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Conforto Lumínico

*Iluminação Natural
A luz natural admitida no interior das edificações consiste em luz proveniente
diretamente do sol; luz difundida na atmosfera (abóbada celeste) e luz refletida no
entorno. A magnitude e distribuição da luz no ambiente interno depende de um conjunto
de variáveis, tais como: da disponibilidade da luz natural (quantidade e distribuição
variáveis com relação às condições atmosféricas locais), de obstruções externas, do
tamanho, orientação, posição e detalhes de projeto das aberturas, das características
óticas dos envidraçados, do tamanho e geometria do ambiente e das refletividades das
superfícies internas. 2 Projeto 02:135.02-003:2003 Um bom projeto de iluminação natural
tira proveito e controla a luz disponível, maximizando suas vantagens e reduzindo suas
desvantagens. As decisões mais críticas, a este respeito, são tomadas nas etapas iniciais
de projeto. Na definição de uma prioridade em termos de exposição à luz natural, valores
de iluminâncias e distribuição necessárias para as atividades em cada ambiente devem
ser estabelecidas. Em alguns ambientes a iluminação uniforme é mais recomendada, em
outros é desejável uma maior variação. Em ambientes nos quais os usuários ocupam
posições fixas, o critério deve ser diferente daqueles onde as pessoas podem mover-se
livremente na direção das aberturas ou para longe delas. A NBR 5413:1991 fixa níveis de
iluminação recomendados para diferentes tipos de atividades, baseados numa
iluminação constante e uniforme sobre um plano de trabalho. O início do projeto de
iluminação natural, entretanto, talvez não seja um conjunto de valores absolutos, mas
uma medida da iluminação natural interna num dado local como uma percentagem da
iluminação externa. A figura mais conhecida para esta medida é o " Daylight Factor - DF ",
recomendado pela CIE - Commission Internationale de l'Eclairage, definido como a razão
entre a iluminância EP num ponto - localizado num plano horizontal interno, devido à luz
recebida direta ou indiretamente da abóbada celeste, com uma distribuição de
luminâncias assumida ou conhecida - e a iluminância simultânea EE num plano externo
horizontal devida à uma abóbada celeste desobstruída, conforme a seguinte expressão:
DF = E E P E *100% A contribuição devido à luz direta do sol não é levada em consideração
no cálculo do DF devido aos seus atributos direcionais e outros efeitos, tais como, ganho
de calor, degradação dos materiais e ofuscamento, devendo ser considerada
separadamente. Na sua formulação original, o DF é assumido como uma constante para
todos os pontos de um ambiente, independente da iluminância horizontal externa
produzida por céus com uma distribuição de luminâncias uniformemente constante com
relação ao azimute (céus uniformes e encobertos). Assim, o DF pode ser utilizado como
critério para comparar o desempenho de diferentes sistemas de iluminação natural e ser
facilmente convertido em iluminâncias internas multiplicando-o por uma iluminância
externa apropriada.

*iluminação zenital na arquitetura refere-se a uma técnica de iluminação que envolve a


entrada de luz natural em um espaço através de aberturas no teto, como claraboias,
cúpulas, lanternins ou aberturas envidraçadas. Essas aberturas permitem que a luz do sol
entre diretamente no interior do edifício de cima para baixo, criando efeitos de
iluminação únicos e proporcionando uma qualidade de luz suave e difusa.

O termo “zenital” deriva do ponto cardinal “zenith”, que é o ponto no céu exatamente
acima do observador. A iluminação zenital simula a iluminação natural que ocorre
quando o sol está diretamente acima, o que é especialmente benéfico para criar uma
distribuição uniforme da luz e minimizar as sombras duras.

Vantagens da iluminação zenital na arquitetura:

Iluminação Uniforme: A luz entra de cima, evitando sombras marcadas e distribuindo a luz de
maneira mais uniforme em todo o espaço.

Redução de Uso de Energia: Aproveita a luz natural, reduzindo a necessidade de iluminação


artificial durante o dia e, assim, economizando energia.

