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Roteiro – CASO DE 90.

Cena 1:
Narrador: Era 1990, 31 de outubro durante o Halloween. Ruas
vazias, lojas fechadas e as crianças em suas casas. Durante a noite, Allan,
um traficante estava prestes a receber uma "renda extra".

A primeira cena é com o Sobrevivente (Ícaro), ele vai estar em um


beco esperando ansiosamente pelo comprador de seu produto (esperar
o narrador terminar de falar para o Ghost aparecer). Ghost aparece, com
um andar suspeito e cauteloso
Allan: Você está bem atrasada, sabe há quanto tempo estou
esperando? E que disfarce é esse? Não precisava. Vamos, me dê o
dinheiro.
Take 1: Após isso, Ghost tenta engana-lo, se aproximando
lentamente com a cabeça baixa, como se fosse pegar o dinheiro, e lhe dá
uma facada, com o reflexo do Allan, ele erra e o acerta no ombro de
relance.
Take 2: Allan já no chão assustado e ferido, Ghost se prepara para
executá-lo, porém, um sujeito estava escondido, filmando tudo, por
acidente, ele tropeça em latas e coisas do gênero, que acaba atraindo a
atenção de Ghost. Ao ouvir barulho da sirene, Ghost percebe que a
policia foi chamada e foge.
Narrador: A polícia recebeu uma chamada anônima vinda de um
orelhão local. Ghost face conseguiu fugir a tempo, mas não podemos dizer
o mesmo para Allan. Por conta das suas vendas, acabou sendo preso no
lugar. O jovem contou aos policiais o ocorrido, mas isso não resultaria em
sua liberdade. Três dias depois, o caso foi passado para uma dupla de
detetives, o qual haviam abandonado a muito tempo. (falar devagar para
as mudanças de cena)
Enquanto o narrador vai falando, dois figurantes (paramédicos),
tiram o Allan de cena. A cortina vai se fechando e não mostra a cena
completa. (os detetives estão sentados e conversando sobre o caso)

Cena 2:
(Os detetives estão sentados e conversando sobre o caso, no escritório)

Walker: Eu não acredito que fizeram a gente reabrir esse caso! Enquanto
isso, tem pessoas investigando o caso da Maryane Fame

Santiago: Eu também não acredito nisso, mas estar reclamando não


resolve as coisas. Podemos muito bem passar para outro detetive.

Walker: Esta louca? Esse caso vale muito! Está bem... vamos aos fatos…
(Walker analisa o quadro de informações) Pelo o que temos de
informações, ele tem um padrão para escolher e matar suas vítimas.
Todos apresentam um corte profundo, aparentemente, em um ponto
vital.

Santiago: Boa parte é na garganta.


(Santiago se levanta com um papel e vai até Walker)

Santiago: Mas observe. A facada nessa última vítima, foi no ombro e


superficial. Nem foi necessário pontos

Walker: Claramente, o sujeito conseguiu reagir, deve ter acontecido algo


muito especifico para ele ter falhado. (Walker o papel na mesa)

Santiago: Achou algo de útil, Walker?


Walker: Parece que a vítima recusou-se a dar detalhes da onde conheceu
e desde quando tinham contato. Acho que pensou que poderia afeta-lo de
alguma forma

(O telefone toca e Santiago atende)

Santiago: Detetive Santiago...


Santiago: Está bem, até breve

Walker: Quem era, Santiago?

Santiago: Já temos que ir! Os peritos estão a nossa espera

Narrador: A dupla de Detetives, após estudarem e analisarem o caso, eles


chegam à uma sugestão de um possível acontecimento. Após debaterem,
eles recebem um telefonema e são convocados para a cena do crime,
onde os peritos estão à espera. Ao chegarem lá, há dois policiais
posicionados em frente ao beco que ocorreu a cena do crime. Os
Detetives ja estavam sendo aguardados pelos Peritos, Ryan e Tomáz.

Enquanto o narrador fala, o pessoal do cenário entra em ação e


arruma tudo com as cortinas fechadas.

