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UPA BANCÁRIOS
João Pessoa - PB
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UPA BANCÁRIOS
Coordenadora Farmacêutica
Rosianne Assis de Sousa Tsujisaki
Equipe Farmacêutica
Adolfo Pliego Ferreira Saraiva
Alleksandra Dias da Silva Henriques
Ana Angélica Martins Costa Mouroner
Arthur Silva Bezerra
Fabíola Lélis de Carvalho
Fernanda Ilary Costa Duarte
Flaviane Beatriz Marcelino Lara
Katiuscia Ramalho Correia Albuquerque
Maria Carolina Barbosa da Nóbrega Almeida
Maria do Socorro Alves Chagas
Marianne Neves dos Anjos Macêdo
Rebeka Priscila Maranhão Monteiro
Simone Ângela Soares da Silva
João Pessoa - PB
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Sumário
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1) OBJETIVOS
Estabelecer instruções padrões para garantir informações e orientações de como proceder quanto
ao recebimento, organização e dispensação de medicamentos da Portaria Nº 344/98 neste
estabelecimento de saúde.
2) PROCEDIMENTOS
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Vivver, utilizado para controle do estoque de medicamentos e insumos de toda a Rede Municipal de
Saúde de João Pessoa.
3) REFERÊNCIA
BRASIL. Ministério da Saúde/SNVS. Portaria N° 344 de 12 de maio de 1998. Aprova o Regulamento
Técnico sobre substâncias e medicamentos sujeitos a controle especial. Diário Oficial da República
Federativa do Brasil.
4) ANEXOS
4.1. Ficha de prateleira para registro das movimentações dos medicamentos da Portaria 344/98:
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1) OBJETIVOS
Fornecer orientações quanto à sinalização, identificação, armazenamento adequado, dispensação,
divulgação e períodos de revisão dos medicamentos de alta vigilância (MAVs) neste estabelecimento
de saúde.
2) INTRODUÇÃO
Os medicamentos de alta vigilância são aqueles que oferecem um maior risco de causar danos
significativos ao paciente, em decorrência de falhas em seu processo de utilização. Os erros que
envolvem o uso desses medicamentos não são os mais frequentes, porém as suas consequências tendem
a ser mais graves, podendo ocasionar lesões permanentes ou até mesmo a morte (ISMP, 2019).
3) Profissionais envolvidos na prescrição, dispensação, preparo e administração dos MAVs
• Médicos
• Farmacêuticos
• Auxiliares de Farmácia
• Enfermeiros
• Técnicos de Enfermagem
4) PROCEDIMENTOS
4.2. Armazenamento
- Os MAVs deverão estar armazenados em locais adequados e diferenciados.
- As gavetas com os MAVs injetáveis serão identificadas com etiquetas na cor vermelha.
- O armário dos medicamentos da portaria 344/98 terá uma lista na parte externa da porta indicando os
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4.3. Dispensação
- O farmacêutico deverá analisar a prescrição e identificar se há MAVs prescritos. Em caso positivo,
analisar as doses prescritas (limite de dose, necessidade de diluição).
- Não dispensar se na prescrição constar “ACM” (a critério médico) e “SN” (se necessário).
- Verificar se os MAVs estão devidamente identificados.
- Realizar a dupla checagem (na farmácia e no momento do recebimento pela enfermagem) das doses
prescritas, o que contribui para maior segurança do paciente durante o processo de dispensação.
- Nova dupla checagem deve ser feita pela enfermagem antes da administração do medicamento.
4.4. Divulgação
- Treinamento e capacitação para os profissionais da assistência (médicos, farmacêuticos, auxiliares de
farmácia, enfermeiros e técnicos de enfermagem), orientando-os sobre os riscos da administração de
MAVs.
- Realizar ampla divulgação da lista atualizada de MAVs da instituição, disponibilizando-a em todos os
setores (vermelha, amarela, verde e pediatria).
5) REFERÊNCIAS
BRASIL. Institute for Safe Medication Practices (ISMP Brasil). Medicamentos
Potencialmente Perigosos de Uso Hospitalar. Boletim ISMP Brasil. Vol. 8, n.1, p. 2- 5. 2019.
Medicamentos Potencialmente Perigosos de Uso Hospitalar e Ambulatorial. Núcleo de
Segurança do Paciente Hospital Infantil Joao Gusmão, Divisão de Farmácia. Boletim Informativo.
Março, 2017.
Práticas seguras na prescrição, dispensação e administração de medicamentos – Núcleo de
Segurança do paciente – Campina Grande. EBSERH – Empresa Brasileira de Serviços
Hospitalares, 2020. 28p.
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Medicamentos específicos
Digoxina 0,25 mg (comprimido)
Nitroprussiato de sódio injetável
Prometazina injetável
Vasopressina endovenosa
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1) OBJETIVOS
Determinar instruções que direcionem à uma correta realização de pedidos de medicamentos e
materiais médico-hospitalares à GEMAF.
2) PROCEDIMENTOS
Os pedidos serão realizados quinzenalmente sob o sistema de dupla checagem, sendo iniciados
na quarta-feira e finalizados e enviados na quinta-feira, sendo de responsabilidade dos farmacêuticos
com a colaboração dos auxiliares de farmácia.
2.1.4. Na parte superior da tela, clicar no ícone + (na cor verde) para iniciar o pedido.
2.1.5. Em DADOS DO PEDIDO, os campos “Unidade Solicitante: 2060 - Farmácia UPA
Bancários”, “Setor Solicitante: 14 - Farmácia Central” e “Data do pedido” com a data atual já
aparecem preenchidos.
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2.1.9. O pedido quinzenal é realizado por categorias (mapas) que se encontram em planilhas de
Excel na Área de Trabalho do computador da farmácia e estão listados abaixo:
2.2.1. Realizar o pedido extra sempre que houver a necessidade de reposição de algum
medicamento/material ou quando chegar um item que estava em falta na GEMAF.
2.2.2. Para solicitar um pedido extra, o procedimento no sistema Vivver é o mesmo do pedido
quinzenal. A única diferença é que não é necessário fazer a subdivisão em mapas e sim um pedido
único.
2.2.3. Informar o número do pedido extra realizado ao responsável na GEMAF e sobre a necessidade
de urgência na entrega dos itens solicitados.
