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MEMORIAL DESCRITIVO

Objeto: Projeto para Construção da Clínica Veterinária e Centro Comercial.


End: Av. Pres. Lincoln s/nº - Quadra 62 - Lotes 10 a 16 - Jardim Meriti - São João de Meriti - RJ
Nº de Pavimentos: 04 e prédio anexo
Área Total Construída existente: 5.764,10 m²
Nº de Pavimentos reformados: 1º 2º 3º e 4º pav. e pav. Técnico do Prédio Principal e 1º pav. do
prédio Anexo.
Nº de Pavimentos ampliados: 2º 3º 4º e pav. Técnico no Prédio Anexo
Área Construída a reformar: 3170,84 m²
Área a ser ampliada: 1078,83 m²
Autor do projeto de arquitetura: Jacqueline Mendes do Valle
Data: setembro/2021

Av. Presidente Lincoln n° 899, 2º andar, Jardim Meriti, São João de Meriti, Rio de Janeiro, CEP: 25.555-200

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INDICE

1. OBJETO
2. NORMAIS GERAIS E DEFINIÇÕES
2.1. SEGURANÇA NO TRABALHO
2.2. MATERIAIS OU EQUIPAMENTOS SIMILARES
2.3. PROJETOS
2.4. SERVIÇOS
2.5. DEMOLIÇÕES
3. ELEMENTOS DIVISÓRIOS
3.1. ALVENARIAS DE VEDAÇÃO
3.2. DIVISÓRIAS DE GESSO ACARTONADO
3.3. DIVISÓRIA DE BANHEIROS, SANITÁRIOS E VESTIÁRIOS
4. REVESTIMENTOS DE PAREDES
4.1. NORMAS GERAIS
4.2. CHAPISCO
4.3. EMBOÇO
5. ACABAMENTOS INTERNOS
5.1. REVESTIMENTOS CERÂMICOS (Cozinha, Banheiros, Sanitários, Vestiários e Copa)
5.2. REVESTIMENTOS DE PISO
5.2.1. PISO CERÂMICO
5.2.2. PISO VINÍLICO E RODAPÉ
5.2.3. PISO EM CONCRETO ARMADO
6. PINTURA / TEXTURAS
6.1. NORMAS GERAIS
6.1.1. PROCEDIMENTOS
7. FORROS
7.1. NORMAS GERAIS
8. ESQUADRIAS
8.1. ESQUADRIAS DE MADEIRA
8.2. ESQUADRIAS DE ALUMÍNIO
8.3. GRADIL
8.4. COLOCAÇÃO DE ESQUADRIAS

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9. VIDROS
10. FERRAGENS
11. BANCADAS
11.1. EM MÁRMORE OU GRANITO
11.2. EM AÇO INOX
12. APARELHOS SANITÁRIOS
12.1. LOUÇAS
12.2. METAIS SANITÁRIOS
13. IMPERMEABILIZAÇÃO
13.1. RETIRADA DA IMPERMEABILIZAÇÃO EXISTENTE
13.2. PREPARO DA BASE
13.3. REGULARIZAÇÃO DA BASE
13.4. IMPERMEABILIZAÇÃO
13.5. CONTRAPISO E PROTEÇÃO MECÂNICA
14. LIMPEZA FINAL DE OBRA

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1. DESCRIÇÃO DO EMPREENDIMENTO
1.1. LOCALIZAÇÃO
O edifício destinado a uso comercial, será construído em terreno urbano, situado na
cidade de Mesquita, estado do Rio de Janeiro, com frente para rua XXXXXXXXXXX,
encerrando uma área total de XX m².

1.2. OBJETO
Este memorial estabelece as normas gerais a seguir para a execução da
Reforma da Unidade de Saúde – Posto de Assistência Médica – PAM – Abdon
Gonçalves, mais especificamente na área do 3º ,4º pavimento, pavimento técnico, prédio
anexo.
O PAM Abdon Gonçalves, está localizado na Av. Presidente Lincoln s/nº-
Quadra 62 - Lote 10 a 16 – Jardim Meriti – São João de Meriti - Rio de Janeiro, em
terreno de 2.503,62 m², compreendendo um prédio principal com quatro 4 pavimentos, um
prédio anexo com um pavimento e área para desembarque de ambulância abrangendo
um total de 5.646,54 m².

2. ORIENTAÇÕES GERAIS
2.1. DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
O presente Memorial Descritivo constitui elemento fundamental para o cumprimento
das metas estabelecidas para a execução dos serviços de construção, inicialmente de
uma clinica médica. Onde futuramente se xxxxxxxx
Para efeito das presentes Especificações, o termo Contratada define o proponente
vencedor do certame licitatório, a quem será adjudicado o objeto da Licitação, o termo
Fiscalização define a equipe que representará o Departamento de Fiscalização e Obras
do Município ou Distrito Federal perante a Contratada e a quem este último dever-se-á
reportar, e o termo Contratante define a Prefeitura Municipal ou Distrito Federal
envolvidos.
Será sempre suposto que esta especificação é de inteiro conhecimento da empresa
vencedora da licitação.

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Na execução de todos os projetos e serviços a Contratada deverá seguir as Normas
Técnicas da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT e as normas citadas no
decorrer destas Especificações.
A execução de todos os serviços obedecerá rigorosamente às indicações constantes
no projeto, conforme plantas, e o constituem, além das prescrições contidas neste
memorial, e demais documentos integrantes do contrato.

2.2. DISCREPÂNCIAS, PRIORIDADES E INTERPRETAÇÕES.


Em caso de dúvidas quanto à interpretação do Memorial descritivo, Projetos, Detalhes
e/ou das instruções de concorrência, deverão ser consultados os Profissionais
Responsáveis ou a Contratante, nesta ordem.
Em casos de divergência entre desenhos de escalas diferentes prevalecerão sempre
os de maior escala.
Em casos de divergências entre detalhes e desenhos e este Memorial Descritivo
prevalecerão sempre os primeiros.
Em casos de divergência entre cotas de desenhos e suas dimensões medidas em
escala prevalecerão sempre às primeiras.
Todos os detalhes constantes dos desenhos e não mencionados neste Memorial
descritivo, assim como os detalhes aqui mencionados e não constantes dos desenhos,
serão interpretados como fazendo parte integrante do projeto.
Nenhuma alteração nos desenhos fornecidos, bem como nessas especificações
pode ser feita sem consulta prévia e autorização por escrito dos autores do projeto e
aprovação da Contratante. A Fiscalização poderá impugnar qualquer trabalho feito em
desacordo com os desenhos e especificações.
A Contratada se obriga a tomar conhecimento e consultar todos os projetos antes e
durante a execução de quaisquer serviços.

2.3. ORIENTAÇÃO GERAL E FISCALIZAÇÃO


A Contratante manterá prepostos seus convenientemente credenciados junto à
construtora com autoridade para exercer, em nome da Contratante, toda e qualquer ação

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de orientação geral, controle e fiscalização das obras e serviços de construção, exercidos
pela Contratada.
As relações mútuas, entre a Contratante e Contratada, fornecedores e empreiteiros
serão mantidas por intermédio da Fiscalização.
A Contratada se obriga a facilitar meticulosa fiscalização dos materiais e execução
das obras e serviços contratados, facultando à Fiscalização, o acesso a todas as partes
das obras contratadas. Obriga-se do mesmo modo, a facilitar a fiscalização em oficinas,
depósitos ou dependências, onde se encontrem materiais destinados a construção,
serviços e obras em reparo.
Fica assegurado à Fiscalização o direito de ordenar a suspensão das obras e serviços
sempre que estes estiverem em desacordo com os projetos e especificações.
A Contratada se obriga a retirar da obra, imediatamente após o recebimento da
comunicação em diário de obra, qualquer empregado que venha a demonstrar conduta
nociva ou incapacidade técnica.
Os serviços a cargo de diferentes firmas serão articulados entre si de modo a
proporcionar andamento harmonioso da obra em seu conjunto.
As planilhas com quantitativos de serviços fornecidos pela Contratante devem
obrigatoriamente ser conferidas pelo LICITANTE, antes da entrega da proposta na fase
licitatória, não sendo aceitas quaisquer reclamações ou reivindicações após a obra
contratada. Qualquer discrepância deverá ser resolvida com a Fiscalização antes da
contratação.
A Contratada fornecerá os equipamentos, os materiais, a mão-de-obra, o transporte e
tudo mais que for necessário para a execução, a conclusão e a manutenção dos serviços,
sejam eles definitivos ou temporários.
Todos os materiais a serem empregados na obra deverão ser novos,
comprovadamente de primeira qualidade e, estarem de acordo com as especificações,
devendo ser submetidos à aprovação da Fiscalização, com exceção de eventuais
serviços de remanejamento onde estiver explícito o reaproveitamento.
A Contratada deverá submeter à Fiscalização, amostras de todos os materiais a
serem empregados nos serviços, antes de executá-los. Se julgar necessário, a

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Fiscalização poderá solicitar à Contratada a apresentação de informação, por escrito, dos
locais de origem dos materiais ou de certificados de ensaios relativos aos mesmos.
A Contratada deverá providenciar a aquisição dos materiais tão logo seja contratado,
visando o cumprimento dos prazos do cronograma para esse item. A Fiscalização não
aceitará a alegação de atraso dos serviços devido ao não fornecimento dos materiais
pelos fornecedores.
Nenhum pagamento adicional será efetuado em remuneração aos serviços aqui
descritos; os custos respectivos deverão estar incluídos nos preços unitários e/ou no
global constantes da proposta da Contratada.
Quaisquer outros custos, diretos ou indiretos, que sejam identificados pelo licitante
para a execução dos serviços deverão ser incluídos no orçamento, e nunca pleiteados
durante a execução da obra como acréscimo de novos serviços.
O BDI – Benefícios e Despesas Indiretas, conforme prevê a legislação, deverá ser
destacado em item próprio na planilha orçamentária, não devendo fazer parte da
composição dos preços unitários.
A equipe técnica da Contratada, responsável pelos serviços, deverá contar com
profissionais especializados e devidamente habilitados, para desenvolverem as diversas
atividades necessárias à execução da obra. A qualquer tempo, a Fiscalização poderá
solicitar a substituição de qualquer membro da equipe técnica da Contratada, desde que
entenda que seja benéfico ao desenvolvimento dos trabalhos.
Quando houver necessidade de movimentar ou modificar equipamentos e elementos
existentes na obra, a fim de facilitar a execução de seus serviços, a Contratada deverá
solicitar previamente à Fiscalização autorização para tais deslocamentos e modificações.
Possíveis indefinições, omissões, falhas ou incorreções das especificações ora
fornecidas, não poderão, jamais, constituir pretexto para a Contratada pretender cobrar
"serviços extras" e/ou alterar a composição de preços unitários. Considerar-se-á,
inapelavelmente, a Contratada como altamente especializada nas obras e serviços em
questão e que, por conseguinte, deverá ter computado, no valor global da sua proposta,
também, as complementações e acessórios por acaso omitidos nas especificações, mas

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implícitos e necessários ao perfeito e completo funcionamento de todos os materiais,
peças, etc.
A Contratada deverá remover todo o entulho do local da obra e fazer a limpeza
completa após a finalização da execução do serviço.
A Contratada deverá responsabilizar-se por quaisquer danos provocados no decorrer
dos serviços ou em consequência destes, arcando com os prejuízos que possam ocorrer
com o reparo desses danos.
A inobservância das presentes especificações técnicas e dos projetos implica a não
aceitação parcial ou total dos serviços, devendo a Contratada refazer as partes recusadas
sem direito a indenização.
A Contratada deverá, necessariamente, cotar seus serviços por preço unitário,
seguindo a Planilha de Orçamento e Quantitativos.
O material equivalente técnico a ser utilizado deverá ser apresentado com
antecedência à Fiscalização para a competente autorização, a qual será dada por escrito
em Ofício ou no Livro de Ocorrências. Ficará a critério da Fiscalização, exigir laudo de
Instituto Tecnológico Oficial para comprovação da equivalência técnica, ficando desde já
estabelecido que todas as despesas serão por conta da Contratada, ficando vedado
qualquer repasse para a Contratante.

2.4. SEGURANÇA DO TRABALHO


A CONTRATADA deverá obedecer todas as recomendações contidas nas
normas regulamentadoras - NR expedidas pelos órgãos governamentais e normas
da ABNT que tratam da Segurança do Trabalho.
A CONTRATADA deverá fornecer e exigir dos funcionários a utilização de
todos os equipamentos de proteção individual - EPI e equipamentos de proteção
coletiva - EPC previstos nas normas regulamentadoras, relativo a atividade exercida
e aos riscos e perigos inerente as mesmas.

2.5. MATERIAIS OU EQUIPAMENTOS SIMILARES

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Todos os materiais a serem empregados nas obras serão fornecidos pela
CONTRATADA e deverão obedecer às especificações do projeto. Na ocorrência de
comprovada impossibilidade de se adquirir e empregar um material especificado deverá
ser solicitado oficialmente a fiscalização para que seja aprovada sua substituição junto ao
órgão financiador.
A equivalência de componentes da edificação será fundamentada em
certificados de testes e ensaios realizados por laboratórios idôneos e adotando-se os
seguintes critérios:
 Materiais ou equipamentos similar-equivalentes – Que desempenham idêntica
função e apresentam as mesmas características exigidas nos projetos.
 Materiais ou equipamentos similar-semelhantes – Que desempenham idêntica
função, mas não apresentam as mesmas características exigidas nos projetos.
 Materiais ou equipamentos simplesmente adicionados ou retirados – Que durante
a execução foram identificados como sendo necessários ou desnecessários à
execução dos serviços e/ou obras.
 Todos os materiais a serem empregados deverão obedecer às especificações dos
projetos e deste memorial. Na comprovação da impossibilidade de adquirir e
empregar determinado material especificado deverá ser solicitada sua
substituição, condicionada à manifestação do Responsável Técnico pela obra e
aprovação do órgão financiador.
 A substituição de materiais especificados por outros equivalentes pressupõe, para
que seja autorizada pela fiscalização, que o novo material proposto possua,
comprovadamente, equivalência nos itens qualidade, resistência, aspecto e preço.

2.6. PROJETOS
Cabe a CONTRATADA a elaboração dos projetos executivos e do
detalhamento de todos os projetos básicos fornecidos pela CONTRATANTE na assinatura
do contrato e constantes do edital de licitação. Entende-se como projetos executivos, o
conjunto formado pelos projetos de arquitetura, instalações elétricas, instalação hidráulica,
instalação sanitária, CFTV, vigilância, som, gases medicinais, ar-condicionado, exaustão

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mecânica e reforço, alteração estrutural, projeto para proteção radiológica para a sala de
Radioterapia. Compete a CONTRATADA, proceder a compatibilização de todos os
projetos, oportunidade em que verificará eventuais interferências entre eles. Todas as
providências referentes à compatibilização serão adotadas pela CONTRATADA, após a
aprovação da fiscalização.
Nenhuma alteração nas plantas, detalhes ou especificações,
determinando ou não alteração de custo da obra ou serviço, será executada sem
autorização do Responsável Técnico pela obra.
Em caso de itens presentes neste Memorial Descritivo e não incluídos nos
projetos, ou vice-versa, devem ser levados em conta na execução dos serviços de
maneira como se figurassem em ambos.
Em caso de divergências entre os desenhos dos projetos e as
especificações, o Responsável Técnico pela obra deverá ser consultado, a fim de definir
qual a posição a ser adotada.
Em caso de divergência entre desenhos de escalas diferentes,
prevalecerão sempre os de maior escala. Na divergência entre cotas dos desenhos e
suas dimensões em escala, prevalecerão as primeiras, sempre precedendo consulta ao
Responsável Técnico pela obra.
Concluídas as obras, a CONTRATADA fornecerá ao CONTRATANTE os
projetos atualizados de qualquer elemento ou instalação da obra que, por motivos
diversos, haja sofrido modificações (AS BUILT) e o certificado de aprovação do Corpo de
Bombeiros. Os projetos devem ser entregues em 1 (uma) cópia plotada e em mídia digital
contendo os projetos em DWG e CTB utilizado.

2.7. SERVIÇOS
A execução dos serviços descritos no projeto para construção das obras
mencionadas obedecerá rigorosamente às normas pertinentes a cada caso, bem como as
prescrições dos memoriais e projetos específicos. A mão-de-obra a empregar será
sempre de inteira responsabilidade da CONTRATADA, devendo ser de competência

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técnica comprovada, de modo a se observar acabamentos esmerados e de inteiro acordo
com as especificações do projeto.
2.8. PLACA DA OBRA
A placa de obra deverá seguir todos os padrões definidos no “Manual Visual de
Placas de Obras” do Governo Federal. Será confeccionado em chapa galvanizada nº 22
fixada com estrutura de madeira. Terá área de 6,0 m², com altura de 2,0 m e largura de
3,0 m, e deverá ser afixada em local visível, preferencialmente no acesso principal do
empreendimento ou voltadas para a via que favoreça a melhor visualização.
As placas deverão ser mantidas em bom estado de conservação, inclusive quanto à
integridade do padrão das cores, durante todo o período de execução das obras.

3. ARQUITETURA
3.1. DEMOLIÇÕES E REMOÇÕES
As demolições necessárias serão efetuadas dentro da mais perfeita técnica. O objeto
que será reformado e onde estiver prevista a demolição, a Contratada deverá tomar as
seguintes providências:
Transportar o material oriundo das demolições para local determinado pelo mapa de
bota-fora apresentado no orçamento, ficando o transporte a cargo da Contratada;
Todo material a ser reaproveitado deverá ser transportado para o local apropriado
determinado pela Fiscalização;
Ficará a cargo da Contratada a carga, descarga e espalhamento para local fora do
sítio da obra, de todo entulho proveniente das demolições.

3.2. INSTALAÇÃO E LOCAÇÃO DA OBRA


3.2.1.INSTALAÇÃO, ADMINISTRAÇÃO E LOCAÇÃO DA OBRA.
Para colocação do depósito e barraco de obras, deverá ser construída instalação
provisória compatível com o vulto da obra, com capacidade para abrigar também
prepostos da Contratada além de instalações sanitárias e refeitório (se necessário).
Poderá em caso de reforma ser utilizada parte das instalações existentes, que porventura
sejam cedidas pela Prefeitura, sem prejuízo das operações normais desse órgão.

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A Contratada deverá providenciar ligações provisórias de água e energia para
utilização na obra, cabendo a ela despesas e providências correspondentes.
Periodicamente a obra deverá ser limpa, removendo-se entulhos e detritos no
decorrer dos trabalhos de construção. Madeiras de formas e andaimes deverão ser limpas
e empilhadas, livres de pregos.
A Contratada e suas subempreiteiras deverão fornecer a cada um de seus
empregados, crachá de identificação com nome do empregado e nome da empresa, para
que seja usado pelo empregado de modo visível, enquanto trabalhar na obra. Da mesma
forma todos os empregados deverão utilizar capacete e outros equipamentos de
segurança, que deverão ser identificados com o nome ou logomarca da empresa.
A Contratada providenciará DIÁRIO DE OBRA/LIVRO DE OCORRÊNCIAS (livro de
capa resistente) com páginas numeradas e rubricadas pela Fiscalização, onde serão
anotadas todas as ocorrências, conclusão dos eventos, atividades em execução formais,
solicitações e informações diversas que, a critério das partes, devam ser objeto de
registro. Ao final da execução dos serviços, o referido Diário será de propriedade da
Administração do Contratante.
A Contratada se obriga a manter no escritório da obra, além do Diário de Obra, um
conjunto de todas as plantas e especificações independentes das necessárias a
execução, a fim de permitir uma perfeita fiscalização.

4. CLÍNICA MÉDICA
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX

4.1. ELEMENTOS DIVISÓRIOS


4.1.1. ALVENARIAS DE VEDAÇÃO
As paredes a construir deverão ser executadas em alvenaria de tijolo
cerâmico 10 x 20 x 30 e 10 x 20 x 20, de acordo com o local e as dimensões indicadas no
projeto e na espessura máxima de 15 cm para paredes acabadas, após revestimento.
Antes de iniciar a construção da alvenaria de tijolos, os alinhamentos das
paredes externas e internas devem ser marcados e verificados através de cordões de fios

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de arame esticados sobre cavaletes; todas as saliências, vãos de portas e janelas, etc.,
devem ser marcados através de fios a prumo.
As tubulações devem ser embutidas dentro das alvenarias, as quais
devem ser montadas preferencialmente durante a execução da alvenaria, evitando assim
posterior abertura, sobretudo quando sua posição for horizontal.
Sobre os vãos de portas e janelas devem ser construídas vergas de
concreto armado, convenientemente dimensionadas, devendo ultrapassar a abertura do
vão, no mínimo 15 cm. Em caso de cargas elevadas ou grandes vãos devem ser
solicitado ao engenheiro calculista o devido cálculo para dimensionamento das mesmas.
Todo parapeito, platibanda, guarda-corpo e parede baixa de alvenaria não apertados na
parte superior, devem ser reforçados com cintas de concreto armado, convenientemente
dimensionadas.
Devem ser calculadas com o profissional habilitado as espessuras das
paredes e lajes da estrutura que abrigará o acelerador linear (radioterapia).

4.1.2. DIVISÓRIAS DE GESSO ACARTONADO


Nos locais indicados em projeto serão colocadas divisórias de gesso
acartonado, utilizando-se sistema de construção a seco. As divisórias serão constituídas
de placas de gesso acartonado, com espessura indicada em projeto, aparafusadas sobre
um sistema de estrutura metálica de montantes verticais com espessura compatível com
a divisória.

4.1.3. DIVISÓRIAS DOS BANHEIROS E SANITÁRIOS


As divisórias serão em mármore branco polido, espessura 3 cm, com
fecho targeta tipo livre/ocupado. Para alguns sanitários e vestiários foram consideradas
ilhargas em mármore, seguindo indicação e especificação do projeto.

4.2. REVESTIMENTOS DE PAREDES


4.2.1. NORMAS GERAIS

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Antes de ser iniciado qualquer serviço de revestimento, deverão ser
testadas as canalizações ou redes condutoras de fluídos em geral, à pressão
recomendada para cada caso.
As superfícies a revestir deverão ser limpas e molhadas antes de
qualquer revestimento, salvo casos excepcionais. A limpeza deverá eliminar gorduras,
vestígios orgânicos (limo, fuligem, etc.) e outras impurezas que possam acarretar futuros
desprendimentos.
As superfícies das paredes em alvenaria serão previamente chapiscadas
com argamassa de cimento e areia grossa 1:3, recobrindo-as totalmente.
Os revestimentos de argamassa, salvo os de emboço desempenado,
serão constituídos, no mínimo, de duas camadas superpostas, contínuas e uniformes:
emboço e reboco.
Os emboços só serão iniciados após a completa pega das argamassas de
alvenaria e chapiscos, colocados os batentes, embutidas as canalizações e concluídas as
coberturas.
Os revestimentos deverão apresentar paramentos perfeitamente
desempenados, aprumados, alinhados e nivelados com as arestas vivas.
Nas paredes que contenham tubulações de PVC, o emboço será
executado em argamassa de cimento e areia 1:3, numa faixa que exceda 25 cm de cada
lado da tubulação, nas duas faces da parede.
Para revestimentos do tipo azulejos, cerâmicas, o preparo da superfície
deverá ser da seguinte forma:
 Após a execução da alvenaria, efetua-se o tamponamento dos orifícios
existentes em sua superfície, com argamassa no traço 1:4 de cimento e areia
média.
 Concluída a operação de tamponamento o ladrilheiro ou pedreiro procederá à
verificação do desempenho das superfícies, deixando “guias” para que se
obtenha, após a conclusão do revestimento dos tijolos, superfície perfeitamente
desempenada

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 A superfície dos tijolos deverá ser molhada, o que será efetuado com jato de
mangueira, sendo julgado insuficiente o umedecimento por água contida em
pequenos recipientes.
 Com a superfície ainda úmida, procede-se à execução do chapisco e emboço de
assentamento.

