Você está na página 1de 9

5 maneiras para trabalhar a leitura e a escrita de forma lúdica

Veja abaixo as sugestões de atividades que selecionamos. Primeiramente, é


importante lembrar que o principal objetivo ao realizá-las é gerar o maior
entusiasmo possível no aluno por ler e escrever.

1 - Repetição e Rima
A repetição torna os livros mais previsíveis. Assim, ela facilita a interação com
os jovens leitores.

‍O que você precisará:

 Livros com frases repetidas


 Poemas rimados curtos
O que fazer:

 Escolha uma história com frases repetidas, rimas ou um enredo que os alunos
já conheçam.
 Leia devagar e com um sorriso ou um aceno de cabeça. Além disso, deixe os
alunos perceberem que eles devem interagir e participar.
 À medida que as crianças se familiarizarem com a história, pare e dê a elas a
chance de preencher os espaços em branco e as frases.
 Para turmas alfabetizadas, encoraje os alunos a lerem sozinhos. Dessa forma,
as crianças irão eventualmente memorizar partes da história ou imitar a sua
leitura. Esta é uma parte normal do desenvolvimento da leitura.
2 - Conversa sobre histórias
Falar sobre o que se lê é outra maneira de ajudar as crianças a desenvolverem
habilidades de linguagem. Você não precisará planejar a conversa. Assim,
discuta cada história na hora.

‍O que você precisará:

 Livros de histórias
O que fazer:

 Leia devagar e pare ocasionalmente para pensar em voz alta sobre uma
história. Dessa maneira, você pode dizer: "eu me pergunto o que vai acontecer
a seguir!". Além disso, faça uma pergunta: "você sabe o que significa essa
palavra?".
 Responda as perguntas dos alunos. Se achar que eles não entenderam
alguma coisa, pare e pergunte a eles. Portanto, não se preocupe se quebrar o
ritmo da história para esclarecer alguma coisa. Mantenha-a fluindo o mais
natural possível.
Fazer com que as crianças falem sobre as histórias que leem pode ajudar no
desenvolvimento de seus vocabulários. Além disso, elas podem dessa forma
relacionar histórias à vida cotidiana. Por fim, as crianças poderão ainda usar
seus conhecimentos prévios para compreender o que foi lido.

‍Leia também: 9 desafios para a formação de leitores. Com dicas práticas!


3 - Mundo das palavras
Essas são algumas maneiras de criar uma aula rica em descobertas. Afinal, as
histórias são formadas, primeiramente, por palavras.

‍O que você precisará:

 Cartolina
 Lápis, giz de cera ou marcadores
 Cola
 Jornais e revistas
 Tesoura sem ponta
O que fazer:

 Pendure um cartaz em branco na parede da sala de aula.


 Peça aos alunos para inventarem uma lista de palavras. Assim, pode ser uma
lista de tarefas ou de brincadeiras. Em seguida, diga as palavras em voz alta.
Por fim, cuidadosamente, diga a letra inicial de cada item.
 Imprima, recorte ou desenhe letras em tamanho grande. Geralmente, as letras
maiúsculas são mais fáceis para as crianças pequenas aprenderem primeiro.
 Deixe cada aluno contribuir com os itens da lista. Além disso, ajude-os a formar
as letras e soletrar as palavras.
 Cole as letras iniciais e escreva as palavras completas da lista escolhida no
cartaz.
Outra opção de atividade:

 Olhe jornais e revistas. Encontre uma foto interessante e mostre-a enquanto


você lê a legenda em voz alta.

 Crie um scrapbook (em português, livro ou álbum de recortes). Corte fotos de


pessoas e lugares e rotule-as com as letras iniciais.
 Por fim, transforme este material em um lindo cartaz para a sala de aula.
Ao expor os alunos a palavras e letras com frequência, eles começarão a
reconhecer as letras do alfabeto. Assim, o mundo das palavras se tornará mais
amigável.

processo de ensino-aprendizagem e as dificuldades que os alunos apresentam


em sala de aula em relação à leitura e a escrita, não devem jamais ser julgados
sem uma análise reflexiva sobre a vida cotidiana dos educandos. Nesse
contexto, verifica-se que é importante primeiramente, analisar a realidade
externa e interna dos alunos inseridos no ambiente escolar, pois, é necessário
conhecer realmente a vida, os sentimentos, os sofrimentos, a rotina e a família
dos alunos que chegam até a escola e que apresentam tais dificuldades de
aprendizagem. A escola, juntamente com seus educadores, e a comunidade
escolar, tem que saber trabalhar de modo inclusivo, isto é, desempenhar
trabalhos em grupos e adequar recursos concretos à prática da leitura, da
escrita, e das necessidades dos alunos, a fim de refletir suas diversas culturas
e realidades, como também, valorizar as ideais dos alunos, suas experiências, a
bagagem vívida por eles e o que os mesmos já obtêm de saberes e
conhecimentos, isso é, oferecer oportunidades concretas aos alunos, onde os
mesmos possam falar abertamente, e também, expor suas opiniões sobre os
mais diversos assuntos. Hila (1999)

