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Sensações Mortais

Allyson James
Mortal III

Sensações Mortais
Allyson James
Série Mortal III
No casamento de Leon, Thomas Dupree, o irmão de Leon, encontra-se com Madison
Rainey, uma mulher pela qual teve uma queda há anos. Ele sente que Madison em está com
problemas e quer ajudar, mas Madison, que teve uma queda por Thomas, está irritada com os
homens que estão tentando usá-la para conseguir a formosa casa de sua avó em Nova Orleans.
Introduz Alexi, um filho de Eros, que sabe que conseguir unir Thomas e Madison é o meio
de sua própria redenção. Ele os tranca na casa de Madison para um fim de semana selvagem, e se
transforma em seu instrutor e promotor. Todo vale, diz, e Madison encontra a si mesma
enfraquecendo-se por Thomas enquanto se vê apanhada na diversão.

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Sensações Mortais
Allyson James
Mortal III

Traduzido e Revisado Espanhol


Envio do arquivo: ∆ίĸɳ
Revisão Inicial: Tessy
Revisão Final: Livia R.
Formatação: Cleusa
Imagem: Elica
Talionis

Nota da Revisora Tessy: Um breve conto sobre um grande amor contido por medos e
receios tão normais e humanos que nos faz pensar demais em vez de agir e seguir o coração.

Nota da Revisora Lívia: a nossa autora, Allyson James, tem uma pegada bastante hot
(inclusive, temos ménage a trois, nesse também, meninas!!!) e ainda assim, é romântica na dose
certa. Só achei uma pena que esse fosse tão curtinho em relação aos dois primeiros da série. Mas,
paciência, né! Pelos menos, posso garantir que vocês vão adorar nossos dois protagonistas (e
meio). E o que é melhor, a tomar pelo prólogo, tudo indica que a série terá continuação; dessa vez,
com o nosso semideus Alexi, que interpretou o papel do cupido nessa terceira historinha. No mais,
senti um pouco a falta das “perseguições divinas” contra as nossas estrelinhas. As cenas de ação
são praticamente inexistentes nessa trama. E, além disso, não tivemos em nenhum momento, o
nosso Thomas “trocando sua forma”. Seu único dom sobrenatural nem apareceu por aqui!
Ainda assim, achei a historinha muito fofa e recomendo a todos e a toda que curtirem um
romance bem quente! A James sabe como esquentar qualquer conversa e ainda deixa-la
ultrarromântica. Quanto ao enredo, a nossa revisora Tessy foi bastante precisa a respeito dos
problemas, medos e receios dos mocinhos.
Enfim, leitores, espero que se divirtam da mesma forma em que pude me divertir também.
So Everyboby Let’s Go...!!!

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Mortal III

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Thomas Dupree se via em um smoking como o sonho úmido de qualquer mulher. Estava de
pé no extremo da fila de padrinhos de casamento com seus ricos olhos marrons enfocados em Leon
seu irmão mais velho, que estava dizendo seus votos matrimoniais. Madison Rainey tinha uma boa
visão de Thomas de onde estava, parada entre as damas de honra vestidas com o suarento tule de
cetim cor pêssego na abafadiça tarde de Nova Orleans.
Uma gota de suor desceu pelo decote de Madison, e teve uma breve e quente fantasia com
Thomas, ainda usando seu smoking, mas com a gravata negra solta, seguindo o rastro da gota com
sua língua. Quando se moveu em seus vertiginosos saltos, agarrando seu ramo de dama de honra, os
olhos de Thomas se moveram para ela. Seus olhares ficaram apanhados e se entrelaçaram, e
Thomas a brindou com a insinuação de um sorriso.
Seu sangue se esquentou, sentindo-se espessa. Thomas tinha um rosto quadrado e duro, o
cabelo de um castanho tão escuro que era quase negro, e olhos da cor de café.
Um rico café negro, não um frouxo latte. Quando a olhava, realmente a olhava, não um
contato visual evasivo ou pretendendo que não a estivesse absorvendo inteira. Ele a estudou e
maldito fosse qualquer um que ela apanhasse fazendo isso.
Madison vinha tendo fantasias quentes com Thomas Dupree durante nove anos, desde o
ensino médio em Fontaine, onde ela o tinha perseguido sem vergonha. Ele tinha brincado com ela,
ela tinha escrito sobre ele em seu diário, tinha desenhado corações com MR + TD nas mesas de
piquenique. Inclusive tinha comprado um bracelete de identidade prateado em ouro com o nome de
Thomas gravado neste em uma bonita escritura, e o tinha deslizado dentro de seu fichário. Um dia o
pegou usando-o, e esse dia ele finalmente a convidou para sair.
O encontro tinha sido um completo desastre, mas ela havia passado uma semana dourada
pela vertiginosa antecipação.
Tinham perdido contato depois que Madison se mudou com sua avó a Nova Orleans antes
de seu último ano do ensino médio, depois que Madison perdesse seus pais em um acidente
automobilístico. Tinha visto Thomas de vez em quando através dos anos enquanto ele mudava de
um lindo adolescente a um homem quente e saboroso, mas nunca haviam tornado a conectar.
Nestes dias, quando Madison tinha uma fantasia sexual ou um sonho erótico, Thomas
Dupree era a estrela. Imaginava vertendo champanhe em estilizadas taças enquanto tirava
lentamente a gravata, ou a recolhia em um carro esportivo vermelho vivo e a levava a algum lugar

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onde pudessem estar absolutamente sozinhos, ou a tirava em uma limusine e fazia amor lenta e
docemente no assento traseiro.
Vê-lo hoje em pessoa avivou seus mamilos e suas calcinhas de cetim pêssego se
umedeceram. Thomas em pessoa era alto e largo de ombros, com um perigoso ar de não-suportar-a-
Merda, coisa que sempre tinha gostado. O sexo com ele na vida real seria lento e sensual igual aos
seus sonhos, ou selvagem, malvado e sem limites?
Madison tinha ouvido alguns desconcertantes comentários sussurrados a respeito de
Thomas. Como ele e seu irmão tinham iniciado um negócio de mensagens, mas Thomas parecia sair
um montão do povoado e retornava parecendo como se tivesse estado vivendo na natureza durante
semanas. Ninguém sabia exatamente aonde ia, e seu irmão não o contava.
Talvez Thomas fizesse longas viagens de pesca, mas ao olhá-lo, Madison não acreditava.
Ninguém que fizesse crepitar o ar desse modo se sentava em um pântano a pescar. Madison se deu
conta com outro calafrio de prazer que Thomas a estava avaliando, embora não fizesse nada tão cru
como percorrer seu corpo com o olhar enquanto estavam de pé em uma igreja com um sacerdote
entre eles. Mesmo assim, via-se como se conhecesse cada pensamento que passava por trás de seus
olhos e cada fantasia malvada que tivesse tido alguma vez com ele. E soubesse que podia fazê-los
realidade.
Se fosse assim.
A cerimônia foi longa porque houve um sermão e uma comunhão, a coisa toda.
Mas ao fim soou o hino e foi tempo de percorrer o corredor para as fotos, o champanhe, e o
jantar tipo bufê no formoso hotel antigo que havia na mesma rua.
— Maddie — Thomas estendeu seu braço. Um braço agradável e grosso com músculo
debaixo da jaqueta.
Madison passou os dedos pela dobra de seu cotovelo, tratando de não estremecer diante da
sua crua força. Ele se movia com uma tranquila confiança e uma graça ainda mais animal do que
quando o conheceu faz nove longos anos.
— Não te vi há algum tempo — Estava dizendo Thomas — Onde esteve, Cher1? Seu
sotaque bayou2 envolveu calor ao redor dela, a voz dele se tornou mais profunda e cheia.
— Já sabe. A vida — Tentando evitar que tudo seja arrancado dos meus pés, tentando
postergar decisões aterradoras.
— Sim, sei — O sorriso de Thomas avivou a faísca que sua Cher tinha aceso. O calor se
enroscou em sua coluna para deter-se entre suas nádegas. Quase tinham chegado à porta. Os

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Em francês, Querida

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convidados aumentaram ao redor deles, empurrando seu caminho para a noiva e o noivo, que estava
de pé nos degraus. Thomas se inclinou para Madison, com sua escura cabeça dobrada.
— Maddie, preciso falar com você. Podemos nos reunir mais tarde?
O calor de dentro dela se transformou em um rio de fogo. Estava agudamente consciente dos
dedos dele sobre seu braço, o modo em que se inclinava sua cabeça, o modo em que seus escuros
olhos sustentavam os dela enquanto esperava sua resposta.
Madison captou seu aroma, quente e masculino, a colônia almiscarada que ele usava.
— Certo, se você quiser — Senhor, ela soou tão indiferente. Como se os homens tão
descaradamente sexuais como Thomas pedissem para falar com ela o tempo todo. Como se seus
joelhos não estivessem dobrando, prontos para deixá-la deslizar seu rosto por esse smoking ajustado
e formoso até o agradável vulto entre suas pernas.
— Preciso te fazer um par de perguntas sobre a casa da sua avó — Disse Thomas.
O calor da Madison se voltou gelado.
A casa. É obvio. Todos queriam falar sobre a maldita casa. Tinha pertencido a sua família
durante duzentos anos, e todos da sociedade histórica até os agentes imobiliários queriam pôr as
mãos sobre a propriedade. Assim como predadores do tipo do imbecil do Keith Girard, que queria
casar-se com Madison, membro da alta sociedade, para poder viver na famosa casa e subir de nível
na cadeia alimentícia de Nova Orleans.
Estava cansada até a morte de todos perguntando por sua casa, mais cansada porque tanto
ela como a propriedade sofria de tal estreiteza financeira que talvez tivesse que vendê-la. E isso era
o que ela tinha determinado nunca, jamais fazer. Era seu lar, maldito seja. O lugar onde tinha sido
mais feliz com as lembranças familiares construídos ano após ano igual a imagens de pintura.
Brindou Thomas um frio olhar.
— Sinto muito. Acredito que estarei ocupada mais tarde.
Madison soltou seu braço e se afastou entre a multidão, mas não antes de captar seu cenho
franzido e o brilho de raiva em seus olhos marrom café.
Thomas olhou a forma esbelta de Madison enquanto se movia descendo os degraus da igreja
para felicitar Val e Leon com um abraço.
Via-se como uma flor com o cetim e o tule cor pêssego, seu cabelo escuro penteado em uma
trança francesa que revelava seu régio pescoço e a orgulhosa postura de sua cabeça.

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Zero Sotaque típico da Luisiana.

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Que inferno ele havia dito? Thomas esteve dizendo o incorreto a Madison durante anos,
desde seu único e horrível encontro. Ainda estremecia quando recordava a esse encontro, e sabia
que Maddie também.
Senhor, ela parecia mais formosa cada vez que a via. Madison agora tinha vinte e cinco
anos, era elegante e formosa. Esses olhos grandes e escuros pareciam poder ver diretamente dentro
de sua alma.
Precisava estar com ela, falar com ela. Thomas precisava descobrir por que o parasita do
Keith Girard estava lutando com tanta força para pôr suas mãos sobre a Madison e a casa da sua
avó. Girard estava no casamento hoje, convidado pela mãe do Thomas, porque a família de Girard
possuía a metade de Fontaine. Aí estava ele agora, comendo Madison com os olhos, sem
incomodar-se em ocultá-lo.
Thomas nunca tinha prestado muita atenção a Keith Girard, até que começaram a correr os
rumores de que esse estava cortejando Madison Rainey e que logo se anunciaria o compromisso.
Depois disso a meta de vida do Thomas tinha sido descobrir tudo a respeito do Girard. Tinha
decidido que seria melhor levar Madison depois da recepção a algum bar, aonde talvez ela pudesse
beber um Martini puro com seus lábios atrasando-se na borda de sua taça. Perguntaria o que ela
sentia por Girard. Tinha que saber.
Não tinha falado com Madison durante anos, mas tinha estado consciente dela, tinha visto
suas fotos em jornais e revistas. Chamavam-na Madison a Dama dos Chapéus Loucos.
Inclusive desde o ensino médio ela criava chapéus incomuns e elegantes, e agora seus
chapéus eram vendidos em exclusivas lojas por toda Nova Orleans.
Todos, desde celebridades até as rainhas da sociedade os usavam, não se cansavam deles. A
mesma Madison os usava, mostrando seu sorriso grande e encantador por debaixo da borda.
Thomas não tinha falado com ela há meses, e de algum modo tinha conseguido irrita-la em
menos de dois minutos. Também a tinha irritado faz tantos anos atrás, e o tinha lamentado depois.
Não, era seguro dizer que tinha mudado sua vida pelo que tinha ocorrido aquela noite.
— Seus olhos estão a ponto de cair do seu rosto, irmão — Seu irmão, Jean Marc, outro dos
padrinhos, tinha aparecido atrás dele nos degraus da igreja. Marc era mais próximo a Thomas em
idade, só um ano mais novo, e os dois tinham sido sempre próximos — Fecha a boca antes que babe
sobre seu caro smoking.
— Não babo por mulheres formosas — Disse Thomas — Ao contrário, me seca a boca.
— Hey, você não andava quente pela Madison no ensino médio?
— Isso foi faz muito tempo. Em outra vida.
— Você não é tão velho — Disse Marc — Tampouco ela.

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Thomas sacudiu sua cabeça.


— Tempo e lugar equivocados.
Marc sorriu com sua aparência tão similar à de Thomas que a muita gente surpreendia que
não fossem gêmeos.
— Isso é besteira. Peça a ela uma dançar na recepção e vê aonde te leva a vida.
Thomas queria fazer isso. Adoraria cavar suas mãos ao redor da cintura dela e atrai-la para
ele enquanto flutuavam pela pista de dança.
Madison tinha ido com as outras damas de honra e a noiva para a sessão de fotos. Val, a
noiva do Leon, não era de Louisiana, nem sequer dos Estados Unidos.
Val não conhecia ninguém aqui, por isso a mãe de Thomas tinha recrutado às filhas dos
velhos amigos dos Dupree para que fossem as damas de honra da Val.
Madison tinha estado feliz de ajudar. Mas assim era a Madison, sempre acolhedora, sempre
amistosa.
Leon continuava sorrindo a sua nova esposa, Val, esbelta no vestido branco que abraçava ao
seu corpo. Outro homem estava olhando a Val, um amigo que haviam trazido para casa com eles
das suas viagens, um grego chamado Demitri. O irmão mais novo do Thomas, Remy, que tinha
estado com Leon no Egito, tinha contado a Thomas o incrível detalhe de que Demitri se unia a Val e
ao Leon na cama.
Um ménage à trois. Thomas nunca teria pensado isso de Leon, o responsável filho mais
velho dos Dupree, que caminhava pelo caminho correto. Thomas e Marc tinham abraçado uma vida
sexual aventureira, e inclusive pertenciam a um clube, mas Leon nunca tinha sido selvagem. Agora,
Leon se via mais feliz do que nunca tinha estado em sua vida. Thomas foi chamado para unir-se à
sessão de fotos, a qual seguia e seguia.
Fotos da noiva, a noiva com o noivo, a noiva e o noivo com mamãe, o noivo com os três
irmãos, o noivo com a noiva, os três irmãos, e a esposa de Remy. Leon com seu melhor amigo,
Demitri, e uma foto da Val, Leon, e Demitri juntos.

