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Coleção Manuais
Indústria da Panificação
2005
SESI-SP
Presidente
Paulo Skaf
Representantes da Indústria
Titulares
Elias Miguel Haddad
Fernando Greiber
Luis Eulalio de Bueno Vidigal Filho
Suplentes
Nelson Abbud João
Nelson Antunes
Sylvio Alves de Barros Filho
Titular
Heiguiberto Guiba Della Bella Navarro
Suplente
Mauro José Correia
Prezado Companheiro,
Bom trabalho!
Paulo Skaf
■ Lista de Figuras 12
■ Lista de Quadros 13
■ Lista de Gráficos 15
■ Apresentação 17
Parte I – Introdução 19
■ 1. Histórico 21
■ 2. Tipificação 22
■ 4. Introdução 55
■ 9. Programa 5S 117
9.1. Aplicação do Programa 118
■ Bibliografia 181
Quadro 19 Classificação dos principais riscos ocupacionais em grupos, de acordo com a sua
natureza e a padronização das cores correspondentes 63
O Serviço Social da Indústria de São Paulo (SESI-SP), através de sua Diretoria de Assistência
Médica e Odontológica (DAM), apresenta o Manual de Segurança e Saúde no Trabalho
– Indústria da Panificação.
O presente manual foi elaborado pela equipe multidisciplinar de profissionais da Gerência
de Segurança e Saúde no Trabalho (GSST), formada por Biólogo, Bibliotecário, Enfermeiro do
Trabalho, Engenheiro de Segurança do Trabalho, Fonoaudiólogo, Médico do Trabalho, Químico,
Técnico em Química e Técnico de Segurança no Trabalho. Tem como objetivo a orientação
das indústrias da panificação nas questões de Segurança e Saúde no Trabalho (SST), e está
dividido em cinco partes e um encarte:
■ I – Introdução
■ Breve histórico da fabricação de pães e da evolução dos processos industriais desse
segmento.
■ Tipificação do ramo.
■ IV – Legislação
■ Apresentação das Normas Regulamentadoras e de outros preceitos legais, pertinen-
tes à segurança e saúde do trabalhador no ramo da panificação.
■ V – Informações Complementares
5%
26%
7%
41%
Região Norte
Região Nordeste
Região Centro-Oeste
Região Sudeste
Região Sul
21%
Estado de
Motivo Brasil Região Sudeste
São Paulo
Acidente típico 548 307 194
Acidente de trajeto 64 37 30
Doença de trabalho 51 33 14
Total 663 377 238
A partir das informações encontradas na literatura, a equipe do SESI iniciou o estudo neste
ramo, para analisar as indústrias e suas características, enfatizando a Segurança e Saúde
no Trabalho e visando a redução de fatores de riscos ocupacionais ou de seus efeitos nos
trabalhadores.
Campinas 15 268
Santos 21 257
São Paulo 38 1149
Região do ABCD 15 465
Total 89 2139
Foram visitadas empresas das 4 categorias descritas no tópico tipificação, e a maioria das
empresas estudadas se enquadrou nas categorias padaria de serviço ou de conveniência.
As visitas foram realizadas em duas etapas denominadas preliminares e completas.
As visitas preliminares foram realizadas nas 89 empresas observando condições gerais do
estabelecimento e do processo produtivo. Foram selecionadas 22 empresas com disponibilida-
de para avaliação ambiental e de saúde dos trabalhadores. As empresas foram classificadas
conforme o número de trabalhadores da produção (Quadro 3). Entre estas, em duas empresas,
uma do grupo I e outra do grupo II foram realizadas somente as avaliações ambientais.
Grupo No Trabalhadores
l Até 5
ll De 6 a 20
lll Acima de 20
Campinas 0 3 0 3
Santos 6 1 0 7
São Paulo 5 2 1 8
Região do ABCD 0 2 2 4
Total Empresas 11 8 3 22
Campinas 0 36 0 36
Santos 21 8 0 29
São Paulo 14 10 26 50
Região do ABCD 0 24 102 126
Total Empresas 35 78 128 241
As visitas completas tiveram como objetivo conhecer a área industrial, seu processo de
produção, identificar e quantificar os riscos existentes, como são controlados, suas possíveis
conseqüências e repercussões sobre a saúde dos trabalhadores.
Foram considerados como área industrial os setores da produção e as áreas comuns
(estoque, câmara fria, depósito de farinha de trigo, refeitório, banheiros/vestiários feminino e
masculino e câmara fria para lixo).
45 minutos trabalho
15 minutos descanso 30,1 a 30,6 26,8 a 28,0 25,1 a 25,9
30 minutos trabalho
30,7 a 31,4 28,1 a 29,4 26,0 a 27,9
30 minutos descanso
15 minutos trabalho
31,5 a 32,2 29,5 a 31,1 28,0 a 30,0
45 minutos descanso
Não é permitido o trabalho, sem a adoção
Acima de 32,0 Acima de 31,1 Acima de 30,0
de medidas adequadas de controle.
Fonte: NR-15 Anexo no 3 – quadro no 1.
A iluminância foi medida com o aparelho fotométrico (luxímetro), utilizado conforme estabele-
cido na NR-17 e os resultados encontrados foram avaliados em comparação com a NBR 5413.
Classificação IMC
> 85 dB(A) 0 0 0 0 1 9% 1 3%
Total 14 100% 12 100% 11 100% 37 100%
%
100
Abaixo do limite de tolerância
Acima do limite de tolerância
100 100
90
80
73
70 67
60 57
50
43
40
33
30 27
20
10
0 0 0
A iluminância foi medida em 750 pontos nas áreas industriais, obtendo-se, conforme
Quadro 12 e Gráfico 2, 58% abaixo do mínimo recomendado.
Nível Recomendado
Total
Grupo Abaixo Acima
Pontos % Pontos %
ll 197 69 88 31 285
%
100
Abaixo da iluminância recomendada
90 Acima da iluminância recomendada
80
70
60 58
50
40
42
30
20
10
0
% Até 20 anos
100 de 21 a 30 anos
90 de 31 a 40 anos
de 41 a 50 anos
80 de 51 a 60 anos
70 acima de 60 anos
60
50
40
33 35
30
20
13 11
10 4 4
0
Em relação à escolaridade, 63% têm ensino fundamental, 36% ensino médio e 1% supe-
rior, sendo que 28% dos trabalhadores fizeram cursos profissionalizantes na área de panifi-
cação e/ou confeitaria.
Os trabalhadores foram questionados sobre Segurança e Saúde no Trabalho e 79% rela-
taram algum conhecimento na área, 51% acreditam que o seu trabalho pode causar algum
problema (dano) à saúde e 55% referiram pausas durante a jornada de trabalho.
Os trabalhadores relataram, em média, 3 anos de atividade na empresa com 75% de boa
satisfação profissional.
Na avaliação da audição, as principais queixas relatadas foram: tontura/vertigem (21%),
zumbido (20%), sensação de perda de audição (15%), dor de ouvido (10%) e infecção nas
orelhas (8%).
Exposições a ruído extra-ocupacional foram referidas: ocorrência de explosões (36%),
freqüentar culto religioso (35%), uso de arma de fogo (28%), freqüentar shows musicais
(17%), tocar instrumento musical (12%), uso de walkman (11%) e serviço militar (3%). Estas
exposições não foram analisadas quanto à freqüência e intensidade.
%
100 Audição Normal
Resultado alterado não sugestivo de PAIR
90 Resultado alterado sugestivo de PAIR
80
70
71 67
60
50 49
40
30
31
20 23
20 14 15 10
10
0
%
100 Campinas
Santos
90 São Paulo
80 78 79 Região do ABCD
70
60
50
40 38
30
20
21
10
0
Gráfico 5 – Percentual dos trabalhadores que referem percepção em relação a desconforto com o calor
As queixas de desconforto no contato com a farinha foram mais freqüentes nas empresas
do Grupo III (Gráfico 6), porque neste grupo está incluída uma empresa com alta produção, o que
provoca a permanência da farinha em suspensão durante grande parte da jornada de trabalho,
aumentando o risco.