Cena 3:

Dois figurantes ficam posicionados como policiais, não há nenhuma ação


deles, apenas ficarem parados. Enquanto o perito 1 e 2 (Nicolas e
Arthur), já estão na cena do crime esperando os detetives, Nicolas vai
explicar o que aconteceu, enquanto o Arthur auxilia
Ryan Scott: Detetives... (cumprimento). Este é meu assistente. Tomáz
Walker: Ryan... (cumprimento) Está é minha auxiliar, Santiago.
Santiago: (cumprimento) Vamos! Qual a situação?
Ryan: Bom, a vítima se chama Allan, como vocês sabem, suspostamente
estava vendendo drogas para o assassino, bem aqui (aponta para o local
da sacola). A droga foi levada para o laboratório, coincidentemente, há
uma substancia muito elevada nela. A fórmula normal desse
entorpecente é: esterdo ácido benzóico, porém, no laboratório deu algo
totalmente diferente. Parece que o tipo de droga que ele usa, é
adulterada para causar algo a mais para seus compradores. (Nessa hora
vai fazer o teste)
Walker: Então, está dizendo que a vitima da tentativa de homicídio, é um
criminoso também, correto?
Santiago: Isso não será um problema. Ele está sob custodia por atividades
suspeitas, lá na delegacia.
Walker: Ótimo, agora o assassino.
Ryan: Tá, não temos nenhum tipo de suspeito de quem possa ser o
assassino, porque foi em um beco e, de onde ele veio, curiosamente, as
câmeras não captaram nada. Mas sabíamos que tinha mais alguém aqui.
Santiago: Pode ter sido o sujeito que ligou para os paramédicos
Tomáz: Voltando as evidencias, a vitima caiu bem neste ponto, podemos
perceber pelo pouco sangue derramado aqui. Após isso, vemos lá trás,
latinhas amassadas por um pé, o que eu acho que interrompeu de alguma
forma o ocorrido.
Ryan: Aqui tem marcas de passos longos, possivelmente de alguém
fugindo. Por último, o mais importante, a faca usada na cena do crime.
(mostra a faca num saco)
Walker: Humpf, com o número de serie riscado, esperto.
Santiago: Anotei tudo. O ideal agora, é falar com a vitima e saber de onde
ele encontrou esse “comprador”.
Neste momento, Walker percebe a presença do um sujeito estranho,
Cauê vai estar na porta, espiando tudo, quando ele notar que foi
descoberto, vai sair correndo e os policias vão atras, não vai impactar na
história
Walker: Ei, um momento.... EI, VOLTA AQUI. Atras dele!

Narrador: Na tentativa de alcançar a pessoa que os observava, acabam


falhando. A dupla de detetives decide então deixar os peritos analisarem e
tentarem coletar algo a mais enquanto iam para a Delegacia tentar obter
alguma informação com Allan que possibilitaria em melhores resultados
para a investigação. Ambos entram e, já de frente a frente com o homem,
começam a interrogá-lo

