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Jornal de Ciências
http://periodicos.uem.br/ojs/acta ISSN
on-line: 1807-8672 Doi: 10.4025/
actascianimsci.v43i1.51029

NUTRIÇÃO DE RUMINANTES

Cactos forrageiros nativos e introduzidos em dietas para cabras leiteiras Saanen

Pedro Etelvino de Góes Neto1 , José Geraldo Medeiros da Silva2* , Emerson Moreira de Aguiar1 , Airon
Aparecido Silva de Melo3 , Guilherme Ferreira da Costa Lima2 , Daniel Barros Cardoso3 e
Hildelblano Pereira da Silva2

1Departamento de Ciência Animal, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Macaíba, Natal, Brazil. 2Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte, Av. Eliza
Branco Pereira dos Santos, s/n, 59158-160, Parque das Nações Parnamirim, Natal, Brazil. 3Departamento de Ciência Animal, Universidade Federal do Agreste do Pernambuco,
Garanhuns, Pernambuco, Brazil. *Author for correspondence. E-mail: josegeraldomdsilva@gmail.com

ABSTRATO. Este trabalho teve como objetivo avaliar o consumo de nutrientes e a produção de leite de cabras leiteiras
alimentadas com ração total mista com diferentes espécies de cactáceas forrageiras. Cinco cabras Saanen pluríparas
(50 ± 4 kg) com nove semanas de lactação foram alocadas em um quadrado latino (5 x 5) com cinco dietas e cinco
períodos. Cada período foi composto por 10 dias para adaptação e sete dias para coleta. Os tratamentos foram
compostos de 473,0 a 501,0 g kg-1 de palmas forrageiras: xiquexique (Pilosocereus gounellei), mandacaru (Cereus
jamacaru), facheiro (Pilosocereus chrysostele), palma cladódia cv. miúda (Nopalea cochenillifera Salm-Dyck) e
cladódios de palma cv. orelha de elefante mexicana (Opuntia stricta); mais feno de sabiá (Mimosa caesalpiniifolia)
(188,0 a 198,0 g kg-1 ) e concentrado (311,0 a 329,0 g kg-1 ). A ingestão de matéria seca, matéria orgânica, extrato
etéreo, fibra em detergente neutro, carboidratos totais e ingestão de água através dos componentes da dieta não
foram afetados pelas dietas experimentais. Para produção de leite e eficiência alimentar, não foi observada diferença
entre as dietas. Todas as dietas contendo diferentes espécies de cactos forrageiros podem ser utilizadas na alimentação de cabras leiteiras.
Palavras-chave: Cactaceae; nutrição de ruminantes; semi-árido; ingestão de água.

Aceito em 18 de novembro de 2019.


Aceito em 25 de junho de 2020.