% Grupo I
50 Grupo II
45 Grupo II
40
35
30
25
20
15
10 12
10 9
5
0
%
50
Acidente de trabalho
22 Acidente de trajeto
Licenças por doença ocupacional
20
15
10
5
5 5
0
% Ótima
100 Normal
90 Limítrofe
Hipertensão arterial leve
80 Hipertensão arterial moderada
70
60
50 47
40 36
30
20
10 5 7 5
0
% Abaixo do peso
100 Peso normal
90 Sobrepeso
Obesidade grau I
80 Obesidade grau II
70
60 59
50
40 34
30
20
10
1 4 2
0
Os principais achados do exame físico foram: varizes de membros inferiores (22%); altera-
ções de pele (12%), caracterizadas principalmente por dermatites de contato e cicatrizes por
queimaduras; alterações de membros superiores – MMSS (9%), como dores e limitação de
movimento; dores e inchaço em membros inferiores – MMII (7%) e alterações de coluna (4%),
caracterizadas por dores, limitação de movimento e desvios, conforme Gráfico 10.
%
50 Varizes
Pele
45 MMSS
40 MMII
Coluna
35
30
25
22
20
15 12
10 9 7
5 4
0
% Até 20 anos
50 de 21 a 30 anos
45 de 31 a 40 anos
de 41 a 50 anos
40 de 51 a 60 anos
35 acima de 60 anos
30
25
20
15
10 7 8
5 1 3 2 1
0
■ Perfil Social
Análise do perfil social para os trabalhadores da área industrial relacionando questões
ergonômicas, em 20 empresas nas cidades de Campinas, Santos, São Paulo e Região do
ABCD, conforme Gráficos 12, 13, 14, 15 e 16.
O índice de satisfação profissional muito bom e bom variou de 78% na cidade de
Campinas a 87% na região do ABCD.
%
100 Muito bom
Bom
90 Regular 84
80 Ruim
74 75
70
61
60 55
50
40
31
30
22 18
17
10 14
20
10 8 12
10 4 3 1 1
0 0 0
%
100
Refere
90 Não refere
80 78
70
62 62
60 55
50 49 51 45
40 38 38
30
22
20
10
0
%
100 Muito cansado
Cansado
90 Pouco cansado
80
70
62
60
53 56
52
50 44 48 47 51
40 36
30 38
20
10
11 0
0 2
0 0
Campinas Santos São Paulo Região do ABCD Total
%
100 Clima de amizade e cooperação
Pouca cooperação e amizade 92
90 Nenhuma cooperação e amizade 84
80
79
70 66
60
50
40 39 44 34
30
20 17 16 18
10 8
3
0 0 0 0
Campinas Santos São Paulo Região do ABCD Total
%
100 Muito bom
92 94
Bom
90 Regular 86
80 Não refere
72
70
60
52
50
40 34
30
20 16 14
10 6 6 4 4 4 8 5 1
0 0 2 0
0
Trabalhadores
Localidades Empresas
Total Área Industrial
Campinas 15 268 39
Santos 21 256 69
O foco da atividade foi a área industrial com base na função do padeiro, tendo em vista
ser a função presente em todos os locais visitados. Outro elemento que influenciou a defini-
ção da função estudada foi o número de pães fabricados pelo mesmo, baseada na demanda
de produção. No mínimo cada padeiro dos observados produz 1200 pães por dia.
■ Trabalho de Campo
Utilizando os dados do nível de pressão sonora, de calor e de iluminância, apresentados
no item 3.3.2. Avaliação Ambiental Quantitativa, referentes a 15 empresas nas cidades de
Campinas, Santos e São Paulo, conforme Quadro 14.
Trabalhadores
Localidades Empresas
Total Área Industrial
Campinas 3 77 36
Santos 7 123 29
São Paulo 5 83 28
Total 15 283 93
A empresa fictícia Panificadora Pão Saudável foi idealizada, a partir de dados do estudo
de campo, com a finalidade de apresentar diretrizes para a implantação de alguns progra-
mas e ações preventivas em Segurança e Saúde no Trabalho (SST) como Comissão Interna
de Prevenção de Acidentes (CIPA), Mapa de riscos, Prevenção e combate a incêndios,
Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA), Programa de Controle Médico de
Saúde Ocupacional (PCMSO) e Programa 5S. Estes programas e ações devem abranger toda
a empresa, porém os exemplos apresentados referem-se à área industrial, considerando os
setores da produção (panificação, confeitaria e salgados), administração de produção e as
áreas comuns (estoque, câmara fria, depósito de farinha de trigo, refeitório, banheiros/ves-
tiários feminino e masculino e câmara fria para lixo).
Segundo a Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE), as indústrias da
panificação estão classificadas da seguinte maneira:
D – Indústria de transformação
15 – Fabricação de produtos alimentícios e bebidas
15.8 – Fabricação de outros produtos alimentícios
15.81-4 – Fabricação de produtos de padarias, confeitaria e pastelaria
Grau de risco – 3
As atividades rotineiras nesta empresa fictícia são realizadas por 24 trabalhadores, dos
quais 8 pertencem à área industrial.
A integração dos programas e ações, por intermédio da gestão em SST, visa a redução
ou eliminação das condições de risco que possam provocar acidentes e/ou doenças ocupa-
cionais, promovendo melhorias no ambiente de trabalho e o bem-estar do trabalhador.
A CIPA (NR 5) tem por finalidade a prevenção de acidentes e doenças no trabalho, mediante
a identificação dos riscos e o acompanhamento das medidas de controle adotadas, de modo
que obtenha a permanente integração entre trabalho, segurança e promoção da saúde.
Esta comissão é formada por representantes do empregador e dos empregados, sendo sua
composição feita por indicação e eleição, respectivamente.
5.1. Estrutura
Para sua constituição, o responsável pela empresa deve consultar o cartão de Cadastro
Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) e verificar o número da Classificação Nacional de Atividades
Econômicas (CNAE). Havendo dificuldade na identificação do número do CNAE, consultar o con-
tador para fornecimento deste número ou a página eletrônica www.cnae.ibge.gov.br
De posse desta informação deve-se verificar na NR–5, quadro III, em qual grupo a
empresa se enquadra (Quadro 15).
4 300 Eleição
5 600 Posse
■ 4a etapa: Eleição
A eleição deve ser realizada até o trigésimo dia, em um dia normal de trabalho, respeitando
os horários e turnos, possibilitando a participação de todos os empregados. Para que a mesma
seja validada, é necessária a participação majoritária (metade mais um) dos empregados, pois,
caso contrário, não há apuração dos votos, devendo a comissão eleitoral realizar outra votação
no prazo máximo de 10 dias.
A apuração dos votos é realizada pela comissão eleitoral no horário normal de trabalho, poden-
do estar presente o sindicato da categoria, fiscal do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e
qualquer empregado que desejar. Na ata de eleição e apuração deve constar o total de eleitores,
quantidade de votos válidos, nulos e brancos, os candidatos eleitos e seus respectivos votos.
Finalizando esta etapa é firmada a data de posse e do treinamento de todos os empregados
eleitos e indicados.
■ 5a etapa: Posse
A posse ocorre imediatamente após a apuração. O presidente será indicado pelo empregador.
O vice-presidente será escolhido entre os titulares eleitos. O secretário e seu substituto poderão
ou não ser membros eleitos e serão indicados de comum acordo com os componentes da CIPA.
Na ata de instalação e posse deve constar o nome e assinatura de todos os eleitos e indica-
dos e o calendário anual de reuniões da CIPA.
Após a posse, a empresa deverá protocolar na Delegacia Regional do Trabalho (DRT), em até 10
dias corridos, as Atas de Eleição e Posse da CIPA e o Calendário Anual das Reuniões Ordinárias.
5.3. Treinamento
O treinamento deve ocorrer até 30 dias após a posse da primeira CIPA ou até o dia da posse
quando já houver uma CIPA instalada.
O conteúdo mínimo obrigatório do treinamento deve atender o descrito no Quadro 18, ter no
mínimo 20 horas, distribuídas em até 8 horas diárias durante o horário normal de trabalho.
