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RESUMO ESQUEMÁTICO

Desvendando os Segredos da Escrita: Uma Análise Detalhada do Primeiro


Capítulo de "Escrever é preciso", de Mário Osório Marques;

Escrito por: Murilo Brackmann (Administração – Campus Panambi)

Em "Escrever é preciso", Mario Osório Marques nos convida a desbravar o


universo da escrita, desvendando seus segredos e desmistificando seus desafios. No
primeiro capítulo, intitulado "A questão é começar", o autor nos presenteia com uma
profunda reflexão sobre a importância da escrita e os obstáculos que podem surgir ao
iniciarmos essa jornada. Marques inicia o capítulo reconhecendo a necessidade humana
fundamental de escrever. Através da escrita, comunicamos nossas ideias, aprendemos
com o mundo ao nosso redor e expressamos nossa individualidade. Desde as primeiras
páginas, somos confrontados com a crua realidade da página em branco, esse inimigo
mortal que assola tantos aspirantes a escritores. Marques, com maestria, desnuda os
medos e inseguranças que permeiam o processo criativo, reconhecendo a angústia da
folha vazia e a paralisia que ela pode causar. Ele também reconhece que muitas pessoas
se sentem intimidadas pela página em branco, amedrontadas pela tarefa de colocar seus
pensamentos em palavras. Para superar esse medo, o autor nos oferece diversas dicas
valiosas, ele nos incentiva a começar escrevendo qualquer coisa, sem a pressão da
perfeição ou do julgamento externo.

Ao invés de receitas prontas ou fórmulas mágicas, o autor propõe uma jornada


individual, onde cada um traça seu próprio caminho rumo à escrita. Ele nos incentiva a
começar, mesmo que de forma imperfeita, a colocar as ideias no papel, sem a pressão da
perfeição ou do julgamento externo. A divisão do texto em etapas menores surge como
um bálsamo para a alma do escritor iniciante. Transformar a montanha da escrita em
pequenas colinas torna o processo menos árduo e mais gerenciável, permitindo que
avancemos passo a passo, sem nos sentirmos sufocados pela vastidão da tarefa.

Ele também ressalta sobre a importância de encontrar um ambiente tranquilo e


livre de distrações, considerando um ponto fundamental para o sucesso da escrita. Nesse
refúgio particular, a mente pode fluir livremente e as ideias se desdobrarem sem
obstáculos. A leitura de obras de outros autores também é recomendada, pois nos
permite aprender com diferentes estilos, técnicas e perspectivas, expandindo nossos
horizontes e enriquecendo nosso próprio processo criativo.
Por fim, Marques enfatiza a importância da persistência e da disciplina na
jornada do escritor. A escrita, como qualquer outra habilidade, exige dedicação e prática
constante. É através da repetição, do estudo e da autocrítica que aprimoramos nossas
habilidades e construímos nossa voz como autores.

Com isso podemos dizer que o primeiro capítulo de "Escrever é preciso" nos
oferece uma base sólida para iniciarmos nossa jornada na escrita. As dicas práticas do
autor, aliadas à sua abordagem humanizada e motivadora, nos inspiram a superar nossos
medos e abraçar o poder transformador da palavra escrita. É um livro de leitura
obrigatória para todos aqueles que desejam desbravar o universo da escrita, seja para
fins pessoais, profissionais ou acadêmicos. A obra oferece um guia valioso para superar
os desafios da página em branco, desenvolver a criatividade e aprimorar as habilidades
de escrita. A linguagem acessível e o tom motivador do autor tornam a leitura agradável
e inspiradora. Ao mergulharmos nas páginas de "Escrever é preciso", somos
presenteados com um mapa do tesouro que nos guia pela jornada da escrita. Mais do
que um manual técnico, o livro se configura como um convite à autodescoberta, à
construção da própria voz e à celebração do poder transformador da palavra escrita.

