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Teoria do Ensino Médio e Preparatório

CIÊNCIAS HUMANAS
e Suas Tecnologias
Tema:
INDUSTRIALIZAÇÃO
LIVRO ........ 03
FRENTE “B”
MÓDULO 05
PÁGINA ... 45
SOCIEDADE MEDIEVAL
IMPÉRIO ROMANO ESTADOS NACIONAIS (Países)
MONARQUIAS ABSOLUTISTAS
• Descentralizador (Feudos)
• Centralizador (Roma) • Rurais (Subsistência)
• Urbano (conquista das Cidades) • Renascimento Urbano-Comercial
• Artesanato e Manufaturas
• Artesanato e Manufaturas • Intervencionismo Estatal (Nobres- Clero)
• Divisão Técnica do Trabalho
• Divisão Técnica do Trabalho • Mercantilismo
• Pequena Circulação (poucas
• Todos os Caminhos Levam à Roma • Bulionismo (Metalismo)
estradas)
(Circulação Intensa) • Expansionismo Marítimo e Comercial
• Cidades Comercias
• Colonialismo ( América...)
DESENVOLVIMENTO DO CAPITALISMO
O capitalismo passou a ser dominante no mundo ocidental a partir do
século XVI. A transição que houve do feudalismo para o capitalismo foi bastante
desigual, foi mais rápida na parte ocidental da Europa e mais lenta na parte
central e oriental.
O capitalismo foi evoluindo gradativamente. Considerando seu processo
de desenvolvimento, pode-se dividir o capitalismo em 4 fases :
Capitalismo Comercial (século XV)
Capitalismo Industrial (século XVIII)
Capitalismo Financeiro (século XIX)
Capitalismo Informacional (1969)
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ELEMENTOS DA PRODUÇÃO ( Know How)
1. O capital humano: na forma de trabalho (MÃO DE OBRA) e inteligência,
cultura e organização (TECNOLOGIA)
2. O capital natural: (MATÉRIA PRIMA) que é constituído de recursos,
sistemas vivos e os serviços do ecossistema.
3. O capital financeiro: (CAPITAL) que consiste em dinheiro,
investimentos e instrumentos monetários;
4. O capital manufaturado: (MEIOS DE PRODUÇÃO) inclusive a
infraestrutura, as máquinas, as ferramentas e as fábricas;
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MODO DE PRODUÇÃO CAPITALISTA
É um sistema econômico e social baseado na propriedade privada dos meios de
produção, que tem em vista o lucro, do qual os trabalhadores não participam; estes
recebem um salário em troca de sua força de trabalho.
Estrutura de propriedade privada: os bens e meios de produção pertencem a particulares;
Relação de trabalho: o trabalho assalariado é predominante;
Objetivo: o único objetivo é ter constantemente a obtenção de lucro, não importando
quem perca com isso;
Meios de troca: o principal meio de troca é o dinheiro, que facilitou bastante o comércio.
Outros meios de troca são o cheque e o cartão de crédito, em que é possível movimentar
um fundo em dinheiro depositado no banco.

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Funcionamento da economia: os agentes econômicos fazem investimentos se
guiando pela lei da oferta e da procura que funciona da seguinte maneira: se
houver mais oferta do que procura os preços tendem a cair; se houver mais
procura que oferta os preços tendem a subir. Essa lei é a essência da economia
de mercado;
Sociedade dividida em classes: no capitalismo, existem duas classes sociais: os
capitalistas ou donos dos meios de produção (fazendas, bancos, indústrias, etc.)
e os trabalhadores, ou proletários (trabalhadores que vendem sua força de
trabalho aos capitalistas em troca de salário).

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4ª.Revolução ?
REV. TECNOCIENTÍFICA INFORMACIONAL (1970)

1760 1870 1960 2011


O termo Indústria 5.0 se refere a pessoas
que trabalham ao lado de robôs e máquinas
inteligentes. Ou seja, é sobre robôs
ajudando humanos a trabalhar melhor e
mais rápido, assim como aproveitar as
tecnologias avançadas como a Internet das
Coisas (IoT) e big data. Ele adiciona um
toque humano pessoal aos pilares de
automação e eficiência da Indústria 4.0. A
Indústria 4.0 por sua vez tem sua base na
automação e digitalização de processos.
DIVISÃO TÉCNICA DO TRABALHO (DTT) → ESPECIALIZAÇÃO DA MÃO DE OBRA E DAS ATIVIDADES

