diziam que a
salvação em Cristo você não consegue usufruir dela. Então
esse é um texto em que Paulo vai utilizar e chamar a atenção
dizendo cuidado, atenção com esse pessoal. Esse é o
versículo 2, é cautela. E o versículo 3 explica em essência,
qual que é a realidade espiritual por detrás da circuncisão.
Filipenses 3:2 Acautelai-vos dos cães! Acautelai-vos dos maus
obreiros! Acautelai-vos da falsa circuncisão! Então é como se
a circuncisão, meramente física, só para aparentar, mostrar
ou dizer qualquer coisa, essa era a falsa circuncisão. Qual
que é a verdadeira circuncisão? 3 Porque nós é que somos a
circuncisão, nós que adoramos a Deus no Espírito, e nos
gloriamos em Cristo Jesus, e não confiamos na carne. Então
por analogia é como se dissesse, nós é que somos a
verdadeira circuncisão. Quais são as características disso?
Nós que adoramos a Deus no Espírito. Então irmãos,
adoração. E o Senhor falando com a mulher samaritana já
havia dito que Deus busca adoradores que o adorem em
Espírito e em verdade. É assim que se adora a Deus, em
Espírito e em verdade. Nós que adoramos a Deus no Espírito e
nos gloriamos em Cristo Jesus. Aí talvez um pouco mais
difícil pensar o que é gloriar em Cristo Jesus? Eu acho que a
última frase nos ajuda a entender: e não confiamos na carne.
Quando nós não confiamos na carne, nós dizemos assim:
tudo depende do Senhor. Nada pode depender de mim. O
Senhor disse: sem mim, nada podeis fazer. Então, nós
gloriamos no Senhor, quando dizemos: Senhor, é só pelo
Senhor. Não é por mim. Por nada que eu possa contribuir,
fazer, sugerir, é o Senhor. Então a circuncisão traz essas três
marcas. Primeiro: não confiamos na carne. Então a
circuncisão, de fato, o despojamento da carne, era uma
marca física, visível, desse aspecto, o aspecto espiritual de
que a carne para nada aproveita. Nós dizemos amém à
palavra do Senhor. A circuncisão é isso, a carne, enquanto
capacidade para nada aproveita. E temos a dificuldades às
vezes, porque associamos o conceito da carne a alguma coisa
que tem a aparência ruim. Porque claro, a carne tem um
monte de lado feio. Suponhamos, a inveja e coisas do tipo.
Coisa feia. Isso é da carne. Boas idéias, podem vir da carne.
Boas intenções podem vir da carne. E é isso que o Senhor
disse: olha, a carne para nada aproveita. (João 6:63 O
espírito é o que vivifica; a carne para nada aproveita; as
palavras que eu vos tenho dito são espírito e são vida.) As
nossas boas idéias, se forem nossas, para nada aproveita. É
só mesmo aquilo que tem a sua o r i g e m no Senhor.
