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Prefeitura Municipal de João Pessoa – PB


Secretaria Municipal de Saúde – PB
Unidade de Pronto Atendimento Célio Pires de Sá
UPA Valentina

MANUAL DE PROCEDIMENTOS – FARMÁCIA

UPA VALENTINA

João Pessoa - PB
2024
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MANUAL DE P ROCEDIMENTOS– FARMÁCIA


P

UPA VALENTINA

Prefeito do Município de João Pessoa - PB


Cícero Lucena Filho

Secretário de Saúde do Município de João Pessoa - PB


Dr. Luis Ferreira Filho

Diretora Geral da UPA Célio Pires de Sá


Najara Nádia

Coordenadora Farmacêutica
Mayara Lima Lins

Equipe Farmacêutica
Cleber Lago
Danilo Duarte de Assis Gadelha
Elisângela Lima
Fabiana Queiroz
Graciete Balbino
Maria Bernadete
Mayara Lima Lins

João Pessoa - PB
2024
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Lista de Abreviaturas e Siglas

CAF.....................................................................Central de Abastecimento Farmacêutico


CME.............................................................................Central de Material e Esterilização
Cl.........................................................................................................................Clearance
Creat....................................................................................................................Creatinina
EPI.............................................................................Equipamento de Proteção Individual
Fem.......................................................................................................................Feminino
G...............................................................................................................................Grama
GEMAF.......................................Gerência de Medicamentos e Assistência Farmacêutica
Gts..............................................................................................................................Gotas
H (s)........................................................................................................................Hora (s)
IM..................................................................................................................Intramuscular
IV......................................................................................................................Intravenosa
Kg.....................................................................................................................Quilograma
Masc....................................................................................................................Masculino
Máx........................................................................................................................Máximo
Mg.......................................................................................................................Miligrama
Ml...........................................................................................................................Mililitro
MMH......................................................................................Material Médico-Hospitalar
NA..................................................................................................................Não se aplica
O2..........................................................................................................................Oxigênio
Pcte.........................................................................................................................Paciente
PEPS.........................................................................Primeiro que entra, Primeiro que sai
POP...............................................................................Procedimento Operacional Padrão
PVPI............................................................................................................. Iodopovidona
Sol...........................................................................................................................Solução
Susp.....................................................................................................................Suspensão
UI..................................................................................................Unidades Internacionais

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Sumário

POP Nº 1. Medicamentos Sujeitos a Controle EspecialPortaria Nº 344/98.....................4


POP Nº 2. Medicamentos de Alta Vigilância (MAVs).....................................................6
POP Nº 3. Realização de Pedidos de Medicamentose Materiais Hospitalares.................6
POP Nº 4. Recebimento e Conferência de Pedidos.........................................................10
POP Nº 5. Abastecimento dos Setores............................................................................11
POP Nº 6. Dispensação de Medicamentos e Materiais...................................................18
POP Nº 7. Abastecimento da Farmácia...........................................................................22
POP Nº 8. Fracionamento de Medicamentos e Materiais................................................26
POP Nº 9. Registro de Temperatura e Umidade..............................................................29
POP Nº 10. Controle de Antimicrobianos.......................................................................31
POP Nº 11. Triagem de Medicamentos e Materiais Vencidos........................................35
POP Nº 12.Gerenciamento de Resíduos.........................................................................38
POP Nº 13.Conferências e Inventário............................................................................39
POP Nº 14.Livros de Ocorrências..................................................................................40
POP Nº 15.Análise de Prescrição...................................................................................41
POP Nº 16.Dispensações de EPIs..................................................................................43
POP Nº 17.Armazenamento e Descarte de Arquivos.....................................................46
POP Nº 18.Solicitação de Medicamentos e Materiais Não Padronizados para UPAs...47
POP Nº 19.Plano de Ação para Falta de Medicamentos e Materiais.............................49
POP Nº 20.Abastecimento do Carro de Emergência......................................................55

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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO Nº 01


Data da elaboração: 01/04/2024
Setor: Farmácia Executantes: Farmacêuticos
Elaborado por: Mayara L. Lins
Medicamentos Sujeitos a Controle Especial Data da revisão: 01/04/2025
Portaria Nº 344/98 Revisado por:

1) OBJETIVOS
Estabelecer instruções padrões para garantir informações e orientações de como proceder quanto ao
recebimento, organização e dispensação de medicamentos da Portaria Nº 344/98 neste estabelecimento
de saúde.
2) PROCEDIMENTOS

2.1. Recebimento e armazenamento


Os medicamentos da Portaria 344/98 são solicitados nos pedidos quinzenais realizados no sistema
Vivver, conferidos no ato do recebimento, armazenados em armários específicos da farmácia com
chave de posse do farmacêutico e tem sua nota fiscal arquivada, procedimentos executados pelo
farmacêutico responsável pelo plantão.

2.2. Organização e controle de estoque


Os medicamentos são organizados por ordem alfabética, sendo segregados por forma farmacêutica
(ampolas, soluções orais, cápsulas e comprimidos), e cada um dos medicamentos possui uma ficha de
prateleira na qual são registradas todas as suas movimentações (POP Nº01 Anexo-4.1).
Dispomos de dois armários para a guarda desses medicamentos: o armário 1, no qual armazenamos
o maior quantitativo do estoque desses medicamentos; e o armário 2, que utilizamos para armazenar
uma quantidade menor dos mesmos, suficiente para o atendimento de um plantão de 12 horas.
No término de cada plantão o estoque de cada item deve ser contabilizado nos armários 1 e 2, a fim
de verificar e rastrear a ocorrência de possíveis divergências, e além disso, são repostas as quantidades
do armário 2 para atender ao próximo plantão.

2.3. Dispensação de medicamentos


Os medicamentos são dispensados para os pacientes mediante a apresentação de uma prescrição
interna (“chequinho”), que deve constar:
- Nome do paciente;
- Área de atendimento (verde, amarela, vermelha ou pediatria);
- Data da prescrição;
- Medicamento prescrito (nome, forma farmacológica, dosagem e quantidade);
- Carimbo e assinatura do médico.

2.4. Registro dos medicamentos


As movimentações de entradas e saídas dos medicamentos devem ser registradas nas fichas de
prateleiras e em livros de registros específicos (Listas A, B1 e C): nas fichas por área de atendimento e
nos livros por paciente. Todas as movimentações também são efetuadas no sistema informatizado

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Vivver, utilizado para controle do estoque de medicamentos e insumos de toda a Rede Municipal de
Saúde de João Pessoa.

2.5. Disponibilização dos Receituários de Notificação B1 e de Controle Especial para a aquisição


de medicamentos pelos pacientes fora da unidade de saúde
Os receituários de controle especial são disponibilizados pela farmácia aos consultórios médicos
em quantidade necessária para o suprimento dos atendimentos, enquanto os B1 disponibilizados
diretamente aos médicos, uma folha por vez, mediante carimbo e assinatura do prescritor no canhoto da
notificação retirada do talonário.

3) REFERÊNCIA
BRASIL. Ministério da Saúde/SNVS. Portaria N°344 de 12 de maio de 1998. Aprova o Regulamento
Técnico sobre substâncias e medicamentos sujeitos a controle especial. Diário Oficial da República
Federativa do Brasil.

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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO Nº 02


Data da elaboração: 01/04/2024
Setor: Farmácia Executantes: Farmacêuticos e Auxiliares
Elaborado por: Mayra L. Lins
Data da revisão: 01/04/2025
Medicamentos de Alta Vigilância (MAVs) Revisado por:

1) OBJETIVOS
Fornecer orientações quanto à sinalização, identificação, armazenamento adequado, dispensação,
divulgação e períodos de revisão dos medicamentos de alta vigilância (MAVs) neste estabelecimento
de saúde.
2) INTRODUÇÃO
Os medicamentos de alta vigilância são aqueles que oferecem um maior risco de causar danos
significativos ao paciente, em decorrência de falhas em seu processo de utilização. Os erros que
envolvem o uso desses medicamentos não são os mais frequentes, porém as suas consequências
tendem a ser mais graves, podendo ocasionar lesões permanentes ou até mesmo a morte (ISMP, 2019).
3) Profissionais envolvidos na prescrição,dispensação, preparo e administração dos MAVs
• Médicos
• Farmacêuticos
• Auxiliares de Farmácia
• Enfermeiros
• Técnicos de Enfermagem
4) PROCEDIMENTOS

4.1. Identificação dos medicamentos


- Ao receber os medicamentos do pedido quinzenal ou pedido extra, o farmacêutico deve identificar os
medicamentos de alta vigilância (MAVs).
- Todos os MAVs devem ser identificados (cada unidade) com etiquetas na cor vermelha de modo a
diferenciá-los dos demais medicamentos.
- Colar em cada MAV uma etiqueta vermelha (Relação disponível no POP Nº 02 Anexo - 6.1).
- Os MAVs do carro de emergência também deverão ser identificados com etiquetas na cor vermelha.
- A farmácia deverá solicitar à coordenação novas etiquetas na cor vermelha assim que necessária a
reposição.

4.2. Armazenamento
- Os MAVs deverão estar armazenados em locais adequados e diferenciados.
- As gavetas com os MAVs injetáveis serão identificadas com etiquetas na cor vermelha.
- O armário dos medicamentos da portaria 344/98 terá uma lista na parte externa da porta indicando os

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MAVs, que estarão identificados individualmente com etiquetas na cor vermelha.


- A geladeira com os termolábeis terá uma lista na parte externa da porta indicando os MAVs, que
estarão identificados individualmente com etiquetas na cor vermelha.

4.3. Dispensação
- O farmacêutico deverá analisar a prescrição e identificar se há MAVs prescritos. Em caso positivo,
analisar as doses prescritas (limite de dose, necessidade de diluição).
- Não dispensar se na prescrição constar “ACM” (a critério médico) e “SN” (se necessário).
- Verificar se os MAVs estão devidamente identificados.
- Realizar a dupla checagem (na farmácia e no momento do recebimento pela enfermagem) das doses
prescritas, o que contribui para maior segurança do paciente durante o processo de dispensação.
- Nova dupla checagem deve ser feita pela enfermagem antes da administração do medicamento.

4.4. Divulgação
- Treinamento e capacitação para os profissionais da assistência (médicos, farmacêuticos, auxiliares de
farmácia, enfermeiros e técnicos de enfermagem), orientando-os sobre os riscos da administração de
MAVs.
- Realizar ampla divulgação da lista atualizada de MAVs da instituição, disponibilizando-a em todos os
setores (vermelha, amarela, verde e pediatria).

