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RESUMÃO REFORMA SANITÁRIA

O MOVIMENTO DA REFORMA SANITÁRIA, NASCEU NA DÉCADA DE 70 NO CONTEXTO DA LUTA


CONTRA A DITADURA MILITAR, E A PARTIR DE UM CONJUNTO DE ÍDEIAS QUE VISAVA
MUDANÇAS E TRANSFORMAÇÕES NA ÁREA DE SAÚDE

DURANTE O PROCESSO DE MODIFICAÇÃO DA ABORDAGEM DA SÁUDE, VÁRIAS CORRENTES SE


JUNTARAM COM PROTAGONISTAS, DENTRES ESSES, O MOVIMENTO ESTUDANTIL COM UM
PAPEL FUNDAMENTAL NA PROPAGAÇÃO DAS IDÉIAS EM UMA NOVA FORMA DE VER A SAÚDE

SEMANAS DE ESTUDOS SOBRE SAÚDE COMUNITÁRIA, REALIZADA A PRIMEIRA VEZ EM 1974

ENCONTROS CIENTIFICOS DOS ESTUDANTES DE MEDICINA, EM 1976 E 1978, ERAM ESPAÇO


IGNORADOS PELA REPRESSÃO MILITAR, QUE NÃO IDENTIFICAVA COM CARÁTER POLITICO AS
DISCUSSÕES.

ESTE PROCESSO TEVE MARCO INSTITUCIONAL A 8º CONFERÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE EM


1986, ESSA CONFERÊNCIA OCORREU COM O INTUITO DE ASSEGURAR QUE A SAÚDE FOSSE UM
DIREITO DO CIDADÃO, UNIVERSALIZADA E UM DEVER DO ESTADO, O ACESSO GARANTIDOS A
TODOS, COMO NOS BENS E SERVIÇOS DE SAÚDE, ESTA CONFERÊNCIA TEVE A PARTICIPAÇÃO
DE MAIS DE 4.000 ,IL. SENDO 50% DE USUÁRIOS DA SAÚDE.

A PARTID DA CONFERÊNCIA, SAIU O MOVIMENTO PELA EMENDA POPULAR, A PRIMEIRA


EMENDA CONSTITUCIONAL QUE NASCEU DO MOVIMENTO SOCIAL

AS PROPOSTAS DA REFORMA SANITÁRIA RESULTARAM, NA UNIVERSALIZAÇÃO DO DIREITO A


SAÚDE, OFICIALIZADO COM A CONSTITUIÇÃO FEDERAL 1988 E A CRIAÇÃO DO SUS, E O
CAPITULO DA SAÚDE NA C.F./1988,

A REFORMA SANITÁRIA TRANSFORMOU-SE NO FUNDAMENTO LEGAL PARA A CRIAÇÃO DO SUS


É A CONSTITUIÇÃO FEDERAL, ASSIM COMO A REGULAMENTAÇÃO DA LEI FEDERAL 8080/1990,
QUE DISPÕES SOBRE A ORGANUIZAÇÃO E REGULAÇÃO DAS AÇÕES DE SAÁUDE E NA LEI
FEDERAL 8142/1990, QUE TRATA DO FINANCIMENTO DA SAÚDE E DA PARTICIPAÇÃO POPULAR.

OS AVANÇOS QUE A REFORMA SANITÁRIA TROUXE, FOI A UNIVERSALIZAÇÃO E O DIREITO AO


ATENDIMENTO DE SAÚDE PARA TODOS OS CIDADÃOS.

CONTUDO AINDA PRECISAMOS AVANÇAR MUITO, POIS MUITAS ESPECIALIDADES AINDA NÃO
SÃO CONTEMPLADAS, OU O PROCESSO DE ESPERA PARA UMA CONSULTA ESPECIALIZADA, LEVA
MESES.

ALEM DE QUE O ACESSO A SAUDE ESTÁ SENO VISTO DE UMA FORMA INDIVIDUAL E NÃO
COLETIVO. PERCDENDO SEU CARATER DE UNIVERSALIZAÇÃO
O movimento da Reforma Sanitária nasceu no contexto da luta contra a ditadura, no
início da década de 1970. A expressão foi usada para se referir ao conjunto de ideias que
se tinha em relação às mudanças e transformações necessárias na área da saúde. Essas
mudanças não abarcavam apenas o sistema, mas todo o setor saúde, em busca da
melhoria das condições de vida da população.
Grupos de médicos e outros profissionais preocupados com a saúde pública
desenvolveram teses e integraram discussões políticas. Este processo teve como marco
institucional a 8ª Conferência Nacional de Saúde, realizada em 1986. Entre os políticos
que se dedicaram a esta luta está o sanitarista Sergio Arouca.
As propostas da Reforma Sanitária resultaram, finalmente, na universalidade do direito
à saúde, oficializado com a Constituição Federal de 1988 e a criação do Sistema Único de
Saúde (SUS).
A constituição dos conselhos de Saúde teve participação bastante importante na
conformação da institucionalidade democrática e participativa do SUS. A mudança do
modelo de proteção social em saúde, garantiu um modelo de seguridade social em que
os direitos sociais e as políticas sociais são alcançados pela condição de cidadania, com
base nos princípios da criação do sistema público universal de saúde que são:
integralidade, universalidade e equidade”, assinala
“O SUS foi praticamente um filho da 8° Conferência Nacional de Saúde”,
A análise dos textos mostrou que o Movimento da Reforma Sanitária contribuiu para a
construção do Sistema Único de Saúde (SUS), aumentando a qualidade e a quantidade
dos serviços públicos de saúde oferecidos à população brasileira.
O Movimento da Reforma Sanitária no Brasil ocorreu no final da década de 70, e
culminou na VIII Conferência Nacional de Saúde em 1986. Essa conferência ocorreu com
o intuito de assegurar que a saúde seja um direito do cidadão, um dever do Estado e que
seja universal o acesso a todos os bens e serviços de saúde.11 de mar. de 2022
O movimento da Reforma Sanitária nasceu no início da década de 1970. A expressão foi
usada para se referir ao conjunto de ideias que se tinha em relação às mudanças e
transformações necessárias na área da saúde. Essas mudanças não abarcavam apenas
o sistema, mas todo o setor saúde, em busca da melhoria das condições de vida da
população.
Grupos de médicos e outros profissionais preocupados com a saúde pública
desenvolveram teses e integraram discussões políticas. Este processo teve como marco
institucional a 8ª Conferência Nacional de Saúde, realizada em 1986. Entre os políticos
que se dedicaram a esta luta está o sanitarista Sergio Arouca.

