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CIDADANIA
IPATINGA/MG
14/07/2023
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HÉRICK GLAUBER REIS MEDEIROS
CIDADANIA
IPATINGA 2023
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Sumário
PERSONAGENS POLÍCOS DO ANTIGO TESTAMENTO...................................................4
A HISTÓRIA DE JOSÉ, GOVERNADOR DO EGITO............................................................4
Quem foi José do Egito?.........................................................................................................4
A história de José, o filho predileto........................................................................................4
Os primeiros sonhos de José...................................................................................................4
José foi vendido pelos seus irmãos.........................................................................................5
José na casa de Potifar............................................................................................................5
José foi preso no Egito e interpretou sonhos na prisão...........................................................5
José interpretou o sonho de Faraó...........................................................................................6
José, o governador do Egito....................................................................................................6
José do Egito reencontra seus irmãos e seu pai......................................................................6
A morte de José.......................................................................................................................7
QUEM FOI O REI AMAZIAS NA BÍBLIA?............................................................................7
O reinado de Amazias.............................................................................................................8
A vitória e o fracasso de Amazias...........................................................................................8
A morte de Amazias................................................................................................................8
Outros Amazias na Bíblia.......................................................................................................9
PERSONAGENS POLÍCOS DO NOVO TESTAMENTO.......................................................9
HISTÓRIA DE ZAQUEU NA BÍBLIA: QUEM FOI ZAQUEU O PUBLICANO?.................9
Quem foi Zaqueu, o publicano?..............................................................................................9
O encontro de Jesus com Zaqueu..........................................................................................10
Jesus na casa de Zaqueu........................................................................................................11
A transformação de Zaqueu..................................................................................................11
QUEM FOI O REI AGRIPA NA BÍBLIA? BIOGRAFIAS DE HERODES AGRIPA...........12
Herodes Agripa I...................................................................................................................12
Agripa I e a perseguição aos cristãos....................................................................................13
A morte de Herodes Agripa I................................................................................................13
Herodes Agripa II.................................................................................................................14
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PERSONAGENS POLÍCOS DO ANTIGO TESTAMENTO
A HISTÓRIA DE JOSÉ, GOVERNADOR DO EGITO
A história de José do Egito, como assim ficou conhecido o filho de Jacó, com certeza é
uma das mais notáveis dentre as histórias dos personagens bíblicos. A biografia de José
desperta muita curiosidade entre as pessoas.
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Nesses dois sonhos, a família de José se curvava diante dele (Gênesis 37:6-9). Esses
sonhos se cumpriram quando seus irmãos foram até o Egito para poder comprar trigo devido à
fome que assolava a região (Gênesis 42:9). Na ocasião José já era o governador do Egito.
A morte de José
Depois de sua longa história, José entendeu que tudo havia sido um plano de Deus, e
que através de sua vida Israel foi preservado (Gênesis 45:7; 50:20). José então viveu o resto
dos seus dias no Egito. Ele alcançou a terceira geração dos filhos de Efraim, e morreu com
110 anos de idade.
Antes de morrer, José relembrou a promessa que Deus havia feito aos seus pais
(Abraão, Isaque e Jacó) de que seu povo herdaria a terra prometida. Então ele pediu para que
quando Deus tirasse os israelitas dali, que seus restos mortais também fossem levado por eles.
Assim, José morreu confiante na promessa do Senhor. Mais tarde, Moisés lembrou do desejo
de José e tirou seus ossos do Egito, conforme registrado no livro de Êxodo (13:19). José foi
sepultado em Siquém, em um pedaço de terra que seu pai, Jacó, havia comprado (Josué
24:32).
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O reinado de Amazias
Amazias começou a reinar em Judá quando tinha 25 anos de idade (2 Reis 14:1,2).
Isso aconteceu após seu pai, o rei Joás, ter sido vítima de uma conspiração de seus servos que
tirou sua vida. Portanto, ele assumiu o trono em meio a circunstâncias muito adversas, mas,
quando Amazias teve o seu reinado estabelecido, ele tratou de matar todos os envolvidos na
conspiração contra o seu pai (2 Reis 14:5,6). Amazias poupou somente os filhos dos
conspiradores, porque a Lei Mosaica proibia punir os filhos pelos pecados de seus pais (cf.
Deuteronômio 24:16).
O rei Amazias governou Judá durante 29 anos. O seu reinado pode ser classificado
como relativamente bom. Isso porque a Bíblia diz que Amazias fez o que era certo aos olhos
do Senhor, mas não tão fielmente quanto o rei Davi (2 Reis 14:3).