Um trio. Mmm. Vá em frente, irmão.

— Irá correr mais tarde se não tiver sorte? — Marc perguntou a Thomas enquanto
caminhavam para o hotel à recepção.
Thomas assentiu. Sabia a que Marc se referia... Uma corrida pelos pântanos que rodeavam
Fontaine em uma forma que não era a humana. Thomas e seus irmãos podiam trocar a forma por
qualquer animal que quisessem, sempre que tocassem a esse animal pelo menos uma vez. Outra

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barreira entre ele e Madison. Troca-formas não eram abundantes. Como poderia explicar à mulher
de seus sonhos que às vezes gostava de correr por aí como jaguar?
Provavelmente tampouco importaria, porque Thomas nem sequer poderia aproximar-se de
Madison na recepção.
Thomas comeu a comida do banquete e levantou a taça nos muitos brindes por Leon e pela
Val, desejando estar sentado ao lado da Madison ao invés de estar entre Marc e Remy no outro
extremo da mesa.
Finalmente as luzes se apagaram, e os recém-casados tiveram sua primeira dança. Thomas
viu Leon olhar nos olhos da Val e seu sorriso malvado cintilou de volta. Val envolveu seus dedos ao
redor do pescoço do Leon, seu corpo com o elegante vestido de bodas deslizando-se contra o de
Leon. Certamente ela o amava. O amigo deles, Demitri estava de pé na borda da pista de dança com
um intenso olhar escuro.
A música se deteve, e o resto dos convidados foram chamados para dançar. Thomas
procurou Madison, viu-a conversando e rindo com suas amigas, seu sorriso cravava seu coração.
Seu aroma, como flores de laranja, tinha-o cheio de quando a tomou pelo braço, e parecia que ainda
se agarrava a ele.
Imaginou enganchando seus dedos indicadores no vestido tomara que caia e puxando-o para
baixo para descobrir se usava um pequeno sutiã sem alças debaixo desse, algum pedaço de renda ou
pele, ou nada de nada. Mostraria o que ele tinha aprendido desde sua truncada relação faz nove anos
atrás, saberia como articular suas necessidades mais profundas e depois rogaria ao Thomas para que
as cumprisse.

Tudo o que deseje, profundamente em seu coração. Eu o farei realidade.

Alguém bloqueou sua visão dela. Keith Girard, detendo-se para falar com Madison.
Maldição.
Madison estava obviamente incômoda com ele. Ela deu um passo para trás sobre um
calcanhar enquanto ele se curvava sobre ela, mas Keith seguia inclinando-se, falando com rapidez.
Thomas cruzou a sala antes que seu cérebro registrasse que tinha movido os pés. Golpeou
seu copo contra uma mesa vazia e alcançou Madison e Girard a tempo de ouvir o Girard dizer.
— Você sabe que o quer, Madison.
— Keith, agora não — Disse Madison.
Girard agarrou o braço da Madison. Ela o olhou enfurecida, e a raiva animal do Thomas
rugiu à superfície. Meteu-se diretamente entre eles, rompendo o contato da Keith com o Madison.

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A face do Keith se ruborizou de raiva.


— O que merda está fazendo, Dupree?
— A dama não quer dançar com você — Respondeu Thomas com seu sotaque cajún fluindo
por sua fúria — Deixa-a tranquila.
Girard o olhou com ar depreciativo.
— Não pode falar bem, menino cajún?
— Falarei melhor quando a deixar tranquila.
— Não torne hábito interferir em algo que não entende, Dupree. Posso fazer da sua vida um
inferno.
O homem era um idiota.
— Eu posso fazê-la um inferno mais quente para você, Girard.
Madison parou ao lado do Thomas com seus grandes olhos cheios de ira.
— Parem, os dois. São como um par de… Cabras no cio.
— Talvez devessem levar isso para fora, cavalheiros — Marc tinha se movido envolta deles
e parou agora entre o Girard e o Thomas, falando em voz baixa — Não estraguem o casamento do
Leon.
Ele tinha razão. Thomas deu um passo para trás.
— Marc tem razão. Esse não é o lugar — Estendeu sua mão — Dançará comigo, Maddie?
Ela o olhou com raiva.
— Não, não o farei.
Maldito seja.
— Madison.
— Não me venha com “Madison”, Thomas Dupree. Ignorou-me durante nove anos, e agora
anda empurrando às pessoas e quer dançar comigo para poder me atiçar e ter informação sobre
minha casa. Bom, esqueça-o.
— Não acredito que essa seja a única maneira em que quer te atiçar — Disse Girard —
Melhor tomar cuidado com ele, Maddie.
— Acredito que é melhor que mantenha um olho em você — Disse Thomas — Eu
mantenho.
Diante disso, o olhar de Girard oscilou, mas seguiu sorrindo.
— Estes não são os pântanos, menino, onde age como animal.
O problema era que Thomas tinha o animal dentro dele, ou pelo menos o espírito do animal,
transpassado por um ancestral xamã. Às vezes pensava por ele, e tinha que trocar, correr e caçar,
para deixá-lo desafogar-se.

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— Você dois. Cresçam — Madison deu volta com sua saia de tule flutuando — Necessito
de um pouco de ar.
Girard deu um passo para ela, mas Marc estava ali, interpondo-se com Thomas, e Madison
saiu do salão do baile sem impedimentos.
O olhar depreciativo de Girard permaneceu enquanto arrumava os punhos do traje. Thomas
cheirou o temor nele. Pensava que podia dirigir um irmão Dupree. Sabia que não podia dirigir a
dois.
— Não vale a pena — Girard sacudiu a sua jaqueta, depois deliberadamente deu às costas e
se afastou.
Thomas o deixou ir. Tão satisfatório como poderia ser golpeá-lo na boca, tinha coisas mais
importantes das quais fazer-se cargo.
Olhou para a porta.
— Tenho que correr, irmão.
— Me faça saber o que descobrir — Disse Marc atrás dele. E acrescentou, só o
suficientemente forte para que Thomas o ouvisse — Boa sorte.
Thomas saiu do salão do baile do antigo hotel francês e se apurou pelos corredores
esmaltados que ecoavam. O valete o olhou inquisitivamente quando saiu pela porta principal, mas
Thomas não necessitava do seu carro. Necessitava da Madison. Necessitava-a tanto que seu corpo o
admoestava por não tê-la tirado simplesmente de lá quando teve a oportunidade.
O valete disse que viu a Madison afastando-se a partir do bloco da direita. Thomas apurou o
seu passo. Seu olhar apontava para todos os lados enquanto caminhava um bloco, logo outro, mas
em nenhum lugar viu uma mulher em um vestido cor pêssego com uma esponjosa saia de
merengue. Madison tinha partido.

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— Homens estúpidos — Madison pisoteou pela vereda com seus saltos agulha ficando
apanhados nas gretas.
Odiava Keith Girard, que assumia que era um presente de Deus para as mulheres, e que
também assumia que podia manusear Madison cada vez que se encontravam. Keith era o tipo da
pessoa que tratava de intimidar as outras com o seu dinheiro e o seu poder, e tinha deixado claro

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que queria pôr suas mãos tanto na mansão Lefevre como na Madison, último broto da família
Lefevre.
Esta noite Thomas Dupree tinha sorrido, fez que sua pele se esquentasse e que seus mamilos
se endurecessem, fez recordar que ela era uma mulher. Até que começou a colocar os narizes na
casa e fez essa pequena cena de macho com Keith.
Bom, que se fodam. Viveria em sua velha casa até que fosse muito velha para que ninguém
olhasse a ela, e avivaria as coisas conseguindo um menino brinquedo. Algum elegante homem cajún
chamado Raoul ou algo assim, que vadiaria por aí todo o dia em uma tanga e daria a ela abundantes
massagens com azeite quando quisesse.
Exceto aos meninos brinquedos que gostassem das mulheres ricas, e Madison estava até as
orelhas de dívidas. Nem sequer seus exclusivos chapéus de desenho podiam cobrir tanto os
empréstimos como os gastos do dia a dia, sem mencionar arrumar a casa que estava caindo ao redor
dela.
Que se fodam todos os homens de qualquer modo.

As ruas estavam repletas de gente, o Bairro Francês se convertia em uma grande festa
durante os fins de semana. Ninguém brindou a Madison um segundo olhar com seu espumoso tule e
ajustado sutiã, ainda levando o ramo de dama de honra.
Madison queria paz e tranquilidade. Queria ir para casa. Mas seu chofer era a senhora
Dupree, e todos na festa de bodas passariam a noite no hotel.
Assim daria umas voltas, se acalmaria, e voltaria. Apareceria no quarto que estava
compartilhando com as outras damas de honra, tiraria o vestido, e se deitaria. Exceto que as outras
duas já tinham planejado seguir a festa depois da recepção, e provavelmente arrastariam Madison
para sair à cidade com elas.
Talvez pudesse alegar que estivesse doente. Só queria que a deixassem tranquila.
Uma grade na rua estava meio aberta, fazendo gestos para a uma rua estreita e a um
tranquilo e escuro jardim. O jardim estava junto a um hotel e parecia que pertencia a esse, mas
também parecia convidativo e deserto.
Madison se meteu dentro, dando um suspiro de alívio enquanto os ruídos das ruas morriam
atrás dela. O ar se sentia mais frio aqui, a umidade se afastou e uma fresca brisa tocou sua face.
Alguém tinha iluminado com luzes de suspensão o lugar, o suave brilho a acalmava.
Ouviu o tinido de uma fonte, provavelmente por isso o ar fosse tão agradável. Seguiu um
atalho entre o jardim muito crescido, com a luz da lua ressaltando exuberantes folhas verdes, flores

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coloridas, e a essência do jasmim que florescia no ar da noite. Seus saltos se afundaram na terra
entre as pedras que formavam o atalho, tudo estava empapado.
Madison encontrou a fonte no meio do jardim. Era redonda, de mármore, antiga, destilando
idade. O pedestal no centro sustentava as curvilíneas figuras de três mulheres. Tão antiga como era,
a água seguia fluindo dela com seu som relaxante.
Uma inscrição corria com o passar da borda da fonte. Madison caminhou lentamente ao
redor da fonte, lendo a simples linha: Tout quoi vous voulez. Ela não falava francês tão bem como o
tinha feito sua avó, mas acreditava que entendia o essencial: “Tudo o que deseje”.
Sentiu os seus membros voltarem-se pesados e quentes enquanto rodeava a fonte pela
segunda vez. A tensão foi drenada dela, embora em algum lugar por trás da sua mente, a raiva
seguia avançando.
A história da minha vida até agora. Só uma neta e a última relação sobrevivente de Felice
Bouvier, a famosa beleza. Felice era descendente de uma família crioula que tinha estado vivendo
em Nova Orleans muito antes que da aquisição de 1803 atraíra aos arrivistas americanos. Dizia o
rumor que um ancestral Bouvier tinha sido amigo de Jean Lafitte, que talvez a tátara-tátara-e-
inclusive-tátara-avó de Madison tinha sido sua amante uma vez.
O rumor também dizia que a avó da Madison, Felice, com um quarto de sangue negro, era
uma bruxa vodu. Quem mais teria caçado Pierre Lefevre como marido? A Felice tinha se casado
com o Pierre, ele mesmo tinha uma mistura de ancestrais americanos e crioulos. Pierre herdou uma
grande casa antiga no Garden District, e ambos se mudaram para lá. O lugar já esteva se
derrubando e a fortuna Lefevre tinha estado minguando. Mas devido a que ambos eram tão
populares e provinham de duas das famílias mais antigas da Nova Orleans, fizeram as festas mais
selvagens da cidade, conheceram todas as estrelas dos inícios de Hollywood e aos ricos e
poderosos.
As fotos da avó da Madison como uma jovem mulher a mostravam com um traje na moda,
com olhos grandes e escuros, e um curto cabelo negro. Nas fotos não se distinguia o malvado senso
de humor que nunca a tinha abandonado, nem sequer sendo uma velha. As lembranças mais
apreciadas da infância da Madison eram dos verões que havia passado na casa com sua avó.
Antes que sua avó morresse no ano passado, disse a Madison que os rumores eram certos,
Felice tinha magia sim e sua própria avó tinha sido uma das mais poderosas praticantes de vodu dos
pântanos. Felice tinha impregnado a casa com magia e inferiu que a magia se asseguraria que
Madison estivesse sempre segura e a salvo.
Madison herdou não só a casa, mas, também, seus embargos de impostos e segundas
hipotecas não pagas e não tinha visto que a magia tivesse ajudado muito.

