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Apresentação oral

O livro que vos vou apresentar intitula se de Todos devemos ser feministas de
Chimamanda Ngozi Adichie nasceu em Enugu (Nigéria) no dia 15 de setembro
de 1977. Chimamanda estudou medicina e farmácia por um ano e meio na
Universidade da Nigéria. Durante este período, ela atuou como editora na
revista, The Compass, dirigida pelos alunos de medicina da universidade
católica. Ao completar dezanove anos, deixou a Nigéria mudou-se para os EUA
para estudar comunicação e ciências políticas. Em 2003, completou seu
mestrado em escrita criativa, em 2008, recebeu o certificado como mestre de
artes em estudos africanos pela Universidade Yale. Alguns exemplos de de obras
desse autor é a cor do hibisco meio sol amarelo e americanah.

A primeira parte intitula-se todos podemos ser feministas e é uma versão


modificada de uma palestra que ela deu em dezembro de 2012 no tex Austen
uma conferência anual sobre Africa. Ela diz-nos que quer aparecer que a palavra
feminista bem como a própria ideia de feminismo é limitada por estereótipos. E
quando o irmão e seu melhor amigo a convidaram para participar nesta tal
conferencia ela não foi capaz de recusar e decidiu falar sobre feminismo porque
é uma questão que lhe preocupa bastaste e afirma que desconfiou que não seria
um assunto muito popular, mas gostava de dar início a um diálogo necessário

Começa por contar como conhecer a palavra feminismo. A autora convida-nos


a ter uma perspetiva crítica sobre o que nos é implementado como natural e
normal. Quando para alguns, feminista pode vagamente ser o mesmo que
apoiante do terrorismo, a verdade é que para muitos/as a palavra está ainda
dentro da categoria das palavras malditas, percecionada como atributo de
mulheres infelizes, que odeiam homens, que não gostam de se arranjar e estão
sempre zangadas e sem sentido de humor! Ao longo de umas poucas páginas,
a autora desmonta o mito de que hoje as mulheres já têm tudo o que querem
dando alguns exemplos da sua vida quotidiana e passo a citar alguns exemplos(
. Ela começa a questionar a educação que é dada que é extremamente nociva
para elas e também para eles, porque lhes rouba, a todos e todas, a capacidade
de ver e agir no mundo de forma plena e inclusiva. Afirmando assim a autora e
passo a citar (pág. 28 a 30) E Chimamanda não deixa também de mencionar
quem se posiciona contra o feminismo e as feministas, invocando os argumentos
da biologia, da cultura, ou da classe. E é clara relativamente aos/às que
consideram não ser necessário usar a palavra feminista, quando se é a favor dos
direitos humanos! “Porque seria desonesto. A autora afirma que e passo a citar;
O feminismo faz, obviamente, parte dos direitos humanos de uma forma geral
– mas escolher uma expressão vaga como direitos humanos é negar a
especificidade e particularidade do problema de género. Seria uma maneira de
fingir que as mulheres não foram excluídas ao longo dos séculos. Seria negar
que a questão de género tem como alvo as mulheres”. Já a segunda parte
intitula se de casamenteiros “Casamenteiros” é um conto extraído da coletânea
“A Coisa à volta do teu Pescoço”. É um pequeno conto que questiona a
aculturação a que é forçada a jovem Chinaza, vinda de Lagos depois do
casamento que os tios lhe arranjaram com um conterrâneo, médico interno em
Nova Iorque. A ideia de ir viver num paraíso – a América, uma casa, um marido
médico com uma boa situação, um casamento feliz – tudo isso se vai
desmoronar no contacto com a realidade. Afinal o que lhe é apresentado é que
se apague como africana, como mulher, como estrangeira, como diferente e
passe a tornar-se igual aos outros da grande metrópole civilizada, para se tornar
parte dessa massa homogénea e sem alma. E para isso, a metamorfose terá de
ser total, mudando o nome, os hábitos, a cultura, os modos de falar e de estar, a
comida, a língua!.Várias partes do discurso de Adichie foram incorporados na
música Flawless, de Beyoncé,

À medida que ia lendo este livro da escritora nigeriana Chimamanda Ngozi


Adichie, mais forte se tornou a minha convicção de que são estes livros simples,
mas tremendamente eficazes que podem ser o clique que vai ajudar os/as
jovens a questionarem e a questionar-se acerca de muitas ideias preconcebidas
que lhes são inculcadas desde o berço. Um livrinho magnífico, uma excelente
prenda, um magnífico ponto de partida para uma conversa sobre o que é ser
feminista, ou sobre o patriarcado, ou como os estereótipos condicionam a nossa
forma de ver o mundo!

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