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TEORIA MUSICAL

Revisado e ampliado
2024

GEM – CCB – VENDA PROÍBIDA

1
ÍNDICE

• Apresentação do instrumento – Órgão 4


• Postura corporal e das mãos 6
• Conhecendo os dedos 7
• Manossolfa 10
• Música – Som 11
• Sons Naturais e Produzidos 12
• Sons Musicais e não musicais 13
• Propriedade do Som (Altura, Duração, Intensidade e timbre) 14
• Elementos da Música (Melodia, Harmonia e Ritmo) 24
• Metronomo 28
• Teclado 30
• Fíguras 33
• Pentagrama 37
• Notas musicais 38
• Claves 41
• Localização das Notas no Teclado 46
• Classificação Vocal 47
• Linha de Oitava 49
• Linhas e Espaços Suplementares 49
• Ligadura 50
• Ponto de Aumento 51
• Stacatto e Ponto de diminuição 53
• Fermata 53
• Compassos 53
• Barra de Compasso 54
• Ritornello 55
• Compasso Simples 58

2
• Acento Mêtrico 62
• Compasso Composto 64
• Compasso Correspondente 67
• Compasso Alternativo 68
• Ritmos Iniciais 70
• Ritmos Finais 71
• Tom e Semitom 73
• Acidentes ou Alterações 77
• Escala 78
• Graus das Escalas 81
• Tetracordes 83
• Escala Modo Menor e Maior 85
• Ciclo das quintas 88
• Escalas Menores 89
• Enarmônia 89
• Ordens dos Bemois e Sustenidos 89
• Intervalos 92
• Sincopa ou Sincope 95
• Quialteras 95
• Andamento 97
• Diferença entre Verso e Estrófe 97
• Anexo 98
• Referências Bibliográficas 99

COLABORADORES
APROVEITE OS JOGOS NAS
ESTAÇÕES PARA
FIXAÇÃO DA TEORIA E DA PRÁTICA.
E USE O METRÔNOMO

3
CONHECENDO O INSTRUMENTO - ÓRGÃO1

Registros

(Drawbar)

Manual Superior
(Upper - UM)

Manual Inferior
(Lower - LM)

Liga e Desliga

(Power On/Off)

Microfone Volume

(Master)

Pedal de
Expressão

Pedaleira

1
POWER POINT – PEQUENA HISTÓRIA DO ÓRGÃO.

4
Atividades2
1 – Observe as figuras e coloque os nomes delas em cada retângulo:

2
ESTAÇÃO – QUEBRA CABEÇA DO ÓRGÃO.

5
POSIÇÃO CORRETA NO INSTRUMENTO 3

Antes de começar a tocar posicione o banco de forma que seu corpo fique na parte
central do instrumento – Nariz na direção do DÓ Central. Métódo CCB: Vol, I,pág. 9.

Apoiar os pés para não se cansar.


A coluna deve estar sempre reta, ajudando o processo respiratório.

Mãos e Pulsos

Mantenha os dedos curvados e relaxados

Mantenha os polegares retos, mas relaxados

3
POWER POINT – POSTURA ORGANÍSTICA

6
OBS.: Manter as Unhas Sempre Curtas.

CADA DEDO CORRESPONDE A UMA NOTINHA NO TECLADO4

Mão Esquerda Mão Direita

4
JOGOS PARA TRABALHAR NAS ESTAÇÕES (NAS CAIXAS: TECLADO, TELEFONE….)

7
Exercícios

01 – Exercite o dedilhado tocando no teclado do órgão, primeiro com as


mãos separadas e depois com as mãos juntas cada exercício;

a) Coloque a mão no teclado sobre qualquer grupo de cinco teclas brancas,


mantendo cada dedo acima de uma tecla. Treine a numeração dos
dedos tocando as teclas com o dedo correto conforme indicado.

2 - Coloque os numeros dos dedos na mão direita e esquerda

8
3 - Treine na mesa os dedos no Teclado de papel

9
É um solfejo mímico, uma associação de gestos manuais com a
altura das notas. Utilizaremos em nosso aprendizado a manossolfa
criada pelo compositor húngaro Zoltan Kodály (1882-1967). Kodály
além de compositor era também etnomusicólogo, educador, filósofo e
linguista. Ele acreditava que a música era para todos!
Para Kodály todo mundo que é capaz de aprender a linguagem
gramatical é capaz de aprender música. Cantar é o melhor
fundamento para a musicalidade!

10
MÚSICA5
Método CCB: Vol.I. Pág. 8 e MSA: Pág. 9

O QUE É MÚSICA?
Criamos música organizando sons. Tudo em volta das
pessoas do mundo fazem música para acompanhar suas
vidas - cantando, tocando instrumentos musicais,
encontrando ritmos, melodias e combinações de sons.

As origens da música
A música começou com canto, percussão sons usando madeira, pedra e peles de
animais, e com flautas feitas de bambu ou outras plantas adequadas. Começamos
imitando sons natural - o canto dos pássaros especialmente - assim como o os primeiros
pintores desenhavam os animais que viam.

Símbolo da música – Lira


Entre os primeiros instrumentos de cordas a serem desenvolvidas, as
liras eram populares no Egito e na Mesopotâmia e, mais tarde, na
Grécia antiga.

Os sons ao nosso redor


Muitos sons, como vento, chuva e trovão ocorre naturalmente. Outros são feitos por
animais e pássaros, ou por nós quando respiramos, rimos ou choramos. Existem sons
acidentais, os subprodutos do trabalho, os sons das máquinas, dos passos em uma
calçada, ou o som de marcha soldados. Os músicos costumam recorrer a tais sons para
inspiração, imitando-os com vozes ou instrumentos.

Criando música
Criamos música organizando sons de maneiras diferentes para fazer melodia, harmonia e
ritmo. Há sempre novas formas de combinarmos e moldarmos os sons.

5
POWER POINT – SOM
POWER POINT

11
Os sons são causados pelas vibrações. Tudo o
que vibra gera ondas sonoras.

O SOM PODE SER:

SONS NATURAIS: São sons emitidos pela natureza.

SONS PRODUZIDOS: São os sons produzidos pelo homem são classificados de 2 formas:

MUSICAIS – Sons de instrumentos e voz;

VIBRAÇÕES SONORAS REGULARES

12
NÃO MUSICAIS – Sons de furadeira, de carro, moto .... etc

VIBRAÇÕES SONORAS IRREGULARES


RUÍDOS

13
PROPRIEDADE DO SOM6
Método CCB: Vol.I. Pág. 8 e MSA: pág. 10

ALTURA DURAÇÃO INTENSIDADE TIMBRE

ALTURA: É a característica do som que nos permite distinguir sons graves, médios e
agudos.