3) REFERÊNCIA
1) OBJETIVOS
Direcionar como proceder durante o recebimento de pedidos de medicamentos e materiais médico-
hospitalares, com o objetivo de subsidiar a correta conferência dos mesmos.
2) PROCEDIMENTOS
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Os pedidos realizados pela Unidade são atendidos quinzenalmente, portanto devido à alta demanda,
geralmente há um grande volume de medicamentos e materiais para serem conferidos no ato do
recebimento, o que reforça a necessidade de atenção durante esse procedimento.
O farmacêutico e o auxiliar devem conferir a quantidade, apresentação, forma farmacêutica, lote e
validade e ainda inspecionar a integridade dos produtos em suas embalagens.
É necessário conferir detalhadamente os volumes e os seus conteúdos, comparando com as
especificações e quantidades dos produtos descritas na nota fiscal oriunda da UNIFARMA, a empresa
responsável pela separação e entrega.
Ao se certificar de que todos os itens correspondem ao descrito na nota fiscal, o farmacêutico deve
carimbar a nota fiscal de entrada com a data do recebimento e arquivá-la em pasta arquivo específica.
Quando houver observância de não conformidades referentes aos produtos, tais como: não
recebimento, divergência de quantidade, validade expirada, produto diferente do especificado, ausência
de descrição na nota fiscal. Entrar em contato com o setor responsável da GEMAF, para que sejam
tomadas as providências necessárias para a correção.
Após a conferência dos insumos, estes devem ser acondicionados nos pallets livres da CAF
destinados à transição de mercadorias, que serão segregadas e organizadas pelos plantonistas do dia.
O auxiliar organiza todos os produtos em seu local específico na CAF conforme sistema PEPS
(“Primeiro que Entra, Primeiro que Sai”), para efetivo controle de estoque e evitar possíveis perdas de
insumos por validade.
Setores da CAF: Setor A. Agulhas e materiais para acesso periférico. B. Equipos e conexões. C.
Materiais diversos (fios de sutura, lâminas de bisturi, esparadrapos, fitas de HGT, papel para ECG,
eletrodos,...). D. Fraldas e coletores. E. Sondas e tubos. F. Eletrólitos e água para injeção. G 1.
Medicamentos de uso coletivo, comprimidos e antibióticos. G 2. Medicamentos injetáveis. Setor H.
Materiais de CME. Setor I. EPIs. Setor J. EPIs. Setor K. Materiais médico-hospitalares. Setor L.
Materiais para oxigenoterapia.
3) REFERÊNCIA
1) OBJETIVOS
Definir as normas padrões sobre o abastecimento dos setores com medicamentos e materiais
médico-hospitalares, de modo a garantir um atendimento sem rupturas durante o período de 24 horas de
plantão.
2) PROCEDIMENTOS
O enfermeiro do setor deve realizar o pedido de medicamentos e materiais no início de cada plantão,
em quantidade suficiente para atender às 24hs subsequentes, utilizando os checklists elaborados para os
setores Verde, Amarela, Vermelha, Pediatria, Laboratório e Sala de Sutura no intuito de otimizar a
realização do mesmo (POP Nº 04 - Anexos 4.1, 4.2, 4.3, 4.4, 4.5 e 4.6).
O auxiliar de farmácia ao receber o pedido do setor, deve proceder com a separação de imediato,
sendo de sua responsabilidade exclusiva levar os insumos aos setores, o mais prontamente possível.
Ao receber o pedido da farmácia, a equipe de enfermagem é a responsável por guardar os materiais e
medicamentos no setor em local apropriado.
Após um acordo firmado entre a equipe de Farmácia e Enfermagem ficou estabelecida a necessidade
de um estoque fixo de 5 ampolas de Tramadol 100mg/2ml e 5 frasco-ampolas de Penicilina Benzatina
1200 UI para o setor Verde. A manutenção desse estoque se dá pela dispensação na farmácia, no início
de cada plantão de 12hs ou de acordo com a demanda de utilização, sempre por solicitação pelo
enfermeiro responsável, mediante a apresentação dos receituários internos, que correspondam a
quantidade utilizada.
Quanto à reposição do carro de emergência da vermelha, ao utilizar os medicamentos e/ou materiais
do mesmo, o enfermeiro do setor deve anotar tudo o que precisa ser reposto e repassar à farmácia. O
farmacêutico é o responsável pela reposição, bem como pelo procedimento de lacrar o carro de
emergência.
3) REFERÊNCIA
Rotina de abastecimento dos Setores e Carro de Emergência, Circular Nº 01/2021. Farmácia e
Enfermagem, UPA Bancários. João Pessoa, Março de 2021.
4) ANEXOS (Checklists dos Setores: Verde, Amarela, Vermelha, Pediatria, Laboratório e Sala de
Sutura)
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1) OBJETIVOS
Padronizar instruções de como realizar a dispensação de medicamentos e materiais neste
estabelecimento de saúde, de modo a reduzir ao máximo as rupturas desses insumos e prevenir
possíveis falhas durante o processo.
2) PROCEDIMENTOS
2.1 Dispensação de medicamentos para pacientes internos nas salas: amarela, vermelha e
pediatria
As prescrições deverão ser aprazadas pelo enfermeiro responsável e suas segundas vias deverão ser
levadas impressas para a farmácia, para serem atendidas e arquivadas.
Após o recebimento das prescrições, a farmácia fará a separação dos medicamentos para as próximas
24 horas, devendo estar separadas em embalagens distintas os medicamentos das primeiras 12 horas e
das 12 horas do período seguinte.
O farmacêutico deverá realizar a conferência da prescrição para identificar possíveis erros de
posologia, falhas na diluição de injetáveis, incompatibilidade de medicamentos, bem como inadequação
de antibioticoterapia de acordo com a patologia/estado do paciente, falhas que se forem observadas, o
prescritor deverá ser contato pelo farmacêutico e em comum acordo realizar a alteração na prescrição.
O farmacêutico deverá avaliar se há prescrição de antimicrobianos e sempre recorrer à Planilha de
Controle de Antimicrobianos atualizada, para verificar a viabilidade do tratamento de acordo com o
estoque atual, e também se já existe um tratamento em vigor para o mesmo paciente, avaliando se será
realizada uma associação ou substituição.