4.2.2. CHAPISCO
O chapisco comum, camada irregular e descontínua, será executado com
argamassa de cimento e areia no traço 1:3, empregando-se areia grossa, ou seja, a que
passa na peneira de 4,8 mm e fica retida na peneira de 2,4 mm, com diâmetro máximo de
4,8 mm.
As superfícies destinadas a receber o chapisco comum serão limpas à
vassoura e abundantemente molhadas antes de receber a aplicação deste tipo de
revestimento.
Considera-se insuficiente molhar a superfície projetando-se água com
auxílio de vasilhames. A operação terá de ser executada, para atingir seu objetivo, com
emprego de esguicho de mangueira.

4.2.3. EMBOÇO
Será executado emboço, desempenado no traço 1:5 (cal hidratada e areia
fina), com 10% de cimento, espessura de 15 a 25mm e ainda com traço de 1:2:6
(cimento, cal hidratada e areia), desempenado a régua e desempenadeira.
Os emboços poderão ser executados com argamassa pré-fabricada, a
critério da Fiscalização.
Os emboços somente serão iniciados após a colocação de aduelas,
marcos e antes da colocação das guarnições e rodapés.

4.3. ACABAMENTOS INTERNOS


4.3.1. REVESTIMENTOS (Copa, Banheiros e Sanitários)

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A uniformidade de colocação destinadas a um mesmo local será objeto de
cuidadosa verificação sob condições de iluminação adequadas, recusando-se todas as
peças que apresentem a mais leve diferença de tonalidade.
Deverão ser assentados por pessoal tecnicamente qualificado para este
tipo de serviço, tomando-se especial cuidado no sentido de serem obtidas superfícies
planas, desempenadas, e arestas retas.
Depois de curado o emboço (cerca de 10 dias), inicia-se a colocação dos
revestimentos. Essa colocação será efetuada de modo a deixar juntas perfeitamente
alinhadas, de espessura mínima e tomadas com pasta pré-fabricada.
O assentamento será procedido a seco, com argamassa de alta
adesividade, o que dispensa a operação de molhar a superfície do emboço e dos
azulejos.
Adiciona-se água à argamassa de alta adesividade, até obter-se
consistência pastosa, ou seja, uma parte de água para três a quatro partes de argamassa
ou conforme orientações do fabricante.

Deixa-se em seguida a argamassa assim preparada “descansar” por um


período de 15 minutos, após o que se executa novo amassamento.
O emprego da argamassa deverá ocorrer, no máximo, até 2 horas após
seu preparo, sendo vedada nova adição de água ou de outros produtos.
A argamassa será estendida com o lado liso de uma desempenadeira de
aço, numa camada uniforme de 3 mm a 4 mm sobre o emboço.
Com o lado denteado da mesma desempenadeira de aço, formam-se
cordões que possibilitarão o nivelamento dos azulejos.
Deverá ser assentado revestimento cerâmico para piso em todos os
ambientes, nas escadas e na lateral do guarda-corpo. Será instalado revestimento
cerâmico, com placas do tipo porcelanato, com dimensões mínimas de 60 cm x 60 cm, do
tipo antiderrapante, com menor junta, para melhorar o aspecto visual do assentamento.
O piso cerâmico do tipo porcelanato será instalado de maneira uniforme,
com argamassa colante industrializada do tipo cimento-cola, com juntas a prumo

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seguindo a espessura indicada para a cerâmica escolhida e rejuntados somente três dias
após a colocação das peças, com rejunte a base de epóxi. Os pisos deverão ter caimento
de 1% no sentido das áreas externas, facilitando o escoamento da água. Deverá haver
controle rigoroso na espessura das juntas.
As peças serão cuidadosamente escolhidas no canteiro de obras, quanto
à qualidade, tonalidade, calibragem e desempenho sendo descartadas todas as peças
que demonstrarem defeitos e rachaduras na superfície. O modelo, a qualidade e a cor,
devem ser aprovados. As normas técnicas do fabricante têm que ser levadas em conta
nos serviços a serem executados.

Especificações:
Porcelanato acetinado 60cmx 60cm padrão
mármore branco.

4.4. REVESTIMENTOS DE PISOS


4.4.1. PISO CERÂMICO
Colocação de piso cerâmico, nas dimensões constantes no projeto de
arquitetura de acordo com os ambientes destinados, serão antiderrapantes, sujeito a
tráfego intenso, resistência a abrasão, PEI 5, a cor deverá ser clara conforme exigência
da vigilância sanitária ou caso não especificada em projeto, será definida pelo
departamento técnico da Prefeitura. A empreiteira deverá comprovar o PEI desse piso
cerâmico através de um atestado e de uma vistoria “in loco” das embalagens, pelo
Departamento Técnico da Prefeitura que poderá concordar ou não. A argamassa colante
para fixação dos pisos deverá ser de primeira qualidade sendo sua dosagem e preparo
executado conforme a especificação do fabricante. Ela deverá ser espalhada com o

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auxílio da desempenadeira metálica dentada. Os pisos em porcelanato deverão ser
retificados. Os pisos quando cortados deverão ter suas bordas esmerilhadas além de não
apresentarem rachaduras ou emendas. O rejuntamento deverá ser executado com
argamassa pré-fabricada de primeira qualidade sendo sua dosagem e preparo executado
conforme a especificação do fabricante. Após a cura da argamassa de assentamento do
piso cerâmico deverá ter início o rejuntamento com argamassa semiflexível. As juntas dos
pisos deverão ser lavadas removendo o excesso de argamassa de assentamento e poeira
sendo que após a secagem das juntas deverá ser aplicada a argamassa de rejuntamento
devidamente preparada para o piso.
Deverá ser assentado revestimento cerâmico para piso em todos os
ambientes, nas escadas e na lateral do guarda-corpo. Será instalado revestimento
cerâmico, com placas do tipo porcelanato, com dimensões mínimas de 60 cm x 60 cm, do
tipo antiderrapante, com menor junta, para melhorar o aspecto visual do assentamento.
O piso cerâmico do tipo porcelanato será instalado de maneira uniforme,
com argamassa colante industrializada do tipo cimento-cola, com juntas a prumo
seguindo a espessura indicada para a cerâmica escolhida e rejuntados somente três dias
após a colocação das peças, com rejunte a base de epóxi. Os pisos deverão ter caimento
de 1% no sentido das áreas externas, facilitando o escoamento da água. Deverá haver
controle rigoroso na espessura das juntas.
As peças serão cuidadosamente escolhidas no canteiro de obras, quanto
à qualidade, tonalidade, calibragem e desempenho sendo descartadas todas as peças
que demonstrarem defeitos e rachaduras na superfície. O modelo, a qualidade e a cor,
devem ser aprovados. As normas técnicas do fabricante têm que ser levadas em conta
nos serviços a serem executados.

Especificações:
Porcelanato acetinado 60cmx 60cm padrão
mármore branco.

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4.4.2. PISO INTERTRAVADO
4.4.2.1. Regularização e Compactação:
Caberá à empresa construtora efetuar eventuais regularizações e compactações para
propiciar um melhor acabamento na base. A compactação deverá ser feita sempre com
grau de compactação mínimo de 95 %.

4.4.2.2. Assentamento do Meio-fio:


O meio-fio é um elemento pré-moldado em concreto destinado a separar a faixa de
pavimentação da faixa de Jardim. A sua base terá 15cm, altura de 30cm, face superior
13cm e comprimento de 100cm. A medição deste serviço será feita por metro linear
executado Para o assentamento dos meios-fios, o terreno de fundação deve estar com
sua superfície devidamente regularizada, apresentando-se liso e isento de partículas
soltas ou sulcadas e, não deve apresentar solos que contenham substâncias orgânicas.
Devem estar também, sem qualquer índice de infiltrações d'água ou umidade excessiva.
Deverá ter-se um cuidado especial no nivelamento da peça, bem como no rejunte de
argamassa. A colocação do meio-fio deve preceder à execução da pavimentação.

4.4.2.3. Camada de assentamento:


A camada de assentamento será espalhada e sarrafeada antes do assentamento dos
blocos de concreto, deverá ter espessura uniforme de 5cm em toda superfície. O Material
para a camada de assentamento será areia grossa. Em caso de chuva com forte
intensidade antes da colocação dos blocos, a camada de areia deve ser retirada e
substituída por areia com umidade natural.
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4.4.2.4. Pavimento com Blocos Intertravados 6 cm:
Nos trechos a pavimentação será executada com blocos pré-moldados de concreto –
“Unistein” – atendendo às normas NBR-9780 e NBR-9781, de espessura igual a 6 cm e
fck 35 Mpa. O posicionamento e alinhamento dos blocos ao longo da via deverá ser feito
com linhas longitudinais e transversais fixadas e esticadas com estaca, varetas ou blocos.
As linhas transversais e longitudinais deverão ser esquadrejadas. É importante verificar a
correção no alinhamento dos blocos a partir da linha longitudinal e das linhas transversais
dispostas a cada 5,0 m. A uniformidade superficial e as juntas dos blocos serão
criteriosamente fiscalizadas, tendo como junta padrão abertura mínima: em média de 2,5
mm e máxima aceitável de 5,0 mm. Os blocos deverão ser assentados na forma de
espinha e peixe. O arremate dos blocos junto às guias deverá ser feito com blocos
cortados (meia peça) com guilhotina ou outra ferramenta que propicie o corte regular das
peças (quando necessário). Os blocos de ajustes devem ser cortados 2,0 mm mais curto
que o espaço a ser preenchido. Para preencher espaços vazios menores que 1/4 do bloco
deverá ser utilizado argamassa com traço 1:4 (cimento : areia média).

4.4.2.5. Compactação do Pavimento:


A compactação do pavimento deverá ser feita com o uso de placas vibratórias. Esta terá
por função rasar os blocos pela face superior, iniciar o adensamento da camada de areia,
e fazer o material granular penetrar, de baixo para cima, nas juntas entre as faces laterais
para produzir o intertravamento dos blocos. Caso haja quebra dos blocos na primeira
etapa de compactação, deverá ser retirado e substituído antes das fases de rejunte e
compactação final.

4.4.2.6. Rejuntamento:
O rejuntamento dos blocos deverá ser feito com areia fina, com granulometria de 0,05 a
0,3 mm. No momento da colocação, a areia precisa estar seca, sem cimento ou cal, caso
esteja muito molhada, deverá ser espalhada em camadas finas para secar ao sol. A areia
deverá ser colocada em camadas finas de modo que não cubra os blocos e prejudique o

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seu espalhamento. O espalhamento deverá ser feito com vassourão até que as juntas
sejam completamente preenchidas.

4.4.2.7. Compactação Final:


A compactação final é executada da mesma forma que o indicado para primeira etapa
dessa atividade, conforme o item Compactação do pavimento. Deverá evitar o acúmulo
de areia fina, para que ela não fique aderida na superfície dos blocos, nem forme
saliências que afundem os blocos quando da passagem da placa vibratória. É preciso
fazer pelo menos quatro passadas da placa vibratória em diversas direções, numa
atividade que se desenvolve por trechos de percursos sucessivos. O excesso da areia
fina do rejunte sobre o piso poderá permanecer por, no máximo, cerca de duas semanas,
caso a poeira vir a causar transtornos na vizinhança ou houver chuva, deverá ser feita a
varrição final do pavimento.

Especificações:
Piso intertravado em concreto cor natural,
10cmx 20cmx 6cm com paginação em formato
“escama de peixe”.

4.4.3. PISO EM CONCRETO ARMADO


Piso em concreto armado, monolítico, junta fria, alisado com régua
vibratória, 20cm (vinte centímetros) de espessura sobre local acertado e compactado
mecanicamente, base em lastro de brita caso esteja sobre piso de terra. Armação dupla
com tela soldada 15x15cm, fio 4,2mm. Concreto usinado resistência a compressão de
acordo com o projeto de estrutura.

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4.5. RODAPÉ CERÂMICO
Será instalado rodapé em todas as áreas que forem assentados piso cerâmico,
inclusive escadas. O rodapé deverá ter altura de 10cm, e ser do mesmo revestimento
cerâmico, do tipo porcelanato, instalado em todos os ambientes.

4.6. PINTURAS / TEXTURAS


4.6.1. NORMAS GERAIS
As pinturas serão executadas em tinta acrílica 100% acabamento
acetinado, de acordo com o tipo e cor indicados no projeto e nas especificações técnicas.
As superfícies a serem pintadas deverão ser examinadas e corrigidas de todos e
quaisquer defeitos de revestimentos, antes do inicio dos serviços. Todas as superfícies a
pintar deverão estar secas; serão cuidadosamente limpas e preparadas para o tipo de
pintura a que se destinam.
Toda vez que uma superfície tiver sido lixada, esta será cuidadosamente
limpa com uma escova, e depois com um pano seco, para remover todo o pó, antes da
aplicação do selador e da tinta.
A segunda demão de tinta e as subsequentes só poderão ser aplicadas
quando a anterior estiver perfeitamente seca. TINTA PVA. NÃO É USADA EM ÁREA
HOSPITALAR
As tintas aplicadas devem ser de primeira linha, de boa qualidade e
produzidas por indústrias especializadas. Cada tipo de tinta é aplicado em suas
características normais: cor, viscosidade, textura, etc. Caso sua aplicação seja à pistola, a
tinta é diluída de acordo com as especificações do fabricante, empregando-se o diluente
próprio ou recomendado.
As tintas devem sempre ser armazenadas na embalagem original, para
facilitar, a qualquer momento, sua identificação; devem ser estocadas em locais frescos e
secos, livres de intempéries.
Cuidados especiais devem ser tomados da pintura de cantos externos. As
arestas dos diversos materiais não retêm a pintura, principalmente quando a mesma

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ainda não se solidificou. Para que a proteção seja perfeita, tais pontos devem levar o
dobro de demãos de tinta. Para tanto, a pintura deve se prolongar de um lado para o outro
adjacente e deste para aquele.
Deverão ser evitados escorrimentos ou respingos de tinta nas superfícies
não destinadas à pintura, tais como tijolos aparentes, lambris que serão lustrados ou
encerados, ferragens, aparelhos de iluminação e outros. Quando aconselhável deverão
ser protegidos com papel, fita adesiva ou outro qualquer processo adequado
principalmente nos casos de pintura efetuadas à pistola.Os respingos que não puderem
ser evitados deverão ser removidos com emprego de solventes adequados, enquanto a
tinta estiver fresca.
Os trabalhos de pintura externa ou em locais não abrigados, não deverão
ser executados em dias chuvosos ou possibilidade de ocorrência de chuvas.

4.6.2. PROCEDIMENTOS
Emboço
A não ser que haja especificação em contrário, deverá ser observado o
seguinte procedimento em relação à pintura dos diversos materiais nas obras:
Antecede a pintura, a preparação da base que compreende lixamento e
raspagem com espátula para remoção das granas soltas, varrer e escovar com escova de
pelos macios e aplicação de liquido de base, selador e massa acrílica para posterior
pintura.
A pintura compreende o mínimo de 3 demãos de tinta e, quando
especificado, aplica-se massa corrida em toda a área, logo após a aplicação do líquido-
base, selador. Eventuais correções e repasses de massa serão feitas entre a primeira e
segunda demãos de pintura.

Paredes
Serão utilizadas pinturas à base acrílica exterior e interior, conforme
especificação de projeto, sendo acabamento acetinado ou fosco. A tinta à base de
esmalte sintético poderá ser utilizada para pintura de madeira e metal, tanto em interiores

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como em exteriores, com no mínimo, duas demãos de acabamento, devendo apresentar
elevada resistência a impactos e, quanto a intempéries.
Poderão ser lavadas com água e sabão neutro após duas a três
semanas.
As tintas serão entregues na obra em sua embalagem original de fábrica
e intacta. As tonalidades poderão ou não ser preparadas na obra e deverá ser evitada a
sedimentação dos pigmentos e componentes mais densos das tintas em latas,
recomendando-se agitá-las vigorosa e periodicamente com espátula limpa ou agitador
mecânico.
As tintas só poderão ser afinadas ou diluídas com solventes apropriados
de acordo com as instruções do respectivo fabricante.
Cada demão de tinta deverá ser lixada e espanada antes da aplicação de
uma nova demão.
Conforme indicado em projeto, será aplicada pintura látex 100% acrílico.
A pintura para as superfícies de reboco, tijolo, concreto, cimento-amianto
e chapa de fibra, obedecerá às normas do fabricante para cada caso específico.
Para superfícies pintadas ou seladas, em bom estado, efetua-se limpeza
prévia, aplicando-se a pintura látex 100% acrílica.
Em superfícies porosas ou poeirentas, porém firmes, deverá ser aplicado
previamente um líquido preparador de paredes.
Para uniformizar a absorção e melhorar a aderência, aplica-se um selador
acrílico.
A aplicação poderá ser executada a pincel, rolo, revólver, etc., entre um a
três demãos, observando-se um intervalo de três a seis horas entre as demãos.
Para diluição, a tinta deverá ser mexida até que ela se apresente
perfeitamente homogênea. Depois adicionar 20 a 30% de água. Para a pintura de
superfícies não seladas, a diluição da primeira demão, que servirá como seladora, deverá
ser maior, no mínimo 1:1 (água tinta).

Especificações:

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Tinta acrílica fosca SUVINIL R526 COR
“TEMPESTADE NO MAR”. (R199 G199 B196)

Tinta acrílica fosca SUVINIL D650 COR


“ESMERALDA AUTÊNTICA”. (R0 G164 B155)

4.7. FORROS
4.7.1. NORMAS GERAIS
Nos locais indicados em projeto, será colocado forro de gesso acartonado
em placas lisas, rejuntadas, atendendo rigorosamente aos detalhes de arremate, chanfros
e alinhamentos constantes do projeto, e forro removível.
As placas serão aparafusadas em perfilados galvanizados sustentados
por perfis que será executado através de tirantes em arame galvanizado nº 18, fixados a
pinos de sustentação, previamente embutidos na laje pelo sistema de “fixação à pólvora”.
Todas as juntas aparentes serão rejuntadas com fita de papel kraft e
pasta de gesso, suficientemente plástica, para aplicação com espátula metálica.
O acabamento deverá ser liso, sem emendas, e com uma demão de
massa corrida para uniformização da textura do forro e pintura acrílica 100% seguindo
especificação no projeto.
As luminárias e qualquer outra intervenção no teto deverão seguir o
projeto e deverão ser observadas as orientações dos fabricantes
Antes de ser iniciado qualquer serviço de aplicação de forro, deve ser
assegurada inicialmente, a ausência de todo e qualquer tipo de vazamento, goteira ou
infiltração que porventura possa existir na área.
Desta forma, deverão ser testadas todas e quaisquer canalizações ou
redes coletoras de fluídos em geral, verificando-se os sistemas para a pressão
recomendada em cada caso.

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Antes de iniciar os serviços de aplicação do revestimento dos forros,
deverá estar terminada a instalação de todos e quaisquer sistemas que, por força do
projeto, estejam previstos entre a cobertura e o forro propriamente dito. Durante esta fase
admitir-se-á apenas a instalação de fixadores, tirantes ou pendurais necessários para
apoiar a estrutura de sustentação do forro.
O nivelamento da estrutura do forro somente será autorizado após o
término de montagem e o teste dos sistemas acima referidos.
Após a verificação do nivelamento, será autorizada a aplicação do
material de forro que deverá ser executada em rigorosa observância às especificações do
fabricante.
Qualquer luminária, cortina, persiana ou outro elemento decorativo, só
poderão ser fixados no forro em local previsto para esta finalidade, que ofereça
resistência.
Na execução de reformas ou ampliações, deverá ser utilizado sempre
material com as mesmas características do aplicado, quanto à cor, textura, acabamento,
etc., visando dar continuidade ao padrão existente.

4.8. ESQUADRIAS
4.8.1. ESQUADRIAS DE ALUMÍNIO
As esquadrias de alumínio serão construídas com perfis extrudados em
liga 6063, dureza T5, material novo, limpo, perfeitamente desempenado e sem nenhum
defeito, devendo possuir secções que satisfaçam ao coeficiente de resistência requerido e
atender ao efeito estético desejado.
As emendas (parafusos ou rebites) deverão apresentar ajustamento
perfeito, sem folgas, rebarbas ou diferença de nível.
As esquadrias de alumínio serão fixadas a contramarco ou chumbadores
de aço previamente fixados na alvenaria e isolados do contato direto com o alumínio por
metalização ou pintura.
Todas as esquadrias serão vedadas entre o marco e o contra-marco,
utilizando-se gaxetas ou através de massa de vedação e silicone selante.

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Os contramarcos ou chumbadores servirão de guia para os arremates da
obra, e também deverão preceder a montagem das esquadrias de alumínio.
A instalação dos contramarcos será feita por meio de buchas de PVC com
bitolas adequadas a cada caso, utilizando parafusos de aço cadmiado ou chumbadores
galvanizados por processo eletrolítico.
Todas as esquadrias fornecidas à obra terão uma embalagem de
proteção em papel crepe para serem transportadas e estocadas com sarrafos de madeira
entre as peças. Durante o transporte e a montagem das esquadrias, bem como após a
sua aplicação, será observado o máximo cuidado para não serem feridas as superfícies
das mesmas.
A instalação dos vidros deverá ser feita com gaxetas e calços de borracha
dura, de acordo com a NBR/129/ABNT. A gaxeta deverá apresentar pressão suficiente
sobre o vidro para garantir a estanqueidade.
As esquadrias serão dotadas de dispositivos que permitam jogo capaz de
absorver flechas decorrentes de eventuais movimentos de estrutura, até o limite de
3,5mm, de modo a assegurar a indeformabilidade e o perfeito funcionamento.
A película de óxido artificial (anodização) conterá acetato de níquel. Em
casos especiais poderão ser exigidos testes em amostras para verificação do
recobrimento mínimo de 15µ (15micra) para anodização colorida com pigmento. Em
regiões litorâneas ou muito poluídas, a espessura mínima deverá ser de 20µ.
Recomenda-se que os caixilhos de alumínio sejam colocados somente
após a conclusão dos serviços de pedreiro. Após a colocação, os caixilhos deverão ser
protegidos com aplicação de vaselina industrial, óleo ou tinta filme, os quais serão
removidos no final da obra pela própria Construtora e após o serviço de limpeza dos
vidros.
Todos os vãos envidraçados e expostos às intempéries serão
submetidos, após limpeza da camada de vaselina industrial referida anteriormente, a uma
prova de perfeita estanqueidade, por meio de jatos de mangueira d’água sob pressão.
Nenhum perfil apresentará espessura inferior a 1,5 mm, com exceção de
arremates periféricos das esquadrias.