Introdução

No semiárido brasileiro, os caprinos estão entre as espécies mais indicadas para sistemas de produção de
ruminantes, sendo a vegetação da Caatinga a principal fonte alimentar desses animais. Nesta região, cactos forrageiros
introduzidos e nativos são usados como forragem estratégica para bovinos, caprinos e ovinos em épocas de seca severa.
As cactáceas introduzidas, por exemplo, os clones de (Nopalea cochenillifera; Opuntia stricta), são uma boa
opção como reserva alimentar estratégica para a pecuária do semiárido brasileiro, com alta produtividade de
biomassa, reserva hídrica para os rebanhos em períodos de estiagem e seu alto valor como fonte de energia com
alta digestibilidade (Ben Salem, 2010; Ramos et al., 2020; Araújo, Voltolini, Chizzotti, Turco & Carvalho, 2010;
Costa et al., 2009; Siqueira et al., 2017; Moraes et al., 2019).
A composição química das cactáceas pode variar com fatores climáticos, idade da planta, época do ano, irrigação e
técnicas utilizadas para remoção de espinhos (Silva, Lima, & Rêgo, 2013; Magalhães et al., 2018). Geralmente,
recomenda-se que a cactácea seja associada a alimentos ricos em fibras e proteínas quando utilizada na alimentação
de ruminantes, devido ao seu alto teor de água e carboidratos não fibrosos (CNF) em sua composição (Ben Salem,
2010; Ramos et al., 2013; Catunda e outros, 2016).
Estudos no semiárido brasileiro mostram a eficiência do uso de cactáceas nativas na alimentação animal (Silva
et al., 2013), porém pouco se sabe sobre os efeitos dessa alimentação alternativa quanto ao consumo de
nutrientes e produção de leite de cabras diferentes espécies nativas e introduzidas de cactos.
Em estudo com cabras leiteiras, Silva, Melo, Rêgo, Lima e Aguiar (2011) avaliando combinações de P.
gounellei ou C. jamacaru associadas a fenos de flor de seda (Calotropis procera) ou Mimosa caesalpiniifolia para
cabras Saanen, a produção de leite relatada não foi alterada (1,3kg dia-1 ). Costa e cols. (2009), estudando dietas
completas constituídas de feno de Tifton (Cynodon spp.) e substituindo o milho moído por cladódios de palma
forrageira (Opuntia fícus indica), relataram produção de leite de (1,8 kg dia-1 ) para cabras Saanen e Alpine Brown.
A capacidade dos animais de ingerir alimentos em quantidades suficientes para atender às suas necessidades de
manutenção e produção é um dos fatores mais importantes em sistemas de alimentação amplamente dependentes
de alimentos forrageiros (Sniffen et al., 1993; Van Soest, 1994).
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A produção e a qualidade do leite caprino podem variar em função de diversos fatores, como tipo e qualidade da dieta dos animais,
raça, período de lactação e clima, bem como da ação combinada desses fatores com as condições ambientais de cada país ou região
( Zambom et al., 2005, 2013; Lopes et al., 2017; El-Tarabany, Abdel-Hamid, Ahmed-Farid e Al-Marakby, 2019).

Este estudo teve como objetivo avaliar o consumo de nutrientes e a produção de leite em cabras da raça Saanen alimentadas com
rações mistas com diferentes espécies de cactos forrageiros.

material e métodos
Comitê de Ética no Uso de Animais (CEUA) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), sob licença nº 058/2

O experimento foi conduzido na Estação Experimental de Cruzeta-RN, Brasil, pertencente à Empresa de Pesquisa Agropecuária
do Rio Grande do Norte (EMPARN). A cidade de Cruzeta está localizada nas seguintes coordenadas geográficas: 6º 26' de latitude
sul e 36º 35' de longitude oeste de Greenwich e 230 m de altitude média. O clima, segundo a classificação de Koppen, é do tipo BSs`h
semiárido.
Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET, 2014), as médias de temperatura e umidade relativa e precipitação total no
ensaio foram de 28,4ºC; 54,75% e 99,2 mm, respectivamente.
Foram utilizadas cabras Saanen pluríparas com nove semanas de lactação e peso vivo médio de 50 ± 4kg. Os animais foram
distribuídos em delineamento em quadrado latino (5 x 5) com cinco cabras, cinco dietas experimentais e cinco períodos. O experimento
foi realizado em baias com piso de cimento, compostas por cinco baias, medindo (1,0 x 3,0 m) cada uma, com cercas de madeira
divisórias e áreas internas cobertas com telhas de cerâmica. Os comedouros (tambores plásticos com capacidade para 50 kg) e balde
plástico para bebedouro (capacidade 9,0 litros) foram individuais e localizados fora das baias. O estudo durou 85 dias, com cinco
períodos experimentais consecutivos de 17 dias, 10 dias para adaptação e sete dias para cada período de coleta. A pesagem dos
animais foi realizada no início e no final do período de introdução e a cada 17 dias até o final do experimento.

As dietas foram formuladas para atender às exigências diárias de produção de leite de 2,0 kg, assumindo cabras de 50 kg como
peso médio de acordo com as exigências nutricionais do National Research Council (NRC, 2007).