4.5. Períodos de revisão


- Se houver alguma inclusão e/ou exclusão de medicamentos padronizados pelo município para as
UPAs, verificar se há algum MAV.
- Em caso positivo, atualizar a lista de MAVs da farmácia e os POPs referentes aos mesmos.
- Caso não haja alteração de medicamentos padronizados pelo município para as UPAs, os POPs serão
revisados anualmente.

5) REFERÊNCIAS
BRASIL. Institute for Safe Medication Practices (ISMP Brasil). Medicamentos Potencialmente
Perigosos de Uso Hospitalar. Boletim ISMP Brasil. Vol. 8, n.1, p. 2-5. 2019.
Medicamentos Potencialmente Perigosos de Uso Hospitalar e Ambulatorial. Núcleo de Segurança
do Paciente Hospital Infantil João Gusmão, Divisão de Farmácia. Boletim Informativo. Março,
2017.
Práticas seguras na prescrição, dispensação e administração de medicamentos – Núcleo de
Segurança do paciente – Campina Grande. EBSERH – Empresa Brasileira de Serviços
Hospitalares, 2020. 28p.

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Protocolo/ Uso Seguro de Medicamentos Potencialmente Perigosos – Núcleo de Protocolos


Assistenciais Multiprofissionais do HC - UFTM, Uberaba, 2017. 21 p.
Segurança no Uso de Medicamentos de Alta Vigilância (MAV). Hospital Universitário da
Universidade Federal de São Paulo, Hospital São Paulo. Junho, 2015.
6) ANEXOS

6.1. Lista dos Medicamentos de Alta Vigilância (MAVs):

Classesterapêuticas Medicamentospadronizados
Clonidina, Dobutamina, Dopamina,
Agonistas adrenérgicos endovenosos Epinefrina, Efedrina, Etilefrina,
Norepinefrina e Terbutalina

Analgésicos opioides endovenosos, Fentanila, Morfina e Tramadol


transdérmicos e de uso oral

Anestésicos gerais, inalatórios e Dextrocetamina, Etomidato, Lidocaína e


endovenosos Propofol
Antagonistas adrenérgicos endovenosos Metoprolol (tartarato)
Antiarrítmicos endovenosos Amiodarona, Lidocaína
Antitrombóticos (anticoagulantes) Heparina, Enoxaparina e Clopidogrel
Cisatracúrio, Pancurônio,Rocurônio
Bloqueadores neuromusculares
eSuxametônio(Succinilcolina)
Cloretodesódio20% (10mL), Cloretode
potássio 19,1% (10mL), Glicosehipertônica
Eletrólitos Endovenosos 50% (10 mL), Gliconato de cálcio 10%
(10mL) e Sulfato de magnésio 50%
(10mL)
Inotrópicos endovenosos Deslanosídeo
Insulinas Insulina humana NPH e Regular
Dexmedetomidina, Diazepam, Fenobarbital
Sedativos endovenosos de ação moderada
e Midazolam

Medicamentos específicos
Digoxina 0,25 mg (comprimido)
Nitroprussiato de sódio injetável
Prometazina injetável
Vasopressina endovenosa

6.2.Riscosassociadosaouso dosMedicamentosde AltaVigilância

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Medicamentos Eventosadversosgraves
Cloreto de potássio Parada cardiorrespiratória
Cloreto de sódio Choque cardiovascular
Epinefrina Arritmias
Enoxaparina, Heparina Hemorragia grave
Gliconato de Cálcio Riscos cardiovasculares
Glicose Hiperglicemia
Insulinas Hipoglicemia
Morfina e Tramadol Depressão respiratória
Nitroprussiato de sódio Hipotensão grave
Norepinefrina Vasoconstricção grave
Suxametônio Depressão respiratória
Hipermagnesenemia, Depressão
Sulfato de Magnésio
respiratória e Bloqueio cardíaco

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO Nº 03


Executantes: Farmacêuticos, com colaboração Data da elaboração: 01/04/2024
Setor: Farmácia
dos Auxiliares Elaborado por: Mayara L. Lins
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Realização de Pedidos de Medicamentos Data da revisão: 01/04/2025


e Materiais Hospitalares Revisado por:

1) OBJETIVOS
Determinar instruções que direcionem à uma correta realização de pedidos de medicamentos e
materiais médico-hospitalares à GEMAF.

2) PROCEDIMENTOS
Os pedidos serão realizados quinzenalmente sob o sistema de dupla checagem, sendo iniciados na
quarta-feira e finalizados e enviados na quinta-feira, sendo de responsabilidade dos farmacêuticos
com a colaboração dos auxiliares de farmácia.

2.1. Pedido quinzenal

2.1.1. Acessar o sistema Vivver pelo endereço eletrônico: https://joaopessoa-pb.vivver.com/login


para realizar o pedido.

2.1.2. Digitar o seu login e senha e depois clicar em “ENTRAR”.

2.1.3. Na aba lateral esquerda, ir em “Almoxarifado” e clicar em “Pedido de Produtos”.

2.1.4. Na parte superior da tela, clicar no ícone + (na cor verde) para iniciar o pedido.
2.1.5. Em DADOS DO PEDIDO, os campos “Unidade Solicitante: 2063 - Farmácia UPA
Valentina”, “Setor Solicitante: 14 - Farmácia Central” e “Data do pedido” com a data atual já
aparecem preenchidos.

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2.1.6. Digitar as seguintes informações nos campos correspondentes:

Unidade Fornecedor: 1848 - Farmácia Central - CAF


Setor Fornecedor: 3 - Almoxarifado Central
Tipo de pedido: selecionar a opção “Transferência”.

2.1.7. Em “INFORMAÇÕES DOS PRODUTOS”, digitar no campo “Produto” o código do


medicamento/material que deseja incluir no pedido, digitar a “Quantidade pedida” e clicar na seta
azul ( ↓ ) para dar entrada. Esse passo a passo deve ser feito item a item até finalizar o mapa (tópico
2.1.9) do pedido.

2.1.8. Em seguida, clicar em “CONFIRMAR” e depois em “LIBERAR PEDIDO”.

2.1.9. O pedido quinzenal é realizado pelo listamento dos itens a medida que se insere nos sistema
Vivver ou o código referente ou a descrição do item desejado. Os códigos dos itens foram
disponibilizados e se encontram em planilhas de Excel na Área de Trabalho do computador da
farmácia. É importante ressaltar que os pedidos sejam realizados por categorias que são organizadas
de acordo com a tabela abaixo:
Organograma de pedidos
Medicamentos
Grandes volumes
Material médico hospitalar

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Termolábeis
Medicamentos da portaria 344/98 (Controlados)
Itens de CME

2.2. Pedido extra

2.2.1. Realizar o pedido extra sempre que houver a necessidade de reposição de algum
medicamento/material ou quando chegar um item que estava em falta na GEMAF.

2.2.2. Para solicitar um pedido extra, o procedimento no sistema Vivver é o mesmo do pedido
quinzenal. A única diferença é que não é necessário fazer a subdivisão em mapas e sim um pedido
único.

2.2.3. Informar o número do pedido extra realizado ao responsável na GEMAF e sobre a necessidade
de urgência na entrega dos itens solicitados.

3) REFERÊNCIA

QUEIROZ, Felipe Pedro. Manual sistema Vivver. Módulo almoxarifado.

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO Nº 04


Setor: Data da elaboração: 01/04/2025
Executantes: Farmacêuticos e Auxiliares
Farmácia Elaborado por: Mayara L. Lins
Data da Revisão: 01/04/2025
Recebimento e Conferência de Pedidos Revisado por:

1) OBJETIVOS
Direcionar como proceder durante o recebimento de pedidos de medicamentos e materiais médico-
hospitalares, com o objetivo de subsidiar a correta conferência dos mesmos.
2) PROCEDIMENTOS

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2.1. Recebimento de pedidos no físico


 Os pedidos realizados pela Unidade são atendidos quinzenalmente, portanto devido à alta demanda,
geralmente há um grande volume de medicamentos e materiais para serem conferidos no ato do
recebimento, o que reforça a necessidade de atenção durante esse procedimento.
 O farmacêutico e o auxiliar devem conferir a quantidade, apresentação, forma farmacêutica, lote e
validade e ainda inspecionar a integridade dos produtos em suas embalagens.
 É necessário conferir detalhadamente os volumes e os seus conteúdos, comparando com as
especificações e quantidades dos produtos descritas na nota fiscal oriunda da UNIFARMA, a empresa
responsável pela separação e entrega.
 Ao se certificar de que todos os itens correspondem ao descrito na nota fiscal, o farmacêutico deve
carimbar a nota fiscal de entrada com a data do recebimento e arquivá-la em pasta arquivo específica.
 Quando houver observância de não conformidades referentes aos produtos, tais como: não
recebimento, divergência de quantidade, validade expirada, produto diferente do especificado, ausência
de descrição na nota fiscal. Entrar em contato com o setor responsável da GEMAF, para que sejam
tomadas as providências necessárias para a correção.
 Após a conferência dos insumos, estes devem ser acondicionados nos pallets livres da CAF
destinados à transição de mercadorias, que serão segregadas e organizadas pelos plantonistas do dia.
 O auxiliar organiza todos os produtos em seu local específico na CAF conforme sistema PEPS
(“Primeiro que Entra, Primeiro que Sai”), para efetivo controle de estoque e evitar possíveis perdas de
insumos por validade.
 Setores da CAF: Setor A. Agulhas e materiais para acesso periférico. B. Equipos e conexões. C.
Materiais diversos (fios de sutura, lâminas de bisturi, esparadrapos, fitas de HGT, papel para ECG,
eletrodos,...). D.Fraldas e coletores. E. Sondas e tubos. F. Eletrólitos e água para injeção. G 1.
Medicamentos de uso coletivo, comprimidos e antibióticos. G 2. Medicamentos injetáveis. Setor H.
Materiais de CME. Setor I. EPIs. Setor J. EPIs. Setor K. Materiais médico-hospitalares. Setor L.
Materiais para oxigenoterapia.

2.2. Recebimento de pedidos no sistema Vivver


 Acessar o sistema Vivver

3) REFERÊNCIA

Manual de Procedimentos do Setor de Farmácia. Unidade de Pronto Atendimento do Potengi. Natal,


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2016.