Item Conteúdo
Estudo do ambiente, das condições de trabalho, bem como dos riscos originados
A do processo produtivo.
Nota: No caso de a empresa não ser obrigada a constituir CIPA, o responsável designa-
do deverá receber este treinamento.
Postura Iluminação
Bactérias inadequada
inadequada
Instrumento e
equipamento de
Calor corte inadequado
Queda de
Levantamento materiais
Fungos e transporte
manual de carga Piso
escorregadio
Produtos de
Vazamento de
limpeza
GLP
Frio Vetores de
Trabalho em pé Fiação elétrica
doenças
por períodos improvisada
(moscas, baratas
prolongados
e formigas)
Armazenamento
inadequado
Nota: Modificado da NR-5, TABELA I de acordo com os agentes encontrados na empresa Pão Saudável
Com as informações obtidas, os riscos da área industrial são classificados, conforme segue:
▼ Administração de Produção
Risco Possíveis Conseqüências
Ergonômico: Postura inadequada na mesa de
Cansaço, dores musculares
trabalho.
▼ Estoque
Risco Possíveis Conseqüências
Biológico: Ácaros, bactérias e fungos, Doenças de pele, alergias, infecções como
presentes nos materiais, e vetores de doenças. verminoses e leptospirose
Ergonômico: Levantamento e transporte Dores musculares, problemas de coluna e
manual de carga. cansaço.
Acidente: Iluminação inadequada,
armazenamento inadequado e quedas de Quedas, fraturas e contusões.
materiais
▼ Câmara Fria
Risco Possíveis Conseqüências
Físico: Frio. Choque térmico e resfriados.
▼ Depósito de Farinha
Risco Possíveis Conseqüências
Químico: Poeira de farinha de trigo,
Alergias e problemas respiratórios.
proveniente do manuseio de sacaria.
Biológico: Ácaros, bactérias e fungos, Doenças de pele, alergias, infecções como
presentes nos materiais e vetores de doenças. verminoses e leptospirose.
▼ Refeitório
Risco Possíveis Conseqüências
Biológico: Bactérias e fungos presentes nos
Infecções como verminoses
resíduos alimentares.
Refeitório
Biológico
Figura 5 – Representação de um risco no setor
Produção
(Panificação / Confeitaria / Salgados)
Químico Acidente
2
Ergonômico
Bateria de GLP
Câmara fria
Microrganismos
para lixo
Piso Microrganismos
escorregadio
Banheiro/Vestiário Produtos
masculino de limpeza
Banheiro/Vestiário Calor e ruído
feminino de máquinas 6 Microrganismos
Piso Microrganismos
escorregadio
Produtos
de limpeza
Corredor e Áreas de
circulação Piso
escorregadio
Quedas, iluminação
e armazenamento Estoque
inadequado Câmara fria
Frio Microrganismos
2
Postura inadequada Administração Armazenamento
de produção inadequado, quedas
e falta de maçaneta
Postura Poeira de farinha
Inadequada de trigo
6
Quedas, instalações
e máquinas
inadequadas
Área comercial
Legenda
Riscos Físicos
Risco Grande
Riscos Químicos
Riscos Biológicos Risco Médio
Riscos Ergonômicos
Riscos de Acidentes Risco Pequeno
■ Bateria de GLP
■ Câmara fria para lixo
■ Resíduos não alimentícios
■ Corredores e Áreas de circulação
■ Banheiro/Vestiário
■ Depósito de farinha
■ Levantamento e transporte de peso
■ Refeitório
■ Estoque de materiais secos
■ Câmara fria
■ Administração de produção
■ Área de produção I
■ Área de produção II
■ Produção – Amassadeira
■ Produção – Cilindro
■ Produção – Forno
Bateria GLP
● Delimitar a área de armazenamento de
GLP com a utilização de alambrado,
confeccionado em material vazado,
permitindo boa ventilação e, no caso de
vazamento, facilitando a dispersão do
gás. Essa ventilação associada à
proteção do telhado, contra os raios
solares, evitará que ocorra aquecimento
e elevação da temperatura no local de
armazenagem dos cilindros.
Nessa área, devem ser instalados
Panificadora Pão Saudável
extintores de incêndio devidamente
sinalizados e placas de “PROIBIDO FUMAR” e “INFLAMÁVEL".
Telhado
Tubulação de gás NR-8
NR-26
Placas de Aviso
NR-20
Manter
fechado
Extintor de pó
químico seco Alambrado
NR-23 NR-20
Demarcação
NR-23
revestimento de
fácil limpeza
trinco
interno de
segurança
resíduos de alimentos
acondicionados em
sacos de plástico preto
resistente e fechados
ponto
de água
cobertura contra
a ação do sol e
da chuva
revestido com
material de
fácil limpeza
ponto de água
exemplo de acabamento:
rodapé inclinado, evita o
acúmulo de resíduos
nos cantos.
modelo de sinalização
de piso molhado
Banheiro/Vestiário
● Os banheiros e vestiários devem ser
separados por sexo, localizados em
áreas isoladas sem comunicação direta
com os locais de trabalho ou com os
destinados às refeições.
● É necessário que os revestimentos de
pisos e paredes sejam de materiais
impermeáveis, laváveis, mantidos em
boas condições de limpeza e
abastecidos com materiais para higiene
pessoal como sabonete, papel higiênico
e papel toalha. Os trabalhadores que Panificadora Pão Saudável
compartimentos
separados para roupa
de uso comum e para as
roupas de trabalho pia limpa, papel toalha
descartável e sabonete
líquido suficiente
Depósito de farinha
● O local para armazenagem de farinha
deve ser limpo, ter boa iluminação, piso
livre de saliências, depressões ou bura-
cos, paredes e teto sem infiltrações e as
janelas para ventilação devem ser dota-
das de telas que impeçam a entrada de
insetos e animais. A farinha deve ser
armazenada sobre estrado
confeccionado em material liso,
resistente, impermeável, lavável e com
altura mínima de 30 cm do piso.
Panificadora Pão Saudável
● O empilhamento deve ser feito de forma
que não ofereça riscos de tombamento ou queda, contendo no máximo 10
sacas, afastadas da parede e do teto. Para facilitar o manuseio é aconselhável a
utilização de sacas de 25 kg. Quando for utilizada de 50 kg, a saca deverá ser
levantada por dois trabalhadores e, se possível, utilizar carrinho manual para
transportá-la.
luminária
limpa
paredes e teto
limpos e sem
infiltração
empilhar a farinha de
modo que não ofereça
risco de tombamento,
no máximo 10 sacas
os sacos de farinha
devem ficar afastados
da parede e do teto
estrado de material
liso, lavável, resistente
e com altura de 30 cm
do piso
Na posição agachada apoie a saca Com a saca próxima ao Após posicionar a saca
de farinha em uma das coxas. peito levante-a em direção sobre o ombro, caminhe
Em seguida, utilizando a força das ao ombro, utilizando a mantendo a coluna ereta.
pernas, levante-se apoiando a força dos braços.
saca próxima ao corpo.
Refeitório
● O refeitório deve ser instalado em local
arejado e iluminado, não podendo ter
comunicação direta com as áreas de
trabalho, trânsito de pessoas ou
instalações sanitárias.
luminária limpa
quando necessário,
utilizar equipamento para
amenizar a temperatura
bebedouro
lixeira de pedal
luminária limpa
prateleiras distantes
10 cm das paredes,
60 cm do forro e no
mínimo 30 cm do chão
produtos de limpeza
devem ser estocados
separados dos
alimentos
escada para alcançar
partes mais altas
Câmara fria
● Os pisos e paredes da câmara fria
devem ser impermeáveis e laváveis e
suas prateleiras confeccionadas em aço
inoxidável ou outro material de fácil
higienização.
● É necessário que a porta possua uma
maçaneta interna que possibilite
abertura em caso de fechamento
acidental com pessoa no seu interior. O
visor do termômetro para verificação da
temperatura interna da câmara deve ser
Panificadora Pão Saudável
instalado do lado externo.