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O dinheiro Lefevre tinha ido agora, assim disseram a Madison os investidores e banqueiros.
Os pais da Madison tinham morrido repentinamente o verão anterior ao último ano do ensino médio
da Madison, falecidos na estrada entre o Fontaine e a Nova Orleans durante uma forte tempestade.
Não tinha havido nada que Madison pudesse fazer exceto morar com a sua avó.
Quando morreu a avó da Madison, a solidão tinha caído sobre ela.
Tinha tido alguns namorados durante e depois da universidade, mas nenhuma relação tinha
durado. Ela acalmava qualquer quentura com fantasias do Thomas Dupree.
Inclusive agora, tão irritada como estava com ele, queria-o ali para que tirasse o vestido e
lambesse seu caminho para baixo até seus clitóris, o qual estava inchando-se diante do pensamento.
Queria que a bebesse, e queria baixar o zíper da sua calça, cair de joelhos e explorar cada faceta do
seu pênis com seus lábios e língua.
Ele seria grande e delicioso, comprido e escuro. Queria aprender seu sabor, cheirar sua pele,
conhecer a sensação de sua cabeça deslizando-se dentro de sua boca. Seus nervos se esticaram, seus
mamilos atirando como se antecipassem à dentada dos seus dentes. Ele diria o seu nome com sua
voz profunda e sulina, com a cadência cajún frisando-se por seus sentidos. Madison. Cher.
Tudo o que deseje. A fonte parecia fazer gestos para que se aproximasse.
Madison rebuscou na pequena bolsa que pendurava no seu braço e tirou uma moeda de 25
centavos. Respirou profundamente e pensou durante um minuto, tentando encontrar as palavras
corretas.
— Desejo uma noite de desmesurado êxtase sexual que me recorde por que amo ser uma
mulher. Com o quente corpo de Thomas Dupree. E sem falar a respeito da minha casa. Só uma
noite, isso é tudo o que peço.
Jogou a moeda. O centavo fez um suave plop na água escura com o som estendendo-se no
silêncio.
Suas palavras morreram em um suspiro. O jardim estava silencioso, a brisa mal movia as
folhas. Esperava-se magia, tinha que estar louca. Terminaria o fim da semana do casamento, iria
para casa, e estaria sozinha, quente, e preocupada.
A raiva renasceu nela. Estava doente por preocupar-se, doente por ver a felicidade de outras
pessoas enquanto lutava por manter unidos seu corpo e sua alma, doente por pessoas tentando usá-
la, pensando que a podiam manipular porque estava desesperada.
Golpeou seu pequeno buquê de flores dentro da fonte. As pétalas se soltaram, flutuando na
água como faíscas de luz.

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— Não, espera, desejo que venha um deus do sexo e que me ensine tudo o que se deve saber
sobre o sexo. Isso. O que te parece isso, fonte? Quero sexo, sexo, e mais sexo. Um prazer tão puro
que me faça gritar.
A fonte ferveu, e Madison respirou profundamente, relaxando-se com uma gargalhada.
— Ouça, se for pedir um desejo, por que não esse?
Sua raiva se saciou levemente por seu disparate, caminhou de retorno a saída do jardim e
deslizou para a rua. Um bar chamado Bon Temps fez gestos do outro lado da rua, e cruzou até este
com um montão de gente, de repente um gole soava maravilhoso.
No jardim atrás dela, uma figura masculina saiu das sombras. A luz da lua brilhava no que
poderiam ser chifres sobre sua cabeça, ou poderia ser um truque da luz. Seu nome era Alexi, e era o
filho de Eros, o deus do amor e a sorte sexual. O rogo desesperado tinha puxado seu coração, e
pensou que talvez, só talvez, por fim tinha encontrado os meios para sua própria redenção.
Thomas finalmente divisou Madison com sua saia de tule girando enquanto entrava no Bon
Temps. O bar transbordado de gente com as risadas e a música derramando-se na rua.
O coração de Thomas pulsou mais rápido diante do pensamento dela aí sozinha, com
bêbados olhando de cima abaixo seu cetim tomara que caia que mostrava vividamente o indício de
seus mamilos.
Grunhiu.
Empurrou seu caminho dentro do bar, procurando a Madison através da escuridão e da
multidão. Havia muita gente fora esta noite, o clima era agradável, o fim da semana estava a toda
marcha. As mulheres com jeans de cintura baixa que revelavam pedaços de calcinhas passeavam
frente a seus homens, seus tops recortados despindo umbigos com piercing. Homens com jeans e
botas, com cervejas nas mãos, conversando com amigos ou paquerando com as damas.
Viu Madison no canto do bar, de pé em seu espumoso tule cor pêssego. Inclinava-se sobre o
balcão e jogava com uma azeitona em seu copo.
Enquanto olhava, ela levantou a azeitona e a levou aos lábios, curvou sua língua ao redor
desta, e a atraiu dentro da sua boca.
Thomas se deteve em seco com seu pênis respondendo. Observou os lábios dela fechando-se
ao redor do palito do coquetel onde tinha estado a azeitona, a boca franzida enquanto sugava.
Maldição.
O homem de pé ao lado da Madison também o notou. O grande e gordo tolo brindou
Madison um olhar lascivo e se aproximou mais.
Não. Minha.
O predador dentro do Thomas o fez atravessar a pista em tempo recorde.

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Mortal III

Deslizou-se mesmo entre o tolo e a Madison e se inclinou contra o balcão, enfrentando-a.


— Olá, Cher.
O brindou um olhar receoso, mas sua raiva parecia ter se dissipado.
— Olá, Thomas.
Thomas fez um gesto ao barman e pediu uma garrafa de cerveja. O barman assentiu e pôs
com ruído uma garrafa de cerveja aberta sobre o balcão. O tolo que tinha estado comendo com o
olhar a Madison olhou Thomas de cima abaixo e decidiu retirar-se para procurar garotas mais
fáceis. Thomas deslizou uma nota de vinte e disse ao barman que também pagaria pela bebida da
Madison.
— Não tinha que fazer isso — Disse Madison.
Thomas encolheu os ombros, inclinou a garrafa de cerveja e verteu um pouco por sua
garganta.
— Está bem? — Perguntou depois de engoli.
— Sim, por que não estaria?
— Sinto muito se te deixei zangada lá na recepção — Disse Thomas — Parecia bastante
irritada com Girard, e quis te ajudar. Se ele está te perseguindo, diga-me isso, eu farei algo a
respeito.
— OH, sim? Agora é meu cão de guardião?
— Girard é uma pessoa repugnante. Mantenha-se afastada dele.
— Ele é um dos homens mais ricos da Nova Orleans — Assinalou ela — Sem mencionar
Fontaine.
— Isso é certo, mas confia em mim, você não quer se envolver com ele.
— Thomas, realmente não quero falar a respeito do Keith Girard.
— Bom, por mim, Cher. Consigamos uma mesa.
— Não há nenhuma. Está muito abarrotado.
Thomas a agarrou pelo cotovelo e a guiou afastando-a do balcão. Tal como soube que
aconteceria, desocupou-se uma mesa em um canto enquanto caminhavam para lá... Era estranho
como os humanos respondiam ao seu dominante e predador olhar.
Uma garçonete que parecia querer ir embora, mas que seguia sorrindo animadamente
limpou a mesa rapidamente, e o Thomas ajudou a Madison a sentar-se na alta cadeira.
— Preciso falar com você, Maddie.
Madison deu um gole a seu Martini e apoiou a taça.
— Não sobre minha casa.

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Mortal III

— Está bem — Mas se não queria falar a respeito do Keith ou da casa, não tinha uma
abertura — Então a respeito do que quer falar?
— De você — Madison moveu o palito do coquetel ao redor da taça com seus olhos
marrons fixos nele — Me conte sobre este negócio que começou com seu irmão.
Thomas encolheu os ombros, mas escolheu cuidadosamente suas palavras.
— Não há muito que contar. É um serviço de mensagens. Entregamos coisas.
— Com navios lentos? Vai durante semanas a cada vez.
O fato de que ela o tivesse notado fez que seu coração tamborilasse.
— Fazemos entregas ao redor do mundo.
Thomas ofereceu a cuidadosa linha que dava aos curiosos. Ele e Marc sim faziam entregas,
dentro e fora do país, mas eram documentos ou pacotes que precisavam ser custodiados a todo
custo. Às vezes entregavam seres humanos... Homens procurados e escoltados de volta aos Estados
Unidos para um julgamento ou ajudando reféns a escapar a salvo. Faziam suas boas obras e os
pagavam, mas não podiam estar em primeiro plano por isso. Isso sempre tinha estado bem para
Thomas.
— Interessante — Disse Madison — Sempre quis viajar.
— Então por que não o faz?
— Estou em bancarrota, por isso. Além disso tenho as estações de outono e primavera para
desenhar para todo o ano, e os jantares de caridade que a avó sempre oferecia a todos os habitantes
da Nova Orleans e esperam que eu as continue fazendo. Você sabe, a vida real. Ela estava irritante
esta noite, mas isso só aumentava a libido de Thomas. Queria levantá-la em seus braços, levá-la a
alguma ilha exótica e fazer amor à luz da lua. Tampouco queria sexo simples e romântico. Queria
jogos sexuais que acenderiam o fogo no seu corpo, e no dela. Queria dar prazer a esta mulher.
Ansiava fazê-lo.
Thomas moveu sua mão aonde descansava a dela sobre a superfície de madeira da mesa.
Tocou o dorso de seus dedos, encontrando-os muito frios.
Queria envolver sua pequena mão na dele e esquentá-la.
O olhar dela foi a suas mãos unidas, e seu peito se elevou contra o decote de cetim.
— Quero me desculpar — Disse Thomas.
— Por quê? A recepção? Acaba de fazê-lo.
— Não, por nosso encontro de nove anos atrás.
Tal como esperava, o brindou esse repentino “sorriso Madison”. Tinha quebrado o coração
com esse sorriso. A única noite que tinha tratado de impressioná-la tinha tido êxito em fazer dele
mesmo um completo idiota, mas Thomas tinha crescido desde essa noite. Queria mostrar o quanto.

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Mortal III

— Refere-se ao estreito assento dianteiro de sua caminhonete? — Perguntou Madison,


enrugando seu nariz — A alavanca de mudança em minha orelha que quase me deixa sem
conhecimento?
— Isso. Não tinha ideia, e você merecia algo muito melhor.
— Para minha primeira vez? — Seu sorriso poderia iluminar uma sala — Tinha dezesseis e
tampouco tinha ideia.
— Lembro que estava bastante irritada comigo.
— Estava envergonhada. E irritada comigo mesma. Ela não moveu sua mão de debaixo
do seu toque. Levantou os dedos levemente e os entrelaçou com os dele.
Ondas de calor rasgaram através do seu corpo, e a ereção do Thomas pulsou.
— Deveríamos sair daqui — Disse ele. Podia cheirar outra vez o aroma de flores de
laranjeira, e inclusive mais. Perguntou-se se ela teria sabor de laranjas se levasse suas mãos aos seus
lábios.
— Poderíamos ir para a minha casa.
Thomas a olhou com surpresa.
— Sua casa?
— Tem tanta vontade de falar sobre isso, que bem podemos ir para lá.
— Pensei que estava ficando no hotel, igual a todo mundo.
— Chamarei as minhas companheiras de quarto e deixarei uma mensagem para que não se
preocupem comigo — Retirou a mão e tomou outro gole comprido do seu Martini — Além disso,
quero tirar este maldito vestido.
O batimento do coração do Thomas se fez mais espesso enquanto imaginava baixando o
fechamento do sutiã, deslizando o vestido fora de seus ombros enquanto ele olhava. Sim, ir embora
era uma boa ideia antes que qualquer um visse seu pênis levantando-se fora de suas calças.
Thomas estendeu um braço a ela tal como o tinha feito quando caminharam pelo corredor da
igreja. Como antes, ela deslizou sua mão entre a dobra desse, inclinando-se um pouco para ele.
Gostava da sensação dela pressionada a todo o comprido do seu lado enquanto faziam seu caminho
entre a multidão.
Perto da porta, passaram junto a um homem do cabelo escuro que ele reconheceu do
casamento. Um amigo de Demitri, recordou. Um homem com uma aparência escura que se manteve
em segundo plano, um pouco misterioso. Usava um smoking, mas tinha afrouxado a gravata. Alexi,
Thomas recordou que esse era seu nome.

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O homem estava dando a Madison um segundo olhar. Os olhos escuros viajaram por seu
corpo até as suas pernas que se viam luxuriosamente sexys em seus saltos altos. Foi um olhar
ofegante e ambicioso.

Sinto muito, filho. A dama é minha.

Thomas apertou seu agarre sobre o braço da Madison e a guiou longe do bar.
Atrás deles, Alexi os viu irem embora com seu corpo tenso de necessidade. Depois que
saíram, ele se levantou, verteu o último gole em sua garganta, e os seguiu.

VtÑ•àâÄÉ F
A casa da Madison estava no Garden District, um compartimento que não tinha sido
transformado para converter-se em apartamentos caros ou uma estalagem. A fachada era de estuco
rosa com corrimões negros de ferro forjado no alpendre dianteiro e um balcão no segundo andar.
Umas portinhas emolduravam as altas janelas. Apesar do fato de que a casa necessitava muito
trabalho, Madison tratava de manter um agradável aspecto na parte exterior, sacrificando seus fins
de semana para pintar e para manter o jardim recortado.
Ela não disse nada enquanto Thomas a ajudava a sair do táxi e pagava o mesmo ao condutor.
Sentia-se muito barata deixando-o pagar isso mais o Martini de onze dólares que tinha ordenado por
um estúpido impulso, mas não tinha mentido quando disse que estava quebrada. Apenas ficava com
o suficiente para comprar uma pasta de dente.
Caminhou em volta do alpendre que tinha sido o cenário de tantos jogos em seus dias de
infância, Thomas soava pesado nas escadas atrás dela. Madison buscou pelas chaves em sua
pequena bolsa, suas mãos torpes. Thomas tomou a bolsa, tirou a chave, destravou e abriu a porta.
O aroma de cera de abelhas e sândalo os encontrou. Madison mantinha o interior do velho
lugar tão limpo e docemente aromatizado como podia. Thomas olhou ao seu redor apreciando o
imenso vestíbulo, a escada de caracol com seu corrimão de ferro forjado, as grandes portas duplas
abertas que conduziam ao salão sobre a esquerda, a sala de jantar e a cozinha atrás desse.