A dispensação de medicamentos da Portaria Nº 344/98 se dará mediante a prescrição de receituário
interno (“chequinho”) em nome do paciente e para um período de até 24hs de tratamento, este deverá a
entregue à farmácia pelo técnico de enfermagem do setor (POP Nº 01).
Todos os medicamentos dispensados deverão ser registrados no sistema Vivver, e no caso dos
medicamentos da Portaria Nº 344/98, os “chequinhos” deverão ser arquivados e as saídas inseridas nas
fichas de prateleiras e nos livros de registro específicos.
O farmacêutico deverá realizar a conferência das doses individualizadas de todos os pacientes, para
se certificar que tudo foi separado da maneira correta.
Após a conferência do farmacêutico, é de total responsabilidade do auxiliar de farmácia entregar os
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medicamentos nos setores, não sendo permitido o envio dos medicamentos através de outras pessoas.
4) ANEXOS
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1) OBJETIVOS
Estabelecer a rotina de abastecimento da farmácia com medicamentos e materiais, de modo a
manter o estoque desses insumos em níveis satisfatórios.
2) PROCEDIMENTOS
A responsabilidade do abastecimento da farmácia é dos auxiliares de farmácia e deve ocorrer em
todos os plantões.
O abastecimento da farmácia deve ser feito para um período de 24hs, de modo que haja uma
manutenção dos estoques desses insumos em níveis satisfatórios.
Ao chegar no plantão, o auxiliar deve manter uma comunicação efetiva com o responsável pelo
plantão anterior, para identificar possíveis pendências no abastecimento anterior e complementá-las,
dando continuidade ao trabalho.
Os auxiliares deverão realizar o abastecimento da farmácia utilizando a Lista para Abastecimento da
Farmácia (POP Nº 06 Anexo - 3.1).
Os itens necessários ao abastecimento serão retirados da CAF e levados para a farmácia.
Todas as quantidades dos itens devem ser registradas na lista de abastecimento supracitada.
A reposição dos itens deverá acomodar cada item no seu respectivo local dentro a farmácia,
respeitando sempre o modelo PEPS de abastecimento.
A reposição dos itens da farmácia não poderá ser excessiva.
Não será permitido o abastecimento contendo lotes, validades e fabricantes diferentes de um mesmo
item, salvo quando o item estiver com o estoque muito baixo.
O farmacêutico pode direcionar o auxiliar para novas demandas de abastecimento de acordo com as
necessidades do plantão.
3) ANEXOS
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1) OBJETIVOS
Padronizar o fracionamento de medicamentos e materiais médico-hospitalares, dentro da rotina
de abastecimento da farmácia.
2) PROCEDIMENTOS
A responsabilidade do fracionamento de medicamentos e materiais é dos auxiliares de farmácia e
deve ocorrer em todos os plantões.
O fracionamento dos insumos deve ocorrer de forma contínua, de modo em que haja uma
manutenção do estoque de itens fracionados sempre em níveis satisfatórios.
Ao chegar no plantão, o auxiliar deve manter uma comunicação efetiva com o responsável pelo
plantão anterior, para identificar possíveis pendências de fracionamento e complementá-las.
Os auxiliares deverão realizar o fracionamento dos insumos pertencentes à Lista de Itens
Fracionáveis, de acordo o padrão pré-definido (POP Nº 07 Anexo - 4.1).
Todos os itens fracionados durante o plantão devem ser registrados pelo auxiliar responsável pelo
fracionamento no “Livro de Ocorrência dos Auxiliares”, contendo todas as respectivas quantidades
fracionadas para cada material.
No fracionamento de comprimidos e cápsulas, os medicamentos deverão ser individualizados e
neles fixados sua etiqueta descritiva com fita adesiva, a qual deve conter o nome do medicamento,
concentração, lote e validade. Deve ser feito um item por vez, evitando troca de etiquetas durante o
processo.
O fracionamento de líquidos (Álcool 70%, Dieta Enteral, Clorexidina e PVPI) deverá ocorrer
obedecendo ao prazo de validade específico de cada insumo após abertura (POP Nº 07 Anexo - 4.2),
com o intuito de preservar as características físico-químicas dos mesmos.
O fracionamento de líquidos será realizado mediante a utilização de etiqueta específica para registro
de data, hora e prazo de utilização (POP Nº 07 Anexo - 4.3).
O farmacêutico pode direcionar o auxiliar para novas demandas de fracionamento de acordo com as
necessidades do plantão.
Os itens fracionados devem ser organizados no seu respectivo local dentro da farmácia, respeitando
sempre o modelo PEPS de abastecimento, com a devida separação e identificação dos materiais
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3) REFERÊNCIA
Controle de Validade de Medicamentos após abertos. Diretoria de Assistência Farmacêutica. Santa
Casa de Misericórdia, São Paulo. 2018.
4) ANEXOS
1) OBJETIVOS
Orientar sobre o correto registro de temperatura e umidade da farmácia e CAF, com o objetivo de
manter os medicamentos em condições apropriadas e preservar sua identidade e integridade química,
física e microbiológica, garantindo sua qualidade e segurança.
2) PROCEDIMENTOS
Os registros de temperatura e umidade deverão ser realizados três vezes ao dia durante todos os
dias da semana. Os funcionários deverão utilizar os termo-higrômetros disponíveis, para realizar as
leituras mínimas, máximas e momentâneas para ambos parâmetros e os valores visualizados deverão
ser anotados nas fichas de controle de temperatura e umidade (POP Nº 08 Anexo - 4.1, 4.2)
No display dos termo-higrômetros, a tecla “Memory” exibe os valores máximos (Max) e mínimos
(Min) memorizados de temperatura e umidade. A tecla “In/Out” alterna a leitura entre os valores da
temperatura ambiente e da temperatura interna no refrigerador, enquanto que a tecla “Reset” exclui os
valores máximos e mínimos memorizados.
Para fazer as leituras, o funcionário deve pressionar as teclas conforme orientação acima e anotar
os valores na ficha de controle de temperatura e umidade. Em seguida, deve pressionar a tecla reset.
A temperatura interna no refrigerador deve permanecer entre 2°C e 8°C, enquanto que a
temperatura ambiente deve permanecer entre 15°C e 25°C. A umidade deve permanecer entre 40% e
70%.