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO Nº 05


Data da elaboração: 01/04/2024
Setor: Farmácia Executantes: Auxiliares de Farmácia
Elaborado por: Mayara L. Lins
Data da Revisão: 01/04/2025
Abastecimento dos Setores Revisado por:

1) OBJETIVOS
Definir as normas padrões sobre o abastecimento dos setores com medicamentos e materiais médico-
hospitalares, de modo a garantir um atendimento sem rupturas durante o período de 24 horas de
plantão.
2) PROCEDIMENTOS
 O enfermeiro do setor deve realizar o pedido de medicamentos e materiais no início de cada plantão,
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em quantidade suficiente para atender às 24hs subsequentes, utilizando os check lists elaborados para os
setores Verde, Amarela, Vermelha, Pediatria, Laboratório e Sala de Sutura no intuito de otimizar a
realização do mesmo (POP Nº 04 -Anexos 4.1, 4.2, 4.3, 4.4, 4.5 e 4.6).
 O auxiliar de farmácia ao receber o pedido do setor, deve proceder com a separação de imediato,
sendo de sua responsabilidade exclusiva levar os insumos aos setores, o mais prontamente possível.
 Ao receber o pedido da farmácia, a equipe de enfermagem é a responsável por guardar os materiais e
medicamentos no setor em local apropriado.
 Após um acordo firmado entre a equipe de Farmácia e Enfermagem ficou estabelecida a necessidade
de um estoque fixo de 5 ampolas de Tramadol 100mg/2ml e 5 frasco-ampolas de Penicilina Benzatina
1200 UI para o setor Verde. A manutenção desse estoque se dá pela dispensação na farmácia, no início
de cada plantão de 12hs ou de acordo com a demanda de utilização, sempre por solicitação pelo
enfermeiro responsável, mediante a apresentação dos receituários internos, que correspondam a
quantidade utilizada.
 Quanto à reposição do carro de emergência da vermelha, ao utilizar os medicamentos e/ou materiais
do mesmo, o enfermeiro do setor deve anotar tudo o que precisa ser reposto e repassar à farmácia. O
farmacêutico é o responsável pela reposição, bem como pelo procedimento de lacrar o carro de
emergência.
3) REFERÊNCIA
Rotina de abastecimento dos Setores e Carro de Emergência, Circular Nº 01/2021. Farmácia e
Enfermagem, UPA Valentina. João Pessoa, Março de 2021.
4) ANEXOS (Checklists dos Setores: Verde, Amarela, Vermelha, Pediatria, Laboratório e Sala de
Sutura)

4.1. Checklist do Setor Verde:

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UPA VALENTINA

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4.2. Checklist do Setor Amarela:

UPA VALENTINA

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4.3. Checklist do Setor Vermelha:

UPA VALENTINA

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4.4. Checklist do Setor Pediatria:

UPA VALENTINA

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4.5. Checklist do Setor Laboratório:

UPA VALENTINA

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4.6. Checklist do Setor Sala de Sutura:

UPA VALENTINA
PR
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ED
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EN
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024
om colaboração dos Auxiliares
Elaborado por: Mayara L. Lins
Data da Revisão: 01/04/2025
Dispensação de Medicamentos e Materiais Revisado por:

1) OBJETIVOS
Padronizar instruções de como realizara dispensação de medicamentos e materiais neste
estabelecimento de saúde, de modo a reduzir ao máximo as rupturas desses insumos e prevenir
possíveis falhas durante o processo.
2) PROCEDIMENTOS

2.1 Dispensação de medicamentos para pacientes internos nas salas: amarela, vermelha e
pediatria
 As prescrições deverão ser aprazadas pelo enfermeiro responsável e suas segundas vias deverão ser
levadas impressas para a farmácia, para serem atendidas e arquivadas.
 Após o recebimento das prescrições, a farmácia fará a separação dos medicamentos para as próximas
24 horas, devendo estar separadas em embalagens distintas os medicamentos das primeiras 12 horas e
das 12 horas do período seguinte.
 O farmacêutico deverá realizar a conferência da prescrição para identificar possíveis erros de
posologia, falhas na diluição de injetáveis, incompatibilidade de medicamentos, bem como inadequação
de antibioticoterapia de acordo com a patologia/estado do paciente, falhas que se forem observadas, o
prescritor deverá ser contato pelo farmacêutico e em comum acordo realizar a alteração na prescrição.
 O farmacêutico deverá avaliar se há prescrição de antimicrobianos e sempre recorrer à Planilha de
Controle de Antimicrobianos atualizada, para verificar a viabilidade do tratamento de acordo com o
estoque atual, e também se já existe um tratamento em vigor para o mesmo paciente, avaliando se será
realizada uma associação ou substituição.
 A dispensação de medicamentos da Portaria Nº 344/98 se dará mediante a prescrição de receituário
interno (“chequinho”) em nome do paciente e para um período de até 24hs de tratamento, este deverá a
entregue à farmácia pelo técnico de enfermagem do setor (POP Nº 01).
 Todos os medicamentos dispensados deverão ser registrados no sistema Vivver, e no caso dos
medicamentos da Portaria Nº 344/98, os “chequinhos” deverão ser arquivados e as saídas inseridas nas
fichas de prateleiras e nos livros de registro específicos.
 O farmacêutico deverá realizar a conferência das doses individualizadas de todos os pacientes, para
se certificar que tudo foi separado da maneira correta.
 Após a conferência do farmacêutico, é de total responsabilidade do auxiliar de farmácia entregar os
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medicamentos nos setores, não sendo permitido o envio dos medicamentos através de outras pessoas.

2.2 Demandas espontâneas de medicamentos e materiais de alto custo da sala verde


 A dispensação de medicamentos e materiais de alto custo para a sala verde deverá ser realizado
somente mediante a apresentação do prontuário de atendimento do paciente.
 A dispensação de medicamentos da Portaria Nº 344/98 se dará mediante a prescrição de receituário
interno (“chequinho”) em nome do paciente e para uso imediato, o qual será a entregue à farmácia pelo
técnico de enfermagem do setor (POP Nº 01).
 Todos os medicamentos dispensados deverão ser registrados no sistema Vivver, e no caso dos
medicamentos da Portaria Nº 344/98, os “chequinhos” deverão ser arquivados e as saídas inseridas nas
fichas de prateleiras e nos livros de registro específicos.

2.3 Dispensação de medicamentos e materiais de uso coletivo


 Os medicamentos e materiais de uso coletivo serão dispensados para todos os setores da unidade,
conforme solicitação nos seus pedidos.
 Medicamentos de uso coletivo: Dexclorferamina sol., Dipirona gts., Dimeticona gts., Fenoterol gts.,
Ibuprofeno gts.,Insulinas, Ipratrópio gts., Lactulose sol., Lidocaína geléia, Paracetamol gts.
 Materiais de uso coletivo: Eletrodos, Fitas para monitoramento glicêmico e Lancetas para punção
digital.

2.4 Dispensação de materiais ou equipamentos de uso permanente


 Almotolias, Bombas de Infusão, Glicosímetros e Termômetros ao serem dispensados deverão ser
protocolados na planilha de “Controle de Dispensação de Materiais de Uso Permanente”, sendo
registrados: data, quantidade, descrição, setor e o responsável pela solicitação que assina comprovando
o recebimento do insumo (POP Nº05 Anexo - 4.1).
 Os insumos de uso permanente, quando danificados, deverão ser apresentados e entregues à
farmácia, e protocolados na planilha de “Devolução de Materiais de Uso Permanente Danificados”,
sendo registrados: data, quantidade, descrição do insumo, setor e o responsável pela devolução que
assina comprovando a entrega do insumo (POP Nº05 Anexo - 4.2).
 Após a devolução do item danificado, o material ou equipamento será novamente dispensado pela
farmácia ao setor mediante registrado em protocolo já supracitado.
3) REFERÊNCIA
Rotina de abastecimento dos Setores e Carro de Emergência, Circular Nº 01/2021. Farmácia e
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Enfermagem, UPA Valentina. João Pessoa, Março de 2021.

4) ANEXOS

4.1. Controle de Dispensação de Materiais de Uso Permanente

UPA VALENTINA

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4.2. Devolução de Materiais de Uso Permanente Danificados

UPA VALENTINA

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO Nº 07


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Data da elaboração: 01/04/2024


Setor: Farmácia Executantes: Auxiliares de Farmácia
Elaborado por: Mayara L. Lins
Data da Revisão: 01/04/2025
Abastecimento da Farmácia Revisado por:

1) OBJETIVOS
Estabelecer a rotina de abastecimento da farmácia com medicamentos e materiais, de modo a manter o
estoque desses insumos em níveis satisfatórios.

2) PROCEDIMENTOS
 A responsabilidade do abastecimento da farmácia é dos auxiliares de farmácia e deve ocorrer em
todos os plantões.
 O abastecimento da farmácia deve ser feito para um período de 24hs, de modo que haja uma
manutenção dos estoques desses insumos em níveis satisfatórios.
 Ao chegar no plantão, o auxiliar deve manter uma comunicação efetiva com o responsável pelo
plantão anterior, para identificar possíveis pendências no abastecimento anterior e complementá-las,
dando continuidade ao trabalho.
 Os auxiliares deverão realizar o abastecimento da farmácia utilizando a Lista para Abastecimento da
Farmácia (POP Nº 06 Anexo - 3.1).
 Os itens necessários ao abastecimento serão retirados da CAF e levados para a farmácia.
 Todas as quantidades dos itens devem ser registradas na lista de abastecimento supracitada.
 A reposição dos itens deverá acomodar cada item no seu respectivo local dentro a farmácia,
respeitando sempre o modelo PEPS de abastecimento.
 A reposição dos itens da farmácia não poderá ser excessiva.
 Não será permitido o abastecimento contendo lotes, validades e fabricantes diferentes de um mesmo
item, salvo quando o item estiver com o estoque muito baixo.
 O farmacêutico pode direcionar o auxiliar para novas demandas de abastecimento de acordo com as
necessidades do plantão.