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— Poderia jogar boliches aqui — Disse Thomas, olhando pela longitude do vestíbulo. A
casa percorria uma larga extensão na propriedade, como uma casa corredor, com salas sobre um
lado do corredor principal.
— Minha avó teria um ataque de histeria — Disse Madison, deixando cair sua bolsa sobre a
mesa. Ela fez uma careta enquanto tirava os sapatos dos pés — Não ache que não o tentei.
— É formoso.
— É velha e está caindo aos pedaços. Quer um tour? Ou quer tratar de me convencer para
que a venda? Pode me dizer quão estúpida sou ao tentar evitar que seja absorvida pelos promotores,
e depois me oferecer uma cifra subestimada que acha que esteja o suficientemente desesperada para
aceitar.
Thomas cruzou de braços e se apoiou contra o marco aberto da porta do salão.
— As pessoas estão tentando realmente te passar para trás, não é?
— Dizem que Felice Lefevre era uma velha louca. Ela se sentou nesta joia até que esteve
muito deteriorada para valer algo — Suspirou — Talvez o estivesse. Minha avó sempre dizia que a
casa tomaria conta de mim, mas não sei a que se referia. E agora estou seguindo seus excêntricos
passos.
— Não quero comprar sua casa, Madison.
— Bom, isso é um alívio. — Seu sarcasmo sangrou — Então, por que se interessa tanto?
— Quero saber por que Girard quer comprá-la.
Madison encolheu os ombros.
— Não tenho nem ideia. Acredito que ele quer ser um homem-da-cidade, senhor do feudo,
casado com a herdeira de Lefevre, esse tipo de coisa. Minha avó sempre considerou os Girard como
o lixo branco que se acreditavam por cima de si mesmos.
— Sua avó tinha razão. Mas eu sou lixo branco dos pântanos, assim não posso falar muito.
Madison negou com a cabeça.
— A avó sempre dizia que os Dupree tinham um pouco de classe. Boa gente, dizia.
Um sorriso tocou a boca de Thomas. Maldição, não estava com uma boa aparência,
apoiado ali em seu smoking, com sua gravata frouxa? Como um escolta masculino a ponto de
assegurar-se de que cumpria todas suas funções requeridas.
— Sabe, Cher — Disse lentamente — Há outra razão pela que a levei para colação em
nosso encontro de nove anos atrás.
O coração da Madison deu um tombo diante do seu tom sexy.
— Nosso único encontro. Ainda estávamos usando creme para acne. Pouco importa agora.
— Te fiz infeliz aquela noite. Não te satisfiz, e isso é o que quis fazer desde o começo.

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Calor deslizou através dele.


— Embora eu tenha gostado de te beijar — Disse ela, com voz suave.
— Sua infelicidade me fez querer remediar minhas habilidades — Thomas moveu suas
mãos aos seus bolsos, com seu traje enrugado e os seus olhos escuros fazendo-o parecer como um
deus do sexo — Assim, eu o remediei. Marc e eu nos unimos a um clube.
Madison tentou um sorriso.
— Um clube para os sobreviventes de tirar a virgindade de maneira desastrosa?
— Aprendi muito sobre o prazer através dos anos, Maddie. Sobre descobrir o que uma
mulher quer, inclusive quando ela mesma não o entende. E depois dar o puro prazer. Uma mulher
fica em minhas mãos, e dou o que ela mais deseja.
Uma escura sensação se estendeu desde seu coração.
— É isso o que quer que eu faça? Que me ponha em suas mãos?
— Assim é. Se o desejar.
— Para emendar um mau encontro de nove anos atrás?
Thomas encolheu os ombros com um gesto despreocupado que ondulou os músculos
debaixo do seu traje.
— Por que não?
— Não estou realmente no sexo casual — Para ser honesta, estranha vez tinha a
oportunidade para isso, daí o desejo na fonte.
Thomas se levantou do marco da porta.
— Me permita te dar esse prazer como um presente.
Ela elevou suas mãos.
— Quando diz “clube” ... Não estou realmente nessas perversões do S&M3 tampouco.
Por toda resposta, Thomas deu um sorriso lento.
— Nem eu. Não é o que pensa, Maddie. É confiança e prazer. Eu quero te dar isso.
— Por quê?
— Por muitas razões.
Madison ficou em silêncio, sentindo as frias tabuas do chão através dos seus pés com meias.
Ela não estava segura de conhecer realmente este Thomas Dupree. O menino Cajún Thomas, sim. O
sexy homem de negócios com o sorriso para induzir orgasmos, nem tanto.
Ela não sabia muito sobre bondage, salvo o que escutava nas piadas, e nunca tinha visto
pornô. Por que gastar tempo vendo gente que conseguia o que ela não podia ter?

3
Acrónimo de Sadismo e Masoquismo

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Sua imaginação pôs um chicote nas mãos do Thomas enquanto ele estava parado ali em sua
sala, vendo-se tão bem. Golpearia contra sua palma, suavizando o eixo entre os dedos.
Perguntaria, Madison, foi travessa?
— Não estou segura — Se ouviu dizer.
— Isso está bem. É confiança, e não força.
A garganta do Thomas estava seca, e o único que podia fazer era permanecer quieto e
esperar sua resposta. Ela ainda tinha suas mãos levantadas defensivamente com os seus olhos o
desafiando. Em seus encontros habituais, a mulher já teria estado pedindo que fizesse o que
quisesse. Tornou-se presunçoso com suas proezas sexuais, acostumado a que cada mulher quisesse
uma oportunidade para estar com ele. Madison era outra história.
— Eu quero te dar esse presente — Disse ele — Talvez o que eu deva te perguntar é o que
que você gosta. Tudo que deseja, darei isso.
Madison umedeceu os lábios, fazendo recordar sua vermelha língua curvando-se ao redor da
azeitona no bar.
— Tudo?
— O que seja. Sou seu esta noite, Cher.
Ela inclinou a cabeça para um lado, e Thomas conteve seu fôlego. Nunca tinha dito isso a
uma mulher anteriormente, sempre tinha o controle, dizendo o que iam fazer, quando começariam,
quando terminariam. Mas ele não queria apressar Madison, a mulher importava. Era como uma joia
preciosa em suas mãos, para ser valorada, não jogada por aí como uma pedra sem valor.
— O que eu gostaria... — Anunciou Madison com uma voz lenta e sensual — ...É ver seu
pênis.
Thomas ocultou seu salto de surpresa. Tinha esperado que quisesse ser acariciada, ser levada
a orgasmo, colocada em uma cama relaxada e quente. Queria vê-lo? Se ele baixasse as calças agora,
ia ver uma pênis que estava tão inchado que era quase doloroso, um pênis que estava morrendo por
ela.
— Disse tudo o que queria — Disse Madison enquanto ele vacilava — Vai sair correndo
agora e anunciar ao mundo que Madison Rainey é uma puta?
Doces deuses, que espécies de homens imbecis conhecia?
— O que acontece entre minha mulher e eu é sempre privado, nunca comida para intrigas. E
você não é uma puta.
— Não pensei que fosse. Mas ouvi falar sobre os bate-papos de vestuários.
— No vestuário, Cher, só recordo a meu irmão como chutei o traseiro no raquetebol. Ou no
basquete ou o que seja que tenhamos terminado de jogar.

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Madison cruzou os braços, empurrando seus peitos contra seu sutiã.


— Marc nunca chuta o seu traseiro?
— Chuta. E depois me recorda a respeito.
Deu uns golpes com seu pé finamente formado em sua meia escarpada.
— Está ficando tarde. Vai me mostrar? Ou é muito tímido?
Por toda resposta, Thomas tirou o paletó e o pendurou na cadeira mais próxima. A gravata
seguiu, depois a bandagem restritiva do traje. Tirou as abotoaduras e arregaçou as mangas, e
finalmente abriu o fechamento das calças. Deixou que os objetos frouxos caíssem e se enredassem
ao redor dos seus tornozelos, e a essas seguiu seus boxers de cetim negro.
Não havia medo de que ela não fosse capaz de ver seu pênis. Sobressaía grosso e longo,
visível à luz brilhante do abajur da aranha sobre suas cabeças. O olhar de Madison foi para lá com
sua língua jogando em seus lábios outra vez.
As bolas de Thomas estavam tão apertadas que doíam. Queria empurrar a linda saia de tule
fora do caminho, separar suas coxas, e tomá-la com uma dura e boa fodida. Queria dar a volta e
trabalhar em seu doce e pequeno traseiro até que se abrisse para ele, e então queria fodê-la ali.
Queria que ela gritasse de prazer até que não pudesse seguir gritando, e então queria que sorrisse
agradecida por dar prazer.
Depois disso, ele queria beijar seus lábios, aconchegar-se com ela na cama, e protegê-la de
qualquer outro homem que quisesse fazer o mesmo.
Colocou uma mão no quadril, balançando-se em seus calcanhares enquanto tocava os lábios
com os dedos.
— Não está mal — Disse.
Não está mau?
— Me alegro que você goste.
— O que realmente quero fazer é chupá-lo.
Olha-a, toda desafiante, pensando que quer dominar. Thomas nunca deixava que suas
submissas o tocassem até que entendiam que o jogo se tratava sobre seu prazer, que ele obtinha seu
prazer ao dominar e satisfazer seus desejos.
Agora estava ficando mais excitado observado Madison riscar seus lábios com um dedo e
olhar com nostalgia seu pênis.
Engoliu seco.
— Vem aqui, então.

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Madison cruzou o vestíbulo lentamente com sua saia sussurrando como folhas no vento.
Deteve-se quando esteve face a face com ele, só a longitude de seu pênis mantendo-os separados. O
tule tocou a ponta, o tecido áspero e incrivelmente erótico.
Thomas nunca tinha visto seu belo rosto tão perto. Em seu melhor esquecido encontro, tinha
estado negro como o carvão quando tinham começado a beijar-se e andar a provas no assento
dianteiro da sua caminhonete. Ele nunca tinha olhado Madison a centímetros de distância, nunca
tinha se permitido olhar aos seus olhos escuros como a alma.
— Como você gostaria de fazê-lo? — Perguntou.
Madison piscou.
— A maneira usual, suponho.
Thomas ficou sem fôlego. Ainda era uma inocente. Qualquer homem sobre o que ela
baixasse para fazer provavelmente só quereria colocar seu pênis em sua boca, gozar rápido, e
terminar.
— Vou te ensinar uma nova maneira — Disse Thomas — Vai ter que manter meu pênis
saciado, ou simplesmente quererei foder sua boca e gozar rápido. Tem que lambê-lo, tocá-lo, chegar
a conhecê-lo. Então chupá-lo lento e doce.
Madison escutava com seus olhos obscurecendo-se. Deu um assentimento com sua cabeça.
Thomas a apanhou antes que pudesse descer aos seus joelhos. Ele cavou a parte de atrás do
seu pescoço, puxou ela para ele, e a beijou.
Provou o sabor do coquetel que tinha bebido no bar junto ao doce sabor da Madison atrás
desse. Seus lábios eram suaves, flexíveis e quentes nos seus. Ela se derreteu mais perto dele com
seu pênis perdida na parte dianteira da sua saia. Sua boca tomou a dela com sua língua movendo-se
brandamente, sem dominá-la.
Necessitava desse beijo. Tinha que saboreá-la, sentir sua língua em sua boca. Arqueou-se
para ele, suas mãos curvando-se ao redor das suas costas, pressionando seus lábios mais forte e com
mais entusiasmo contra os seus. Ela queria ser beijada tanto como ele queria beijá-la.
Thomas enlaçou seu braço ao redor dela, sentindo a curva da sua cintura através do cetim
quente. Estranha era a vez que beijava e sustentava a uma mulher, as agradava e as deixava ir,
nunca completava a conexão emocional. Mas ele queria beijar Madison. Beijá-la, abraçá-la, dormir
com ela e despertar com ela pela manhã. Ele tampouco fazia isso com as mulheres. Thomas não
queria ser vulnerável.
Madison se retirou e tocou a face dele, riscando a linha da sua bochecha. Mais coisas que
não permitia. E Thomas ficou ali parado e o aceitou.
— Está preparado? — Perguntou.

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Estava-se preparado? Seu pênis estava tentando empurrar seu caminho através de sua saia
para encontrar o ninho quente da sua boceta, preparado para pressionar seu caminho para casa. Ele
tentou não rir. Estava tão duro que palpitava, e pensou que poderia explodir ou morrer antes que ela
começasse. Imaginar gozar sobre sua face não ajudou.
Arrastou uma baforada áspera de fôlego.
— Vá em frente, querida — Disse.

VtÑ•àâÄÉ G
Madison sustentou suas mãos para manter o equilíbrio enquanto se afundava no chão.
Agrupou sua saia debaixo dela para amortecer seus joelhos, depois pôs as mãos sobre seus quadris e
observou o pênis diante dela.
Seu coração acelerou atrás do seu desossado sutiã, seu sangue tão quente que pensou que ia
queimar de dentro para fora. O pênis de Thomas se sobressaía para ela de um arbusto de cabelo
escuro. O eixo comprido e escuro se moveu um pouco com seu pulso, como se antecipasse sua
boca. As mãos de Thomas estavam em seus quadris com os dedos apertados sobre sua pele e seus
nódulos brancos enquanto esperava.
A Madison gostava de seu salgado e quente aroma, o calor de seu corpo provocando-a para
que se aproximasse mais e mais. Ela se inclinou para ele, inalando.
Quando ela tirou a língua dela para lamber a pele tensa, Thomas estremeceu.
Madison teve vontade de rir. O magnífico Thomas Dupree, que falava com tanta confiança a
respeito de dominar os desejos da Madison, ofegava quando ela o tocava.
Ela mordiscou sua ponta, e ele estremeceu de novo, sugando uma respiração entre os dentes.
— Se continuar fazendo isso, se arrependerá — Sua voz se transformou em um grunhido,
dominante, já não sendo suave.
— Me arrependerei? — Ela o mordeu de novo.
— Madison — A palavra sustentou uma advertência.
— Me diga o que deseja — Sussurrou ela.
— Lambe-o. Molhe-o. Depois o tome em sua boca — Madison estudou o pênis, passando
sua língua sobre seus lábios. Era grande, e se perguntou se ele poderia encaixar.
— Faça-o, Madison.
Madison teve um impulso selvagem de obedecer, sua voz era tão convincente.