Os tratamentos foram definidos com base na matéria seca, avaliando-se quatro variedades de cactáceas: xiquexique (Pilocereus
gounellei), mandacaru (Cereus jamacaru), facheiro (Pilosocereus chrysostele), palma forrageira cv.
Miúda (Nopalea cochenillifera Salm-Dyck) e palma forrageira cv. Orelha de elefante mexicana (Opuntia strica Haw) associada ao feno
de Sabiá (Mimosa caesalpiniifolia) e concentrado composto de milho moído, farelo de soja e mix mineral (recomendado para cabras
em lactação) (Tabelas 1 e 2).

Tabela 1. Composição química dos ingredientes das dietas experimentais.

Ingredientes
Item
P. gounlei C.plural 208,8 P. chrysosteles Feno de Nopalea Opuntia Sabiá Milho moído Farelo de soja 128,3 903,9 829,2 961,4
DM1 150,0 851,8 152,6 103,4 837,7 907,0
om2 811,4 825,2 797,1 936,0 921,5
cp2 74.1 82,0 54,1 79.2 49,4 130,3 94,5 470,0
EE2 16.2 16.2 20,5 18.4 20,0 22.8 35,1 25,6
NDF2 421.2 443,0 446.1 350,1 394,2 513.4 135,6 120.3
ADF2 281,0 324,7 389,1 148,6 121,8 324,2 43,9 106,6
TC2 721,1 753,7 750,5 731,5 727,7 802,7 831,8 425,9
NFC2 342,8 345,9 301.9 474,5 380,7 161.1 746,2 335,5
(1)g kg-1 matéria fresca (NM), 2g kg-1 MS, MS = matéria seca, MO = matéria orgânica, CP = proteína bruta, EE = extrato etéreo, FDN = fibra em detergente neutro, ADF =
fibra em detergente ácido , TC = carboidratos totais, CNF = carboidratos não fibrosos.

As cactáceas nativas foram colhidas em áreas de Caatinga e transportadas semanalmente para o experimento. Os espinhos de
P. gounellei, C. jamacaru e P. chrysostele foram retirados diariamente com lança-chamas de gás butano e posteriormente triturados
em máquina forrageira. As cactáceas introduzidas (Nopalea e Opuntia) foram colhidas em áreas cultivadas e irrigadas e depois
cortadas manualmente com uma faca na hora da alimentação. O feno de Sabiá foi preparado pela coleta de folhas frescas e talos de
plantas tenras, moído em máquina forrageira e espalhado em camadas de 10 cm em secador solar.

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Tabela 2. Proporções de ingredientes na dieta.

Dietas experimentais P.
Item
P. gounlei 498.9 C.plural 478.5 chrysosteles 501.2 Nopalea Opuntia
cactos forrageiros See More 473.3 486.0

Sabiá hay 189,0 196,8 187,8 197,9 195,0


Milho moído 189,6 197.1 188,8 200,7 193,7

Refeição de grãos de soja 102.3 106,5 102,0 107.1 104,8


mistura mineral 20.2 19.1 20,2 21.1 20.6

Composição química (g kg-1 ) 346,4


DM1 256,8 259,7 864,9 234,9 189,9
om2 858,3 879,4 869,3 852,7
cp2 127,6 133,5 117.4 132,6 117,0
EE2 21.7 21.9 23.8 23,0 23.6
NDF2 346,6 352,4 348,1 305.4 328,6
ADF2 325,5 306,6 327,3 188,5 142,0
TC2 712,8 727,9 727,4 717,7 716,0
NFC2 377,3 380,0 356,7 442.2 396,1

(1)g kg-1 de matéria fresca (NM). 2g kg-1 MS, MS = matéria seca, MO = matéria orgânica, PB = proteína bruta, EE = extrato etéreo, FDN = fibra em detergente neutro, FDA =
fibra em detergente ácido, TC = carboidratos totais, CNF = carboidratos não fibrosos.