DURAÇÃO: É a propriedade que nos permite distinguir sons longos e sons curtos

6
JOGOS DA MEMÓRIA

14
EXERCÍCIOS

1 – Toque sons longos

2 – Toque sons curtos

3 – Nesta corrida maluca, ninguém ganha e ninguém perde. Todos chegam juntos. Mas
cada um mostra o seu jeito especial de participar:

15
INTENSIDADE: É a capacidade que nos permite distinguir sons fortes e sons fracos.

Alguém gritando em um megafone e o canto de um pequeno pássaro são exemplos de


sons fortes e fracos.

OBS.: A intensidade do som no órgão é trabalhada com o pedal de expressão é leva o


nome de dinâmica.

DINÂMICA: Graus e Transição


Método CCB: Vol. I. Pág. 8, Vol. II. Págs. 52, 53 e 54 e MSA: Pág. 93

• A dinâmica dos graus é construída contrastando os conceitos de suave e forte (nas


palavras italianas piano e forte, respectivamente).

16
Coloque o pé por inteiro dentro do
pedal de expressão:
- Tenha o hábito de utilizar este
recurso;
Nunca tocar com os pés
descalços

TIMBRE: É a qualidade de som que possui cada instrumento e a qualidade de voz de


cada pessoa.

17
O Silêncio

Entendemos por silêncio a ausência de som, mas, na verdade, a ele correspondem os


sons que já não somos capazes de ouvir.
Tudo vibra, em permanente movimento, mas nem toda vibração transforma‐se em som
para os nossos ouvidos! Existem sons que são tão graves ou tão agudos que o ouvido
humano não consegue perceber. Alguns animais possuem a capacidade de emitir e até
mesmo escutar esses sons! O elefante, por exemplo, emite infrassons (sons muito
graves), que podem ser detectados a uma distância de 2 quilômetros! Já o cachorro e o
gato conseguem ouvir ultrassons (sons muito agudos).
Vamos fazer uma experiência? Se ficarmos em silêncio, ainda assim ouviremos algum

som.

18
EXERCÍCIOS

1- Pinte os desenhos que representam os sons você já ouviu:

19
2 - Ligue com traços as palavras aos respectivos SONS correspondentes:

SOM MUSICAL

SOM NÃO
MUSICAL

20
3 - Assinale as alternativas correta:

a) Como Sons Naturais, podemos considerar:


Trovão Mar Violino Das águas Trompa

b) Como Sons Produzidos, podemos considerar:


Vento Mar Tuba Trombone Trovão

c) Como Sons Não Musicais, podemos considerar:


Furadeira Violino Saxofone Trombone Flauta

d) Como Sons Musicais, podemos considerar:


Furadeira Violino Saxofone Trombone Flauta

e) Como Elementos (Propriedades) do Som musical, podemos considerar:


Melodia Duração Harmonia Intensidad e Ritmo

4 - RESPONDA:

a– O que é Música?
b - Qual é o elemento (a matéria) mais importante da música, que sem ele a música não
existiria?
c – O que é som?

d - Existem duas espécies de sons. Quais?


e - Defina sons naturais e sons produzido pelo homem:

f- O que são sons musicais?

g- O que são sons não musicais?

h – O som possui quantas propriedades?

21
i – Quais são as propriedades do som?

5 – Defina:
a) Timbre:
b) Altura:
c) Duração:
d) Intensidade:

6 - Ligue com as linhas de sons que são Produzidos e Não Produzidos:

1. Som de Raio
2. Som de um Navio
3. Som do Vento
4. Som de um Trem
SOM
5. Som de um Pássaro PRODUZIDOS
6. Som de um Elefante
7. Som de um Trovão
8. Som de um Violoncelo
9. Som de um Vulcão SOM NÃO
10. Som de um Chuva
PRODUZIDOS
11. Som de uma Cigarra
12. Som de uma Buzina
13. Som de um cachorro latino
14. Som de um Rio

22
7 - Estes são gráficos para realizar com palmas ou copos. Diga, ao mesmo tempo, as
palavras “fraco” e “forte”. Vamos lá?

23
ELEMENTOS DA MÚSICA
MSA: Pág. 9

Os elementos mais importantes da música são três:

MELODIA – HARMONIA – RITMO

MELODIA: É o elemento que movimenta os sons sucessivamente. No pentagrama é


representada de forma horizontal.

Cante a melódia
Havia um pastorzinho que andava a pastorear
saiu de sua casa e pôs-se a cantar:
dó, ré, mi, fá, fá, fá
dó, ré, dó, ré, ré, ré
dó, sol, fá, mi, mi, mi
dó, ré, mi, fá, fá, fá.
Chegando ao palácio a princesa lhe falou
dizendo ao pastorzinho
que o seu canto lhe agradou
dó, ré, mi, fá, fá, fá
dó, ré, dó, ré, ré, ré
dó, sol, fá, mi, mi, mi
dó, ré, mi, fá, fá, fá

24
HARMONIA: É o elemento que movimenta os sons simultaneamente, 3 ou mais sons
tocados ao mesmo tempo. No pentagrama é representada de forma vertical.

RITMO

É a divisão ordenada dos tempos, combinados sons curtos, longos e silêncios.

A pulsação é o coração da música, porque ela é regular como as batidas do coração


humano.

Você pode praticar a pulsação de muitas formas: andando pelo espaço, batendo palmas,
tocando um instrumento, cantando e etc…

25
Os elementos da música
Letra e Música: Fernanda C. D. Luiz

Os elementos da música são três: melodia,, harmonia e rítmo.


Melodia sabe o qúe e ? É a prodúção ordenada de sons;
La la la la la la la Sons sucessivos

Os elementos da música são três: melodia harmonia e rítmo.


Harmonia sabe o que é? É a produção de vários sons
La la la la la la la! Sons simultâneos.

Os elementos da música são três: melodia, harmonia e rítmo.


Rítmo sabe o que e? É a disposição ordenada de sons
La la la la la la la! Sons curtos e longos
Falar Sussurando: Há também o silêncio.

EXERCÍCIOS

1 - Ligue a figura a resposta certa:

Instrumento melódico,
toca-se uma nota após
a outra.

Instrumento harmônico,
toca-se várias notas ao
mesmo tempo

Instrumento rítmico
não tem uma altura
definida, serve para
marcar os tempos e
ou as figuras musicais

que compõem os tempos.

26
ORIENTAÇÃO PARA O MOVIMENTO DA MÃO

O gesto da batida da mão deve ser sempre de baixo para cima, sempre com a mão
direita, iniciando e terminando embaixo (no mesmo ponto) e sempre em sentido horário.
Obs.: Se for destro.

MSA: página 23.

EXERCÍCIOS

MSA: página 24, 25 e 26, praticar.

Leitura Rítmica, Leitura Métrica e Solfejo

Páginas 27 e 28 MSA.

Movimentos de condução para solfejo – página 28, 29 e 30 – MSA.

