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Diálogo Diário de Segurança – DDS

Segurança no trabalho em altura: riscos, prevenção e melhores práticas

O trabalho em altura é muito comum em coleta de amostra, limpezas em poços de elevadores, inspeções em
silos, manutenção em secadores de grãos, instalações elétricas, acessos a torres de internet, recebimento
de combustiveis, depósitos de supermercados, instalações e reparo em câmeras de videomonitoramento,
manutenções em geral e muitos outros.

A Norma Regulamentadora 35, NR-35, considera trabalho em altura o acesso a qualquer desnivel acima de
2 metros, onde haja risco de queda, sendo assim fica fácil entender que qualquer atividade enquadrada pela
norma, tem que ser realizada atendendo os rerquisitos dela, ou seja, utilização dos procedimentos de
segurança, incluindo avaliação dos riscos e uso de EPI’s e EPC’s.

Quais são os principais riscos do trabalho em altura?

Trabalhar acima ou abaixo do nível do solo oferece muitos riscos à saúde e integridade física do trabalhador,
sendo o principal deles a queda. Um erro ao se locomover sobre um silo, uma superfície escorregadia ou um
descuido ao pisar em falso pode gerar uma queda e, resultando em graves consequencias, tais como:
escoriações, cortes, hematomas, fraturas, traumas e até a morte.

Mesmo quando o profissional é muito cauteloso com sua segurança, se ele não estiver com equipamentos
de proteção adequados, há o risco de sofrer um acidente que prejudique sua saúde.

Além disso, há o risco de ser atingido por algum objeto, principalmente em limpezas e manutenções. Nesse
caso, é essencial que o empregador disponibilize um capacete e uma estrutura que proteja o colaborador de
qualquer objeto que eventualmente possa cair.

Um dos maiores riscos que envolvem o trabalho em altura é a falta de capacitação dos trabalhadores, que
vai muito além do treinamento inicial de 8 horas citado pela norma, outrossim também é necessário a completa
conclusão e aprovação em exames médicos, avaliação psicossocial, treinamento teórico/prático e anuência
formal da empresa.

Outro ponto a ser considerado no trabalho em altura é o cenário de acidentes, sendo assim

É necessário também que os profissionais estejam preparados em caso de emergência ou evacuação. Afinal,
às vezes é necessário prestar os primeiros atendimentos logo após o acidente e, para isso, é preciso que os
colaboradores saibam o que estão fazendo. Há também situações, como incêndios, em que os profissionais
precisam sair rapidamente do local, sendo essencial já terem tido esse tipo de treinamento.

Prevenir é o melhor a se fazer

Diante de tantos riscos que podem ter em um ambiente de trabalho que acontece a mais de 2 metros de
altura, é importante agir de forma preventiva. Isso é feito ao criar um mapa de riscos, em que serão analisados
todas as possibilidades que podem colocar os colaboradores em situações perigosas.
Ao reconhecer quais são os riscos de cada ambiente de trabalho é possível agir previamente para que eles
sejam evitados e, assim, fazer com que o trabalhador seja exposto a menos riscos ou tenha como se proteger.
Por exemplo, avaliar a situação dos equipamentos de proteção e identificar se eles são apropriados para o
peso de cada colaborador é uma forma de prevenção. Dessa forma, o profissional poderá trabalhar de forma
tranquila sem estar preocupado se o equipamento irá mesmo segurá-lo em caso de queda.
Outros pontos a serem analisados são os materiais que compõem os andaimes. Caso precisar, não pense
duas vezes ao fazer a troca por materiais de mais qualidade ou mais resistentes.
Além disso, verifique se o treinamento para trabalho em altura dos seus colaboradores está em dia. Quando
os profissionais estão em dia com seus treinamentos eles saberão melhor o que fazer em situações de
emergência ou acidentes. Além disso, o treinamento também serve para que eles trabalhem sabendo o que
é melhor para a sua segurança e permite com que eles identifiquem algo que possa provocar algum acidente.

Melhores práticas de segurança no trabalho em altura

O melhor a se fazer com relação à segurança no trabalho em altura é prevenir e disponibilizar os treinamentos
para os colaboradores. Aliás, faz parte do dever do empregador garantir que seus funcionários estejam com
o treinamento para trabalho em altura em dia.
Além disso, é sua obrigatoriedade fazer o mapa de risco, garantir a implementação das medidas de proteção
dispostas na NR-35, suspender as atividades sempre que um risco imprevisto ocorrer e desenvolver o
procedimento de rotina que antecede o início das atividades diárias do trabalho em altura.
Por outro lado, é dever do profissional que realiza o trabalho em altura cumprir as medidas de proteção
durante o seu dia a dia e colaborar com o seu empregador para que haja a implementação correta das
medidas exigidas pela NR-35.
É também dever do profissional o zelo pela sua saúde e segurança, bem como da dos seus colegas de
trabalho que podem ser afetados por irresponsabilidades suas e atualizar o treinamento de trabalho em altura
a cada 2 anos ou quando houver alteração na legislação.
Seguindo esses deveres, trabalhador e empregador podem colaborar juntos para preservar a saúde e
segurança de todos os colaboradores. Além disso, o trabalhador deve realizar sua função com atenção e
cautela para que os acidentes sejam evitados. Por outro lado, o empregador deve disponibilizar
o Equipamento de Proteção Individual (EPI) correto para os seus funcionários, para que eles fiquem
protegidos durante o dia a dia de trabalho.
O trabalho em altura oferece muitos riscos, mas ao agir da forma correta, tanto colaborador quanto
empregador, há maior garantia de segurança. Agir de forma preventiva é a melhor maneira para garantir a
segurança e saúde dos trabalhadores.
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Declaro que li e estou ciente das condições acima.


Nome da Unidade: Data: 28/03/2022
Nome Completo RG Assinatura
Gerente
Encarregado

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