Melhoria da Atmosfera: A luz zenital cria uma qualidade suave e difusa, melhorando a
atmosfera do espaço e reduzindo a fadiga ocular.

Destaque de Elementos: Pode ser usado para destacar elementos arquitetônicos ou áreas
específicas, direcionando a atenção do observador.

Integração com Design: A iluminação zenital pode ser projetada para se integrar
harmoniosamente ao design do edifício, adicionando um elemento estético à arquitetura.
*Iluminação Abóbodas

A iluminação natural, quando utilizada na arquitetura, pode trazer diversos benefícios.


Além de proporcionar o bem-estar daqueles que irão utilizar o ambiente, com essa
escolha sustentável, é possível economizar nas contas de energia elétrica e conseguir um
efeito de iluminação sofisticado e diferenciado.

Sendo assim, uma boa forma de garantir essa iluminação natural no ambiente é
utilizando abóbadas de vidro. Essa estrutura arquitetônica de cobertura curvada, teve
início na arquitetura Romana, e com a utilização do vidro nessas estruturas é possível
iluminar até oito vezes mais que janelas convencionais. Conheça abaixo os tipos de
abóbada de vidro mais utilizados na arquitetura:
O Brise Soleil horizontal é ótimo para projetos modernos e que buscam um visual atualizado e
materiais com utilidade. Esse tipo de brise apresenta uma série de vantagens para o projeto
onde é utilizado e portanto é muito recomendado para projetos arquitetônicos.

O QUE É O BRISE SOLEIL HORIZONTAL


O Brise soleil horizontal existe para proteger a fachada do prédio contra os raios solares.
Mas esse formato também apresenta outras funcionalidades. Isso tanto em termos de
privacidade das pessoas dentro do local quanto ao conforto térmico.

BENEFÍCIOS DO USO DO BRISE SOLEIL HORIZONTAL


Neste tópico você conhece de forma mais profunda os benefícios que o uso do brise soleil
horizontal traz em termos de utilização. Considerando esses benefícios você entenderá o
motivo desse material ser tão interessante para projetos arquitetônicos.

VISUAL MODERNO

Um dos primeiros motivos é que o esse tipo de brise traz um visual refinado e moderno
para os projetos onde é utilizado. Embora para alguns isso não seja importante, sabemos
que falando de arquitetura o visual é um ponto importante que transmite personalidade
para o projeto.

VENTILAÇÃO

Mas o esse tipo de brise não tem apenas benefícios estéticos, tendo também muitas
outras vantagens para quem utiliza. Uma delas é a ventilação que ele proporciona à parte
interna.

Sendo um material que torna o projeto mais sustentável por melhorar a ventilação
interna e favorecer a redução do uso de energia elétrica para refrigeração interna. Sendo
assim é um material que traz conforto térmico para o ambiente.

VISIBILIDADE DA ÁREA EXTERNA

O brise soleil também apresenta a vantagem da visibilidade da área externa para as


pessoas que estão no interior do projeto. Então além de proteger o projeto dos raios de
sol, melhorar o conforto térmico e outros benefícios.

MELHORA A ILUMINAÇÃO

Por fim, um dos melhores benefícios de usar esse tipo de brise é a melhora da iluminação
natural dentro do projeto. Essa é uma vantagem gigantesca, tendo em vista que a
iluminação natural é a melhor.

Além disso a iluminação natural traz sustentabilidade ao projeto, pois diminui a


necessidade do uso de energia elétrica para iluminação do interior durante o dia. Sem
falar que torna o ambiente muito mais aconchegante e convidativo.

ONDE UTILIZAR O BRISE SOLEIL HORIZONTAL


O brise soleil horizontal é ideal para fachadas norte que geralmente são as que recebem
maior incidência solar no Brasil principalmente ao longo do dia.