27
METRÔNOMO – MSA pág. 31.

Um metrónomo é um aparelho que produz um batimento constante para ajudar os


músicos a tocar no tempo correto. O batimento é medido em BPM (batidas por minuto).
O metrónomo é geralmente usado como uma ferramenta para prática, para ajudar a
manter um andamento constante durante a aprendizagem de passagens mais difíceis.
Existe 3 tipos de metrônomo:

Vamos praticar com o metrônomo?

28
As sílabas rítmicas são muito
utilizadas no método de
educação musical criado pelo
pedagogo húngaro Zoltán
Kodály. Elas são muito úteis
para praticarmos ritmos.

Exercícios no MSA

Páginas: 32 e 33

29
O TECLADO

O teclado possui conjuntos de 2 e 3 teclas pretas.

30
1 -Com o lápis preto, pinte o conjunto de 2 teclas pretas.

31
2 – Com o lápis preto, pinte o conjunto de 3 teclas pretas.

32
3 – Nomeie as teclas pintadas

33
FIGURAS7
Método CCB: Vol.I. pág. 18 e MSA: pág. 17 e 18.

As figuras representam os ritmos e a duração dos sons.


Cada figura de som tem a sua figura de silêncio (pausa).
Cada figura de som tem a cabeça, a haste e algumas o colchete que também é chamado
de bandeirola.

PARTES DA FIGURA

Bandeirola
Bandeirola
Haste ou Colchete
ou Colchete
Haste
Cabeça

FIGURAS DE SOM E PAUSA (SILÊNCIO)8

As colcheias, semicolcheias, fusas e semifusas podem ser escritas com


bandeirolas ou ligadas por barras de união.

7
POWER POINT - FIGURAS
88
JOGOS – PIZZA – DOMINO - MEMÓRIA

34
QUADRO COMPARATIVO

Figura Pausa Nomenclatura Número de


Representação

Semibreve 1
Mínima
2
Semínima
4
Colcheia
8
Semicolcheia
16
Fusa
32
Semifusa
64

Analisando o quadro comparativo com cada figura:

Semibreve = 2 4 8 16 32 64

Minima = 2 4 8 16 32

Seminima = 2 4 8 16

Colcheia = 2 4 8

Semicolcheia = 2 4

Fusa = 2

35
Figura: Simone Bezerra

EXERCÍCIOS

36
1.Ligue a figura de som com o seu nome:

2. Vamos somar as figuras:

37
3– Vamos subtrair as figuras:

Leitura Ritmica com proproção de valores

Regule o metrônomo na velocida de 60bpm;


Acompanhe as batidas do metrônomo, marcando a pulsação;
As figuras da semibreve, minima e seminima podem ser estudadas pronunciado-se
com a sílaba TÁ, fazendo a correspondência de suas durações com a seminima,
conforme indicado abaixo:

MSA: Exercícios : pág. 19, 20, 24, 25 e 26

38
PENTAGRAMA OU PAUTAi
MSA Página 12

Na escola, você usa as letras do alfabeto para escrever palavras e frases, que permitem
você se comunicar com seus amigos. Você as escreve em um pedaço de papel pautado.
A mesma coisa acontece com a música. A música é escrita em uma pauta.
Pauta ou pentagrama conjunto de 5 linhas e 4 espaços.

Sempre contados de baixo para cima

As notinhas são escritas nas linhas e nos espaços da pauta

EXERCÍCIOS

01 – O que é pauta ou pentagrama?

02 – Como são contados as linhas e espaços da Pauta?

39
NOTAS MUSICAIS9
Método CCB: Vol I. Pág: 10 e MSA:Pág: 11

Notas: São sinais gráficos que expressam os sons musicais e determinam sua altura e
duração.
São Sete as Notas Musicais

DÓ RÉ MI FÁ SOL LÁ SI
Sempre repetindo do Som gravíssimo até o agudíssimo

CICLO DAS NOTAS


As notas musicais, quando executadas numa sequência formam uma Escala que leva o
nome da 1ª Nota que será repetida no 8º som.


SÍ RÉ

LÁ MI

SOL FÁ

9
POWER POINT: NOTAÇÃO MUSICAL
JOGOS – ESCADINHA, MEMÓRIA.

40
EXERCÍCIOS
1 - Complete a sequência de notas na escada (escala) ascendente e

descendente:

2 - Escreva a nota que vem antes e a que vem depois:

SI

SOL

MI

41
3- Complete a escadinha com as notas da sequeência que aparece no primeiro degrau:

42
CLAVE
Método CCB: Vol. I. Pág. 15 e MSA: Pág.13

Para dar nome e altura às notas usamos símbolos escrito no início da pauta que se
chama clave. A palavra clave significa chave no Latim.
As claves são 7 representado por 3 símbolos

CLAVE DE SOL CLAVE DE FÁ CLAVE DE DÓ

Clave de Sol: escrita na 2ª linha. Utilizada pelo: Órgão, Violino, Clarineta e etc.

SOL

Clave de Fá: escrita na 3ª e 4ª linha. Utilizada na 4ª linha pelo: Órgão, fagote, violoncelo
e etc.

FÁ FÁ

Clave de Dó: escrita na 1ª, 2ª, 3ª e 4ª linha. Utilizada na 3ª linha pela Viola.

Os estudos para Órgão são escritos exclusivamente na Clave de Sol e Clave de Fá


na 4ª linha, portanto desenvolver uma leitura fluente dessas claves é fundamental
para uma boa execução musical.

43
Na linha em que o desenho da Clave iniciar, dará o seu nome para a nota que for escrita
naquela linha.

SOL
MI FÁ
DÓ RÉ
LÁ Sí
SOL SOL FÁ MI
RÉ DÓ

Sí DÓ
SOL
FÁ L FÁ MI
RÉ DÓ
Si LÁ SOL

44
EXERCÍCIOS

01 - O que é clave e para que serve?

02 - Quantos sinais de clave existem e quais são?

03 – Quais são as claves que utilizamos na escrita musical para órgão?

04 – Vamos aprender a desenhar a clave de Sol:

45
05 – Vamos aprender a desenhar a clave de Fá na 4ª linha:

2– Copia as notas para a pauta. Lê e entoa.

46
3 - MSA : Exercícios: págs: 14, 15 e 16.

Será que você já está craque na leitura de notas?


Vamos ver?

Na próxima atividade você deverá primeiro ler as notas do exercício completo (oralmente)!
Leia quantas vezes for necessário até conseguir reconhecer as notas rapidamente.
Para finalizar escreva o nome das notas.

MSA : Exercícios de Leitura Mêtrica em clave de sol e fá: 38, 39, 42 e 43.

Obs: Aplicar as claves usadas no seu instrumento.