3) ANEXOS

3.1. Check list para Abastecimento da Farmácia

26
_____________________________________________________________________________

LISTA PARA ABASTECIMENTO DA FARMÁCIA


UPA VALENTINA
CÓDIGO ELETRÓLITOS QUANTIDADE
2174 ÁGUA DESTILADA 10 ML
2352 GLICOSE 50% 10 ML
2203 BICARBONATO DE SÓDIO 10 ML
2260 CLORETO DE POTÁSSIO10 ML
2263 CLORETO DE SÓDIO 10 ML
2355 GLICONATO DE CÁLCIO10 ML
2481 SULFATO DE MAGNÉSIO10 ML
CÓDIGO MEDICAMENTOS INJETÁVEIS QUANTIDADE
2168 ÁCIDO TRANEXAMICO 50MG/ML AMP 5ML
2210 BROMOPRIDA 10MG/2ML
2302 DIPIRONA 500MG/ML 2ML
2280 DEXAMETASONA 4MG/ML AMP 2,5ML
2287 DICLOFENACO POTÁSSICO 75MG/3ML
2295 DIMENIDRATO + PIRIDOXINA 2ML
2302 DIPIRONA 500MG/ML 2ML
2322 ESCOPOLAMINA + DIPIRONA AMP 5ML
2321 ESCOPOLAMINA 20MG/ML
2171 EPINEFRINA 1MG/ML 1ML
2342 FUROSEMIDA 5MG/ML C/2ML
2363 HIDROCORTISONA FA 100MG
2364 HIDROCORTISONA FA 500MG
2440 ONDANSETRONA 8MG/4ML
2419 METOCLOPRAMIDA 10MG/2ML
2430 NITROGLICERINA 5MG/ML 10ML
2463 PROMETAZINA 25MG/ML 2ML
2469 RANITIDINA 50MG/2ML
2489 SULFATO DE TERBUTALINA 0,5MG/ML
2503 VITAMINA COMPLEXO B
2163 VITAMINA COMPLEXO C
2395 LIDOCAÍNA 2% 20ML
CÓDIGO MEDICAMENTOS VIA ORAL QUANTIDADE
2157 ACIDO ACETILSALICILICO 100MG
2188 ANLODIPINO 5MG
2190 ATENOLOL 25MG
2224 CAVERDILOL 3,125MG
2220 CAPTOPRIL 25MG
2238 CLOPIDOGREL 75MG
2236 CLONIDINA 0,100MG
2343 FUROSEMIDA 40MG
2311/2312 ENALAPRIL 10MG OU 20MG
2178 DIGOXINA 0,25MG
2301 DIPIRONA 500MG
2327 ESPIRINOLACTONA 25MG
2423 ISOSSORBIDA 5MG
2405 LOSARTANA 50MG
2436 OMEPRAZOL 20MG
2412 METILDOPA 250MG
2426 NIFEDIPINA 10MG
3172 METOPROLOL 50MG
2467 PROPRANOLOL 40MG
2462 PROMETAZINA 25MG
27
_____________________________________________________________________________

2448 PARACETAMOL 500MG


2459 PREDNISONA 20MG
2478 SINVASTATINA 20MG
CÓDIGO MEDICAMENTOS DE USO COLETIVO QUANTIDADE
2375 IPRATRÓPIO 0,25MG/ML GTS 20ML
2336 FENOTEROL 5MG/ML
2303 DIPIRONA 500MG/ML GTS 10ML
2297 DIMETICONA 75MG/ML FR 10ML
2447 PARACETAMOL 200MG/ML GTS 10ML
2283 DEXCLORFERAMINA 2MG/5ML
6137 HIDRÓXIDO DE ALUMINIO
2376 LACTULOSE 667MG/ML FR
2469 RANITIDINA 50MG/2ML

CÓDIGO MATERIAIS QUANTIDADE


2586 ALGODÃO HIDRÓFILO 500MG
2598 ATADURA DE CREPE 15CM
2606 AVENTAL COM MANGAS DESCARTÁVEL
2557 AGULHA DESCARTÁVEL 13 X 0,45
2560 AGULHA DESCARTÁVEL 25 X 0,7
2563 AGULHA DESCARTÁVEL 30 X 0,8
2564 AGULHA DESCARTÁVEL 40 X 1,2
2698 COMPRESSA DE GAZE ESTÉRIL 7,5X7,5 C/10
3355/3119 CONEXÃO 2 VIAS/ TORNEIRINHA 3 VIAS
2664 CATETER DE O2
2692 COLETOR DE URINA SIST. ABERTO 1200ML
2693 COLETOR DE URINA SIST. FECHADO 2000ML
2658 CATETER JELCO Nº 14
2659 CATETER JELCO Nº 16
2660 CATETER JELCO Nº 18
2661 CATETER JELCO Nº 20
2662 CATETER JELCO Nº 22
2663 CATETER JELCO Nº 24
2712 SCALP 19
2713 SCALP 21
2714 SCALP 23
2715 SCALP 25
2696/2694 CAIXA DE PERFUROCORTANTE 7L OU 13L
2785 ESPARADRAPO IMPERMEÁVEL
3300 EQUIPO MACROGOTAS
0778 EQUIPO DE NUTRIÇÃO ENTERAL
2774 EQUIPO DE BOMBA INFUSÃO TRANSPARENTE
2790 EXTENSOR (OXIGENOTERAPIA)
2829 FITA ADESIVA HOSPITALAR
2833 FITA PARA DOSAGEM DE GLICEMIA CAPILAR
2846 FRASCO DE DIETA
2890 LANCETAS
2904 LUVAS DE PROCEDIMENTO P ou M ou G
2895 LUVAS ESTÉRIL Nº6,5
2896 LUVAS ESTÉRIL Nº7,0
2897 LUVAS ESTÉRIL Nº7,5
2898 LUVAS ESTÉRIL Nº8,0
2928 PAPEL PARA ECG
2768 ELETRODOS
5340 SERINGA DESCARTÁVEL 1 CC C/AG
2963 SERINGA DESCARTÁVEL 3 CC C/AG

28
_____________________________________________________________________________

2964 SERINGA DESCARTÁVEL 5 CC C/AG


2954 SERINGA DESCARTÁVEL 10 CC C/AG
2960 SERINGA DESCARTÁVEL 20 CC C/AG
3092 SONDA ASPIRAÇÃO N° 12/14/16
3019 SONDA FOLEY 2 VIAS N° 14/16/18
3077 SONDA NASO LONGA N° 14/16/18/20
3107 SONDA URETRAL N° 12/14/16
- TUBO ENDOTRAQUEAL
N° 3,0/4,0/4,5/5,0/5,5/6,0/6,5/7,0/7,5/8,0/8,5/9,0

ABASTECIMENTO POR:__________________________________________
ASSINATURA
PLANTÃO: ( )DIURNO ( ) NOTURNODATA: ___/___/____

29
_____________________________________________________________________________

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO Nº 08


Data da elaboração: 01/04/2024
Setor: Farmácia Executantes: Auxiliares de Farmácia
Elaborado por: Mayara L. Lins
Data da Revisão: 01/04/2025
Fracionamento de Medicamentos e Materiais Revisado por:

1) OBJETIVOS
Padronizar o fracionamento de medicamentos e materiais médico-hospitalares, dentro da rotina de
abastecimento da farmácia.
2) PROCEDIMENTOS
 A responsabilidade do fracionamento de medicamentos e materiais é dos auxiliares de farmácia e
deve ocorrer em todos os plantões.
 O fracionamento dos insumos deve ocorrer de forma contínua, de modo em que haja uma
manutenção do estoque de itens fracionados sempre em níveis satisfatórios.
 Ao chegar no plantão, o auxiliar deve manter uma comunicação efetiva com o responsável pelo
plantão anterior, para identificar possíveis pendências de fracionamento e complementá-las.
 Os auxiliares deverão realizar o fracionamento dos insumos pertencentes à Lista de Itens
Fracionáveis,de acordo o padrão pré-definido (POP Nº 07 Anexo - 4.1).
 Todos os itens fracionados durante o plantão devem ser registrados pelo auxiliar responsável pelo
fracionamento no “Livro de Ocorrência dos Auxiliares”, contendo todas as respectivas quantidades
fracionadas para cada material.
 No fracionamento de comprimidos e cápsulas, os medicamentos deverão ser individualizados e
neles fixados sua etiqueta descritiva com fita adesiva, a qual deve conter o nome do medicamento,
concentração, lote e validade. Deve ser feito um item por vez, evitando troca de etiquetas durante o
processo.
 O fracionamento de líquidos (Álcool 70%,Dieta Enteral, Clorexidina e PVPI) deverá ocorrer
obedecendo ao prazo de validade específico de cada insumo após abertura(POP Nº 07 Anexo - 4.2),
com o intuito de preservar as características físico-químicas dos mesmos.
 O fracionamento de líquidos será realizado mediante a utilização de etiqueta específica para registro
de data, hora e prazo de utilização (POP Nº 07 Anexo - 4.3).
 O farmacêutico pode direcionar o auxiliar para novas demandas de fracionamento de acordo com as
necessidades do plantão.
 Os itens fracionados devem ser organizados no seu respectivo local dentro da farmácia, respeitando
sempre o modelo PEPS de abastecimento, com a devida separação e identificação dos materiais

30
_____________________________________________________________________________

contendo lotes e validades.

3) REFERÊNCIA
Controle de Validade de Medicamentos após abertos. Diretoria de Assistência Farmacêutica. Santa
Casa de Misericórdia, São Paulo. 2018.
4) ANEXOS

4.1. Lista de Itens Fracionáveis.

INSUMOS PADRÃO DE FRACIONAMENTO


Agulhas 10 unidades
Algodão Hidrófilo 250g
Avental com manga descartável 10 unidades
Compressas de gaze 5 unidades
Comprimidos e Cápsulas Unidades individuais,
organizados em pacotes de 10 unidades
Jelcos (Nº 14, 16, 18, 20, 22 e 24) 5 unidades
Lancetas para punção digital 50 unidades
Luvas de procedimento 50 unidades
Máscaras descartáveis 2 unidades
Mascara N95 1 unidade
Scalps (Nº 19, 2, 23 e 25) 10 unidades
Seringas (1, 3, 5, 10 e 20 ml) 10 unidades

4.2. Controle de validade dos líquidos após fracionamento


INSUMOS ESTABILIDADE APÓS FRACIONAMENTO
4
Álcool líquido 70% 7 dias em Temperatura Ambiente
. 3
Clorexidina 7 dias em Temperatura Ambiente
.
Dieta enteral 24 hs Sob Refrigeração (2 - 8 ºC)
PVPI 7 dias em Temperatura Ambiente
Modelos de etiquetas a serem utilizadosno fracionamento de líquidos na farmácia.

31
_____________________________________________________________________________

ÁLCOOL LÍQUIDO 70%


HORA: ______HS
DATA:_____/_____/_____
RESPONSÁVEL: ______________
PRAZO DE VALIDADE: 7 DIAS

CLOREXIDINA
HORA: ______HS
DATA:_____/_____/_____
RESPONSÁVEL: ______________
PRAZO DE VALIDADE:7 DIAS

DIETA ENTERAL
HORA: ______HS
DATA:_____/_____/_____
RESPONSÁVEL: ______________
PRAZO DE VALIDADE: 24 HS

PVPI
HORA: ______HS
DATA:_____/_____/_____
RESPONSÁVEL: ______________
PRAZO DE VALIDADE: 7 DIAS

32
_____________________________________________________________________________

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO Nº 09


Setor: Farmácia Executantes: Farmacêuticos e Auxiliares Data da elaboração: 01/04/2024
Elaborado por: Mayara L. Lins
Data da Revisão: 01/04/2025
Registro de Temperatura e Umidade Revisado por:

1) OBJETIVOS
Orientar sobre o correto registro de temperatura e umidade da farmácia e CAF, com o objetivo de
manter os medicamentos em condições apropriadas e preservar sua identidade e integridade química,
física e microbiológica, garantindo sua qualidade e segurança.

