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Núcleo de Educação a Distância


R. Maria Matos, nº 345 - Loja 05
Centro, Cel. Fabriciano - MG, 35170-111
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GRUPO PROMINAS DE EDUCAÇÃO.


Material Didático- Ayeska Machado
Processo Criativo- Pedro Henrique Coelho Fernandes
Diagramação- Heitor Gomes Andrade

PRESIDENTE: Valdir Valério, Diretor Executivo: Dr. Willian Ferreira, Gerente Geral: Riane Lopes,
Gerente de Expansão: Ribana Reis, Gerente Comercial e Marketing: João Victor Nogueira

O Grupo Educacional Prominas é uma referência no cenário educacional e com ações voltadas para
a formação de profissionais capazes de se destacar no mercado de trabalho.
O Grupo Prominas investe em tecnologia, inovação e conhecimento. Tudo isso é responsável por
fomentar a expansão e consolidar a responsabilidade de promover a aprendizagem.

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ESTUDO DE CASO 01

Sabe-se que pessoas com graduação em Engenharia e/ou Arquitetura


podem adquirir o título de Engenheiro de Segurança do Trabalho, atra-
vés de um curso de pós-graduação. Com isso, a graduação do profissio-
nal pode influenciar diretamente na escolha do seu campo de atuação,
porém, não é ponto decisivo, cabe ao discente verificar seu objetivo.
A Engenharia de Segurança do Trabalho no Brasil tem sido amparada e
regulamentada, através das legislações vigentes, no tocante à Saúde,
Segurança e Meio Ambiente, de forma a garantir um contexto laboral
sustentável, digno e com melhores condições, para que haja equilíbrio
entre as diversas áreas que a compõe. Dentre as legislações vigentes,
destacam-se as Normas Regulamentadoras (NR), as Consolidações
das Leis Trabalhistas (CLT), Normas da Associação Brasileira de Nor-
mas Técnicas (ABNT), Constituição Federal (CF) entre outras legisla-
ções complementares.
O profissional desta área deve procurar sempre se qualificar, diante
desse contexto de legislações, que anualmente podem ser atualizadas,
além de acompanhar as novas tendências de mercado.
Além disso, o profissional precisa ter conhecimentos multidisciplinares,
que envolvam, por exemplo: Química, Estatística, Enfermagem, Direito,
Engenharia, Psicologia, Administração e etc.
A partir do texto narrado, posicione-se sobre essa relação multidiscipli-
nar que ocorre na Engenharia de Segurança do Trabalho, e relacione
esse contexto com as legislações vigentes.

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ESTUDO DE CASO 02

O mercado de trabalho, que está cada vez mais exigente, necessita de


colaboradores e prestadores de serviço aptos a atuar conforme as ad-
versidades que ocorrem diariamente.
Imagine-se participando de um processo seletivo para a vaga de Enge-
nheiro de Segurança do Trabalho onde, após a realização de todos os
testes e dinâmicas, na etapa final, a empresa recrutadora, para fins de
desempate e escolha de 1 (um) único candidato, pediu a elaboração
de um relatório (um planejamento) com a descrição das atividades que
seriam implantadas naquele local nos 6 primeiros meses de atividade.
Independente do ramo da empresa, sabe-se que algumas atitudes são
padrões nessa profissão. Mas, neste estudo de caso, você deverá esco-
lher um ramo de atividade que você se identifique (por exemplo: indus-
trial, comercial, prestação de serviços, etc.) para realização do relatório
de atividades.
Através dos conhecimentos aprendidos nessa disciplina, faça também
buscas na internet sobre o desempenho da profissão, os desafios en-
contrados, as dicas e etc, dados que poderão ser utilizados nesse rela-
tório, a ser apresentado para essa empresa que está ofertando a vaga.
Essa atividade despertará o interesse por determinadas áreas da Segu-
rança do Trabalho, além de clarear e reforçar no estudante a importân-
cia de conhecer mais sobre a rotina desta profissão. Funcionará como
um norte para os estudos das próximas disciplinas.

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PADRÃO DE RESPOSTA

ESTUDO DE CASO 01

Atualmente existem 36 Normas Regulamentadoras (NR) no cenário


nacional, que tratam áreas e contextos específicos (frigoríficos, cons-
trução civil, agricultura, serviços de eletricidade, espaços confinados,
mineração, naval e etc), inclusive disposições gerais que tangem todas
as situações (como as NR de disposições gerais, inspeção prévia, fisca-
lização e penalidades, SESMT, CIPA, ergonomia e etc.).
Entretanto, cabe ressaltar que, conforme a NR 1 “Disposições Gerais”
no item 1.1.2 “A observância das NR não desobriga as empresas do
cumprimento de outras disposições que, com relação à matéria, sejam
incluídas em códigos de obras ou regulamentos sanitários dos Estados
ou municípios, e outras, oriundas de convenções e acordos coletivos do
trabalho”. Ou seja, cabe aos profissionais que realizam o acompanha-
mento dos trabalhadores, no tocante à saúde e segurança do trabalho,
a confecção de um levantamento de todas as legislações a serem se-
guidas nas esferas municipais, federais, estaduais e nacionais, pois, o
cumprimento de uma, não desobriga do cumprimento das demais.
Vale ressaltar que a ABNT possui normas nessa seara, com conteúdos
de relevante aplicação e estudo nesta área como, por exemplo, a NBR
14280 Cadastro de Acidente do Trabalho.
Além disso, existem legislações internacionais, em que pode-se citar,
por exemplo, a OHSAS 18001:2007 “Sistemas de Gerenciamento da
Saúde e Segurança do Trabalho.”
A CLT e a CF são documentos bases, que devem ser criteriosamente
estudadas, pois, delas se originaram os demais documentos e legisla-
ções.
Além disso, não se pode esquecer das Instruções Técnicas (IT) do Cor-
po de Bombeiros, que variam de acordo com o estado onde será rea-
lizado o projeto ou aplicação das normas de Proteção contra incêndio,
conforme disposto na NR 23.
Essas legislações contêm conteúdos de diversas áreas de atuação, por
isso, o profissional e acadêmico de Engenharia de Segurança do Traba-
lho deve estar atento às diversas ocorrências e atualidades, nos diver-
sos segmentos, um vez que, ele pode trabalhar em uma indústria, e em
um segundo momento, ir para a área de mineração, por exemplo. São
inúmeros contextos e possibilidades, e conhecimento nunca é demais.
Conclui-se a importância de um profissional e estudante atualizado,
diante das inúmeras exigências do mercado e da legislação brasileira.