MANUFATURA
ARTESANATO
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL COM DTT
SEM DTT

ESTADOS NACIONAIS
Século XVIII PORQUE A INGLATERRA ? ABSOLUTISTAS
Europa
INGLATERRA MONARQUIA (NOBREZA)

INTERVENCIONISMO
ESTATAL

LINHA DE MONTAGEM BURGUESIA


PRODUÇÃO EM LARGA COM MAQUINOFATURA
ESCALA
IDEAIS LIBERAIS

REVOLUÇÃO(EVOLUÇÃO) REVOLUÇÕES
TECNOLÓGICA BURGUESAS
(GLORIOSA 1688)
LIBERALISMO ECONÔMICO
Doutrina política e econômica que, em suas
formulações originais, postulava a limitação do poder
estatal em benefício da liberdade individual. O
pensamento liberal teve sua origem no século XVII,
através dos trabalhos sobre política publicados pelo
filósofo inglês John Locke, Jean Baptiste Say, David
Ricardo, Stuart Mill...

O liberalismo converteu-se, desde o final do século


XVIII, na ideologia da burguesia em sua luta contra as
estruturas que se opunham ao livre jogo das forças
econômicas e à participação da sociedade na direção
do Estado. REVOLUÇÕES BURGUESAS (Gloriosa 1688-
Inglaterra) 10
GEOGRAFIA , 3ª Série
A burguesia
Origem utilizou, emdosua
e Características luta
intelectual contra a
Capitalismo
nobreza e a igreja, o Iluminismo, que opôs razão à
tradição, e o direito natural aos privilégios de classe, e
as análises econômicas da escola clássica, cujos
principais representantes foram os economistas Adam
Smith e David Ricardo.

Para Adam Smith, não eram necessárias intervenções


na economia, visto que o próprio mercado dispunha
de mecanismos próprios para sua regulação: a
chamada “mão invisível”. Essa “mão invisível” traria
benefícios para toda a sociedade, além de promover a
evolução generalizada. Os liberalistas defendem a livre
concorrência, a Lei da oferta e da procura.
Edmund Cartwright construtor do
primeiro tear mecânico movido a
vapor, revolucionando a fabricação
de tecidos e aumentando sua
produção, o qual patenteou (1785)

1779 que Samuel Crompton, uniu a Spinining Jenny e a


Water Frame, dando a criação da Mule, que fabricava
fios finos e resistentes.
Thomas Savery 1698 WATT 1769

NIKOLAUS AUGUST OTTO Rudolf Diesel - 1897


1866

Richard Trevithick
1804

Moritz Hermann von Jacobi


em 1838
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1.Fase da R.I. = 1750-1870 Motor à Vapor Capitalismo Concorrencial Empresas LTDA
• Concentração Industrial Capitalismo Monopolista
2ª.Fase da R.I. = 1870-1945 Motor à Combustão • Desconcentração do capital Empresas S.A.
3ª.Fase da R.I = 1945 -1970 Rev. Tecnocientífica Bolsa de NY – Maio de 1792
4ª.Fase da R.I = 1970- hoje Ver. TC.Informacional Desconcentração Industrial
Concentração do Capital

Capitalismo
Comercial Capitalismo Capitalismo Capitalismo
Mercantilismo Industrial Financeiro Informacional

Séc. XV- Séc. XVIII Séc. XVIII - hoje Séc.XIX - hoje 1970 - hoje

Imperialismo Descolonização/
Fim da Guerra Fria
Expansão Europeu Guerra Fria
colonial Neo Imperialismo
Neocolonialismo Neoliberalismo
Bipolaridade
Congresso de Berlim (1884/85) Econômico
Colônia de exploração Partilha da África e da Ásia
Colônias de povoamento
Revolução Guerras Guerra ao Terror
Industrial Mundiais Era Virtual 15
FASE DO CAPITALISMO INDUSTRIAL CONCORRENCIAL
1ª.Fase da R.I.
(1760-1870) 1.Concentração Industrial- Espacial
* Inglaterra Único Polo Industrial
* Próximo as Fontes de Energia, Matéria Prima e Água

2. Desconcentração do Capital
* Empresas de Capital Limitado / Fechado (Não Vendem Ações)
* Fase que não existe ainda as Associações Monopolistas (Cartel, Truste...)