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Todas as esquadrias levarão arremates prevendo perfeitos acabamentos
nas faces internas e externas. As superfícies receberão um banho geral de parafina para
obturação dos poros e fissuras.
As esquadrias obedecerão ainda ao seguinte:
Caixilhos cujos perfis, básculas e maxi-ares que estiverem em nível
superior a 1,50 m do nível do piso, deverão possuir alavancas de comando fixadas à
parede a uma altura igual a 1,80 m em relação ao nível do piso.
As folhas de abrir ou de correr não apresentarão folgas, vibrações ou
qualquer trepidação na sua movimentação. As escovas e gaxetas de vedação serão
dimensionadas para uma perfeita estanqueidade.
A vedação das esquadrias será feita com os seguintes materiais:
Gaxeta de EPDM, silicone ou TPV santoprene, dupla dureza, na vedação
dos vidros, do marco/contramarco, nas portas e caixilhos de correr.
Escova de polipropileno - na vedação das folhas móveis com base e
altura da fita em função dos encaixes e distância dos perfis, dimensionadas para a
apresentar uma compressão mínima de 25%. A vedação das folhas móveis será sempre
dupla, uma externa e outra interna.
Massa de silicone, em cor compatível com a anodização na vedação de
todas as juntas e tampas de coluna, meia esquadria das folhas e quadros, junção dos
peitoris dos marcos laterais, contramarco e quaisquer outras partes das esquadrias
sujeitas a infiltrações.

4.8.2. COLOCAÇÃO DAS ESQUADRIAS


Deverão ser atendidas as seguintes disposições:
 Colocação nos vãos e locais preparados, inclusive fixar os respectivos
chumbadores e marcos;
 Nivelamento das esquadrias e o seu perfeito funcionamento, após a
fixação definitiva;

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Os acessórios, ornatos e aplicações das serralherias, serão colocados
após os serviços de argamassa e revestimentos ou devidamente protegidos, até que se
conclua toda a obra.
As serralherias serão entregues na obra, protegidas contra oxidação,
dentro das seguintes condições:
 A superfície metálica será limpa e livre de ferrugem, quer por processos
mecânicos, quer por processos químicos.
 A superfície levará uma demão de tinta composta de zarcão de óleo e
óxido vermelho chumbo e óleo de linhaça recozido.
 As ferragens necessárias à fixação, colocação, movimentação ou
fechamento das serralherias serão fabricadas ou fornecidas pelos serralheiros e, por eles
colocadas.
 Salvo indicações em contrário, todas as ferragens serão em latão natural,
patinado ou cromado.

4.8.3. VIDROS
Os serviços de envidraçamento serão executados rigorosamente de
acordo com os detalhes do projeto arquitetônico e com as disposições do presente
Memorial Descritivo.
Os vidros a serem empregados nas obras não poderão apresentar
bolhas, lentes, ondulações, ranhuras ou outros defeitos.
Para assentamento das chapas de vidro, será empregada gaxeta de
EPDM, silicone ou TPV santoprene, dupla dureza
A espessura dos vidros simples lisos será de acordo com os seguintes
critérios:
 Vidros de 8 mm para vãos de luz de até 2,50m², desde que a menor
dimensão não ultrapasse 1,20m;
 Vidros de 10 mm para vãos de luz de até 3,00m², desde de que a menor
dimensão não supere a 1,40m.

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 As placas de vidro não deverão apresentar defeitos (beiradas lascadas,
pontas salientes, cantos quebrados ou corte de bisel), nem folga excessiva com relação
ao requadro de encaixe.

4.8.4. FERRAGENS
As ferramentas para esquadrias deverão ser precisas no seu
funcionamento e seu acabamento deverá ser perfeito. Na sua colocação e fixação, serão
tomados cuidados para que os rebordos e os encaixes nas esquadrias tenham a forma
exata, não sendo permitidos esforços nas ferragens para seu ajuste. Não serão toleradas
folgas que exijam correção com massa, taliscas de madeira ou outros artifícios. Não será
permitido o emprego de qualquer ferragem estampada. As fechaduras deverão ter cubo,
lingüeta, trinco, chapa-testa, contra-chapa e chaves de latão com acabamento cromado
para as chaves e as partes aparentes das fechaduras. As maçanetas e dobradiças
deverão seguir a especificação na planilha de especificações de materiais. As maçanetas
devem ser tipo alavanca.

4.9. BANCADAS
4.9.1. EM MÁRMORE OU GRANITO
Bancadas, em mármore com espessura de acordo com o projeto,
incluindo testeira, frontão, furos (se necessários); assentamento e rejuntamento com
argamassa de cimento e areia e demais elementos de arremate e fixação; acabamento
polido e ilustrado na cor especificada e fornecimento de cubas industriais com
profundidade de 25 a 32 cm; e cuba simples nº 1 para as bancadas das copas; (caso a
banca possua) em aço inoxidável AISI 304, liga 18,8; espessura chapa 22 e especificação
constante no projeto de arquitetura.

4.9.2. EM AÇO INOX


Bancadas, com frontispício e cubas (caso a banca possua) a serem
instaladas conforme o projeto de arquitetura serão executadas em aço inox AISI 304, liga
18,8; espessura chapa 22 estampagens monobloco, com válvulas de 3” e cubas
posicionadas conforme desenho executivo.

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Bancada em aço inox contendo cuba para expurgo, ducha sanitária e cuba de lavagem
com profundidade de 25 e/ou cm;

4.10. APARELHOS SANITÁRIOS


4.10.1. LOUÇAS
As louças e seus respectivos pertences e acessórios serão instalados
com esmero e em restrita observância às indicações do projeto aprovado, às
especificações do memorial descritivo e planilha de especificações e ainda, às
recomendações dos fabricantes.
O perfeito estado de cada louça será cuidadosamente verificado antes de
sua colocação, devendo o mesmo ser novo e não se permitindo quaisquer defeitos
decorrentes de fabricação, transporte e manuseio inadequado.
Todos os acessórios de ligação de água das louças sanitárias serão
arrematados com canopla de acabamento cromado.
Todos os metais dos aparelhos sanitários, bem como os de ligação,
deverão ter acabamento cromado.
Não será permitido o uso de tubulações de chumbo e plástico flexível nas
ligações dos aparelhos sanitários.
As bacias serão fixadas ao chão com buchas de nylon.

4.10.2. METAIS SANITÁRIOS


Todos os materiais que guarneçam os aparelhos, bem como válvulas e
registros aparentes, terão acabamento cromado com canopla.
Todas as peças deverão estar em perfeito estado, sem rebarbas, riscos,
manchas ou defeito de fundição.
Os metais e seus respectivos pertences e acessórios, serão instalados
com o maior esmero e em restrita observância às indicações do projeto, às especificações
do memorial descritivo e planilha de especificações de materiais e ainda, às
recomendações do fabricante.
O perfeito estado de cada peça será cuidadosamente verificado antes da
sua colocação.

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Especificações
Louças e metais dos sanitários, lavabos, copas e consultórios:
 Bacia com caixa acoplada, na cor branca;
 Lavatório pequeno sem coluna, na cor branco gelo;
 Bacia sem abertura frontal da linha conforto, na cor branco;
 Barra de apoio, 52cm, em aço inox;
 Barra de apoio, 82cm, em aço inox;
 Barra de apoio em “L”, em aço inox;
 Barra de apoio em “U” para lavatórios, em aço inox, seguindo dimen-
sões que atendam as especificações do lavatório a ser instalada;
 Assento articulável, na cor branca;
 Torneira clínica de mesa e alavanca cotovelo longa;
 Torneira de mesa bica alta
 Ducha higiênica com registro e derivação com gatilho.
 Torneira para lavatório clínica de alavanca longa;
 Sifão para lavatório flexível;
 Ducha higiênica especial base com gatilho;
Louças e metais das copas e depósitos de material de limpeza (DML):
 Tanque luxo 700 sem coluna aço inox;
 Torneira longa
 Torneira de mesa bica alta
 Torneira para cozinha de bancada com spray

4.11. IMPERMEABILIZAÇÃO
4.11.1. PREPARAÇÃO DA BASE
Para preparação da base, deverão ser adotados alguns parâmetros
básicos, conforme descrito a seguir:
a. A área a ser tratada deverá estar isenta de corpos estranhos (pedaços de
madeira, ferro etc), pó, graxa ou óleos.

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b. Após a remoção das impurezas, deve-se jatear a área com água em
abundância, se necessário utilizar detergente para total retirada das sobras
destes elementos.
c. Deverão ser fixadas todas as tubulações e/ou ralos e descidas de AP
necessários.
d. Após a limpeza deverão ser determinadas as cotas mínimas e máximas que
poderão ser encontradas na área em questão (espessura de massa). Os
eventuais ninhos e cavidades que existam na estrutura, deverão ser
preenchidos com argamassa forte, traço 1:3 (em volume).
e. Após a definição dos caimentos, execução das mestras, umedecer com água
de amassamento e impermeabilizante na superfície sobre a qual deverá ser
aplicada a argamassa de regularização.
Nota: Os ralos, em geral, deverão ser chumbados com argamassa expansiva tipo "grout".
Evitar arrematá-los sem antes tirar papéis, madeiras etc., a fim de garantir que o
chumbamento seja o mais firme possível.

4.11.2. REGULARIZAÇÃO DA BASE


Antes da impermeabilização, deverá ser aplicada argamassa de
regularização, para confecção da argamassa é aconselhável a utilização de betoneira
para melhor homogeneização da mesma. O procedimento de execução deverá ser
realizado conforme descrito a seguir:
a. Preparar a água de amassamento, adicionando em 200L de água, 20Lde aditivo,
bater bem até obter uma mistura homogênea.
b. O traço da argamassa deverá ser 1:3 (cimento e areia, respectivamente), usando-
se a água previamente preparada, dando a argamassa uma consistência pastosa e
homogênea, sem, contudo, ser mole demais. No caso de acerto da superfície
proceder conforme descrito neste item, sendo neste caso argamassa executada
com espessura mínima de 2cm.

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A regularização objetiva tratar adequadamente a superfície sobre a qual
será aplicada a impermeabilização, devendo ser executada após a preparação da base e
da argamassa conforme segue:
a. A argamassa de regularização deverá ser batida em betoneira no próprio canteiro
de obras, em distância não superior a 150 m.
b. A textura deverá ser rústica, desempenada com desempenadeira de madeira e
consistência bastante compacta, não devendo existir vazios.
c. A cura prevista "mínima" é de 48 horas, sendo que só após esta é que deverá ser
aplicado o sistema impermeabilizante especificado.
d. As superfícies verticais deverão ser executadas sobre um chapisco de cimento e
areia grossa, no traço 1:2 (em volume).
e. Os cantos e arestas (verticais e horizontais) deverão ser arredondados em meia
cana (R=5,00cm).
f. As superfícies horizontais externas deverão receber caimento mínimo de1% (NBR
9575, 2003), em direção aos pontos de escoamento de água e a espessura mínima
desta argamassa deverá ser de 2cm, exceto onde indicado em projeto. Para calhas
e áreas frias poderá ser adotado caimento de 0,5%.

4.11.3. IMPERMEABILIZAÇÃO LAJES


As lajes que receberem áreas molhadas e calhas, deverão ser
impermeabilizadas com manta asfáltica (com Polímeros Tipo App), e = 4mm.
Os pontos de descida das águas pluviais receberão ralo de acordo com
as especificações do projeto de esgoto sanitário. Ressaltando as condições das
execuções contemplando as “golas” para descida dentro dos mesmos.

4.11.4. CONTRAPISO e PROTEÇÃO MECÂNICA


Sobre as lajes impermeabilizadas e calhas de AP, deverá ser executado
contrapiso em argamassa de cimento e areia, traço 1:3, com aproximadamente 4 cm de
espessura e proteção mecânica com 5 cm, com os devidos caimentos para escoamento
das águas.

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4.12. COBERTURAS
4.12.1. ESTRUTURA METÁLICA
Características e Dimensões do Material Treliças em aço estrutural, ASTM A36 ou Fy
similar, conforme especificações do projeto de estruturas metálicas, para apoio de telhas
metálicas termoacústicas trapezoidais com preenchimento em PIR, nos blocos,
passarelas, refeitório e pátio coberto, e telhas metálicas trapezoidais na quadra
poliesportiva. Refere-se ao conjunto de elementos metálicos, necessários para a fixação e
conformação do conjunto do telhado. Serão componentes da estrutura metálica da
cobertura, elementos como treliças planas, tesouras, terças, mãos francesas, longarinas,
peças de fixação e contraventamento, necessários para a fixação e conformação do
conjunto do telhado.
A estrutura metálica do telhado será apoiada sobre estrutura de concreto armado,
conforme projeto. A estrutura metálica será executada em chapas de aço estrutural
resistentes à corrosão atmosférica, com resistência ao escoamento mínimo (fy) de 250
Mpa, a resistência à ruptura mínima (fu) de 400-550 Mpa. Chumbadores mecânicos e/ou
chumbadores químicos: deverão respeitar dimensões mínimas, conforme normas
específicas. Chumbadores e barras redondas também em aço ASTM A36. Toda a
estrutura exposta deverá receberá pintura com proteção de fundo de 1 demão de 75
micrometros de Primer de Zinco e intermediária de 1 demão de 40 micrometros (CBCA
16) ou 125 micrometros (CBCA 17) de Epóxi.
. Sequência de execução
Antes da execução da estrutura metálica deverão ser concluídas as instalações
complementares que não poderão ser executadas após a conclusão desta. Somente após
estes serviços poderá ser liberado a execução da estrutura metálica e posterior
fechamento da cobertura.
Ainda, antes do início da montagem, as posições indicadas em projeto deverão ser
conferidas e os posicionamentos das bases realizados corretamente. Todos os
chumbadores químicos ou mecânicos deverão ser inspecionados por técnico qualificado.

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4.13. INSTALAÇÕES
4.13.1. Instalações Elétricas
Será executada em conformidade com os projetos específicos, aprova dos pelas
concessionárias/operadoras responsáveis de acordo com as normas da ABNT.
As instalações elétricas serão executadas através de eletrodutos, que serão embutidos
nas lajes e alvenarias ou aparentes quando necessário. A alimentação do sistema
elétrico, quando da utilização de eletrodutos, será com fiação de cobre, de acordo com as
bitolas especificadas em projeto, protegidas em quadros de distribuição com
disjuntores termomagnéticos. Os fios e cabos serão de fabricação Pirelli, Siemens,
Alcoa, Ficap, Induscabos, Brascooper, IPCE, Cordeiro, Reiplas, Brasfio ou
Induscabos ou outro fabricante que atenda as exigências constantes das normas

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técnicas, e os disjuntores de fabricação Lorenzetti, Weston, Siemens, GE, Steck, Sica,
Pial ou outro fabricante que atenda as exigências constantes das normas técnicas.
Em cada unidade haverá um quadro de distribuição constituído por disjuntores em caixa
considerando o padrão de exigência da operadora/ concessionária.
Todas as caixas embutidas em alvenaria, cumprirão as exigências da concessionária.

4.13.2. Interruptores e Tomadas


Os interruptores e tomadas serão de fabricação Tramontina ou outro fabricante que
atenda as exigências constantes das normas técnicas.

4.13.3. Instalações Hidráulicas e Esgoto


Será executada conforme projeto específico, de acordo com as normas da ABNT, com
tubos de PVC rígido marrom para água fria e ou galvanizados.
As prumadas e a distribuição de água fria do prédio, serão executadas em tubos e
conexões PVC das marcas Tigre, Krona, Amanco ou outro fabricante que atenda as
exigências constantes das normas técnicas.
Os registros das instalações hidráulicas serão de fabricação Docol, Deca, Fabrimar,
Meber ou outro fabricante que atenda as exigências constantes das normas técnicas.
O esgoto será conduzido por meio de tubulações de PVC rígido branco através de caixa
de gordura e caixas de inspeção ao tanque séptico de acordo com as normas da ABNT
NBR7229, e em seguida ligada até a rede pública de esgoto conforme recomendações da
concessionária local.

4.13.4. Águas Pluviais


Do terreno, dos pisos e coberturas serão captadas através de calhas, condutores
embutidos, grelhas, ralos direcionados a rede pública de águas pluviais, com
passagens , peças, caixas de inspeção conforme projeto.

4.14. LIMPEZA FINAL DA OBRA

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A obra será entregue em perfeito estado de limpeza e conservação;
deverão apresentar funcionamento perfeito todas as suas instalações, equipamentos e
aparelhos, com as instalações definitivamente ligadas às redes de serviços públicos
(água, esgoto, luz e força, telefone, gás, etc.).
Todo o entulho deverá ser removido da obra pela CONTRATADA. Serão
levados convenientemente e de acordo com as características de cada material utilizado,
devendo ser removidos quaisquer vestígios de tintas, manchas e argamassa. Deverá ser
apresentada a Prefeitura Municipal de São João de Meriti, os romaneios e os documentos
de descarte dos materiais em locais autorizados pelos órgãos municipais ou estaduais.
Durante o desenvolvimento da obra, será obrigatória a proteção
adequada a todos os materiais já instalados, nos casos em que a duração da obra ou a
passagem obrigatória de operários assim o exigirem.
A limpeza de pisos e paredes revestidos com material cerâmico será
executada da seguinte forma:
 Limpeza da superfície com espátula, palha de aço e água (no caso de
pedra, usar escova de aço).
 Aplicação de brocha de solução de ácido muriático diluído (6 partes de
água e 1 de ácido).
 Lavagem final com água em abundância.
Os azulejos serão inicialmente limpos com pano seco. Salpicos de
argamassa e tinta serão removidos com esponja de aço fina. A lavagem final será feita
com água em abundância.
A limpeza dos vidros deverá ser feita com esponja de aço, removedor e água.
Os pisos cimentados serão lavados com solução de ácido muriático (1:6);
salpicos e aderências serão removidos com espátula e palha de aço, procedendo-se
finalmente à lavagem com água.
Os pisos monolíticos serão limpos da seguinte forma:
 Remoção de cera de proteção e limpeza da superfície com pano
embebido em gasolina ou removedor.
 Aplicação de uma demão de cera incolor, com polimento final.

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Os aparelhos sanitários serão limpos com esponja de aço, sabão e água.
Os metais serão limpos com removedor. Não aplicar ácido muriático.
As ferragens de esquadrias com acabamento cromado serão limpas com
removedor adequado, polindo-se finalmente com flanela seca.

5. CLÍNICA VETERINÁRIA MESQUITA VET


XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX

5.1. ELEMENTOS DIVISÓRIOS

5.1.1. ALVENARIAS DE VEDAÇÃO


As paredes a construir deverão ser executadas em alvenaria de tijolo
cerâmico 10 x 20 x 30 e 10 x 20 x 20, de acordo com o local e as dimensões indicadas no
projeto e na espessura máxima de 15 cm para paredes acabadas, após revestimento.
Antes de iniciar a construção da alvenaria de tijolos, os alinhamentos das
paredes externas e internas devem ser marcados e verificados através de cordões de fios
de arame esticados sobre cavaletes; todas as saliências, vãos de portas e janelas, etc.,
devem ser marcados através de fios a prumo.
As tubulações devem ser embutidas dentro das alvenarias, as quais
devem ser montadas preferencialmente durante a execução da alvenaria, evitando assim
posterior abertura, sobretudo quando sua posição for horizontal.
Sobre os vãos de portas e janelas devem ser construídas vergas de
concreto armado, convenientemente dimensionadas, devendo ultrapassar a abertura do
vão, no mínimo 15 cm. Em caso de cargas elevadas ou grandes vãos devem ser
solicitado ao engenheiro calculista o devido cálculo para dimensionamento das mesmas.
Todo parapeito, platibanda, guarda-corpo e parede baixa de alvenaria não apertados na
parte superior, devem ser reforçados com cintas de concreto armado, convenientemente
dimensionadas.
Devem ser calculadas com o profissional habilitado as espessuras das
paredes e lajes da estrutura que abrigará o acelerador linear (radioterapia).

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5.1.2. DIVISÓRIAS DE GESSO ACARTONADO
Nos locais indicados em projeto serão colocadas divisórias de gesso
acartonado, utilizando-se sistema de construção a seco. As divisórias serão constituídas
de placas de gesso acartonado, com espessura indicada em projeto, aparafusadas sobre
um sistema de estrutura metálica de montantes verticais com espessura compatível com
a divisória.

5.1.3. DIVISÓRIAS DOS BANHEIROS, SANITÁRIOS E VESTIÁRIOS


As divisórias serão em mármore branco polido, espessura 3 cm, com
fecho targeta tipo livre/ocupado. Para alguns sanitários e vestiários foram consideradas
ilhargas em mármore, seguindo indicação e especificação do projeto.

5.2. REVESTIMENTOS DE PAREDES


5.2.1. NORMAS GERAIS
Antes de ser iniciado qualquer serviço de revestimento, deverão ser
testadas as canalizações ou redes condutoras de fluídos em geral, à pressão
recomendada para cada caso.
As superfícies a revestir deverão ser limpas e molhadas antes de
qualquer revestimento, salvo casos excepcionais. A limpeza deverá eliminar gorduras,
vestígios orgânicos (limo, fuligem, etc.) e outras impurezas que possam acarretar futuros
desprendimentos.
As superfícies das paredes em alvenaria serão previamente chapiscadas
com argamassa de cimento e areia grossa 1:3, recobrindo-as totalmente.
Os revestimentos de argamassa, salvo os de emboço desempenado,
serão constituídos, no mínimo, de duas camadas superpostas, contínuas e uniformes:
emboço e reboco.
Os emboços só serão iniciados após a completa pega das argamassas de
alvenaria e chapiscos, colocados os batentes, embutidas as canalizações e concluídas as
coberturas.

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Os revestimentos deverão apresentar paramentos perfeitamente
desempenados, aprumados, alinhados e nivelados com as arestas vivas.
Nas paredes que contenham tubulações de PVC, o emboço será
executado em argamassa de cimento e areia 1:3, numa faixa que exceda 25 cm de cada
lado da tubulação, nas duas faces da parede.
Para revestimentos do tipo azulejos, cerâmicas, o preparo da superfície
deverá ser da seguinte forma:
 Após a execução da alvenaria, efetua-se o tamponamento dos orifícios
existentes em sua superfície, com argamassa no traço 1:4 de cimento e areia
média.
 Concluída a operação de tamponamento o ladrilheiro ou pedreiro procederá à
verificação do desempenho das superfícies, deixando “guias” para que se
obtenha, após a conclusão do revestimento dos tijolos, superfície perfeitamente
desempenada
 A superfície dos tijolos deverá ser molhada, o que será efetuado com jato de
mangueira, sendo julgado insuficiente o umedecimento por água contida em
pequenos recipientes.
 Com a superfície ainda úmida, procede-se à execução do chapisco e emboço de
assentamento.

5.2.2. CHAPISCO
O chapisco comum, camada irregular e descontínua, será executado com
argamassa de cimento e areia no traço 1:3, empregando-se areia grossa, ou seja, a que
passa na peneira de 4,8 mm e fica retida na peneira de 2,4 mm, com diâmetro máximo de
4,8 mm.
As superfícies destinadas a receber o chapisco comum serão limpas à
vassoura e abundantemente molhadas antes de receber a aplicação deste tipo de
revestimento.