● A câmara fria é destinada ao armazenamento de produtos alimentícios
perecíveis acondicionado em embalagens lisas como plástico e vidro. Não é
permitido o armazenamento conjunto com outros produtos ou com embalagens
porosas como caixas para ovos ou caixotes de madeira. Os trabalhadores que
entram na câmara fria devem utilizar blusão de proteção contra agentes
térmicos. Esse macacão é um equipamento de proteção de uso exclusivamente
individual.
visor do
Termômetro
do lado externo
maçaneta
acondicionar produtos
alimentícios perecíveis em
embalagens lisas como
plástico ou vidro
Administração de produção
● Todos os postos de trabalho devem
ofererecer condições de conforto e
segurança, inclusive as áreas
administrativas.
● As características dos mobiliários, dos
equipamentos e do próprio ambiente
têm grande influência sobre as condições
ergonômicas. Portanto, é necessária a
aplicação de algumas medidas que
proporcionem boa postura, visualização
e conforto, tais como cadeiras com altura
Panificadora Pão Saudável
e encosto ajustáveis e assento com
borda frontal arredondada. Para os trabalhos que envolvam digitação, o
mobiliário e o equipamento devem permitir ajustes da tela e do teclado.
● Os níveis de ruído no local de trabalho, bem como a temperatura ambiente
devem estar dentro dos níveis de conforto e segurança e a iluminação adequada
para não provocar sombras, ofuscamentos ou reflexos.
protetor de tela
apoio de punho
para teclado
apoio de punho
para mouse
Área de produção I
● As paredes, pisos e forros da área de
produção devem ser revestidos com
materiais impermeáveis, laváveis, de
cores claras e livres de deformidades.
● A ventilação deve ocorrer por meio
natural, através de janelas providas de
telas de proteção que impeçam a
entrada de insetos e animais e as portas
com fechamento por mola ou similar.
● As luminárias devem ser
constantemente limpas e dotadas de Panificadora Pão Saudável
proteção contra queda de lâmpadas.
● A limpeza das instalações e maquinários deve ser realizada por aspiração,
inclusive os dispositivos de acionamento de máquinas para evitar acúmulo de
pó nos mecanismos e circuitos e conseqüentes falhas no contato elétrico.
luminárias limpas e
dotadas de proteção
contra queda de lâmpadas
Área de produção II
● Todas as partes móveis de máquinas e
equipamentos devem estar protegidas
para que não haja contato com partes
do corpo.
● Para realização dos serviços de limpeza
e manutenção, as máquinas devem
estar desligadas.
● As instalações elétricas predial e das
máquinas não devem conter
improvisações ou fiações expostas.
● As bancadas e mesas devem possuir
Panificadora Pão Saudável
bordas arredondadas e dispositivos que
possibilitem a regulagem de altura de acordo com as necessidades do usuário.
● Utilizar somente utensílios de corte apropriados às tarefas.
mesas e bancadas
com bordas
arredondadas
utilizar utensílio de
corte apropriado
Produção - Amassadeira
● Para evitar a ocorrência de acidentes, a
amassadeira deve estar sempre
equipada com grade de proteção
superior. Esse dispositivo de segurança,
ao ser levantado durante o
funcionamento, faz com que a
amassadeira pare automaticamente,
impedindo o contato das mãos com o
garfo espiral. Os sensores de parada
nunca deverão ser bloqueados ou
desativados.
Panificadora Pão Saudável
grade de proteção
sapata de apoio
Produção - Cilindro
● A área de movimento dos roletes é a
que apresenta maior risco. Portanto, é
necessária a instalação de sistemas
protetores que impeçam o acesso das
mãos. As proteções devem ser
instaladas nas laterais da prancha de
extensão traseira e no vão entre os
cilindros, bem como na parte de
transmissão de força onde estão as
polias e correias. Junto à chapa de
fechamento dos cilindros superior e
Panificadora Pão Saudável
inferior, a máquina deve possuir um
terceiro cilindro, de movimento livre, chamado de rolete obstrutivo. Esse
dispositivo é confeccionado em material atóxico, com diâmetro de 100 mm e
impede o contato das mãos do operador com a área de risco. Também fazem
parte do sistema de segurança as botoeiras de emergência à prova de poeira,
que devem estar posicionadas lateralmente e servem para acionar
instantaneamente o freio motor e o sensor de fase que impede o funcionamento
do motor quando as fases de entrada forem invertidas.
● O cilindro deve ser utilizado exclusivamente para massas. Não deve ser utilizado
para outros tipos de alimentos como frios e embutidos.
chapa de fechamento
(impede o contato
das mãos com o
rolete obstrutivo e o
cilindro superior) sensor de fase (evita o
esmagamento das mãos pelo
lado de saída da massa)
Produção - Forno
Para a redução do calor e da
temperatura ambiente, os fornos devem
ser providos de sistema de exaustão
(coifa).
Preferencialmente, a tubulação da
chaminé deve ser instalada na posição
vertical, liberando gases, vapores e
fumaças, acima da cobertura do telhado,
para não afetar a saúde das pessoas
tanto no interior da empresa como na
área externa. Quando não for possível,
Panificadora Pão Saudável
pode ser instalada lateralmente, na
posição horizontal, com a mesma recomendação anterior.
Os trabalhadores que manuseiam objetos quentes, como por exemplo as
fôrmas, devem utilizar luvas de segurança contra agentes térmicos. Essas luvas
são equipamentos de proteção de uso exclusivamente individual.
O cilindro deve ser utilizado exclusivamente para massas. Não deve ser utilizado
para outros tipos de alimentos como frios e embutidos.
Detalhe: sistema de
exaustão com saída
lateral. A chaminé deve
ficar acima do ponto
mais alto do telhado
Luva de segurança
contra agentes
térmicos.
Este equipamento é
de uso individual
Os extintores devem ser instalados em locais onde haja menor probabilidade de o fogo
bloquear seu acesso, fixados em altura de no máximo 1,60 m do piso à sua parte superior
(válvula) e possuir sinalização para ser rapidamente visualizado.
A área de instalação do aparelho extintor deve permanecer constantemente desobstruída.
Cada extintor deve ser inspecionado visualmente a cada mês, verificando-se seu aspecto
externo, lacres e válvulas e o cilindro submetido a teste hidrostático a cada cinco anos.
Após a utilização do extintor ou quando este apresentar despressurização, deverá ser
recarregado imediatamente. Todas as manutenções realizadas devem ser registradas em
uma ficha de controle de inspeção do aparelho.
Para a extinção do fogo por meio de água são utilizados os hidrantes, porém sua obri-
gatoriedade de instalação é para os estabelecimentos industriais que possuam 50 ou mais
trabalhadores. A exigência de possuir hidrantes não desobriga o estabelecimento da insta-
lação de extintores de incêndio.
7.1. Desenvolvimento
A elaboração, a implementação, o acompanhamento e a avaliação do PPRA poderão ser
feitos pelo Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho
(SESMT) ou por pessoa, ou equipe de pessoas que, a critério do empregador, sejam capazes
de desenvolver o disposto nesta NR-9.
O desenvolvimento deste programa para a Panificadora Pão Saudável foi dividido em 7
etapas, a saber:
■ Antecipação e reconhecimento dos riscos ambientais;
■ Avaliação da exposição aos agentes ambientais por função;
Bateria de GLP
Recebimento de
matéria-prima Câmara fria
para lixo
saída de emergência
30
Banheiro/ 11 8 1
Vestiário
Feminino 15 10 2
26
Salgados
Banheiro/
Vestiário 23 12
Masculino 16
Corredor e Confeitaria
Áreas de
circulação
17 13
Refeitório 27 24 4
18
saída de emergência
Depósito
de
farinha
Produção
28
Estoque 19
25
Administração Panificação
Câmara fria 3
de produção
29 5
21
14
6
22
Área comercial
LEGENDA EXTINTORES
20 9 7
Água pressurizada
Gás carbônico
Pó químico seco
■ Ruído
Os níveis de pressão sonora medidos no ambiente da produção estão apresentados no
quadro a seguir e foram comparados ao nível de ação e ao limite de tolerância que são,
respectivamente, acima de 80 dB(A) e de 85 dB(A), para uma jornada de 8 horas diárias.