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Entretanto, tomou seu tempo, tocando a coroa com a sua língua, saboreando a escuridão
quente de sua pele. Cheirava tão bem. Ela queria esfregar a face contra seu pênis e suas bolas,
cheirá-lo, saboreá-lo.
Passou a língua por debaixo da ponta e fez círculos ao redor da cabeça de novo,
perguntando-se se ele saberia que tinha estado fantasiando fazendo isso quando chupava a azeitona
do palito no coquetel dele. Seu desejo na fonte tinha aberto sua mente a fantasias mais profundas e
mais escuras.
Ela abriu sua boca, enroscou sua língua a seu redor, e depois tomou entre seus lábios.
Thomas deixou escapar um gemido. Entrelaçou os dedos através do cabelo dela, bebendo
sensação após sensação. A suavidade do seu cabelo, o calor úmido da sua boca e o movimento da
sua língua perita se amontoou em sua mente em uma nuvem de êxtase erótico.
Baixou a vista, olhando-a franzir os lábios ao redor do seu eixo com suas escuras pestanas
descansando contra sua pele. Ela agarrava seus quadris como se temesse que ele fugisse, mas não
havia razões para temer isso.
A língua da Madison esfregou a parte inferior do seu pênis, e o calor se deslizou até o ânus
do Thomas, depois para baixo por suas pernas até os dedos dos seus pés que se curvaram dentro dos
seus sapatos. Deus, era formosa, esta mulher orgulhosa e encantadora. Ela precisava de ajuda e não
queria necessitar de ninguém. Mantinha-se erguida e forte, mas era tão vulnerável ao mesmo tempo.
E maldição, não era boa com a boca? Thomas deixou que sua cabeça descansasse contra o
marco da porta enquanto sua língua fazia o seu trabalho. Resistiu a balançar-se em sua boca, sem
querer machucá-la. Deixando-a que se acostumasse a ele. Seu pênis estava tão duro como uma
pedra e suas bolas se apertavam com cada sucção. Ele queria foder seus lábios, deitá-la e conduzir-
se em sua doce boceta, queria fazer tantas coisas com ela.
Entretanto, não gozaria em sua boca. Thomas sempre era precavido, e embora soubesse que
estava limpo, faria a cortesia de não preocupá-la. Seu bem-estar era sua responsabilidade, e ele
tomava a sério.
Madison continuou chupando, sua boca trabalhando, seus dedos deslizando-se ao redor do
seu traseiro. OH, sim, Cher. Não seria encantado se aprendesse como tocá-lo ali, como deslizar um
plugue anal nele enquanto o chupava? O prazer de imaginar isso aumentou o prazer do que o fazia
nesses momentos.
Sentiu os pulsos que significavam que estava a ponto de gozar. Ele não queria parar, não
queria retirar-se. Mas o faria. Não a apressaria.
Madison sentiu que Thomas deliberadamente tirava as mãos de seu cabelo e apertava os
punhos, tentando recuar. Queria parar. Por sua respiração entrecortada, o movimento oscilante que

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não podia parar e a tensão de seu corpo, ela sabia que ele estava a ponto de gozar. Ele estava
tentando afastar-se antes de gozar sobre ela.
Bom, má sorte. Enquanto Thomas dava um passo atrás, Madison afundou seus dedos em
suas nádegas e puxou-o para ela de novo.
Thomas amaldiçoou, seu corpo se sacudiu e gemeu seu nome.
Ao mesmo tempo, doce líquido se verteu em sua boca, o sêmen do homem que tinha estado
esperando para degustar durante nove anos.
Alexi observava do patamar de cima enquanto Thomas lançava sua cabeça para trás, com os
punhos apertados, e gritava o nome da Madison.
O próprio pênis do Alexi se elevava duro e forte enquanto imaginava a doce língua da
Madison sobre este e o prazer que o Thomas devia estar sentindo.
Esses dois pertenciam um ao outro. Alexi sabia e profundamente em seu interior eles
também sabiam. Mas havia uma parede entre eles. Alexi quase podia ver a barreira brilhando entre
seus corpos apesar do ato tão íntimo que estavam compartilhando.
Madison temia que nenhum homem a amasse por si mesma, não estava segura de que algum
homem pudesse. Thomas temia expor a si mesmo, ser vulnerável.
Era irônico que um homem que se converteu em um Dom, estivesse preocupado em não ser
o suficientemente bom para a formosa mulher de joelhos diante dele.
Por meio dessas duas pessoas, Alexi seria redimido por seus pecados que o permitirá
retornar a casa, aonde pertencia. O exílio era amargo, e Alexi tinha tido bastante disso.
Isso não queria dizer, pensou com um sorriso enquanto observava Madison engoli
sonhadoramente todo o gozo que Thomas verteu nela, que não conseguiria um pouco de diversão.

*****
— Quero saber tudo a respeito do Keith Girard — Disse Thomas quando entrou no
escritório na segunda-feira pela manhã — Que espécie de dinheiro tem e de onde, o que traz entre
as mãos, o que tem feito no passado, algo sujo sobre ele. Quanto mais sujo, melhor.
Marc levantou o olhar do seu computador devido à surpresa, igual a sua secretária, Ângela,
que estava sentada na cadeira à direita do escritório do Marc.
Ela elevou suas elegantes sobrancelhas.
— Um caso novo? — Perguntou. Deu um olhar de desaprovação a Marc — Nunca disse a
respeito de um novo caso. Eu não tenho um dossiê aberto.

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— Não é um caso — Disse Marc — É a nova obsessão do meu irmão.


— Quero saber por que Girard está tão determinado a pôr as suas mãos na mansão Lefevre
— Disse Thomas — O que há nessa casa que capturou a sua atenção?
— Talvez a mulher encantadora em seu interior? — Marc sorriu — Ela certamente
conseguiu sua atenção no casamento. Todos o viram ir atrás dela quando saiu da recepção. E então
ela chama a nossa mãe e diz que não retornará ao hotel — Marc mexeu as sobrancelhas — Espero
que o tenham passado muito bem.
— Não passei a noite com ela, se isso for o que significa seu olhar lascivo.
— Não? Huh. Que decepcionante.
— Desde quando se debate minha vida pessoal no escritório?
O sorriso do Marc não abandonou seu rosto.
— Desde que começou a querer remover a sujeira da pessoa que está fazendo a Madison
passar por um momento difícil.
— Ela é uma velha amiga. Quero ajudá-la.
— Claro, irmão — Marc retornou ao seu computador — Não se preocupe, vamos descobrir
o que Girard está fazendo.
O sorriso da Ângela ecoou o de Marc. Ambos pensavam que Thomas havia se apaixonado
pela Madison, e o estavam tratando com condescendência.
Eles não estavam muito equivocados. Deixar Madison no sábado de noite tinha sido uma
das coisas mais difíceis que Thomas já fez.
Quando tinha se retirado da sua boca para ver seus lábios vermelhos e úmidos com seu
gozo, endureceu-se imediatamente. Seu sorriso tinha contido triunfo.
Sustentá-la depois, com seus braços ao redor dela enquanto permaneciam em silêncio juntos
no vestíbulo, tinha sido uma das melhores experiências da sua vida.
Não tinha pedido que ficasse, não tinha pedido que desse prazer em troca. De fato, ela
parecia ter um pouco de pressa em que se fosse. Acompanhou-o até a porta, fazendo uma pausa no
vestíbulo para outro beijo comprido e profundamente satisfatório.
— Estive com um olho em Girard por um tempo — Disse Thomas, rompendo o silêncio que
se estendeu muito — Ele está muito absolutamente limpo. Isso sempre acordava minha suspeita.
— E quando descobriu que estava espreitando a Madison Rainey, pôs-se inclusive mais...
Acordado — Disse Marc.
— Se for tão rico e bem-sucedido, por que quer uma casa em que teria que investir um
montão de dinheiro para pagar as dívidas dela e arrumá-la?
— Como disse, trata-se de um inferno de mulher bonita — Disse Marc.

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Thomas sacudiu sua cabeça.


— Girard não me parece que seja um homem loucamente apaixonado. Luxurioso pode ser,
mas não adoração. Não quero que Maddie se case com ninguém que não esteja apaixonado por ela e
a adore.
Marc fez uma piscada a Ângela.
— Ele está muito metido, não é?
Ângela deu a ambos um sorriso sábio.
— Vou começar um dossiê do Keith Girard.
— É um pêssego, Ângela — Disse Thomas.
— A adulação te conseguirá muitas coisas — Ângela desapareceu de novo no escritório da
frente.
— Sério, Thomas, o que está acontecendo? — Perguntou Marc depois que Ângela fechou a
porta — Isso te deixa irritado. Não te vi tão inseguro por uma mulher há... Bom, nunca. Entendo
que a Madison não é alguém que convidaria ao clube.
— Ela não está nesse estilo de vida. E isso está bem para mim.
— Entendo — Marc deu um longo olhar — Não deixe que te rompam o coração, irmão. Um
Dom chorão não é o que as mulheres têm em mente.
— Não vão romper meu coração — Grunhiu Thomas.
Certo. Ele tinha mantido uma ânsia secreta pela Madison durante anos, e tocá-la e beijá-la
na noite do sábado só tinha avivado o fogo. Ela já estava envolta ao redor de seu coração, mas se
não o queria, teria pelo menos que assegurar-se de que estava bem. Começando mantendo ao
irritante Girard longe dele.
Thomas retornou ao seu escritório, com o cenho franzido, enquanto Marc ria
abertamente.

*****
— Estou extremamente ocupada, não é engraçado — Disse Madison ao Keith Girard.
Girard não desceria do alpendre. Tinha dançado e batido na porta, deixando seu elegante
Jaguar cinza na curva em uma zona de não estacionar. Madison não estava mais ocupada do que o
usual, tinha um encontro para almoçar com seu enlace da casa de alta costura sobre os desenhos
para a próxima primavera, mas isso era dentro de várias horas a partir de agora. Entretanto, não
tinha nenhuma intenção de compartilhar voluntariamente seu tempo com Keith. Depois da sua noite

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com o Thomas, ela tinha decidido que o inferno se congelaria antes que considerasse casar-se com
Keith Girard para salvar sua casa. Ela ia encontrar outra maneira, qualquer maneira.
— Sente-se aqui um momento comigo, Maddie. É um lindo dia, e tenho que te mostrar algo.
— Realmente estou ocupada, Keith.
— Vai querer ver isto — Keith tomou um envelope de papelão de um bolso da bolsa do seu
computador portátil. Abriu-o e deslizou uma imagem o suficientemente clara para que Madison
visse a si mesma em cores vivas, no chão do seu próprio vestíbulo, com a face pressionada na
virilha de Thomas Dupree.
A boca de Madison se secou.
— Que diabos?
Keith deixou cair a foto de novo no envelope e se sentou em uma cadeira Adirondack! no
alpendre. Apoiou a bolsa do seu computador portátil, cruzou os tornozelos, e deixou que o envelope
de papelão descansasse sobre seu estômago.
— Temos que conversar, Maddie. Que tal um pouco de chá? Faz calor aqui.
— Não há maneira no inferno que eu te prepare um chá — Madison dobrou os seus braços,
apertando os dedos para que não os visse tremer. Ela se sentou no extremo da cadeira de balanço do
alpendre, pressionando seus pés com sandálias contra o chão desgastado — Dê-me essa foto e vá.
Keith se abanou com o sobre.
— Há mais de uma. É uma garota travessa, Madison Rainey.
— E você é um Peeping Tom2. O que eu faço em minha própria casa é assunto meu.
Keith abriu o envelope de novo e tirou as brilhantes fotos. Devia haver tirado através da
janela do lado, cujas cortinas tinham estado abertas.
Isso significava que tinha escalado a cerca no pátio, subido em algo, e utilizado uma lente
com zoom. Que espécie de pessoa fazia isso?
Alguém que queria algo dela.
Keith estudou cada foto antes de passar a ela, Madison e Thomas beijando-se, Thomas
deixando cair suas calças, Madison sobre os seus joelhos, a cabeça de Thomas jogada para trás, os
olhos fechados fortemente pelo prazer enquanto suas mãos cavavam em seu suave traseiro.
Ocorreu a Madison que Thomas poderia estar mais comprometido por estas fotos que ela.
Nenhum dos dois estava casado, não tinham estado fazendo nada que muitos adultos não
fizessem, e tinham estado em uma casa privada. Mas, enquanto Madison trabalhava no mundo dos

2
Pessoa que obtém prazer, prazer sexual, de observar a outros em segredo, um voyeur.

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desenhos de moda, onde as aventuras sexuais não eram tão incomuns, Thomas tinha um negócio
que atender e devia tranquilizar aos clientes com sua confiabilidade. O que aconteceria se essas
fotos aparecessem na Internet ao procurar "Serviço de Mensagens Dupree, Nova Orleans"?
Furiosa, Madison rasgou as fotos em tiras e deixou que os pedaços caíssem do alpendre.
— Eu imprimi essas do meu computador — Disse Keith — Posso as enviar a qualquer lugar
que deseje com um clique do mouse.
— O que quer? — Perguntou Madison com voz dura.
— Me venda sua casa, Maddie. Vou te fazer uma boa oferta. Chamarei a meu agente
imobiliário neste momento, e podemos começar a papelada. Então apagarei as fotos — Com certeza
que o faria. O olhar da Madison foi à bolsa do computador. Ele seguiu seu olhar especulativo e
sorriu — As guardei em um servidor.
Inclusive se roubasse meu portátil, ainda posso chegar a elas.
Madison franziu o cenho.
— Minha avó sairia da sua tumba antes de permitir que um Girard vivesse em sua casa.
— Assim quer que o mundo veja que a Madison Rainey, a herdeira Lefevre, gosta de chupar
pênis?
Madison sentiu um calafrio ali fora nesse alpendre quente, mas suas palavras a enfureceram.
— Você é um doente.
— Não era eu quem tinha a boca cheia de gozo. Direi algo, me faça isso, e poderia apagar a
metade das imagens.
— Sabe que a extorsão é um delito, não? E que pode ir para a prisão por isso?
— Sim, mas estas fotos teriam que apresentar-se como evidência em meu julgamento.
Assim que muita gente as veria.
— Você é um imbecil — Espetou Madison.
— Tudo o que tem que fazer é me dar a casa. Sei que está endividada por dois grandes
empréstimos sobre esta, e os homens dos impostos não foram agradáveis contigo. Que mais vais
fazer?
— Já me ocorrerá algo — Disse Madison com os lábios apertados.
— Está desesperada, e sabe. Isso é o que vou fazer, aceita se casar comigo e me dá a
escritura da casa, e poderá viver aqui o resto da sua vida. Por isso, apagarei as imagens.
— Que se foda.
O sorriso de Keith desapareceu e seus olhos se voltaram duros.