Caso sejam verificados temperaturas e/ou graus de umidade fora dos parâmetros acima
preconizados, comunicar o fato ao farmacêutico responsável, para que sejam realizadas medidas
corretivas.
Os farmacêuticos ou auxiliares de farmácia poderão realizar o registro da temperatura e umidade, e
qualquer dúvida em relação à medição dos parâmetros, deve ser comunicada ao farmacêutico
responsável.
3) REFERÊNCIA
BRASIL. RESOLUÇÃO DA DIRETORIA COLEGIADA Nº 44, DE 17 DE AGOSTO DE 2009.
Dispõe sobre Boas Práticas Farmacêuticas para o controle sanitário do funcionamento, da dispensação e
da comercialização de produtos e da prestação de serviços farmacêuticos em farmácias e drogarias e dá
outras providências.
4) ANEXOS
4.1. Ficha para registro diário da Temperatura (ºC) e Umidade (%) do ambiente.
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1) OBJETIVOS
Definir as práticas adequadas para a correta dispensação e o eficaz controle de antimicrobianos dentro
da rotina da farmácia, bem como estabelecer dentro dos antimicrobianos disponíveis, aqueles que exigem um
ajuste de dose em caso de pacientes com insuficiência renal.
2) PROCEDIMENTOS
A dispensação do antimicrobiano pela farmácia se dá de forma individualizada, a partir da apresentação
da Ficha de Controle de Prescrição de Antimicrobianos e da 2ª via da prescrição do paciente que fará uso do
medicamento.
A Ficha de Controle de Prescrição de Antimicrobianos deve estar devidamente preenchida contendo o
nome do paciente, setor de internação, data de admissão, classificação e topografia da infecção, se o paciente
é portador de insuficiência renal, medicamento(s) prescrito(s), via, posologia, tempo de tratamento,
assinatura e carimbo do prescritor (POP Nº 09 Anexo - 4.1).
Caso algum dos itens supracitados não esteja preenchido, o prescritor deverá ser contatado para completar
as informações.
A 2ª via da prescrição deverá constar todos os antimicrobianos prescritos na ficha e estar aprazada de
acordo com a posologia definida pelo prescritor.
O farmacêutico deverá realizar a conferência da prescrição para identificar possíveis erros de posologia,
inadequação de antibioticoterapia de acordo com o sítio de infecção do paciente ou necessidade de ajuste
renal (POP Nº 09 Anexo - 4.2), que ao serem observados, o prescritor deverá ser contato pelo farmacêutico e
em comum acordo realizar a alteração na prescrição.
O farmacêutico deverá fazer a “entrada” de novos pacientes na Planilha de Controle de Antimicrobianos
(POP Nº 09 Anexo - 4.3), ou seja, realizar o cadastramento das informações referentes à dispensação, de
modo a mantê-la sempre atualizada.
A Planilha de Controle de Antimicrobianos é dividida por setor de atendimento (sala amarela, pediatria,
verde e vermelha) e deverá ser alimentada com as seguintes informações: nome do paciente, medicamento(s)
prescrito(s), data de início do tratamento, posologia, tempo de tratamento e o médico prescritor.
O farmacêutico deve sempre recorrer à planilha supracitada, para verificar a viabilidade de início de um
novo tratamento de acordo com o estoque atual os medicamentos e também se já existe um tratamento em
vigor para o mesmo paciente, avaliando se será realizada uma associação ou substituição.
O tempo de tratamento dos pacientes que estão em uso de antimicrobianos é um fator que deve ser
acompanhado diariamente, para que não haja dispensação excedente ou desnecessária, a não ser que haja a
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OBS.: ______________________________________________________________________________________________
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DATA:____/____/___ PRESCRITOR:____________________________________________________
Antimicrobianos Cl. Creat. > 50mL/min Cl. Creat. 50 - 10 Cl. Creat. < 10 ml/
(Dose para função renal normal - Adulto)
ml/min min
Amicacina 50 mg/ml, 2 ml Cl > 80 ml/min: 7,5 mg/kg/dia, 24/24 h 7,5 mg/kg/dia, 48/48 h.
15 a 25 mg/kg/dia IV (pcte Fazer 50% (3,75
crítico), 24/24 h. mg/kg) da dose após
Se IM, máx. 1 g (4 ml) diálise.
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Cefazolina 1g, frasco-ampola 1 a 2 g IV, 8/8 h. Se >120 kg, 1 a 2 g, 12/12 h. 1-2 g, 24/24 h.
3 g. Máx. 12 g/dia 500 mg - 1g após
diálise.
Cefepima 1g, frasco-ampola 1 a 2 g IV, 8/8 h ou 12/12h 2 g, 12/12h ou 24/24h 1 g 24/24 h, 1 g após
diálise.
Ceftriaxona 1g, frasco-ampola 1 g, 12/12 h ou 2 g, 24/24 h. 1-2 g, 24/24 h 1-2 g, 24/24 h
Meningite 4 g/dia.
Ciprofloxacino 2mg/ml,200 400 mg, IV 12/12 h 400 mg, IV 24/24 h 400 mg, IV 24/24 h.
ml (P. aeruginosa 400 mg, 8/8 h) Fazer a dose após
diálise.
Clindamicina 150mg/ml, 4 ml 600 a 900 mg IV, 6/6h ou 8/8 NA NA
h
Gentamicina 40mg/ml, 2 ml Cl > 80 ml/min: 1,7 a 4 mg/kg/dia, 1,7 a 2 mg/kg/dia, 48 h
5 mg/kg/dia IV, 24 h intervalo de 24 h Fazer 50% desta
Infecções graves: 7mg/kg/dia dose após diálise.
Imipenem 500mg + 500 mg a 1 g IV, 6/6 h ou 8/8h 250 mg, 8/8hs ou 250 mg, 12/12 h (1
Cilastatina 500mg, frasco- 1 g, 6/6 h, para Pseudomonas 12/12 h dose após a diálise)
ampola aeruginosa)
Levofloxacino 5 mg/ml, 100 500-750 mg, IV 24/24 h 750 mg, intervalo de 750 mg ataque.
ml 48 h 500mg, intervalo de 48 h
Meropenem 500 g, frasco- 1 g, 8/8 h ou 2 g 8/8 h (P. Cl 50 - 25: 1 g, 12/12 h 500 mg, 24/24 h.
ampola aeruginosa, meningite). Cl 25-10:500mg,12/12 500 mg após diálise
h
Metronidazol 5 mg/ml, 100 ml 30 mg/kg/dia, IV 6/6 h NA 5 mg/kg/dia, 12/12 h
Moxifloxacino 400mg 400 mg IV, 24/24 h NA NA
Oxacilina 500g, frasco-ampola 2 a 4 g, IV, de 4/4h ou 6/6 h NA Usar as menores faixas
de dose.