Foram realizadas 18 medições (Quadro 21), sendo que uma medição apresentou ruído
acima do nível de ação.
■ Agentes Químicos
As avaliações dos agentes químicos nos ambientes de trabalho foram realizadas qualitativa-
mente, sendo observada a presença de poeira de farinha de trigo, que devido ao seu poder aler-
gênico pode causar problemas respiratórios, conjuntivite, dermatite e asma brônquica, conhecida
como asma de padeiro.
Não foi realizada avaliação quantitativa da poeira de farinha, pois os efeitos acima citados na
saúde dos trabalhadores independem da quantidade presente em suspensão no ambiente laboral.
■ Agentes Biológicos
As avaliações foram feitas de forma qualitativa nos ambientes de trabalho, buscando obser-
var a presença de sujidade e de vetores (baratas, formigas e moscas) que podem contaminar
os ambientes, a matéria-prima e as embalagens, que serão manipuladas pelos trabalhadores
durante o processo de fabricação, podendo transmitir doenças.
Outra possibilidade de contaminação é através da realização de atividades como: utiliza-
ção de refeitórios e banheiros/vestiários, coleta e descarte de resíduos sólidos e líquidos, e
limpeza de caixas de esgoto.
■ Iluminância
Foram realizadas medições para análise da iluminância nos postos de trabalho, equipamentos
e demais áreas utilizadas pelos trabalhadores da área industrial.
Quadro 26 – Iluminância medida nos diversos postos de trabalho
Valores recomendados
Ponto Posto de trabalho/Equipamento Iluminância (Lux)
pela NBR 5423 (Lux)
■ Produção (Panificação / Confeitaria / Salgados)
1 Fritadeira elétrica 170 200
2 Fogão a gás 156 200
3 Forno elétrico 174 200
4 Forno a gás 202 200
5 Amassadeira espiral 210 200
6 Cilindro de massa 220 200
7 Câmara de crescimento 175 200
8 Balcão 150 200
9 Câmara de crescimento 176 200
10 Pia para higienização das mãos 160 200
11 Balcão 168 200
12 Mesa do confeiteiro 280 500
13 Mesa do salgadeiro 290 500
14 Mesa do padeiro 230 300
15 Tanque de higienização de utensílios 190 200
16 Prateleiras 200 200
17 Batedeira 195 200
18 Mesa com balança eletrônica 180 200
19 Pia para higienização das mãos 190 200
20 Prateleiras 188 200
21 Modeladora 205 200
22 Divisora 196 200
■ Banheiro / Vestiário (feminino)
23 Área interna 170 150
■ Depósito de farinha
24 Área interna 175 200
■ Câmara fria
25 Área interna 225 200
■ Banheiro / Vestiário (masculino)
26 Área interna 175 150
■ Refeitório
27 Área interna 205 200
■ Estoque
28 Armazenamento de produtos secos 120 200
■ Administração de Produção
29 Mesa 550 500
■ Câmara fria para lixo
30 Área interna 215 200
Administração de Produção
Número total de trabalhadores: 2
■ Agentes Físicos
■ Ruído
As dosimetrias apresentaram resultados acima do nível de ação que é de 80 dB(A), reque-
rendo um programa de manutenção preventiva visando a lubrificação de máquinas e, quando
necessário, substituição de peças e componentes, implementando de imediato o uso de EPI e
medidas preventivas de saúde.
■ Calor
Para adequação da área de produção com os índices de IBUTG acima do limite de tolerância,
recomenda-se instalar coifa e sistemas de exaustão sobre o forno e fogão e/ou, quando possível,
fazer aberturas no teto, sendo estas protegidas contra intempéries e com telas que impeçam a
entrada de animais.
■ Agentes Químicos
Recomenda-se instalar um sistema de captação de poeira de farinha nos pontos de operação
das máquinas (aspiração localizada).
No final de cada expediente deve-se efetuar uma limpeza geral com pano úmido ou com
aspirador de pó, nas bancadas, equipamentos e pisos.
■ Agentes Biológicos
Em todas as instalações o revestimento dos pisos e paredes devem ser laváveis, resistentes
e de fácil higienização.
■ Iluminância
Para manter os ambientes com iluminância dentro do recomendado pela Norma Brasileira
Registrada (NBR) 5413, sugere-se a implantação de um programa de manutenção preventiva
que envolva a limpeza das luminárias e substituição de lâmpadas defeituosas ou queimadas e
redistribuição destas, quando necessário. Manter as paredes limpas e pintadas em cor clara.
Implantação de programa de
manutenção preventiva das X
máquinas e equipamentos
Manutenção do Controle
Integrado de Pragas
X X
Instalação de sistemas de
captação de poeira de farinha
X
Implantação de programa de
manutenção predial
X
■ 7.1.7. Responsabilidades
Anualmente, ou sempre que houver mudanças no ambiente de trabalho, deve ser feita
uma análise global do PPRA para avaliação do desenvolvimento e ajustes.
■ Identificação da empresa
■ Avaliação dos riscos ambientais
■ Exames médicos/complementares e periodicidade
■ Exames alterados
■ Atestado de Saúde Ocupacional (ASO)
■ Prontuário médico
■ Relatório do PCMSO
Em conformidade com a NR-9 (PPRA), que avaliou a área industrial da Panificadora Pão
Saudável, e as demais Normas Regulamentadoras pertinentes a este programa, foi utilizado
o seguinte critério para exames ocupacionais (Quadro 29):
Riscos
Setor Funções Exames Periodicidade
Ocupacionais
Exame clínico com
Sócio / atenção para pele
Responsável e anexos, aparelho
Anual
pela produção Químico – poeira de respiratório,
Administração (1) farinha de trigo cardiovascular e
de produção osteomuscular.
Acidentes – quedas
Exames
Técnico de
complementares
alimentos (1) Bienal
– raio x de tórax e
espirometria
Exame clínico
com atenção para
Físico – calor e ruído pele e anexos,
aparelho respiratório
Químico – poeira de cardiovascular e
farinha de trigo osteomuscular
AnuaL
Exames
Padeiro (2) Biológico complementares
– microrganismos e – hemograma,
parasitas protoparasitológico,
Panificação coprocultura, VDRL ,
Ergonômico micológico de unhas
Ajudante de – exigência de
padeiro (1) postura inadequada Exames
Admissional, após 6
e levantamento e complementares
meses e anual
transporte manual – Audiometria
de carga
Exames
Acidentes – quedas complementares
Bienal
– raio x de tórax e
espirometria
Riscos
Setor Funções Exames Periodicidade
Ocupacionais
Exame clínico com
atenção para pele
Físico – calor e ruído e anexos, aparelho
respiratório,
Químico – poeira de cardiovascular e
farinha de trigo osteomuscular
Anual
Exames
Confeiteiro (1) Biológico complementares
– microrganismos, – hemograma,
ácaros e parasitas protoparasitológico,
Confeitaria coprocultura, VDRL,
Ergonômico micológico de unhas
Ajudante de – exigência de
confeiteiro (1) postura inadequada Exames
Admissional, após
e levantamento e complementares
6 meses e anual
transporte manual – Audiometria
de carga
Exames
Acidentes – quedas complementares
Bienal
– raio x de tórax e
espirometria
O
Pronto Pão de Trigo
ATESTO QUE O(A) SR.(A)
X RISCOS FÍSICOS
X RISCOS QUÍMICOS
X RISCOS BIOLÓGICOS
X AGENTES ERGONÔMICOS
EL Ruído - Calor
Poeira de farinha de trigo
Microrganismo - Parasitas
Exigência de postura inadequada e levantamento e
D
transporte manual de cargas
X RISCOS de ACIDENTES Quedas
AUSÊNCIAS DE RISCOS OCUPACIONAIS ESPECÍFICOS
O
X Audiometria 00/00/2004
M
LOCAL E DATA:
00/00/2004
RECEBI A 2a VIA. Recheado de Saúde Ciabatta Integral
ASSINATURA DO TRABALHADOR MÉDICO COORDENADOR (CARIMBO) MÉDICO EXAMINADOR (CARIMBO)
E ASSINATURA
TOTAL 59 1 1,69% 43
Para a Panificadora Pão Saudável, exemplificamos uma das atividades a ser desenvol-
vida: Programa de Imunização (vacinas), conforme Quadro 31.