A ração foi fornecida duas vezes ao dia, às 7:00 h (500,0 g kg-1 ) e às 16:00 h (500,0 g kg-1 ), composta por uma mistura de uma
das palmas das mãos, feno de sabiá, milho moído, soja refeição e minerais para formar uma ração mista total. Foi permitida uma
sobra de 10% da matéria seca total.
Para obter a ingestão de nutrientes e análises químicas, as amostras foram coletadas semanalmente durante o período de
adaptação e diariamente no período de coleta. As amostras consistiram dos ingredientes oferecidos nas dietas, bem como das sobras
deixadas por cada animal, amostradas diariamente para obtenção de uma amostra composta do período experimental (semanal).
Em laboratório, as amostras foram pré-secadas em estufa de ventilação forçada a 55°C, preparadas para análise química de
composição química pelos métodos da Association of Official Analytical Chemists [AOAC] (1997), para determinação da matéria seca
(MS, método 934.01), ask (método 942.05), matéria orgânica (OM, método 930.05), proteína bruta (CP, Kjeldahl N × 6,25, método
981.10) e extrato etéreo (EE, método 920.39). Fibra em detergente neutro (FDN) e fibra em detergente ácido (FDA) foram determinadas
de acordo com Van Soest, Robertson e Lewis (1991).
Os carboidratos totais (CT) foram calculados de acordo com Sniffen, O'Connor, Van Soest, Fox e Russell (1992) onde CT = 100 -
(% PB + % EE + % Ash). Os carboidratos não fibrosos (CNF) foram calculados de acordo com a equação descrita por Hall, Hoover,
Jennings e Webster (1999) onde CNF = % CT -% FDN.
As cabras foram ordenhadas manualmente às 6h e 15h. A produção individual de leite foi quantificada com amostras de leite
coletadas duas vezes ao dia, uma vez por semana no período de adaptação e em cada um dos sete dias do período de coleta. A
produção de leite foi avaliada pelo controle diário e leite corrigido com 4% de gordura pela equação sugerida pelo National Research
Council [NRC] (2001).
Os dados foram submetidos à análise de variância e comparação de médias pelo teste de Tukey, utilizando o SAS
programa (Statistical Analysis System [SAS], 2002) versão 9.0.

Resultados e discussão
Houve efeito (p < 0,05) das dietas sobre o consumo de proteína bruta (PB), menor valor observado para cabras alimentadas com
Opuntia. Também houve diferenças (p < 0,05) entre os tratamentos para o consumo de fibra em detergente ácido (FDA), com menores
valores de consumo para os animais alimentados com Nopalea e Opuntia. O consumo de carboidratos não fibrosos (FDN) foi maior (p
< 0,05) para os animais alimentados com P. gounellei, C. jamacaru e Nopalea (Tabela 3).
Com relação ao consumo de matéria seca (MS) expresso em g dia-1 , % do PV e peso metabólico, os valores ficaram muito
próximos do recomendado pelo NRC (2007) que é de 2,25 g dia-1 . O alto CMS das dietas pode estar relacionado ao baixo teor de
FDN e ao alto teor de CNF (Tabela 2). Todas as dietas continham baixos teores de FDN (305,0 a 352,0 g kg-1 ), mas dentro do limite
mínimo de 250,0 g kg-1 de fibra na dieta necessária para produção e saúde animal (Mertens, 1997).

Não houve diferenças (p < 0,05) para o consumo de matéria seca (MS), matéria orgânica (MO), fibra em detergente neutro (FDN),
extrato etéreo (EE) e carboidratos totais (CT) nas dietas experimentais (Tabela 3). A ausência de efeito dos tratamentos pode estar
relacionada à proximidade das concentrações de FDN nas rações experimentais (305,4 a 352,4 g kg-1 ), o que justifica a falta de
significância para o consumo de FDN pelas cabras leiteiras. Altas concentrações de FDN limitam o consumo devido ao esforço físico
do retículo ruminal, enquanto o consumo de dietas com níveis mais baixos de FDN seria limitado no atendimento das necessidades
energéticas do animal (Mertens, 1983).
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Tabela 3. Consumo de nutrientes de cabras leiteiras alimentadas com diferentes cactáceas forrageiras.

