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Primeira vez no Terreiro de

Umbanda: 7 dicas
A primeira vez no Terreiro de Umbanda costuma ser algo inesquecível para a
maioria, principalmente se a pessoa nunca tinha ouvido falar sobre a religião
antes.

Assim, com base nestes texto produzido pela página Uma Família do Axé,
elencamos abaixo algumas dicas importantes. Você pode, inclusive, imprimir
e colar no seu Terreiro (também chamado de Casa, Templo ou Centro) ou até
mesmo distribuir para os novos adeptos, seja por escrito ou em formato

Dica 1 – Roupas e sapatos


Quanto às roupas, basta seguir uma regra básica: o bom senso. O Terreiro é
um local sagrado tal como qualquer outra instituição religiosa. Sendo assim,
roupas curtas, muito justas, transparentes e decotadas não condizem com o
ambiente.

Como o Brasil é um país tropical, quente em boa parte do ano, a dica para as
mulheres é levar consigo um chale ou um casaco leve para os dias em que a
temperatura impõe roupas mais curtas. A primeira vez no Terreiro de
Umbanda deve ter respeito em primeiro lugar!

Dica 2 – Ao chegar no Terreiro
Em geral os Terreiros organizam os atendimentos por ordem de chegada e
muitos utilizam senhas. Retire a sua para o atendimento e, quando houver
livro de presença, assine-o para ajudar no controle da Casa.

Alguns Terreiros também fornecem senhas sequenciais para cada médium. Se


for este o caso, explique à pessoa que estiver organizando os atendimentos
que é a sua primeira vez.

Assim você possivelmente será direcionado para o atendimento como o Pai ou


Mãe de Santo da Casa ou com um outro médium experiente quando
incorporado. E lembre-se: o médium incorporado está ali para ouvir seus
anseios, dúvidas e aflições. Converse com clareza e ouça com atenção os
aconselhamentos.

Dica 3 – Postura dentro do Terreiro
Este local não acomoda conversas paralelas, vícios, comércio, futilidades,
brincadeiras, fofocas e qualquer que seja o rumo que desvirtue do objetivo da
Gira: o encontro com o divino e sua manifestação na Umbanda por meio da
incorporação mediúnica de Guias e Orixás.

Por comparação, espera-se o mesmo comportamento que os católicos guardam


quando frequentam as missas: silêncio, oração e respeito aos demais. Que seja
assim também na Umbanda.

Dica 4 – Defumação e Marafo


Na sua primeira vez no Terreiro de Umbanda você notará que, antes de
começar a celebração (mais conhecida como Gira), a Casa será defumada. A
defumação é a queima de ervas secas ou frescas feita em recipiente próprio
para este fim e servirá para diluir as energias ruins que as pessoas possam ter
trazido da rua junto consigo.

O marafo (pinga) que é jogado na frente da Casa tem função semelhante e


serve para livrar o Terreiro contra espíritos mal intencionados, que estão
sempre por aí.

Dica 5 – Espaço do Congá
O solo sagrado é um local (geralmente demarcado), separado por uma
corrente ou portão baixo onde estarão o Pai ou Mãe de Santo, a curimba
(conjunto de músicos com atabaques), os médiuns, os cambones, o congá
(altar) e em alguns templos uma fonte com água entre outros objetos.

Vai ser nesse espaço do templo que os Guias espirituais (através dos médiuns)
estarão trabalhando e aplicando os passes (bençãos) nos consulentes,
formando uma corrente mediúnica junto a todos os presentes.

Dica 6 – Ponto Riscado
Você observará símbolos traçados no chão, com velas, água, pedras e outros
possíveis elementos. São os pontos riscados (ou magia riscada/magia de
pemba) e funcionam como aglutinadores de energia e comandos magísticos
utilizados pelos Guias espirituais (também chamados de entidades). Também
servem de ponto de força momentâneo para a ligação que se estabelece ali
entre o médium e o Guia espiritual.

Dica 7 – Cantos, toques e danças
A musicalidade é algo muito importante dentro de um Terreiro de Umbanda.
Os mestres Ogãs tocam e cantam os pontos (músicas) que irão promover a
energia vibratória da Gira.

Cada momento possui um ponto específico e os atabaques (instrumentos de


percussão) são considerados sagrados. Observe com atenção e perceberá que
há pontos para defumação, abertura, incorporação, encerramento, entre outros.

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