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— Sei coisas de Thomas Dupree que ele não quereria que soubessem. Sei coisas sobre você,
também, Madison. Quero esta casa, e quero você. E Keith Girard não se detém até que consegue o
que quer.
Madison ficou de pé com os pedaços das fotos caindo como pétalas gastas.
— Keith Girard pode ir como o inferno fora de minha propriedade.
— Não seja estúpida. Posso te humilhar. E ao Dupree. Arruinar aos dois.
O coração da Madison pulsava rapidamente. Podia ferir Thomas, e não podia negar que ela
estaria envergonhada como o inferno se essas fotos se espalhassem ao redor. Thomas se zangaria
com ela por não fazer algo tão simples como fechar as cortinas? Mas o pátio estava cercado.
Como podia ter antecipado que Keith, ou talvez alguém que tinha contratado, andaria farejando
assim?
— Maldição — Suas palavras soaram fracas, mas não sabia que outra coisa podia fazer.
Piratear a rede de Keith e apagar as fotos ela mesma? Dificilmente. Ela nunca descobriria como
fazer isso. Madison e os computadores não se misturavam mais à frente do que o simples e-mail.
— Posso chamar a meu agente imobiliário? — Keith ficou de pé e tirou seu telefone celular.
Maldição, por que tinha cedido à tentação e convidado Thomas a voltar para casa com ela?
E porque tinha deixado que a seduzisse no corredor? Ela poderia ao menos tê-lo levado escada
acima para o seu quarto, onde as janelas traseiras e o balcão tinham trepadeiras de madressilvas.
Seu desejo da fonte nem sequer tinha se tornado realidade. Thomas não tinha ficado, e ela não tinha
sido violada por um deus do sexo. Mas talvez isso fosse algo bom, porque Keith teria capturado
mais imagens.
A pele da Madison se arrepiou. Não podia deixar que o Keith se saísse com a sua, mas no
momento, não tinha nem ideia do que fazer.
— Este senhor está te incomodando? — Perguntou uma suave voz masculina.
Madison se sobressaltou, girando. Um homem alto, de ombros largos com o cabelo negro e
os olhos escuros tinha subido os degraus. Ele levava um traje de negócios, igual ao do Keith, exceto
que tirou o paletó e sua gravata esteve solta contra sua camisa de seda azul marinho, como se
tivesse estado caminhando do trabalho para casa. Mas não vivia por ali, Madison sabia. Ela não
teria esquecido um pedaço de homem como ele no bairro.
Entretanto, ele tinha um aspecto familiar, como se o tivesse conhecido recentemente. Ah,
era isso. Ele tinha estado no casamento de Val e Leon. Era um amigo do Demitri.
— Isso não te envolve — Foi a graciosa resposta do Keith.
— Sim, ele está me incomodando — Disse Madison. Eu só estava tentando fazer que ele se
fosse.

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VtÑ•àâÄÉ H
O alto homem deu ao Keith um olhar que teria feito ao homem mais inteligente fugir. Keith
indiferentemente recolheu a capa do seu computador portátil e estabeleceu a correia sobre seu
ombro.
O desconhecido deu à bolsa um olhar escrutinador.
Madison jurou que só por um momento os olhos do homem flamejaram ao vermelho vivo,
mas depois piscou e seus olhos pareceram normais de novo.
— Estarei em contato — Disse Keith a Madison — Darei até manhã para pensar nisso.
Então farei o que tenho que fazer — Madison não respondeu. Cruzou os braços e apertou seus
dentes, esperando em silêncio enquanto Keith seguia seu caminho pelos degraus, do alpendre para
seu carro. Pena que um policial não havia passado e aplicado uma multa.
— O que ele estava dizendo? — Perguntou o homem alto — Você parecia infeliz, meu bem
— Sua voz era profunda e escura como o vinho, arrastada por um leve sotaque que ela não
conseguia identificar.
Madison tinha sido criada para ser hospitalar com os estrangeiros e visitantes, mas Keith
tinha esgotado tudo o que ficava da sua paciência.
— Conheci-o no casamento do Leon, sei, mas esqueci de seu nome. Por que está aqui?
— Senti que estava em problemas — Ele sorriu com seus olhos quentes e escuros — Meu
nome é Alexi. Sou um amigo do Demitri, que é o terceiro no ménage com o Leon e Val.
Os olhos da Madison se abriram como pratos. Ela começou a deixar escapar sua surpresa,
depois baixou a voz, consciente dos seus vizinhos.
— Um ménage? Leon e Val?
— Leon, Val e Demitri são amantes juntos — Disse Alexi, como se estivesse anunciando
nada mais alarmante que se tivesse comido batatas no jantar de ontem à noite — Não sabia disto?
— Não. Não é algo que alguém discuta, não é?
— Não entre os do seu tipo.
Seu tipo? O que queria dizer, seu tipo?
— Quer entrar? — Perguntou com sua curiosidade tirando o melhor dela — Faz calor aqui.
Tenho uma jarra de chá doce preparada. Você gosta do chá doce? É uma especialidade sulina.
— Adquiri um gosto pelo chá doce, sim — Sorriu de novo, e Madison pensou que se não
tivesse ido já muito longe com Thomas, se sentiria atraída por este homem. Ele era grego, pensou,
igual a seu amigo Demitri.

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Ela abriu o caminho para a casa, fechando a pesada porta dianteira atrás deles. Maldição se
ela deixasse que Keith e sua câmara tirassem fotos através do mosquiteiro.
Alexi a seguiu até a parte traseira da casa para a ensolarada cozinha, que era a parte favorita
da Madison. Quando menina, ela havia passado dias sentada em um tamborete, vendo Myrtle, a
cozinheira crioula da sua avó, criar milagres com os mantimentos. A sala era grande, com um
balcão dividindo a sala para tomar o café da manhã, a qual era um alpendre traseiro envidraçado.
Janelas ao estilo francês conduziam desde esta para um sombreado pátio atrás da casa.
Madison pegou a jarra de chá da geladeira, encheu dois copos altos, acrescentou gelo e
rodelas de limão em adorno.
Alexi aceitou o chá com um obrigado e tomou um grande gole. Levava seu cabelo negro
recolhido em um rabo-de-cavalo, e se via como nada mais que um bonito e atlético modelo
masculino.
— Não me dei conta de que Leon estava em um ménage — Disse Madison —
Provavelmente não deveria ter me dito isso.
Alexi tomou outro gole do chá, deixou o copo com cuidado sobre o balcão, e pôs seu casaco
sobre o respaldo de uma cadeira.
— Nem Demitri nem eu temos vergonha dessas coisas.
— Talvez vocês não tenham, mas a cidade de Fontaine teria um ataque. Não vá difundir essa
situação.
— Não disse a ninguém mais que a você. O homem, Thomas Dupree está interessado em
você. Thomas é o irmão do Leon, que é o amante do meu amigo Demitri. Portanto, posso contar
esses segredos a você.
Madison perdeu a pista do seu raciocínio e tomou um caloroso sorvo de chá.
— Agradeço-o que tenha afugentado Keith — Ela sabia que era só uma pausa temporária.
Keith faria realidade sua ameaça ou voltaria a forçá-la ainda mais. Seu coração se encolheu, mas ao
mesmo tempo, estava tão zangada que queria gritar.
— Vi-o te mostrando imagens — Disse Alexi — Do que eram?
Madison vacilou. Alexi poderia pensar que ela era uma a quem poderia contar segredos,
mas Madison não estava segura de em quem podia confiar.
— Nada importante.
Alexi se aproximou dela e a girou para enfrentar a ele. Roçou um dedo por debaixo de
seu queixo e a olhou nos olhos.
— Me diga sua dor.
A língua da Madison se afrouxou, embora não estivesse segura do por que.

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— Viu-me com o Thomas. Keith, maldito seja, tomou fotos.


— De você dando a Thomas Dupree uma mamada?
Madison se afastou.
— Merda, não me diga que você tirou fotos, também. Estou rodeada de depravados e
pervertidos.
— Eu olhei — Os olhos do Alexi se obscureceram — Foi muito bonito, o que você e
Thomas fizeram. Eu adorei vê-lo. Mas nunca te faria mal com esse conhecimento.
— Não acredito. Onde estava, fora da sala de estar? Enquanto Keith se encontrava fora do
vestíbulo? Vocês dois o planejaram?
— Não era consciente da presença de Keith Girard, ou o teria detido. Fiquei no patamar das
suas escadas, olhando para baixo por cima do corrimão.
Medo e ira a rasgaram ao mesmo tempo.
— Você estava na casa? Filho de puta. — Ela girou em torno, estirando-se pelo telefone,
pronta para chamar à polícia e conseguir colocar este cara fora dali. Encontrou-se Alexi entre ela e
seu telefone quando jurou que tinha estado do outro lado da sala um segundo atrás. Tomou a mão
entre as suas mais cálidas.
— Lamento ter te atemorizado, Madison. Sei que os seres humanos podem considerar tais
coisas como uma violação, mas não tenho intenção de te machucar. Quero te ajudar e a Thomas
Dupree.
— Nos ajudar? Espiando-nos?
— Me assegurando que uma pessoa como este Keith não possa machucá-los. Destruiu as
fotos que trouxe?
— Rasguei-as, mas isso não importa. Ele tem os originais guardados em seu computador.
— Não tenha medo disso. Limpei todos os dados da máquina em sua bolsa.
— Sério? Quando?
— Quando estávamos de pé no alpendre. Acredita na magia, Madison Rainey?
Não.
— Minha avó acreditava.
— Ela era muito hábil nisso. Eu sou muito mais hábil, mas então, sou o filho de um deus.
Posso ir aonde quero, quando quero, assim, é como me meti em sua casa no sábado sem que
soubesse. Eu velava por esta casa enquanto dormia sozinha essa noite, quando gritou de nostalgia
em seu sonho. E limpei os dados do computador portátil de Keith Girard.
Madison não estava segura de que pudesse ou se queria acreditar nisso.

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— Não importa seu computador portátil. Tem as imagens em uma rede, em um servidor, o
que significa que as armazenou em algum lugar remoto e pode acessar a elas a partir de qualquer
lugar que queira sempre que tiver a contrassenha.
— Descobrirei onde as pôs e apagarei essas também.
— É bom querendo ajudar, Alexi — Madison não acreditava nem por um momento que o
homem estivesse funcionando a toda máquina, mas preferia seu sorriso sedutor à lasciva de Keith.
— Ajudo-a para me ajudar a mim mesmo. É totalmente egoísta — Ele sustentou o olhar da
Madison — Depois está o assunto do seu desejo na fonte.
Madison ficou gelada.
— Como sabe sobre isso?
— Eu estava no jardim quando expressou seus desejos.
Sua cara ficou quente.
— OH, infernos.
— O Jaillissement de Plaisir2. Conhece a lenda da fonte?
— Há uma lenda? Pedi um desejo, porque isso é o que se faz nas fontes. Além disso, essa
tinha uma inscrição sobre desejar.
—É a fonte da sorte no prazer. Se pedir um desejo nesta, descobre que seus desejos pelo
maior prazer se voltam realidade. Em outras palavras, esta te ajuda a libertar tuas inibições e
encontrar a alegria que estiveste evitando.
— OH — A vergonha da Madison explodiu. Não estava segura de acreditar na magia como
Alexi parecia acreditar, mas possivelmente desejar na fonte tinha criado uma profecia auto
cumprida. Ela tinha pedido um desejo por algo que tinha querido no fundo do seu coração, e dando
voz ao desejo, encontrou a si mesma mais capaz de tomar medidas necessárias para concedê-lo —
Em outras palavras, é por isso que...
— Convidou Thomas Dupree a sua casa e deu uma mamada. É algo que sempre quiseste
fazer.
Oh, sim. O maravilhoso e duro corpo do Thomas. Ele estava tão bem com seu smoking
meio caindo dele, seus olhos fechados enquanto sentia o que ela fazia para ele. Os olhos dele
podiam absorvê-la recordando que era mais que a louca Maddie em sua labiríntica e derrubada casa,
fazendo-a sentir formosa.
Thomas sempre tinha sido capaz de derreter seu coração.

2
Do francês, Derramamento da Diversão.

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— Quer mais dele — Disse Alexi.


— É obvio que sim. Mas não é assim tão simples. Não o vi há anos. Somos pessoas
diferentes, agora.
Alexi tocou sua bochecha.
— Isso é o que sua cabeça diz a seu coração, para evitar que o coração sofra. Convence a si
mesma de que nada pode crescer entre vocês porque não é lógico. Mas o amor não é lógico. O
coração faz sua escolha, e a cabeça deve ficar ao dia com esta.
Suas palavras não faziam as coisas mais fáceis.
— Sempre senti uma coisa por Thomas — Disse Madison — Mas ele tem uma vida, que
não inclui à louca que não quer vender sua casa em ruínas porque é especial para ela.
— Também há magia neste lugar — Disse Alexi. Olhou ao redor do alto teto e as escuras
vigas polidas contra as paredes caiadas — Esta casa esteve em pé por duzentos anos, através da
guerra e das penúrias, do desastre e da dor. E, entretanto, segue sendo um refúgio para aqueles
dentro dela. Posso sentir a magia em seus ossos.
— Pode também sentir os encanamentos corroídos? Que tal os cupins?
Ele sorriu.
— Isso também. Mas deposite sua confiança em mim. Ajudá-la-ei a encontrar o desejo do
seu coração, e quando tiver isso, todos os seus problemas se afastarão flutuando.
Madison pôs-se a rir, de repente, gostando dele.
— É obvio. Que tipo de magia vai conjurar?
— O tipo mais simples — Alexi se apoiou no balcão e levantou seu copo de chá para seus
lábios, uma vez mais, parecendo como o melhor gigolô que alguma vez tivesse nascido — Chame o
Thomas Dupree e convide-o para cá na noite de sábado. Faça um jantar, os homens gostam de ser
alimentados. Deixe-me com o resto.
— Assim, fácil, não é?
A pele da Madison formigou agradavelmente perante a ideia de ver Thomas de novo. Ele
não estaria usando um smoking, é obvio, mas era igualmente quente em um traje casual de negócios
ou em um jeans e uma simples camiseta. Recordou o sabor quente dele em sua boca, e o comichão
se converteu em um pico de prazer erótico.
Ela pentearia as receitas que Myrtle tinha deixado e cozinharia o seu coração se o jantar
pudesse conduzir a mais do que isso. Se ela não podia ter Thomas em sua vida, talvez pudesse ao
menos o ter uma vez em sua cama. Cozinharia todo o dia por isso.
Alexi estava observando-a com a sua camisa azul escura, realçando sua pele morena e olhos
negros.

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— Exatamente, meu bem. Você chama-o, e eu me encarregarei de todo o resto.

