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CONTUDO AINDA PRECISAMOS AVANÇAR MUITO, POIS MUITAS ESPECIALIDADES AINDA NÃO
SÃO CONTEMPLADAS, OU O PROCESSO DE ESPERA PARA UMA CONSULTA ESPECIALIZADA, LEVA
MESES.
ALEM DE QUE O ACESSO A SAUDE ESTÁ SENO VISTO DE UMA FORMA INDIVIDUAL E NÃO
COLETIVO. PERCDENDO SEU CARATER DE UNIVERSALIZAÇÃO
O movimento da Reforma Sanitária nasceu no contexto da luta contra a ditadura, no
início da década de 1970. A expressão foi usada para se referir ao conjunto de ideias que
se tinha em relação às mudanças e transformações necessárias na área da saúde. Essas
mudanças não abarcavam apenas o sistema, mas todo o setor saúde, em busca da
melhoria das condições de vida da população.
Grupos de médicos e outros profissionais preocupados com a saúde pública
desenvolveram teses e integraram discussões políticas. Este processo teve como marco
institucional a 8ª Conferência Nacional de Saúde, realizada em 1986. Entre os políticos
que se dedicaram a esta luta está o sanitarista Sergio Arouca.
As propostas da Reforma Sanitária resultaram, finalmente, na universalidade do direito
à saúde, oficializado com a Constituição Federal de 1988 e a criação do Sistema Único de
Saúde (SUS).
A constituição dos conselhos de Saúde teve participação bastante importante na
conformação da institucionalidade democrática e participativa do SUS. A mudança do
modelo de proteção social em saúde, garantiu um modelo de seguridade social em que
os direitos sociais e as políticas sociais são alcançados pela condição de cidadania, com
base nos princípios da criação do sistema público universal de saúde que são:
integralidade, universalidade e equidade”, assinala
“O SUS foi praticamente um filho da 8° Conferência Nacional de Saúde”,
A análise dos textos mostrou que o Movimento da Reforma Sanitária contribuiu para a
construção do Sistema Único de Saúde (SUS), aumentando a qualidade e a quantidade
dos serviços públicos de saúde oferecidos à população brasileira.
O Movimento da Reforma Sanitária no Brasil ocorreu no final da década de 70, e
culminou na VIII Conferência Nacional de Saúde em 1986. Essa conferência ocorreu com
o intuito de assegurar que a saúde seja um direito do cidadão, um dever do Estado e que
seja universal o acesso a todos os bens e serviços de saúde.11 de mar. de 2022
O movimento da Reforma Sanitária nasceu no início da década de 1970. A expressão foi
usada para se referir ao conjunto de ideias que se tinha em relação às mudanças e
transformações necessárias na área da saúde. Essas mudanças não abarcavam apenas
o sistema, mas todo o setor saúde, em busca da melhoria das condições de vida da
população.
Grupos de médicos e outros profissionais preocupados com a saúde pública
desenvolveram teses e integraram discussões políticas. Este processo teve como marco
institucional a 8ª Conferência Nacional de Saúde, realizada em 1986. Entre os políticos
que se dedicaram a esta luta está o sanitarista Sergio Arouca.
A idéia era fazer isso pelas conferências de saúde (que na época eram espaços
burocráticos) convidando a sociedade para discutir e participar. A 8ª Conferência
Nacional de Saúde reuniu, pela primeira vez, mais de quatro mil pessoas, das quais 50%
eram usuários da saúde. A partir da conferência, saiu o movimento pela emenda
popular, a primeira emenda constitucional que nasceu do movimento social. Esse é
considerado o maior sucesso da reforma sanitária.
Era preciso abrir canais para que o pensamento crítico da área da saúde alcançasse uma
expressão própria, dando início à formulação setorial de novas políticas públicas. De um
lado, o SUS avança por meio das conferências, dos conselhos, da municipalização, da
universalização dos direitos. Por outro, na operação do modelo assistencial, segue a
lógica do Inamps. O Ministério da Saúde é organizado segundo esse mesmo modelo do
Inamps, segundo a lógica hospitalar, com estrutura medicalizante. A grande vitória é que
a Reforma Sanitária cria novos atores na área da saúde.
BIBLIOGRAFIA : https://informe.ensp.fiocruz.br/noticias/33499