Dietas experimentais
Item CV%
P. gounlei C. plural P. chrysosteles Nopalea Opuntia
MS (g dia-1 ) 2.602,46 2.382,70 1.967,58 2.241,38 2.065,07 18h25
MS (% PC) 5,11 5,10 3,84 102,75 4,31 3,96 18.76
MS (g dia-0,75) 136,78 133,15 115,62 106,25 18h39
MO (g dia-1 ) 2.202,33 2.105,07 1.689,77 1.941,10 1.675,50 12h70
MO (% PC) 4,33 4,50 3,29 3,73 3,26 16,26
MO (g dia-0,75) 115,50 117,50 87,98 100,08 87,18 15,60
PC (g dia-1 ) 352,83 a 340,70 a 261,31 ab 302,66ab 231,41b 17h39
PC (% PC) 0,69 ab 0,73 a 0,51 aC 0,58abc 0,46c 18.41
PC (g kg-0,75) 18.51a 19.08a 13,68ab 15,59ab 12.15b 17h39
FDN (g dia-1 ) 787,32 761.95 652,47 653,75 640.25 21.82
NDF (% BW) 1,55 1.62 1.27 1.27 1.25 21.95
NDF(g kg-0,75) 41,24 42,32 33,93 34.03 33,27 21,73
ADF (g dia-1 ) 468,05a 518,92a 453,01a 307.71b 281,79b 17,43
EE (g dia-1 ) 66,35 56,43 55,81 56,01 49.04 13,56
CT (g dia-1 ) 1.798,14 1.718,52 1.380,31 1.592,00 1.393,92 15,24
NFC (g dia-1 ) 1.022,95a 953,96ab 746,26b 1.020,07a 711,74b 14.66
MS = matéria seca, MO = matéria orgânica, CP = proteína bruta, FDN = fibra em detergente neutro, ADF = fibra em detergente ácido, EE = extrato etéreo, TC =
carboidratos totais, CNF = carboidratos não fibrosos, CV% = coeficiente de variação . Médias seguidas de letras diferentes nas linhas diferem (p < 0,05) pelo teste de
Tukey, a 5% de probabilidade.

Neste estudo, embora o consumo médio de FDN tenha sido alto (1,39% do peso vivo do animal), não parece ter influenciado
negativamente o consumo de MS das dietas experimentais. Silva e cols. (2011) em um estudo com cabras Saanen usando
combinações de P. gounellei ou C. jamacaru com Calotropis procera ou feno de Mimosa caesalpiniifolia e dietas contendo níveis
de FDN de 439,9 a 358,9 g kg-1 , relataram valores de CMS variando de 1.139,16 g dia -1 a 1.867,35, que são menores do que
no presente estudo.
Segundo Mertens (1992) o consumo é responsável pela função do animal, peso vivo, nível de produção, variação do peso
vivo, estado fisiológico e tamanho. Também aos alimentos, teor de nutrientes, densidade energética, necessidade de mastigação
e capacidade de enchimento; e condições de alimentação, disponibilidade de alimento, espaço no comedouro, tempo de acesso
ao alimento e frequência de alimentação. O maior consumo de MS da atual pesquisa em relação aos valores obtidos por Silva
et al. (2011), pode estar associada ao peso vivo, nível de produção e idade das cabras Saanen.

Costa e cols. (2009) substituindo 1.000,0 g kg-1 de milho por palma forrageira, representando 280,0 g kg-1 de MS na dieta
total de cabras leiteiras, relataram valores de consumo de MS entre as dietas (1.950 a 2.365 g dia-1 ). Fatores como baixa FDN,
alta palatabilidade e taxa de passagem da palma forrageira podem ter contribuído para seu maior consumo à medida que a
disponibilidade da palma forrageira aumentou. Pereira e cols. (2013) e Zambom et al. (2013) em substituição ao milho por farelo
de algaroba e casca de soja, não encontraram diferença no consumo de MS de cabras Saanen (1,42 e 2,22 kg dia-1 ,
respectivamente). Santos e cols. (2014) avaliando (torta de algodão, farelo de soja, feno de mandioca aérea e feno de leucena)
na dieta de cabras leiteiras, relataram que o consumo de MS não foi afetado pelas dietas experimentais (2,08 kg dia-1) . Pereira
e cols. (2013) e Santos et al. (2014) relataram que a substituição de alimentos tradicionais por fontes alternativas sem aumentar
os teores de FDN que limitam o consumo e o fato de as dietas serem isonitrogenadas não afetam o CMS dos animais.