47
LOCALIZAÇÃO DAS NOTAS NO TECLADO
Método CCB: Vol. I: Pág: 22

MÃO DIREITA

MÃO ESQUERDA

MÃO DIREITA

MÃO ESQUERDA

48
CLASSIFICAÇÃO VOCAL

No canto podemos dividir as vozes em diferentes categorias de acordo com a quantidade


de notas que uma voz é capaz de emitir, do mais grave até o mais agudo. Cada pessoa
possui uma extensão vocal.
A voz mais aguda feminina é chamada de SOPRANO e no hinário é a melodia do hino.
Depois temos uma categoria um pouco menos aguda que é o MEZZO SOPRANO e não
temos escrita para essa voz no hinário. A voz feminina mais grave é o CONTRALTO e no
hinário é a voz escrita abaixo do soprano.
A voz mais aguda masculina é chamada de TENOR e no hinário está escrita na clave de
fá na 4° linha, sendo a linha mais aguda. Depois temos uma voz um pouco menos aguda
que é o BARÍTONO e não temos escrita para essa voz no hinário. A voz masculina mais
grave é o BAIXO e é a voz escrita abaixo do tenor.
No hinário visualiza-se assim:

Cada instrumento musical emite uma quantidade de sons que chamamos de


TESSITURA. Portanto será a tessitura do instrumento que vai definir qual voz o
instrumento irá executar no hinário, se SOPRANO, CONTRALTO, TENOR ou BAIXO.

49
CURIOSIDADE
Apesar das claves de Sol e de Fá na 4ª linha serem as mais empregadas atualmente,
várias outras ainda são utilizadas.Apesar
Partituras são impressas conservando as claves originais utilizadas pelos compositores.
Várias edições de música vocal mantém as claves originais. Para o soprano utiliza-se a
clave de Dó na primeira linha; para o mezzo soprano a clave de Dó na segunda linha;
para o contralto, Dó na terceira linha; para o tenor Dó na quarta linha; para o baritono a
clave de Fá na terceira linha; e para o baixo a clave de Fá da quarta linha.

O exemplo abaixo ilustra a utilização de algumas destas claves.


Exemplo: Bach – Cantata n.4 Christ lag in Todesbanden.

50
LINHAS DE OITAVA
Método CCB: Vol.II, Pág. 96

Também podemos usar a linha de 8@. quando não queremos utilizar linhas
suplementares. Neste caso escrevemos as notas na altura normal na pauta e colocamos
a linha de oitava acima ou abaixo das notas, que serão tocadas no agudo ou no grave.

LINHAS E ESPAÇOS SUPLEMENTARES

O pentagrama não comporta todos os sons musicais que existem. Para isso, utilizamos de
pequenas linhas e espaços, escritos acima ou abaixo da pauta. Estes levam o nome de
suplementares superiores e inferiores.
• Superiores para os sons agudos e agudíssimos;
• Inferiores para os sons graves e gravíssimos.
Exemplo:

:.

51
LIGADURA
MétodoCCB: Vol I, Pág. 35 e MSA: Pág. 34

A ligadura é uma linha curva que liga notas da mesma altura de som e altura de sons
diferentes. A ligadura pode ser colocada abaixo ou acima das figuras, sempre na cabeça.
Existem 3 tipos de ligaduras:
➢ De valor ou prolongamento – que une notas da mesma altura de som. Onde
tocamos apenas a primeira nota e prolongamos o som sem repetir a segunda nota
da mesma altura. Ex.:

➢ De Portamento - é a ligadura que vem acima ou abaixo de duas notas de


alturas de som diferente. A 1ª nota é executada ligada e a 2ª ligeiramente
destacada. Ex.:

OBS.: A ligadura de portamento que aparece nos hinos é própria da música vocal e indica
que existem duas notas para se entoar na mesma sílaba. Não destaca a 2ª nota.
Ex.: 433

➢ Frase: è a ligadura entre várias notas de alturas diferentes, formando um sentido


expressivo. Toca-se ligado todas as notas e respira apenas no final da ligadura.

52
Frase é um enunciado escrito, falado ou tocado que apresenta um sentido
completo. No Hinário as frases são separadas por vírgula de respiração. Ex.:
434

PONTO DE AUMENTO
Método CCB Vol.I. Pág. 38 e MSA. Pág. 35

É um ponto colocado à direita da figura de som ou pausa serve para aumentar a


metade do valor de duração da figura ou da pausa.

No exemplo acima a mínima pontuada está valendo uma Mínima e mais uma
Semínima (metade da mínima), uma vez que o PONTO serve para aumentar a
metade do valor da figura.

Pode-se usar até 3 pontos de aumento: 2º ponto aumenta metade do valor do 1º e


o 3º ponto aumenta metade do valor do 2º ponto.

Nota: No Hinário só há um hino com ponto duplo (hino 228). Não há hino com ponto
triplo

53
ATIVIDADES

1 - Reescreva o trecho dado, substituindo, onde for possível, a ligadura de valor


pelo ponto de aumento.

a)

b)

2 - Escreva a figura correspondente ao ponto de aumento:

= =

3 - Escreva as notas correspondentes ao segundo e terceiro

ponto: = =

MSA: Exercício: pág 37

54
STACATTO ou PONTO DE DIMINUIÇÃO
Método CCB: Vol. I. Pág:71.

STACATTO (termo em italiano) ou DESTACADO (termo em português): É um ponto


colocado acima ou abaixo da figura para diminuir metade da sua duração. Também é
chamado de ponto de diminuição.
Exemplo:

FERMATA =

Método CCB: Vol. I: pág. 75 e MSA: 46

É um sinal, que colocado acima ou abaixo de uma nota, indica que se deve prolongar
a duração do som por mais tempo do que o seu valor estabelecido.
A FERMATA não tem duração determinada, isto é, varia de acordo com a interpretação
do executante ou a critério do regente.
Pode-se ainda acrescentar sobre a fermata as palavras LONGA ou CURTA, indicando
uma sustentação maior ou menor do som.

Também se pode colocar a FERMATA sobre uma PAUSA.


A fermata poder ser suspensiva ou conclusiva. Suspensiva quando ocorre antes do
término final da melodia e conclusiva conclui a melodia.
Ex.: Hino 226

55
COMPASSOS
Método CCB: Vol. I. Pág. 30 e 31 e MSA: Pág. 21

Para determinar o ritmo e a duração das figuras de sons e silêncio, utiliza-se o tempo
(relógio) como medida, que chamamos de compasso.
Compasso é o agrupamento de tempos.
Os tempos podem ser agrupados de: 2 em 2; 3 em 3 e 4 em 4.
Os compassos podem ser classificados como simples ou composto. E são divididos por
barras.

BARRAS DE COMPASSO

Barra ou travessão são nomes usados paras as linhas verticais que utilizamos
para separar os compassos e facilitar a leitura das notas (duração e altura). As barras
mais usadas são:

Barra simples

Barra dupla

Usada para indicar o fim de um trecho musical ou final da música. Neste caso a
segunda linha é mais grossa. Veja:

BARRA SIMPLES BARRA DUPLA BARRA FINAL

56
RITORNELLO

Para indicar a repetição de um trecho usam-se barras com dois pontos chamadas de
sinais de ritornello.