2) PROCEDIMENTOS
 Os registros de temperatura e umidade deverão ser realizados três vezes ao dia durante todos os
dias da semana. Os funcionários deverão utilizar os termo-higrômetros disponíveis, para realizar as
leituras mínimas, máximas e momentâneas para ambos parâmetros e os valores visualizados deverão
ser anotados nas fichas de controle de temperatura e umidade (POP Nº08 Anexo - 4.1, 4.2)
 No display dos termo-higrômetros, a tecla “Memory” exibe os valores máximos (Max) e mínimos
(Min) memorizados de temperatura e umidade.A tecla “In/Out” alterna a leitura entre os valores da
temperatura ambiente e da temperatura interna no refrigerador, enquanto que a tecla “Reset” exclui os
valores máximos e mínimos memorizados.
 Para fazer as leituras, o funcionário deve pressionar as teclas conforme orientação acima e anotar
os valores na ficha de controle de temperatura e umidade. Em seguida, deve pressionar a tecla reset.
 A temperatura interna no refrigerador deve permanecer entre 2°C e 8°C, enquanto que a
temperatura ambiente deve permanecer entre 15°C e 25°C. A umidade deve permanecer entre 40% e
70%.
 Caso sejam verificados temperaturas e/ou graus de umidade fora dos parâmetros acima
preconizados, comunicar o fato ao farmacêutico responsável, para que sejam realizadas medidas
corretivas.
 Os farmacêuticos ou auxiliares de farmácia poderão realizar o registro da temperatura e umidade, e
qualquer dúvida em relação à medição dos parâmetros, deve ser comunicada ao farmacêutico
responsável.
3) REFERÊNCIA
BRASIL. RESOLUÇÃO DA DIRETORIA COLEGIADA Nº 44, DE 17 DE AGOSTO DE 2009.
Dispõe sobre Boas Práticas Farmacêuticas para o controle sanitário do funcionamento, da dispensação e
da comercialização de produtos e da prestação de serviços farmacêuticos em farmácias e drogarias e dá
outras providências.

33
_____________________________________________________________________________

4) ANEXOS
4.1. Ficha para registro diário da Temperatura (ºC) e Umidade (%) do ambiente.

4.2. Ficha para registro diário da Temperatura (ºC) do Refrigerador.

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO Nº 10


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_____________________________________________________________________________

Data da elaboração: 01/04/2024


Setor: Farmácia Executantes: Farmacêuticos
Elaborado por: Mayara L. Lins
Data da Revisão: 01/04/2025
Controle de Antimicrobianos Revisado por:

1) OBJETIVOS
Definir as práticas adequadas para a correta dispensação e o eficaz controle de antimicrobianos dentro da
rotina da farmácia, bem como estabelecer dentro dos antimicrobianos disponíveis, aqueles que exigem um
ajuste de dose em caso de pacientes com insuficiência renal.
2) PROCEDIMENTOS
 A dispensação do antimicrobiano pela farmácia se dá de forma individualizada, a partir da apresentação
da Ficha de Controle de Prescrição de Antimicrobiano se da 2ª via da prescrição do paciente que fará uso do
medicamento.
 A Ficha de Controle de Prescrição de Antimicrobianos deve estar devidamente preenchida contendo o
nome do paciente, setor de internação, data de admissão, classificação e topografia da infecção, se o paciente
é portador de insuficiência renal, medicamento(s) prescrito(s), via, posologia, tempo de tratamento,
assinatura e carimbo do prescritor (POP Nº 09 Anexo - 4.1).
 Caso algum dos itens supracitados não esteja preenchido, o prescritor deverá ser contatado para completar
as informações.
 A 2ª via da prescrição deverá constar todos os antimicrobianos prescritos na ficha e estar aprazada de
acordo com a posologia definida pelo prescritor.
 O farmacêutico deverá realizar a conferência da prescrição para identificar possíveis erros de posologia,
inadequação de antibioticoterapia de acordo com o sítio de infecção do paciente ou necessidade de ajuste
renal(POP Nº 09 Anexo - 4.2), que ao serem observados, o prescritor deverá ser contato pelo farmacêutico e
em comum acordo realizar a alteração na prescrição.
 O farmacêutico deverá fazer a “entrada” de novos pacientes na Planilha de Controle de Antimicrobianos
(POP Nº 09 Anexo - 4.3), ou seja, realizar o cadastramento das informações referentes à dispensação, de
modo a mantê-la sempre atualizada.
 A Planilha de Controle de Antimicrobianos é dividida por setor de atendimento (sala amarela, pediatria,
verde e vermelha) e deverá ser alimentada com as seguintes informações: nome do paciente, medicamento(s)
prescrito(s), data de início do tratamento, posologia, tempo de tratamento e o médico prescritor.
 O farmacêutico deve sempre recorrer à planilha supracitada, para verificar a viabilidade de início de um
novo tratamento de acordo com o estoque atual os medicamentos e também se já existe um tratamento em
vigor para o mesmo paciente, avaliando se será realizada uma associação ou substituição.

35
_____________________________________________________________________________

 O tempo de tratamento dos pacientes que estão em uso de antimicrobianos é um fator que deve ser
acompanhado diariamente, para que não haja dispensação excedente ou desnecessária, a não ser que haja a
prescrição de uma nova CCIH para o paciente questão.
 Além das “entradas” de novos tratamentos, a planilha também deve ser sempre atualizada quanto às
“saídas”, que incluem às suspensões ou substituições de tratamento, altas ou transferências de pacientes e os
óbitos, para que o quantitativo dos medicamentos disponíveis esteja sempre fidedigno e permita a abertura de
novos tratamentos.
3) REFERÊNCIAS
Guia Antimicrobianos. Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás (HC-UFG). 1. Ed. Goiânia,
2012.
Guia de Antimicrobianos: protocolos e diretrizes, antibioticoterapia e prevenção de infecções hospitalares. 3.
Ed. Londrina: Unimed, 2016.
Relação de Medicamentos Padronizados - UPA Valentina. Secretaria Municipal de João Pessoa - PB, 2021.
4) ANEXOS
4.1. Ficha de Controle de Prescrição de Antimicrobianos.

CONTROLE DE PRESCRIÇÃO DE ANTIMICROBIANOS

NOME DO PACIENTE:______________________________________________________________________

DATA DE ADMISSÃO: _____/_____/______ SETOR: _______________________________

SEXO: Masc. ( ) Fem. ( ) IDADE: ______ PESO:: ________

INDICAÇÃO DO ANTIMICROBIANO: ( ) Profilático ( ) Terapêutico

TOPOGRAFIA DA INFECÇÃO: ( )Trato Urinário ( )Respiratório ( )Cirurgia


( ) Corrente Sanguínea ( ) Pele e Tecido Subcutâneo

CLASSIFICAÇÃO DA INFECÇÃO: ( ) Comunitária ( ) Hospitalar

INSUFICIÊNCIA RENAL: ( ) SIM ( ) NÃO

4.2. Ajuste de Dose dos Antimicrobianos para Insuficiência Renal.

Antimicrobianos Cl. Creat.> 50mL/min Cl. Creat. 50 - 10 Cl. Creat.< 10 ml/ min
(Dose para função renal normal - Adulto)
ml/min

36
_____________________________________________________________________________

Amicacina50 mg/ml, 2 ml Cl > 80 ml/min: 7,5 mg/kg/dia, 24/24 h 7,5 mg/kg/dia, 48/48 h.
15 a 25 mg/kg/dia IV (pcte Fazer 50% (3,75
crítico), 24/24 h. mg/kg) da dose após
Se IM, máx. 1 g (4 ml) diálise.
Ampicilina+Sulbactam 3g, 3g IV, 6/6 h 8/8 h ou 12/12 h 24/24 h
frasco-ampola
Azitromicina 500 mg, frasco- NA NA NA
ampola
Benzilpenicilina G Benzatina 1.200.000 UI, dose única NA NA

Cefazolina 1g, frasco-ampola 1 a 2 gIV, 8/8 h. Se >120 kg, 1 a 2 g, 12/12 h. 1-2 g, 24/24 h.
3 g. Máx. 12 g/dia 500 mg - 1g
apósdiálise.
Cefepima 1g, frasco-ampola 1 a 2 g IV, 8/8 hou 12/12h 2 g, 12/12h ou 24/24h 1 g 24/24 h, 1 g
apósdiálise.
Ceftriaxona1g, frasco-ampola 1g, 12/12 h ou 2 g, 24/24 h. 1-2 g, 24/24 h 1-2 g, 24/24 h
Meningite 4 g/dia.
Ciprofloxacino2mg/ml,200 ml 400 mg, IV12/12 h 400 mg, IV24/24 h 400 mg, IV24/24 h.
(P. aeruginosa 400 mg, 8/8 h) Fazer a dose após
diálise.
Clindamicina150mg/ml, 4ml 600 a 900 mg IV, 6/6h ou 8/8 NA NA
h
Gentamicina 40mg/ml, 2 ml Cl > 80 ml/min: 1,7 a 4 mg/kg/dia, 1,7 a 2 mg/kg/dia, 48 h
5 mg/kg/dia IV, 24 h intervalo de 24 h Fazer 50% desta
Infecções graves: 7mg/kg/dia dose após diálise.

Imipenem 500mg + 500 mg a 1 g IV, 6/6 h ou 8/8h 250 mg, 8/8hs ou 250 mg, 12/12 h (1
Cilastatina 500mg, frasco- 1 g, 6/6 h, para Pseudomonas 12/12 h dose após a diálise)
ampola aeruginosa)
Levofloxacino 5 mg/ml,100 500-750 mg, IV 24/24 h 750 mg, intervalo de 750 mg ataque.
ml 48 h 500mg, intervalo de 48 h
Meropenem 500g, frasco- 1 g, 8/8 h ou 2 g 8/8 h (P. Cl 50 - 25: 1 g, 12/12 500 mg, 24/24 h.
ampola aeruginosa, meningite). hCl25-10:500mg,12/12 500 mg após diálise
h
Metronidazol 5 mg/ml, 100 ml 30 mg/kg/dia, IV 6/6 h NA 5 mg/kg/dia,12/12 h
Moxifloxacino 400mg 400 mg IV, 24/24 h NA NA
Oxacilina 500g, frasco-ampola 2 a 4 g, IV, de 4/4h ou 6/6 h NA Usar as menores faixas
de dose.
Piperacilina+Tazobactam4,0g 4,5 g IV, 6/6 h 2,25 g, 6/6 h 2,25 g, 8/8 h. Fazer0,75
+ 0,5g, frasco-ampola g após diálise
Teicoplanina 400mg, frasco- Ataque: 12 mg/kg/dia, 12/12 6h mg/kg, intervalo de 48 h 6 mg/kg, intervalo de
ampola (3 doses. Infecções graves:4 dias) 72 h.
Manter6 mg/kg/dia, 24/24 h Fazer a dose do dia
após diálise.
Vancomicina 500mg, frasco- Ataque: 25 a 30 mg/kg IV. 15 mg/kg, intervalo de 7,5 mg/kg, intervalo de
ampola (Se MIC < 2) Manter 15-30 mg/kg, 8-12 h. 24 h 2-3 dias. Fazer no final
Máx. por dose: 2 g da diálise ou após
(infundir em 2 h). diálise.