Para se tornarem capazes de compreender a linguagem escrita, os iniciantes


precisam aprender a ler palavras usando o conhecimento do sistema alfabético
escrito. Esse é o único caminho para aprender a ler e escrever. É impossível
construir um dicionário mental de palavras para ler e escrever se o iniciante
apenas tenta memorizar a forma não alfabética das palavras.

São muitas palavras, a forma de pronunciá-las não fica clara visualmente o


suficiente. Os leitores experientes sabem disso, eles não ficam confusos diante
de palavras cujo desenho das letras é visualmente parecido. Os iniciantes
precisam ser expostos às letras para aprender a lê-las.

Leia mais em: https://www.gazetadopovo.com.br/educacao/nao-e-suficiente-


aprender-a-ler-apenas-memorizando-palavras-diz-especialista/

Copyright © 2022, Gazeta do Povo. Todos os direitos reservados. Na roda de


leitura, o aluno tem a oportunidade de aprender sobre as características que particularizam os gêneros
textuais, os usos e as funções da escrita e as distinções entre o escrito e o oral. Além disso, ele se habitua
com a linguagem e os elementos contidos nos diversos tipos de textos.

As estratégias de leitura dependem do contexto e das situações envolvidas,


Kleiman (2005) alega que há diversas formas de ler e interpretar textos ou uma
anotação qualquer isso vai depender do contexto em que a leitura está inserida.
Ao fazer uma anotação o leitor destaca apenas o que ele considera importante,

Pegue uma série de imãs do alfabeto como um jeito de aprender letras individuais, assim
como a sequência do alfabeto. Mais tarde, você pode reutilizar essas letras para formar
palavras. Caminhe sobre o alfabeto. Se você possuir espaço, tente usar um tapete de
alfabeto como ferramenta de aprendizado.

Leia muito
Quase todo bom leitor se transforma em um bom escritor. O hábito da leitura é
capaz de aprimorar a habilidade comunicativa, melhorar o uso da norma culta
da língua portuguesa e enriquecer o vocabulário.
Outra vantagem é que com o passar do tempo o leitor começa a perceber se
uma mensagem é transmitida com eficácia ou um texto é apenas um
emaranhado de palavras sem sentido.

Como leitor, o ideal é que você não apenas percorra os parágrafos, mas
interaja com a mente do escritor.

Identificar os recursos linguísticos que ele utiliza e pensar no que você faria
diferente na posição dele te ajudará a moldar a sua mente também para a
escrita.

E isso vale para um livro, uma notícia jornalística ou o storytelling de um artigo.

LEIA TAMBÉM
Confira tudo que você precisa para criar o site da sua empresa
 Saiba o que é banco de dados e a importância dele para o seu site
Crie um blog para o seu negócio usando o Stage

2. Pratique a escrita criativa


Muitos profissionais possuem um senso crítico muito forte em relação ao seu
próprio trabalho e perdem a oportunidade de mostrar para o mundo textos
inspiradores.

Uma prática muito eficaz para espantar esse problema é a da escrita criativa. A
técnica foi proposta pelo francês André Breton, mentor do movimento
surrealista na década de 20.

Sua ideia é que bons escritores são aqueles que se libertam dos seus
pensamentos conscientes e dão lugar apenas à imaginação no momento da
escrita.

Na prática, isso significa escrever livremente, sem interrupções, já que a nossa


racionalidade censura, critica e se preocupa com as regras e os erros de
ortografia.

Um exemplo não proposital dessa técnica é o famoso autor norte-americano


Jack Kerouac, conhecido pelo seu estilo livre, com textos com pouquíssimas
pausas e quase sem pontuações.

Experimente escrever tudo o que vier a cabeça sobre um determinado tema.


Sem críticas, regras ou barreiras.

Comece com assuntos que você domina ou se identifica, como moda, música
ou economia.
Torne essa prática um hábito e em pouco tempo você começara a organizar
melhor as ideias que funcionam, ou não, e fazer o seu texto fluir naturalmente.

3. Divida as suas ideias por partes


Um dos maiores problemas para pessoas que vivem se perguntando como
vencer a dificuldade de escrever é iniciar o seu texto.

