Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Altura
Você é um daqueles profissionais que têm uma visão panorâmica da cidade todos os
dias? O horizonte se estendendo ao infinito, o mundo sob seus pés e a sensação de estar
literalmente no topo. Essa perspectiva única faz do seu trabalho algo especial, uma
combinação de adrenalina e beleza.
Então, sabe como o trabalho em altura pode ser desafiador e, ao mesmo tempo,
recompensador. Em meio aos arranha-céus ou as torres de transmissão, cada tarefa
exige precisão, foco e, acima de tudo, segurança. No entanto, com grandes alturas, vêm
grandes responsabilidades.
Cada movimento, cada decisão pode influenciar não apenas o resultado do seu trabalho,
mas também sua integridade física. Por isso, é essencial que estejamos sempre cientes
dos riscos e das melhores práticas para garantir nossa segurança. Vamos entender
melhor?
Mas o que isso realmente significa no dia a dia? Bem, imagine atividades em canteiros
de obras, onde profissionais atuam em andaimes ou escadas; pense em limpadores de
janela atuando em prédios altos ou até mesmo técnicos fazendo reparos em postes de
energia. Todos esses cenários, por mais rotineiros que possam parecer, carregam riscos
intrínsecos.
Mega
DDS Trabalho em Altura – Dicas
Aqui, vamos detalhar os elementos que não podem faltar em nossas conversas diárias
para garantir um dia de trabalho seguro e produtivo.
Técnicas e Lembretes
O trabalho em altura exige uma série de técnicas específicas, que precisam ser
periodicamente reforçadas. Desde a maneira correta de se ancorar até o uso adequado de
ferramentas em altitudes elevadas. Pequenas ações, como a verificação rotineira de
ancoragens e pontos de fixação, são etapas simples, mas que possuem um imenso valor
preventivo. No DDS, é o momento de revisitar esses procedimentos e garantir que todos
os envolvidos estejam cientes e preparados.
O DDS não é apenas uma formalidade, mas uma ferramenta vital que coloca a
segurança em primeiro lugar. Ao reservar esses preciosos minutos todos os dias para
focar nas práticas de segurança, reforçamos o compromisso não apenas com a qualidade
do trabalho, mas com a vida e bem-estar de cada profissional envolvido. Lembre-se
sempre: a segurança começa com a informação e conscientização. Mantenha o diálogo
aberto e faça do DDS uma prática inegociável em sua rotina de trabalho em altura.
A NR 35 afirma que o trabalhador deve ter uma avaliação de saúde, o ASO, antes de
realizar atividades em altura. Esse documento verifica se o trabalhador está em boas
condições físicas e mentais para o trabalho. Além das condições físicas, como
problemas cardíacos ou diabetes, é vital estar bem emocionalmente. Situações pessoais,
como problemas familiares ou noites mal dormidas, podem influenciar no desempenho
e segurança do trabalho.
Por isso, é importante estar atento a si mesmo e aos colegas. A comunicação é essencial.
Se alguém perceber que não está bem, deve comunicar e, se necessário, buscar ajuda.
Cada componente dos EPIs foi projetado para uma função específica: desde a absorção
de impactos, como no caso dos capacetes, até a prevenção de quedas, como é o caso dos
cinturões de segurança. Juntos, eles formam uma rede de segurança, minimizando os
riscos e potenciais consequências de um incidente.
Vale ressaltar que o cinto de segurança tipo abdominal, que envolve somente a cintura,
possui um propósito diferente. Sua função é atuar como limitador de distância
horizontal, e não proteger em quedas verticais.
Lembre-se: cordas de fibras, sejam naturais ou sintéticas, nunca devem ser usadas para
fixar o cinto ou para deslocamento em alturas. Nos movimentos verticais sem proteção
de guarda corpo, o cinto de segurança deve estar ligado a um dispositivo trava-quedas.
E em atividades como montagem e uso de andaimes, o cinto de segurança é
indispensável.