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Bolsa de Nova York surgiu em 17 de maio de 1792
1ª. FASE DA
Rev. Industrial 2ª. FASE DA
Rev. Industrial Nesta Fase de Transição do Capitalismo
Industrial, o surgimento de novas
tecnologias somado ao capitalismo
financeiro auxiliam na formação da 2ª.
Fase da revolução Industrial, gerando o
Capitalismo Industrial Monopolista
TRANSIÇÃO PARA A REVOLUÇÃO TECNOLÓGICA
2ª.Fase da R.I.
AVANÇAR ASSIM COMO O APRIMORAMENTO DAS FASE DO CAPITALISMO INDUSTRIAL MONOPOLISTA
RELAÇÕES COM O CAPITALISMO FINANCEIRO (1870-1960)

NOVAS ATIVIDADES 1. Desconcentração Industrial- Espacial


• SIDERURGIA * Os Polos Industriais se Espalham pelo Território Europeu
• ALTA METALURGIA * A Locomotiva e suas Vias fazem com que as Indústrias fiquem Próximas
• CONSTRUÇÃO NAVAL aos Mercado Consumidores
• AUTOMOBILISTICA
• PETROQUÍMICA 2. Concentração do Capital
• LOCOMOTIVA * Empresas de Capital S.A. / Aberto ( Vendem Ações)
• GERADORES ELÉTRICOS * Fase de surgimento das Associações Monopolistas (Cartel, Truste...)
1. Cartel – Surge quando empresas visam partilhar entre si, através de ACORDO, um determinado mercado ou
setor da economia, associação entre empresas para uma atuação coordenada, estabelecendo um preço comum,
restringindo a livre concorrência. Geralmente elevam o preço em comum.
2. Truste (Grupo de Empresas) – empresas que abrem mão de sua independência legal e se unem a outras
para constituir uma única organização.
Estrutura empresarial em que várias empresas, que já detêm a maior parte de um mercado, se ajustam ou se
fundem para assegurar o controle, estabelecendo preços altos para obter maior margem de lucro
Podem ser:
* Horizontais – fusão de empresas de um mesmo setor.
* Verticais – fusão de empresas de setores diferentes, formada por empresas que cuidam de todo o
processo de produção desde a matéria-prima até o produto acabado.
3. Conglomerado – é constituído por empresas que diversificam sua produção para dominar a oferta de certos
produtos ou serviços. Exemplo: MITSUBISHI – Carros, TV, Canetas etc.
4. Holding – é o estágio mais avançado do capitalismo. É uma empresa criada para administrar outras, através
da posse da maioria das ações.
SISTEMAS DE TRABALHO-PRODUÇÃO
TAYLORISMO – FORDISMO – TOYOTISMO “JUST IN TIME & KANBAN” - VOLVISMO
PRODUÇÃO EM SÉRIE - ESCALA - INFLEXÍVEL
Taylorismo é um sistema de gestão desenvolvido por
Frederick W. Taylor em 1911 focado na eficiência
produtiva.
TAYLORISMO
PRINCÍPIOS: Divisão do trabalho, especialização das
tarefas, padronização dos processos e uso intensivo de
tempos e métodos.
MÉTODOS: Estudo de tempos e movimentos para
otimizar cada ação no processo produtivo
(Gerencia Científica)

OBJETIVO: Maximizar a produtividade por meio da


racionalização do trabalho e redução do tempo
necessário para cada tarefa.
IMPACTOS: Aumento significativo da produção industrial, mas
críticas por desumanizar os trabalhadores e reduzi-los a
meros executores de tarefas.
1. PRINCÍPIO DO PLANEJAMENTO
É necessária a substituição de métodos empíricos por métodos científicos, evitando
ações e julgamentos individuais a respeito do trabalho.

2. PRINCÍPIO DA PREPARAÇÃO DOS TRABALHADORES


É necessário relacionar as funções específicas aos funcionários que apresentarem
melhores aptidões para elas. Portanto, é feita uma seleção e, posteriormente,
treinamento, a fim de aperfeiçoar cada trabalhador para o alcance da execução mais
eficiente das tarefas.

3. PRINCÍPIO DO CONTROLE
É necessário controlar o trabalho realizado pelos operários, de modo a evitar tempo
ocioso, esforço físico desnecessário e possíveis resistências.

4. PRINCÍPIO DA EXECUÇÃO
É necessário distribuir as tarefas e responsabilidades para cada trabalhador,
buscando um sistema de produção industrial disciplinado, objetivo e com o melhor
custo-benefício possível.
Estoque
Linhas de Montagem Simples

Linhas de Montagem em
Esteira
PRODUÇÃO EM SÉRIE - ESCALA - INFLEXÍVEL
O empresário Henry Ford melhorou as ideias de Taylor e as adaptou para a
indústria automotiva, a Ford Motor Company, localizada em Detroit,1914.