Porém é importante avaliar especificamente cada projeto. Veja também a incidência solar
na cidade e como isso atinge o projeto. Assim muitos projetos no país podem se beneficiar
do uso desse tipo de item. O seu projeto pode ser um destes.

O Brise Soleil horizontal é ótimo para projetos modernos e que buscam um visual atualizado e
materiais com utilidade. Esse tipo de brise apresenta uma série de vantagens para o projeto
onde é utilizado e portanto é muito recomendado para projetos arquitetônicos.

*Iluminação Artificial
Com o surgimento da luz artificial, o homem descobriu que poderia tirar grande

proveito da iluminação; não só para clarear suas residências e ruas durante o período

noturno. Através de observações, descobriu-se que poderiam se criar ilusões,

sombras, profundidade e emoções, destacando produtos e valorizando formas.

Normalmente, a preocupação de arquitetos, quando envolvidos em projetos de

iluminação, é com aspectos quantitativos da iluminação interior, ao invés do conforto

que a iluminação pode fornecer em ambientes fechados (THURNAUER, 2002). Isso

ocorre porque, comumente, os métodos utilizados para se fazer um projeto de

iluminação são primordialmente cálculos matemáticos, os quais somente determinam

a quantidade de luz recebida num ponto de uma superfície.

*FONTES DE LUZ ARTIFICIAL

Podem ser quentes ou frias:

Quentes: Emitem uma luz de cor amarelada. Produzidas por lâmpadas

incandescentes, halógenas. Funcionam através de corrente elétrica, pelo filamento de

tungstênio, que com o aquecimento, gera luz. Sua temperatura é alta, portanto não

são muito econômicas Não devem ser colocadas muito próximas dos produtos, pois
podem queimar e danificar a aparência do mesmo. Sua reprodução de cor é

geralmente alta e eficiente, assemelhando à luz do sol.

Frias: Emitem uma luz de cor branca. Produzidas por lâmpadas que possuem em seu

interior gás, não permitem a emissão de raios direcionais. A luz é distribuída por igual,

precisando de complementação tais como reatores e calhas refletoras. São

econômicas, de temperatura baixa e tem uma aparência fria.

*TIPOS DE ILUMINAÇÃO

• Direta: é dirigida diretamente para o alvo a ser iluminado, com tipo spot,

luminária de mesa, abajur, etc. Quanto maior a distancia entre a fonte e o

objeto a ser iluminado, menor a intensidade e maior a área atingida pelos raios

de luz.

• Indireta: não ilumina necessariamente o objeto e sim a ambiente em que ele

se encontra. Não possui um foco dirigido, é uma luz de ambientação. Uma

iluminação pode conter focos de luz diretos e indiretos em um mesmo

ambiente. O foco direto faz com que os objetos sejam realçados e ambientados

Controles De Luz
Os sistemas de controle podem ser tipo conhecido como sensor fotoelétrico localizada no
teto da área de trabalho e associado a um painel de controle do tipo liga/desliga ou do tipo
dimmer o tipo liga/desliga e mais barato porem os dimmers economizam mais energia e
causam menos distúrbios visuais

TIPOS DE LÂMPADAS MAIS USADAS

• Lâmpadas incandescentes: são transparentes ou leitosas (brancas).


Utilizadas em luminárias e iluminação geral, têm potencia que varia entre 25w e

500w, com duração aproximada de 1000 horas. Tem uma aparência quente e

emite uma luz amarelada, portanto são boas reprodutoras de cor (IRC - índice

de reprodução de cores). Podem ser: Refletoras - encontradas em tamanho

grande e pequeno e são espelhadas. Quando a lateral é espelhada, o facho é

dirigido; quando a cabeça é espelhada o facho é aberto. Defletoras - possuem

bulbos prateados e espelhado no topo. Utilizadas para iluminação direcionada

em geral para baixo ou indireta. As lâmpadas leitosas perdem parte da

luminosidade e emitem menos luz para o ambiente, consumindo o mesmo valor

Lâmpadas Fluorescentes: sua luz é difusa, gerando uma iluminação por igual.