*****
A voz da Madison verteu sobre Thomas, como água na boca de um homem sedento. Ele
sustentou o telefone celular em sua orelha e afundou em sua cadeira do escritório para desfrutá-lo.
— O que aconteceu, Maddie? — Como conseguiu soar tão casual, não fazia nem ideia.
Thomas tentou ignorar o sorriso do Marc e banhar-se nos frescos tons da Madison enquanto
falava. Quer dizer, até que contou sobre Keith Girard e as fotos sujas deles.
Thomas se sentou com as costas retas.
— Vou matá-lo. Vou matá-lo fodidamente.
O Marc estava alerta agora com os olhos sobre o Thomas.
— Alexi disse que ficou a cargo das imagens — Disse Madison — Não estou segura se
acredito.
— Alexi? Quem é Alexi?
— O amigo do Demitri. Lembra-se? Conheceu-o no casamento. De todos os modos, disse
que não nos preocupemos com as imagens, mas ainda estou preocupada. Podemos falar?
A cabeça do Thomas girou. Agora recordava encontrar-se com esse Alexi antes do
casamento e depois vê-lo de novo no bar, justo antes que Thomas levasse Madison em casa.
Merda. Estavam os dois homens perseguindo-a?
— Falar — Disse ele — Sim. Eu podemos.
— O acha da noite do sábado? Prepararei o jantar. Posso cozinhar — Ela pôs-se a rir, e a
libido do Thomas rompeu através da sua ira.
— No sábado? — Mal era segunda-feira, como diabos ia conseguir passar o resto da
semana? — Soa muito bem.
— Bom. Esteja aqui às sete. Obrigada, Thomas.
Ela desligou o telefone. Thomas ficou olhando para o seu celular, perguntando-se se tinha
sonhado que Madison Rainey tinha pedido um encontro.
Apesar da sua raiva por Girard, ele estava impregnado de excitação, como um adolescente
com uma flechada. Mas maldição, quando não tinha estado louco pelo que a Madison se referia?
Infernos, tinha estado vivendo toda sua vida por ela.
Madison era diferente de qualquer mulher que tinha conhecido. Elegante, formosa, antiga,
intocável. E ela havia felizmente baixado sobre ele em seu vestíbulo este fim de semana.

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Keith Girard tinha tirado fotos desse formoso momento.


— Ele está afundado — Disse Thomas — Girard ameaçou Madison, e vai viver para
lamentá-lo — Contou a Marc o que a Madison havia dito, e Marc fez um gesto sombrio. Keith
Girard estava frito.
Na noite do sábado, depois de uma semana de puro inferno, Thomas apareceu na soleira da
Madison com uma garrafa de vinho em uma mão e flores na outra.
O coração do Thomas deu um tombo quando Madison deu um grande sorriso e pegou as
flores.
— Obrigada. É tão doce — Disse — Vem comigo à cozinha, e pode servir isso.
Ela se afastou dele com sua esbelta forma balançando-se em seu vestido celeste sem mangas
e sandálias de salto alto. Elegância clássica, essa era Madison.
A respiração do Thomas se entupiu enquanto seu olhar percorria desde os seus tornozelos
para cima por suas sexys pernas e depois sobre seu arredondado traseiro, sua fina cintura e ombros
suaves. Seu cabelo tinha um trancado francês de novo, deixando ao descoberto seu pescoço para
suas dentadas de amor. Ela não era total, mas Thomas não podia deixar de imaginar em uma
pequena saia de couro com seus seios livres e suas mãos atadas atrás dela. Seu pênis já duro
flamejou. Mataria a si mesmo pensando nesse tipo de coisas.
Deu-se conta enquanto a olhava de quão apaixonado estava por essa mulher.
Sempre o tinha estado. Thomas tinha aperfeiçoado a si mesmo em um mestre do prazer,
assim se alguma vez tivesse outra oportunidade com Madison Rainey, ele não colocaria a pata.
Entendia os matizes agora, a maneira de cumprir os desejos mais íntimos de uma mulher.
Thomas sabia que ele tinha aprendido essas lições porque queria satisfazer os desejos da
Madison. As mulheres que vinham ao clube não procuravam amor, estavam procurando saciar suas
necessidades corporais e emocionais com alguém como Thomas quem poderia fazer o que fosse
bom para elas. Mas Thomas, por sua vez, estava pensando em uma só mulher.
Entrou na cozinha para ver Madison estirar-se para um armário alto e puxar para baixo um
vaso, depois enchê-lo com água na pia. Pôs o vaso sobre o balcão e começou a organizar as rosas de
cor vermelha e rosada, olhando para ele por cima de seu ombro.
— As taças estão nesse armário. O saca-rolha na gaveta debaixo.
Esqueça o vinho. Thomas chegou a Madison, girou-a, e a tomou em seus braços.
Ele a embalou com a mão que sustentava a garrafa de vinho e abriu seus lábios para um
beijo.
Ela fez um pequeno ruído em sua garganta antes de fundir-se a ele em doce rendição. Os
braços da Madison foram arrodearam o seu pescoço, enquanto Thomas reunia sua língua com a sua,

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deslizando-se através de sua boca, saboreando-a e lambendo-a. Ele se afastou, beijou as comissuras
da sua boca, e com cuidado chupou seu lábio inferior.
O corpo da Madison fluiu contra o seu, pressionando a longitude da sua ereção. Ele sabia
que ela sentia sua dureza, como podia perdê-la? Ela o abraçou com mais força, e Thomas
aprofundou o beijo, com vontades de mais e mais dela.
Deu-se conta de outra pessoa na sala, escutou um leve ruído ou, simplesmente, uma
sensação de presença, não sabia. Ele interrompeu o beijo e olhou além da Madison para o alpendre
envidraçado.
Um homem estava sentado nas sombras ali, sob as escuras janelas, onde as luzes não
estavam acesas. Era um homem grande, com cabelos e olhos escuro, chamado Alexi.
— Que diabos ele está fazendo aqui?
Madison se retirou do abraço do Thomas.
— Sinto muito, deveria ter dito. Alexi se unirá a nós para o jantar. Espero que esteja bem
para você.

VtÑ•àâÄÉ I
Madison conteve a sua respiração enquanto esperava pela resposta do Thomas. Alexi tinha
dado instruções de não dizer a Thomas que ele estaria ali, e Madison seguiu a corrente.
Ela não perdeu o olhar de desilusão nos olhos do Thomas. Ele encolheu os ombros enquanto
punha a garrafa de vinho sobre o balcão e se estirava pelas taças, mas seu corpo estava rígido.
— Claro, que seja.
— Diz que quer falar conosco.
Thomas encolheu os ombros outra vez, cada linha dele rígida com ira.
Alexi se levantou de sua cadeira e se aproximou do balcão.
— Não estou aqui para me interpor no seu caminho, Thomas Dupree. Estou aqui para te
ajudar. Em primeiro lugar, te dizer que as fotos que Keith Girard tirou de você e Madison foram
destruídas. Do seu computador, do seu servidor, e da sua câmara.
Thomas já sabia, porque esta semana se pôs em contato com o Hacker mais talentoso da
metade oriental dos Estados Unidos, um homem jovem que ele e Marc utilizavam para trabalhos de
vez em quando. Tinha tomado ao Hacker cinco minutos conseguir passar além dos firewalls na rede

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de Keith Girard e filtrar-se através de seus arquivos. As fotografias não estavam lá, apesar de que o
Hacker tivesse desenterrado provas de que tinham estado lá, mas tinham sido apagadas. Talvez esse
Alexi fosse muito bom na pirataria.
— Obrigado por isso — Disse Thomas.
— Ele diz que o fez com magia — A cética diversão na voz da Madison era evidente.
— Quanto a esse fato, não me importa como — Thomas respondeu. Verteu o Merlot
vermelho sangue em três taças e as entregou a eles.
Alexi levantou a seu em brinde.
— Por um fim de semana cheio de magia.
O homem tinha a magia nele, Thomas podia sentir isso, mas não estava seguro de qual tipo.
Resignado, brindou sua taça com Alexi e Madison.
— Por um fim de semana cheio de magia.
— Fim de semana? — Perguntou Madison. Seus lábios se abatiam sobre a borda da sua taça,
e Thomas se deu conta de que estava contendo sua respiração, esperando vê-la beber.
Alexi assentiu.
— No final do fim de semana, vocês dois se conhecerão muito, muito bem. Intimamente.
Estou aqui para garantir que isso aconteça.
Madison levantou uma sobrancelha para ele.
— Se se referir a Thomas e eu indo para cama juntos, podemos tomar essa decisão por nossa
conta. E é mais provável que aconteça sem você aqui.
Alexi apoiou sua taça e se inclinou sobre o balcão, estendendo suas mãos ao longo da
bancada.
— É certo que poderiam terminar na cama sem minha ajuda. Isso não é o que quero dizer
com íntimo. Vocês desejam ter relações sexuais um com o outro, sim, mas ambos estão muito
inibidos para ceder ao que realmente desejam.
— Inibido? — Thomas arrastou a palavra. Thomas Dupree, inibido?
O homem estava conseguindo irritá-lo.
— Thomas é um Dom — Disse Madison, sorrindo como se achasse isso divertido — Assim
é como o chamam, não? Em uma espécie de clube.
— Não refiro a sua experiência sexual. O que quero dizer é que Thomas tem medo a te
mostrar seus desejos mais íntimos, o que mais deseja fazer com você e com o seu corpo. Teme te
assustar com sua necessidade e seu verdadeiro eu. Você, Madison, está interessada em explorar o
lado físico que o Thomas quer, mas tem medo de arriscar seu coração e ser ferida. Tentará manter a

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intimidade física longe de ser ligada à intimidade emocional, e se conterá — Alexi deu um sorriso
escuro — Estou aqui para me assegurar de que nenhum dos dois se contenha.
Thomas trocou um olhar com Madison. Ela encolheu os ombros levemente, como dizendo,
Não tenho nem ideia do que está falando.
— O jantar cheira bem, Maddie — Disse Thomas, fingindo fazer caso omisso do Alexi — O
que fez?
Madison rompeu a tensão descrevendo a sopa de pescado, o frango com pimenta e o pão de
milho. Ela acendeu as luzes do alpendre envidraçado para revelar uma mesa estabelecida com a
antiga baixela chinesa e os talheres. Tinha pensado que a pequena mesa da cozinha seria mais, ah,
íntimo.
Três lugares estabelecidos notou Thomas. Alexi tinha estado convidado todo o tempo.
Thomas ocultou sua decepção e murmurou algo a respeito da comida soando bem.
O jantar foi bastante silencioso. Madison demonstrou ser uma malditamente boa cozinheira,
e Thomas tinha sido criado por uma mãe que podia converter a comida mais ordinária de arroz e
feijões em uma canção. Madison creditou à cozinheira da sua avó, agora aposentada, pela receita,
mas Thomas deu crédito a Madison pela habilidade na preparação da mesma. Algumas pessoas,
incluído ele mesmo, poderiam seguir uma receita excelente e terminar com um desastre.
Sua conversa era forçada, Madison perguntando por sua semana, Thomas só sendo capaz de
contar partes e peças.
Do mesmo modo, Madison suavizou suas tarefas do dia a dia.
Alexi nunca falou, só os olhava.
Isto não era o que Thomas tinha tido em mente quando tinha aceitado seu convite. Imaginou
a si mesmo e Madison fazendo um brinde com o vinho, ele sentado a seu lado enquanto comiam,
talvez a alimentando com pedaços com seu garfo.
A conversa se voltaria cálida, implicando um passeio pela linha da memória, o que levaria
aos beijos. Os beijos conduziriam a mais toque, e Thomas então a levaria acima para seu quarto.
Esses planos caíram em um nada diante do intenso olhar do Alexi. A conversa se
cambaleou, e os três foram reduzidos ao som dos talheres tilintando sobre os pratos.
Uma vez que o jantar esteve terminado e as taças de vinho quase vazias, Thomas empurrou
sua cadeira para trás.
— A ajudarei a limpar. Depois Alexi e eu iremos embora e a deixaremos em paz.
Madison pareceu aliviada, e esse alívio picou.
Alexi pôs uma mão sobre o braço de Thomas.

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— Não, Thomas. Você não vai a nenhuma parte, e tampouco Madison. Vocês permanecerão
nesta casa este fim de semana e explorarão a necessidade de um pelo outro — Ele deu a cada um,
um largo olhar — Se ponham em minhas mãos, e me assegurarei de que tudo esteja bem. Deem-me
sua confiança.
— Supõe-se que devo ser o que diz isso — Disse Thomas — A Madison — Seu corpo
estava tenso, tanto pela inquietação diante da prepotência do Alexi como por seu desejo furioso de
explorar o que realmente queria com a Madison. Entretanto, Alexi estava certo, Thomas não queria
machucá-la.
— E o dirá — Disse Alexi — Fique e diga isso.
— Só se Madison quiser que eu fique — Thomas esfregou o caule da sua taça de vinho, o
pulso disparado em seus dedos — É sua escolha.
— Não, não é — Disse Alexi — Fechei as portas. Os dois permanecerão nesta casa, comigo,
até que encontrem o que procuram.
Agora os instintos protetores do Thomas rugiram, golpeando a um lado sua luxúria. Jogou
para trás sua cadeira e se dirigiu para as portas francesas que conduziam ao pátio. Separou as travas
e tratou de abri-la, mas a porta não se moveu.
Deu meia volta, notando que Madison observava, preocupada, e abriu passo através da casa
para a porta de entrada. O mesmo problema. Tratou com a janela mais próxima e encontrou que
tampouco se abria.
Dirigiu-se de volta à cozinha.
— Que demônios tem feito?
Os olhos escuros do Alexi estavam relaxados, tinha seu braço apoiado no respaldo da sua
cadeira em uma postura quase insolente.
— Ao termino do fim de semana, vocês dois serão apenas um. Confiem em mim.
— Sinto muito, eu não confio.
Madison se sentava rigidamente com seus olhos muito abertos.
— Isso não foi minha ideia, Thomas.
— Não acreditei que fosse.
Thomas se sentou de novo. Madison estava preocupada, e Thomas queria envolver seus
braços ao redor dela e dizer que tudo ficaria bem.
— Isso não é tudo o que quer — Disse Alexi como se tivesse lido a mente do Thomas —
Diga o que quer. Qual é a única coisa que quer que ela faça principalmente neste momento? Agora
mesmo?

