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Katiuscia Couto em :
https://rockcontent.com/br/talent-blog/como-
escrever-um-livro/
Calma, você não está sozinho. Até mesmo os grandes escritores já passaram por esse
processo. Ainda bem que existem hoje diversas técnicas para facilitar o desenvolvimento da
escrita e, assim, sentir-se menos perdido em meio às páginas em branco.
Quer, finalmente, realizar esse sonho por aprender como escrever um livro? Então junte
seus rascunhos e continue a leitura!
Nós, seres humanos, temos uma estranha mania de nos comparar. Ou de criar coisas na
mente que nos impedem de chegarmos aos nossos sonhos, como: “eu nunca vou ser
um Stephen King”, “vão me chamar de ridículo por escrever romances”, “ninguém vai
ler” e coisas assim.
Mas a verdade é que não temos essa certeza, é só uma forma de mascarar os nossos
desejos. Não temos a real noção da nossa capacidade, por mais que os amigos e familiares
falem o contrário.
Portanto, sugiro que preencha uma grande lista com tudo o que vem à mente e está lhe
impedindo de dar o próximo passo. Depois, troque essas afirmações negativas por coisas
positivas sobre a sua escrita, treinando o cérebro para o que realmente merece foco.
2. Brainstorming
Dentro do processo criativo, o ponto inicial deve ser o brainstorming, aquele momento em
que você não tem critérios, escreve sem julgamentos e coloca em um papel tudo que vem
à cabeça.
Faça disso parte do planejamento da escrita do seu livro. Essas ideias podem incluir temas,
personagens, cenas e estilo de escrita, por exemplo.
Com o objetivo de ajudar na elaboração dos principais conceitos, responda questões como:
Além disso, você vai precisar ler bastante sobre esse gênero escolhido, a fim de criar sua
própria linguagem, coletar informações relevantes e agregar na sua pesquisa. Ou seja, mais
um motivo de escolher um tema gostoso de consumir.
Caso você já saiba o gênero literário em que vai se aprofundar, pense em um conceito geral
sobre o livro. Faça também uma possível sinopse, assim fica mais fácil ter um norte para
se basear na hora de desenvolver.
Para isso, é possível optar pelo texto corrido ou blocos de anotação, na mesma ideia que
usou do brainstorming, se desejar. Ou você pode apostar em aplicativos que auxiliam com
mapas mentais, por exemplo, tornando visualmente mais fácil de unir os conceitos.
Saiba que mesmo esses dois passos simples já fazem parte do processo de escrita do seu
livro. Então capriche no que vai colocar, mesmo que haja mudanças depois — o que
provavelmente vai acontecer.
Lembre-se dos diferentes formatos em que você pode escrever, depois disso, pesquise
sobre como são os comportamentos dos leitores em cada um dos gêneros e estude em
cima do que decidir falar.
Capítulos menores são aconselhados a quem tem interesse em escrever para Kindle ou
Wattpad, por exemplo. Assim você dá a sensação ao leitor de que ele está lendo mais
rápido.
Mais do que escrever o português corretamente, você precisa encantar os leitores com o
que vai falar. Isso também faz parte dos estudos: a narrativa certa.
Se você não sabe sobre o que escrever, comece narrando como foi o dia anterior ou como
está o processo de planejamento do livro, por exemplo. O importante é relaxar e deixar a
criatividade surgir depois de começar a trabalhar profissionalmente na escrita.
O escritor da saga Apocalipse, Eduardo Spohr, também recomenda que o autor jogue RPG
durante o final de semana, com o objetivo de se manter criativo. Aproveite!
Além disso, é preciso conhecer os diferentes tipos de gêneros literários. Então, faça do
momento de leitura parte da pesquisa da sua obra.
Por falar em estudo, mesmo para um livro de ficção é preciso tornar a história o mais
verdadeira possível.
Conheça autores que escrevem semelhante aos seus preferidos ou até totalmente diferente,
até que consiga identificar o tom.
Use a sua experiência, que é única, foi vivida apenas por você, e crie a sua linguagem.
Crie conexões da vida com a história facilita a narrativa.