As sombras são quase inexistentes e não concentram os raios luminosos.

Precisam de reatores e para melhorar seu desempenho devem ser utilizadas

sempre em calhas refletoras. As lâmpadas fluorescentes são frias e podem

alterar muito a aparência e cores dos objetos, porém são muito econômicas.

• Fluorescentes comuns: Utilizadas em setores de serviços com atividades que

necessitam de boa iluminação geral. Pouco usadas em áreas sociais. Produz luz

fria, portanto não aquece o ambiente. São mais econômicas e duram até 7000

horas, nas potências 20w,40w e 1000w. As de 9w são para luminárias de mesa.

• H.Q.I.: Multivapor metálico, luz vibrante e eficiente, com facho de luz preciso.

Ideal para aplicações comerciais e iluminação de destaque interno ou externo

tais como, fachadas e grandes locais, como lojas de carros e lojas de

departamento. Nas vitrines devem ser utilizadas com moderação; devido ao seu

alto poder de iluminação pode ofuscar a visão e criar reflexos nos produtos.

• Halógenas incandescentes: são encontradas em diversos modelos. Seu facho

pode ser dirigido (par) ou aberto (lapiseira). Sua luz é mais branca que as

incandescentes e tem um alto índice de reprodução de cores "IRC". Ao

manusear deve se evitar contado com do dedo com o bulbo, pois podem

danificar com a oleosidade da pele.


• Palito: possuem alta reprodução de cores. São utilizadas como luz difusa na

iluminação geral de lojas, vitrines, fachadas (situações de muita luz). Devem

ser sempre instaladas na horizontal.

• Bipino: possuem de 3 a 4 cm de comprimento, têm a base de encaixe em

formas de pino, como uma tomada, e bulbo de quartzo que filtra até cinco vezes

a radiação, evitando o desbotamento de cores. Formam pequenos de luz, que

são explorados na iluminação geral, através de efeitos de "céu estrelados", ou

pequenas luminárias decorativas, pendentes ou arandelas.

• Dicróicas: são lâmpadas de luz branca e brilhante, com pequenas dimensões e

total controle do facho de luz. Utilizadas na iluminação decorativa e de

destaque. Sua principal característica é o fato de emitir uma luz mais fria "efeito

dicróico" , pois tem a propriedade de desviar parte do calor para atrás do

refletor, reduzindo em até 66% a radiação térmica emitida.

• Halospot: alta intensidade luminosa, com cores de luz precisamente definidas e

ângulos de 4 / 8 e 24 graus. Possibilita a criação de espaços personalizados

ideais para iluminação de efeito, destacando ou acentuando objetos mesmo em

ambientes bem iluminados.

• Halopar: a grande vantagem desta lâmpada é a facilidade de substituição em

instalações existentes com lâmpada incandescente. Idéias para iluminação

dirigida e de destaque. Produz uma luz

Desempenho luminoso “Lux”


O desempenho luminoso (natural) de uma da edificação é basicamente função do

aporte de luz (céu+sol) nas aberturas. Classicamente, afirmar que o desempenho

luminoso de uma edificação é satisfatório significa que os níveis de iluminância (em

lux) são adequados para a realização das tarefas a serem realizadas no ambiente.

Lux é a intensidade luminosa (iluminância) por unidade de área (m²). É igual à quantidade de lúmen
por metro quadrado (lx = lm / m²). A distância entre a fonte de luz e a superfície interfere na
quantidade de lux obtida. Resumindo, Lux é a quantidade de luz que chega em uma superfície.

Para medir a intensidade de luz em uma superfície usamos um instrumento chamado Luxímetro.
Este instrumento mensura a quantidade de iluminamento (Lux) em determinada superfície e deve
ser calibrado com a frequência indicada por cada fabricante.