Na verdade, o reinado de Amazias foi semelhante ao de seu pai, Joás. Ambos
seguiram as obrigações da Aliança, mas falharam no mesmo ponto: Joás e Amazias não
conseguiram acabar com a adoração nos santuários altos, onde o povo ainda oferecia
sacrifícios e queimava incenso (2 Reis 14:4). Esses santuários altos tinham sido
reaproveitados quando os israelitas conquistaram Canaã. Porém, em desobediência ao Senhor,
eles continuaram adorando nesses santuários, mesmo após o Templo em Jerusalém ter sido
construído (cf. 1 Reis 3:2).
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A morte de Amazias
A Bíblia diz que Amazias viveu por mais 15 anos após a morte de Jeoás (2 Reis
14:17). Porém, no declínio de seu respeito em Judá, Amazias foi vítima de uma conspiração
na corte, assim como havia acontecido com seu pai. Por causa disso, Amazias foi forçado a
fugir de Jerusalém para Laquis, que era uma importante cidade de Judá localizada
aproximadamente a 24 quilômetros de Hebrom.
Mesmo assim, os conspiradores o encontraram em Laquis e o mataram ali. O seu
corpo foi levado sobre cavalos a Jerusalém, e sepultaram junto de seus pais. Então, o texto
bíblico informa que seu filho, Azarias (Uzias), foi proclamado rei pelos habitantes de Judá.
Inclusive, o rei Uzias foi o governante mais próspero desde os dias do rei Salomão (2 Reis
14:18-22). Todos esses eventos são registrados na história do Antigo Testamento e
demonstram a turbulência e as lutas que aconteceram durante o tempo dos reis de Israel e
Judá.
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Quem foi Zaqueu, o publicano?
Zaqueu morava e trabalhava no distrito de Jericó. Importantes rotas comerciais
passavam naquela região, que também contava com um palácio herodiano. Aliás, Herodes o
Grande e seu filho Arquelau, realizaram obras significativas naquela região.
Segundo Flávio Josefo, Jericó também possuía um importante polo de produção de
palmeiras e bosques de bálsamo. O unguento derivado do bálsamo de Jericó era muito
desejado na época. Tudo isso significa que aquela área era uma fonte de impostos muito
significativa. Jericó era uma das três principais coletorias de impostos da Palestina, e Zaqueu
era um dos principais responsáveis por essa arrecadação.
Como foi dito, a Bíblia diz que ele era um “chefe dos publicanos”. Essa designação
traduz o grego architelones indica que ele era um subcontratante de outros coletores. Portanto,
Zaqueu tinha sob sua supervisão alguns coletores responsáveis por arrecadar os impostos
indiretos para o governo romano. Isso significa que Zaqueu era um homem importante, uma
pessoa proeminente em sua região. Por isso o texto bíblico completa a informação dizendo
que ele era um homem rico. Saiba mais sobre quem eram os publicanos.
A transformação de Zaqueu
Zaqueu pôde ouvir de Jesus as doces palavras: “Hoje a salvação entrou nesta casa,
porque até este homem é um filho de Abraão” (Lucas 19:9). Jesus não disse que um mero
conforto, uma alegria superficial ou uma prosperidade terrena e passageira havia entrado na
casa de Zaqueu. Ele foi claro ao dizer que a salvação, não menos que isto, havia entrado em
sua casa. Zaqueu e as demais pessoas daquele lar estavam diante da maior bênção que
poderiam receber.
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Consequentemente Jesus declarou que Zaqueu era filho de Abraão. Obviamente o
objetivo de Jesus não era dizer que o publicano Zaqueu era um descendente físico do
grande patriarca Abraão. Mas ao dizer que ele também era um filho de Abraão, Jesus estava
se referindo ao sentido espiritual. Naquele dia Zaqueu estava se juntando pela fé no Filho de
Deus à verdadeira descendência de Abraão (cf. Gálatas 3:9,29).
A história de Zaqueu termina com a confirmação por parte de Jesus que de fato havia
sido Ele quem encontrou o chefe dos publicanos, e não o contrário. Ele disse: “Porque o
Filho do homem veio buscar e salvar o que estava perdido” (Lucas 19:10). Jesus buscou,
encontrou e salvou Zaqueu. O Bom Pastor havia encontrado uma de suas ovelhas perdidas
(Lucas 15:1-7). Poucos dias depois, Aquele a quem Zaqueu recebeu em sua casa, derramaria
seu sangue e entregaria sua vida também em seu favor.
Herodes Agripa I
Herodes Agripa I foi neto do rei Herodes o Grande por parte de seu casamento com
Mariamne, a princesa hasmoneana. Ele era filho de Aristóbulo, executado em 6 d.C. a mando
do próprio pai.
Agripa recebeu esse nome em homenagem ao ministro do imperador romano Augusto.
Ele foi criado em Roma, e frequentava os círculos da família real do império. Parece que
Agripa acabou se envolvendo em problemas financeiros que lhe forçaram a sair de Roma por
volta de 23 d.C.
