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INSTITUTO TEOLÓGICO QUADRANGULAR

PASTORAL URBANA

HERICK GLAUBER REIS MEDEIROS

POBRES NA CIDADES
RESUMO DO CAPÍTULO 4

Ipatinga/MG
30/03/2023
Pastoral Urbana
Resumo do Capítulo 4
Pobres na Cidade
Tópico 1 – Pobres na Cidade
1. Introdução
Quando Paulo e Barnabé foram até os apóstolos em Jerusalém, pedir
permissão para que Paulo pudesse pregar o evangelho aos gentios, uma
observação foi feita por Tiago: ”Não se esqueça dos pobres”.
No Brasil para cada 100 pessoas 30 delas estão em estado de completa
pobreza. O índice de pobreza é comparável ao obtido por Chile, Costa Rica e
Panamá.
2. Conceituação de Pobreza
O pobre na cidade é uma realidade mundial. No Rio de Janeiro, a quarta parte
da população vive em favelas. O tráfego de drogas se apresenta como alternativa de
dinheiro fácil. Adolescentes entram por este caminho como distribuidores, sem
escola e com uma perspectiva de vida muito baixa, devido aos confrontos com a
polícia, que resultam em morte.
São vários os atributos que determinam uma situação de pobreza, entre eles
se destacam o baixo nível educacional; características do chefe de família; tamanho
e estrutura da família e local de Residência.
Jesus disse: “Se deres de comer ou beber a um destes pequeninos, dos tais
é o reino dos céus”. (Tiago 2-5, 15, 16).
3. A Pobreza e a indigência são Realidades
É visível o preconceito desenvolvido pela sociedade em função dos
desfavorecido. O racismo e a exploração são fatores preponderantes à pobreza. Os
indigentes representam 12% da população brasileira, 16,6 milhões de pessoas.
3.1. A Classe de Indigentes
São classificados como indigentes aqueles que não têm escolaridade,
profissão, moradia, família, documentos, e vivem errantes pelas cidades. O cristão
não pode ficar alheio às necessidades de seu mundo e de seu tempo.
3.2. Profissional de Miséria
Existe um grupo que se aproveita da miséria alheia, usa as tragédias e as
necessidades do pobre para se promover e tirar algum tipo de vantagem.
“A pobreza deve sempre incomodar, nunca se pode estar conformado com a
pobreza”. O Pacto de Lausanne afirma que: “Afirmamos que Deus é tanto criador
como Juíz de todos os homens. Portanto, devemos participar dessa solicitude divina
pela justiça e reconciliação em toda sociedade humana e pela libertação do homem
de toda forma de opressão. Sendo o ser humano feito à imagem de Deus, toda
pessoa, independente de raça, religião, cor, cultura, camada social, sexo ou idade,
possui uma dignidade intrínseca, razão pela qual deve ser respeitada e servida, e
não explorada...”
No contexto latino-americano vive-se em um continente com
aproximadamente 570 milhões de habitantes, e deste grupo 70% são pobres.
3.3. Pensando no Brasil
Ao pensarmos no Brasil levamos em conta uma questão: será que tem
solução?
Políticas compensatórias, como as cestas básicas ou a renda mínima, são
muito boas para aliviar os efeitos da pobreza, mas ineficaz na solução do problema.
O pobre ser liberto da pobreza, será liberto através da educação.
No que diz respeito ao Evangelho, quando chega até o pobre produz
libertação. O pobre é inculto, de fracos valores éticos e morais; a palavra de Deus
deve servir de guia e orientação para as diversas sociedades desenvolvidas no
contexto latino-americano
3.4. Os Pobres precisam ser Considerados
Jesus atendeu as necessidades do seu povo; comida, cura, alento, conforto
etc. Aqueles que passam fome precisam, ao mesmo tempo, de comida e também
alento para sua dor ou tristeza do representante.
Todo cristão sensível deve sentir-se chocado com situação e nunca se
acostumar tanto com ela a ponto de nada fazer.
Stott diz: “Não podemos nos acostumar com a pobreza, sempre que
depararmos com uma situação crítica devemos estar preparados para nos
posicionar”.
3.5. Reagindo Frente a Pobreza
As necessidades são maiores do que as regalias, precisa-se acreditar que se
pode ajudar e viver esta ajuda. Nesta tarefa, o pobre, o excluído, apresenta-se como
verdadeiro critério.
A generosidade faz parte de Cristo, percebendo-se, em todas suas atividades
ministeriais sua disposição para ajudar, dar, sacrificar algum valor pessoal; deve ser
reflexo de vida de Cristo e o espírito de generosidade deve permear todas as
atividades da igreja.
Perante Deus os homens são todos iguais.
Afirma-se que existem pobres ricos, pessoas que vivem em uma situação de
vida caótica, mas espiritualmente certos da vida eterna com Deus, onde todas estas
dificuldades são superadas.
Quando o corpo é maduro e vive de acordo com as Escrituras, o dar se torna
um privilégio, não um sacrifício.
O evangelho se apresenta como a grande esperança para uma população
depauperada com fome, esperança no sentido de dar direção para a vida,
esperança em Cristo, que salva e ajuda o homem a consertar suas dificuldades
existenciais e, ao mesmo tempo, apresenta caminhos que devem ser seguidos por
aqueles que pretendem ter uma vida digna e conseguir sobreviver às necessidades
de uma geração carente, pobre e excluída.

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