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Considera-se insuficiente molhar a superfície projetando-se água com
auxílio de vasilhames. A operação terá de ser executada, para atingir seu objetivo, com
emprego de esguicho de mangueira.

5.2.3. EMBOÇO
Será executado emboço, desempenado no traço 1:5 (cal hidratada e areia
fina), com 10% de cimento, espessura de 15 a 25mm e ainda com traço de 1:2:6
(cimento, cal hidratada e areia), desempenado a régua e desempenadeira.
Os emboços poderão ser executados com argamassa pré-fabricada, a
critério da Fiscalização.
Os emboços somente serão iniciados após a colocação de aduelas,
marcos e antes da colocação das guarnições e rodapés.

5.3. ACABAMENTOS INTERNOS


5.3.1. REVESTIMENTOS CERÂMICOS (Banheiros, Lavabo, Lavanderia, Vestiários e
Copa)
A uniformidade de colocação destinada a um mesmo local será objeto de
cuidadosa verificação sob condições de iluminação adequadas, recusando-se todas as
peças que apresentem a mais leve diferença de tonalidade.
Deverão ser assentados por pessoal tecnicamente qualificado para este
tipo de serviço, tomando-se especial cuidado no sentido de serem obtidas superfícies
planas, desempenadas, e arestas retas.
Depois de curado o emboço (cerca de 10 dias), inicia-se a colocação dos
revestimentos. Essa colocação será efetuada de modo a deixar juntas perfeitamente
alinhadas, de espessura mínima e tomadas com pasta pré-fabricada.
O assentamento será procedido a seco, com argamassa de alta
adesividade, o que dispensa a operação de molhar a superfície do emboço e dos
azulejos.

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Adiciona-se água à argamassa de alta adesividade, até obter-se
consistência pastosa, ou seja, uma parte de água para três a quatro partes de argamassa
ou conforme orientações do fabricante.
Deixa-se em seguida a argamassa assim preparada “descansar” por um
período de 15 minutos, após o que se executa novo amassamento.
O emprego da argamassa deverá ocorrer, no máximo, até 2 horas após
seu preparo, sendo vedada nova adição de água ou de outros produtos.
A argamassa será estendida com o lado liso de uma desempenadeira de
aço, numa camada uniforme de 3 mm a 4 mm sobre o emboço.
Com o lado denteado da mesma desempenadeira de aço, formam-se
cordões que possibilitarão o nivelamento dos azulejos.
Deverá ser assentado revestimento cerâmico para piso em todos os
ambientes, nas escadas e na lateral do guarda-corpo. Será instalado revestimento
cerâmico, com placas do tipo porcelanato, com dimensões mínimas de 60 cm x 60 cm, do
tipo antiderrapante, com menor junta, para melhorar o aspecto visual do assentamento.
O revestimento cerâmico do tipo porcelanato será instalado de maneira
uniforme, com argamassa colante industrializada do tipo cimento-cola, com juntas a
prumo seguindo a espessura indicada para a cerâmica escolhida e rejuntados somente
três dias após a colocação das peças, com rejunte a base de epóxi. Os pisos deverão ter
caimento de 1% no sentido das áreas externas, facilitando o escoamento da água. Deverá
haver controle rigoroso na espessura das juntas.
As peças serão cuidadosamente escolhidas no canteiro de obras, quanto
à qualidade, tonalidade, calibragem e desempenho sendo descartadas todas as peças
que demonstrarem defeitos e rachaduras na superfície. O modelo, a qualidade e a cor,
devem ser aprovados. As normas técnicas do fabricante têm que ser levadas em conta
nos serviços a serem executados.

Especificações:
Porcelanato acetinado 60cmx 60cm padrão
mármore branco.

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Pastilhas de vidro 30cmx 30cm mescla laranja
carot 2,5mm x 2,5mm

5.4. REVESTIMENTOS DE PISOS


5.4.1. PISO CERÂMICO
Colocação de piso cerâmico, nas dimensões constantes no projeto de
arquitetura de acordo com os ambientes destinados, serão antiderrapantes, sujeito a
tráfego intenso, resistência a abrasão, PEI 5, a cor deverá ser clara conforme exigência
da vigilância sanitária ou caso não especificada em projeto, será definida pelo
departamento técnico da Prefeitura. A empreiteira deverá comprovar o PEI desse piso
cerâmico através de um atestado e de uma vistoria “in loco” das embalagens, pelo
Departamento Técnico da Prefeitura que poderá concordar ou não. A argamassa colante
para fixação dos pisos deverá ser de primeira qualidade sendo sua dosagem e preparo
executado conforme a especificação do fabricante. Ela deverá ser espalhada com o
auxílio da desempenadeira metálica dentada. Os pisos em porcelanato deverão ser
retificados. Os pisos quando cortados deverão ter suas bordas esmerilhadas além de não
apresentarem rachaduras ou emendas. O rejuntamento deverá ser executado com
argamassa pré-fabricada de primeira qualidade sendo sua dosagem e preparo executado
conforme a especificação do fabricante. Após a cura da argamassa de assentamento do

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piso cerâmico deverá ter início o rejuntamento com argamassa semiflexível. As juntas dos
pisos deverão ser lavadas removendo o excesso de argamassa de assentamento e poeira
sendo que após a secagem das juntas deverá ser aplicada a argamassa de rejuntamento
devidamente preparada para o piso.
Deverá ser assentado revestimento cerâmico para piso em todos os
ambientes, nas escadas e na lateral do guarda-corpo. Será instalado revestimento
cerâmico, com placas do tipo porcelanato, com dimensões mínimas de 60 cm x 60 cm, do
tipo antiderrapante, com menor junta, para melhorar o aspecto visual do assentamento.
O piso cerâmico do tipo porcelanato será instalado de maneira uniforme,
com argamassa colante industrializada do tipo cimento-cola, com juntas a prumo
seguindo a espessura indicada para a cerâmica escolhida e rejuntados somente três dias
após a colocação das peças, com rejunte a base de epóxi. Os pisos deverão ter caimento
de 1% no sentido das áreas externas, facilitando o escoamento da água. Deverá haver
controle rigoroso na espessura das juntas.
As peças serão cuidadosamente escolhidas no canteiro de obras, quanto
à qualidade, tonalidade, calibragem e desempenho sendo descartadas todas as peças
que demonstrarem defeitos e rachaduras na superfície. O modelo, a qualidade e a cor,
devem ser aprovados. As normas técnicas do fabricante têm que ser levadas em conta
nos serviços a serem executados.

Especificações:
Porcelanato acetinado 60cmx 60cm padrão
mármore branco.

5.4.2. PISO INTERTRAVADO

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5.4.2.1. Regularização e Compactação:
Caberá à empresa construtora efetuar eventuais regularizações e compactações para
propiciar um melhor acabamento na base. A compactação deverá ser feita sempre com
grau de compactação mínimo de 95 %.

5.4.2.2. Assentamento do Meio-fio:


O meio-fio é um elemento pré-moldado em concreto destinado a separar a faixa de
pavimentação da faixa de Jardim. A sua base terá 15cm, altura de 30cm, face superior
13cm e comprimento de 100cm. A medição deste serviço será feita por metro linear
executado Para o assentamento dos meios-fios, o terreno de fundação deve estar com
sua superfície devidamente regularizada, apresentando-se liso e isento de partículas
soltas ou sulcadas e, não deve apresentar solos que contenham substâncias orgânicas.
Devem estar também, sem qualquer índice de infiltrações d'água ou umidade excessiva.
Deverá ter-se um cuidado especial no nivelamento da peça, bem como no rejunte de
argamassa. A colocação do meio-fio deve preceder à execução da pavimentação.

5.4.2.3. Camada de assentamento:


A camada de assentamento será espalhada e sarrafeada antes do assentamento dos
blocos de concreto, deverá ter espessura uniforme de 5cm em toda superfície. O Material
para a camada de assentamento será areia grossa. Em caso de chuva com forte
intensidade antes da colocação dos blocos, a camada de areia deve ser retirada e
substituída por areia com umidade natural.

5.4.2.4. Pavimento com Blocos Intertravados 6 cm:


Nos trechos a pavimentação será executada com blocos pré-moldados de concreto –
“Unistein” – atendendo às normas NBR-9780 e NBR-9781, de espessura igual a 6 cm e
fck 35 Mpa. O posicionamento e alinhamento dos blocos ao longo da via deverá ser feito
com linhas longitudinais e transversais fixadas e esticadas com estaca, varetas ou blocos.
As linhas transversais e longitudinais deverão ser esquadrejadas. É importante verificar a
correção no alinhamento dos blocos a partir da linha longitudinal e das linhas transversais

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dispostas a cada 5,0 m. A uniformidade superficial e as juntas dos blocos serão
criteriosamente fiscalizadas, tendo como junta padrão abertura mínima: em média de 2,5
mm e máxima aceitável de 5,0 mm. Os blocos deverão ser assentados na forma de
espinha e peixe. O arremate dos blocos junto às guias deverá ser feito com blocos
cortados (meia peça) com guilhotina ou outra ferramenta que propicie o corte regular das
peças (quando necessário). Os blocos de ajustes devem ser cortados 2,0 mm mais curto
que o espaço a ser preenchido. Para preencher espaços vazios menores que 1/4 do bloco
deverá ser utilizado argamassa com traço 1:4 (cimento : areia média).

5.4.2.5. Compactação do Pavimento:


A compactação do pavimento deverá ser feita com o uso de placas vibratórias. Esta terá
por função rasar os blocos pela face superior, iniciar o adensamento da camada de areia,
e fazer o material granular penetrar, de baixo para cima, nas juntas entre as faces laterais
para produzir o intertravamento dos blocos. Caso haja quebra dos blocos na primeira
etapa de compactação, deverá ser retirado e substituído antes das fases de rejunte e
compactação final.

5.4.2.6. Rejuntamento:
O rejuntamento dos blocos deverá ser feito com areia fina, com granulometria de 0,05 a
0,3 mm. No momento da colocação, a areia precisa estar seca, sem cimento ou cal, caso
esteja muito molhada, deverá ser espalhada em camadas finas para secar ao sol. A areia
deverá ser colocada em camadas finas de modo que não cubra os blocos e prejudique o
seu espalhamento. O espalhamento deverá ser feito com vassourão até que as juntas
sejam completamente preenchidas.

5.4.2.7. Compactação Final:


A compactação final é executada da mesma forma que o indicado para primeira etapa
dessa atividade, conforme o item Compactação do pavimento. Deverá evitar o acúmulo
de areia fina, para que ela não fique aderida na superfície dos blocos, nem forme
saliências que afundem os blocos quando da passagem da placa vibratória. É preciso

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fazer pelo menos quatro passadas da placa vibratória em diversas direções, numa
atividade que se desenvolve por trechos de percursos sucessivos. O excesso da areia
fina do rejunte sobre o piso poderá permanecer por, no máximo, cerca de duas semanas,
caso a poeira vir a causar transtornos na vizinhança ou houver chuva, deverá ser feita a
varrição final do pavimento.

Especificações:
Piso intertravado em concreto cor natural,
10cmx 20cmx 6cm com paginação em formato
“escama de peixe”.

5.4.3. PISO EM CONCRETO ARMADO


Piso em concreto armado, monolítico, junta fria, alisado com régua
vibratória, 20cm (vinte centímetros) de espessura sobre local acertado e compactado
mecanicamente, base em lastro de brita caso esteja sobre piso de terra. Armação dupla
com tela soldada 15x15cm, fio 4,2mm. Concreto usinado resistência a compressão de
acordo com o projeto de estrutura.

5.5. RODAPÉ CERÂMICO


Será instalado rodapé em todas as áreas que forem assentados piso cerâmico,
inclusive escadas. O rodapé deverá ter altura de 10cm, e ser do mesmo revestimento
cerâmico, do tipo porcelanato, instalado em todos os ambientes.

5.6. GUARDA CORPO

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O guarda-corpo será feito de tubos de aço galvanizado, a estrutura será composta por
montantes verticais (conforme projeto), feitos por tubos de 1 ½” de diâmetro, chapa 13
e altura de 1,05 metro. Acima dos montantes verticais serão soldados os montantes
horizontais produzidos por tubos de 1 ½” de diâmetro e chapa 14 (conforme o
projeto). Será soldado também uma longarina no meio dos montantes verticais à 52,5
centímetros de altura do piso. O corrimão duplo será fixado à 70 e 92 centímetro de
altura do piso.

5.7. CORRIMÃO
O corrimão localizado no meio da escada será duplo feito de tubo de aço galvanizado,
sendo composto por montantes verticais (conforme projeto), feitos por tubos de 1 ½”
de diâmetro, chapa 13 e altura de 92 centímetros do piso. Será soldado uma
longarina no meio dos montantes verticais à 46 centímetros de altura do piso, Por fim,
o corrimão duplo, será soldado na horizontal (conforme projeto).

5.8. PINTURAS / TEXTURAS


5.8.1. NORMAS GERAIS
As pinturas serão executadas em tinta acrílica 100% acabamento
acetinado, de acordo com o tipo e cor indicados no projeto e nas especificações técnicas.
As superfícies a serem pintadas deverão ser examinadas e corrigidas de todos e
quaisquer defeitos de revestimentos, antes do inicio dos serviços. Todas as superfícies a
pintar deverão estar secas; serão cuidadosamente limpas e preparadas para o tipo de
pintura a que se destinam.
Toda vez que uma superfície tiver sido lixada, esta será cuidadosamente
limpa com uma escova, e depois com um pano seco, para remover todo o pó, antes da
aplicação do selador e da tinta.
A segunda demão de tinta e as subsequentes só poderão ser aplicadas
quando a anterior estiver perfeitamente seca. TINTA PVA. NÃO É USADA EM ÁREA
HOSPITALAR
As tintas aplicadas devem ser de primeira linha, de boa qualidade e

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produzidas por indústrias especializadas. Cada tipo de tinta é aplicado em suas
características normais: cor, viscosidade, textura, etc. Caso sua aplicação seja à pistola, a
tinta é diluída de acordo com as especificações do fabricante, empregando-se o diluente
próprio ou recomendado.
As tintas devem sempre ser armazenadas na embalagem original, para
facilitar, a qualquer momento, sua identificação; devem ser estocadas em locais frescos e
secos, livres de intempéries.
Cuidados especiais devem ser tomados da pintura de cantos externos. As
arestas dos diversos materiais não retêm a pintura, principalmente quando a mesma
ainda não se solidificou. Para que a proteção seja perfeita, tais pontos devem levar o
dobro de demãos de tinta. Para tanto, a pintura deve se prolongar de um lado para o outro
adjacente e deste para aquele.
Deverão ser evitados escorrimentos ou respingos de tinta nas superfícies
não destinadas à pintura, tais como tijolos aparentes, lambris que serão lustrados ou
encerados, ferragens, aparelhos de iluminação e outros. Quando aconselhável deverão
ser protegidos com papel, fita adesiva ou outro qualquer processo adequado
principalmente nos casos de pintura efetuadas à pistola.Os respingos que não puderem
ser evitados deverão ser removidos com emprego de solventes adequados, enquanto a
tinta estiver fresca.
Os trabalhos de pintura externa ou em locais não abrigados, não deverão
ser executados em dias chuvosos ou possibilidade de ocorrência de chuvas.

5.8.2. PROCEDIMENTOS
Emboço
A não ser que haja especificação em contrário, deverá ser observado o
seguinte procedimento em relação à pintura dos diversos materiais nas obras:
Antecede a pintura, a preparação da base que compreende lixamento e
raspagem com espátula para remoção das granas soltas, varrer e escovar com escova de
pelos macios e aplicação de liquido de base, selador e massa acrílica para posterior
pintura.

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A pintura compreende o mínimo de 3 demãos de tinta e, quando
especificado, aplica-se massa corrida em toda a área, logo após a aplicação do líquido-
base, selador. Eventuais correções e repasses de massa serão feitas entre a primeira e
segunda demãos de pintura.

Paredes
Serão utilizadas pinturas à base acrílica exterior e interior, conforme
especificação de projeto, sendo acabamento acetinado ou fosco. A tinta à base de
esmalte sintético poderá ser utilizada para pintura de madeira e metal, tanto em interiores
como em exteriores, com no mínimo, duas demãos de acabamento, devendo apresentar
elevada resistência a impactos e, quanto a intempéries.
Poderão ser lavadas com água e sabão neutro após duas a três
semanas.
As tintas serão entregues na obra em sua embalagem original de fábrica
e intacta. As tonalidades poderão ou não ser preparadas na obra e deverá ser evitada a
sedimentação dos pigmentos e componentes mais densos das tintas em latas,
recomendando-se agitá-las vigorosa e periodicamente com espátula limpa ou agitador
mecânico.
As tintas só poderão ser afinadas ou diluídas com solventes apropriados
de acordo com as instruções do respectivo fabricante.
Cada demão de tinta deverá ser lixada e espanada antes da aplicação de
uma nova demão.
Conforme indicado em projeto, será aplicada pintura látex 100% acrílico.
A pintura para as superfícies de reboco, tijolo, concreto, cimento-amianto
e chapa de fibra, obedecerá às normas do fabricante para cada caso específico.
Para superfícies pintadas ou seladas, em bom estado, efetua-se limpeza
prévia, aplicando-se a pintura látex 100% acrílica.
Em superfícies porosas ou poeirentas, porém firmes, deverá ser aplicado
previamente um líquido preparador de paredes.

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Para uniformizar a absorção e melhorar a aderência, aplica-se um selador
acrílico.
A aplicação poderá ser executada a pincel, rolo, revólver, etc., entre um a
três demãos, observando-se um intervalo de três a seis horas entre as demãos.
Para diluição, a tinta deverá ser mexida até que ela se apresente
perfeitamente homogênea. Depois adicionar 20 a 30% de água. Para a pintura de
superfícies não seladas, a diluição da primeira demão, que servirá como seladora, deverá
ser maior, no mínimo 1:1 (água tinta).

Especificações:
Tinta acrílica fosca SUVINIL R526 COR
“TEMPESTADE NO MAR”. (R199 G199 B196)

Tinta acrílica fosca SUVINIL E606 COR “SOL


NASCENTE”. (R254 G176 B0)

5.9. FORROS
5.9.1. NORMAS GERAIS
Nos locais indicados em projeto, será colocado forro de gesso acartonado
em placas lisas, rejuntadas, atendendo rigorosamente aos detalhes de arremate, chanfros
e alinhamentos constantes do projeto, e forro removível.
As placas serão aparafusadas em perfilados galvanizados sustentados
por perfis que será executado através de tirantes em arame galvanizado nº 18, fixados a
pinos de sustentação, previamente embutidos na laje pelo sistema de “fixação à pólvora”.
Todas as juntas aparentes serão rejuntadas com fita de papel kraft e
pasta de gesso, suficientemente plástica, para aplicação com espátula metálica.

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O acabamento deverá ser liso, sem emendas, e com uma demão de
massa corrida para uniformização da textura do forro e pintura acrílica 100% seguindo
especificação no projeto.
As luminárias e qualquer outra intervenção no teto deverão seguir o
projeto e deverão ser observadas as orientações dos fabricantes
Antes de ser iniciado qualquer serviço de aplicação de forro, deve ser
assegurada inicialmente, a ausência de todo e qualquer tipo de vazamento, goteira ou
infiltração que porventura possa existir na área.
Desta forma, deverão ser testadas todas e quaisquer canalizações ou
redes coletoras de fluídos em geral, verificando-se os sistemas para a pressão
recomendada em cada caso.
Antes de iniciar os serviços de aplicação do revestimento dos forros,
deverá estar terminada a instalação de todos e quaisquer sistemas que, por força do
projeto, estejam previstos entre a cobertura e o forro propriamente dito. Durante esta fase
admitir-se-á apenas a instalação de fixadores, tirantes ou pendurais necessários para
apoiar a estrutura de sustentação do forro.
O nivelamento da estrutura do forro somente será autorizado após o
término de montagem e o teste dos sistemas acima referidos.
Após a verificação do nivelamento, será autorizada a aplicação do
material de forro que deverá ser executada em rigorosa observância às especificações do
fabricante.
Qualquer luminária, cortina, persiana ou outro elemento decorativo, só
poderão ser fixados no forro em local previsto para esta finalidade, que ofereça
resistência.
Na execução de reformas ou ampliações, deverá ser utilizado sempre
material com as mesmas características do aplicado, quanto à cor, textura, acabamento,
etc., visando dar continuidade ao padrão existente.

5.10. ESQUADRIAS

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5.10.1. ESQUADRIAS DE ALUMÍNIO
As esquadrias de alumínio serão construídas com perfis extrudados em
liga 6063, dureza T5, material novo, limpo, perfeitamente desempenado e sem nenhum
defeito, devendo possuir secções que satisfaçam ao coeficiente de resistência requerido e
atender ao efeito estético desejado.
As emendas (parafusos ou rebites) deverão apresentar ajustamento
perfeito, sem folgas, rebarbas ou diferença de nível.
As esquadrias de alumínio serão fixadas a contramarco ou chumbadores
de aço previamente fixados na alvenaria e isolados do contato direto com o alumínio por
metalização ou pintura.
Todas as esquadrias serão vedadas entre o marco e o contra-marco,
utilizando-se gaxetas ou através de massa de vedação e silicone selante.
Os contramarcos ou chumbadores servirão de guia para os arremates da
obra, e também deverão preceder a montagem das esquadrias de alumínio.
A instalação dos contramarcos será feita por meio de buchas de PVC com
bitolas adequadas a cada caso, utilizando parafusos de aço cadmiado ou chumbadores
galvanizados por processo eletrolítico.
Todas as esquadrias fornecidas à obra terão uma embalagem de
proteção em papel crepe para serem transportadas e estocadas com sarrafos de madeira
entre as peças. Durante o transporte e a montagem das esquadrias, bem como após a
sua aplicação, será observado o máximo cuidado para não serem feridas as superfícies
das mesmas.
A instalação dos vidros deverá ser feita com gaxetas e calços de borracha
dura, de acordo com a NBR/129/ABNT. A gaxeta deverá apresentar pressão suficiente
sobre o vidro para garantir a estanqueidade.
As esquadrias serão dotadas de dispositivos que permitam jogo capaz de
absorver flechas decorrentes de eventuais movimentos de estrutura, até o limite de
3,5mm, de modo a assegurar a indeformabilidade e o perfeito funcionamento.
A película de óxido artificial (anodização) conterá acetato de níquel. Em
casos especiais poderão ser exigidos testes em amostras para verificação do

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recobrimento mínimo de 15µ (15micra) para anodização colorida com pigmento. Em
regiões litorâneas ou muito poluídas, a espessura mínima deverá ser de 20µ.
Recomenda-se que os caixilhos de alumínio sejam colocados somente
após a conclusão dos serviços de pedreiro. Após a colocação, os caixilhos deverão ser
protegidos com aplicação de vaselina industrial, óleo ou tinta filme, os quais serão
removidos no final da obra pela própria Construtora e após o serviço de limpeza dos
vidros.
Todos os vãos envidraçados e expostos às intempéries serão
submetidos, após limpeza da camada de vaselina industrial referida anteriormente, a uma
prova de perfeita estanqueidade, por meio de jatos de mangueira d’água sob pressão.
Nenhum perfil apresentará espessura inferior a 1,5 mm, com exceção de
arremates periféricos das esquadrias.
Todas as esquadrias levarão arremates prevendo perfeitos acabamentos
nas faces internas e externas. As superfícies receberão um banho geral de parafina para
obturação dos poros e fissuras.
As esquadrias obedecerão ainda ao seguinte:
Caixilhos cujos perfis, básculas e maxi-ares que estiverem em nível
superior a 1,50 m do nível do piso, deverão possuir alavancas de comando fixadas à
parede a uma altura igual a 1,80 m em relação ao nível do piso.
As folhas de abrir ou de correr não apresentarão folgas, vibrações ou
qualquer trepidação na sua movimentação. As escovas e gaxetas de vedação serão
dimensionadas para uma perfeita estanqueidade.
A vedação das esquadrias será feita com os seguintes materiais:
Gaxeta de EPDM, silicone ou TPV santoprene, dupla dureza, na vedação
dos vidros, do marco/contramarco, nas portas e caixilhos de correr.
Escova de polipropileno - na vedação das folhas móveis com base e
altura da fita em função dos encaixes e distância dos perfis, dimensionadas para a
apresentar uma compressão mínima de 25%. A vedação das folhas móveis será sempre
dupla, uma externa e outra interna.

