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Faculdades Integradas Dos Campos Gerais – CESCAGE

Karolyne Adriely Roskosz

Relatório Sobre Forrageira Cobaia Entre Grupos E 5 Forrageiras De Outras


Espécies

Professor Luís Miguel

Ponta Grossa
2023
Relatório: informações dos grupos;
A turma havia sido divido em 6 grupos, cada um pegando um tanto da planta
forrageira teste, escolhendo 10 exemplares, com colmo e folas, e desses,
selecionando 10 folhas para fazermos a peagem e, dessa forma, chegar a
conclusão da porcentagem média e proteína bruta presente nessa amostra.

PLANTA COBAIA:

4%

PROTEINA
FIBRA E OUTROS

96%

Por meio do compartilhamento de dados entre nós, tivemos acesso às


informações de cada grupo, de modo que a porcentagem média de folhas ficou
em 3,61%, ou seja, essa forrageira cobaia tem apenas 3,61% de proteína,
enquanto todo o resto se divide em fibras e outros, ou seja, a partir disso
podemos concluir que essa seria uma forrageira de péssima qualidade
nutricional, e mesmo que os animais se alimentassem dela e tivessem a
sensação de saciedade, pouco nutritiva ela seria, pois ela possui baixa
quantidade de proteína, sendo esse o principal fator que avaliamos quando
falamos em qualidade das forragens.
Para podermos comparar, peguei 5 forrageiras amplamente utilizadas, com suas
respectivas porcentagens médias de proteína bruta. As 5 forrageiras escolhidas
foram: Braquiária (Urochloa brizantha), tifton (Cynodon spp), Aveia (Avena
sativa), azevém (Lolium spp) e alfafa (Medicago sativa).
Começamos então pela Braquiária, podemos dizer que sua porcentagem de
proteína bruta varia entre 5 a 15%, o que contribui nutricionalmente para a dieta
dos animais, embora seja necessário complementá-la com outras fontes de
proteína para atender às necessidades específicas de cada animal.
Já o capim Tifton, um híbrido entre capim Bermuda e capim Elefante, destaca-
se por sua relevante composição nutricional em termos de proteína bruta e fibras.
Em média, esse capim apresenta uma proporção moderada de proteína bruta,
situando-se entre 8% e 14%. A alfafa por sua vez, é reconhecida por possuir
teores relevantes tanto de proteína bruta quanto de fibras. Em média, a
porcentagem de proteína bruta na alfafa varia de 15% a 25%, podendo ser ainda
mais elevada em certas condições. Essa alta concentração de proteína é uma
das principais características valorizadas na alfafa como alimento para animais.
Já a aveia, possui uma relação interessante entre a porcentagem de proteína
bruta e fibras. Os valores de proteína bruta podem variar consideravelmente,
dependendo de fatores como a variedade da aveia, estágio de maturação,
condições de cultivo e métodos de análise laboratorial. Em média, a aveia tende
a possuir teores mais elevados de proteína bruta em comparação com outras
gramíneas forrageiras. Os teores médios de proteína bruta na aveia situam-se
entre 10% e 20%, abrangendo a gama de variação dos diferentes fatores
mencionados anteriormente. No que diz respeito às fibras, a aveia é considerada
uma forrageira com teor moderado a alto, com a porcentagem de fibra bruta
geralmente variando entre 20% e 30%. Essas fibras desempenham um papel
fundamental na saúde digestiva dos animais e no funcionamento adequado do
trato gastrointestinal. Por fim, o azevém, uma gramínea forrageira amplamente
utilizada na alimentação animal e é valorizado por possuir um teor relativamente
mais alto de proteína bruta em comparação com outras gramíneas forrageiras.
Em média, a porcentagem de proteína bruta no azevém varia entre 10% e 20%,
fornecendo uma contribuição nutricional significativa na dieta dos animais,
especialmente quando comparado com outras gramíneas.
Claro, todas essas informações são extremamente generalistas, e podem
variar de acordo com o manejo e qualidade do solo, bem como a época de
plantio, quantidade de chuvas, se está em floração ou não, se é uma planta
mais nova ou mais velha.
Referencias:
1. RODRIGUES, Rosane Claudia, MOURÃO, Gerson barreto,
Brennecke, Kathery, LUZ, Pedro Henrique de cerqueira, HERLING,
Valdo Rodrigues. “Produção de massa seca, relação folha/colmo e
alguns índices de crescimento do Brachiaria brizantha cv. Xaraés
cultivado com a combinação de doses de nitrogênio e potássio”,
publicado em: Revista brasileira de zootecnia, 2008.
2. MARCHESAN, Renato, PARIS, Wagner, ZIECH, Magnos Fernando,
Prohmann, Paulo emílio Fernandes, ZANOTTI, Josinaldo,
HARTMANN, Diego Vicente. “Produção e composição química-
bromatológica de TIFTON 85 (cynodon dactylon L. Pears) sob
pastejo continuo no período hibernal. Publicado em Semina: Ciências
agrárias, vol 34, num 4, julio-agosto 2013, pp 1935-1944,
Universidade estadual de Londrina, Brasil.
3. MONDARDO, Daniela, CASTAGNARA, Deise Dalazen, BELLON,
patrícia Paula, OLIVEIRA, Paulo Sérgio Rabello, JUNIOR, Affonso
Celso Gonçalves. “ porcentagem de folhas e colmos da forragem
produzida pela cultivar de aveia IPR 126 em função de doses de
dejetos de suínos”, Publicado em Synergismus scyentifica UTFPR de
pato branco, 2009.
4. CONFORTIN, Anna Carolina Cerrato, SANCHES, Janaína de
Godois, SILVA, Adriana de Macedo da, MONTEIRO, ítalo Marques. “
Morfogênese e estrutura de azevém anual estanuela 284 submetido
a dois intervalos entre pastoreios. Publicado por Research, Society
and Development, 2021.
5. SOARES, André Bruqnara, BLEZUS, Vanessa, ASSMANN, Tangrini
simioni, GLIENKE, Carine Lisete, OLIVEIRA, Juliano Rossi,
ASSMANN, Alceu Luiz. “Produção de proteína bruta em alfafa
submetida a níveis de adubação potássica

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