Piperacilina+Tazobactam 4,0g 4,5 g IV, 6/6 h 2,25 g, 6/6 h 2,25 g, 8/8 h. Fazer
+ 0,5g, frasco-ampola 0,75 g após diálise
Teicoplanina 400mg, frasco- Ataque: 12 mg/kg/dia, 12/12 h 6 mg/kg, intervalo de 6 mg/kg, intervalo de
ampola (3 doses. Infecções graves:4 dias) 48 h 72 h.
Manter 6 mg/kg/dia, 24/24 h Fazer a dose do dia
após diálise.
Vancomicina 500mg, frasco- Ataque: 25 a 30 mg/kg IV. 15 mg/kg, intervalo de 7,5 mg/kg, intervalo de
ampola (Se MIC < 2) Manter 15-30 mg/kg, 8-12 h. 24 h 2-3 dias. Fazer no final
Máx. por dose: 2 g da diálise ou após
(infundir em 2 h). diálise.
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1) OBJETIVOS
Direcionar o processo de triagem de medicamentos e materiais vencidos da CAF, Farmácia e
Setores da unidade, com o objetivo de mantê-los disponíveis em condições adequadas de uso,
garantindo a qualidade e a segurança nos atendimentos realizados.
2) PROCEDIMENTOS
A retirada de medicamentos e materiais vencidos será realizada no último dia de cada mês, sendo o
farmacêutico o responsável por coordenar todas as ações.
A vistoria de todos os setores da unidade deverá ser realizada pelos auxiliares de farmácia.
A conferência do carro de emergência da sala vermelha e da pediatria é de responsabilidade do
farmacêutico.
Os farmacêuticos e auxiliares dentro de sua rotina diária deverão manter o hábito de continuamente
observar as validades de medicamentos e materiais da CAF e farmácia, e ao serem identificados
insumos prestes ao vencimento, ou seja, com o prazo de validade a expirar nos próximos 3 meses,
realizar o registro na planilha de Controle de Medicamentos e Materiais Médico-Hospitalares Pré-
Vencidos (POP Nº 10 Anexo - 4.1).
A planilha de registro dos pré-vencidos se constitui uma ferramenta fundamental de planejamento,
pois ao serem identificados antecipadamente, isto possibilita realizar um melhor manejo de estoque
desses insumos dentro da unidade, bem como efetivar permutas com outras instituições de um modo
benéfico para ambas, no intuito de diminuir ao máximo perdas por validade.
Ao fim de cada mês todos os insumos retirados do sistema deverão também ser registrados e
arquivados no Relatório Mensal de Vencidos (POP Nº 10 Anexo - 4.2).
3) REFERÊNCIA
Rotina de abastecimento dos Setores e Carro de Emergência, Circular Nº 01/2021. Farmácia e
Enfermagem, UPA Bancários. João Pessoa, Março de 2021.
4) ANEXOS
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1) OBJETIVOS
Orientar sobre como realizar o descarte correto de medicamentos vencidos e/ou avariados
oriundos do setor da Farmácia.
2) PROCEDIMENTOS
Após a realização da triagem dos medicamentos pelo farmacêutico, conforme definido no POP N°
10, os medicamentos vencidos ou avariados deverão ser descartados no último dia de cada mês.
Inicialmente se faz necessário segregar os medicamentos de suas embalagens secundárias (caixas e
invólucros), as quais deverão ser descartadas em lixo comum;
Os medicamentos em suas embalagens primárias (ampolas, blisters, frascos e frascos-ampolas)
deverão ser desprezados na caixa coletora de material perfurocortante que se encontra em local
específico na farmácia;
A caixa coletora poderá ser preenchida até o máximo 2/3 de sua capacidade, após esse ponto deverá
ser lacrada e identificada com o setor de origem: “Farmácia”, o que possibilita a sua remoção até local
de armazenamento temporário;
A coleta interna desses medicamentos deverá ser realizada pelos funcionários responsáveis pela
limpeza e higienização da unidade;
Posteriormente, os volumes gerados e armazenados em local específico, serão coletados pela
empresa responsável pelo descarte final e incineração dos medicamentos em questão;
As soluções parenterais de grandes volumes vencidas poderão ter seus conteúdos descartados
diretamente na rede de esgoto, por se tratarem de substâncias não tóxicas. Os frascos vazios deverão ser
descartados como resíduo comum após a remoção de seus rótulos.
A retirada dos medicamentos vencidos no sistema Vivver, bem como o registro no Relatório Mensal
de Vencidos ocorrerá como definido no POP N° 10.
3) REFERÊNCIAS
BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA. Resolução – RDC nº 222, de
28 de março de 2018.
Descarte de Resíduos no Hospital Universitário Profº Polydoro Ernani de São Thiago. Grupo de
Trabalho em Gestão de Resíduos. Universidade Federal de Santa Cantarina. 2019.
1) OBJETIVOS
Definir como deverão ser realizadas as conferências de estoque e inventários dentro da rotina
da farmácia.
2) PROCEDIMENTOS
A contagem do estoque físico de medicamentos e materiais médico-hospitalares da Farmácia e
CAF, deverá ser realizada mensalmente, de modo a mantê-lo o mais fidedigno possível ao estoque
virtual que consta no sistema Vivver;
Os farmacêuticos e auxiliares são os responsáveis por realizar a contagem de todos os insumos,
tanto da Farmácia quanto da CAF, sendo o farmacêutico o responsável por direcionar o auxiliar
durante esta atividade dentro do plantão e realizar os devidos ajustes de estoque para correção das
quantidades que constam no sistema;
Os materiais e medicamentos estão divididos em categorias, que são distribuídas dentre os
profissionais durante o mês vigente, de forma a tornar contínuo o processo de acuracidade dentro da
rotina da farmácia.