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Massa de silicone, em cor compatível com a anodização na vedação de
todas as juntas e tampas de coluna, meia esquadria das folhas e quadros, junção dos
peitoris dos marcos laterais, contramarco e quaisquer outras partes das esquadrias
sujeitas a infiltrações.

5.10.2. COLOCAÇÃO DAS ESQUADRIAS


Deverão ser atendidas as seguintes disposições:
 Colocação nos vãos e locais preparados, inclusive fixar os respectivos
chumbadores e marcos;
 Nivelamento das esquadrias e o seu perfeito funcionamento, após a
fixação definitiva;
Os acessórios, ornatos e aplicações das serralherias, serão colocados
após os serviços de argamassa e revestimentos ou devidamente protegidos, até que se
conclua toda a obra.
As serralherias serão entregues na obra, protegidas contra oxidação,
dentro das seguintes condições:
 A superfície metálica será limpa e livre de ferrugem, quer por processos
mecânicos, quer por processos químicos.
 A superfície levará uma demão de tinta composta de zarcão de óleo e
óxido vermelho chumbo e óleo de linhaça recozido.
 As ferragens necessárias à fixação, colocação, movimentação ou
fechamento das serralherias serão fabricadas ou fornecidas pelos serralheiros e, por eles
colocadas.
 Salvo indicações em contrário, todas as ferragens serão em latão natural,
patinado ou cromado.

5.10.3. VIDROS
Os serviços de envidraçamento serão executados rigorosamente de
acordo com os detalhes do projeto arquitetônico e com as disposições do presente
Memorial Descritivo.

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Os vidros a serem empregados nas obras não poderão apresentar
bolhas, lentes, ondulações, ranhuras ou outros defeitos.
Para assentamento das chapas de vidro, será empregada gaxeta de
EPDM, silicone ou TPV santoprene, dupla dureza
A espessura dos vidros simples lisos será de acordo com os seguintes
critérios:
 Vidros de 8 mm para vãos de luz de até 2,50m², desde que a menor
dimensão não ultrapasse 1,20m;
 Vidros de 10 mm para vãos de luz de até 3,00m², desde de que a menor
dimensão não supere a 1,40m.
 As placas de vidro não deverão apresentar defeitos (beiradas lascadas,
pontas salientes, cantos quebrados ou corte de bisel), nem folga excessiva com relação
ao requadro de encaixe.

5.10.4. FERRAGENS
As ferramentas para esquadrias deverão ser precisas no seu
funcionamento e seu acabamento deverá ser perfeito. Na sua colocação e fixação, serão
tomados cuidados para que os rebordos e os encaixes nas esquadrias tenham a forma
exata, não sendo permitidos esforços nas ferragens para seu ajuste. Não serão toleradas
folgas que exijam correção com massa, taliscas de madeira ou outros artifícios. Não será
permitido o emprego de qualquer ferragem estampada. As fechaduras deverão ter cubo,
lingüeta, trinco, chapa-testa, contra-chapa e chaves de latão com acabamento cromado
para as chaves e as partes aparentes das fechaduras. As maçanetas e dobradiças
deverão seguir a especificação na planilha de especificações de materiais. As maçanetas
devem ser tipo alavanca.

5.11. BANCADAS
5.11.1. EM MÁRMORE OU GRANITO
Bancadas, em mármore com espessura de acordo com o projeto,
incluindo testeira, frontão, furos (se necessários); assentamento e rejuntamento com
argamassa de cimento e areia e demais elementos de arremate e fixação; acabamento

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polido e ilustrado na cor especificada e fornecimento de cubas industriais com
profundidade de 25 a 32 cm; e cuba simples nº 1 para as bancadas das copas; (caso a
banca possua) em aço inoxidável AISI 304, liga 18,8; espessura chapa 22 e especificação
constante no projeto de arquitetura.

5.11.2. EM AÇO INOX


Bancadas, com frontispício e cubas (caso a banca possua) a serem
instaladas conforme o projeto de arquitetura serão executadas em aço inox AISI 304, liga
18,8; espessura chapa 22 estampagens monobloco, com válvulas de 3” e cubas
posicionadas conforme desenho executivo.
Bancada em aço inox contendo cuba para expurgo, ducha sanitária e cuba de lavagem
com profundidade de 25 e/ou cm;

5.12. APARELHOS SANITÁRIOS


5.12.1. LOUÇAS
As louças e seus respectivos pertences e acessórios serão instalados
com esmero e em restrita observância às indicações do projeto aprovado, às
especificações do memorial descritivo e planilha de especificações e ainda, às
recomendações dos fabricantes.
O perfeito estado de cada louça será cuidadosamente verificado antes de
sua colocação, devendo o mesmo ser novo e não se permitindo quaisquer defeitos
decorrentes de fabricação, transporte e manuseio inadequado.
Todos os acessórios de ligação de água das louças sanitárias serão
arrematados com canopla de acabamento cromado.
Todos os metais dos aparelhos sanitários, bem como os de ligação,
deverão ter acabamento cromado.
Não será permitido o uso de tubulações de chumbo e plástico flexível nas
ligações dos aparelhos sanitários.
As bacias serão fixadas ao chão com buchas de nylon.

5.12.2. METAIS SANITÁRIOS

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Todos os materiais que guarneçam os aparelhos, bem como válvulas e
registros aparentes, terão acabamento cromado com canopla.
Todas as peças deverão estar em perfeito estado, sem rebarbas, riscos,
manchas ou defeito de fundição.
Os metais e seus respectivos pertences e acessórios, serão instalados
com o maior esmero e em restrita observância às indicações do projeto, às especificações
do memorial descritivo e planilha de especificações de materiais e ainda, às
recomendações do fabricante.
O perfeito estado de cada peça será cuidadosamente verificado antes da
sua colocação.

Especificações
Louças e metais dos sanitários, lavabos, copas e consultórios:
 Bacia com caixa acoplada, na cor branca;
 Lavatório pequeno sem coluna, na cor branco gelo;
 Bacia sem abertura frontal da linha conforto, na cor branco;
 Barra de apoio, 52cm, em aço inox;
 Barra de apoio, 82cm, em aço inox;
 Barra de apoio em “L”, em aço inox;
 Barra de apoio em “U” para lavatórios, em aço inox, seguindo dimen-
sões que atendam as especificações do lavatório a ser instalada;
 Assento articulável, na cor branca;
 Torneira clínica de mesa e alavanca cotovelo longa;
 Torneira de mesa bica alta
 Ducha higiênica com registro e derivação com gatilho.
 Torneira para lavatório clínica de alavanca longa;
 Sifão para lavatório flexível;
 Ducha higiênica especial base com gatilho;
 Chuveiro com barra Valencia;

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Louças e metais das copas e depósitos de material de limpeza (DML):
 Tanque luxo 700 sem coluna aço inox;
 Torneira longa
 Torneira de mesa bica alta
 Torneira para cozinha de bancada com spray

5.13. CARACTERÍSTICAS DO SISTEMA DE ELEVADORES.

5.13.1. SISTEMA ELÉTRICO DE TRAÇÃO

5.13.1.1. ALIMENTAÇÃO
A alimentação elétrica disponível é 220 V, trifásica, 60 Hz. Quaisquer dispositivos e
materiais necessários à correta ligação dos equipamentos à rede, inclusive corrigindo
possíveis deficiências existentes, deverão ser fornecidos e incluídos no orçamento.

5.13.1.2. Quadros de força e dispositivos de proteção.


Nas interligações dos equipamentos à rede elétrica deverá ser dimensionado, fornecido e
instalado um novo quadro de força para a alimentação dos elevadores, com todos os
dispositivos de proteção adequados às condições de corrente e tensão, protegendo o
sistema contra curtos circuitos, variações de tensão e descargas elétricas, de acordo com
a NBR 5410 e NBR NM 207. A interligação com o sistema de aterramento existente deve
estar previsto no orçamento.
5.13.1.3. Fator de potência e harmônicos.
A instalação dos equipamentos deverá estar adequada para garantir fator de potência
mínimo de 0,92, indutivo. Também deverão ser instalados filtros para harmônicos de
forma a manter a qualidade da energia na rede dos elevadores, garantindo THD
(Distorção Harmônica Total) máxima de 10% (dez por cento)
5.13.1.4. Energia de emergência.
A veterinária deverá possuir sistema de gerador. Os elevadores deverão operar, em caso
de falta de energia da rede comercial, por meio dos circuitos de energia de emergência

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provida pelos grupos geradores existentes no prédio, descendo sequencialmente ao
térreo. O sistema deverá manter todos os elevadores em operação, respeitando a
potência de consumo elétrico dos existentes. Os sistemas de comunicação, alarme,
câmeras de vigilância, ventilação, iluminação e sinalização das cabinas devem manter
seu funcionamento utilizando alimentação de emergência. Esta facilidade deverá ser
adotada e executada para ser desabilitada a qualquer tempo, sem prejuízo para o sistema
de elevadores, em virtude de mudança de filosofia no sistema de alimentação de energia
emergencial.
5.13.1.5. Máquinas de tração.
As máquinas de tração deverão ser novas e do tipo sem engrenagem, com acionamento
em corrente alternada, baixo nível de ruído e vibração, além de dispensarem
lubrificantes/óleo.
5.13.1.6. Velocidade e capacidade.
Velocidade igual ou superior a 1,0 m/s. Capacidade deverá ser a maior possível,
obedecendo se normas específicas.
5.13.1.7. Segurança.
Durante a execução dos serviços, deverão ser instalados guarda-corpos e protetores
metálicos com sinalização de segurança nas casas de máquinas e nos pavimentos, de
modo a evitar acidentes. Deverão ser instalados limitadores de velocidade e para-
choques para as cabinas, para os contrapesos somente para choques. Os para-choques
devem possuir contato elétrico e base de fixação.

5.13.2. CONTROLE
Comando / Controle.
O comando deverá ser do tipo microprocessado, de última geração tecnológica. O
controle deve ser do tipo VVVF - controle de velocidade pela variação da voltagem e da
frequência e deverá ser de fabricação própria da proponente.
5.13.2.1. Modos de funcionamento.
O sistema deverá permitir o funcionamento nos modos manutenção e operação. No modo
manutenção o acesso ao elevador deve ser restrito às pessoas autorizadas a realizarem

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os serviços de manutenção ou testes, acionando a sinalização indicativa sobre as portas
dos pavimentos. No modo operação os elevadores devem apresentar o funcionamento
normal previsto nestas Especificações.
5.13.2.2. Nivelamento.
O ajuste de nivelamento deve ser automático e contínuo, utilizando dados de sensores
ópticos localizados na estrutura da cabina e no passadiço e por meio do encoder
acoplado à máquina de tração.
5.13.2.3. Aceleração/desaceleração e proteção de extremos.
O sistema deve ser capaz de operar com curvas suaves de aceleração e desaceleração
dos elevadores, realizando acerto dinâmico e contínuo. Ao aproximar-se dos limites
extremos do percurso, a velocidade deve ser reduzida gradualmente de forma a aumentar
a segurança dos passageiros. Os elevadores deverão ter as chaves de segurança em
cada extremo instaladas em paralelo.

5.13.3. COMANDOS ESPECIAIS DE OPERAÇÃO


5.13.3.1. Bombeiros.
Nos locais abaixo relacionados deverão ser instalados dispositivos para utilização pelos
bombeiros que executem as seguintes funções:
a) no saguão principal:
 Ignorar todas as chamadas de cabina e de pavimento, e;
 Enviar o carro ao pavimento principal, cancelando todas as chamadas realizadas
durante o percurso. Ao chegar no pavimento principal todas as portas deverão se abrir
e o elevador permanecer estacionado.
b) no interior da cabina:
 O elevador passe a atender somente as chamadas da cabina, de maneira que o
processo de abertura das portas tenha velocidade reduzida e feche completamente
no acionamento do respectivo comando.

5.13.3.2. Alarme

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Cada cabina deve possuir botão de alarme que, após acionado, também emita um sinal
sonoro.

5.13.4. CABINAS
5.13.4.1. Painel de comando.
O painel de comando das cabinas deverá ser em aço inoxidável escovado perfeitamente
adaptado ao painel da cabina e conter as funções necessárias e adequadas ao
funcionamento do sistema proposto. As botoeiras de acionamento deverão ser do tipo
micromovimento e possuir identificação em braile. Poderão estar agrupadas num mesmo
painel as teclas de comando, o intercomunicador, a luminária de emergência e a tela de
informação e sinalização da cabina com os indicadores de posição e de movimento.

5.13.4.2. Iluminação.
A iluminação do interior das cabinas deverá ser com lâmpadas LED, que atendam a
Norma vigente. As cabinas deverão possuir fonte de emergência para iluminação e
alarme independente do sistema existente no prédio e as manutenções preventivas
devem incluir a sua verificação e testes de funcionamento.
5.13.4.3. Comunicação.
Cada cabina deverá ser dotada de intercomunicador com aviso sonoro, diretamente
conectado ao balcão de atendimento ou outro local que o Hospital indicar com canais
individuais para cada elevador. Toda a infraestrutura necessária para a instalação do
sistema será de responsabilidade da Contratada. Deverá ser instalado nas cabinas o
sistema eletrônico de voz digital para permitir a informação de posição, sentido do
elevador, obstrução de portas de cabina/pavimento e informações gerais de
administração predial.

5.13.4.4. Ventilação.
Todos os elevadores deverão contar com o sistema de ventilação compatível com a
capacidade e dimensões da cabine, de forma a garantir boas condições de ventilação e
baixo nível de ruído. Esses equipamentos devem atender aos parâmetros de conforto

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definidos em norma e serem ativados pelo sensor de temperatura da cabina ou pela
botoeira de chamada do elevador.

5.13.4.5. Teto.
O teto da cabina deverá ser de lâminas de aço inoxidável/acrílico, em design moderno, ou
outro padrão similar, que deverá ser definido pela fiscalização, mediante apresentação de
amostras.

5.13.4.6. Paredes.
As paredes das cabinas deverão ser construídas com painéis de aço inoxidável escovado,
do mesmo padrão das novas portas de cabine, sem desenhos ou relevos. O painel
posterior da cabina deve contar com espelho não estilhaçável (do corrimão até o teto),
compreendendo toda a largura da cabina, exceto daqueles dotados de 2 entradas. Nos
painéis laterais e posteriores deverão ser instalados corrimãos em aço inoxidável,
escovado, com perfil retangular oco. O desenho e material devem ser produzidos de
acordo com as normas vigentes e apresentadas amostras para aprovação da área de
engenharia antes da sua execução.

5.13.4.7. Piso.
Os pisos dos elevadores deverão ser em granito polido de cor branca itauna, ou
rigorosamente similar, com espessura, dimensões e resistência adequadas ao
nivelamento das cabinas e ao tráfego de passageiros. Deverão ser apresentadas
amostras para aprovação da área de engenharia antes da sua execução.

5.13.4.8. Portas.
Os novos operadores de porta devem utilizar motores VVVF, de acionamento automático,
com tempos de abertura e de fechamento ajustáveis por meio de programação de
software de monitoração ou atuação simples nos comandos (hardware).
Os mecanismos e suportes de sustentação devem garantir o deslizamento suave da
porta.

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O sistema de abertura de emergência das portas de pavimento deve ser protegido por
fechadura especial. As portas de pavimento deverão possuir dispositivos forçadores
automáticos com a função de garantir o fechamento completo das portas.
A cabina não poderá em hipótese nenhuma deslocar-se do andar com as portas abertas.
As portas de pavimento deverão ser do tipo de correr, com duas folhas, em aço inoxidável
escovado, com as medidas necessárias ao projeto.
Deverão ser instalados sensores infravermelhos nos portais de entrada das cabinas,
conectados à função de abrir portas e capazes de reagir à interferência em toda a região
da porta. Sua ação deverá ser estendida em até 30 (trinta) centímetros em direção ao
saguão. As portas de cabina deverão ter acabamento em aço inoxidável escovado, sem
desenhos ou relevos, projetadas, instaladas e ajustadas para atingir a mínima emissão de
ruído possível.

5.13.4.9. Excesso de carga.


Cada elevador deverá ser dotado de célula de carga para controle da capacidade de
transporte. Em caso de carga superior a 10% (dez por cento) da capacidade nominal do
elevador, deve ser acionado sinal sonoro interno à cabina, diferente do sinal de
aproximação e de chegada ao pavimento, além da indicação visual correspondente ao
motivo.

5.13.5. PROJETOS.
Para iniciar a instalação do sistema de elevadores, a empresa deverá elaborar os projetos
construtivos do sistema a ser fornecido, bem como o planejamento das etapas com os
prazos para desenvolvimento dos projetos, fabricação, entrega dos equipamentos,
montagem, testes e partida do sistema.

5.13.5.1. Projeto executivo.


O Projeto Executivo dos elevadores deverá ser elaborado com base nas especificações e
requisitos estabelecidos nas ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DOS ELEVADORES e
pesquisa/vistoria técnica “in loco”.

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Para elaboração dos projetos executivos, deverá ser feita uma vistoria no local onde
serão instalados os equipamentos, para medições, testes e identificação de todas as
condições necessárias à fabricação e instalação dos elevadores adquiridos. A vistoria
deve incluir também o entorno do local onde serão instalados os elevadores.
A Contratada deverá entregar o Projeto Executivo, em até 120 dias corridos da data da
emissão da Ordem de Serviço constituídos por plantas baixas; desenhos de detalhes de
montagem; fixação; suporte e apoio dos equipamentos; cortes elucidativos, com as
mesmas características; lista detalhada de materiais e equipamentos; manuais de
operação e manutenção do sistema; o cálculo de tráfego com o devido atendimento a
Norma 5645; detalhamentos exigidos pelo fabricante e demais especificações técnicas
para adequação ao projeto arquitetônico existente a fim de auxiliar nas intervenções e
obras civis.
O Projeto Executivo de fabricação e montagem de componentes, instalações dos
elevadores devem especificar as dimensões do poço e dos locais para instalação dos
equipamentos, assim como as características elétricas dos equipamentos. Todas as
medidas estabelecidas no projeto deverão ser conferidas no local de instalação dos
equipamentos.
Em seus projetos, a Contratada deverá também estabelecer os parâmetros para o
preparo dos poços e caixas dos elevadores, indicar os pontos de aberturas no piso, local
da base das máquinas de tração, fechamento das aberturas da casa de máquina e
quaisquer outros serviços necessários para a perfeita instalação dos elevadores (tais
como reforço estrutural e de adequações, ora previsto em estrutura metálica). Deverá
ainda definir os pontos de energia elétrica para iluminação, para os trabalhos de
montagem e testes dos elevadores e todos os demais pontos de força.
Quaisquer falhas no projeto que se verifiquem durante ou após a sua execução serão de
responsabilidade da Contratada, que deverá arcar com os custos para reparar as
imperfeições, provenientes quer seja por dolo, vicio construtivo...

5.13.6. MONTAGEM E INSTALAÇÃO DOS ELEVADORES.

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A montagem dos elevadores deverá ser feita por etapas, de maneira que um não paralise
os outros equipamentos, objetivando sempre haver dois equipamentos em
funcionamento, para o transporte de passageiros e pacientes.
A montagem e instalação dos elevadores deverão ser concluídas em até 120 dias
corridos, para a montagem e instalação do primeiro elevador, 180 dias corridos para a
montagem e instalação do segundo elevador e 240 dias corridos para a montagem e
instalação do terceiro elevador.
A montagem e instalação somente serão consideradas concluídas após serem efetuados
acabamentos e ajustes finais, liberação integral dos equipamentos em perfeito
funcionamento para uso por parte do fabricante, com as cabines e locais de trabalho
limpas e desimpedidas de entulhos ou restos de obra.
Os serviços relativos às eventuais intervenções civis necessárias à instalação dos
equipamentos deverão ser executados sob responsabilidade da Contratada sem nenhum
custo adicional, dentro do prazo de desmontagem, montagem e instalação dos
elevadores.
Os serviços que se fizerem necessários a fim de adequar o local às condições técnicas
de instalação dos novos elevadores deverão ser identificadas quando da execução do
Projeto Executivo, entre outras:
Adequação do espaço físico destinado a casa de máquinas, poços dos elevadores
incluindo serviços de construção civil e elétrica necessários à instalação, montagem e
perfeito funcionamento dos elevadores e demais componentes.

5.13.7. TESTES E INSPEÇÕES.


A entrega definitiva dos elevadores será precedida dos testes e inspeções, devendo todos
os equipamentos, após definitivamente montados na obra, serem submetidos a ensaios
de funcionamento, vazios, com carga e com sobrecarga que deverão estar descritos no
projeto executivo.
Deverá ser verificado, ao longo dos ensaios e inspeções, o perfeito funcionamento de
todos os dispositivos de comando, proteção, sinalização e automatismo, observando-se
basicamente:

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a) Inspeção visual;
b) Funcionamento normal e plena capacidade;
c) Qualidade de viagem;
d) Nivelamento nos andares;
e) Velocidade e tempos;
f) Operação de emergência (serviço de bombeiro);
g) Operação com força de emergência;
h) Intercomunicação, e;
i) Verificação da documentação técnica.
j) Atuação do freio de segurança;

Se os resultados dos testes não forem satisfatórios, os equipamentos serão prontamente


reparados, ficando os custos de reparos devidos à rejeição, às expensas da Contratada.
Os testes e inspeções nos elevadores deverão ser concluídos em até 10 dias corridos,
após a conclusão da montagem e instalação de cada elevador.

5.14. IMPERMEABILIZAÇÃO
5.14.1. PREPARAÇÃO DA BASE
Para preparação da base, deverão ser adotados alguns parâmetros
básicos, conforme descrito a seguir:
f. A área a ser tratada deverá estar isenta de corpos estranhos (pedaços de
madeira, ferro etc.), pó, graxa ou óleos.
g. Após a remoção das impurezas, deve-se jatear a área com água em
abundância, se necessário utilizar detergente para total retirada das sobras
destes elementos.
h. Deverão ser fixadas todas as tubulações e/ou ralos e descidas de AP
necessários.
i. Após a limpeza deverão ser determinadas as cotas mínimas e máximas que
poderão ser encontradas na área em questão (espessura de massa). Os

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eventuais ninhos e cavidades que existam na estrutura, deverão ser
preenchidos com argamassa forte, traço 1:3 (em volume).
j. Após a definição dos caimentos, execução das mestras, umedecer com água
de amassamento e impermeabilizante na superfície sobre a qual deverá ser
aplicada a argamassa de regularização.
Nota: Os ralos, em geral, deverão ser chumbados com argamassa expansiva tipo "grout".
Evitar arrematá-los sem antes tirar papéis, madeiras etc., a fim de garantir que o
chumbamento seja o mais firme possível.

