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O documentário “Ilha das Flores” faz uma denúncia às questões sociais profundas, tais

como, a moralidade religiosa, no momento em que retrata o quanto as pessoas da Ilha foram
abandonadas pela sociedade, pelo Estado e por cristãos que se sentem confortáveis em viver
suas vidas ignorando a existência de seus semelhantes em situação de extrema pobreza.

Contra a razão e a ciência, pois o ser humano acreditava que o avanço da ciência
suscitaria paz entre os povos, mas essa teoria é refutada ao passo do desenvolvimento científico
na humanidade atingindo em 1945 a invenção das bombas nucleares, estas que foram utilizadas
pelo Estados Unidos, seu criador, contra a própria humanidade em lançamentos contra cidades
japonesas com finalidade de demonstrar o seu poder. Outro exemplo a ser citado e também
ocorrido na segunda Guerra Mundial é que foram usados argumentos religiosos e
pseudocientíficos entre o povo alemão para justificar o holocausto judeu.

Outra crítica foi a respeito da questão econômica, a desigualdade social que impera em
nossa sociedade, onde uma pequena quantidade de pessoas possui o poder, enquanto grande
parte divide o que restar. Fazendo uma análise, a Revolução Verde introduziu as práticas e
técnicas das indústrias no meio rural e consequentemente aumentou a produção. Todavia, a
produção em massa de alimentos não foi o necessário para erradicar a fome no mundo, já que
o problema se concentra na má distribuição destes alimentos. Essa má distribuição de renda e
alimento, somada à baixa oferta de emprego, afeta drasticamente a vida do cidadão que em
algumas vezes não tem escolha a não ser agir com violência para conseguir o que necessita, pois
assim como foi afirmado no documentário “não existe liberdade quando não se tem escolha”.

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