Padronização da produção: Henry Ford estabeleceu padrões nos seus


automóveis, os modelos T, introduzindo máquinas que cortavam todos os
componentes do veículo e os moldavam, diminuindo possíveis erros.
FORDISMO

Esteira rolante e linha de montagem: entre as principais inovações de Ford, uma das
mais significativas em relação à produção foi a linha de montagem, vinda com uma
esteira rolante que levava o produto a ser trabalhado para o operário.

Diminuição do tempo de produção e Divisão Rígida do Trabalho: ao


padronizar os modelos e designar movimentos repetitivos aos seus
funcionários. 1h30’ tempo montagem --- 1 carro a cada 2 minutos.

"Barateamento dos produtos e produção em massa:"


Republicano 1921 -1932 (Liberalismo)

Depressão 1933 “Florence” New deal 1933-1937 “Keynesianismo”


NACIONALISMO
KEYNESIANISMO

Imagem: IMF / Public Domain


É a teoria econômica consolidada pelo economista inglês John
Maynard Keynes.
Consiste numa organização político-econômica fundamentada
na afirmação do Estado como agente indispensável de controle
da economia.

Atribuiu ao Estado o direito e o dever de conceder benefícios sociais que garantissem


à população um padrão mínimo de vida como a criação do salário-mínimo, do salário-
desemprego, da redução da jornada de trabalho (que então superava 12 horas
diárias) e assistência médica gratuita.
Ficou conhecido também como "Estado de Bem-Estar Social”, tendo sido
originalmente adotado pelas políticas econômicas inauguradas por Roosevelt com o
New Deal, que respaldaram, no início da década de 1930, a intervenção do Estado na
Economia com o objetivo de tentar reverter uma depressão e uma crise social que
ficou conhecida como a crise de 1929. 37
TOYOTISMO é um modelo de produção industrial
que surgiu no Japão no final da década de 1970 ADOÇÃO SISTEMA JUST IN TIME Rígido Controle de
como uma alternativa ao fordismo. Foi Qualidade
desenvolvido por Taiichi Ohno e Eiji Toyoda e
implementado nas fábricas japonesas da Toyota
Produção Sob Sem Estoque Mão de Obra
Sistema Demanda Qualificada
Automação Verticalizado Terceirização de Multitarefas
Industrial Etapas da Produção
PRODUÇÃO EM SÉRIE - ESCOPO - FLEXÍVEL