As propostas da Reforma Sanitária resultaram, finalmente, na universalidade do direito


à saúde, oficializado com a Constituição Federal de 1988 e a criação do Sistema Único
de Saúde (SUS). Essa nova abordagem se torna conhecimento relevante, reconhecido
academicamente, difundido e propagado.

Durante todo o processo de modificação da abordagem da saúde, várias correntes se


juntam como protagonistas. O movimento estudantil teve um papel fundamental na
propagação das idéias e fez com que diversos jovens estudantes começassem a se
incorporar nessa nova maneira de ver a saúde. As Semanas de Estudos sobre Saúde
Comunitária, realizadas pela primeira vez em 1974, e os Encontros Científicos dos
Estudantes de Medicina, em especial os realizados entre 1976 e 1978, foram
importantes nesse sentido, por serem espaços praticamente ignorados pela repressão
militar, que não identificava o caráter político de suas discussões.

Entre esses diversos atores do movimento sanitário, destacam-se ainda os médicos


residentes, que na época trabalhavam sem carteira assinada e com uma carga horária
excessiva; as primeiras greves realizadas depois de 1968; e os sindicatos médicos, que
também estavam em fase de transformação. Esse movimento entra também nos
conselhos regionais, no Conselho Nacional de Medicina e na Associação Médica
Brasileira – as entidades médicas começam a ser renovadas. A criação do Centro
Brasileiro de Estudos de Saúde (Cebes), em 1976, também é importante na luta pela
reforma sanitária. A entidade surge com o propósito de lutar pela democracia, de ser
um espaço de divulgação do movimento sanitário, e reúne pessoas que já pensavam
dessa forma e realizavam projetos inovadores.

Quando a ditadura chegou ao seu esgotamento, o movimento já tinha propostas. Assim,


esse movimento conseguiu se articular em um documento chamado Saúde e
Democracia, que foi um grande marco, e enviá-lo para aprovação do Legislativo. Uma
das coisas mais importantes, segundo Arouca, era transferir o Instituto Nacional de
Assistência Médica e Previdência Social (Inamps) para o Ministério da Saúde.

A idéia era fazer isso pelas conferências de saúde (que na época eram espaços
burocráticos) convidando a sociedade para discutir e participar. A 8ª Conferência
Nacional de Saúde reuniu, pela primeira vez, mais de quatro mil pessoas, das quais 50%
eram usuários da saúde. A partir da conferência, saiu o movimento pela emenda
popular, a primeira emenda constitucional que nasceu do movimento social. Esse é
considerado o maior sucesso da reforma sanitária.

texto adaptado da biblioteca virtual sérgio arouca

Conquistamos a universalização na saúde (o princípio constitucional que estabelece que


todo brasileiro tem direito à saúde), definindo com clareza o dever do Estado e a função
complementar da saúde privada. Conseguimos estabelecer que a saúde deve ser
planejada com base nas Conferências e conseguimos formalizar os Conselhos de Saúde
como parte do SUS, tendo 50% de usuários. O último passo desse movimento pela
Reforma Sanitária foi a formação da Comissão Nacional da Reforma Sanitária, que
transformou o texto da Constituinte na Lei Orgânica 8.080. Dessa forma, todas as
propostas reformistas de esquerda viraram lei e isso acabou possibilitando a aprovação
de outros projetos da esquerda.

Era preciso abrir canais para que o pensamento crítico da área da saúde alcançasse uma
expressão própria, dando início à formulação setorial de novas políticas públicas. De um
lado, o SUS avança por meio das conferências, dos conselhos, da municipalização, da
universalização dos direitos. Por outro, na operação do modelo assistencial, segue a
lógica do Inamps. O Ministério da Saúde é organizado segundo esse mesmo modelo do
Inamps, segundo a lógica hospitalar, com estrutura medicalizante. A grande vitória é que
a Reforma Sanitária cria novos atores na área da saúde.

BIBLIOGRAFIA : https://informe.ensp.fiocruz.br/noticias/33499

A URGÊNCIA DA REINVENÇÃO DA REFORMA SANITÁRIA BRASILEIRA EM DEFESA DO SISTEMA


ÚNICO DE SAÚDE - Amélia Cohn1 Josué Souza Gleriano2 - DOI:
Https://doi.org/10.11606/issn.2316-9044.rdisan.2021.159190

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