4.3.Planilha de Controle de Antimicrobianos.

37
_____________________________________________________________________________

Legenda:
Setores deatendimento
separados por pastas A: Setor de Atendimento E: Período de Uso doAntimicrobianoB:
Nome do Paciente F:Prescritor ResponsávelC: Antimicrobiano/DoseG: Status
de UtilizaçãoD: Via/Posologia/Tempo de Tratamento

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO Nº 11

38
_____________________________________________________________________________

Data da elaboração: 01/04/2024


Setor: Farmácia Executantes: Farmacêuticos e Auxiliares
Elaborado por: Mayara L. Lins
Data da Revisão: 01/04/2025
Triagem de Medicamentos e Materiais Vencidos Revisado por:

1) OBJETIVOS
Direcionar o processo de triagem de medicamentos e materiais vencidos da CAF, Farmácia e Setores da
unidade, com o objetivo de mantê-los disponíveis em condições adequadas de uso, garantindo a
qualidade e a segurança nos atendimentos realizados.

2) PROCEDIMENTOS
 A retirada de medicamentos e materiais vencidos será realizada no último dia de cada mês, sendo o
farmacêutico o responsável por coordenar todas as ações.
 A vistoria de todos os setores da unidade deverá ser realizada pelos auxiliares de farmácia.
 A conferência do carro de emergência da sala vermelha e da pediatria é de responsabilidade do
farmacêutico.
 Os farmacêuticos e auxiliares dentro de sua rotina diária deverão manter o hábito de continuamente
observar as validades de medicamentos e materiais da CAF e farmácia, e ao serem identificados
insumos prestes ao vencimento, ou seja, com o prazo de validade a expirar nos próximos 3 meses,
realizar o registro na planilha de Controle de Medicamentos e Materiais Médico-Hospitalares Pré-
Vencidos (POP Nº 10 Anexo - 4.1).
 A planilha de registro dos pré-vencidos se constitui uma ferramenta fundamental de planejamento,
pois ao serem identificados antecipadamente, isto possibilita realizar um melhor manejo de estoque
desses insumos dentro da unidade, bem como efetivar permutas com outras instituições de um modo
benéfico para ambas, no intuito de diminuir ao máximo perdas por validade.
 Ao fim de cada mês todos os insumos retirados do sistema deverão também ser registrados e
arquivados no Relatório Mensal de Vencidos (POP Nº 10 Anexo - 4.2).
3) REFERÊNCIA
Rotina de abastecimento dos Setores e Carro de Emergência, Circular Nº 01/2021. Farmácia e
Enfermagem, UPA Valentina. João Pessoa, Março de 2021.
4) ANEXOS

39
_____________________________________________________________________________

4.1. Controle de Medicamentos e Materiais Médico-Hospitalares Pré-Vencidos

PREFEITURA MUNICIPAL DE JOÃO PESSOA


SECRETARIA DE SAÚDE
UPA VALENTINA

40
_____________________________________________________________________________

4.2. Relatório Mensal de Vencidos

PREFEITURA MUNICIPAL DE JOÃO PESSOA


SECRETARIA DE SAÚDE
UPA VALENTINA

41
_____________________________________________________________________________

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO Nº 12


Data da elaboração: 01/04/2024
Setor: Farmácia Executantes: Farmacêuticos e Auxiliares
Elaborado por: Mayara L. Lins
Data da Revisão: 01/04/2025
Gerenciamento de Resíduos Revisado por:

1) OBJETIVOS
Orientar sobre como realizar o descarte correto de medicamentos vencidos e/ou avariados oriundos do
setor da Farmácia.
2) PROCEDIMENTOS
 Após a realização da triagem dos medicamentos pelo farmacêutico, conforme definido no POP N°
10, os medicamentos vencidos ou avariados deverão ser descartados no último dia de cada mês.
 Inicialmente se faz necessário segregar os medicamentos de suas embalagens secundárias (caixas e
invólucros), as quais deverão ser descartadas em lixo comum;
 Os medicamentos em suas embalagens primárias (ampolas, blisters, frascos e frascos-ampolas)
deverão ser desprezados na caixa coletora de material perfurocortante que se encontra em local
específico na farmácia;
 A caixa coletora poderá ser preenchida até o máximo 2/3 de sua capacidade, após esse ponto deverá
ser lacrada e identificada com o setor de origem: “Farmácia”, o que possibilita a sua remoção até local
de armazenamento temporário;
 A coleta interna desses medicamentos deverá ser realizada pelos funcionários responsáveis pela
limpeza e higienização da unidade;
 Posteriormente, os volumes gerados e armazenados em local específico, serão coletados pela
empresa responsável pelo descarte final e incineração dos medicamento sem questão;
 As soluções parenterais de grandes volumes vencidas poderão ter seus conteúdos descartados
diretamente na rede de esgoto, por se tratarem de substâncias não tóxicas. Os frascos vazios deverão ser
descartados como resíduo comum após a remoção de seus rótulos.
 A retirada dos medicamentos vencidos no sistema Vivver, bem como o registro no Relatório Mensal
de Vencidos ocorrerá como definido no POP N° 10.
3) REFERÊNCIAS
BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA. Resolução – RDC nº 222, de
28 de março de 2018.
Descarte de Resíduos no Hospital Universitário Profº Polydoro Ernani de São Thiago. Grupo de
Trabalho em Gestão de Resíduos. Universidade Federal de Santa Cantarina. 2019.

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_____________________________________________________________________________

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO Nº 13


Data da elaboração: 01/04/2024
Setor: Farmácia Executantes: Farmacêuticos e Auxiliares
Elaborado por: Mayara L. Lins
Data da Revisão: 01/04/2025
Conferências e Inventário Revisado por:

1) OBJETIVOS
Definir como deverão ser realizadas as conferências de estoque e inventários dentro da rotina da
farmácia.
2) PROCEDIMENTOS
 A contagem do estoque físico de medicamentos e materiais médico-hospitalares da Farmácia e
CAF deverá ser realizada mensalmente, de modo a mantê-lo o mais fidedigno possível ao estoque
virtual que consta no sistema Vivver;
 Os farmacêuticos e auxiliares são os responsáveis por realizar a contagem de todos os insumos,
tanto da Farmácia quanto da CAF, sendo o farmacêutico o responsável por direcionar o auxiliar
durante esta atividade dentro do plantão e realizar os devidos ajustes de estoque para correção das
quantidades que constam no sistema;
 Os materiais e medicamentos estão divididos em categorias, que são distribuídas dentre os
profissionais durante o mês vigente, de forma a tornar contínuo o processo de acuracidade dentro da
rotina da farmácia.
 Deverá ser realizado o registro na Planilha de Conferência e Ajuste de Estoque: o nome do
farmacêutico e do auxiliar responsável pela contagem, a categoria de medicamentos/materiais em
questão e a data da realização da conferência (POP Nº 12 Anexo - 3.1).
3) ANEXOS
3.1. Planilha para Registro de Conferência e Ajuste de Estoque

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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO Nº 14


Data da elaboração: 01/04/2024
Setor: Farmácia Executantes: Farmacêuticos e Auxiliares
Elaborado por: Mayara L. Lins
Data da Revisão: 01/04/2025
Livros de Ocorrências Revisado por:
1) OBJETIVOS
Padronizar o preenchimento dos livros de ocorrências dos farmacêuticos e auxiliares, de forma
a organizar corretamente as informações, bem como facilitar a comunicação entre os plantonistas.
2) PROCEDIMENTOS
 Os livros de ocorrência dos farmacêuticos e auxiliares deverão ser preenchidos,
impreterivelmente, em todos os plantões e a ocorrência deverá ser assinada pelo profissional
responsável;
 Ao chegar no plantão, o profissional deverá ler as últimas ocorrências registradas e rubricar
confirmando a ciência das informações registradas nos plantões anteriores;
 As informações colocadas no livro devem ser selecionadas apresentando os “pontos-chave” do
plantão de uma forma sucinta e pontuada, dispensando todos os conteúdos supérfluos.
2.1. Pontos a serem abordados no Livro de Ocorrência dos Farmacêuticos
- Informações sobre a realização dos pedidos semanais (O pedido foi concluído totalmente? Ficou
pendente a realização do pedido de algum mapa específico?);
- Conferência dos pedidos que chegam na unidade (Houve a falta ou sobra de algum insumo? Algum
erro de nota fiscal ou quantidade?);
- Informações sobre a realização da conferência e/ou ajustes de estoque (Ficou pendente algum
ajuste?);
- Falta de medicamentos e materiais durante o plantão e, consequentemente, tentativas ou acordos de
permutas/empréstimos com outras unidades de saúde;
- Problemas na dispensação para os setores ou nas prescrições médicas, em que foi necessária
intervenção farmacêutica;
- Registro de abastecimento e lacre do carro de emergência;
- Alguma intercorrência que envolveu ou prejudicou o seu trabalho durante o plantão.
2.2. Pontos a serem abordados no Livro de Ocorrência dos Auxiliares
- Informações sobre o fracionamento de medicamentos e materiais médico-hospitalares, descrevendo
qualitativamente e quantitativamente tudo o que foi feito, bem como sobre conferência de estoque;
- Abastecimento da farmácia e setores, também indicar se ficou alguma pendência para o próximo
plantonista;

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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO Nº 15


Data da elaboração: 01/04/2024
Setor: Farmácia Executantes: Farmacêuticos
Elaborado por: Mayara L. Lins
Data da Revisão: 01/04/2025
Análise de Prescrição Revisado por:

