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MBA Gestão da Qualidade e Produtividade

Caderno de exercícios
MÓDULO: Segurança e Saúde Ocupacional – ISO 45001

Caderno de exercícios – ISO45001 – rev. fev 23 – Prof. Marcello Couto, M.Sc., PCQI – https://linktr.ee/marcellocouto 1
Instruções iniciais

Prezado Pós-Graduando:

Os exercícios abaixo serão realizados por meio de trabalhos em grupo. Cada grupo
deve ser definido na sexta-feira e permanecerá com a mesma configuração até o
domingo. O número de participantes por grupo deve ser maior que 3 e menor que 8
( i,i).

Cada grupo deve preparar uma resposta com os nomes de seus integrantes em ordem
alfabética para entregar ao Professor antes da correção do exercício (debate em sala).

As respostas devem ser enviadas em um arquivo do word, contendo no início do seu


texto as seguintes informações:

Exercício No ____
Grupo: No ___
Nomes dos integrantes do grupo (em ordem alfabética):

1. Xxx
2. Xxx
3. Xxxx
4. ...

O e-mail para envio do trabalho em grupo deve conter no campo “assunto” a


seguinte descrição:

Trabalho No _____ , Grupo No ______

Favor enviar as respostas para marcello@hgb.com.br.

Recomenda-se cuidado com o controle do tempo/divisão das tarefas.

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TG #1:

Questão Norteadora – método IPOG

Neste primeiro exercício os alunos, em grupo, com base no material disponibilizado e


lido previamente, deverão avaliar os vídeos e listar os riscos observados durante a
execução das atividades.

TG #2:

Interpretação da ISO 45001:2018

Cada grupo preparará uma apresentação dos requisitos da ISO 45001 que serão
indicados pelo professor.

Identifique a intenção básica de cada requisito. Em seguida, identifique a(s)


evidência(s) objetiva(s) que podem estar disponíveis para demonstrar que a
organização está em conformidade com os requisitos.

Respondam às seguintes perguntas:

1. Qual a intenção básica do requisito? ( explicando: resuma, com suas palavras, o que a norma
exige, naquela cláusula).
2. Que evidência(s) objetiva(s) é(são) necessária(s) para demonstrar a conformidade?
(explicando: Se você estivesse sendo auditado, o que mostraria ao auditor para provar que atende
aquela cláusula. Uma boa maneira de responder a esta questão é marcar todas as vezes que aparecer o
verbo “deve” e, para cada verbo “deve” citar pelo menos uma evidência. Lembrando que evidências
podem ser documentos, procedimentos documentados, registros, objetos, observação de atividades,
depoimentos coletados durante entrevistas, etc. Mas a maior dica é: lembre-se do dia a dia da sua
empresa. Como você chama aquela evidência? É um cronograma? Uma matriz de funções? Um
levantamento de necessidades de treinamento? Uma matriz de SWOT ou uma Matriz de Riscos? Tente
associar à sua realidade, ao que você tem – ou deveria ter – para atender a norma.)

Exemplo: Cláusula 5.2 – Política de SST:

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Intenção básica: Declaração de intenções feita pela alta administração sobre o “como” a empresa
pretende lidar com o tema “segurança e saúde ocupacional”

Evidências: Documento contendo o texto da política. Política declarada no Manual de SSO. Política
divulgada para as partes interessadas pelo web site da empresa. Política divulgada internamente por
ferramentas tais como: banner, folder, cartaz, quadro de avisos, intranet, etc.
Depoimento coletado durante entrevista confirmando que a pessoa conhece a política de SSO da
empresa.

TG#3:

Estudo de casos: identificação de não-conformidades

São descritos a seguir casos que podem ocorrer em uma auditoria de SSO. Examine
cada caso e, se você concluir que existem evidências objetivas suficientes para
caracterizar uma não-conformidade, identifique-a, atribuindo a que requisito(s) da ISO
45001 a(s) não conformidade(s) está(ão) associada(s).

Caso 1 – A identificação de perigos e avaliação de riscos de SST foi feita por um


Comitê formado por:

- Engenheiro de Segurança do Trabalho


- Técnico em Segurança do Trabalho
- Médico do Trabalho

Caso 2 – O Auditor verifica, por meio de entrevistas, que 2 dos Operadores da Fábrica
de Tintas Pinta Bem, que são responsáveis pelo carregamento e descarregamento de
produtos químicos no segundo e terceiro turno de operação desconhecem os perigos e
riscos ocupacionais decorrentes de suas atividades. E ainda evidencia que eles não
receberam qualquer treinamento específico sobre este assunto. O Auditor pergunta ao
Gerente de Almoxarifado porque esses profissionais não haviam sido treinados e
obtém como resposta que apenas o Supervisor da equipe de operadores recebeu o
treinamento na metodologia já que ele é o responsável pelo setor.