5.14.2. REGULARIZAÇÃO DA BASE


Antes da impermeabilização, deverá ser aplicada argamassa de
regularização, para confecção da argamassa é aconselhável a utilização de betoneira
para melhor homogeneização da mesma. O procedimento de execução deverá ser
realizado conforme descrito a seguir:
c. Preparar a água de amassamento, adicionando em 200L de água, 20L de aditivo,
bater bem até obter uma mistura homogênea.
d. O traço da argamassa deverá ser 1:3 (cimento e areia, respectivamente), usando-
se a água previamente preparada, dando a argamassa uma consistência pastosa e
homogênea, sem, contudo, ser mole demais. No caso de acerto da superfície
proceder conforme descrito neste item, sendo neste caso argamassa executada
com espessura mínima de 2cm.
A regularização objetiva tratar adequadamente a superfície sobre a qual
será aplicada a impermeabilização, devendo ser executada após a preparação da base e
da argamassa conforme segue:
g. A argamassa de regularização deverá ser batida em betoneira no próprio canteiro
de obras, em distância não superior a 150 m.
h. A textura deverá ser rústica, desempenada com desempenadeira de madeira e
consistência bastante compacta, não devendo existir vazios.
i. A cura prevista "mínima" é de 48 horas, sendo que só após esta é que deverá ser
aplicado o sistema impermeabilizante especificado.

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j. As superfícies verticais deverão ser executadas sobre um chapisco de cimento e
areia grossa, no traço 1:2 (em volume).
k. Os cantos e arestas (verticais e horizontais) deverão ser arredondados em meia
cana (R=5,00cm).
l. As superfícies horizontais externas deverão receber caimento mínimo de1% (NBR
9575, 2003), em direção aos pontos de escoamento de água e a espessura mínima
desta argamassa deverá ser de 2cm, exceto onde indicado em projeto. Para calhas
e áreas frias poderá ser adotado caimento de 0,5%.

5.14.3. IMPERMEABILIZAÇÃO LAJES


As lajes que receberem áreas molhadas e calhas, deverão ser
impermeabilizadas com manta asfáltica (com Polímeros Tipo App), e = 4mm.
Os pontos de descida das águas pluviais receberão ralos de acordo com
as especificações do projeto de esgoto sanitário. Ressaltando as condições das
execuções contemplando as “golas” para descida dentro dos mesmos.

5.14.4. CONTRAPISO e PROTEÇÃO MECÂNICA


Sobre as lajes impermeabilizadas e calhas de AP, deverá ser executado
contrapiso em argamassa de cimento e areia, traço 1:3, com aproximadamente 4 cm de
espessura e proteção mecânica com 5 cm, com os devidos caimentos para escoamento
das águas.

5.15. COBERTURAS
5.15.1. ESTRUTURA METÁLICA
Características e Dimensões do Material Treliças em aço estrutural, ASTM A36 ou Fy
similar, conforme especificações do projeto de estruturas metálicas, para apoio de telhas
metálicas termoacústicas trapezoidais com preenchimento em PIR, nos blocos,
passarelas, refeitório e pátio coberto, e telhas metálicas trapezoidais na quadra
poliesportiva. Refere-se ao conjunto de elementos metálicos, necessários para a fixação e
conformação do conjunto do telhado. Serão componentes da estrutura metálica da

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cobertura, elementos como treliças planas, tesouras, terças, mãos francesas, longarinas,
peças de fixação e contraventamento, necessários para a fixação e conformação do
conjunto do telhado.
A estrutura metálica do telhado será apoiada sobre estrutura de concreto armado,
conforme projeto. A estrutura metálica será executada em chapas de aço estrutural
resistentes à corrosão atmosférica, com resistência ao escoamento mínimo (fy) de 250
Mpa, a resistência à ruptura mínima (fu) de 400-550 Mpa. Chumbadores mecânicos e/ou
chumbadores químicos: deverão respeitar dimensões mínimas, conforme normas
específicas. Chumbadores e barras redondas também em aço ASTM A36. Toda a
estrutura exposta deverá receberá pintura com proteção de fundo de 1 demão de 75
micrometros de Primer de Zinco e intermediária de 1 demão de 40 micrometros (CBCA
16) ou 125 micrometros (CBCA 17) de Epóxi.

. Sequência de execução
Antes da execução da estrutura metálica deverão ser concluídas as instalações
complementares que não poderão ser executadas após a conclusão desta. Somente após
estes serviços poderá ser liberado a execução da estrutura metálica e posterior
fechamento da cobertura.
Ainda, antes do início da montagem, as posições indicadas em projeto deverão ser
conferidas e os posicionamentos das bases realizados corretamente. Todos os
chumbadores químicos ou mecânicos deverão ser inspecionados por técnico qualificado.

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5.16. INSTALAÇÕES
5.16.1. Instalações Elétricas
Será executada em conformidade com os projetos específicos, aprova dos pelas
concessionárias/operadoras responsáveis de acordo com as normas da ABNT.
As instalações elétricas serão executadas através de eletrodutos, que serão embutidos
nas lajes e alvenarias ou aparentes quando necessário. A alimentação do sistema
elétrico, quando da utilização de eletrodutos, será com fiação de cobre, de acordo com as
bitolas especificadas em projeto, protegidas em quadros de distribuição com
disjuntores termomagnéticos. Os fios e cabos serão de fabricação Pirelli, Siemens,
Alcoa, Ficap, Induscabos, Brascooper, IPCE, Cordeiro, Reiplas, Brasfio ou
Induscabos ou outro fabricante que atenda as exigências constantes das normas

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técnicas, e os disjuntores de fabricação Lorenzetti, Weston, Siemens, GE, Steck, Sica,
Pial ou outro fabricante que atenda as exigências constantes das normas técnicas.
Em cada unidade haverá um quadro de distribuição constituído por disjuntores em caixa
considerando o padrão de exigência da operadora/ concessionária.
Todas as caixas embutidas em alvenaria, cumprirão as exigências da concessionária.

5.16.2. Interruptores e Tomadas


Os interruptores e tomadas serão de fabricação Tramontina ou outro fabricante que
atenda as exigências constantes das normas técnicas.

5.16.3. Instalações Hidráulicas e Esgoto


Será executada conforme projeto específico, de acordo com as normas da ABNT, com
tubos de PVC rígido marrom para água fria e ou galvanizados.
As prumadas e a distribuição de água fria do prédio, serão executadas em tubos e
conexões PVC das marcas Tigre, Krona, Amanco ou outro fabricante que atenda as
exigências constantes das normas técnicas.
Os registros das instalações hidráulicas serão de fabricação Docol, Deca, Fabrimar,
Meber ou outro fabricante que atenda as exigências constantes das normas técnicas.
O esgoto será conduzido por meio de tubulações de PVC rígido branco através de caixa
de gordura e caixas de inspeção ao tanque séptico de acordo com as normas da ABNT
NBR7229, e em seguida ligada até a rede pública de esgoto conforme recomendações da
concessionária local.

5.16.4. Águas Pluviais


Do terreno, dos pisos e coberturas serão captadas através de calhas, condutores
embutidos, grelhas, ralos direcionados a rede pública de águas pluviais, com
passagens , peças, caixas de inspeção conforme projeto.

5.17. LIMPEZA FINAL DA OBRA

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A obra será entregue em perfeito estado de limpeza e conservação;
deverão apresentar funcionamento perfeito todas as suas instalações, equipamentos e
aparelhos, com as instalações definitivamente ligadas às redes de serviços públicos
(água, esgoto, luz e força, telefone, gás, etc.).
Todo o entulho deverá ser removido da obra pela CONTRATADA. Serão
levados convenientemente e de acordo com as características de cada material utilizado,
devendo ser removidos quaisquer vestígios de tintas, manchas e argamassa. Deverá ser
apresentada a Prefeitura Municipal de São João de Meriti, os romaneios e os documentos
de descarte dos materiais em locais autorizados pelos órgãos municipais ou estaduais.
Durante o desenvolvimento da obra, será obrigatória a proteção
adequada a todos os materiais já instalados, nos casos em que a duração da obra ou a
passagem obrigatória de operários assim o exigirem.
A limpeza de pisos e paredes revestidos com material cerâmico será
executada da seguinte forma:
 Limpeza da superfície com espátula, palha de aço e água (no caso de
pedra, usar escova de aço).
 Aplicação de brocha de solução de ácido muriático diluído (6 partes de
água e 1 de ácido).
 Lavagem final com água em abundância.
Os azulejos serão inicialmente limpos com pano seco. Salpicos de
argamassa e tinta serão removidos com esponja de aço fina. A lavagem final será feita
com água em abundância.
A limpeza dos vidros deverá ser feita com esponja de aço, removedor e água.
Os pisos cimentados serão lavados com solução de ácido muriático (1:6);
salpicos e aderências serão removidos com espátula e palha de aço, procedendo-se
finalmente à lavagem com água.
Os pisos monolíticos serão limpos da seguinte forma:
 Remoção de cera de proteção e limpeza da superfície com pano
embebido em gasolina ou removedor.
 Aplicação de uma demão de cera incolor, com polimento final.

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Os aparelhos sanitários serão limpos com esponja de aço, sabão e água.
Os metais serão limpos com removedor. Não aplicar ácido muriático.
As ferragens de esquadrias com acabamento cromado serão limpas com
removedor adequado, polindo-se finalmente com flanela seca.

6. CENTRO CEMERCIAL
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX

6.1. ELEMENTOS DIVISÓRIOS

6.1.1. ALVENARIAS DE VEDAÇÃO


As paredes a construir deverão ser executadas em alvenaria de tijolo
cerâmico 10 x 20 x 30 e 10 x 20 x 20, de acordo com o local e as dimensões indicadas no
projeto e na espessura máxima de 15 cm para paredes acabadas, após revestimento.
Antes de iniciar a construção da alvenaria de tijolos, os alinhamentos das
paredes externas e internas devem ser marcados e verificados através de cordões de fios
de arame esticados sobre cavaletes; todas as saliências, vãos de portas e janelas, etc.,
devem ser marcados através de fios a prumo.
As tubulações devem ser embutidas dentro das alvenarias, as quais
devem ser montadas preferencialmente durante a execução da alvenaria, evitando assim
posterior abertura, sobretudo quando sua posição for horizontal.
Sobre os vãos de portas e janelas devem ser construídas vergas de
concreto armado, convenientemente dimensionadas, devendo ultrapassar a abertura do
vão, no mínimo 15 cm. Em caso de cargas elevadas ou grandes vãos devem ser
solicitado ao engenheiro calculista o devido cálculo para dimensionamento das mesmas.
Todo parapeito, platibanda, guarda-corpo e parede baixa de alvenaria não apertados na
parte superior, devem ser reforçados com cintas de concreto armado, convenientemente
dimensionadas.

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Devem ser calculadas com o profissional habilitado as espessuras das
paredes e lajes da estrutura que abrigará o acelerador linear (radioterapia).

6.1.2. DIVISÓRIAS DE GESSO ACARTONADO


Nos locais indicados em projeto serão colocadas divisórias de gesso
acartonado, utilizando-se sistema de construção a seco. As divisórias serão constituídas
de placas de gesso acartonado, com espessura indicada em projeto, aparafusadas sobre
um sistema de estrutura metálica de montantes verticais com espessura compatível com
a divisória.

6.1.3. DIVISÓRIAS DOS BANHEIROS SANITÁRIOS


As divisórias serão em mármore branco polido, espessura 3 cm, com
fecho targeta tipo livre/ocupado. Para alguns sanitários e vestiários foram consideradas
ilhargas em mármore, seguindo indicação e especificação do projeto.

6.2. REVESTIMENTOS DE PAREDES


6.2.1. NORMAS GERAIS
Antes de ser iniciado qualquer serviço de revestimento, deverão ser
testadas as canalizações ou redes condutoras de fluídos em geral, à pressão
recomendada para cada caso.
As superfícies a revestir deverão ser limpas e molhadas antes de
qualquer revestimento, salvo casos excepcionais. A limpeza deverá eliminar gorduras,
vestígios orgânicos (limo, fuligem, etc.) e outras impurezas que possam acarretar futuros
desprendimentos.
As superfícies das paredes em alvenaria serão previamente chapiscadas
com argamassa de cimento e areia grossa 1:3, recobrindo-as totalmente.
Os revestimentos de argamassa, salvo os de emboço desempenado,
serão constituídos, no mínimo, de duas camadas superpostas, contínuas e uniformes:
emboço e reboco.

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Os emboços, só serão iniciados após a completa pega das argamassas
de alvenaria e chapiscos, colocados os batentes, embutidas as canalizações e concluídas
as coberturas.
Os revestimentos deverão apresentar paramentos perfeitamente
desempenados, aprumados, alinhados e nivelados com as arestas vivas.
Nas paredes que contenham tubulações de PVC, o emboço será
executado em argamassa de cimento e areia 1:3, numa faixa que exceda 25 cm de cada
lado da tubulação, nas duas faces da parede.
Para revestimentos do tipo azulejos, cerâmicas, o preparo da superfície
deverá ser da seguinte forma:
 Após a execução da alvenaria, efetua-se o tamponamento dos orifícios
existentes em sua superfície, com argamassa no traço 1:4 de cimento e areia
média.
 Concluída a operação de tamponamento o ladrilheiro ou pedreiro procederá à
verificação do desempenho das superfícies, deixando “guias” para que se
obtenha, após a conclusão do revestimento dos tijolos, superfície perfeitamente
desempenada
 A superfície dos tijolos deverá ser molhada, o que será efetuado com jato de
mangueira, sendo julgado insuficiente o umedecimento por água contida em
pequenos recipientes.
 Com a superfície ainda úmida, procede-se à execução do chapisco e emboço de
assentamento.

6.2.2. CHAPISCO
O chapisco comum, camada irregular e descontínua, será executado com
argamassa de cimento e areia no traço 1:3, empregando-se areia grossa, ou seja, a que
passa na peneira de 4,8 mm e fica retida na peneira de 2,4 mm, com diâmetro máximo de
4,8 mm.

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As superfícies destinadas a receber o chapisco comum serão limpas à
vassoura e abundantemente molhadas antes de receber a aplicação deste tipo de
revestimento.
Considera-se insuficiente molhar a superfície projetando-se água com
auxílio de vasilhames. A operação terá de ser executada, para atingir seu objetivo, com
emprego de esguicho de mangueira.

6.2.3. EMBOÇO
Será executado emboço, desempenado no traço 1:5 (cal hidratada e areia
fina), com 10% de cimento, espessura de 15 a 25mm e ainda com traço de 1:2:6
(cimento, cal hidratada e areia), desempenado a régua e desempenadeira.
Os emboços poderão ser executados com argamassa pré-fabricada, a
critério da Fiscalização.
Os emboços somente serão iniciados após a colocação de aduelas,
marcos e antes da colocação das guarnições e rodapés.

6.3. ACABAMENTOS INTERNOS


6.3.1. REVESTIMENTOS CERÂMICOS (Banheiros)
A uniformidade de colocação destinada a um mesmo local será objeto de
cuidadosa verificação sob condições de iluminação adequadas, recusando-se todas as
peças que apresentem a mais leve diferença de tonalidade.
Deverão ser assentados por pessoal tecnicamente qualificado para este
tipo de serviço, tomando-se especial cuidado no sentido de serem obtidas superfícies
planas, desempenadas, e arestas retas.
Depois de curado o emboço (cerca de 10 dias), inicia-se a colocação dos
revestimentos. Essa colocação será efetuada de modo a deixar juntas perfeitamente
alinhadas, de espessura mínima e tomadas com pasta pré-fabricada.
O assentamento será procedido a seco, com argamassa de alta
adesividade, o que dispensa a operação de molhar a superfície do emboço e dos
azulejos.

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Adiciona-se água à argamassa de alta adesividade, até obter-se
consistência pastosa, ou seja, uma parte de água para três a quatro partes de argamassa
ou conforme orientações do fabricante.
Deixa-se em seguida a argamassa assim preparada “descansar” por um
período de 15 minutos, após o que se executa novo amassamento.
O emprego da argamassa deverá ocorrer, no máximo, até 2 horas após
seu preparo, sendo vedada nova adição de água ou de outros produtos.
A argamassa será estendida com o lado liso de uma desempenadeira de
aço, numa camada uniforme de 3 mm a 4 mm sobre o emboço.
Com o lado denteado da mesma desempenadeira de aço, formam-se
cordões que possibilitarão o nivelamento dos azulejos.
Deverá ser assentado revestimento cerâmico para piso em todos os
ambientes, nas escadas e na lateral do guarda-corpo. Será instalado revestimento
cerâmico, com placas do tipo porcelanato, com dimensões mínimas de 60 cm x 60 cm, do
tipo antiderrapante, com menor junta, para melhorar o aspecto visual do assentamento.
O revestimento cerâmico do tipo porcelanato será instalado de maneira
uniforme, com argamassa colante industrializada do tipo cimento-cola, com juntas a
prumo seguindo a espessura indicada para a cerâmica escolhida e rejuntados somente
três dias após a colocação das peças, com rejunte a base de epóxi. Os pisos deverão ter
caimento de 1% no sentido das áreas externas, facilitando o escoamento da água. Deverá
haver controle rigoroso na espessura das juntas.
As peças serão cuidadosamente escolhidas no canteiro de obras, quanto
à qualidade, tonalidade, calibragem e desempenho sendo descartadas todas as peças
que demonstrarem defeitos e rachaduras na superfície. O modelo, a qualidade e a cor,
devem ser aprovados. As normas técnicas do fabricante têm que ser levadas em conta
nos serviços a serem executados.

Especificações:
Porcelanato acetinado 60cmx 60cm padrão
mármore branco.

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Porcelanato externo acetinado retificado 60cmx
120cm aço corten.

6.4. REVESTIMENTOS DE PISOS


6.4.1. PISO CERÂMICO
Colocação de piso cerâmico, nas dimensões constantes no projeto de
arquitetura de acordo com os ambientes destinados, serão antiderrapantes, sujeito a
tráfego intenso, resistência a abrasão, PEI 5, a cor deverá ser clara conforme exigência
da vigilância sanitária ou caso não especificada em projeto, será definida pelo
departamento técnico da Prefeitura. A empreiteira deverá comprovar o PEI desse piso
cerâmico através de um atestado e de uma vistoria “in loco” das embalagens, pelo
Departamento Técnico da Prefeitura que poderá concordar ou não. A argamassa colante
para fixação dos pisos deverá ser de primeira qualidade sendo sua dosagem e preparo
executado conforme a especificação do fabricante. Ela deverá ser espalhada com o
auxílio da desempenadeira metálica dentada. Os pisos em porcelanato deverão ser
retificados. Os pisos quando cortados deverão ter suas bordas esmerilhadas além de não
apresentarem rachaduras ou emendas. O rejuntamento deverá ser executado com
argamassa pré-fabricada de primeira qualidade sendo sua dosagem e preparo executado
conforme a especificação do fabricante. Após a cura da argamassa de assentamento do
piso cerâmico deverá ter início o rejuntamento com argamassa semiflexível. As juntas dos
pisos deverão ser lavadas removendo o excesso de argamassa de assentamento e poeira

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sendo que após a secagem das juntas deverá ser aplicada a argamassa de rejuntamento
devidamente preparada para o piso.
Deverá ser assentado revestimento cerâmico para piso em todos os
ambientes, nas escadas e na lateral do guarda-corpo. Será instalado revestimento
cerâmico, com placas do tipo porcelanato, com dimensões mínimas de 60 cm x 60 cm, do
tipo antiderrapante, com menor junta, para melhorar o aspecto visual do assentamento.
O piso cerâmico do tipo porcelanato será instalado de maneira uniforme,
com argamassa colante industrializada do tipo cimento-cola, com juntas a prumo
seguindo a espessura indicada para a cerâmica escolhida e rejuntados somente três dias
após a colocação das peças, com rejunte a base de epóxi. Os pisos deverão ter caimento
de 1% no sentido das áreas externas, facilitando o escoamento da água. Deverá haver
controle rigoroso na espessura das juntas.
As peças serão cuidadosamente escolhidas no canteiro de obras, quanto
à qualidade, tonalidade, calibragem e desempenho sendo descartadas todas as peças
que demonstrarem defeitos e rachaduras na superfície. O modelo, a qualidade e a cor,
devem ser aprovados. As normas técnicas do fabricante têm que ser levadas em conta
nos serviços a serem executados.

Especificações:
Porcelanato acetinado 60cmx 60cm padrão
mármore branco.

6.4.2. PISO INTERTRAVADO


6.4.2.1. Regularização e Compactação:

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Caberá à empresa construtora efetuar eventuais regularizações e compactações para
propiciar um melhor acabamento na base. A compactação deverá ser feita sempre com
grau de compactação mínimo de 95 %.

6.4.2.2. Assentamento do Meio-fio:


O meio-fio é um elemento pré-moldado em concreto destinado a separar a faixa de
pavimentação da faixa de Jardim. A sua base terá 15cm, altura de 30cm, face superior
13cm e comprimento de 100cm. A medição deste serviço será feita por metro linear
executado Para o assentamento dos meios-fios, o terreno de fundação deve estar com
sua superfície devidamente regularizada, apresentando-se liso e isento de partículas
soltas ou sulcadas e, não deve apresentar solos que contenham substâncias orgânicas.
Devem estar também, sem qualquer índice de infiltrações d'água ou umidade excessiva.
Deverá ter-se um cuidado especial no nivelamento da peça, bem como no rejunte de
argamassa. A colocação do meio-fio deve preceder à execução da pavimentação.

6.4.2.3. Camada de assentamento:


A camada de assentamento será espalhada e sarrafeada antes do assentamento dos
blocos de concreto, deverá ter espessura uniforme de 5cm em toda superfície. O Material
para a camada de assentamento será areia grossa. Em caso de chuva com forte
intensidade antes da colocação dos blocos, a camada de areia deve ser retirada e
substituída por areia com umidade natural.

6.4.2.4. Pavimento com Blocos Intertravados 6 cm:


Nos trechos a pavimentação será executada com blocos pré-moldados de concreto –
“Unistein” – atendendo às normas NBR-9780 e NBR-9781, de espessura igual a 6 cm e
fck 35 Mpa. O posicionamento e alinhamento dos blocos ao longo da via deverá ser feito
com linhas longitudinais e transversais fixadas e esticadas com estaca, varetas ou blocos.
As linhas transversais e longitudinais deverão ser esquadrejadas. É importante verificar a
correção no alinhamento dos blocos a partir da linha longitudinal e das linhas transversais
dispostas a cada 5,0 m. A uniformidade superficial e as juntas dos blocos serão

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criteriosamente fiscalizadas, tendo como junta padrão abertura mínima: em média de 2,5
mm e máxima aceitável de 5,0 mm. Os blocos deverão ser assentados na forma de
espinha e peixe. O arremate dos blocos junto às guias deverá ser feito com blocos
cortados (meia peça) com guilhotina ou outra ferramenta que propicie o corte regular das
peças (quando necessário). Os blocos de ajustes devem ser cortados 2,0 mm mais curto
que o espaço a ser preenchido. Para preencher espaços vazios menores que 1/4 do bloco
deverá ser utilizado argamassa com traço 1:4 (cimento : areia média).