Deverá ser realizado o registro na Planilha de Conferência e Ajuste de Estoque: o nome do
farmacêutico e do auxiliar responsável pela contagem, a categoria de medicamentos/materiais em
questão e a data da realização da conferência (POP Nº 12 Anexo - 3.1).
3) ANEXOS
3.1. Planilha para Registro de Conferência e Ajuste de Estoque
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1) OBJETIVOS
Orientar sobre a análise das prescrições dos pacientes atendidos neste estabelecimento de saúde e
também sobre como realizar intervenções farmacêuticas de uma forma organizada e documentada, a
fim de prevenir possíveis falhas durante o processo ou transtornos que podem interferir na
farmacoterapia.
2) PROCEDIMENTOS
A dispensação de medicamentos para pacientes internos nas salas amarela, vermelha e pediatria,
sempre ocorre mediante prescrição médica. A prescrição é aprazada pelo enfermeiro responsável e a
segunda via levada impressa à farmácia para ser atendida e arquivada.
Após o recebimento da prescrição, o farmacêutico realiza a conferência da mesma para identificar
possíveis erros ou inadequações de posologia, prescrição de medicamentos não padronizados na
unidade, falhas na diluição de medicamentos injetáveis, incompatibilidade de medicamentos, bem
como inconformidade da terapia farmacológica de acordo com a patologia do paciente, dentre outros.
O farmacêutico, ao identificar algum desses problemas, deverá entrar em contato com o prescritor
para comunicá-lo da necessidade de alteração na prescrição, e sempre que isto ocorrer, deverá ser
registrado na Planilha de Intervenções Farmacêuticas (POP Nº 14 Anexo - 3.1).
Para subsidiar a sua intervenção, o farmacêutico pode recorrer aos materiais de consultas disponíveis
na farmácia:
- Relação de Medicamentos Padronizados: para sugerir substituições entre medicamentos padronizados
de mesma classe farmacológica ou de ação farmacológica similar, quando houver prescrição de
medicamentos não padronizados/disponíveis na unidade.
- Manual de Medicamentos Injetáveis: quando observadas falhas na diluição de medicamentos
injetáveis a serem administrados ou incompatibilidade entre medicamentos prescritos.
- Protocolos Terapêuticos: quando verificada alguma inconformidade na antibioticoterapia ou na
escolha de algum medicamento sem eficácia para a patologia ou estado do paciente, etc.
Na Planilha de Intervenções Farmacêuticas deverão ser registrados: o setor de internação, o nome do
paciente, o diagnóstico, o tipo de intervenção, medicamento(s) prescrito(s), a descrição da intervenção
bem embasada e argumentada, a adesão ou não à intervenção farmacêutica, o prescritor responsável, a
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1) OBJETIVOS
Padronizar a dispensação de EPIs para todos os profissionais de saúde lotados na UPA Bancários.
2) PROCEDIMENTOS
Os profissionais ao chegarem no plantão devem se direcionar à farmácia para adquirir os EPIs
descartáveis: máscara cirúrgica, touca, avental e propés, assinando seu nome, cargo, setor e os EPIs
retirados em livro de registro específico para este fim.
Também são disponibilizados aos profissionais da assistência macacões/aventais impermeáveis,
ficando a critério a escolha entre eles ou os descartáveis, haja vista que o seu uso deverá ser estendido
durante todo o plantão.
As luvas descartáveis são dispensadas para uso coletivo mediante o abastecimento dos setores.
A dispensação das máscaras N95/PFF2 ocorre mediante assinatura do Termo de Responsabilidade
do Livro de Controle de Dispensação de Equipamentos de Proteção Individual (EPI), no qual o
profissional declara estar ciente que deve utilizá-la durante toda a jornada de trabalho e também se
responsabiliza pela sua guarda e conservação (POP Nº 15 Anexo - 4.1, a, b).
As máscaras N95/PFF2 são disponibilizadas para o período de 15 dias e o controle feito utilizando a
Lista de Controle de Dispensação por Categoria/Função, na qual são registradas a data de recebimento
e a assinatura do profissional confirmando a aquisição (POP Nº 15 Anexo - 4.1, c).
Atingindo os 15 dias de utilização, o profissional recorre novamente à farmácia para solicitar uma
nova máscara, o que deverá ser confirmado mediante a verificação da última data de recebimento.
O profissional deve comunicar à farmácia a ocorrência de qualquer alteração ou inconformidade que
tornou a sua máscara N95/PFF2 parcial ou totalmente danificada, para que lhe seja disponibilizada uma
nova. É importante salientar que o motivo da substituição deverá ser registrado.
O profissional deve responsabilizar-se pela danificação da máscara, no caso de uso inadequado ou
extravio.
3) REFERÊNCIA
4) ANEXOS
4.1. Livro para Controle de Dispensação de Equipamentos de Proteção Individual (EPI).
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1) OBJETIVOS
Definir quais os arquivos ou documentos da farmácia devem ser armazenados, o tempo limite
para a guarda dos mesmos e aspectos referentes à organização e padronização desse armazenamento.
2) PROCEDIMENTOS
As prescrições médicas e requisições de materiais de todos os setores de atendimento deverão ser
armazenadas quinzenalmente e arquivados pelo período 3 (três) meses;
Os documentos referentes às permutas, empréstimos e doações de medicamentos e materiais
médico-hospitalares deverão ser armazenados mensalmente e arquivados pelo período de 6 (seis)
meses;
As prescrições internas de Medicamentos Sujeitos a Controle Especial (“chequinhos”) deverão ser
armazenadas mensalmente e arquivados pelo período de 2 (dois) anos, assim como os Livros de
Registro de Saídas desses medicamentos (Listas A, B e C) e também as notas fiscais de entrada da
GEMAF que contenham os mesmos. De acordo com a Portaria Nº 344/1998 os Livros, Balanços e
demais documentos comprovantes da movimentação de estoque, deverão ser arquivados no
estabelecimento de saúde pelo prazo de 2 anos, estando à disposição das autoridades sanitárias, e findo
esse prazo poderão ser destruídos;
As Fichas de Controle de Prescrição de Antimicrobianos deverão ser armazenadas quinzenalmente e
arquivados pelo período 5 (cinco) anos, bem como as notas fiscais entrada da GEMAF que contenham
esses medicamentos, pois toda documentação relativa à movimentação de entradas, saídas ou perdas de
antimicrobianos deve permanecer arquivada à disposição das autoridades sanitárias por um período
mínimo de 5 anos, após a sua dispensação (RDC Nº 44/2010);
Todos os documentos deverão ser armazenados em caixas-arquivos específicas e identificadas,
sendo arquivados durante os períodos supracitados.