A ausência de diferença significativa para o consumo de MO pode ser parcialmente explicada pelo comportamento
semelhante do consumo de MS (Tabela 3). Silva e cols. (2011) relataram diferenças (p < 0,05) para consumo de MO de palmas
variando de 997,97 a 1.659,04 g dia-1 para cabras leiteiras, resultados inferiores aos observados neste estudo.
O menor valor observado para o consumo de PB pelos animais alimentados com a dieta Opuntia em comparação com as
dietas com P. gounellei e C. jamacaru , o que pode ser explicado pelo baixo teor de PB (Tabela 2) na composição da dieta com
esta espécie (Opuntia stricta ). Todas as dietas forneceram ingestões de PB com valores acima do recomendado pelo NRC
(2007) de 0,211 kg dia-1 , mostrando que as dietas experimentais foram capazes de atender as exigências de PB dos animais.

Enquanto os menores consumos de FDA foram observados nas dietas contendo Nopalea e Opuntia, o que pode estar
relacionado ao menor teor de FDA dessas cactáceas (Tabela 1), não houve diferença (p > 0,05) entre as dietas experimentais
para o consumo de CT e EE, com médias de 1.576,58 e 56,73 g dia-1 , respectivamente. Por outro lado, as dietas diferiram (p <
0,05) no consumo de CNF, expresso em g dia-1 , variando de 711,74 (Opuntia) a 1.022,95 (P.gounellei). A ingestão de TC, EE
e NFC desta pesquisa foram intermediárias às relatadas por Silva et al. (2011) em um estudo com cactos nativos, feno e cabras
Saanen.
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O consumo de água por meio da alimentação (WIF) não variou (p > 0,05) entre os tratamentos, com valor médio de
7.050,19 g dia-1 , mas houve diferença
experimentais.
(p < 0,05)
Houveno diferença
consumo (pde<água
0,05)fornecida
para a ingestão
(SWI) entre
total os
de tratamentos.
água (TWI) variando
dietas de
11.043,02 (P. chrysostele) a 15.930,97 g dia-1 (Nopalea) (Tabela 4). O consumo de TWI/MS e a relação de consumo de SWI/
MS não foram influenciados pelos tratamentos.

Tabela 4. Consumo de água de cabras leiteiras alimentadas com diferentes cactos forrageiros.

Dietas experimentais
Item CV%
P. gounlei C. plural P. chrysosteles Nopalea Opuntia
WIF (g dia-1 ) 8.435,88 4.806,14 6.469,82 8.346,97 7.193,15 26.17
SWI (g dia-1 ) 5.278,80ab 6.390,40ab 4.573,20b 7.584,00a 4.311,20b 23,61
TWI (g dia-1 ) 13.714,68ab 11.196,54b 11.043,02b 15.930,97a 11.504,35ab 18,35
SWI/DMI 2,04 5,27 2,66 2,30 5,72 3,35 2,43 31.48
TWI/DMI 4,72 7.26 6.01 20.81
CMS = consumo de matéria seca, WIF = consumo de água da ração, SWI = consumo de água fornecida, TWI = consumo total de água. CV% = coeficiente de variação, Médias
seguidas de letras diferentes nas linhas diferem (p<0,05) pelo teste de Tukey, a 5% de probabilidade.