1) OBJETIVOS
Orientar sobre a análise das prescrições dos pacientes atendidos neste estabelecimento de saúde e
também sobre como realizar intervenções farmacêuticas de uma forma organizada e documentada, a
fim de prevenir possíveis falhas durante o processo ou transtornos que podem interferir na
farmacoterapia.
2) PROCEDIMENTOS
 A dispensação de medicamentos para pacientes internos nas salas amarela, vermelha e pediatria,
sempre ocorre mediante prescrição médica. A prescrição é aprazada pelo enfermeiro responsável e a
segunda via levada impressa à farmácia para ser atendida e arquivada.
 Após o recebimento da prescrição, o farmacêutico realiza a conferência da mesma para identificar
possíveis erros ou inadequações de posologia, prescrição de medicamentos não padronizados na
unidade, falhas na diluição de medicamentos injetáveis, incompatibilidade de medicamentos, bem
como inconformidade da terapia farmacológica de acordo com a patologia do paciente, dentre outros.
 O farmacêutico, ao identificar algum desses problemas, deverá entrar em contato com o prescritor
para comunicá-lo da necessidade de alteração na prescrição, e sempre que isto ocorrer, deverá ser
registrado na Planilha de Intervenções Farmacêuticas (POP Nº 14 Anexo - 3.1).
 Para subsidiar a sua intervenção, o farmacêutico pode recorrer aos materiais de consultas disponíveis
na farmácia:
- Relação de Medicamentos Padronizados: para sugerir substituições entre medicamentos padronizados
de mesma classe farmacológica ou de ação farmacológica similar, quando houver prescrição de
medicamentos não padronizados/disponíveis na unidade.
- Manual de Medicamentos Injetáveis: quando observadas falhas na diluição de medicamentos
injetáveis a serem administrados ou incompatibilidade entre medicamentos prescritos.
- Protocolos Terapêuticos: quando verificada alguma inconformidade na antibioticoterapia ou na
escolha de algum medicamento sem eficácia para a patologia ou estado do paciente, etc.
 Na Planilha de Intervenções Farmacêuticas deverão ser registrados: o setor de internação, o nome do
paciente, o diagnóstico, o tipo de intervenção, medicamento(s) prescrito(s), a descrição da intervenção
bem embasada e argumentada, a adesão ou não à intervenção farmacêutica, o prescritor responsável, a

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data da intervenção e o nome do farmacêutico responsável (POP Nº 14 Anexo - 3.1).


3) ANEXOS

3.1. Planilha de Intervenções Farmacêuticas.

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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO Nº 16


Data da elaboração: 01/04/2024
Setor: Farmácia Executantes: Farmacêuticos e Auxiliares
Elaborado por: Mayara L. Lins
Data da Revisão: 01/04/2025
Dispensações de EPIs Revisado por:

1) OBJETIVOS
Padronizar a dispensação de EPIs para todos os profissionais de saúde lotados na UPA Valentina.
2) PROCEDIMENTOS
 Os profissionais ao chegarem no plantão devem se direcionar à farmácia para adquirir os EPIs
descartáveis: máscara cirúrgica, touca, avental e propés, assinando seu nome, cargo, setor e os EPIs
retirados em livro de registro específico para este fim.
 Também são disponibilizados aos profissionais da assistência macacões/aventais impermeáveis,
ficando a critério a escolha entre eles ou os descartáveis, haja vista que o seu uso deverá ser estendido
durante todo o plantão.
 As luvas descartáveis são dispensadas para uso coletivo mediante o abastecimento dos setores.
 A dispensação das máscaras N95/PFF2 ocorre mediante assinatura do Termo de Responsabilidade
do Livro de Controle de Dispensação de Equipamentos de Proteção Individual (EPI), no qual o
profissional declara estar ciente que deve utilizá-la durante toda a jornada de trabalho e também se
responsabiliza pela sua guarda e conservação (POP Nº 15 Anexo - 4.1, a, b).
 As máscaras N95/PFF2 são disponibilizadas para o período de 15 dias e o controle feito utilizando a
Lista de Controle de Dispensação por Categoria/Função, na qual são registradas a data de recebimento
e a assinatura do profissional confirmando a aquisição(POP Nº 15 Anexo - 4.1, c).
 Atingindo os 15 dias de utilização, o profissional recorre novamente à farmácia para solicitar uma
nova máscara, o que deverá ser confirmado mediante a verificação da última data de recebimento.
 O profissional deve comunicar à farmácia a ocorrência de qualquer alteração ou inconformidade que
tornou a sua máscara N95/PFF2 parcial ou totalmente danificada, para que lhe seja disponibilizada uma
nova.É importante salientar que o motivo da substituição deverá ser registrado.
 O profissional deve responsabilizar-se pela danificação da máscara, no caso de uso inadequado ou
extravio.
3) REFERÊNCIA

BRASIL. Portaria Nº 3.214, de 08 de Junho de 1978. DOU DE 06/07/78. Aprova as Normas


Regulamentadoras – NR - do capítulo V, Título II, da Consolidação das Leis do Trabalho, relativas à
Segurança e Medicina do Trabalho.
4) ANEXOS
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4.1. Livro para Controle de Dispensação de Equipamentos de Proteção Individual (EPI).

a) Instruções para preenchimento do livro.

b) Termo de responsabilidade a ser assinado pelos profissionais na primeira aquisição da


máscara N95/PFF2.

PREFEITURA MUNICIPAL DE JOÃO PESSOA


SECRETARIA DE SAÚDE
UPA VALENTINA

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c) Lista de Controle de Dispensação Quinzenal por Categoria/Função.

PREFEITURA MUNICIPAL DE JOÃO PESSOA


SECRETARIA DE SAÚDE
UPA VALENTINA

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO Nº 17


Setor: Farmácia Executantes: Farmacêuticos Data da elaboração: 01/04/2024
49
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Elaborado por: Mayara L. Lins


Data da Revisão: 01/04/2025
Armazenamento e Descarte de Arquivos Revisado por:

1) OBJETIVOS
Definir quais os arquivos ou documentos da farmácia devem ser armazenados, o tempo limite para a
guarda dos mesmos e aspectos referentes à organização e padronização desse armazenamento.
2) PROCEDIMENTOS
 As prescrições médicas e requisições de materiais de todos os setores de atendimento deverão ser
armazenadas quinzenalmente e arquivados pelo período 3 (três) meses;
 Os documentos referentes às permutas, empréstimos e doações de medicamentos e materiais
médico-hospitalares deverão ser armazenados mensalmente e arquivados pelo período de 6 (seis)
meses;
 As prescrições internas de Medicamentos Sujeitos a Controle Especial (“chequinhos”) deverão ser
armazenadas mensalmente e arquivados pelo período de 2 (dois) anos, assim como os Livros de
Registro de Saídas desses medicamentos (Listas A, B e C) e também as notas fiscais de entrada da
GEMAF que contenham os mesmos. De acordo com a Portaria Nº 344/1998 os Livros, Balanços e
demais documentos comprovantes da movimentação de estoque, deverão ser arquivados no
estabelecimento de saúde pelo prazo de 2 anos, estando à disposição das autoridades sanitárias, e findo
esse prazo poderão ser destruídos;
 As Fichas de Controle de Prescrição de Antimicrobianos deverão ser armazenadas quinzenalmente e
arquivados pelo período 5 (cinco)anos, bem como as notas fiscais entrada da GEMAF que contenham
esses medicamentos, pois toda documentação relativa à movimentação de entradas, saídas ou perdas de
antimicrobianos deve permanecer arquivada à disposição das autoridades sanitárias por um período
mínimo de 5 anos, após a sua dispensação (RDC Nº 44/2010);
 Todos os documentos deverão ser armazenados em caixas-arquivos específicas e identificadas,
sendo arquivados durante os períodos supracitados.
 O farmacêutico é o responsável pelo armazenamento e também pelo descarte desses documentos no
prazo adequado.
3) REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Saúde/SNVS. Portaria N°344 de 12 de maio de 1998. Aprova o Regulamento
Técnico sobre substâncias e medicamentos sujeitos a controle especial. Diário Oficial da República
Federativa do Brasil.
BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução RDC N° 44, de 26 de outubro de 2010.
Dispõe sobre o controle de substâncias contendo antimicrobianos.
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO Nº 18
Setor: Farmácia Executantes: Farmacêuticos e Médicos Data da elaboração: 01/04/2024
50
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Elaborado por: Mayara L. Lins


Solicitação de Medicamentos e Materiais Não Data da Revisão: 01/04/2025
Padronizados para UPAS Revisado por:

1) OBJETIVOS
 Direcionar como deve ser feita a solicitação de medicamentos e materiais não padronizados para a
UPA Valentina.
2) PROCEDIMENTOS
 A GEMAF é a responsável pelo abastecimento de todas as UPAs que compõe a rede do município
de João Pessoa-PB, seguindo a padronização pré-estabelecida.
 No entanto, também atende às unidades da rede na ocorrência de demandas extras necessárias à
prestação de serviço no atendimento ao público.
 Sendo assim, quando houver a necessidade de utilização de algum medicamento ou material
médico-hospitalar essencial à realização de um atendimento, que não faça parte dos itens padronizados
na unidade, faz-se necessário solicitar diretamente à GEMAF.
 O farmacêutico é o responsável por realizar os pedidos quinzenalmente para abastecimento desses
itens na UPA e controlar os estoques de todos os insumos disponíveis, portanto também deve
intermediar essa solicitação direta quando necessário.
 O farmacêutico, sempre que precisar, pode consultar a Relação de Medicamentos Padronizados que
está disponível na farmácia, para tirar qualquer dúvida em relação aos medicamentos disponibilizados
para a unidade.
 O pedido de caráter “excepcional” ocorre mediante o uso do Formulário para Solicitação de
Medicamentos e Materiais Não Padronizados para UPAS (POP Nº 17 Anexo - 4.1).
 O formulário deve apresentar: o nome do paciente, data de atendimento, a justificativa médica de
utilização, a quantidade necessária do medicamento ou material para a realização do atendimento,
carimbo e assinatura do prescritor e do farmacêutico responsável pelo plantão.
 O formulário deverá ser enviado juntamente com a cópia da evolução médica para a GEMAF (E-
mails: gemafpb@gmail.com, gerenciagemaf@gmail.com). Uma cópia do formulário deverá ser
entregue à direção administrativa e outra anexada ao Livro de Ocorrência dos Farmacêuticos.
3) REFERÊNCIA
Relação de Medicamentos Padronizados - UPA Bancários. Secretaria de Saúde do Município de João
Pessoa - PB. 1ª Ed. Abril, 2021.

4) ANEXOS

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_____________________________________________________________________________

4.1. Formulário para Solicitação de Medicamentos e Materiais Não Padronizados para UPAS.

Formulário para Solicitação de Medicamentos e Materiais Não Padronizados para UPAS

Solicitamos à Gerência de Medicamentos e Assistência Farmacêutica – GEMAF, em caráter


emergencial e mediante justificativa médica, o (s) seguinte (s) insumo (s):

Medicamento e/ou Material Médico-Hospitalar:

Justificativa Médica:

JOÃO PESSOA, ____/____/____.