De forma esquemática, podemos apresentar o livro da seguinte forma:

I. A importância da escrita
 Comunicação: A escrita como ferramenta para transmitir ideias,
pensamentos e sentimentos.
 Aprendizado: A escrita como forma de organizar o conhecimento,
aprofundar o aprendizado e desenvolver o senso crítico.
 Autoexpressão: A escrita como meio de explorar a si mesmo, suas
emoções e sua visão de mundo.
A escrita se configura como uma ferramenta poderosa para o desenvolvimento
pessoal e a construção de um senso de identidade. Através dela, podemos comunicar
nossas ideias com clareza e precisão, aprofundar nosso conhecimento e explorar nossa
criatividade. Porém, embora o autor enfatize a importância da escrita, ele não aborda em
detalhes os diferentes tipos de escrita e seus objetivos específicos. Essa lacuna poderia
ser preenchida com exemplos práticos e estudos de caso, tornando o livro ainda mais
útil para leitores que desejam aprimorar suas habilidades em áreas específicas da escrita.

II. Os desafios da escrita


 A página em branco: O medo do início, a insegurança diante da folha
vazia e a dificuldade de encontrar as palavras certas.
 A falta de ideias: A escassez de inspiração, o bloqueio criativo e a
frustração por não saber o que escrever.
 A procrastinação: A tendência a adiar a escrita, a dificuldade de se
concentrar e a perda de tempo com atividades irrelevantes.
Os desafios da escrita são comuns a muitos autores, independentemente de sua
experiência ou nível de habilidade. É importante reconhecer esses desafios e
desenvolver estratégias para superá-los, buscando inspiração, organização e disciplina.
Sendo Marques um escritor, é um pouco irônico que ele mostre os desafios de ser quem
é. O medo da página em branco é trazido com uma abordagem humanizada, o que
enriquece a leitura. Além dos exemplos, a visão pessoal dele sobre os problemas e até
sobre o futuro, nos fazem adentrar em seus pensamentos. Mesmo que sejamos
“invisíveis” (como dizia o autor), conseguimos ter uma ideia muito aproximada, quase
que “conversada”. Isso mostra o quanto a escrita dele é rica e dinâmica, pois o perfil do
livro, não tem esse aspecto, ou seja, não é um livro que traga a visão dele sobre o
assunto, mas sim suas experiências, sem deixar de lado o que ele considere importante e
necessário, através de reflexões um tanto estranhas. Contudo, acredito que o autor
poderia ter se aprofundado nas causas psicológicas dos desafios da escrita, explorando
como fatores como a ansiedade, o perfeccionismo e a baixa autoestima podem afetar o
processo criativo.
III. Dicas para superar os desafios
 Começar escrevendo qualquer coisa:
A principal barreira para a escrita é a página em branco. Começar escrevendo
qualquer coisa, mesmo que não seja o que você originalmente pretendia, ajuda a superar
essa barreira e colocar as ideias no papel, mas essa dica poderia ser complementada com
sugestões de exercícios de escrita livre e técnicas para desbloquear a criatividade, como
brainstorming e mapas mentais.
 Dividir o texto em etapas menores:
Dividir o texto em etapas menores torna o processo de escrita menos árduo e
mais gerenciável, permitindo que o autor se concentre em uma tarefa por vez e avance
gradualmente. O autor poderia ter apresentado exemplos de como dividir diferentes
tipos de textos em etapas, como artigos, redações e trabalhos acadêmicos. Essa
abordagem prática seria útil para leitores que desejam aplicar a técnica em seus próprios
projetos de escrita.
 Escrever em um ambiente tranquilo e livre de distrações:
Encontrar um ambiente tranquilo e livre de distrações é essencial para se
concentrar na escrita e evitar interrupções. Essa dica reforça a importância de criar um
espaço propício para o processo criativo. Apesar de não ter citado como criar esse
espaço, podemos ter como exemplos: organizar o local de trabalho, eliminar ruídos e
definir horários específicos para a escrita.
 Ler textos de outros autores:
A leitura de textos de outros autores permite que o leitor aprenda com diferentes
estilos, técnicas e perspectivas.

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