Em alguns casos pode-se usar no fim de um trecho casas de ritornelo, que indicam
quantas vezes devem ser repetidos aqueles trechos.
Com casas – A 1ª vez toca-se até a casa 1, volta ao início, tocando até chegar no
compasso antes da casa 1, pulando para casa 2. As vezes aparecem casa 1 e 2
e depois casa 3. Toca-se duas estrofes até a casa 1 e 2, na 3ª vez pula para casa
3 para finalizar. Exemplo o hino 457.

EX.: Hino 457

57
OBS.: PARA INDICAR ESSAS REPETIÇÕES ALGUMAS VEZES VEM ESCRITO D.C
AO FINE. (DO COMEÇO AO FIM)

Da capo (D.C)
É utilizado para indicar a repetição de um trecho musical desde o início da música.
Quando o Da Capo (D.C) aparecer, significa que você deve voltar a tocar desde o início
da partitura. Ex. Exercício 25 do Método CCB. Vol. I. Pág. 56

Segno / Dal Segno (D.S)

Utiliza-se o Segno para indicar repetição de um trecho musical que não seja a partir do
início da música. No início da repetição, deverá aparecer o símbolo do Segno. O final
do trecho a ser repetido, deve ser indicado com o nome Dal Segno, ou sua
abreviação, D.S.
Veja o exemplo a seguir:

CURIOSIDADE: Coda / Al Coda

Estes sinais são utilizados de forma combinada ao Dal Segno ou Da Capo. Eles
aparecem quando a música se repete a partir de um trecho, porém, ela não repete o
trecho inteiro e pula para uma outra parte com notações diferentes.
Neste caso, o Segno vem indicado como D.S. al Coda e o Da Capo vem indicado
como D.C. al Coda.
Sendo assim, você deve iniciar a repetição a partir do sinal do Segno, continuar a tocar
até a primeira indicação da Coda, pular para a segunda Coda e seguir em diante.
Veja o exemplo a seguir:

EXERCÍCIOS

58
1-Indique com as letras BS as barras simples e com BF a barra final.

Para que serve a barra dupla?

a) O que indica os sinais de ritornello?

b) No hino 347 temos indicação de casas de ritornello. Observe e


responda:

c) Quantas vezes a estrofe deve ser repetida antes de se tocar o


Côro?

59
COMPASSOS SIMPLES

Um trecho musical é dividido em partes iguais chamados compassos.


Cada compasso é dividido por barra e são representados por números. Podem ser
simples ou compostos.
Compasso Simples representados pelos números 2, 3, e 4 sobrepostos na parte de
cima da fórmula indicando a quantidade de tempos, na parte debaixo são colocados os
números 1, 2, 4, 8, 16, 32 e 64. Estes números indicam qual a figura que tem a duração
de 1 tempo e essa figura é divisível em duas partes. Ela é chamada de UNIDADE DE
TEMPO ou FIGURA QUE VALE 1 TEMPO ou PULSAÇÃO.

2 Quantidade de tempos = NUMERADOR


1 Unidade de tempo = DENOMINADOR

OBS.: Como o Denominador representa uma figura, podemos substituir o número pela
figura. 2 (Chamamos de Binário Simples)

Os denominadores podem ser substituídos por qualquer um dos números que


representam as figuras.

2 2 OU 2 2 2 2 2
BINÁRIO
1 2 4 8 16 32 64

3 3 3 3 3 3 3
TERNÁRIO
1 2 4 8 16 32 64

4 2 4 OU C 2 2 2 2
QUATERNÁRIO
1 2 4 8 16 32 64

60
COMPASSO BINÁRIO - 2 tempos

Representado por 2, ou 2
2 minima

COMPASSO TERNÁRIO – 3 tempos

Representado por 3 ou 3
4

COMPASSOS QUATERNÁRIO – 4 tempos

Representado por 4, C ou 4

UNIDADE DE TEMPO - É a figura que preenche um tempo no compasso.


A unidade de tempo é dividida ao meio, que chamamos subdivisão binária.

Subdivisão

UNIDADE DE COMPASSO – É a figura que preenche todo o tempo do compasso.

2
8
U.C.

61
Exercícios

1- Complete o quadro com as figuras:

Tempos 1 1/2 4 3 2
Compassos

4
4
2
4
3
4
3
8
C

2
2
4
16

2 - Separar com Barra de Compasso.

62
3 – MSA – Exercícios Pág. 22. e Pág. 40.

Com o hinário de música nas mãos responda as questões abaixo:

4 - Analise os hinos abaixo e indique:


433, 440, 441, 458, 437 e 446.

A – Quantidade de tempos
B- Se é binário, ternário ou quaternário
C- Qual figura representa a unidade de tempo
D- Qual figura representa a unidade de compasso
E – Indique o valor de cada figura que aparece no hino.

63
ACENTO MÉTRICO
Método CCB: Vol II. Pág. 16 e MSA:100

Quando falamos em “acentuação”, estamos nos referindo à maneira de acentuarmos


os tempos Fortes ou fracos. Em qualquer compasso diferente da gramática, todo
primeiro tempo será forte, ou seja, acentuado.
Ao executamos uma música, os tempos dos compassos obedecem a determinadas
acentuações, o que constitui o chamado acento métrico. Na prática, utilizamos este
recurso para reconhecer o modo em que o compasso está organizado, ou seja, se sua
configuração é binária, ternária, quaternária. E conseguimos distinguir isto porque o
primeiro tempo do compasso sempre será forte, então ouvindo a pulsação, definimos o
compasso:

1 2 1 2 1 2 1 2 2 Pulsações
TÁ ta TÁ ta TÁ ta Tá ta BINÁRIO
F f F f F f F f

1 2 3 1 2 3 1 2 3 3 Pulsações
TÁ ta ta TÁ ta ta TÁ ta ta TERNÁRIO
F f f F f f F f f

1 2 3 4 1 2 3 4 4 Pulsações
TÁ ta Ta ta Tá ta Ta ta QUATERINÁRIO
F f mf f F f mf f

Já determinamos que a música está dividida em tempos, no entanto, os tempos por


sua vez também são divididos, o que chamamos de partes de tempos, ou
simplesmente subdivisão.
Quando subdividimos a unidade de tempo teremos a acentuação de parte de tempo.
Na ilustração a seguir, demonstraremos como são constituídas as divisões dos tempos
e suas respectivas subdivisões, tomando como exemplo algumas das principais

64
fórmulas de compassos utilizadas na música contemporânea, onde F representa os
tempos fortes e f os tempos fracos:

65
COMPASSOS COMPOSTO
Método CCB Vol.II. Pág. 28 e MSA: Pág. 102

Todo compasso simples, tem um companheiro que damos o nome de composto. Os


números que representam os compassos simples são: 2,3,4, lembram? Já os
compassos compostos são representados pelos números: 6,9,12. Mas levam os
mesmos nomes, porém, acrescentando a palavra composto.