O farmacêutico é o responsável pelo armazenamento e também pelo descarte desses documentos no
prazo adequado.
3) REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Saúde/SNVS. Portaria N° 344 de 12 de maio de 1998. Aprova o Regulamento
Técnico sobre substâncias e medicamentos sujeitos a controle especial. Diário Oficial da República
Federativa do Brasil.
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BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução RDC N° 44, de 26 de outubro de 2010.
Dispõe sobre o controle de substâncias contendo antimicrobianos.
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO Nº 17
Data da elaboração: 19/06/2021
Setor: Farmácia Executantes: Farmacêuticos e Médicos
Elaborado por: Alleksandra Dias
Solicitação de Medicamentos e Materiais Não Data da Revisão: 30/09/2023
Padronizados para UPAS Revisado por: Flaviane Beatriz
1) OBJETIVOS
Direcionar como deve ser feita a solicitação de medicamentos e materiais não padronizados para a
UPA Bancários.
2) PROCEDIMENTOS
A GEMAF é a responsável pelo abastecimento de todas as UPAs que compõe a rede do município
de João Pessoa - PB, seguindo a padronização pré-estabelecida.
No entanto, também atende às unidades da rede na ocorrência de demandas extras necessárias à
prestação de serviço no atendimento ao público.
Sendo assim, quando houver a necessidade de utilização de algum medicamento ou material
médico-hospitalar essencial à realização de um atendimento, que não faça parte dos itens padronizados
na unidade, faz-se necessário solicitar diretamente à GEMAF.
O farmacêutico é o responsável por realizar os pedidos quinzenalmente para abastecimento desses
itens na UPA e controlar os estoques de todos os insumos disponíveis, portanto também deve
intermediar essa solicitação direta quando necessário.
O farmacêutico, sempre que precisar, pode consultar a Relação de Medicamentos Padronizados que
está disponível na farmácia, para tirar qualquer dúvida em relação aos medicamentos disponibilizados
para a unidade.
O pedido de caráter “excepcional” ocorre mediante o uso do Formulário para Solicitação de
Medicamentos e Materiais Não Padronizados para UPAS (POP Nº 17 Anexo - 4.1).
O formulário deve apresentar: o nome do paciente, data de atendimento, a justificativa médica de
utilização, a quantidade necessária do medicamento ou material para a realização do atendimento,
carimbo e assinatura do prescritor e do farmacêutico responsável pelo plantão.
O formulário deverá ser enviado juntamente com a cópia da evolução médica para a GEMAF (E-
mails: gemafpb@gmail.com, gerenciagemaf@gmail.com). Uma cópia do formulário deverá ser
entregue à direção administrativa e outra anexada ao Livro de Ocorrência dos Farmacêuticos.
3) REFERÊNCIA
Relação de Medicamentos Padronizados - UPA Bancários. Secretaria de Saúde do Município de João
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4) ANEXOS
4.1. Formulário para Solicitação de Medicamentos e Materiais Não Padronizados para UPAS.
Justificativa Médica:
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1) OBJETIVOS
Estabelecer as medidas a serem tomadas quando há falta de medicamentos ou materiais médico-
hospitalares na unidade, para que o processo seja feito de uma forma organizada e documentada.
2) PROCEDIMENTOS
O farmacêutico é responsável por observar os estoques de medicamentos e materiais disponíveis na
unidade, e na falta de algum desses insumos, por seu não abastecimento, deve agir prontamente para
tentar solucionar o problema.
O farmacêutico deve comunicar a falta por meio de documento oficial em duas vias, o Memorando
Interno de Faltas (POP Nº 18 Anexo - 3.1).
O memorando deverá ser enviado à direção da UPA e à GEMAF via sistema 1doc para ciência e
tomada de providências.
A realização de permutas entre unidades de saúde pode ser feita para minimizar momentaneamente
a ruptura do insumo em questão, até que o abastecimento do mesmo seja regularizado, portanto tem
caráter “excepcional”.
As permutas deverão ser sempre preço a preço, portanto se faz necessário fazer a consulta de preço
no sistema Vivver, confrontando o valor do item em falta com o item que vai ser utilizado para troca
com a outra unidade de saúde (POP Nº 18 Anexo - 3.2).
Outro fator que deve ser considerado é o consumo mensal dos itens envolvidos na permuta, para que
a troca seja feita de forma bem planejada e sem prejuízos futuros.
É importante priorizar a permuta entre as unidades de saúde que compões a rede de saúde do
município, mas quando não for possível devem ser priorizados outros estabelecimentos públicos de
saúde.
Além das permutas, ainda podem ser realizados empréstimos ou doações entre unidades de saúde,
desde de que seja vantajoso para ambos, de forma a suprir faltas momentâneas.
Permutas, empréstimos e doações devem ser registrados no Formulário de Movimentação Externa
de Estoque (POP Nº 18 Anexo - 3.2).
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Todas as movimentações de entradas e saídas, entre a UPA e outras unidades de saúde devem ser
registradas no sistema Vivver.
3) ANEXOS
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1) OBJETIVOS
Garantir o abastecimento do carro de emergência com os itens necessários, mantendo o controle
dos estoques e no uso dos medicamentos e materiais padronizados, para oferecer uma assistência
segura, eficiente e de qualidade aos pacientes atendidos.
2) PROCEDIMENTOS
O abastecimento do carro de emergência fica a cargo do farmacêutico, com a colaboração do
enfermeiro responsável pela área vermelha.
Ao utilizar os medicamentos e/ou materiais do carro de emergência, o enfermeiro deverá registrar
tudo o que foi utilizado e repassar à farmácia.
A manutenção dos estoques do carro de emergência, com as quantidades exatas de cada item estão
pré-definidas no Checklist para Abastecimento do Carro de Emergência, o qual apresenta a relação
completa de materiais e medicamentos que devem estar disponíveis (POP Nº 19 Anexo - 4.1).