Em relação à ausência de efeitos das dietas sobre a ingestão hídrica, Silva et al. (2011) também relataram diferenças no
SWI para cabras Saanen consumindo cactos forrageiros nativos variando de 4.456,25 a 6.584,87 g dia-1 . Costa e cols.
(2009) relataram menor TWI (9,26 kg dia-1 ) em cabras lactantes que receberam rações com maiores níveis de palma
forrageira em substituição ao grão de milho moído.
Segundo Van Soest (1994), a relação do teor de água em forragens tropicais para ingestão pode ser considerada uma
função do volume estrutural se a forragem contiver água na estrutura da parede celular. Minson (1990) relatou que
convencionalmente níveis de água superiores a 780 g kg-1 de forragem fresca causam uma diminuição no consumo
voluntário de animais. Nesta pesquisa, os altos níveis de água das palmas forrageiras não influenciaram negativamente o
CMS entre as dietas experimentais. Os resultados do consumo de água desta pesquisa confirmam as altas concentrações
de água no conteúdo celular dos cactos, característica importante para regiões semiáridas, onde a disponibilidade de água é
um fator limitante para a produção animal (Costa et al., 2009; Araújo et al., 2010; Ben Salem, 2010).

O leite com gordura corrigida a 4% (FCM) e a produção de gordura (FP) diferiram (p < 0,05) entre os tipos de cactáceas
com maiores valores observados para animais alimentados com P. gounellei, C. jamacaru e Nopalea ( Tabela 5 ) . Para
produção de leite e eficiência alimentar (EF), não houve diferença (p > 0,05) entre as dietas, com valor médio de 1,90 kg
dia-1 e 0,9 kg leite g IMS-1 , respectivamente (Tabela 5).

Tabela 5. Produção de leite de cabras leiteiras alimentadas com diferentes cactos forrageiros.

Dietas experimentais
Item CV%
P. gounlei 1.92 C.plural 1.97 P. chrysosteles NoPalea Opuntia
PM (kg dia-1 ) See More 1,70 2.09 1.83 10.17
FCM (kg dia-1 ) 1,70ab 1,73ab 1.49b 1.92a 1.54b 10.24
PF (g dia-1 ) 62.41ab 62,67ab 54.39b 72.33a 54.05b 11.87
FE (kg leite g DMI-1 ) 0,74 0,83 0,87 0,96 1,00 19.91
MP = produção de leite, FCM = leite corrigido para 4% de gordura, FP = produção de gordura, FE = eficiência alimentar, CV% = coeficiente de variação; Médias seguidas de letras
diferentes nas linhas diferem (p < 0,05) pelo teste de Tukey, a 5% de probabilidade.

Essa resposta uniforme da produção de leite pode ser explicada pelo equilíbrio da concentração de FDN (de 305,4 a
352,4 g kg-1 ) e CNF (356,7 a 442,2 g kg-1 ) das dietas. Branco e outros. (2011) relataram que o efeito da concentração e
qualidade da fibra na produção de leite de cabras leiteiras ocorre de forma direta.
Com o aumento da concentração de FDN da forragem, há redução do CMS ou redução da taxa de digestão ruminal afetando
diretamente a partição de nutrientes para a produção de leite.
No presente estudo os resultados da produção de leite apresentados por Silva et al. (2010), Pereira et al. (2013), e
Zambom et al. (2013) com cabras Saanen, permitem destacar a possibilidade de manejo alimentar alternativo. O produtor do
semiárido brasileiro pode utilizar cinco espécies de cactáceas e uma leguminosa forrageira tolerante à seca participando com
70% da dieta animal, com redução de 40-60% na ingestão de água via alimentação, menor quantidade de ração concentrada,
contribuindo para o viabilidade dos sistemas de produção animal da Caatinga.

Jornal de Ciências Ciências Animais, v. 43, e51029, 2021


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Conclusão
Todas as dietas contendo diferentes espécies de cactáceas podem ser utilizadas na alimentação de cabras leiteiras, por fornecerem
ingestão de nutrientes para atender às necessidades nutricionais dos animais, produção de leite e eficiência alimentar.

Reconhecimentos
Agradecimentos ao Banco do Nordeste do Brasil/ETENE-FUNDECI pelo apoio financeiro para realização da pesquisa.

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