Vacina
População Antitetânica Influenza Pneumonia Sarampo Caxumba Rubéola Hepatite B Febre Febre
ou dT Tifóide Amarela
Pacientes
com doença
cardiopulmonar X X X
crônica
Viajantes
(diretor, gerente
de produção, X X X X X X X X
comprador, outros)
Observações:
1. Procure informações adicionais na Sociedade Brasileira de Imunização (SBIm) no endereço www.sbim.org.br.
2. Algumas das vacinas, bem como orientações sobre sua aplicação, poderão ser obtidas nas unidades sanitárias.
3. Para as viagens internacionais, devem ser seguidas as instruções dos serviços de saúde dos viajantes dos aeroportos, ou de serviços especializados
existentes em alguns hospitais, que atendem às normas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA)
Melho
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Fle
Ord
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Uti
Re d u
a Produtivid
ão
ção de custos
Autodisciplina
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Aum
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As
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M
o
or m
Se á xi
gur
anç e it om
a Resp
No Brasil, o 5S foi adotado como sensos, não só para manter o nome original do programa,
como também para refletir melhores idéias de mudança comportamental.
■ Senso de utilização – Classificar, mantendo somente o necessário na área de
trabalho, colocar em um local distante os itens com uso menos freqüente e descartar em
definitivo os desnecessários. Este senso ajuda a manter a área de trabalho arrumada,
ampliando seus espaços e melhorando a busca e eficiência no retorno de informações.
■ Senso de ordenação – Determinar um local para se achar com facilidade algum
material, desenhando mapas de localização e facilitando o acesso e sua devolução, ou
seja, para que todos os trabalhadores tenham seu material de trabalho em mãos. Um
lugar para cada objeto e cada objeto no seu devido lugar.
■ Senso de limpeza – É importante manter o ambiente e os instrumentos de trabalho
em perfeitas condições de uso. Isso inclui a limpeza e a inspeção de possíveis irregulari-
dades no ambiente, objetos e equipamentos de trabalho.
Armazenamento de
matéria-prima
Relacionar a
matéria-prima existente
e a consumida
Adequação do estoque à
necessidade de consumo
Estabelecimento do
controle mínimo e máximo
do estoque
Verificação dos
resultados obtidos
Não
Foi efetivo?
Sim
Padronização
Figura 8 – Fluxograma 5S
O LTCAT, estabelecido pela Legislação Previdenciária, é uma declaração pericial que tem
como finalidade apresentar tecnicamente a existência ou não de riscos ambientais em níveis
ou concentrações que prejudiquem a saúde ou a integridade física do trabalhador, caracteri-
zando tanto a nocividade do agente quanto o tempo de exposição do trabalhador, sendo obri-
gatório para a emissão do Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP) ou para a instrução do
pedido de aposentadoria especial. O Instituto Nacional de Seguridade Social tem aceito, em
substituição ao LTCAT, outro documento de demonstrações ambientais, como o PPRA, desde
que emitido por Engenheiro de Segurança do Trabalho ou Médico do Trabalho.
As condições de trabalho apresentadas no LTCAT devem estar comprovadas pelas
demonstrações ambientais e monitoração biológica para a Indústria da Panificação, atra-
vés dos seguintes documentos:
■ Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA (NR-9),
■ Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO (NR-7),
■ Comunicação de Acidente do Trabalho (CAT).
10.2. Elaboração
É de fundamental importância que um Laudo Pericial, como o LTCAT, seja elaborado
de forma clara, objetiva, com fundamentação legal e dados conclusivos.
A organização deste laudo está baseada na Portaria no 3.311, de 29 de novembro de
1989, do MTE, que estabelece padrões para elaboração de laudos, como segue:
1o. Identificação
2o. Descrição do ambiente de trabalho
3o. Análises – qualitativa e quantitativa
4o. Medidas de controle
5o. Quadro descritivo
6o. Conclusão
■ Identificação
A identificação da empresa deve conter as informações do Cadastro Nacional da Pessoa
Jurídica (CNPJ), grau de risco de acordo com o Quadro I da NR-4, número de trabalhadores
e a sua distribuição por sexo, número de menores (se houver) e horários de trabalho e turnos.
■ Análises qualitativas
Descrever as atividades do trabalhador, incluindo todos os tipos de tarefas da função, consi-
derando as etapas do processo de trabalho de acordo com o desenvolvimento das atividades.
Analisar os riscos a que se submete o trabalhador durante a jornada de trabalho e determi-
nar o tempo em que fica exposto a cada risco, considerando o tempo exposto sem proteção.
■ Análises quantitativas
Realizar medição de cada risco, após as análises qualitativas e quando houver a convic-
ção de que os tempos de exposição configuram uma situação intermitente ou contínua. As
medições são desnecessárias quando constatada a exposição eventual, tendo em vista que a
mesma não ampara a concessão e o pagamento de adicional.
■ Medidas de controle
Descreve as medidas preventivas que estão sendo utilizadas no intuito de eliminar, neutra-
lizar ou minimizar a exposição do trabalhador a cada risco, tais como EPC, EPI, treinamentos
e rodízio de tarefas.
■ Quadro descritivo
Sendo o LTCAT o documento que subsidia as informações ambientais do PPP (pág. 131), é
importante a confecção de uma tabela analítica que resuma todas as informações.
No Quadro 33, são apresentadas como exemplo prático as condições ambientais do traba-
lho referente apenas aos trabalhadores da área industrial da Panificadora Pão Saudável.
■ Conclusão
A conclusão caracteriza o laudo, apresentando a fundamentação científica e, reconhe-
cendo a obrigatoriedade, ou não, do pagamento de adicionais pela empresa.
Queimaduras
Choque elétrico
Cansaço, irritação, taquicardia, choque, fadiga e prostração
térmicos, alterações digestivas, hipertensão.
Alterações auditivas, com desencadeamento ou agrava-
mento de PAIR
Instalação
Alergias oculares, cutâneas e respiratórias de coifa e de
sistema de
Dermatomicoses, infecções diversas, processos alégicos exaustão sobre o
cutâneos e respiratórios forno e fogão
Leptospirose Respirador para Efetuar limpeza
Instalação de poeira, sapato diária do
proteção nas com solado piso e dos 1 0
máquinas. antiderrapante equipamentos
Cansaço, dores musculares e em articulações, alterações Instalação de
de coluna, fadiga aterramento
elétrico nas
máquinas e
equipamentos
Traumatismos, como contusão, entorse, luxação, fratura
Traumatismos diversos, prensagem e corte de mãos e dedos
Queimaduras
Choque elétrico
13 LOTAÇÃO E ATRIBUIÇÃO
13.1. Período 13.2. CNPJ/CEI 13.3. Setor 13.4. Cargo 13.5. Função 13.6. CBO 13.7. Cód. GFIP
13/13/2013 a XXXXXXXX/XXXX-XX PANIFICAÇÃO AJUDANTE NA 84.83-05 0
13/13/2015 DE PADEIRO
13/13/2015 a XXXXXXXX/XXXX-XX PANIFICAÇÃO PADEIRO NA 84.83-05 0
__/__/___
__/__/___ a
__/__/___
14 PROFISSIOGRAFIA
14.1. Período 14.2. Descrição das Atividades
Auxilia o padeiro em algumas partes do processo, na pesagem das misturas, na
13/13/2013 a 13/13/2015 pesagem da massa a ser colocada na divisora. Abastece o armário e a geladeira, cuida
da limpeza dos equipamentos e da higienização do local.
Efetua a separação dos ingredientes necessários para confecção da massa.