Níveis “adequados” são objeto de Norma em praticamente todo o mundo12, inclusive

no Brasil (NBR 5413 (1982)). No entanto, tais Normas são elaboradas para iluminação

artificial12, o que sugere a necessidade de um esforço concentrado, particularmente

no Brasil, no desenvolvimento de pesquisas que indiquem níveis adequados quando

os ambientes tem potencial para utilizar a luz natural.

Ressalte-se aqui duas questões fundamentais:

– o desempenho luminoso satisfatório pressupõe, além de níveis mínimos

de iluminância no plano de trabalho, homogeneidade na distribuição e

ausência de ofuscamento;

– qualquer método de avaliação de desempenho da iluminação natural de

um ambiente deverá, necessariamente contemplar a interação com a

iluminação artificial e o controle do sol direto nos planos de trabalho.

Poder-se-ia acrescentar à tais questões os aspectos da “qualidade luminosa” de um

ambiente, ou seja, os aspectos que envolvem luz e sombra e impacto psicológico da

“cor da luz” ambiente nos usuários. Reunidos todos esses aspectos, estaríamos falando

da Arquitetura!!

As pesquisas mais freqüentes que abordam tais temas vêm ocorrendo de modo pon-

tual: ou tratam de medidas de nível de iluminância (modelo em escala reduzida ou

modelo em escala real) ou tratam do impacto da cor, esta última com metodologias

subjetivas cujos resultados não são extrapoláveis.


O valor da iluminância (em lux) em uma dada fachada depende do tipo de céu carac-

terístico da cidade em questão. A NBR 15215-2 (2003) classifica os tipos de céu em

função da nebulosidade, conforme tabela 1.

No Brasil, valores médios anuais de nebulosidade em 57 cidades divulgados pelo

INMET para o período de 1961 a 1990 (RB) indicam que 93,1.% apresentam nebu-

losidade entre 3 e 8%, o que define a predominância do céu tipo parcialmente enco-

berto no território nacional (figura 46).


Lúmens
Lâmpadas tradicionais são classificadas por watts, e isso deu-lhe uma boa indicação, embora
erradamente, de quão brilhante seria essa lâmpada.

Lâmpadas tradicionais são classificadas por watts, e isso deu-lhe uma boa indicação, embora
erradamente, de quão brilhante seria essa lâmpada.

Com os LEDs, não usamos watts para indicar níveis de luz, mas o termo mais preciso lumens
(lm).

Então, quais são os lumens? Lumens são a medida da luz visível total emitida por uma fonte.

Esse é um conceito fundamental para a definição da quantidade de luz mais adequada para
cada situação. A iluminância é a quantidade de luz presente em um ambiente ou superfície e a
unidade de medida utilizada é o LUX (lx).

Esse cálculo é complexo e envolve uma série de fatores que interferem em maior ou menor
grau na iluminância no ambiente. Os profissionais da Luminotécnica utilizam vários outros
conceitos e ferramentas para definir com maior precisão a real necessidade de luz para cada
ambiente.

A única maneira de conseguir uma avaliação precisa do nível de iluminância é com a


utilização de um luxímetro ou fotômetro.

ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas


*Edifícios
A iluminação pode representar até 40% do consumo de energia em edifícios, dependendo de
sua tipologia e perfil de consumo. O controle de iluminação é definitivamente uma das
maneiras mais fáceis de economizar custos de energia e uma das aplicações mais comuns.
Aplicando uma solução de controle de iluminação eficaz, por exemplo, os usuários podem
facilmente economizar até 50% na conta de eletricidade em comparação às formas
tradicionais: “nos dias de hoje, o uso consciente da energia elétrica é fundamental. Uma das
medidas que contribuem de forma positiva para a redução do consumo energético é priorizar
o uso de lâmpadas e refletores de LED em pontos estratégicos e em áreas comuns, além do
uso de sensores de presença com temporizadores, por exemplo”, afirma Marina Andrade,
Coordenadora de Projetos e Sustentabilidade na Cushman & Wakefield.
Como funciona na prática?