Então irmãos, origem em Cristo, é celestial. Origem em Adão,
carne. E não tem outra alternativa. Então a nossa vida cristã,
o nosso caminhar, é um constante permitir que o Espírito
milite contra a carne e a carne contra o Espírito, para que
não façais o que seja do vosso querer e ali o vosso indica a
carne. Gálatas cap. 5. Mesmo aquilo que tem a aparência
boa, não é difícil buscar exemplos no Antigo Testamento. Os
amalequitas. Quando eles tiveram que exterminar os
amalequitas, fala assim: vão passar pelo fio da espada o
homem, o velho, as mulheres, as crianças de peito. E aí
falamos: tadinha!! Mas aquela criança de peito é em potencial
aquele velhaco que tinha que passar pelo fio da espada. Tudo
aquilo, carne. Os animais, coisas que a nossa natureza diz: ai
que dó. Irmãos, é isso mesmo. A carne é isso. Para nada
aproveita. Só que nós, nessa de poupar e lembre-se que Saul
fez isso, e foi quando Deus disse chega. Escolhi alguém
melhor do que você. E Samuel virou e foi lançar mão do
manto, diz que o manto se rasgou e Samuel disse: hoje o
Senhor rasgou de ti o reino de Israel. Há alguém melhor do
que tu. (1 Samuel 15:27 Virando-se Samuel para se ir, Saul o
segurou pela orla do manto, e este se rasgou. 28 Então,
Samuel lhe disse: O SENHOR rasgou, hoje, de ti o reino de
Israel e o deu ao teu próximo, que é melhor do que tu.) Davi já
havia sido ungido. A carne irmãos, nós não temos a
capacidade de lidar com a carne e por isso diz que é o
Espírito que milita contra a carne. (Gálatas 5:17 Porque a
carne milita contra o Espírito, e o Espírito, contra a carne,) A
nossa parte é nos rendermos ao Senhor para que Ele possa
operar a cruz em nossa vida, para que essa carne ocupe o
lugar de nada. Para nós isso é impossível. Então não é de
admirar que logo antes de entrarem na primeira batalha o
Senhor resgate essa verdade. Circuncidou todo o povo. E
então isso nos lembra o seguinte: na conquista da terra, eles
não poderiam confiar em si mesmos. Eles não poderiam
confiar na sua capacidade, na sua capacidade bélica. Eles
precisariam confiar, cem por cento no Senhor. Lembrando ali,
falei de três coisas: primeira delas, despojamento do corpo da
carne, circuncisão. Josué 5:10 Estando, pois, os filhos de
Israel acampados em Gilgal, celebraram a Páscoa no dia
catorze do mês, à tarde, nas campinas de Jericó. Irmãos,
Páscoa. Essa é a segunda coisa. Primeiro, circuncisão. A
carne para nada aproveita. E a Páscoa sempre haverá de nos
lembrar do sacrifício do Senhor. O Senhor pagou o preço para
que nós pudéssemos ser salvos, mas muito mais do que isso,
para que nós pudéssemos viver pela sua vida. Não é apenas
fugir da morte, fugir da morte eterna, escapar do inferno.
Grande benção, não me entendam mal. Mas é mais do que
isso. Eles precisavam conquistar uma terra e precisavam ter
alguma vida que os movesse lá dentro para conquistar. E
aqui a Páscoa tem que lembrar que alguém deu a sua vida,
mas essa vida ressurgiu e essa vida pelo Espírito Santo está à
disposição e é a única vida que pode efetivamente operar e
garantir a vitória em Canaã. A Páscoa. Nós é que somos a
circuncisão. Nós que adoramos a Deus no Espírito, nos
gloriamos em Cristo Jesus porque Ele é o nosso Cordeiro
Pascal e não confiamos na carne. Estão percebendo que esse
texto está percorrendo essa três coisas só que de trás para
frente? Começou com “não confiamos na carne”, circuncisão.
Nós gloriamos em Cristo Jesus, celebraram a Páscoa. E agora
o último pedacinho, precioso pedacinho, diz respeito a
adoramos a Deus no Espírito. Então, vamos encerrar com a
leitura desses versículos 13. Irmãos, é um texto tão bonito.
Josué 5:13 Estando Josué ao pé de Jericó, levantou os olhos e
olhou; eis que se achava em pé diante dele um homem que
trazia na mão uma espada nua; chegou-se Josué a ele e disse-
lhe: És tu dos nossos ou dos nossos adversários? Mentalizem
isso irmãos. Estando Josué ao pé de Jericó. Depois de
quarenta anos no deserto, finalmente chegaram a Sitim,
finalmente depois de algumas preparações, alguns dias,
separando comida, se santificando, buscando força,
procurando ser forte e corajoso, passando por circuncisão, se
recuperando, porque não é fácil, celebrando a Páscoa -
também não haviam celebrado a Páscoa no deserto - muitos
daqueles nãos sabiam o que era aquilo, sabiam só de ouvir
falar, nunca haviam tido a experiência pessoal, finalmente,
estavam ali, aos pés da primeira batalha. Chegam ali.
