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Regência Congregacional

Wilson Dias
Postura do Regente
• O Regente começa a reger muito antes de
abrir a partitura diante dos músicos, antes
mesmos de chegar ao pódio ou local de
trabalho. Isso acontece em função de sua
atitude, refletida como em espelho através
de sua condição postural. Esta poderá tanto
inspirar neles uma série de sentimentos ruins
ou, no mínimo, contraproducentes. É um fato:
a postura espelha o estado interior,
provocando reação favorável ou desfavorável.
Tópicos a serem estudados
• Aspectos teóricos:
percepção auditiva(rítmica e melódica)
tésis e arsis
compassos simples
compassos compostos
acento métrico
Introdução à regência
• Principais diagramas
• Exercícios a duas mãos em espelho
• Exercícios de mão esquerda
• Exercícios para independência dos braços
• Exercícios de articulação
• Gestos ativos e passivos
Estudando os hinos
• Conhecimento das claves
• Transposição
• Conhecendo os instrumentos da orquestra
• Conhecendo cada voz individualmente
através do canto
• Analise fraseológica
• Análise poética
• Intensidade e texturas(timbragem)
Tésis e Arsis
• Tésis e arsis provém do grego e significam:
terra e ar, forte e fraco.
• Todo compasso tem um tempo com tésis e
os demais “todos” são arsis;
• “Todos” os compassos tem um tempo forte
e os demais são fracos.
Acento métrico
• Está apenas subentendido que ele existe,
não há a necessidade de apresentá-lo (não é
necessário acentuar o primeiro tempo a todo
momento!)
• Na verdade não se trata de um acento, mas
sim, um “apoio”. Acento é como se
déssemos um tapa no inicio da nota.
Introdução à fraseologia
• Fraseologia é o estudo das frases, portanto
bastante complexo, por isso faremos um
breve estudo sobre as frases dos hinos;
• Vamos identificar quantas frases tem
determinado hino, segundo a poesia e
também segundo as cadências harmônicas
dos mesmos.
Ritmos iniciais/Terminações de frases
• Tético – Tempo 1
• Acéfalo – Sem o tempo 1
• Anacrúsico – Todos os hinos que não se
iniciam no tempo 1 são anacrusicos
• Terminação masculina
• Terminação feminina
Introdução à regência
• Principais diagramas, segundo Max Rudolph
• Estudo usando as duas mãos(espelho)
• Exercícios com a mão esquerda(círculos,
“pintar parede com brocha”, “pintar roda-pés
com pincel”)
• Exercícios para independência das mãos( mão
direita desenhando o diagrama e mão
esquerda desenhando circulo, mão esquerda
desenhando diagrama e mão direita “pintando
parede”, mão direita desenhando o diagrama e
mão esquerda “pintando roda-pés”
Exercícios de articulação
• Conhecendo os pivôs
• 1- Ombros – articulações mais fortes ou
grandiosas, ou ainda muito lentas;
• 2 – Cotovelos – articulações intermediárias,
forte com andamentos de média velocidade;
• 3 – Pulso – articulações leves com
andamentos agéis, porém não muito rápidos;
• 4 – Ponta dos dedos – articulações curtas
em pianissimos e/ou muito rápidas

Gestos
• Ativo – quando há som no movimento
• Passivo – quando existirem pausas, fermatas
ou notas sem movimentação em uma frase,
quando a frase já se desenvolve
facilmente(flui naturalmente)para não tornar
a música “pesada”.
• Súbito ativo – gesto precedido de pausa de
pequeno valor
Antecipação de intenção gestual
• O “Levare” ou também conhecido como
anacruse do primeiro ataque: é o gesto
preventivo que devemos fazer para antecipar
a informação ao músico;
• Nessa anacruse devem conter todas as
informações necessárias para que o músico
consiga fazer o primeiro ataque da música
com segurança e expressividade necessárias.
Fermatas
• Como entrar em uma fermata com passagem
em uma voz intermediária?
• Como sair de uma fermata?
• Fermata suspensiva – acordes de tensão
• Fermata conclusiva – acordes de relaxameto
Usando o metrônomo
• Como unir gestos e metrônomo?
• Dando nomes aos andamentos
• Regendo em subdivisões
• Calculando os andamentos à partir das
pulsações(subdivisões indicadas)
Conhecendo os instrumentos da
orquestra
• O timbre
• A voz principal
• As vozes alternativas
• A extensão
• A capacidade oferecida pelo instrumento
tecnicamente
• Articulações possíveis
• O que não se deve pedir para executar
• Os limites de sonoridade(pianissimos e
fortissimos)
Texturas e intensidade
• Como contextualizar a somatoria dos
instrumentos;
• Os diferentes timbres somados formando
uma só textura;
• Trabalhando a intensidade coletiva na prática

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