6.4.2.5. Compactação do Pavimento:


A compactação do pavimento deverá ser feita com o uso de placas vibratórias. Esta terá
por função rasar os blocos pela face superior, iniciar o adensamento da camada de areia,
e fazer o material granular penetrar, de baixo para cima, nas juntas entre as faces laterais
para produzir o intertravamento dos blocos. Caso haja quebra dos blocos na primeira
etapa de compactação, deverá ser retirado e substituído antes das fases de rejunte e
compactação final.

6.4.2.6. Rejuntamento:
O rejuntamento dos blocos deverá ser feito com areia fina, com granulometria de 0,05 a
0,3 mm. No momento da colocação, a areia precisa estar seca, sem cimento ou cal, caso
esteja muito molhada, deverá ser espalhada em camadas finas para secar ao sol. A areia
deverá ser colocada em camadas finas de modo que não cubra os blocos e prejudique o
seu espalhamento. O espalhamento deverá ser feito com vassourão até que as juntas
sejam completamente preenchidas.

6.4.2.7. Compactação Final:


A compactação final é executada da mesma forma que o indicado para primeira etapa
dessa atividade, conforme o item Compactação do pavimento. Deverá evitar o acúmulo
de areia fina, para que ela não fique aderida na superfície dos blocos, nem forme
saliências que afundem os blocos quando da passagem da placa vibratória. É preciso
fazer pelo menos quatro passadas da placa vibratória em diversas direções, numa

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atividade que se desenvolve por trechos de percursos sucessivos. O excesso da areia
fina do rejunte sobre o piso poderá permanecer por, no máximo, cerca de duas semanas,
caso a poeira vir a causar transtornos na vizinhança ou houver chuva, deverá ser feita a
varrição final do pavimento.

Especificações:
Piso intertravado em concreto cor natural,
10cmx 20cmx 6cm com paginação em formato
“escama de peixe”.

6.4.3. PISO EM CONCRETO ARMADO


Piso em concreto armado, monolítico, junta fria, alisado com régua
vibratória, 20cm (vinte centímetros) de espessura sobre local acertado e compactado
mecanicamente, base em lastro de brita caso esteja sobre piso de terra. Armação dupla
com tela soldada 15x15cm, fio 4,2mm. Concreto usinado resistência a compressão de
acordo com o projeto de estrutura.

6.5. RODAPÉ CERÂMICO


Será instalado rodapé em todas as áreas que forem assentados piso cerâmico,
inclusive escadas. O rodapé deverá ter altura de 10cm, e ser do mesmo revestimento
cerâmico, do tipo porcelanato, instalado em todos os ambientes.

6.6. PINTURAS / TEXTURAS


6.6.1. NORMAS GERAIS
As pinturas serão executadas em tinta acrílica 100% acabamento
acetinado, de acordo com o tipo e cor indicados no projeto e nas especificações técnicas.
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As superfícies a serem pintadas deverão ser examinadas e corrigidas de todos e
quaisquer defeitos de revestimentos, antes do inicio dos serviços. Todas as superfícies a
pintar deverão estar secas; serão cuidadosamente limpas e preparadas para o tipo de
pintura a que se destinam.
Toda vez que uma superfície tiver sido lixada, esta será cuidadosamente
limpa com uma escova, e depois com um pano seco, para remover todo o pó, antes da
aplicação do selador e da tinta.
A segunda demão de tinta e as subsequentes só poderão ser aplicadas
quando a anterior estiver perfeitamente seca. TINTA PVA. NÃO É USADA EM ÁREA
HOSPITALAR
As tintas aplicadas devem ser de primeira linha, de boa qualidade e
produzidas por indústrias especializadas. Cada tipo de tinta é aplicado em suas
características normais: cor, viscosidade, textura, etc. Caso sua aplicação seja à pistola, a
tinta é diluída de acordo com as especificações do fabricante, empregando-se o diluente
próprio ou recomendado.
As tintas devem sempre ser armazenadas na embalagem original, para
facilitar, a qualquer momento, sua identificação; devem ser estocadas em locais frescos e
secos, livres de intempéries.
Cuidados especiais devem ser tomados da pintura de cantos externos. As
arestas dos diversos materiais não retêm a pintura, principalmente quando a mesma
ainda não se solidificou. Para que a proteção seja perfeita, tais pontos devem levar o
dobro de demãos de tinta. Para tanto, a pintura deve se prolongar de um lado para o outro
adjacente e deste para aquele.
Deverão ser evitados escorrimentos ou respingos de tinta nas superfícies
não destinadas à pintura, tais como tijolos aparentes, lambris que serão lustrados ou
encerados, ferragens, aparelhos de iluminação e outros. Quando aconselhável deverão
ser protegidos com papel, fita adesiva ou outro qualquer processo adequado
principalmente nos casos de pintura efetuadas à pistola.Os respingos que não puderem
ser evitados deverão ser removidos com emprego de solventes adequados, enquanto a
tinta estiver fresca.

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Os trabalhos de pintura externa ou em locais não abrigados, não deverão
ser executados em dias chuvosos ou possibilidade de ocorrência de chuvas.

6.6.2. PROCEDIMENTOS
Emboço
A não ser que haja especificação em contrário, deverá ser observado o
seguinte procedimento em relação à pintura dos diversos materiais nas obras:
Antecede a pintura, a preparação da base que compreende lixamento e
raspagem com espátula para remoção das granas soltas, varrer e escovar com escova de
pelos macios e aplicação de liquido de base, selador e massa acrílica para posterior
pintura.
A pintura compreende o mínimo de 3 demãos de tinta e, quando
especificado, aplica-se massa corrida em toda a área, logo após a aplicação do líquido-
base, selador. Eventuais correções e repasses de massa serão feitas entre a primeira e
segunda demãos de pintura.

Paredes
Serão utilizadas pinturas à base acrílica exterior e interior, conforme
especificação de projeto, sendo acabamento acetinado ou fosco. A tinta à base de
esmalte sintético poderá ser utilizada para pintura de madeira e metal, tanto em interiores
como em exteriores, com no mínimo, duas demãos de acabamento, devendo apresentar
elevada resistência a impactos e, quanto a intempéries.
Poderão ser lavadas com água e sabão neutro após duas a três
semanas.
As tintas serão entregues na obra em sua embalagem original de fábrica
e intacta. As tonalidades poderão ou não ser preparadas na obra e deverá ser evitada a
sedimentação dos pigmentos e componentes mais densos das tintas em latas,
recomendando-se agitá-las vigorosa e periodicamente com espátula limpa ou agitador
mecânico.
As tintas só poderão ser afinadas ou diluídas com solventes apropriados
de acordo com as instruções do respectivo fabricante.
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Cada demão de tinta deverá ser lixada e espanada antes da aplicação de
uma nova demão.
Conforme indicado em projeto, será aplicada pintura látex 100% acrílico.
A pintura para as superfícies de reboco, tijolo, concreto, cimento-amianto
e chapa de fibra, obedecerá às normas do fabricante para cada caso específico.
Para superfícies pintadas ou seladas, em bom estado, efetua-se limpeza
prévia, aplicando-se a pintura látex 100% acrílica.
Em superfícies porosas ou poeirentas, porém firmes, deverá ser aplicado
previamente um líquido preparador de paredes.
Para uniformizar a absorção e melhorar a aderência, aplica-se um selador
acrílico.
A aplicação poderá ser executada a pincel, rolo, revólver, etc., entre um a
três demãos, observando-se um intervalo de três a seis horas entre as demãos.
Para diluição, a tinta deverá ser mexida até que ela se apresente
perfeitamente homogênea. Depois adicionar 20 a 30% de água. Para a pintura de
superfícies não seladas, a diluição da primeira demão, que servirá como seladora, deverá
ser maior, no mínimo 1:1 (água tinta).

Especificações:
Tinta acrílica fosca SUVINIL RM181 COR
“BRANCO NEVE”. (R253 G255 B248)

6.7. FORROS
6.7.1. NORMAS GERAIS
Nos locais indicados em projeto, será colocado forro de gesso acartonado
em placas lisas, rejuntadas, atendendo rigorosamente aos detalhes de arremate, chanfros
e alinhamentos constantes do projeto, e forro removível.

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As placas serão aparafusadas em perfilados galvanizados sustentados
por perfis que será executado através de tirantes em arame galvanizado nº 18, fixados a
pinos de sustentação, previamente embutidos na laje pelo sistema de “fixação à pólvora”.
Todas as juntas aparentes serão rejuntadas com fita de papel kraft e
pasta de gesso, suficientemente plástica, para aplicação com espátula metálica.
O acabamento deverá ser liso, sem emendas, e com uma demão de
massa corrida para uniformização da textura do forro e pintura acrílica 100% seguindo
especificação no projeto.
As luminárias e qualquer outra intervenção no teto deverão seguir o
projeto e deverão ser observadas as orientações dos fabricantes
Antes de ser iniciado qualquer serviço de aplicação de forro, deve ser
assegurada inicialmente, a ausência de todo e qualquer tipo de vazamento, goteira ou
infiltração que porventura possa existir na área.
Desta forma, deverão ser testadas todas e quaisquer canalizações ou
redes coletoras de fluídos em geral, verificando-se os sistemas para a pressão
recomendada em cada caso.
Antes de iniciar os serviços de aplicação do revestimento dos forros,
deverá estar terminada a instalação de todos e quaisquer sistemas que, por força do
projeto, estejam previstos entre a cobertura e o forro propriamente dito. Durante esta fase
admitir-se-á apenas a instalação de fixadores, tirantes ou pendurais necessários para
apoiar a estrutura de sustentação do forro.
O nivelamento da estrutura do forro somente será autorizado após o
término de montagem e o teste dos sistemas acima referidos.
Após a verificação do nivelamento, será autorizada a aplicação do
material de forro que deverá ser executada em rigorosa observância às especificações do
fabricante.
Qualquer luminária, cortina, persiana ou outro elemento decorativo, só
poderão ser fixados no forro em local previsto para esta finalidade, que ofereça
resistência.

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Na execução de reformas ou ampliações, deverá ser utilizado sempre
material com as mesmas características do aplicado, quanto à cor, textura, acabamento,
etc., visando dar continuidade ao padrão existente.

6.8. ESQUADRIAS

6.8.1. ESQUADRIAS DE ALUMÍNIO


As esquadrias de alumínio serão construídas com perfis extrudados em
liga 6063, dureza T5, material novo, limpo, perfeitamente desempenado e sem nenhum
defeito, devendo possuir secções que satisfaçam ao coeficiente de resistência requerido e
atender ao efeito estético desejado.
As emendas (parafusos ou rebites) deverão apresentar ajustamento
perfeito, sem folgas, rebarbas ou diferença de nível.
As esquadrias de alumínio serão fixadas a contramarco ou chumbadores
de aço previamente fixados na alvenaria e isolados do contato direto com o alumínio por
metalização ou pintura.
Todas as esquadrias serão vedadas entre o marco e o contra-marco,
utilizando-se gaxetas ou através de massa de vedação e silicone selante.
Os contramarcos ou chumbadores servirão de guia para os arremates da
obra, e também deverão preceder a montagem das esquadrias de alumínio.
A instalação dos contramarcos será feita por meio de buchas de PVC com
bitolas adequadas a cada caso, utilizando parafusos de aço cadmiado ou chumbadores
galvanizados por processo eletrolítico.
Todas as esquadrias fornecidas à obra terão uma embalagem de
proteção em papel crepe para serem transportadas e estocadas com sarrafos de madeira
entre as peças. Durante o transporte e a montagem das esquadrias, bem como após a
sua aplicação, será observado o máximo cuidado para não serem feridas as superfícies
das mesmas.

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A instalação dos vidros deverá ser feita com gaxetas e calços de borracha
dura, de acordo com a NBR/129/ABNT. A gaxeta deverá apresentar pressão suficiente
sobre o vidro para garantir a estanqueidade.
As esquadrias serão dotadas de dispositivos que permitam jogo capaz de
absorver flechas decorrentes de eventuais movimentos de estrutura, até o limite de
3,5mm, de modo a assegurar a indeformabilidade e o perfeito funcionamento.
A película de óxido artificial (anodização) conterá acetato de níquel. Em
casos especiais poderão ser exigidos testes em amostras para verificação do
recobrimento mínimo de 15µ (15micra) para anodização colorida com pigmento. Em
regiões litorâneas ou muito poluídas, a espessura mínima deverá ser de 20µ.
Recomenda-se que os caixilhos de alumínio sejam colocados somente
após a conclusão dos serviços de pedreiro. Após a colocação, os caixilhos deverão ser
protegidos com aplicação de vaselina industrial, óleo ou tinta filme, os quais serão
removidos no final da obra pela própria Construtora e após o serviço de limpeza dos
vidros.
Todos os vãos envidraçados e expostos às intempéries serão
submetidos, após limpeza da camada de vaselina industrial referida anteriormente, a uma
prova de perfeita estanqueidade, por meio de jatos de mangueira d’água sob pressão.
Nenhum perfil apresentará espessura inferior a 1,5 mm, com exceção de
arremates periféricos das esquadrias.
Todas as esquadrias levarão arremates prevendo perfeitos acabamentos
nas faces internas e externas. As superfícies receberão um banho geral de parafina para
obturação dos poros e fissuras.
As esquadrias obedecerão ainda ao seguinte:
Caixilhos cujos perfis, básculas e maxi-ares que estiverem em nível
superior a 1,50 m do nível do piso, deverão possuir alavancas de comando fixadas à
parede a uma altura igual a 1,80 m em relação ao nível do piso.
As folhas de abrir ou de correr não apresentarão folgas, vibrações ou
qualquer trepidação na sua movimentação. As escovas e gaxetas de vedação serão
dimensionadas para uma perfeita estanqueidade.

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A vedação das esquadrias será feita com os seguintes materiais:
Gaxeta de EPDM, silicone ou TPV santoprene, dupla dureza, na vedação
dos vidros, do marco/contramarco, nas portas e caixilhos de correr.
Escova de polipropileno - na vedação das folhas móveis com base e
altura da fita em função dos encaixes e distância dos perfis, dimensionadas para a
apresentar uma compressão mínima de 25%. A vedação das folhas móveis será sempre
dupla, uma externa e outra interna.
Massa de silicone, em cor compatível com a anodização na vedação de
todas as juntas e tampas de coluna, meia esquadria das folhas e quadros, junção dos
peitoris dos marcos laterais, contramarco e quaisquer outras partes das esquadrias
sujeitas a infiltrações.

6.8.2. COLOCAÇÃO DAS ESQUADRIAS


Deverão ser atendidas as seguintes disposições:
 Colocação nos vãos e locais preparados, inclusive fixar os respectivos
chumbadores e marcos;
 Nivelamento das esquadrias e o seu perfeito funcionamento, após a
fixação definitiva;
Os acessórios, ornatos e aplicações das serralherias, serão colocados
após os serviços de argamassa e revestimentos ou devidamente protegidos, até que se
conclua toda a obra.
As serralherias serão entregues na obra, protegidas contra oxidação,
dentro das seguintes condições:
 A superfície metálica será limpa e livre de ferrugem, quer por processos
mecânicos, quer por processos químicos.
 A superfície levará uma demão de tinta composta de zarcão de óleo e
óxido vermelho chumbo e óleo de linhaça recozido.
 As ferragens necessárias à fixação, colocação, movimentação ou
fechamento das serralherias serão fabricadas ou fornecidas pelos serralheiros e, por eles
colocadas.

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 Salvo indicações em contrário, todas as ferragens serão em latão natural,
patinado ou cromado.

6.8.3. VIDROS
Os serviços de envidraçamento serão executados rigorosamente de
acordo com os detalhes do projeto arquitetônico e com as disposições do presente
Memorial Descritivo.
Os vidros a serem empregados nas obras não poderão apresentar
bolhas, lentes, ondulações, ranhuras ou outros defeitos.
Para assentamento das chapas de vidro, será empregada gaxeta de
EPDM, silicone ou TPV santoprene, dupla dureza
A espessura dos vidros simples lisos será de acordo com os seguintes
critérios:
 Vidros de 8 mm para vãos de luz de até 2,50m², desde que a menor
dimensão não ultrapasse 1,20m;
 Vidros de 10 mm para vãos de luz de até 3,00m², desde de que a menor
dimensão não supere a 1,40m.
 As placas de vidro não deverão apresentar defeitos (beiradas lascadas,
pontas salientes, cantos quebrados ou corte de bisel), nem folga excessiva com relação
ao requadro de encaixe.

6.8.4. FERRAGENS
As ferramentas para esquadrias deverão ser precisas no seu
funcionamento e seu acabamento deverá ser perfeito. Na sua colocação e fixação, serão
tomados cuidados para que os rebordos e os encaixes nas esquadrias tenham a forma
exata, não sendo permitidos esforços nas ferragens para seu ajuste. Não serão toleradas
folgas que exijam correção com massa, taliscas de madeira ou outros artifícios. Não será
permitido o emprego de qualquer ferragem estampada. As fechaduras deverão ter cubo,
lingüeta, trinco, chapa-testa, contra-chapa e chaves de latão com acabamento cromado
para as chaves e as partes aparentes das fechaduras. As maçanetas e dobradiças

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deverão seguir a especificação na planilha de especificações de materiais. As maçanetas
devem ser tipo alavanca.

6.9. BANCADAS
6.9.1. EM MÁRMORE OU GRANITO
Bancadas, em mármore com espessura de acordo com o projeto,
incluindo testeira, frontão, furos (se necessários); assentamento e rejuntamento com
argamassa de cimento e areia e demais elementos de arremate e fixação; acabamento
polido e ilustrado na cor especificada e fornecimento de cubas industriais com
profundidade de 25 a 32 cm; e cuba simples nº 1 para as bancadas das copas; (caso a
banca possua) em aço inoxidável AISI 304, liga 18,8; espessura chapa 22 e especificação
constante no projeto de arquitetura.

6.9.2. EM AÇO INOX


Bancadas, com frontispício e cubas (caso a banca possua) a serem
instaladas conforme o projeto de arquitetura serão executadas em aço inox AISI 304, liga
18,8; espessura chapa 22 estampagens monobloco, com válvulas de 3” e cubas
posicionadas conforme desenho executivo.
Bancada em aço inox contendo cuba para expurgo, ducha sanitária e cuba de lavagem
com profundidade de 25 e/ou cm;

6.10. APARELHOS SANITÁRIOS


6.10.1. LOUÇAS
As louças e seus respectivos pertences e acessórios serão instalados
com esmero e em restrita observância às indicações do projeto aprovado, às
especificações do memorial descritivo e planilha de especificações e ainda, às
recomendações dos fabricantes.
O perfeito estado de cada louça será cuidadosamente verificado antes de
sua colocação, devendo o mesmo ser novo e não se permitindo quaisquer defeitos
decorrentes de fabricação, transporte e manuseio inadequado.

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Todos os acessórios de ligação de água das louças sanitárias serão
arrematados com canopla de acabamento cromado.
Todos os metais dos aparelhos sanitários, bem como os de ligação,
deverão ter acabamento cromado.
Não será permitido o uso de tubulações de chumbo e plástico flexível nas
ligações dos aparelhos sanitários.
As bacias serão fixadas ao chão com buchas de nylon.

6.10.2. METAIS SANITÁRIOS


Todos os materiais que guarneçam os aparelhos, bem como válvulas e
registros aparentes, terão acabamento cromado com canopla.
Todas as peças deverão estar em perfeito estado, sem rebarbas, riscos,
manchas ou defeito de fundição.
Os metais e seus respectivos pertences e acessórios, serão instalados
com o maior esmero e em restrita observância às indicações do projeto, às especificações
do memorial descritivo e planilha de especificações de materiais e ainda, às
recomendações do fabricante.
O perfeito estado de cada peça será cuidadosamente verificado antes da
sua colocação.

Especificações
Louças e metais dos sanitários, lavabos, copas e consultórios:
 Bacia com caixa acoplada, na cor branca;
 Lavatório pequeno sem coluna, na cor branco gelo;
 Bacia sem abertura frontal da linha conforto, na cor branco;
 Barra de apoio, 52cm, em aço inox;
 Barra de apoio, 82cm, em aço inox;
 Barra de apoio em “L”, em aço inox;
 Barra de apoio em “U” para lavatórios, em aço inox, seguindo dimen-
sões que atendam as especificações do lavatório a ser instalada;

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 Assento articulável, na cor branca;
 Torneira clínica de mesa e alavanca cotovelo longa;
 Torneira de mesa bica alta
 Ducha higiênica com registro e derivação com gatilho.
 Torneira para lavatório clínica de alavanca longa;
 Sifão para lavatório flexível;
 Ducha higiênica especial base com gatilho;
 Chuveiro com barra Valencia;
Louças e metais das copas e depósitos de material de limpeza (DML):
 Tanque luxo 700 sem coluna aço inox;
 Torneira longa
 Torneira de mesa bica alta
 Torneira para cozinha de bancada com spray

6.11. CARACTERÍSTICAS DO SISTEMA DE ELEVADORES.

6.11.1. SISTEMA ELÉTRICO DE TRAÇÃO


6.11.1.1. ALIMENTAÇÃO
A alimentação elétrica disponível é 220 V, trifásica, 60 Hz. Quaisquer dispositivos e
materiais necessários à correta ligação dos equipamentos à rede, inclusive corrigindo
possíveis deficiências existentes, deverão ser fornecidos e incluídos no orçamento.

6.11.1.2. Quadros de força e dispositivos de proteção.


Nas interligações dos equipamentos à rede elétrica deverá ser dimensionado, fornecido e
instalado um novo quadro de força para a alimentação dos elevadores, com todos os
dispositivos de proteção adequados às condições de corrente e tensão, protegendo o
sistema contra curtoscircuitos, variações de tensão e descargas elétricas, de acordo com
a NBR 5410 e NBR NM 207. A interligação com o sistema de aterramento existente deve
estar previsto no orçamento.

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6.11.1.3. Fator de potência e harmônicos.
A instalação dos equipamentos deverá estar adequada para garantir fator de potência
mínimo de 0,92, indutivo. Também deverão ser instalados filtros para harmônicos de
forma a manter a qualidade da energia na rede dos elevadores, garantindo THD
(Distorção Harmônica Total) máxima de 10% (dez por cento)
6.11.1.4. Energia de emergência.
A veterinária deverá possuir sistema de gerador. Os elevadores deverão operar, em caso
de falta de energia da rede comercial, por meio dos circuitos de energia de emergência
provida pelos grupos geradores existentes no prédio, descendo sequencialmente ao
térreo. O sistema deverá manter todos os elevadores em operação, respeitando a
potência de consumo elétrico dos existentes. Os sistemas de comunicação, alarme,
câmeras de vigilância, ventilação, iluminação e sinalização das cabinas devem manter
seu funcionamento utilizando alimentação de emergência. Esta facilidade deverá ser
adotada e executada para ser desabilitada a qualquer tempo, sem prejuízo para o sistema
de elevadores, em virtude de mudança de filosofia no sistema de alimentação de energia
emergencial.
6.11.1.5. Máquinas de tração.
As máquinas de tração deverão ser novas e do tipo sem engrenagem, com acionamento
em corrente alternada, baixo nível de ruído e vibração, além de dispensarem
lubrificantes/óleo.
6.11.1.6. Velocidade e capacidade.
Velocidade igual ou superior a 1,0 m/s. Capacidade deverá ser a maior possível,
obedecendo se normas específicas.
6.11.1.7. Segurança.
Durante a execução dos serviços, deverão ser instalados guardacorpos e protetores
metálicos com sinalização de segurança nas casas de máquinas e nos pavimentos, de
modo a evitar acidentes. Deverão ser instalados limitadores de velocidade e para-
choques para as cabinas, para os contrapesos somente para choques. Os para-choques
devem possuir contato elétrico e base de fixação.