6= Binário composto;
9= Ternário composto;
12= Quaternário composto

Estes números vão na parte superior da fórmula do compasso, ou seja, no numerador.


Na parte inferior, serão os mesmos números que são escritos nos compassos simples.
Mas, tem uma diferença. Vamos saber qual?
O número inferior do compasso simples, indica a figura que vale 1 tempo e que
chamamos de unidade de tempo. Já no compasso composto o inferior, indica a figura
que vale 1/3 de tempo ou um movimento, que é a subdivisão.
Logo, para acharmos a figura que será a unidade de tempo, temos que somar três
figuras que valem 1/3, aí vamos encontrar a unidade de tempo UT, que será uma figura
pontuada. Por esse motivo chamamos de composto.

EX:

6 F f f F f f
4 Subdivisão
TÁ ta ta Tá ta ta

UT
TÁ a a TÁ a a

66
Como observamos, nesta fórmula de compasso, o número 6 representa as seis
semínimas que serão a subdivisão, cada uma valendo 1/3 ou um movimento, dentro de
um tempo .O número 4 representa a semínima. Então, precisamos de três semínimas
no primeiro tempo e três semínimas no segundo tempo.
Logo, somando três semínimas, obteremos uma mínima pontuada, esta será a unidade
de tempo ou a figura que vale um tempo. Relembrando que o ponto, representa a
metade da figura que está sendo apresentada. Ex.:

EXERCÍCIOS

1. Ligue a figura composta a sua divisão ternária correspondente

67
1- Coloque o número equivalente:

3 - Faça a divisão ternária das figuras abaixo:

68
COMPASSO CORRESPONDENTES
Método CCB: VOL II. Pág. 29

Como vimos, temos compostos simples que são representados pelos numeradores:
2,3,4 e compostos representados pelos numeradores: 6, 9, 12. Os denominadores são
os mesmos nos dois tipos de compassos, porém com uma diferença: Nos compassos
simples, indica a unidade de tempo, ou seja, a figura que vale um tempo, e é divisível
por 2 na sua subdivisão. Nos compassos compostos, vem representando a subdivisão
que é a figura que terá o valor de 1/3 de tempo. Para acharmos a unidade de tempo,
faremos a soma de 3 figuras, esta soma dará a figura pontuada.
Então, para encontrarmos o correspondente composto de um compasso simples,
multiplicamos o numerador por 3 que representa as 3 figuras da subdivisão do
composto e o denominador por 2, que representa a subdivisão do simples. Ex.:

No caso de estarmos no compasso composto faremos a divisão, e, encontraremos o


correspondente simples. Ex.:

6 3 2
8 2 = 4

EXERCÍCIOS

Método CCB Vol. III, Pág. 78.

69
COMPASSOS ALTERNADOS
Método CCB: VOL. I. Pág. e MSA: Pág. 105

São compassos formados pela união de ou mais compassos diferentes executados


alternadamente. Com a mesma unidade de tempo e quantidades diferentes.

RITMOS INICIAIS
Método CCB: Vol. II. Pág: 17 e MSA: Pág: 118

Quanto ao início de uma composição, o ritmo varia em função da vontade e


criatividade do autor. Este ritmo inicial pode assumir três diferentes modelos:

Ritmo Tético – Quando a melodia inicia no primeiro tempo forte do compasso.

Ritmo Anacrúsico (ou “protético”) – Quando a melodia inicia no tempo fraco ou parte
fraca do compasso.

Ritmo Acéfalo (ou “decapitado”) – Quando a melodia inicia por pausa no primeiro tempo
ou metade do primeiro tempo. Pode-se também ser pausa subentendida, Exs.: Hinos 208 e
377.

70
RITMOS FINAIS

Quando a melodia termina no primeiro tempo forte, leva o nome de ritmo final masculino
(acentuado). Ex:453

71
Quando a melodia termina no tempo fraco ou parte fraca de tempo, leva o nome de
ritmo final feminino, sem acentuação forte. Ex:463

Em grego o tempo forte leva o nome de Thésis e o fraco Ársis. Thésis pé firme no chão;
Ársis, pé erguido, fraco.

72
TOM E SEMITONS
Método CCB: VOL. I. Pág. 61 e MSA: Pág:52

ST ST

T T T T T

ST = SEMITOM - É A MENOR DISTÂNCIA ENTRE DOIS SONS.


T = TOM – É A DISTÂNCIA ENTRE DOIS SONS, FORMADO POR DOIS SEMITONS.

EXERCÍCIOS

1 - Coloque T para Tom e ST para Semitom:

2 - Forme Semitons ascendentes e descendentes a partir das notas dadas:

73
3 - Forme Tons ascendentes e descendentes a partir das notas dadas:

ACIDENTES FIXOS, OCORRENTES E PRECAUÇÃO

Os acidentes podem ser fixos, ocorrentes ou de precaução.


Os acidentes fixos são aqueles que aparecem junto à clave, no início do pentagrama.
Ele altera em todas as oitavas e em todos os compassos. No primeiro exemplo abaixo,
toda nota FA, DÓ, SOL e RÉ, será sustenido.

Todas as oitavas são afetadas

Os acidentes ocorrentes aparecem no decorrer de um trecho, alterando todas as


notas de mesma altura, seu efeito é somente dentro do mesmo compasso. Ex. 440

Os acidentes de precaução são usados para evitar erros na leitura musical.


Atualmente não se utiliza acidentes de precaução entre parênteses. Ex. 134

74
EXERCÍCIOS

1- Na segunda nota, suba 1 semitom:

2- Na segunda, suba 1 tom:

3 - Na segunda nota desça 1 semitom:

4 - Na segunda nota desça 1 tom:

5) Vamos descer ou subir a escadinha do tom e dos semitons? Atenção


nas setinhas:

75
6 - Vamos ajudar a Marcelina subir a escadinha até alcançar um tom?

7- Vamos ajudar a Amanda descer a escadinha até alcançar um tom?

76
ACIDENTES OU ALTERAÇÕES
Método CCB: Vol. I. Pág:61, 62 3 63 e MSA: Pág: 59 e 60

Acidente ou alteração é um sinal que se coloca antes de uma nota e serve para
modificar a altura (a nota poderá ser elevada ou abaixada). Os sinais de alteração ou
acidentes e suas funções são:

Bemol Dobrado Dobrado Bequadro


Sustenido
Bemol Sustenido
Abaixa a Abaixa a Eleva a Eleva a Anula o efeito de
altura da nota altura da nota altura da nota em altura da nota todas as
em um em dois um semitom (½ em dois alterações
semitom (½ semitons (um tom). semitons (um fazendo a nota
tom). tom). tom). voltar à altura
natural
(pode elevar ou
abaixar a altura
das notas)

EXERCÍCIOS

1 – Ligue os símbolos iguais com lápis de cor:

77
2 – Observe a escrita e pinte a nota que se deve tocar no teclado.