Cilindra, corta e modela a massa, de acordo com a técnica requerida para obter a
13/13/2015 a __/__/___ forma desejada. Assa a massa, levando-a ao forno aquecido a uma temperatura
predeterminada e observa o tempo de permanência para obter os pães.
__/__/___ a __/__/___
(Carimbo) (Assinatura)
OBSERVAÇÕES
Dando cumprimento à Resolução no 1715 de 8 de janeiro de 2004 do Conselho Federal de Medicina – CFM, os
resultados dos exames encontram-se com o responsável pela Monitoração Biológica (Médico Coordenador do
PCMSO) a disposição das autoridades competentes – Perícia do INSS.
Nome do Profissional
16.4 Legalmente Habilitado Até 40 (quarenta) caracteres alfabéticos.
Nome do Profissional
18.4 Legalmente Habilitado Até 40 (quarenta) caracteres alfabéticos.
OBSERVAÇÕES
Devem ser incluídas neste campo informações necessárias à análise do PPP, bem como facilitadoras do reque-
rimento do benefício, como, por exemplo, esclarecimento sobre alteração de razão social da empresa, no caso
de sucessora ou indicador de empresa pertencente a grupo econômico.
NR – 1
Disposições Gerais
NR – 2
Inspeção Prévia
NR – 3
Embargo ou Interdição
Atenção
✓Durante a paralisação do serviço, em decorrência do embargo ou da
interdição, os empregados receberão os salários como se estivessem em
efetivo exercício.
NR – 4
Serviço Especializado em Engenharia de
Segurança e em Medicina do Trabalho
(SESMT)
NR – 5
Comissão Interna de Prevenção de
Acidentes do Trabalho (CIPA)
A CIPA apresentada no Capítulo 5, página 57, mostra a seqüência necessária para que
se possa constituir a Comissão em questão.
Atenção
✓Os membros eleitos para compor a CIPA não poderão ser demitidos,
entendendo-se como tal, os que não se fundarem em motivos disciplinar,
técnico, econômico ou financeiro.
NR – 6
Equipamento de Proteção Individual (EPI)
NR – 7
Programa de Controle Médico de Saúde
Ocupacional (PCMSO)
NR – 8
Edificações
Esta norma estabelece os requisitos técnicos mínimos que devem ser observados nas
edificações, para garantir a segurança e o conforto aos que nela trabalham.
Os pisos, escadas, rampas, corredores devem ser mantidos em bom estado de conser-
vação e, onde apresentar área escorregadia, recomenda-se o uso de material antiderrapan-
te.
O artigo 171 da CLT dispõe que os locais de trabalho devem ter no mínimo 3 metros de
pé direito (altura livre do piso ao teto).
NR – 9
Programa de Prevenção de Riscos
Ambientais (PPRA)
O PPRA apresentado no Capítulo 7, página 91, mostra a seqüência necessária para que
se possa constituir o Programa em questão.
NR – 10
Instalações e Serviços em Eletricidade
NR – 11
Transporte, Movimentação, Armazenagem
e Manuseio de Materiais
Atenção
✓Dispõe o artigo 198 da CLT que “é de 60 kg (sessenta quilogramas) o peso
máximo que um empregado pode remover individualmente, ressalvadas as
disposições especiais relativas ao trabalho do menor e da mulher”.
NR – 12
Máquinas e Equipamentos
As empresas devem adotar medidas preventivas para a instalação das máquinas e equi-
pamentos utilizados na área de produção.
As áreas de circulação da produção entre máquinas e equipamentos devem estar
dimensionadas de forma que os trabalhadores circulem com segurança e possibilite a
movimentação dos materiais e transportes mecânicos (“armários esqueletos”, bancadas
com rodas e carrinhos de mão). Os corredores devem ter no mínimo 1,20 m de largura, ser
demarcados e desobstruídos.
Entre as partes móveis de máquinas e equipamentos deve haver um espaço livre de
0,70 m a 1,30 m e entre eles deve ser de 0,60 m a 0,80 m, facilitando desta forma a circulação
e a movimentação do trabalhador. Devem ter dispositivos para ligar e desligar de fácil acesso,
para efetuar parada emergencial, de forma que não sejam acionados involuntariamente. Suas
transmissões de força devem ser enclausuradas ou devidamente protegidas por anteparos.
A manutenção das máquinas e equipamentos somente pode ser executada quando os
equipamentos estiverem parados e desligados da rede elétrica, respeitados os preceitos
técnicos e deve ser efetuada por pessoa qualificada.
NR – 13
Caldeiras e Vasos de Pressão
O estabelecimento que possuir instalado vaso de pressão deve manter a seguinte docu-
mentação atualizada: prontuário do vaso (fornecido pelo fabricante), registro de segurança,
projeto de instalação, projeto de alteração ou reparo e relatórios de inspeção. A empresa
deve possuir manual ou instrução de operação de fácil acesso aos trabalhadores e a opera-
ção destes deve ser efetuada por profissional com treinamento de segurança na operação
destas unidades.
Os vasos de pressão devem ser submetidos a inspeções de segurança documentadas em
relatório. O relatório deve ser elaborado por engenheiro habilitado para atividades referen-
tes a projeto de construção, acompanhamento de operação e manutenção.
Atenção
✓Não foi observado no ramo estudado a existência de caldeiras.
NR – 14
Fornos
A construção dos fornos deve ser sólida e com revestimento de material refratário, insta-
lados em locais adequados para evitar o acúmulo de gases nocivos e altas temperaturas.
Quando utilizado combustível gasoso, deve haver sistema de proteção para evitar
explosão e retrocesso da chama, dotado de chaminé dimensionada para facilitar a saída
dos gases queimados.
Atenção
✓Por se tratar de uma fonte potencialmente poluidora, há necessidade da
solicitação de licenciamento para funcionamento das chaminés que é
concedido pelo Departamento de Proteção dos Recursos Naturais (DEPRN).
No Estado São Paulo, o licenciamento é concedido por este departamento
através da Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (CETESB).
NR – 15
Atividades e Operações Insalubres
NR – 17
Ergonomia
NR – 20
Líquidos Combustíveis e Inflamáveis
NR – 23
Proteção Contra Incêndios
NR – 24
Condições Sanitárias e de Conforto nos
Locais de Trabalho
Atenção
✓Deve ser fornecida água potável em copos individuais ou bebedouros de
jato inclinado, sendo vedada a sua instalação em pias e lavatórios.
NR – 25
Resíduos Industriais
Os resíduos líquidos e sólidos devem ser tratados, dispostos e retirados dos limites da
empresa, de forma que evite riscos à segurança e à saúde dos trabalhadores. O descarte do
material não deve ser efetuado na rede de esgoto ou em local não apropriado.
NR – 26
Sinalização de Segurança
A utilização de cores nos locais de trabalho não dispensa o emprego de outras formas
de prevenção de acidentes, devendo esta medida ser utilizada de forma racional, a fim de
não ocasionar distração, confusão e fadiga do trabalhador.