___________________________________ ____________________________________
Médico Responsável Farmacêutico Responsável

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO Nº 19

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Data da elaboração: 01/04/2024


Setor: Farmácia Executantes: Farmacêuticos
Elaborado por: Mayara L. Lins
Plano de Ação para Falta de Medicamentos e Data da Revisão: 01/04/2025
Materiais Revisado por:

1) OBJETIVOS
Estabelecer as medidas a serem tomadas quando há falta de medicamentos ou materiais médico-
hospitalares na unidade, para que o processo seja feito de uma forma organizada e documentada.
2) PROCEDIMENTOS
 O farmacêutico é responsável por observar os estoques de medicamentos e materiais disponíveis na
unidade, e na falta de algum desses insumos, por seu não abastecimento, deve agir prontamente para
tentar solucionar o problema.
 O farmacêutico deve comunicar a falta por meio de documento oficial em duas vias, o Memorando
Interno de Faltas (POP Nº 18 Anexo - 3.1).
 O memorando deverá ser enviado à direção da UPA e à GEMAF via sistema 1doc para ciência e
tomada de providências.
 A realização de permutas entre unidades de saúde pode ser feita para minimizar momentaneamente
a ruptura do insumo em questão, até que o abastecimento do mesmo seja regularizado, portanto tem
caráter “excepcional”.
 As permutas deverão ser sempre preço a preço, portanto se faz necessário fazer a consulta de preço
no sistema Vivver, confrontando o valor do item em falta com o item que vai ser utilizado para troca
com a outra unidade de saúde (POP Nº 18 Anexo -3.2).
 Outro fator que deve ser considerado é o consumo mensal dos itens envolvidos na permuta, para que
a troca seja feita de forma bem planejada e sem prejuízos futuros.
 É importante priorizar a permuta entre as unidades de saúde que compões a rede de saúde do
município, mas quando não for possível devem ser priorizados outros estabelecimentos públicos de
saúde.
 Além das permutas, ainda podem ser realizados empréstimos ou doações entre unidades de saúde,
desde de que seja vantajoso para ambos, de forma a suprir faltas momentâneas.
 Permutas, empréstimos e doações devem ser registrados no Formulário de Movimentação Externa
de Estoque (POP Nº 18 Anexo -3.2).
 Todas as movimentações de entradas e saídas, entre a UPA e outras unidades de saúde devem ser
registradas no sistema Vivver.
3) ANEXOS
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_____________________________________________________________________________

3.1. Modelo de Memorando Interno de Faltas.

PREFEITURA MUNICIPAL DE JOÃO PESSOA


SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE
UNIDADE DE PRONTO ATENDIMENTO CÉLIO PIRES DE SÁ
UPA VALENTINA
SETOR - FARMÁCIA

3.2. Formulário de Movimentação Externa de Estoque (Permutas, empréstimos e doações).

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_____________________________________________________________________________

PREFEITURA MUNICIPAL DE JOÃO PESSOA


SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE
UNIDADE DE PRONTO ATENDIMENTO CÉLIO PIRES DE SÁ

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO Nº 20


Setor: Farmácia Executantes: Farmacêuticos e Enfermagem Data da elaboração: 01/04/2024

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_____________________________________________________________________________

Elaborado por: Mayara L. Lins


Data da Revisão: 01/04/2025
Abastecimento do Carro de Emergência Revisado por:

1) OBJETIVOS
Garantir o abastecimento do carro de emergência com os itens necessários, mantendo o controle dos
estoques e no uso dos medicamento se materiais padronizados, para oferecer uma assistência segura,
eficiente e de qualidade aos pacientes atendidos.
2) PROCEDIMENTOS
 O abastecimento do carro de emergência fica a cargo do farmacêutico, com a colaboração do
enfermeiro responsável pela área vermelha.
 Ao utilizar os medicamentos e/ou materiais do carro de emergência, o enfermeiro deverá registrar
tudo o que foi utilizado e repassar à farmácia.
 A manutenção dos estoques do carro de emergência, com as quantidades exatas de cada item estão
pré-definidas no Checklist para Abastecimento do Carro de Emergência, o qual apresenta a relação
completa de materiais e medicamentos que devem estar disponíveis (POP Nº 19 Anexo - 4.1).
 A reposição do carro é realizada a depender da entrega do checklist à farmácia, assinado e preenchido
pelo enfermeiro com todo o quantitativo utilizado, sendo de responsabilidade do farmacêutico.
 O farmacêutico deve registrar no livro de ocorrência a realização do abastecimento e lacre do carro
de emergência ou a pendência para o próximo plantonista pela ocorrência de algum problema.
 O carro de emergência que não estiver em uso deverá permanecer lacrado/fechado.
 A retirada do lacre deverá ocorrer mediante situações de atendimento às urgências e emergências
clínicas ou quando conferência.
 A conferência mensal do estoque dos itens disponíveis, checando as quantidades e validades de cada
item é realizada pelo farmacêutico.
 A retirada de medicamentos e materiais vencidos do carro é realizada dentro do último dia de cada
mês, sendo também de responsabilidade do farmacêutico.
 O registro de saída dos medicamentos e materiais utilizado sé realizado via sistema Vivver.

3) REFERÊNCIAS
Rotina de abastecimento dos Setores e Carro de Emergência, Circular Nº 01/2021. Farmácia e
Enfermagem, UPA Valentina. João Pessoa, Março de 2021.

4) ANEXOS

4.1. Checklist para Abastecimento do Carro de Emergência


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PACIENTE:_________________________________________ATENDIMENTO:_____________
DATA:___/___/___ SETOR: ________________ Enf./Leito:___/___ Médico:_______________

QUANTIDADE QUANTIDADE
MEDICAMENTOS VALIDADE
PADRONIZADA UTILIZADA
Ácido Tranexâmico 02 amp
Adenosina 3mg/ml 05 amp
Água destilada 10 mL 10 amp
Aminofilina 02 amp
Amiodarona 150 mg 06 amp
Atropina 0,25 mg/mL 20 amp
Bicarbonato de Sódio 8,4% 10 mL 10 amp
Bicarbonato de Sódio 250 mL 01 amp
Cloreto de Sódio 20%10 mL 02 amp
Deslanosídeo 0,4 mg/2 mL 02 amp
Dexametasona 4 mg 03 amp
Diazepan 10 mg/2mL 02 amp
Dobutamina 250 mg/ 20mL 02 amp
Dopamina 50 mg/10mL 05 amp
Efedrina 50 mg/mL amp. 1 mL 03 amp
Epinefrina 1mg (Adrenalina) 20 amp
Etomidato 2mg/mL 02 amp
Fentanil 10 mL 02 amp
Fenitoina 50mg/mL 05 amp
Fenobarbital 100mg/mL 02 amp
Flumazenil 0,1mg/mL 02 amp
Furosemida 10 mg/mL amp. 2 mL 08 amp
Glicose 50% 10 mL 10 amp
Gluconato de Cálcio 10% 05 amp
Heparina 5000 UI F/A 01 amp
Hidrocortisona 500 mg 02 amp
Isossorbida 5mg (sublingual) 02 comp
Lidocaína 2% s/vaso 5ml 01 amp
Metoprolol 1mg/mL 02 amp
Midazolam 50mg/10ml 03 amp
Morfina 10mg/ml 02 amp
Naloxona 0,4 mg/mL 02 amp
Nitroglicerina 50mg/mL 02 amp
Nitroprussiato de Sódio 50 mg 02 amp
Noradrenalina 2 mg/mL 4 mL 08 amp
Prometazina 25mg/mL 2 mL 01 amp
Soro Glicosado 500 mL 02 amp
Soro Fisiológico 100mL 02 amp
Soro Fisiológico 500 mL 02 amp
Soro Ringer Lactato 500 mL 02 amp
Sulfato de Magnésio 50% 10 mL 05 amp
Suxametônio 100 mg 02 FA
Terbutalina 0,05 mg/mL 03 amp
QUANTIDADE QUANTIDADE
MATERIAL HOSPITALAR VALIDADE
PADRONIZADA UTILIZADA
Agulha 25x 0,7 05 unid

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_____________________________________________________________________________

Cânula de Traqueostomia nº 7,0 01 unid


Cânula de Traqueostomia nº 7,5 01 unid
Cânula de Traqueostomia nº 8,0 01 unid
Cânula de Traqueostomia nº 8,5 01 unid
Cânula de Traqueostomina nº 9,0 01 unid
Cateter de Oxigênio 02 unid
Cateter Venoso Central 01 unid
Equipo Macrogotas 02 unid
Equipo de Bomba Fotossensível 01 unid
Infusor 2 Vias 02 unid
Jelco 14 02 unid
Jelco 16 02 unid
Jelco 18 02 unid
Jelco 20 02 unid
Jelco 22 02 unid
Jelco 24 02 unid
Luva Estéril nº 7,0 02 unid
Luva Estéril nº 7,5 02 unid
Luva Estéril nº 8,0 02 unid
Luva de Procedimento -
Scalp 19 02 unid
Scalp 21 02 unid
Scalp 23 02 unid
Sonda Endotraqueal nº 7,0 01 unid
Sonda Endotraqueal nº 7,5 01 unid
Sonda Endotraqueal nº 8,0 01 unid
Sonda Endotraqueal nº 8,5 01 unid
Sonda Endotraqueal nº 9,0 01 unid
Sonda nasogástrica longa nº18 02 unid
Sonda nasogástrica longa nº20 02 unid
Seringa 01 mL 05 unid
Seringa 05 mL 05 unid
Seringa 10 mL 05 unid
Seringa 20 mL 02 unid
Sonda de Aspiração Traqueal nº 12 02 unid
Sonda de Aspiração Traqueal nº 14 02 unid
Torneirinha 02 unid

Farmacêutico:__________________________________ Enfermeiro:_______________________________
Obs:
1) Ao ser retirado o lacre do carro de emergência, o Boletim de Consumo deve ser completamente preenchido pelo
enfermeiro de plantão, informando a quantidade dos itens que foram utilizados no procedimento, assinado,
carimbado e encaminhado à Farmácia;

2) A reposição do carro de parada deverá ser feita o mais breve possível, para nova emergência;

3) A farmácia exerce um controle rígido sobre as validades dos medicamentos e material, então, pedimos ao Setor de
Enfermagem que NÃO reponha o carrinho de parada, pois perderemos a informação acerca da validade dos itens.

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