Sabemos que Jericó, só para vocês terem uma idéia de como
estava Jericó. Pula para o primeiro versículo do próximo
capítulo: Josué 6:1 Ora, Jericó estava rigorosamente fechada
por causa dos filhos de Israel; ninguém saía, nem entrava.
Acho que não tinha uma viva alma, só aquele muro. Estava
ali. Sabe lá o que estava passando pelo coração de Josué.
Deveria estar pensando: e agora, o que é que eu vou fazer?
Soprarei, soprarei. Não. Não vai dar certo. Mas olhem que
coisa. Ele levantou os olhos e olhou. Agora, veja lá. Você está
ao pé de Jericó, aquele muro sabe-se lá o tamanho, você
levanta os olhos, o que é que você vê? O muro. Não foi isso
que ele viu. Naturalmente falando, a única coisa que o
homem poderia ver nessa hora, é uma baita cidade fechada,
lacrada, murada, impenetrável, muros intransponíveis, mas
ele quando levantou os olhos: Josué 5:13....eis que se achava
em pé diante dele um homem que trazia na mão uma espada
nua; chegou-se Josué a ele e disse-lhe: És tu dos nossos ou
dos nossos adversários? 14 Respondeu ele: Não; sou príncipe
do exército do SENHOR e acabo de chegar. Então, Josué se
prostrou com o rosto em terra, e o adorou, e disse-lhe: Que diz
meu senhor ao seu servo? 15 Respondeu o príncipe do
exército do SENHOR a Josué: Descalça as sandálias dos pés,
porque o lugar em que estás é santo. E fez Josué assim.
Irmãos isso aqui é um dos pontos pacíficos de que esse aqui é
a Pessoa do Senhor. É uma daquelas instâncias em que o
Senhor apareceu no Antigo Testamento. Assim como Ele
apareceu a Jacó, e lutou com ele toda a noite, sabemos que
foi a pessoa do Senhor. Aqui também. Então logo antes de
enfrentar Jericó, Josué precisava de uma visão do Senhor.
Ele precisava contemplar o Senhor, precisava adorar o
Senhor. E é tão impressionante que estando aos pés de
Jericó, erguendo os olhos, o que o homem natural veria seria
simplesmente a mera impossibilidade, ele viu o Senhor e viu
o Senhor como homem de guerra porque o Senhor estava
com uma espada nua nas mãos. Como alguém já disse, nós
precisamos ver que o Senhor é tudo o que a gente precisa.
Logo antes da guerra, Ele é o homem de guerra; no momento
em que a gente precisa de pastor, Ele é o nosso bom Pastor; e
assim vai. O Senhor é aquele que ocupa a lacuna que a gente
tiver, mas precisamos vê-lo assim. E o curioso é que a
postura de Josué, ela é tão clara que na hora em que ele viu,
ele não sabia quem era. Pense bem. Ninguém entrava nem
saía. De repente aparece alguém: és dos nossos ou és dos
nossos adversários? Ele não deu uma terceira opção. Essa é a
postura de quem está indo para a guerra. Batalha espiritual
irmãos, não tem meio campo. “Ah talvez”. Não. Ou é dos
nossos ou é dos nossos adversários. E o curioso é que
quando o Senhor diz eu sou príncipe dos exércitos do Senhor,
e acabo de chegar, Josué se prostrou e adorou. Ele entendeu
que era a Pessoa do Senhor. E sabemos que era mesmo
porque se fosse um anjo ele teria levantado a Josué e dizer
para que não o adorasse. Adoração só a Deus. E o que o
Senhor disse a ele, foi: Descalça as sandálias dos pés, porque
o lugar em que estás é santo. E fez Josué assim. Eu não
consigo ler esse texto sem ter a clara impressão de que isso
aqui é só o começo de alguma coisa que se travou entre os
dois em adoração, em devoção. Mas que está e precisa
continuar oculto, porque a nossa vida, nós temos que ter
uma vida oculta com Deus. Nós não sabemos o que é que
aconteceu, mas você lê o texto e você tem a nítida impressão
de que alguma coisa de importante ia começar ali, como
conseqüência daquela adoração. Isso aqui não é uma
despedida. Isso aqui é o começo, mas é um começo que ficou
oculto aos nossos olhos. Irmãos, esse ponto eu acho que é tão
importante. Logo a seguir já vem a conquista, a batalha de
Jericó. Como precisamos ter esse momento diante das nossas
batalhas, diante das nossas dificuldades, das lutas,
fracassos, precisamos de um tempo com o Senhor, a sós.