A reposição do carro é realizada a depender da entrega do checklist à farmácia, assinado e
preenchido pelo enfermeiro com todo o quantitativo utilizado, sendo de responsabilidade do
farmacêutico.
O farmacêutico deve registrar no livro de ocorrência a realização do abastecimento e lacre do carro
de emergência ou a pendência para o próximo plantonista pela ocorrência de algum problema.
O carro de emergência que não estiver em uso deverá permanecer lacrado/fechado.
A retirada do lacre deverá ocorrer mediante situações de atendimento às urgências e emergências
clínicas ou quando conferência.
A conferência mensal do estoque dos itens disponíveis, checando as quantidades e validades de cada
item é realizada pelo farmacêutico.
A retirada de medicamentos e materiais vencidos do carro é realizada dentro do último dia de cada
mês, sendo também de responsabilidade do farmacêutico.
O registro de saída dos medicamentos e materiais utilizados é realizado via sistema Vivver.
3) REFERÊNCIAS
Rotina de abastecimento dos Setores e Carro de Emergência, Circular Nº 01/2021. Farmácia e
Enfermagem, UPA Bancários. João Pessoa, Março de 2021.
4) ANEXOS
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PACIENTE:_________________________________________ATENDIMENTO:_____________
DATA:___/___/___ SETOR: ________________ Enf./Leito:___/___ Médico:_______________
QUANTIDADE QUANTIDADE
MEDICAMENTOS VALIDADE
PADRONIZADA UTILIZADA
Ácido Tranexâmico 02 amp
Adenosina 3mg/ml 05 amp
Água destilada 10 mL 10 amp
Aminofilina 02 amp
Amiodarona 150 mg 06 amp
Atropina 0,25 mg/mL 20 amp
Bicarbonato de Sódio 8,4% 10 mL 10 amp
Bicarbonato de Sódio 250 mL 01 amp
Cloreto de Sódio 20%10 mL 02 amp
Deslanosídeo 0,4 mg/2 mL 02 amp
Dexametasona 4 mg 03 amp
Diazepan 10 mg/2mL 02 amp
Dobutamina 250 mg/ 20mL 02 amp
Dopamina 50 mg/10mL 05 amp
Efedrina 50 mg/mL amp. 1 mL 03 amp
Epinefrina 1mg (Adrenalina) 20 amp
Etomidato 2mg/mL 02 amp
Fentanil 10 mL 02 amp
Fenitoina 50mg/mL 05 amp
Fenobarbital 100mg/mL 02 amp
Flumazenil 0,1mg/mL 02 amp
Furosemida 10 mg/mL amp. 2 mL 08 amp
Glicose 50% 10 mL 10 amp
Gluconato de Cálcio 10% 05 amp
Heparina 5000 UI F/A 01 amp
Hidrocortisona 500 mg 02 amp
Isossorbida 5mg (sublingual) 02 comp
Lidocaína 2% s/vaso 5ml 01 amp
Metoprolol 1mg/mL 02 amp
Midazolam 50mg/10ml 03 amp
Morfina 10mg/ml 02 amp
Naloxona 0,4 mg/mL 02 amp
Nitroglicerina 50mg/mL 02 amp
Nitroprussiato de Sódio 50 mg 02 amp
Noradrenalina 2 mg/mL 4 mL 08 amp
Prometazina 25mg/mL 2 mL 01 amp
Soro Glicosado 500 mL 02 amp
Soro Fisiológico 100mL 02 amp
Soro Fisiológico 500 mL 02 amp
Soro Ringer Lactato 500 mL 02 amp
Sulfato de Magnésio 50% 10 mL 05 amp
Suxametônio 100 mg 02 FA
Terbutalina 0,05 mg/mL 03 amp
MATERIAL HOSPITALAR VALIDADE QUANTIDADE QUANTIDADE
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PADRONIZADA UTILIZADA
Agulha 25x 0,7 05 unid
Cânula de Traqueostomia nº 7,0 01 unid
Cânula de Traqueostomia nº 7,5 01 unid
Cânula de Traqueostomia nº 8,0 01 unid
Cânula de Traqueostomia nº 8,5 01 unid
Cânula de Traqueostomina nº 9,0 01 unid
Cateter de Oxigênio 02 unid
Cateter Venoso Central 01 unid
Equipo Macrogotas 02 unid
Equipo de Bomba Fotossensível 01 unid
Infusor 2 Vias 02 unid
Jelco 14 02 unid
Jelco 16 02 unid
Jelco 18 02 unid
Jelco 20 02 unid
Jelco 22 02 unid
Jelco 24 02 unid
Luva Estéril nº 7,0 02 unid
Luva Estéril nº 7,5 02 unid
Luva Estéril nº 8,0 02 unid
Luva de Procedimento -
Scalp 19 02 unid
Scalp 21 02 unid
Scalp 23 02 unid
Sonda Endotraqueal nº 7,0 01 unid
Sonda Endotraqueal nº 7,5 01 unid
Sonda Endotraqueal nº 8,0 01 unid
Sonda Endotraqueal nº 8,5 01 unid
Sonda Endotraqueal nº 9,0 01 unid
Sonda nasogástrica longa nº18 02 unid
Sonda nasogástrica longa nº20 02 unid
Seringa 01 mL 05 unid
Seringa 05 mL 05 unid
Seringa 10 mL 05 unid
Seringa 20 mL 02 unid
Sonda de Aspiração Traqueal nº 12 02 unid
Sonda de Aspiração Traqueal nº 14 02 unid
Torneirinha 02 unid
Farmacêutico:__________________________________ Enfermeiro:_______________________________
Obs:
1) Ao ser retirado o lacre do carro de emergência, o Boletim de Consumo deve ser completamente preenchido pelo
enfermeiro de plantão, informando a quantidade dos itens que foram utilizados no procedimento, assinado,
carimbado e encaminhado à Farmácia;
2) A reposição do carro de parada deverá ser feita o mais breve possível, para nova emergência;
3) A farmácia exerce um controle rígido sobre as validades dos medicamentos e material, então, pedimos ao Setor de
Enfermagem que NÃO reponha o carrinho de parada, pois perderemos a informação acerca da validade dos itens.
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