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6.11.2. CONTROLE
Comando / Controle.
O comando deverá ser do tipo microprocessado, de última geração tecnológica. O
controle deve ser do tipo VVVF - controle de velocidade pela variação da voltagem e da
frequência e deverá ser de fabricação própria da proponente.
6.11.2.1. Modos de funcionamento.
O sistema deverá permitir o funcionamento nos modos manutenção e operação. No modo
manutenção o acesso ao elevador deve ser restrito às pessoas autorizadas a realizarem
os serviços de manutenção ou testes, acionando a sinalização indicativa sobre as portas
dos pavimentos. No modo operação os elevadores devem apresentar o funcionamento
normal previsto nestas Especificações.
6.11.2.2. Nivelamento.
O ajuste de nivelamento deve ser automático e contínuo, utilizando dados de sensores
ópticos localizados na estrutura da cabina e no passadiço e por meio do encoder
acoplado à máquina de tração.
6.11.2.3. Aceleração/desaceleração e proteção de extremos.
O sistema deve ser capaz de operar com curvas suaves de aceleração e desaceleração
dos elevadores, realizando acerto dinâmico e contínuo. Ao aproximar-se dos limites
extremos do percurso, a velocidade deve ser reduzida gradualmente de forma a aumentar
a segurança dos passageiros. Os elevadores deverão ter as chaves de segurança em
cada extremo instaladas em paralelo.

6.11.3. COMANDOS ESPECIAIS DE OPERAÇÃO


6.11.3.1. Bombeiros.
Nos locais abaixo relacionados deverão ser instalados dispositivos para utilização pelos
bombeiros que executem as seguintes funções:
c) no saguão principal:
 Ignorar todas as chamadas de cabina e de pavimento, e;

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 Enviar o carro ao pavimento principal, cancelando todas as chamadas realizadas
durante o percurso. Ao chegar no pavimento principal todas as portas deverão se abrir
e o elevador permanecer estacionado.
d) no interior da cabina:
 O elevador passe a atender somente as chamadas da cabina, de maneira que o
processo de abertura das portas tenha velocidade reduzida e feche completamente
no acionamento do respectivo comando.

6.11.3.2. Alarme
Cada cabina deve possuir botão de alarme que, após acionado, também emita um sinal
sonoro.

6.11.4. CABINAS
6.11.4.1. Painel de comando.
O painel de comando das cabinas deverá ser em aço inoxidável escovado perfeitamente
adaptado ao painel da cabina e conter as funções necessárias e adequadas ao
funcionamento do sistema proposto. As botoeiras de acionamento deverão ser do tipo
micromovimento e possuir identificação em braile. Poderão estar agrupadas num mesmo
painel as teclas de comando, o intercomunicador, a luminária de emergência e a tela de
informação e sinalização da cabina com os indicadores de posição e de movimento.
6.11.4.2. Iluminação.
A iluminação do interior das cabinas deverá ser com lâmpadas LED, que atendam a
Norma vigente. As cabinas deverão possuir fonte de emergência para iluminação e
alarme independente do sistema existente no prédio e as manutenções preventivas
devem incluir a sua verificação e testes de funcionamento.
6.11.4.3. Comunicação.
Cada cabina deverá ser dotada de intercomunicador com aviso sonoro, diretamente
conectado ao balcão de atendimento ou outro local que o Hospital indicar com canais
individuais para cada elevador. Toda a infraestrutura necessária para a instalação do
sistema será de responsabilidade da Contratada. Deverá ser instalado nas cabinas o

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sistema eletrônico de voz digital para permitir a informação de posição, sentido do
elevador, obstrução de portas de cabina/pavimento e informações gerais de
administração predial.
6.11.4.4. Ventilação.
Todos os elevadores deverão contar com o sistema de ventilação compatível com a
capacidade e dimensões da cabine, de forma a garantir boas condições de ventilação e
baixo nível de ruído. Esses equipamentos devem atender aos parâmetros de conforto
definidos em norma e serem ativados pelo sensor de temperatura da cabina ou pela
botoeira de chamada do elevador.
6.11.4.5. Teto.
O teto da cabina deverá ser de lâminas de aço inoxidável/acrílico, em design moderno, ou
outro padrão similar, que deverá ser definido pela fiscalização, mediante apresentação de
amostras.
6.11.4.6. Paredes.
As paredes das cabinas deverão ser construídas com painéis de aço inoxidável escovado,
do mesmo padrão das novas portas de cabine, sem desenhos ou relevos. O painel
posterior da cabina deve contar com espelho não estilhaçável (do corrimão até o teto),
compreendendo toda a largura da cabina, exceto daqueles dotados de 2 entradas. Nos
painéis laterais e posteriores deverão ser instalados corrimãos em aço inoxidável,
escovado, com perfil retangular oco. O desenho e material devem ser produzidos de
acordo com as normas vigentes e apresentadas amostras para aprovação da área de
engenharia antes da sua execução.
6.11.4.7. Piso.
Os pisos dos elevadores deverão ser em granito polido de cor branca itauna, ou
rigorosamente similar, com espessura, dimensões e resistência adequadas ao
nivelamento das cabinas e ao tráfego de passageiros. Deverão ser apresentadas
amostras para aprovação da área de engenharia antes da sua execução.
6.11.4.8. Portas.

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Os novos operadores de porta devem utilizar motores VVVF, de acionamento automático,
com tempos de abertura e de fechamento ajustáveis por meio de programação de
software de monitoração ou atuação simples nos comandos (hardware).
Os mecanismos e suportes de sustentação devem garantir o deslizamento suave da
porta.
O sistema de abertura de emergência das portas de pavimento deve ser protegido por
fechadura especial. As portas de pavimento deverão possuir dispositivos forçadores
automáticos com a função de garantir o fechamento completo das portas.
A cabina não poderá em hipótese nenhuma deslocar-se do andar com as portas abertas.
As portas de pavimento deverão ser do tipo de correr, com duas folhas, em aço inoxidável
escovado, com as medidas necessárias ao projeto.
Deverão ser instalados sensores infravermelhos nos portais de entrada das cabinas,
conectados à função de abrir portas e capazes de reagir à interferência em toda a região
da porta. Sua ação deverá ser estendida em até 30 (trinta) centímetros em direção ao
saguão. As portas de cabina deverão ter acabamento em aço inoxidável escovado, sem
desenhos ou relevos, projetadas,instaladas e ajustadas para atingir a mínima emissão de
ruído possível.
6.11.4.9. Excesso de carga.
Cada elevador deverá ser dotado de célula de carga para controle da capacidade de
transporte. Em caso de carga superior a 10% (dez por cento) da capacidade nominal do
elevador, deve ser acionado sinal sonoro interno à cabina, diferente do sinal de
aproximação e de chegada ao pavimento, além da indicação visual correspondente ao
motivo.

6.11.5. PROJETOS.
Para iniciar a instalação do sistema de elevadores, a empresa deverá elaborar os projetos
construtivos do sistema a ser fornecido, bem como o planejamento das etapas com os
prazos para desenvolvimento dos projetos, fabricação, entrega dos equipamentos,
montagem, testes e partida do sistema.

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6.11.5.1. Projeto executivo.
O Projeto Executivo dos elevadores deverá ser elaborado com base nas especificações e
requisitos estabelecidos nas ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DOS ELEVADORES e
pesquisa/vistoria técnica “in loco”.
Para elaboração dos projetos executivos, deverá ser feita uma vistoria no local onde
serão instalados os equipamentos, para medições, testes e identificação de todas as
condições necessárias à fabricação e instalação dos elevadores adquiridos. A vistoria
deve incluir também o entorno do local onde serão instalados os elevadores.
A Contratada deverá entregar o Projeto Executivo, em até 120 dias corridos da data da
emissão da Ordem de Serviço constituídos por plantas baixas; desenhos de detalhes de
montagem; fixação; suporte e apoio dos equipamentos; cortes elucidativos, com as
mesmas características; lista detalhada de materiais e equipamentos; manuais de
operação e manutenção do sistema; o cálculo de tráfego com o devido atendimento a
Norma 5645; detalhamentos exigidos pelo fabricante e demais especificações técnicas
para adequação ao projeto arquitetônico existente a fim de auxiliar nas intervenções e
obras civis.
O Projeto Executivo de fabricação e montagem de componentes, instalações dos
elevadores devem especificar as dimensões do poço e dos locais para instalação dos
equipamentos, assim como as características elétricas dos equipamentos. Todas as
medidas estabelecidas no projeto deverão ser conferidas no local de instalação dos
equipamentos.
Em seus projetos, a Contratada deverá também estabelecer os parâmetros para o
preparo dos poços e caixas dos elevadores, indicar os pontos de aberturas no piso, local
da base das máquinas de tração, fechamento das aberturas da casa de máquina e
quaisquer outros serviços necessários para a perfeita instalação dos elevadores (tais
como reforço estrutural e de adequações, ora previsto em estrutura metálica). Deverá
ainda definir os pontos de energia elétrica para iluminação, para os trabalhos de
montagem e testes dos elevadores e todos os demais pontos de força.

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Quaisquer falhas no projeto que se verifiquem durante ou após a sua execução serão de
responsabilidade da Contratada, que deverá arcar com os custos para reparar as
imperfeições, provenientes quer seja por dolo, vicio construtivo...

6.11.6. MONTAGEM E INSTALAÇÃO DOS ELEVADORES.


A montagem dos elevadores deverá ser feita por etapas, de maneira que um não paralise
os outros equipamentos, objetivando sempre haver dois equipamentos em
funcionamento, para o transporte de passageiros e pacientes.
A montagem e instalação dos elevadores deverão ser concluídas em até 120 dias
corridos, para a montagem e instalação do primeiro elevador, 180 dias corridos para a
montagem e instalação do segundo elevador e 240 dias corridos para a montagem e
instalação do terceiro elevador.
A montagem e instalação somente serão consideradas concluídas após serem efetuados
acabamentos e ajustes finais, liberação integral dos equipamentos em perfeito
funcionamento para uso por parte do fabricante, com as cabines e locais de trabalho
limpas e desimpedidas de entulhos ou restos de obra.
Os serviços relativos às eventuais intervenções civis necessárias à instalação dos
equipamentos deverão ser executados sob responsabilidade da Contratada sem nenhum
custo adicional, dentro do prazo de desmontagem, montagem e instalação dos
elevadores.
Os serviços que se fizerem necessários a fim de adequar o local às condições técnicas
de instalação dos novos elevadores deverão ser identificadas quando da execução do
Projeto Executivo, entre outras:
Adequação do espaço físico destinado a casa de máquinas, poços dos elevadores
incluindo serviços de construção civil e elétrica necessários à instalação, montagem e
perfeito funcionamento dos elevadores e demais componentes.

6.11.7. TESTES E INSPEÇÕES.


A entrega definitiva dos elevadores será precedida dos testes e inspeções, devendo todos
os equipamentos, após definitivamente montados na obra, serem submetidos a ensaios

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de funcionamento, vazios, com carga e com sobrecarga que deverão estar descritos no
projeto executivo.
Deverá ser verificado, ao longo dos ensaios e inspeções, o perfeito funcionamento de
todos os dispositivos de comando, proteção, sinalização e automatismo, observando-se
basicamente:
k) Inspeção visual;
l) Funcionamento normal e plena capacidade;
m) Qualidade de viagem;
n) Nivelamento nos andares;
o) Velocidade e tempos;
p) Operação de emergência (serviço de bombeiro);
q) Operação com força de emergência;
r) Intercomunicação, e;
s) Verificação da documentação técnica.
t) Atuação do freio de segurança;

Se os resultados dos testes não forem satisfatórios, os equipamentos serão prontamente


reparados, ficando os custos de reparos devidos à rejeição, às expensas da Contratada.
Os testes e inspeções nos elevadores deverão ser concluídos em até 10 dias corridos,
após a conclusão da montagem e instalação de cada elevador.

6.12. IMPERMEABILIZAÇÃO
6.12.1. PREPARAÇÃO DA BASE
Para preparação da base, deverão ser adotados alguns parâmetros
básicos, conforme descrito a seguir:
k. A área a ser tratada deverá estar isenta de corpos estranhos (pedaços de
madeira, ferro etc), pó, graxa ou óleos.
l. Após a remoção das impurezas, deve-se jatear a área com água em
abundância, se necessário utilizar detergente para total retirada das sobras
destes elementos.

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m. Deverão ser fixadas todas as tubulações e/ou ralos e descidas de AP
necessários.
n. Após a limpeza deverão ser determinadas as cotas mínimas e máximas que
poderão ser encontradas na área em questão (espessura de massa). Os
eventuais ninhos e cavidades que existam na estrutura, deverão ser
preenchidos com argamassa forte, traço 1:3 (em volume).
o. Após a definição dos caimentos, execução das mestras, umedecer com água
de amassamento e impermeabilizante na superfície sobre a qual deverá ser
aplicada a argamassa de regularização.
Nota: Os ralos, em geral, deverão ser chumbados com argamassa expansiva tipo "grout".
Evitar arrematá-los sem antes tirar papéis, madeiras etc., a fim de garantir que o
chumbamento seja o mais firme possível.

6.12.2. REGULARIZAÇÃO DA BASE


Antes da impermeabilização, deverá ser aplicada argamassa de
regularização, para confecção da argamassa é aconselhável a utilização de betoneira
para melhor homogeneização da mesma. O procedimento de execução deverá ser
realizado conforme descrito a seguir:
e. Preparar a água de amassamento, adicionando em 200L de água, 20Lde aditivo,
bater bem até obter uma mistura homogênea.
f. O traço da argamassa deverá ser 1:3 (cimento e areia, respectivamente), usando-
se a água previamente preparada, dando a argamassa uma consistência pastosa e
homogênea, sem, contudo, ser mole demais. No caso de acerto da superfície
proceder conforme descrito neste item, sendo neste caso argamassa executada
com espessura mínima de 2cm.
A regularização objetiva tratar adequadamente a superfície sobre a qual
será aplicada a impermeabilização, devendo ser executada após a preparação da base e
da argamassa conforme segue:
m. A argamassa de regularização deverá ser batida em betoneira no próprio canteiro
de obras, em distância não superior a 150 m.

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n. A textura deverá ser rústica, desempenada com desempenadeira de madeira e
consistência bastante compacta, não devendo existir vazios.
o. A cura prevista "mínima" é de 48 horas, sendo que só após esta é que deverá ser
aplicado o sistema impermeabilizante especificado.
p. As superfícies verticais deverão ser executadas sobre um chapisco de cimento e
areia grossa, no traço 1:2 (em volume).
q. Os cantos e arestas (verticais e horizontais) deverão ser arredondados em meia
cana (R=5,00cm).
r. As superfícies horizontais externas deverão receber caimento mínimo de1% (NBR
9575, 2003), em direção aos pontos de escoamento de água e a espessura mínima
desta argamassa deverá ser de 2cm, exceto onde indicado em projeto. Para calhas
e áreas frias poderá ser adotado caimento de 0,5%.

6.12.3. IMPERMEABILIZAÇÃO LAJES


As lajes que receberem áreas molhadas e calhas, deverão ser
impermeabilizadas com manta asfáltica (com Polímeros Tipo App), e = 4mm.
Os pontos de descida das águas pluviais receberão ralo de acordo com
as especificações do projeto de esgoto sanitário. Ressaltando as condições das
execuções contemplando as “golas” para descida dentro dos mesmos.

6.12.4. CONTRAPISO e PROTEÇÃO MECÂNICA


Sobre as lajes impermeabilizadas e calhas de AP, deverá ser executado
contrapiso em argamassa de cimento e areia, traço 1:3, com aproximadamente 4 cm de
espessura e proteção mecânica com 5 cm, com os devidos caimentos para escoamento
das águas.

6.13. COBERTURAS
6.13.1. ESTRUTURA METÁLICA
Características e Dimensões do Material Treliças em aço estrutural, ASTM A36 ou Fy
similar, conforme especificações do projeto de estruturas metálicas, para apoio de telhas

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metálicas termoacústicas trapezoidais com preenchimento em PIR, nos blocos,
passarelas, refeitório e pátio coberto, e telhas metálicas trapezoidais na quadra
poliesportiva. Refere-se ao conjunto de elementos metálicos, necessários para a fixação e
conformação do conjunto do telhado. Serão componentes da estrutura metálica da
cobertura, elementos como treliças planas, tesouras, terças, mãos francesas, longarinas,
peças de fixação e contraventamento, necessários para a fixação e conformação do
conjunto do telhado.
A estrutura metálica do telhado será apoiada sobre estrutura de concreto armado,
conforme projeto. A estrutura metálica será executada em chapas de aço estrutural
resistentes à corrosão atmosférica, com resistência ao escoamento mínimo (fy) de 250
Mpa, a resistência à ruptura mínima (fu) de 400-550 Mpa. Chumbadores mecânicos e/ou
chumbadores químicos: deverão respeitar dimensões mínimas, conforme normas
específicas. Chumbadores e barras redondas também em aço ASTM A36. Toda a
estrutura exposta deverá receberá pintura com proteção de fundo de 1 demão de 75
micrometros de Primer de Zinco e intermediária de 1 demão de 40 micrometros (CBCA
16) ou 125 micrometros (CBCA 17) de Epóxi.
. Sequência de execução
Antes da execução da estrutura metálica deverão ser concluídas as instalações
complementares que não poderão ser executadas após a conclusão desta. Somente após
estes serviços poderá ser liberado a execução da estrutura metálica e posterior
fechamento da cobertura.
Ainda, antes do início da montagem, as posições indicadas em projeto deverão ser
conferidas e os posicionamentos das bases realizados corretamente. Todos os
chumbadores químicos ou mecânicos deverão ser inspecionados por técnico qualificado.

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6.14. INSTALAÇÕES
6.14.1. Instalações Elétricas
Será executada em conformidade com os projetos específicos, aprova dos pelas
concessionárias/operadoras responsáveis de acordo com as normas da ABNT.
As instalações elétricas serão executadas através de eletrodutos, que serão embutidos
nas lajes e alvenarias ou aparentes quando necessário. A alimentação do sistema
elétrico, quando da utilização de eletrodutos, será com fiação de cobre, de acordo com as
bitolas especificadas em projeto, protegidas em quadros de distribuição com
disjuntores termomagnéticos. Os fios e cabos serão de fabricação Pirelli, Siemens,
Alcoa, Ficap, Induscabos, Brascooper, IPCE, Cordeiro, Reiplas, Brasfio ou
Induscabos ou outro fabricante que atenda as exigências constantes das normas

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técnicas, e os disjuntores de fabricação Lorenzetti, Weston, Siemens, GE, Steck, Sica,
Pial ou outro fabricante que atenda as exigências constantes das normas técnicas.
Em cada unidade haverá um quadro de distribuição constituído por disjuntores em caixa
considerando o padrão de exigência da operadora/ concessionária.
Todas as caixas embutidas em alvenaria, cumprirão as exigências da concessionária.

6.14.2. Interruptores e Tomadas


Os interruptores e tomadas serão de fabricação Tramontina ou outro fabricante que
atenda as exigências constantes das normas técnicas.

6.14.3. Instalações Hidráulicas e Esgoto


Será executada conforme projeto específico, de acordo com as normas da ABNT, com
tubos de PVC rígido marrom para água fria e ou galvanizados.
As prumadas e a distribuição de água fria do prédio, serão executadas em tubos e
conexões PVC das marcas Tigre, Krona, Amanco ou outro fabricante que atenda as
exigências constantes das normas técnicas.
Os registros das instalações hidráulicas serão de fabricação Docol, Deca, Fabrimar,
Meber ou outro fabricante que atenda as exigências constantes das normas técnicas.
O esgoto será conduzido por meio de tubulações de PVC rígido branco através de caixa
de gordura e caixas de inspeção ao tanque séptico de acordo com as normas da ABNT
NBR7229, e em seguida ligada até a rede pública de esgoto conforme recomendações da
concessionária local.

6.14.4. Águas Pluviais


Do terreno, dos pisos e coberturas serão captadas através de calhas, condutores
embutidos, grelhas, ralos direcionados a rede pública de águas pluviais, com
passagens , peças, caixas de inspeção conforme projeto.

6.15. LIMPEZA FINAL DA OBRA

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A obra será entregue em perfeito estado de limpeza e conservação;
deverão apresentar funcionamento perfeito todas as suas instalações, equipamentos e
aparelhos, com as instalações definitivamente ligadas às redes de serviços públicos
(água, esgoto, luz e força, telefone, gás, etc.).
Todo o entulho deverá ser removido da obra pela CONTRATADA. Serão
levados convenientemente e de acordo com as características de cada material utilizado,
devendo ser removidos quaisquer vestígios de tintas, manchas e argamassa. Deverá ser
apresentada a Prefeitura Municipal de São João de Meriti, os romaneios e os documentos
de descarte dos materiais em locais autorizados pelos órgãos municipais ou estaduais.
Durante o desenvolvimento da obra, será obrigatória a proteção
adequada a todos os materiais já instalados, nos casos em que a duração da obra ou a
passagem obrigatória de operários assim o exigirem.
A limpeza de pisos e paredes revestidos com material cerâmico será
executada da seguinte forma:
 Limpeza da superfície com espátula, palha de aço e água (no caso de
pedra, usar escova de aço).
 Aplicação de brocha de solução de ácido muriático diluído (6 partes de
água e 1 de ácido).
 Lavagem final com água em abundância.
Os azulejos serão inicialmente limpos com pano seco. Salpicos de
argamassa e tinta serão removidos com esponja de aço fina. A lavagem final será feita
com água em abundância.
A limpeza dos vidros deverá ser feita com esponja de aço, removedor e água.
Os pisos cimentados serão lavados com solução de ácido muriático (1:6);
salpicos e aderências serão removidos com espátula e palha de aço, procedendo-se
finalmente à lavagem com água.
Os pisos monolíticos serão limpos da seguinte forma:
 Remoção de cera de proteção e limpeza da superfície com pano
embebido em gasolina ou removedor.
 Aplicação de uma demão de cera incolor, com polimento final.

Av. Presidente Lincoln n° 899, 2º andar, Jardim Meriti, São João de Meriti, Rio de Janeiro, CEP: 25.555-200

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Os aparelhos sanitários serão limpos com esponja de aço, sabão e água.
Os metais serão limpos com removedor. Não aplicar ácido muriático.
As ferragens de esquadrias com acabamento cromado serão limpas com
removedor adequado, polindo-se finalmente com flanela seca.

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