Acredita-se que durante algum tempo ele foi acolhido em Tiberíades por Herodes
Antipas, seu meio tio, casado com sua irmã, Herodias. Mas tempos depois Agripa se
desentendeu com Antipas, e mais uma vez retornou a Roma.
Agripa I era amigo de Gaio, que veio a se tornar o imperador Calígula. Durante o
governo de Tibério, ele acabou preso por expressar de forma descuidada o seu desejo de que
Gaio, seu amigo, se tornasse logo o novo imperador.
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Gaio finalmente ascendeu ao trono após a morte de Tibério e foi generoso com seu
amigo Agripa I. Após libertá-lo da prisão, ele lhe concedeu a tetrarquia que era administrada
por Herodes Filipe, o tetrarca, que morreu em aproximadamente 34 d.C. Filipe também era
seu meio tio.
Depois, quando Herodes Antipas foi deposto em 39 d.C., Agripa assumiu o seu
território. Então além de governar sobre a tetrarquia a nordeste da Palestina, a Galileia e a
Pereia foram adicionadas ao seu reino. Nessa altura Agripa já ostentava o título de rei.
Quando Claudio se tornou o novo imperador de Roma, os territórios de Agripa foram
ainda mais ampliados. Ele recebeu o domínio sobre a Judeia e a Samaria. Isso significa que
ele governava sobre um reino de extensão praticamente equivalente ao reino de Herodes o
Grande, seu avô. Todo esse poder justificava sua designação como “rei Herodes”.
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A morte de Herodes Agripa I
O relato da morte de Herodes Agripa I é um dos mais conhecidos entre os cristãos. A
Bíblia diz que em certo dia ele estava vestido de vestes reais assentado em seu trono enquanto
falava ao povo. Então seus súditos começaram a clamar: “É voz de um deus, e não de
homem” (Atos 12:22).
Segundo o texto bíblico, o anjo do Senhor o feriu, por ele não haver dado glória a
Deus. Isso significa que ele aceitou para si uma honra que não lhe pertencia, dando mostras de
seu orgulho. A Bíblia diz que por fim ele expirou comido de bichos (Atos 12:23).
O historiador Judeu Flávio Josefo registra esse acontecimento dizendo que Herodes
Agripa sentiu subitamente fortes dores abdominais. Essas dores acabaram por se tornar
insuportáveis. O rei morreu esgotado depois de cinco dias de terrível sofrimento. Sua morte é
datada em 44 d.C. Ele era pai de Agripa II, de Berenice (mencionada em Atos 25:13) e
Drusila (esposa do procurador Félix em Atos 24:24).
Herodes Agripa II
Herodes Agripa II era filho de Herodes Agripa I. Na ocasião da morte de seu pai, ele
foi considerado muito jovem para assumir o reino. Então o imperador romano instituiu um
representante seu para governar os judeus.
Entretanto, tempos depois ele recebeu de Claudio a oportunidade de governar.
Primeiro Agripa II assumiu o governo de regiões menores. Mais tarde ele foi sendo
introduzido por Cláudio nos assuntos judaicos e acabou recebendo territórios ao norte e
nordeste da Palestina.
Posteriormente, já no governo de Nero, ele teve seu domínio expandido. Foram
anexados ao seu reino, territórios próximos ao mar da Galileia e na região sul de Peréia. Ele
fez de Cesareia de Filipe sua capital, mas mudou o nome da cidade para Neronias, em
homenagem a Nero.
Agripa II possuía importantes amizades entre os pagãos gregos, enquanto tentava
manter bons relacionamentos com os judeus, dando importância aos rituais judaicos. Este é o
rei Agripa diante de quem Paulo de Tarso fez a sua defesa no livro de Atos dos Apóstolos
(Atos 25:13-26:32).
Depois de entrevistar o apóstolo, o rei Agripa II disse que Paulo estava tentando
persuadi-lo a ser cristão (Atos 26:28). Por fim o rei Agripa admitiu que não havia motivos
para o apóstolo Paulo ser mantido preso. Mas como Paulo tinha apelado para César, ele não
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poderia ser solto antes de ser julgado em Roma. Tudo isso fazia parte dos propósitos de Deus
para a expansão do Evangelho.
Quando o sentimento nacionalista cresceu entre os judeus, Agripa se esforçou na
tentativa de refrear uma revolta contra Roma. Porém ele não foi capaz de acalmar os ânimos,
e a revolta foi inevitável, culminando na queda de Jerusalém em 70 d.C.
Agripa se manteve fiel a Roma, e seus exércitos lutaram ao lado dos romanos. Ele
também contribuiu com a obra de Flávio Josefo enviando-lhe relatos sobre o conflito. Não há
informações detalhadas sobre o fim de sua vida, mas acredita-se que ele viveu até final do
primeiro século. Ele foi o último representante da dinastia de Herodes.
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