Caso 3 – O auditor estava presenciando a atividade de manutenção preventiva do


Compressor da Sala de Máquinas observando o ruído decorrente desta atividade e

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notou que o funcionário que estava executando a atividade não estava utilizando o
Protetor Auricular. Ao analisar o PGR, ele constatou que o nível de ruído registrado
apresentava valores acima do Limite de tolerância estabelecido pela NR 15 da Portaria
3214 de 1978 do MTb. Questionou ao RA sobre a recomendação de enclausuramento
da fonte ruidosa e utilização do Protetor Auricular previstas no plano de ação do PGR.
A resposta obtida foi que o funcionário não se adaptava ao EPI e a empresa não
dispõe de recursos para enclausurar a fonte ruidosa (compressor).

Caso 4 – Ao ser entrevistado, o Gerente da fábrica (com 500 funcionários) informou


que é o único a receber os procedimentos documentados controlados do SGSSO,
vindos do corporativo, e que os mantém todos “trancados na gaveta de sua sala” para
que não sejam danificados.

Caso 5 – Apesar de ter havido um grande crescimento da economia local, com


consequente aumento da renda, escolaridade, poder de compra, desenvolvimento da
mão de obra e mudanças nas relações sindicais, a empresa não considerou esta nova
realidade nas análises do seu sistema de gestão.

Caso 6 – Durante visita à obra de expansão da fábrica, o auditor observou a atividade


de pintura de fachada, e verificou o procedimento de trabalho em altura. Anotou os
nomes dos colaboradores que executavam a atividade e solicitou o ASO de cada um
deles. 2 de 5 atestados de saúde ocupacional não declaravam a aptidão para o
trabalho em altura, apesar de informarem que o colaborador estava apto para a função.

Caso 7 – Com o intuito de verificar a compatibilidade no armazenamento de produtos


químicos na empresa, o auditor visitou o paiol de tintas e fez uma inspeção visual. O
ambiente estava limpo, organizado, sinalizado, tinha contenção para eventuais

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vazamentos e luminárias a prova de explosão. Ao questionar sobre a localização das
FISPQs1, recebeu como resposta do auditado que as mesmas estavam disponíveis
para consulta, em caso de dúvidas, no prédio-sede da empresa.

Caso 8 – Ao avaliar o planejamento estratégico da empresa, o auditor ficou


impressionado com sua completeza, visto que se utilizava de diversas ferramentas de
gestão, tais como modelo de 5 forças de Porter, análise de cenários, Balanced
Scorecard, dentre outros. Empolgado, decidiu aprofundar mais o assunto e solicitou a
ata de análise crítica do sistema de gestão de SST para verificar como é feita a
integração da SST na estratégia da empresa. A resposta obtida foi de que – “o
planejamento estratégico é feito em um momento, e a análise crítica é feita em outra,
estes dois eventos são independentes e não se relacionam”.

Caso 9 – O auditor verifica que o serviço médico da empresa utiliza um desfibrilador


cardíaco sem a certificação compulsória (vulgarmente conhecida como “selo do
INMETRO”) que atesta a conformidade com as normas ABNT NBR IEC 60601 partes 1
e 2.

Nota: desfibrilador cardíaco é classificado como um “equipamento elétrico sob regime de


vigilância sanitária”.

Caso 10 – Durante auditoria em um abatedouro de aves o auditor questionou sobre o


treinamento introdutório (na admissão dos empregados) de segurança e saúde no
trabalho. A gerente de RH informa que uma empresa terceirizada realiza todos os
treinamentos, com 3 horas de duração, para cada trabalhador admitido.

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Ficha de Informações de Segurança de Produtos Químicos

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TG # 4

Identificação de perigos, danos e avaliação de riscos.

Com base no vídeo de fabricação de blocos de concreto:

1) Escolher, no fluxograma apresentado no slide, 3 atividades:

2) Identificar os perigos e danos das atividades (utilizando a lista-mestra de perigos e


danos)

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3) A seguir identifique os controles existentes no vídeo (nota: não é o controle que
você imagina que seria adequado, é o controle que efetivamente está lá, o que, na
maioria das vezes, será inexistente)
4) Com base nisto, aplique, seguindo as escalas abaixo, as notas de probabilidade e
severidade

5) Finalmente, a nota do risco será o produto (multiplicação) da probabilidade e


severidade)
6) Ao final, escolha os 3 riscos de nota mais alta e na tabela abaixo a atividade, o
dano, o risco e qual medida de controle adicional você propõe para mitigar o risco.

A resposta deve seguir a formatação abaixo:

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Fluxograma:

Atividade 1

Atividade 2

Atividade 3

Atividade Perigo Dano controle Prob Sev Risco

Lista dos 3 riscos de nota mais alta e medidas de controle adicionais propostas:

Atividade Dano Risco Medida de controle


adicional proposta
1.
2.
3.

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