Para finalizar, um lembrete vital: possuir um cinto de segurança não é o mesmo que
utilizá-lo corretamente. Garanta que ele esteja sempre bem preso e pronto para protegê-
lo em qualquer situação adversa. Sua vida pode depender disso.
Planejamento
Antes de tudo, é preciso um bom planejamento. Isso envolve decidir como o andaime
será montado, garantindo que cada peça esteja no seu devido lugar. Escolher um local
firme, plano e limpo é essencial. E não menos importante, saber onde fixar o cinto de
segurança ajuda a evitar surpresas desagradáveis.
Montagem
A montagem é um passo crítico. Só quem realmente sabe como fazer deve montar o
andaime. Durante esse processo, é vital conferir cada peça e, se algo não parecer certo
ou estiver danificado, substituir imediatamente. Além disso, é fundamental manter
distância de cabos elétricos para evitar acidentes. Para garantir a segurança, crie um
perímetro ao redor do andaime, evitando a circulação de pessoas não autorizadas. E
lembre-se, o andaime deve ter um piso completo e um rodapé para evitar quedas de
objetos.
Usando o Andaime
A prática correta na utilização do andaime faz toda a diferença. Utilize sempre a escada
para subir e descer, e mantenha tudo limpo e organizado. Um andaime bagunçado pode
ser perigoso. E por mais que pareça tentador, nunca dê aquele pulinho para descer mais
rápido. Se o seu andaime tiver rodas, elas devem estar sempre travadas para evitar
movimentações indesejadas.
Desmontagem
A hora de desmontar também merece atenção. O processo deve ser feito de cima para
baixo, com cautela. A única exceção é o corrimão da escada, que pode ser desmontado
enquanto ainda estiver no andaime, mas apenas se realmente for necessário.
Se você trabalha com segurança, precisa entender bem esse assunto. Pode ser que você
esteja supervisionando alguém lá em cima ou dando instruções. Agora, se você não
gosta muito de números, pega a calculadora aí, até a do celular serve. Vamos entender
como calcular esse FQ.
No exemplo que estou te mostrando, o talabarte ou a corda tem 1,5 metros nos três
casos. O que muda é só a altura da queda. Olha na imagem e você vai ver como fazemos
os cálculos do FQ.
Mas olha só, quando você for calcular, não conta a parte do absorvedor de energia, tá?
Uma dica: para conseguir um FQ igual a 1, o ponto onde você prende o talabarte (a
ancoragem) tem que estar na mesma altura que o cinto de segurança. Se esse ponto for
mais alto, o FQ fica menor que 1, o que é bom. Se for mais baixo, fica maior que 1, e aí
não é legal. Veja a imagem:
Fator de queda
E então, deu pra entender o que é esse tal de fator de queda? Se tiver mais dúvidas sobre
trabalhos em altura ou outro assunto, é só falar!
Quer entender melhor? Clique e assista ao vídeo que preparei sobre a Síndrome de
Arnês.
Um DDS enriquecedor é construído por todos. Ao tomar uma postura ativa e envolvida,
você não só amplia seu próprio aprendizado, mas também contribui para a formação e
segurança de toda a equipe. Lembre-se de que a segurança é uma responsabilidade
compartilhada, e cada detalhe, cada contribuição e cada questionamento pode fazer a
diferença para garantir um ambiente de trabalho mais seguro e harmonioso para todos.
Conclusão
E aí, pronto para subir mais um degrau no universo da segurança em alturas?
Entendemos o quanto cada informação é crucial para garantir dias de trabalho seguros e
produtivos. Mas, acredite, há sempre algo novo a se aprender e praticar! Por isso,
queremos te convidar a mergulhar no universo do nosso blog, DDS Online.
Lá, temos um tesouro de conhecimentos esperando por você, com artigos envolventes,
dicas práticas e histórias inspiradoras de colegas de profissão. Venha fazer parte dessa
comunidade que valoriza, acima de tudo, o bem-estar e a segurança no trabalho. Te
esperamos por lá!
Postagens recentes