Tenha isso como diferencial e escreva a partir do que você passou, com um toque de ficção,
seja um romance, drama, suspense ou fantasia.
Construa as características psicológicas antes das físicas, pois assim você pode ter insights
sobre como criar a narrativa. Não é aconselhado elaborar muitos personagens, crie um ou
dois marcantes, que serão lembrados durante todo o livro.
Neste ponto é aconselhável que o autor tenha domínio de storytelling com o objetivo de
criar uma boa Jornada do Herói, deixando a história ainda mais interessante e com um
bom enredo.
Aposte nisso para o seu livro. Aposte também em metáforas, analogias e gatilhos mentais,
e use-os com o objetivo de atrair o leitor.
Parece muito conceitual sentar-se em uma cafeteria e escrever sem critérios, mas saiba
que no começo de carreira pode ser que essa não seja a melhor opção para compreender
como escrever um livro.
Esses espaços tendem a ser barulhentos e gerar distração, por isso, pelo menos no início,
tenha um espaço silencioso a fim de escrever.
Estabeleça uma rotina de escrita, com um horário livre de, pelo menos, uma hora
dedicada a isso, ou tenha metas por páginas, se preferir. Nisso o aplicativo Scrivener pode
ajudar, uma vez que ele permite que você crie metas de escrita.
Teste os horários que melhor se encaixem ao seu perfil. Há pessoas que preferem
acordar mais cedo para se dedicar a isso, outras no final do dia. Nesse ponto não há regras,
o que melhor se ajustar ao seu estilo, abrace.
Alguns escritores recomendam que os rascunhos sejam escritos primeiro no papel, antes de
passar para o computador, pois a praticidade em apagar algo escrito na tela pode ser um
ponto sabotador.
Então compre um caderninho para suas ideias e use-o em diferentes momentos do seu
dia. Assim você já vai treinando a escrita. Anote diálogos e descreva cenários que está
vendo.
9. Evite a procrastinação
Uma das técnicas de Stephen King na escrita e que você pode adotar para entender como
escrever um livro é, depois de começar a escrever, não parar ou diminuir o ritmo até
que seja extremamente necessário. Caso contrário, a excitação de criar algo novo começa
a perder força e se transforma em trabalho.
Saber identificar o que lhe faz procrastinar pode evitar que ela se propague. O misto de
sentimentos enquanto escreve é natural. O medo, por exemplo, pode te paralisar, mas
lembre-se do seu primeiro conteúdo web.
Você não desistiu, mas persistiu e está hoje expandindo a escrita e quase escrevendo um
livro! Por isso, deixe a síndrome do impostor do lado de fora do quarto e permita que
só a criatividade entre.
Se precisar, dê tempo ao tempo, mas não deixe que ele tome conta da sua vontade de
escrever. Faça outras coisas que lhe dão prazer além da escrita. Vá a parques, converse com
os amigos, se distraia. Depois volte e escreva tudo isso, quem sabe não vira uma cena
nova?
Caso o seu motivo para procrastinar seja o bloqueio pela vergonha, saiba que ela sempre
existirá, mas se escrever todos os dias, não vai nem ter tempo de se lembrar dela.
Aposte na tecnologia para ajudar nesse quesito. Use aplicativos como Pomodoro e Forest,
ou até mesmo aqueles destinados aos autores, como Omm Writer, Zen Writer e Scrivener.
Essas ferramentas podem ajudar com respeito a elementos que nos distraem. Além disso,
são próprios para escritores, ou seja, tornam a organização do livro mais fácil a partir das
características próprias da rotina de um autor.
É possível contar com um profissional de revisão editorial, caso seu interesse seja
realmente publicar, ou um revisor especialista para colocar o português em ordem, ou até
mesmo você pode fazer isso.
Depois dessa etapa, convide alguns amigos a lerem o seu livro e darem um feedback. Só
então faça uma revisão final, já com os ajustes devidos.
Agora que você já tem um guia completo de como escrever um livro, só tem uma coisa a
fazer: Começar a escrever!
Mas se ainda está em dúvidas, baixe agora mesmo o ebook “O guia da escrita criativa”!