Mesmo com um tema bem definido, organizar uma linha do tempo para a
história que se quer contar não é fácil nem mesmo para escritores mas
experientes.

Para vencer esse bloqueio criativo, o ideal é idealizar o texto escrito como a
sua mente cria uma história: por partes.

Esqueça a ideia de linearidade e organize as suas ideias de maneira aleatória,


em frases ou parágrafos que não se complementam inicialmente.

Pouco a pouco você conseguirá estruturar melhor o seu raciocínio e encontrará


as palavras certas para completar o texto de uma maneira que faça sentido
para o leitor.

4. Faça um “roteiro” do seu texto


Assim como as suas ideias, o seu texto também não precisa seguir uma
linearidade inicialmente. A inspiração para a introdução perfeita pode surgir
apenas com as ideias trazidas no corpo do texto, por exemplo.

Antes mesmo de escrever a primeira linha, passe para o papel as informações


imprescindíveis para o seu artigo, os ganchos mais interessantes para contar a
sua história e os tópicos que você ainda não sabe como desenvolver.

Pesquise sobre o assunto antes de


escrever
Antes de começar a escrever pesquise o máximo de referências que puder,
principalmente se for um tema que você não domina.

Não vale copiar, mas tirar a inspiração e argumentos que podem melhorar o
seu.
Essa prática além de desonesta, fará perder a originalidade da sua escrita. As
histórias mais marcantes se destacam pela autenticidade, criatividade e por
levar as pessoas a embarcarem em uma emoção diferente do que elas
experimentam no dia a dia.

Sites de busca, monografias, revistas, livros e até conversas com pessoas que


possuem autoridade no assunto podem ajudar a expandir a sua mente e trazer
novos pontos de vista para o debate.

O mais importante é que essas fontes sejam confiáveis, ou você corre de


passar informações erradas para o seu leitor e comprometer a própria
credibilidade.

LEIA TAMBÉM
O que é um copywriter e o que ele pode fazer pela sua empresa
Aprenda agora a escrever um blog post para a sua empresa
 Crie um blog para o seu negócio gratuitamente usando o Stage

6. Crie uma “persona” para o seu


texto
Ao encarar uma página em branco é normal que um redator se pergunte que
tipo de texto irá escrever ou qual será o seu objetivo. Mas antes disso ele deve
se perguntar a quem se destina o seu artigo.

Por exemplo: Se o seu leitor for o CEO de uma multinacional, um texto repleto
de gírias, linguagem infantilizada ou com assuntos genéricos, dificilmente irá
atraí-lo.

O inbound marketing utiliza uma estratégia muito útil para evitar esse problema,
que é uma representação do seu leitor, pensando em características como
faixa etária, escolaridade, ocupação e assim por diante. Essa “personagem” é
chamada de persona.

Mesmo estando ligada ao marketing essa estratégia é importante para


qualquer área que lide com conteúdo. A persona é uma figura concreta de
quem estará lendo o que você tem a dizer.

Conhecê-la é uma forma de entender se o tom da sua linguagem, o conteúdo


trazido e o vocabulário usado estão compatíveis com aquilo que ela quer ler. E
isso não apenas em uma história, como também no seu relatório, post,
memorando, e-mail, discurso ou carta de agradecimento.
7. Preze sempre pela simplicidade
Muitas pessoas acreditam que o seu texto não é bom por não vir carregado de
palavras rebuscadas e parágrafos longos. Mas graças a internet, os leitores
estão cada vez mais práticos e buscam conteúdos que cumprem a sua
proposta logo de cara.

Textos com alto tempo de leitura, que abusam de períodos longos e termos
técnicos acabam entediando o leitor e perdem a sua “escaneabilidade”, no
caso dos artigos para internet.

Escreva parágrafos e frases curtas; utilize a pontuação como pausa nas ideias;
quebre a linearidade com listas ou intertítulos; seja direto e não deixe o clímax
do seu texto apenas para o final. Pode ser que o seu leitor sequer chegue até
lá.

A falta de interesse dos alunos para as atividades de leitura é um problema


enfrentado pelos docentes em todas as áreas do saber. Tal problemática gera
angústia entre os docentes, gestores escolares e toda a equipe educativa, que
buscam constantemente soluções a fim de garantir a aprendizagem dos alunos,
haja vista que a leitura leva a uma compreensão da realidade tão necessária a
todas as áreas do conhecimento.