Cena 4:
Após o narrador, um policial carrega a vitima (Icaro) para a sala do
interrogatório, a cena vai ser todos sentados.
Walker: Olá, Allan
Allan: Quando é que eu vou embora, hein?
Santiago: Quando você responder nossas perguntas, pode ser?
Allan: Eu já contei tudo que eu sei! Ele me atacou só!
Walker: O que era aquela sacola que estava com você?
Allan: Sacola? Não faço a menor ideia do que você esteja falando!
Santiago: Olha só, a gente sabe de tudo, tem evidencias claras do que
ocorreu. Então, se você colaborar, podemos deixar você ir!
Allan: Hããããã… Sei não
(Walker bate uma folha na mesa)
Walker: Então o que é isso aqui?
Allan: Merda… esta bem… eu colaboro e eu saio daqui?
Santiago: Ao menos que queira viver na cadeia pro resto de sua vida.
Walker: O que você estava vendendo e por que ele queria aquilo?
Allan: Eu estava vendendo cocaína adulterada, meus clientes amam. Mas,
eu não sei porque ela queria a droga, disse algo “É pra eles morrerem
feliz”. Eu achava que estava brincando. Pelo menos era o que pensei antes
dela tentar me matar
Walker: Você sempre escolhe aquele beco para vender?
Allan: Não, ela mesmo escolheu.
Walker: Ele deu algum motivo?
Allan: Ah, ela disse que não tem movimentação e é meio “oculto”
Walker: Ok... como qu-
Allan: AAAH, lembrei de uma coisa, ela disse que após comprar meu
produto, ela iria comprar de outra pessoa. E outra pergunta: Por que
vocês estão chamando "ela" de "ele"?
Walker: Hm, pelo fato de ser o ghost face. Espera, conseguiu ver se era um
homem ou uma mulher?
Allan: O que? Não!
Walker: Então onde você conheceu essa compradora?
Allan: Bom, eu sou um ótimo vendedor e bastante conhecido, sempre fui
recomendado pelos meus clientes. Desde então, recebi uma ligação com
uma voz muito familiar. Maryane Fame em carne e osso querendo
comprar minhas mercadorias! Cheguei até pensar que era um trote, mas
aceitei o risco.
Santiago: Maryane foi esfaqueada. Não tinha como ela se encontrar com
você, ao menos que… (os detetives se entreolham)
Allan: Isso explica o cara mascarado que havia visto! Não suspeitei porque
é normal algumas pessoas virem disfarçadas, ainda mais uma famosa.
Walker: Certo... encerramos por aqui. Vamos, Santiago
Allan: Ei ei ei, e eu aqui?
Santiago: Ah, você vai pra sua cela agora
Allan: QUE? ESPERA! EU CONTEI TUDO! VOCES NÃO PODEM... (o Icaro vai
continuar falando ate os policiais levar ele)
Walker: Maryane Fame foi esfaqueada onde mesmo?
Santiago: Duas quadras do beco
Walker: Detetive Dias quem pegou o caso dela, certo? (Começa a discar o
número da Dias)
Santiago: O que esta fazendo
Walker: Precisamos saber o que Maryane tem a dizer a respeito
(O telefone é atendido)
Dias: Detetive Dias, o que posso ajudar?
Walker: Olá, Dias. Detetive Walker, recorda-se?
Dias: Walker, quando tempo! O que posso ajudar? Acredito que essa
ligação seja a respeito de algo que possa favorecer o seu caso. Qual é
mesmo? Hm… "Ghost Face", né!?
Walker: Acreditamos que os nossos casos tenha alguma relação, você tem
alguma informação?
Dias: Ainda não cheguei a conversar com Maryane. Ela esta internada e
estou aguardando o retorno do médico para poder conversar com ela.
Agora estou curiosa, por que nossos casos tem alguma ligação?
Santiago: Bom, ambos ataques ocorreram a duas quadras de distância no
mesmo dia e poucos minutos de diferença. A ambulância resgatou os dois
pelo mesmo motivo: esfaqueados.
Dias: Um momento, o médico chegou. Vou conversar com Maryane e ja
irei retornar-
Walker: Não, não, não!Fique na chamada. Queremos escutar
Dias: Está bem, detetives. Só um momento, já cheguei aqui no quarto.
Qual pergunta desejam que eu faça primeiro?
Walker: Pergunta sobre o que ela se lembra da noite do ataque?
Dias: Good morning, Marianne! I'm Detective Dias. I'll start with the
questions, okay? Well, can you remember anything related to two days
ago?
Maryane: I was leaving home to buy…
Dias: buy…?
Maryane: Drugs. Along the way I was attacked by a masked man. I was
dressed like that movie "Ghost Face", you know?
Dias: Yes, i know. Bem, ela foi comprar drogas, possivelmente com o seu
cliente, e foi atacada pelo Ghost Face.
Walker: Certo, ela viu para onde ele foi?
Dias: Were you able to see anything after what happened?
Maryane: He ran to where I was going. After a few minutes, when I was
about to pass out, I saw a silhouette similar to him running away after the
ambulance siren.
Dias: Ele foi até o beco e fugiu com o barulho da sirene após alguns
minutos, mas ela não viu mais nada além disso, aparentemente.
Santiago: Bom, pergunte agora sobre-
(Começa o barulho da máquina de Maryane morrendo)
Dias: Maryane? Vou ter que desligar. (Desliga)
Santiago: Ela…?
Walker: Não sei…

Após alguns 10 segundos de silêncio, um número estranho liga

Santiago: Certeza que vai atender? O número está desconhecido!


Walker: Tenho que atender, talvez ajude no nosso caso, ou não. (Atende)
Alô?
Ghost: Olá detetives, parece que vocês reabriram o caso, não é? Bom, vou
ajudar vocês. Quem sabe vocês encontrem algo no The Music Hall
Theater. Boa sorte (desliga)
Santiago: O teatro? Vamos?
Walker: Vamos!