ESCALA
Método CCB: VOL. I. Pág. 65; Vol. II. Pág. 111; Vol. III. Págs. 12e 13 e MSA: Pág.55
56, 57, 58, 59 e 60.

ESCALA são notas ouvidas sucessivamente, formando uma série de sons.


Quando as notas seguem sua ordem natural, temos uma escala ascendente.

78
Quando as notas seguem sua ordem inversa, temos uma escala descendente.

A palavra Escala tem sua origem no latim “scala”. Significa escada

CURIOSIDADES: ORIGEM DAS ESCALAS

• A escala ocidental que utilizamos atualmente teve origem na Grécia


Antiga, aproximadamente 1.100 a. C.. Ela é o resultado de um longo processo
de aprendizagem das notas.
• Pitágoras descobriu que os intervalos musicais , são colocados de modo
que admitem expressões através de proporções aritméticas.
Pitágoras uniu a Matemática, Física e a Música através do monocórdio.

79
As escalas usadas hoje em dia no ocidente possuem uma frequência básica de 440Hz, e a
partir dessa frequência que é encontrada no Lá 3, as demais notas serão obtidas pela
multiplicação ou divisão da nota anterior por um fator constante de vibrações para afinação
dos instrumentos, usamos a execução do Lá 3, (440Hz).

CADA NOTA DA ESCALA É FORMADA POR SEMITONS E TOM.

SM = SEMITOM: É A MENOR DISTÂNCIA ENTRE DOIS SONS.


T = TOM: É A DISTÂNCIA ENTRE DOIS SONS, FORMADO POR DOIS SEMITONS.

Cada nota da escala, chamamos de Grau e marcamos cada grau com algarismos romanos

Estes Graus também levam nomes. Vamos aprender!

80
GRAUS DAS ESCALAS e FUNÇÕES

A Tônica é o Grau mais importante pois dá nome à Escala.


I – Tônica
A tônica é o grau musical relacionado à nota da escala, da mesma forma que a função
tônica, o grau tônico possui uma sonoridade de relaxamento no contexto da escala
diatônica. Ou seja, dá o nome à escala.
Na escala de Dó maior, a tônica será certamente a nota Dó.

II – Supertônica
Supertônica é o grau associado à segunda nota da escala. Ao analisar esses conceitos
sobre a escala de Dó maior, a nota subdominante será, portanto, a nota Ré.

III – Mediante
O terceiro grau da escala representa uma nota que fica entre a tônica e a
dominante, dessa forma, nada mais apropriado que chamá-la de mediante.

81
IV – Subdominante
O quarto grau é chamado de subdominante, da mesma forma, a função harmônica
obtida no acorde de quarto grau também é subdominante. O sub, nesse caso, indica
que a nota está abaixo da dominante, que está no grau V.

V- Dominante
O grau dominante corresponde à quinta nota da escala diatônica. Embora a função
dominante gere a sensação de tensão e urgência, quando falamos em graus melódicos,
o quinto grau não possui o mesmo efeito.

VI – Superdominante
Também chamada de submediante ou sobredominante, é o nome dado a nota
posicionada no sexto grau de uma escala diatônica.

VII – Sensível ou subtônica


Aqui está o grau fundamental para a funcionalidade harmônica das escalas diatônicas.
Se trata do grau VII, também chamado de sensível ou subtônica. Esses nomes, porém,
se aplicam a situações muito específicas, a saber: Sensível
O sétimo grau é chamado de sensível quando a nota em questão estiver a um semitom
decrescente de distância da tônica. Observando a escala de Dó maior, a nota si pode
ser chamada se sensível, pois estabelece essa relação intervalar com a tônica.

O grau sensível possui sonoridade tensa, isso porque a nota soa afastada da tônica ao
passo que também está a um semitom de distância da tônica oitavada. Dessa forma,
ouvir uma sensível sobre uma escala qualquer nos soa como um som dissonante e que
urge em resolução.

82
É também a nota que, junto com o quarto grau, formam o trítono que, nos acordes
dominantes, estruturam toda funcionalidade harmônica da música

Subtônica
Nome dado às notas que estão a um tom decrescente da tônica da escala. No caso da
escala de Dó menor primitiva, o sétimo grau, ocupado pela nota Sib, enfim, será
chamado de subtônica.

MODO DE ESCALA

É a maneira de classificar a escala através dos Tons e Semitons.


A escala do modo maior é formada por 5 tons e 2 semitons.
É assim denominada por ter 2 Tons do Iº ao IIIº grau, e 4 ½ Tons do Iº ao VIº grau.

TETRACORDES

Toda escala é dividida em dois tetracordes.

83
Tetracordes é a sequência de 4 sons.
MODO MAIOR, cada tetracorde é formado de dois tons e 1 semitom

Dividindo a Escala Maior em 2 tetracordes vamos obter os Graus Tonais.


O IV grau do 1º tetracorde dará origem às escalas com armaduras de bemóis.

O V grau ou seja a primeira nota do 2 tetracorde dará origem às escalas com armaduras
de sustenidos.
Portanto o I grau Tônica, IV grau subdominante e V grau dominante são chamados
graus tonais, pois dão origem a todas demais escalas com armaduras de bemóis e
sustenidos ou seja as Tonalidades.

MODO MENOR
ESCALAS RELATIVAS

São denominadas Escalas Relativas aquelas que tem a mesma armadura de


clave e modos diferentes (Modo Maior e Modo Menor).
Para achar a relativa de uma Escala do Modo Maior, partimos do VIº grau da
Escala Maior. E para achar a relativa da Menor partimos do IIIº grau da Escala Menor.
Partindo das Escalas de Dó Maior e Lá Menor, chamadas de Escalas modelos
vamos obter as demais escalas com suas relativas.

84
FORMA DAS ESCALAS MENORES
As escalas menores possuem quatro formas cada uma, denominadas, Antiga,
Harmônica, Melódica e Bachiana.
Porém, a mais usada é a forma Harmônica que além da armadura de clave , leva uma
alteração ascendente no sétimo grau , subindo e descendo, para caracterizar o semitom
do sétimo para o oitavo grau como está nas escalas maiores .

85
CURIOSIDADE

A escala menor melódica possui uma variação na qual seus graus VI e VII possuem
alterações tanto ascendente quanto descendentemente. Tal variação é chamada de
Escala Bachiana ou Escala Híbrida (MED, 1996).