A INDÚSTRIA PODE PRODUZIR


EM ESCOPO CASO ELA
CONSIGA DIVERSIFICAR SEUS
PRODUTOS EM UMA ÚNICA
LINHA DE MONTAGEM. PARA
ISSO É NECESSÁRIO UM
SISTEMA AUTOMOTIZADO
(ROBOTIZAÇÃO)
O KANBAN vem como uma forma de gestão visual para colocar em prática
os princípios do Toyotismo.
Através de um sistema de etiquetas (post-it), o Kanban é ágil e visual,
permitindo gerenciar as tarefas com grande velocidade.
Ele funciona basicamente com um quadro separado por colunas com cards
coloridos, que permite uma fácil visualização por todo o time.
A ECONOMIA DE ESCOPO OU Por exemplo, no desenvolvimento de um
ECONOMIA DE GAMA OCORRE novo programa, aplicativo ou jogo, há
QUANDO UMA EMPRESA um gasto alto inicialmente, mas após a
PRODUZ DIVERSOS BENS, QUE implementação e lançamento, o custo é
TERIAM UM CUSTO MAIS diluído e o ganho final se torna
ELEVADO CASO FOSSEM proporcionalmente muito maior que o
PRODUZIDAS valor inicialmente investido.
SEPARADAMENTE.
A indústria da moda, especificamente as
lojas de moda. Estas lojas precisam
constantemente atualizar seu estoque com
as últimas tendências, aproveitando a
BANCOS economia de escopo para produzir
SUPERMERCADOS rapidamente uma variedade de produtos
SHOPPINGS.... sem aumentar drasticamente os custos.
O VOLVISMO é um modelo de produção industrial Foco desse modelo produtivo está no trabalhador
ligado à indústria automobilística que foi Método de produção flexível
desenvolvido na década de 1960 pelo engenheiro
Abolição de relações hierárquicas laborais
indiano Emti Chavanmco na Suécia. A principal
característica desse modelo é a maior autonomia do Valorização do trabalhador
trabalhador frente aos processos industriais.
Característica Descrição
•É valorizada a participação do trabalhador em processos de produção.
•Possui autonomia de trabalho.
Presença humana •Incentivo para aperfeiçoamento e treinamento do trabalhador.
•O trabalhador é valorizado a partir das ações de planejamento dos Recursos Humanos.
•Os trabalhadores se sentem motivados e engajados.
•Sistema de manuseio de materiais centralizado e automatizado.
•Possui baixo índice de ruídos.
Estrutura da fábrica
•Apresenta infraestrutura de apoio aos funcionários, como cozinha, banheiro e chuveiros.
•Utilização da luz natural.
•Os trabalhadores são organizados em grupos, que possuem autonomia para solucionar os problemas que surgem no
processo de produção.
Organização do trabalho •Para realização do trabalho, são oferecidos cursos de treinamento a fim de proporcionar conhecimento necessário para
exercer a função.
•Os trabalhadores são multifuncionais, ou seja, podem exercer diferentes funções na produção.
NEOLIBERALISMO
Tem seu fundamento no chamado "liberalismo clássico", que vem desde o
economista clássico inglês Adam Smith (século XVIII);
É um conjunto de ideias políticas e econômicas capitalistas que defende a
não participação do estado na economia. De acordo com esta doutrina, deve
haver total liberdade de comércio, pois este princípio garante o crescimento
econômico e o desenvolvimento social de um país.
Neoliberalismo é um termo que foi usado em duas épocas diferentes com
dois significados semelhantes, porém distintos:
➢ na primeira metade do século XX significou a doutrina proposta por
economistas franceses, alemães e norte-americanos voltada para a
adaptação dos princípios do liberalismo clássico às exigências de um Estado
regulador e assistencialista.
• Friedrich Hayek e Ludwig von Mises
➢ a partir da década de 1970, passou a significar a doutrina econômica
que defende a absoluta liberdade de mercado e uma restrição à
intervenção estatal sobre a economia, só devendo estar ocorrendo em
setores imprescindíveis e ainda assim em um grau mínimo (minarquia). É
nesse segundo sentido que o termo é mais usado hoje em dia. 46
O Consenso de Washington foi uma recomendação internacional
elaborada em 1989, que visava a propalar a conduta econômica
neoliberal com a intenção de combater as crises e misérias dos
países subdesenvolvidos, sobretudo os da América Latina. Sua
elaboração ficou a cargo do economista norte-americano
John Williamson ...... NEOLIBERALISMO ECONÔMICO

1. Mínima participação estatal nos rumos da economia de um país.


2. Pouca intervenção do governo no mercado de trabalho.
3. Política de privatização de empresas estatais.
4. Abertura da economia para a entrada de multinacionais.
5. Adoção de medidas contra o protecionismo econômico.
6. Desburocratização do estado: leis e regras econômicas mais simplificadas para facilitar o
funcionamento das atividades econômicas.
7. Aumento da produção, como objetivo básico para atingir o desenvolvimento econômico .
LIVRO ........ 03
FRENTE “B”
MÓDULO 06
PÁGINA ... 100
Devido às suas fontes de matérias-primas, a Alemanha possui uma atividade
industrial bem desenvolvida, responsável por quase 30% do PIB do país,
empregando mais de 27% da população no setor. Apesar de ter ocorrido uma
dispersão das indústrias, o parque industrial alemão ainda está concentrado
na região da Renânia. Isso se deve às reservas de carvão, às facilidades de
escoamento da produção e, ainda, à sua proximidade ao Porto de Roterdã, na
Holanda, o maior da Europa. Há praticamente todos os ramos industriais na
região denominada Vale do Reno-Ruhr, porém se destacam alguns setores:
siderúrgico, bélico, petrolífero (refino), metalúrgico e automobilístico
As principais regiões industriais são as de
Paris, as da Alsácia-Lorena e as de Lyon.
O país possui uma gama de
ramos industriais, e a distribuição é
condicionada a fatores
locacionais. Há uma concentração de
indústrias no norte
do país, particularmente na região de Paris e
arredores.
A capital francesa é o principal centro
econômico, financeiro, comercial e cultural.
Seu parque industrial produz roupas,
automóveis, produtos químicos,
farmacêuticos, aviões,
etc. Nessa região e na de Clermont-Ferrand
concentra-se a indústria automobilística.

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