Algo que seja Dele conosco, meu com Ele em que a gente
adore ao Senhor. Não é uma coisa que depois você vai contar
em uma reunião de oração. É um segredo. É seu com o
Senhor. Só vocês sabem o que é que aconteceu. Só você sabe
o que o Senhor te disse, as impressões que o Senhor deixou
no seu coração. Muitas delas a gente não conhece. Será que
foi Ele? Será que fui eu? Temos que fazer como Maria.
Guarda no coração. Não sai contando para todo mundo.
Guarda no coração, cozinhe aquilo diante do Senhor, procure
confirmação, vai à palavra, volte ao Senhor, e é assim que
eles puderam ir para Jericó. Depois pode fazer a lista.
Começou no cap. 1. Desde a disposição, sê forte e corajoso,
buscar alimento, se preparar, atravessar, as doze pedras, a
circuncisão, a Páscoa, a adoração. E agora entendemos
aquele texto de Paulo, porque nós somos a circuncisão. Nós
que adoramos a Deus no Espírito, nos gloriamos em Cristo
Jesus e não confiamos na carne. É assim que se vai para
Jericó. Não é de admirar que em Jericó, aconteceu o que
aconteceu e Hebreus diz: Hebreus 11:30 Pela fé, ruíram as
muralhas de Jericó, depois de rodeadas por sete dias. Não foi
pela força, não foi pela estratégia, não foi por nada. Foi pelo
exercício de fé. O Senhor encontrou um canal, via fé do povo
e a obediência do povo para manifestar o Seu poder e a Sua
glória. Pela fé ruíram as muralhas de Jericó. Mas esse ponto,
como é importante. Nós precisamos chegar a aquele momento
de ver o Senhor. Talvez aos pés do nosso grande muro,
contemplar ao Senhor e ver que Ele é o que a gente precisa.
Ele haverá de se apresentar a nós como Aquele que está com
a espada nua na mão. E aí, Josué teve dúvidas. Nós podemos
ter dúvidas. O Senhor não repreendeu a Josué. Ele disse: Eu
sou. Eu sou o príncipe. Pode tirar a sandália porque essa
terra é santa. E aí houve adoração. E nós não sabemos o que
é que aconteceu a partir daí. Mas certamente o Senhor deve
ter encorajado a Josué. Quem sabe voltado a dizer: Josué, sê
forte e corajoso. Prossegue, esquece das coisas que para trás
ficam. Vá em frente. Depois ele diz; hoje exaltarei o teu nome
como exaltei o nome de Moisés. Eu te glorificarei perante o
povo. O Senhor fez uma obra, mas eles tiveram aquele
momento de comunhão, de adoração e é tão importante. O
cap. 5 termina assim e aí sim, começa a batalha de Jericó.
Quando fazemos as escolinhas para crianças, a gente só pega
Jericó, e canta, “vem com Josué lutar em Jericó”, mas antes
disso, falar para as crianças: nós precisamos ver o Senhor;
nós precisamos adorar o Senhor. E aí sim, o Senhor poderá
achar um caminho por nós para chegar em Jericó. Que o
Senhor nos abençoe. Amém.

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