Atualmente os principais critérios de iluminação eficiente em projetos luminotécnicos ou


melhorias em sistemas existentes consistem em:

Adotar como referência normas de eficiência energética, como ASHRAE 90.1-2010, que
está sendo utilizada como premissa em projetos que buscam a certificação LEED
(Leadership in Energy and Environmental Design) v4
Uso de lâmpadas de alta eficiência
Utilização de reatores eletrônicos, podendo ser de partida rápida, partida instantânea, de
alta performance, dimerizáveis analógicos e dimerizáveis DALI (Digital Addressable
Lighting Interface – sistema de automação para iluminação);
Sensores de presença em ambientes de curta permanência, como banheiros e
corredores.

Todos os critérios são apresentados aos clientes com o propósito de direcionar os projetos
para o cenário mais eficiente possível: “é importante ressaltar que para qualquer substituição
ou implantação de novas soluções, deve ser feito um estudo técnico para não impactarmos
de forma negativa o nível de luminosidade dos ambientes, pois não é simplesmente substituir
um equipamento de maior potência por um de menor. Mapear pontos estratégicos de
iluminação permite a utilização da luz natural na maior parte do dia e gera economia nas
despesas de consumo de energia do cliente a médio e longo prazo”, explica Diego Batista,
Analista de Projetos e Sustentabilidade na Cushman & Wakefield.

A utilização da iluminação natural também é um item importante nesse processo. O primeiro


passo é integrá-la ao projeto arquitetônico e isso não significa apenas ter aberturas em
fachadas ou coberturas, mas também considerar fatores de orientação e materiais utilizados.

Um elemento que provê esse benefício são os brises, que trazem luz natural na quantidade e
qualidade necessárias, reduzindo ou eliminando a necessidade de luz artificial em grande
parte do dia. É importante que o sistema de iluminação considere estratégias como
setorização de circuito e sensores com dimerização para que a iluminação artificial module de
acordo com a necessidade.

Um alerta é que todos estes estudos para iluminação natural precisam ser integrados a uma
análise de carga térmica do ar-condicionado, pois ao viabilizar o melhor fornecimento desta
iluminação, também se aumenta a demanda de ar-condicionado: “há muitas ferramentas que
nos permitem prever o desempenho energético de edificações levando em consideração os
aspectos de ventilação, iluminação e térmico. Para esses estudos são utilizados softwares
para simulação energética com o objetivo de obter uma visão integrada de todo o projeto, nos
permitindo assim prever e melhorar, se necessário, seu desempenho”, conta Marina.

Os serviços de Projeto e Desenvolvimento da Cushman & Wakefield vão além do


gerenciamento de espaço, custo e cronograma. Consultores estratégicos trazem uma ampla
perspectiva para o ciclo de vida imobiliário, o que minimiza riscos, diminui gastos e agrega
valor ao longo do processo de design e construção
*Sistema de automação
A automação da iluminação permite que você gerencie qualquer lâmpada ou luz da sua casa a
qualquer momento e de qualquer lugar. Por exemplo, você pode usar o smartphone para
acender a luz do quarto ou da sala sem precisar se levantar da cama.

Além disso, possibilita a criação de “cenas” ou configurações especiais para determinados


eventos e ambientes, como noite do filme, hora da leitura, jantar romântico, festa em família
etc.

Nesses casos, é possível escolher não só quantas e quais luzes ficam acesas, mas também
regular seu brilho e intensidade, criando a ambientação ideal para cada situação – sempre ao
alcance de um único botão ou comando de voz.

Você também pode ter configurações convenientes para controlar certas luzes de forma mais
rápida. Por exemplo, pode criar uma cena que acenda as luzes necessárias quando você
chega em casa à noite, ou uma cena que desligue todas as luzes quando você sai. Também
pode programar as luzes do jardim para acenderem ou se desligarem automaticamente ao
nascer ou pôr-do-sol

iluminação industrial

é um estilo de iluminação que remete ao ambiente de fábricas, galpões e armazéns antigos.


