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GUERRA NA UCRÂNIA É

UM CHOQUE DE
CIVILIZAÇÕES.
Análise do artigo de Ross Douthat – 01/04/2022 I 05h00

Gabriel Boaventura (06)


Isabele Guerreiro (11)
Júlia Soares (14)
Letícia Guerra (16)
Manoela Ballarini (22)
COMPETIÇÕES DE
CIVILIZAÇÕES
 Segundo Samuel Huntington explicou em 1996 através da THE NEW
YORK TIMES, as civilizações após Guerra fria iniciariam competições
modernizando segundo linhas culturais e as sociedades com afinidades
teriam grandes possibilidades de fazerem alianças e se fortalecerem nesta
competição.Para Olivier Roy, tendo como parâmetro os últimos 20 anos o
mundo vive conflitos ideológicos definido por uma elite ocidental que prega
o “neoliberalismo” e “lacração” e pelos regimes que tentam resistor a isso.
CONFIRMAÇÃO DA TESE

 -O declínio do poder americano,-Esforços fracassados em disseminar


valores ocidentais através da força após os ataques de 11 de setembro-
Desenvolvimento cultural distintos dos países cresce a medida que o poder
ocidental diminui-A guerra da Rússia e Ucrânia é um choque de civilização.
A Rússia não aceita a integralização da Ucrânia em outras civilizações,
aliança com a OTAN foi o agravante.
EQUÍVOCOS DA TEORIA
 - Nenhuma das grandes potencias não ocidentais emergentes construiu até
agora grandes alianças com base em afinidades;- Ele temia que o mundo
ocidental abandonassem suas distinção cultural e que os Estados Unidos
fragmentariam enclaves da língua inglesa sob a pressão de imigração em
massa. Essas previsões não aconteceram.
RESUMO
 Em 1996 Samuel Huntington explicou que pós guerra fria o mundo se tornou mais desenvolvido com centros de poder
e modernos, por aspectos culturais, não se prendendo ao liberalismo ocidental, enquanto o ocidente entrava em
declínio, as sociedades com afinidades eram mais propensas a fazerem alianças entre si. Esses argumentos foram os
principais, fundamentais, para o livro "choque de civilizações" a ideia de huntington poderia parecer uma nova
apreciação diante da guerra de Vladimir putin. Um pesquisador do Islã, Oliver Roy, não acredita no choque de
civilizações pelo fato de russos e ucranianos terem afinidades entre si, e mesmo assim estarem em guerra. Christopher
Caldwell apresenta outra razão para refutar Huntington, de acordo com o momento atual sugerido que o modelo
civilizacional tem sido um meio útil para entender os eventos dos últimos 20 anos, porém hoje em dia retorna os
conflitos por ideologias formados pela elite ocidental, mas fato de até no mundo islâmico haver promessas
democráticas como movimento verde iraniano, e a primavera árabe dentre outros motivos, a análise de Caldwell fala
sobre o argumento comum dos progressistas, que o mundo está cada dia mais dividido entre liberalismo político e
autoritarismo, democracia e autocracia, em vez de ser um mundo multipolar e multicivilizacional, como huntington
crê. Mesmo assim ambos argumentos tem parâmetros mais inconsistentes que o de huntington, não há uma teoria
formada a 30 anos que seja um gua perfeito por conta das mudanças, porém se quiser entender a política global a teoria
de huntington é a melhor. Na década passada huntington foi mais premonitório, o governo americano declinou
esforços pós 11 de setembro que obtiveram fracasso. Sobre a guerra Ucraniana, hunington cometeu um erro, pois
mesmo ucranianos e russos tendo muitas afinidades houve conflito, e também nenhuma das grandes potências fizeram
alianças com base em afinidades até hoje.
BIOGRAFIA DO AUTOR
 Ross Douthat, nasceu na California em 1979, mas foi criado em Connecticut.Ele é um analista
político, blogueiro, autor e colunista do New York Times.Douthat sofre de uma doença
crônica, na qual já escreveu um livro relatando sobre, contado sua experiência.Rosst é
conhecido por seus livros como bad religion, que é um apelo por um renascimento do
cristianismo tradicional na América, e pelo livro grand new party. Ele escreveu sobre uma
variedade de tópicos, como um sobre a "decadência sustentável" na sociedade
contemporânea.

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