Narrador: Santiago e Walker se apressam para ir até o local onde o


anonimato passou. Durante o caminho eles pensaram se realmente seria
uma boa ideia e que não passasse apenas de um trote, mas lá estavam
eles, já dentro do local. Após chegarem no teatro, estava escuro e vazio
com um filme sendo apresentado.
Cena 4:

Depois do narrador, os detetives vão entrar pela porta principal, atraindo


a atenção do público para a porta.

Walker: Vai com cautela..


Santiago: Por que está passando um filme do Charlie Chaplin? Estamos
nos anos 90!
Walker: Pode ser uma distração Vamos investigar o palco, deve ter algo
Publico atuante: EI, SAIAM FRENTE, ESTÃO ATRAPALHANDO
Walker: SAIAM TODOS VOCES, ISSO É UMA INVESTIGAÇÃO POLICIAL!
(mostra o distintivo e o público começa a parar de gritar)
Santiago: Irei acompanhá-los até a saída. Irei voltar em menos de dois
minutos. VAMOS GENTE ANDA! (sai junto com o público)

Walker começa a investigar o palco. Até que recebe outra ligação.

Walker: Alô?
Ghost: Olá novamente. Detetive Walker. Walker: Quem é você, afinal?
Ghost: A pergunta certa não é quem eu sou, mas, ONDE eu estou.
Walker: Ok. Onde você está?
Ghost: Eu posso estar bem perto de você

Neste momento, as luzes se apagam totalmente, por uns 7 segundos

Walker: Que merda... onde você está....

A luz volta durante 5 segundos e o Ghost está parado atras do Walker, um


pouco distante, mas ele não percebe. Depois dos 5 segundos as luzes se
apagam novamente.

Ghost: Que tal olhar para atras?

As luzes voltam depois da fala do Ghost permanente. Depois disso, o


Ghost corre pra cima do Walker para tentar matá-lo. Ocorre uma breve
luta, mas Ghost fica em cima do Walker, tentando esfaqueá-lo e Santiago
aparece e salva a vida dele. Depois, deixamos o Ghost de joelhos e tiramos
a máscara

Walker: ERA VOCÊ?

Ghost Fake: Tolos, vocês fizeram exatamente o que eu pedi. Eu sou


apenas um fã do lendário Ghost Face. Depois do grande sucesso da filme
"pânico", todo mundo passou a usar o disfarce dele, isso foi o suficiente
para começar a onda de assassinatos, porém, o verdadeiro assassino não
sou eu, o verdadeiro está a solta e vocês falharam.
Santiago: O que? Então está dizendo que, se você não é o Ghost, foi você
que ligou para a polícia quando o verdadeiro tentou matar mais uma
vítima?
Ghost Fake: Sim, as cenas que captei foram perfeitas. Eu sigo todas as
táticas de furtividade dele, eu consegui gravar ele em ação, foi uma pena
eu ter atrapalhado o trabalho dele. Por isso, chamei a ambulância e fui
embora antes que me encontrassem.
Walker: Eu não acredito, você está preso!
Ghost Fake:Não me importo. Meu sonho foi realizado e o verdadeiro está
por aí fazendo mais assassinatos. Vocês falharam e nunca vão pegar ele.

Walker levanta ele estressado e sai empurrando ele. Cinco segundos


depois deles sairem de cena, o verdadeiro Ghost Face levanta da plateia e
começa a bater palma rindo até a saída principal.
Depois disso, todos saem de cena e fica apenas o narrador, encerrando

Narrador: Ao saírem do cinema, os detetives entregam o homem que se


passou pelo falso assassino. A imprensa publicou jornais sobre o "O Caso
de 90 Vários sujeitos pensavam da mesma forma da mesma forma que o
Falso Assassino, dificultando a realização das investigações. E mesmo
depois de anos, não se sabe ao certo se o verdadeiro assassino foi ou não
preso, deixando assim, o caso em aberto para todos os detetives locais.
Provavelmente, não era esse o final que os detetives e os telespectadores
esperavam. Porém, Ghostface já é mais do que um simples caso de
homicídio Ghostface é um movimento, para as pessoas com sede de
vingança. Essa foi a maior investigação não resolvida totalmente. Sendo
nomeada de "O Caso de 1990".

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