Pendentes e lâmpadas com fios expostos, luminária trilho e holofotes são alguns dos
elementos que podem compor esse estilo de iluminação. Não é à toa que essa variedade de
elementos de iluminação industrial conquista cada vez mais espaço na decoração de casas,
apartamentos, restaurantes, cafeterias e hotéis no Brasil e mundo afora.

Mas, para conseguir bons resultados no ambiente, é preciso conhecer mais de perto as
diferentes oportunidades que a iluminação industrial pode oferecer ao seu projeto.
iluminação residencial

é uma parte crucial do design de interiores e pode fazer uma grande diferença na atmosfera
de uma casa. Aqui estão algumas dicas gerais para a iluminação residencial:

1. Iluminação Geral: Esta é a luz principal de um cômodo, como lustres ou plafons. Ela deve
fornecer uma iluminação uniforme em todo o espaço.

2. Iluminação Ambiente: Esse tipo de iluminação cria uma atmosfera agradável no ambiente,
como luminárias de piso ou abajures.

3. Iluminação Focal: Usada para destacar áreas específicas, como obras de arte, plantas ou
elementos arquitetônicos.

4. Iluminação Tarefa: Fornece luz direta para realizar tarefas específicas, como ler ou cozinhar.
Exemplos incluem luminárias de mesa e spots direcionáveis.
Além disso, considere o uso de lâmpadas LED para economizar energia e escolha cores
quentes (amareladas) para criar ambientes acolhedores e cores frias (brancas) para
ambientes mais funcionais.

*Inteligencia Artificial
O conceito de casa inteligente vai aos poucos se tornando uma realidade, mas também um desafio.
Vários são os sistemas que precisam ser desenvolvidos para que uma casa possa de fato ser
considerada inteligente. Um desses sistemas é o da iluminação. Os produtos disponíveis no
mercado são apenas parcialmente automatizados e difíceis de programar; não são seguros,
podendo permitir a invasão da privacidade dos moradores; e costumam resultar em desperdício de
energia, já que não são adaptados às necessidades específicas do usuário.

O projeto de pesquisa OpenLicht foi lançado em 2016 pelo Ministério de Educação e Pesquisa da
Alemanha com o objetivo de preencher essa lacuna, sendo um meio de contato entre players
pequenos e médios desse mercado, como cientistas, empresários, fabricantes e a comunidade de
startups. O projeto é focado no uso de software open source, hardware de baixo custo e novos
materiais, e estimula a criação de soluções modulares, para que elas possam ser conectadas na
criação de soluções ainda mais complexas. Os participantes estão apresentando agora em março o
protótipo de um sistema de iluminação inteligente capaz de ajustar automaticamente a luz do
ambiente baseado na localização e na atividade do usuário, além de ser capaz de aprender as suas
preferências e tomar pequenas decisões com base na inteligência artificial que baseia o sistema.

O quesito da segurança foi resolvido fazendo com que a inteligência artificial opere localmente, sem
a necessidade de enviar dados para a internet. Isso tende a tornar o conceito mais aceitável, já que
muitos usuários se preocupam com possíveis vazamentos de dados privados.
*Vidros com controle de Luz
O vidro de proteção solar auxilia no controle de luminosidade, proporciona conforto térmico e
ainda filtra os raios UV. Esse tipo de vidro é selecionado para projetos de fachadas e locais
onde a incidência de luz do sol é intensa. Suas propriedades garantem funcionalidade à obra
e total utilização por parte dos usuários.

Como funcionam os vidros de proteção


solar?
A combinação dos óxidos à mistura faz com que o vidro reaja de maneira diferente quando
exposto à luz natural.

O vidro de proteção solar passa a contar com 3 características otimizadas e que o tornam
muito funcional: absorção, transmissão e reflexão.

Todas as características estão diretamente ligadas ao calor e a luz emitidos pelos raios
solares Cada uma porém exerce uma função específica para garantir a maior eficiência do

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