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CÍVEL DE CASCAVEL – PR
PROCESSO: 0001234-28.2020.8.16.0021
AUTOR (ES): FULADO DE TAL
RÉU (S): CICLANO DE TAL
LAUDO
PERICIAL
PERITO AMANDA DEPARIS
ENGENHEIRA CIVIL, CREA-PR 070796/D
CASCAVEL – PR
2020
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LISTA DE FIGURAS
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LISTA DE QUADROS
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO 5
1.1 H ISTÓRICO 5
1.2 OBJETIVO DOS TRABALHOS PERICIAIS 5
1.3 DESCRICAÇÃO DO OBJETO DA PERÍCIA 5
1.4 INFORMAÇÕES GERAIS 7
2. DESENVOLVIMENTO DOS TRABALHOS PERICIAIS 7
2.1 METODOLOGIA 7
2.1.1 Nível de inspeção 8
2.1.2 Critérios de risco 8
2.1.3 Equipamentos utilizados 10
2.2 TRABALHOS PERICIAIS 10
2.1.1 Mapeamento dos problemas identificados 10
2.1.2 Fissura 10
2.1.3 Infiltração 12
2.1.3 Descolamento por pulverulência 13
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS 14
3.1 RESPOSTAS AOS QUESITOS DO JUIZ 14
3.2 RESPOSTAS AOS QUESITOS DO AUTOR 15
3.3 RESPOSTAS AOS QUESITOS DO RÉU 15
3.4 CONCLUSÃO 16
4 ENCERRAMENTO 17
5 REFERÊNCIAS 18
6 ANEXOS 19
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1. INTRODUÇÃO
1.1 HISTÓRICO
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O objeto da perícia trata-se de edificação que teve ínicio da sua construção em
fevereiro de 2018 e término em agosto de 2018, possuindo 2 anos de uso até então. Trata-se
de um imóvel residencial, sobre um lote com área de 400 m², com térreo de 103,11 m² e
pavimento superior com 62,15m².
O método construtivo da edificação se enquadra na alvenaria convencional compõem-
se por vigas, pilares e lajes de concreto armado. Estes elementos fazem parte da estrutura
para sustentação da edificação e a alvenaria de blocos cerâmicos, que tem a função de vedar
e separar ambientes.
A residência se divide no térreo em garagem para 2 carros com 34,99 m², área de lazer
com 9,14 m², varanda de 4,25 m², uma lavanderia com 5,55 m², um banheiro social com 3,57
m², uma cozinha com 16,46 m², uma sala de estar com 12,41 m². No piso superior tem uma
suíte com 17,94 m², com sacada 4,56 m², um banheiro social com 4,72 m² e dois quartos, um
com 11,84 m² e outro com 8,87 m².
2.1 METODOLOGIA
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manifestação patológica sem gravidade e o maior a uma manifestação patológica de gravidade
extrema. Com relação ao grau de urgência, 1 (um) não representa rapidez e 5 (cinco) requer
ação imediata. Para tendência, 1 (um) significa que não vai piorar e 5 (cinco) vai piorar
rapidamente. O valor resultante da operação G x U x T é utilizado para eleger o problema que
necessita ser analisado primeiro. No Quadro 1, pode-se observar as considerações para a
definição da gravidade, urgência e tendência.
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2.1.2 Fissuras
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Após análise, classificação e conclusão das possíveis causas, as características desta
patologia indicam um grau de risco baixo pelo método GUT.
Segundo a NBR 9575:2010 – Impermeabilização - Seleção e Projeto, a
impermeabilização deve ser projetada cumprindo algumas aplicações. Uma delas é a
impermeabilização da forma correta na viga baldrame.
A ausência ou aplicação incorreta de impermeabilização na viga baldrame pode
acarretar diversos problemas, como manchas de bolor, fungos e mofo na parede à uma altura
normalmente de 50 cm, e como pode-se observar nas Figuras 6 e 7 o descascamento da
pintura.
Uma solução para esse tipo de problema frequente é apontada por Ripper (1995) e consiste na
substituição da impermeabilização, parcial ou completa, conforme a descrição a seguir:
a) Executar cortes na alvenaria de 15 cm de altura (uma ou duas fiadas) ao longo de
toda a base da alvenaria em trechos de 1 m de comprimento e espaçados em 80 cm um do
outro;
b) Retirar o material da impermeabilização deficiente, limpar e regularizar a
superfície (alicerce ou viga baldrame);
c) Aplicar duas camadas de feltro asfáltico, colados com asfalto oxidado a quente ou
uma camada de butil ou similar em toda a extensão do rasgo;
d) Aplicar uma camada de proteção de argamassa de cimento e areia de 1:4 e
reconstruir a alvenaria encunhada em 80 cm do trecho de 1m deixando 10 cm para cada lado
para o transpasse;
e) Executar os rasgos nos trechos de 80 cm alternados e repetir os passos anteriores,
inclusive sobre o transpasse;
f) Retirar o revestimento úmido até 60 cm de altura, tanto internamente como
externamente;
g) Deixar secar a alvenaria, protegendo-a contra intempéries;
h) Executar o revestimento interno com argamassa comum (emboço) e externamente
com argamassa aditivada de impermeabilizante;
i) Carbonatação completa.
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
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Resposta: Na vistoria da edificação foi encontrada uma fissura, infiltração e descolamento da
pintura, conforme as páginas 9, 10, 11 e 12.
Quesito 2 – A edificação terá que ser desocupada para a realização dos reparos?
Resposta: Não. Apenas o cômodo que há falta de contraverga terá que ser desocupado para
os devidos reparos.
Quesito 3 – Foram tomadas as medidas necessárias durante a execução da obra para que
evitassem os problemas presentes da edificação?
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Resposta: Não. Conforme as páginas 10, 11 e 12 podemos perceber a falta de contraverga e
de impermeabilização da edificação, assim como o manuseio incorreto dos materiais na obra.
3.4 CONCLUSÃO
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4 ENCERRAMENTO
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5 REFERÊNCIAS
RIPPER, Ernesto. Como evitar erros na construção. 3ª ed.rev. São Paulo: Pini, 1995. 168p.
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6 ANEXOS
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ANEXO 1 - CROQUI DA EDIFICAÇÃO
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ANEXO 2 – RELATÓRIO FOTOGRÁFICO
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ANEXO 3 – MAPEAMENTO DOS PROBLEMAS
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ANEXO 4 – ART
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ANEXO 5 – PROPOSTA DE HONORÁRIOS
1. HONORÁRIOS
2. MATERIAL
RESUMO
Honorários 14.496,00
Material aplicado 14,50
Outros custos
TOTAL 14.510,00
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