Atualmente, os alunos também mostram ao professor a sua recusa em


aprender. A indisciplina é o ponto chave para essa recusa, a violência,
depressões e também as frustrações estão moldando educandos sem
capacidade inicial para a aprendizagem e a ideia de um aluno perfeito e de ser
um professor excelente cria no educador muitas frustrações assim como
exclusões em relação ao aluno com dificuldade de aprendizagem.

O fator pessoal que influenciam o interesse pela leitura. 100% no que tange a
influência dos fatores pessoais na prática da leitura dita sobre a participação
direta de um fator que culmina na ausência do hábito da leitura na vida do
professor que, enquanto educador necessita de uma postura leitora para o
incentivo da mesma aos educandos. Nessa perspectiva, o professor deve
manter a postura de pesquisador para que possa promover, com propriedade, a
descoberta de novos conhecimentos aos seus alunos, ou seja, o educador para
ensinar de forma eficaz, deve estar em constante aprendizado e ler
continuamente durante toda a sua vida.

Dentre os fatores ambientais identificou-se que o ambiente escolar necessita


de ajustes para que este seja uma influência positiva no desenvolvimento do
interesse pela leitura nos alunos. Os alunos entrevistados o apontam como
regular no que diz respeito a sua influência, precisa, pois adequar-se
eliminando os aspectos negativos destacados na investigação. São eles: as
salas de aula lotadas e a inadequação do ambiente físico. Assim como o
ambiente escolar, o ambiente familiar também tem sido uma influência
negativa no interesse pela leitura. Aponta-se como principal elemento que
atua negativamente no interesse da leitura destes alunos a própria família, que
não propicia um lar em condições físicas e psicológicas que o torne acolhedor,
compreensivo e afetuoso. Não havendo clima favorável para a prática de
leitura. Segundo os discentes, a família não oferece um ambiente leitor, dos
entrevistados apenas 12% responderam que sim, observando assim que em
casa a prática de leitura nem sempre é realizada ou priorizada.

O ambiente social, ou seja, o contexto social, econômico e cultural, no qual


o aluno está inserido, nesta investigação aparece como uma “influência
negativa” para o desenvolvimento do hábito de leitura. Identificou-se que, na
opinião dos professores, não há estimulo na comunidade que o aluno integra
às práticas de leitura. O ambiente social (a carência afetiva, falta de moradia,
alimentação, família desestruturada e problemas familiares), não oferece
estímulo para que o aluno leia. Porém, os alunos afirmam que o ambiente
social no qual eles integram é uma influência positiva para a prática leitora. Se
na família e na comunidade, as pessoas praticam a leitura habitualmente,
significa dizer que esta pratica, uma vez que valorizada socialmente, também
será valorizada pelos jovens, haja visto que estes aprendem também através
dos exemplos e de suas vivencias. O jovem internalizará a leitura como uma
prática que pode ser tão ou mais interessante que a televisão. Vale destacar
que os verdadeiros sujeitos do processo do ensino e incentivo à leitura,
precisam trabalhar em conjunto com interatividade e harmonia. Se assim
acontecer, certamente tanto família quanto escola e consequentemente toda a
sociedade ganhará com este trabalho coletivo, visto que a construção de um
indivíduo crítico e autônomo capaz de até mesmo transformar o mundo em
que vive é de responsabilidade de todos.

Referências

Antunes, M. (2001). Teoria e prática pedagógica, Lisboa: Instituto Piaget


de Artes Médias.

Bock, A.M.B. (org). (1999). Psicologias, uma introdução ao estudo de


Psicologia. 13ª ed. São Paulo: Saraiva.

Carvalho, A., Diogo, F. (1999). Projecto educativo. Porto: Edições


Afrontamento.
Delors, J. (1996). Educação, um tesouro a descobrir. Portugal: Edições
ASA.

Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. (1996). Lei 9394/96/LDB.


Brasília: Ministério da Educação.

Libâneo, J.C. (1994). Didática. São Paulo: Cortez.

Martinelli, M.L. (1994). O uso de abordagens qualitativas na pesquisa em


Serviço Social. Ed. nº 1. São Paulo: PUCSP.

Martins, M.H. (1994). O que é leitura. Coleção primeiros passos. São


Paulo: Brasiliense, ed.19, p.12-56.

Morales, P.V. (2001). A relação professor-aluno o que é, como se faz. São


Paulo. Editorial y Distribuidora.

Oliveira, D.P.(2007). Rebouças de planejamento Estratégico. Conceitos,


metodologia e práticas. São Paulo: Atlas, ed.23, p.10-50.

Piletti, N. (1999). Estrutura e Funcionamento do Ensino Fundamental. São


Paulo: Ática, ed.25, p.6-45.

Você também pode gostar