NR – 28
Fiscalização e Penalidades
Atenção
✓Nos casos de reincidência, embaraço ou resistência à fiscalização e emprego
de simulação com o objetivo de fraude, poderá ser aplicada multa nos
seguintes valores:
a.) segurança do trabalho - 6.304 UFIR;
b.) medicina do trabalho – 3.782 UFIR
99 99 9999 1 - Masc 3 - Fem 1 - Solteiro 2 - Casado 3 - Viúvo 4 - Sep. Judic. 5 - Outro 6 - IGN 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 99 99 99 SP
17 - Carteira de Identidade Data de emissão Orgão Exp 18 - UF 19 - PIS/PASEP 20 - Remuneração mensal
0 9 9 9 9 9 9 9 9 9 99 99 99 SSP SP 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 0
21 - Endereço Rua/Av./Nº/Comp Bairro CEP 22 - Município 23 -UF 24 - Telefone
Rua Farinha, s/n Pão Doce 99999-999 0
O
25 - Nome da ocupação 26 - CBO 27 - Filiação à Previdência Social 1 28 - Aposentado? 2 29 - Área 1
Padeiro
I - EMITENTE
1 - Empregado 2 - Trab. Avulso 7 - Seg. especial 8 - Médico resid. 1 - Sim 2 - Não 1 - Urbana 2- Rural
30 - Data do acidente 31 - Hora do acidente 32 - Após quantas horas de trabalho? 33 - Houve afastamento? 2 34 - Último dia Trabalhado
99 99 9999 99999 1 - Sim 2 - Não
Acidente ou doença
49 - Nome
D
SP, 09/09/9999
Local e data Assinatura e carimbo do emitente
O
Pronto Socorro
II - ATESTADO MÉDICO
56 - Houve internação? 2 57- Duração provável do tratamento 58 - Deverá o acidentado afastar-se do trabalho durante o tratamento? 1
1 - Sim 2 - Não XXX dias 1- Sim 2 - Não
59 - Descrição e natureza da lesão
o
Lesã
Lesão tipo queimadura de primeiro grau no dorso da mão direita, aprox. 2 cm de diâmetro
M
Queimadura XX.X-9
62 - Observações
SP, 09/09/9999
Local e data Assinatura e carimbo do emitente
A COMUNICAÇÃO DO ACIDENTE É OBRIGATÓRIA, MESMO NO CASO EM QUE NÃO HAJA AFASTAMENTO DO TRABALHO.
Atenção
✓O LTCAT e o PPP estão especificados nas páginas 127 e 134 respectivamente.
Agentes ergonômicos 30
Carga de incêndio 87
Comissão Interna de Prevenção de Acidentes 34, 55, 57-85, 141, 143, 155
Dosimetria 36, 95
Incêndio 87-89
Laudo Técnico das Condições Ambientais 91, 123-131, 133, 142, 175
Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional 34, 55, 62, 91, 105-116, 123,
133, 141, 142, 143, 157
Programa de Prevenção de Riscos Ambientais 34, 55, 62, 91-104, 105, 123,
125, 133, 141, 142, 143, 159
Risco biológico 24, 29, 51, 63, 64, 65, 66, 67,
68, 99, 100, 108, 109, 127, 129
Risco de acidente 24, 30, 51, 63, 64, 65, 66, 67,
68, 108, 109, 127, 129
Risco ergonômico 24, 30, 51, 63, 64, 65, 66, 67,
68, 108, 109, 127, 129
Risco físico 24, 29, 51, 63, 64, 65, 66, 68,
99, 100, 108, 109, 127, 129
Risco químico 24, 29, 51, 63, 64, 65, 66, 67,
68, 98, 99, 100, 108, 109, 127,
129
Tipificação 22
ASTETE, M. W.; GIAMPAOLI, E.; ZIDAN, L. N. Riscos físicos. São Paulo: Fundacentro,
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KATZ, J. Tratado de audiologia clínica. 3. ed. São Paulo: Manole, 1989. 1127 p.
KWITKO, A. Coletânea n.1: PAIR, PAIRO, RUÍDO, EPI, EPC, PCA, CAT, PERÍCIAS,
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programme. WHO/NMH/NPH/ORH/03.2. Geneva: WHO, 2003.
e-mail: cdi@sesisp.org.br
sst@sesisp.org.br
Consultoria Técnica
Bernardo Bedrikow
Produção
Anderson Pires Macorin
Fernanda Pannunzio
Elaboração
Álvaro Eduardo Horn
Andréa Yuriko Miyaoi Magarifuchi
Antonio de Lima
Ayrton Seiji Yamada
Cássia Regina Sanchez
Cláudio dos Santos Pivotto
Dorival Abrahão de Oliveira
Fabiola Incontri M. Brandão Lopes Ferriello
Gisele Rocco
Giseli Rodrigues Cardoso
José Dias Ferreira
José Henrique Setta
Luiz Fernando da Silva
Marcia Marano Moreno
Marina Reiné dos S. Viana
Paulo Sérgio Alguin
Rosângela Costa Lacerda Vaz
Uilian Pedro da Silva
Ulisses de Medeiros Coelho Júnior
Vera Cristina G. C. Lauand
Wellington Silva Chaves
Revisão de Texto
Sandra Garcial
Ilustração
Hamilton Pinto Alves Viana
Tiragem
3.000 exemplares
© 2005, by SESI-SP
Indústria da Panificação
Coleção Manuais
2005
■ Atenção no recebimento
de matéria-prima
Nas vias públicas existem várias fontes de contaminação.
Uma delas pode ocorrer através dos animais.
Na limpeza da máquina,
desligue-a e retire o
plugue da tomada
Explicando Melhor
Queimadura leve
Imagine aquela pessoa que quase não toma sol e resolve ficar bronzeada durante um domingo
de verão. No final do dia, ela está com a pele vermelha, sente um ardor e uma sensação de
inchaço. Sua pele queimada pelo sol desidrata e depois descasca.
Queimadura média
O padeiro com pressa para retirar a bandeja de pães do forno, não encontra a luva térmica e
resolve usar um pano comum. Este não isola o calor, a bandeja queima sua mão. Rapidamente
aparecem as desagradáveis bolhas e, mesmo quando pequenas, jamais devem ser estouradas.
Queimadura grave
Geralmente causadas pelo contato do corpo com o fogo. Embora seja a que causa maior dano,
ela não dói, porque destrói as terminações nervosas que mandam as mensagens de dor ao
cérebro.
E como resolver...
A primeira atitude:
limpar o local.
Descartar o que não tem utilidade.
Acondicionar as sobras e resíduos em
local adequado. No desenho, apagamos
o que está errado e deixamos o local
destinado ao hidrante e extintor de fácil
acesso a todos, em qualquer situação
de emergência.
1 2 3
6 7
Coloque a palma da mão
Com os braços esticados
direita para a frente,
sobre a cabeça, pegue
virada para o chão. Com
a borda externa da mão
ajuda da mão esquerda,
esquerda com a direita e
puxe a mão direita para
puxe o braço esquerdo
cima sem mexer o braço.
para o lado.
Faça o mesmo com a
Repita do lado direito.
outra.
8 9 altura do peito.
Sem desgrudar as mãos,
Repita o mesmo exercício anterior, só que movimente lentamente
com os braços esticados na frente do corpo os dedos para a frente e
e forçando a mão para baixo. depois para o peito.
Repita os exercícios várias vezes ao dia. No começo talvez você possa não sentir
melhora, mas não desista, com o tempo você vai sentir a diferença.
Você foi ao banheiro, lavou as mãos corretamente e, ao sair para abrir a porta, coloca as mãos na
maçaneta da fechadura.
Pare e pense um pouco. Será que todos lavam as mãos antes de sair do banheiro? Todos colocam
a mão na maçaneta para abrir a porta e sair! Este é apenas um exemplo de como podemos
contaminar alimentos que produzimos ou comemos.
É necessário lavar as
mãos depois de:
■ Atender o telefone.
■ Usar caneta, lápis ou calculadora.
■ Usar ou abrir embalagens que não
foram lavadas antes.
■ Mexer no cabelo, nos olhos, nas
orelhas ou outra parte do corpo.
■ Cumprimentar pessoas com as mãos.
Manter fechado o
saco de farinha em
uso e o recipiente
utilizado como
medida.
Dicas
1. SEJA PRÁTICO
Separe e descarte aquilo que não é mais usado, assim você abre espaço para trabalhar e ganha tempo.
2. ORGANIZE-SE
Guarde, acondicione e sinalize os utensílios ou equipamentos que você utiliza diariamente. Seja
prático e organizado: assim fica fácil encontrar os utensílios na hora em que precisar.
3. LIMPEZA
Manter limpo o ambiente é a fórmula do sucesso! Elimine as fontes de sujeira ou os objetos
estranhos do local e deixe o lixo fechado, fora da área de produção.
4. ASSEIO
Quando a gente tem saúde tudo fica mais fácil, portanto cuide de seu corpo, mente e da sua
aparência externa.
5. AUTODISCIPLINA
Tudo aquilo que der certo deve ser mantido; o que deu errado, deve ser corrigido sem medo de
mudar. O importante é criar o hábito de observar e seguir as orientações à risca.
2005
Indústria da Panificação