Exercícios

1 – Complete as escalas abaixo colocando as alterações necessárias (sustenidos ou


bemóis) para compor as escalas maiores, de acordo com a sequência T T S T T T S

Ré Maior:

Mi Maior:

Sol Maior:

86
Sib Maior:

Mib Maior:

Láb Maior:

Lá Maior:

Sí Maior:

Fá Maior:

87
Réb Maior:

Dób Maior:

Fá# Maior:

CICLO DAS QUINTAS

Partindo da Escala de DÓ Maior que é a escala modelo de todas as Escalas


Maiores, e da Escala de Lá menor que é a modelo de todas as Escalas Menores
e, por intervalos de quintas ascendentes e descendentes, obteremos todas as
Escalas com armadura em sustenidos e armadura em bemóis. São por isso
nomeadas de Ciclo das Quintas.

88
ESCALAS HOMÔNIMAS

São aquelas que iniciam com a mesma Tônica mas pertencem a modos
diferentes.
• Ex. Dó Maior e Dó Menor

ENARMÔNIA
São escalas, notas ou acordes com o mesmo som e nomes diferentes.

ORDEM DOS BEMÓIS E SUSTENIDOS DE ACORDO A DIVISÃO


DOS TETRACORDES
Ordem dos bemois

Ordem dos sustenidos

89
EXERCÍCIOS

1 - Dó M – Não tem nenhum acidente. As notas são chamadas de naturais e


corresponde às teclas brancas do piano.
Dó M

2 - Vamos formar todas as escalas com sustenidos e descobrir a sua ordem


de aparecimento nas escalas? Para descobrir qual é a próxima escala vá na
primeira nota do segundo tetracorde de Dó M. Que nota é? . A sua próxima
escala deve começar com essa nota.

90
3 - Vamos formar todas as escalas com bemóis e descobrir a sua ordem de
aparecimento nas escalas?
Para descobrir qual é a próxima escala vá na última nota do primeiro tetracorde
de Dó M. Que nota será? . A sua próxima escala deve começar com essa
nota.

91
COMO ACHAR A TONALIDADE DE UMA PEÇA MUSICAL

1 – Olhar a armadura de clave


2 - Olhar o último acorde que finaliza a peça.
Obs. Muitos ensinam quando a armadura for em sustenido, a tonalidade será
uma nota acima do último sustenido.
Quando for em bemol, o penúltimo bemol será a tonalidade. Mas, não temos
peças musicais somente em tonalidades maiores ou menores. Portanto, para

não ter erro, sempre olhar a armadura de clave e o último acorde que coincide
com a tonalidade pedida.

INTERVALOS
MSA: Pág. 35

É a diferença de altura entre dois sons, ou seja: A distância entre um som e outro.
Dependendo dessa distância, o intervalo pode ser chamado de: Segunda, Terça,
Quarta, Quinta, Sexta, Sétima, Oitava, Nona, Décima, etc.
Estando dentro da oitava chamamos de intervalo simples, ultrapassando a oitava
chamamos de intervalo composto.
Melódico, quando vir em sons sucessivos e harmônico quando vir com notas
simultâneas. EXS.:

São assim classificados os intervalos de: 2ª. 3ª, 6ª e 7ª.

Os intervalos de 4ª, 5ª e 8ª recebem a classificação de:

92
CLASSIFICAÇÃO DOS INTERVALOS

93
94
SÍNCOPA OU SÍNCOPE
Método CCB Vol. II. Págs: 46 e 47 e MSA: Págs.111 e 113

Síncopa ou síncope—é o tempo fraco ligado ao tempo forte seguinte ou parte de tempo
fraca, ligado a parte de tempo forte. Vamos pensar em nossa casa:
A filha representa o tempo fraco e a mãe o tempo forte.
Então no nosso dia a dia é a filha ligada a mãe
1º tempo (mãe) 2º tempo (filha)

Ex.: Hino 460

QUIÁLTERAS OU GRUPOS ALTERADOS


Método CCB Vol. II. Pág: 94 e MSA: Pág: 44 e 45.

São grupos de notas que aparecem modificando a divisão normal dos tempos, exemplo
compasso: 2
4
No lugar de duas colcheias para cada tempo, aparecerão 3 colcheias, que valerá cada
uma 1/3 de tempo.

95
As quiálteras podem ser grupos de 3 notas dentro de um tempo, 4 notas dentro de um
tempo, 5 notas dentro de um tempo, etc. Elas podem ser aumentativas ou diminutivas.
No hinário aparecem grupos de três notas que chamamos de tercinas ou três quiálteras.
Ex: Hino 12

ANDAMENTO
Método CCB:VOL. II. Pág.22 e MSA: Pág.130

➢Velocidade em que a música é executada.


➢Pode ser lento, moderato e rápido.
➢É medido pela quantidade de unidades de tempo
que temos por minuto (bpm).
Atenção: não confundir andamento com compasso

No hinário (= 104 – 126)

A velocidade está indicada no início dos hinos.

• É recomendável que o andamento fique na média ou próximo da máxima.

96
DIFERENÇA ENTRE VERSO E ESTROFE
Método CCB: Vol. II. Pág. 33

"Poesia é como chamamos o conteúdo plurissignificativo, subjetivo e ambíguo de um texto,


que pode ser escrito em verso ou em prosa.
Já o poema é uma estrutura textual que apresenta versos, estrofes e, na maioria das vezes,
rimas."
"Verso: é cada linha de um poema.
Estrofe: é cada um dos “bloquinhos” que compõem o poema. Assim, a estrofe é constituída
de versos, que podem ou não rimarem entre si."
Obs.: Não confundir Verso com Estrofe

97
98
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

SILVA, SIMONE BEZERRA. Musicograma Hinos CCB. Ribeirão Preto. 2022


CONGREGAÇÃO CRISTA NO BRASIL, MSA. Método Simplificado de Aprendizagem
Musical. 1ª Ed. Dezembro/2022.São Paulo. Brasil
CONGREGAÇÃO CRISTA NO BRASIL, HINÁRIO 5, São Paulo, Brasil.
CONGREGAÇÃO CRISTA NO BRASIL, Estudos para Órgão Eletrônico. Aplicados ao
Hinário, 1º, 2º, 3º volumes, São Paulo. Brasil.
LACERDA, OSVALDO. Compêndio Elementar da Teoria Musical. Ed. Ricordi, 3ª Ed.
1966.
MED, BOHUMIL. Teoria da Música,4ª ed, rev e ampl. Brasilia, DF: Musimed, 1996.

• Sites:
http://fisicaevestibular.com.br/novo/wpcontent/uploads/migracao/ondulatoria/qualidades/o_
3b8aacba9677e3db.
https://blog.biologiatotal.com.br/musica-ondas-mecanicas/
https://brasilescola.uol.com.br/o-que-e/portugues/o-que-e-verso.htm
https://brasilescola.uol.com.br/literatura/poesia.htm

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