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PADRÃO DE RESPOSTA

ESTUDO DE CASO 02

O ramo da atividade, escolhido para ser descrito neste relatório, foi o


Comercial, mais precisamente uma rede de supermercados.
Antes de iniciar as atividades, será necessário levantar toda documen-
tação de SST “Saúde e Segurança no Trabalho” que a empresa produ-
ziu ao longo dos anos; ver se falta algum documento, se há erros nos
documentos, além de organizá-los em arquivos (caso ainda não exista)
de forma a se obter o fácil acesso a eles.
Após essas conferências documentais e levantamento dos históricos de
acidentes e atividades de SST, é necessária a realização de uma ins-
peção em todo o local de trabalho, para levantar os riscos (mecânicos,
ergonômicos, físicos, químicos, biológico) existentes.
Através dos riscos levantados, deverá se levantar as medidas de prote-
ção e controle a serem adotados, na seguinte ordem de prioridade, con-
forme a NR 12 “Segurança no Trabalho em Máquinas e Equipamentos”:
“a) medidas de proteção coletiva;
b) medidas administrativas ou de organização do trabalho; e 
c) medidas de proteção individual.”
Essa hierarquia de prioridades na implantação das medidas de SST
também é reforçada de forma generalizada na NR 9 “Programa de Pre-
venção de Riscos Ambientais – PPRA”:

9.3.5 Das medidas de controle (...)


9.3.5.2 O estudo, desenvolvimento e implantação de medidas de prote-
ção coletiva deverá obedecer à seguinte hierarquia:
a) medidas que eliminam ou reduzam a utilização ou a formação de
agentes prejudiciais à saúde;
b) medidas que previnam a liberação ou disseminação desses agentes
no ambiente de trabalho;
a) medidas que reduzam os níveis ou a concentração desses agentes
no ambiente de trabalho.
9.3.5.3 A implantação de medidas de caráter coletivo deverá ser acom-
panhada de treinamento dos trabalhadores quanto os procedimentos
que assegurem a sua eficiência e de informação sobre as eventuais
limitações de proteção que ofereçam.
9.3.5.4 Quando comprovado pelo empregador ou instituição a inviabi-
lidade técnica da adoção de medidas de proteção coletiva ou quan-
do estas não forem suficientes ou encontrarem-se em fase de estudo,
planejamento ou implantação, ou ainda em caráter complementar ou
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emergencial, deverão ser adotadas outras medidas, obedecendo- se à
seguinte hierarquia:
a) medidas de caráter administrativo ou de organização do trabalho;
b) utilização de equipamento de proteção individual - EPI.

De posse das informações, medições e resultados dos riscos identifi-


cados, é possível atualizar ou corrigir o PPRA da empresa, sendo este
obrigatório.
De posse dos riscos, e com o levantamento das medidas de proteção
e controle para cada risco/perigo encontrado neste ambiente laboral,
essas medidas deverão ser implementadas. E periodicamente avalia-
das, para análise da sua eficácia, e acompanhamento dos resultados
obtidos, através de exames médicos, entrevistas, inspeções, laudos,
medições e etc.
As normas da empresa, no tocante a SST, devem ser claras. Caso não
sejam identificados erros e inconsistências, elas serão revisadas e ajus-
tadas, de forma a evitar transtornos, tanto para empresa, quanto para
o empregado.
Serão feitas periodicamente inspeções aos trabalhadores, equipamen-
tos, máquinas. As manutenções nas máquinas e equipamentos devem
estar em dia. Todos os funcionários deverão, de acordo com sua função,
ter o treinamento complemento, conforme as exigências de cada cargo.
Os exames médicos de admissão, períodos e demissionais deverão ser
realizados conforme previsto em lei, e acompanhados para que não
sejam esquecidos ou postergados.
Serão realizadas intervenções, palestras e campanhas de incentivo e
combate ao álcool, cigarro e drogas ilícitas, além de temas atuais de
conscientização como, por exemplo, sobre as doenças do trabalho (for-
mas de prevenção e controle). Estas poderão ser realizadas em crono-
grama específico, ou no Diálogo Diário de Segurança, a ser realizado
com todos os funcionários, no início do expediente, durante 10 minutos.
Deverão ser identificados os locais sem sinalização de segurança e,
posteriormente, realizar a colocação de placas, adesivos, pinturas de
sinalização, identificações e etc.
Vale ressaltar que, todas as ações realizadas com os funcionários deve-
rão ser formalizadas e assinadas pelos trabalhadores (ficha de entrega
de EPI, DDS, exames médicos e etc), para fins de fiscalização e com-
provações futuras.

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