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Thomas apertou a mão da Madison onde esta ficava sobre a mesa entre eles. A formação
que deu a si mesmo durante nove anos, treinando para este momento, levantou-se nele.
Madison não era uma sub, ela não entendia esse estilo de vida. Mas ele sabia que podia fazer
compreender a beleza da confiança, de ficar a si mesma e a seu prazer completamente em suas
mãos.
Thomas deu a seus dedos um apertão mais forte, retirou-se, e se sentou para trás.
— Quero que Madison se despoje de suas calcinhas e as dê para mim — Disse ele.
As calcinhas em questão se voltaram molhadas. Madison se retorceu quando encontrou o
quente e perverso brilho nos olhos do Thomas.
Isso era o que ele queria realmente, sem jogos.
Madison nunca tinha entendido por que uma mulher quereria correr a um clube de BDSM2 e
rogar ser agradada pelo melhor amo. Ali se encontrava um mundo além da sua imaginação. Mas
agora, imaginando Thomas de pé ao redor em couro negro em um desses clubes, à espera para
disciplinar, está legal, talvez ela pudesse ir por esse caminho. Aqui em sua cozinha, com Alexi
observando, era uma história diferente. Ela umedeceu os lábios.
— Por quê? — Perguntou a Thomas.
Thomas se inclinou para frente, sem deixar que seu olhar se afastasse.
— Assim, eu posso ter acesso a você a qualquer momento que queira, em qualquer
oportunidade que ache que necessita que o faça.
Ter acesso a ela? O pulso da Madison deu um pequeno salto com um ponto quente ardendo
em seu ventre.
— O que é exatamente que quer dizer “Ter acesso”?
— Quero dizer que te quero aberta a minhas mãos, a minha boca, a meu pênis, ou a qualquer
outra coisa que pudesse ter trazido comigo para pôr dentro de você, em qualquer momento que ache
que o necessite.
Ela ocultou sua excitação jogando com sua taça de vinho.
— E como saberia o que necessito?
O sorriso do Thomas era do Thomas, mas também insinuava ao homem dominante debaixo
dele.
— Estou te deixando fazer estas perguntas por agora, porque sei que não entende. Tem que
confiar em que eu sei. Saberei.

2
Acrónimo formado por: Bondage, Disciplina e Dominação, Submissão e Sadismo, Masoquismo.

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— Acredito que a ela não deveria permitir voltar a colocar as calcinhas até a manhã da
segunda-feira — Sugeriu Alexi.
— Estou de acordo — Disse Thomas. Madison deu um olhar selvagem.
— Quem morreu e deu a vocês dois a autoridade sobre a minha roupa intima?
— Quer que eu vá, Maddie? — Thomas capturou e sustentou seu olhar outra vez —O farei
abrir as portas, goste ou não. Irei, se realmente não quiser isso. Tem que ser sua escolha. Eu nunca
te obrigaria.
Até um momento, Madison acreditava que Alexi controlava a sala, fechando as portas para
eles e dizendo a Thomas o que fazer. Mas neste momento, compreendeu quem controlava as coisas
realmente. Thomas tinha decidido fazer-se cargo, e ela tinha muito poucas dúvidas de que poderia
obrigar Alexi a seguir sua postura se ele decidisse.
Thomas estava pedindo que confiasse nele, que se entregasse a sua proteção.
Deveria, ou não deveria? Madison levantou sua taça de vinho, terminando seu conteúdo em
um gole comprido. Ela empurrou para trás a taça na mesa com sua boca seca apesar de ter acabado
de beber.
— Que demônios? — Disse — Não tenho que estar em nenhum lugar até na segunda-feira
às dez da manhã.
— Tempo suficiente — Disse Alexi com suavidade.
Thomas estendeu sua mão.
— Calcinhas.
Suprimindo um calafrio, Madison deslizou para cima sua saia, sem levantar-se, moveu fora
suas calcinhas, e as extraiu por cima dos seus tornozelos. Tinha estado usando um biquíni diminuto
de renda negra, agora quase empapado da quente antecipação.
Ela sustentou a roupa intima para Thomas.
Thomas tomou a calcinha, brevemente a aproximou do seu nariz, e a meteu em seu bolso.
Os olhos do Alexi obscureceram, e Madison estremeceu de novo. Por alguma razão já não a
incomodava que o segundo homem a observasse com o desejo em seus olhos.
— Vamos terminar a comida — Disse Thomas — Necessitará da sua força.
As mãos da Madison tremiam enquanto punha seus talheres através do seu prato. Ela tinha
feito bolo de noz como sobremesa, um bom doce, e Alexi havia trazido conhaque para o final.
Sentia-se estranha caminhado até a cozinha, para servir o bolo sem sua roupa intima. Ela
tinha saído um montão de vezes sem sutiã, quando o Top ou vestido o requeriam, mas nunca sem a
parte inferior. Era só algo que a Madison Rainey não ocorreria fazer. E de todos os modos, para
quem o faria?

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Ela teve que admitir que a sensação do seu vestido de linho zombando dos cachos entre suas
coxas e escovando suas nádegas era erótica. Queria parar e esfregar-se contra o canto do balcão.
— Não se contenha — Disse Thomas, olhando-a — Tudo que queira fazer, é correto fazê-lo.
Ele poderia ler a sua mente? Inquietante pensamento. Madison levou dois pratos à mesa,
deixando um lado do Alexi, que tinha se levantado para trazer o terceiro prato e a garrafa de
conhaque.
— Posso cheirar seus feromônios — Disse Thomas — Você teve um desejo ali, e se afastou
sem cumpri-lo.
Cheirar seus feromônios? Ela nunca tinha ouvido falar de alguém sendo capaz de fazer isso,
mas então, não tinha acreditado realmente na magia antes desta noite, tampouco.
— Isso é uma tolice — Disse ela.
Thomas sustentou seu olhar, dominando-a.
— Nada que te traga prazer é uma tolice. Faça-o.
Madison ruborizou. Nunca tinha sido tímida na hora do sexo, mas sob o olhar do Thomas,
encontrou-se nervosa. Ao mesmo tempo, queria ser sexy para ele.
Estava cansada de ser uma raridade e queria ser uma mulher.
Caminhou até o canto da bancada da cozinha e colocou suas mãos sobre o balcão.
— Eu queria fazer isto.
Madison separou suas pernas e esfregou seu dolorido clitóris contra o canto do balcão.
Estremeceu-se e se sentiu bem.
A dura quina mal punha a suficiente pressão sobre ela para estimulá-la, e a ausência das
calcinhas melhorava a sensação.
— Hummm — Murmurou.
Ouviu o roçar de uma cadeira. Madison fechou os olhos quando o enorme e duro corpo de
Thomas cobriu suas costas com seus fortes braços vindo ao redor da sua cintura. Uma mão deslizou
por debaixo de seus seios.
— Continua esfregando — Disse em seu ouvido.
Sua voz produziu calor por debaixo da sua pele. Ele sacudiu seus quadris, pressionando a
ponta da sua ereção entre as suas nádegas, e ajudou a mover seus clitóris contra o canto, não tão
duro de modo que o prazer se evaporaria em dor, e sim só o suficiente para fazê-la zumbir de
alegria.
Quando abriu os olhos, viu Alexi apoiado no balcão do outro lado. Seus olhos estavam tão
negros que eram como ocos da meia-noite. Ele estendeu sua mão e tocou a sua face, as pontas dos
seus dedos roçando contra a maçã do seu rosto.

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Dois homens estavam vendo-a liberar-se contra um balcão, e a Madison não importava
absolutamente.
— Você gosta, Maddie? — Sussurrou Thomas — Se sente bem?
— Sim — A palavra foi um gemido. Se tivesse feito isso sozinha, poderia ter permitido a si
mesma um golpe embaraçoso, depois teria se apressado para ligar a televisão e teria tentado
esquecer seu capricho louco. Mas com o quente peso do Thomas atrás dela, Alexi acariciando a sua
face, suas pernas abertas e o seu núcleo quente e relaxado, adorou.
Sentiu o zíper em suas costas deslizando para baixo e seu vestido separando-se.
As mãos do Thomas cobriram seus ombros, os dedos deslizando-se debaixo das alças do seu
sutiã. Enquanto seguia movendo-se com ela, seu sutiã se afrouxou e o vestido e ele deslizaram por
seus braços, despindo-a ao escrutínio do Alexi.
O olhar do Alexi se voltou para os seus seios, o homem tomou seu tempo estudando-os,
como se não quisesse perder nada.
Thomas sussurrou a Madison
— Deixa-o que te toque.
— Sim — Foi um gemido. O corpo da Madison era como cera quente, a voz do Thomas em
seu ouvido completava a fusão em seu interior. Alexi estendeu sua mão e puxou suavemente um
mamilo. A ponta já estava dura, e seus dedos sobre a pele sensível a tinham gritando.
— Muito bonito — Disse Thomas a ela — Seus seios estão pedindo a gritos para serem
chupados. Você gostaria que nós fizéssemos isso?
Os dois? Santo Deus. Suas fantasias com o Thomas nunca tinham incluído um segundo
homem. Mal tinha acreditado que seria capaz de dirigir isso.
— Acredito que você vai gostar disso — Disse Thomas — Faria você se sentir tão bem.
Nada saía da boca da Madison. Alexi cavou seus seios com suas mãos grandes e cálidas, os
polegares piscando nos mamilos, enquanto os estudava com reverência.
Madison não tinha feito nada como isso, antes.
Tinha um homem atrás dela com seu corpo quase envolvendo o seu, enquanto que outro
homem acariciava seus seios. Era como o melhor sonho erótico que jamais tivesse tido.
A estremecedora pressão em seus clitóris se construiu mais e mais e, finalmente caiu de sua
boca. Ouviu-se gritar:
— Sim, OH, sim, Tommy, sim, por favor!
O sorriso do Alexi se ampliou. Ele apertou as pontas dos seus mamilos, o suficientemente
forte para fazê-la gritar de prazer.
Thomas inclinou sua cabeça para trás, e suas bocas se reuniram.

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Madison estava ficando louca. Sua boca golpeou a de Thomas em seu desespero por tomá-
lo, e ela chupou e chupou sua língua. Ele a sustentou com suas mãos fortes, enquanto que
fracamente sentia Alexi empurrar seu vestido e seu sutiã para fora.
Ela estava nua agora, exceto por suas sandálias de salto alto. Não tinha posto meias no calor
de junho. Eles tinham tirado suas roupas, e não se importava. Apertou-se contra Thomas e o
comichão de seu traje erótico contra sua ardente pele. — Por favor, Thomas — Balbuciou — Por
favor, Thomas, agora. Agora.
— Exigindo, não? — Thomas suprimiu uma risada. Supunha-se que devia estar a cargo, mas
com Madison retorcendo-se sobre ele enquanto tinha orgasmos, nua sob suas mãos, mal podia se
conter.
A presença do Alexi o ajudou a manter o controle. Thomas sabia que se Alexi não tivesse
estado ali, teria varrido os pratos fora da mesa, estendido Madison através desta, e a teria tomado
duro. Ela o queria, ele a queria, necessitava-a.
A mesa estava muito longe. Thomas levantou Madison sobre o balcão, estendendo-a com
cuidado para trás contra os azulejos. Alexi enrolou seu casaco e o pôs sob sua cabeça.
— Encantadora — Disse Thomas, riscando a longitude do seu braço — Um festim da
Madison.
Madison o olhou com seu rosto avermelhado, seus olhos marrons meio fechados e os lábios
inchados por seus beijos frenéticos. Seus mamilos eram pontos escuros e sua pele ligeiramente
bronzeada já que às vezes saía ao sol de topless, mas não o fazia um hábito. Na união de suas
pernas, tímidos cachos de cabelo escuro escondiam a entrada dos seus prazeres.
Alexi copiou o movimento do Thomas sobre seu outro lado, arrastando seu dedo por seu
braço, continuando, sobre seus quadris ao mesmo tempo em que Thomas o fazia. Os dedos do
Thomas, com os do Alexi igualando-os, mudaram-se por suas pernas, tocaram os dedos dos seus
pés, voltaram para cima por seu corpo.
Como um, os dois homens deslizaram um dedo em sua fenda, Thomas quase gemeu quando
a encontrou úmida, quente e aberta.
Retirou seu dedo e o levou aos seus lábios.
— Tão doce, Maddie. Tão úmida e pronta para nós.
— Sim — Grunhiu ela. Thomas beijou o ombro, então arrastou seus lábios para baixo por
seu braço. Alexi o imitou sobre o outro lado. Eles moveram suas bocas por suas pernas de novo,
sem passar por sua doce boceta no caminho para cima, mas beijando seu abdômen e os flancos dos
seus seios.

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Madison não podia acreditar no que estava acontecendo. Seu corpo se movia sem sua
permissão, balançando-se um pouco, mãos apertadas e costas arqueadas para pô-la mais perto deles.
Thomas e Alexi beijaram o alto dos seus seios com lábios quentes e suaves, e respirações quentes.
Ela gemeu em voz alta quando os dois homens puxaram seus mamilos em suas bocas.
Depois disso, deixaram de refletir cada um as ações do outro. Alexi a sugou com força,
introduzindo toda a aréola em sua boca. Thomas utilizou seus dentes para brincar de sua passada
resistência. Madison acariciou-os deslizando seus dedos através do cabelo de ambos os homens, o
de Thomas grosso e um pouco áspero, o do Alexi eram mechas negras e suaves como a seda.
Madison olhou para baixo às duas cabeças inclinadas dando um festim sobre ela com
pestanas curvadas sobre a pele e bocas trabalhando. Isso fez balançar seus quadris, sua boceta
estava muito molhada, e queria gozar de novo.
— Por favor — Sussurrou.
Não tinha ideia do que pedia. Só sabia que estava desfazendo-se de prazer, sentindo o
contraste entre os frios azulejos sob suas costas e nádegas, e as quentes bocas e as mãos dos homens
sobre ela. Estava nua, eles estavam vestidos. Ela estava apresentada para seu deleite, eles estavam
de pé, no controle.
Podiam fazer o que quisessem com ela.
— Thomas — Disse.
Thomas levantou sua cabeça com seus olhos quase tão escuros como os do Alexi.
Algo selvagem piscou dentro deles, mas seu olhar se manteve estável, manteve ao predador
em seu interior domesticado no momento.
— Você gosta disto, Madison? A rendição?
Ela assentiu com a cabeça, muito sumida para as palavras.
A boca do Alexi continuou torturando-a, o homem tomava dentro mais e mais do seu peito.
Sua pele estaria torcida, marcada, e Madison não se importava.
Mantendo seu olhar enredado com a dela, Thomas esfregou sua mão por seu corpo e separou
as pernas.
— Se separe para mim, Maddie.
Madison deixou suas pernas pendurando a cada lado do balcão, abrindo-se mais amplamente
do que nunca esteve. Thomas sorriu enquanto seu olhar seguia seus dedos até sua muito aberta
fenda.
Esteve a ponto de saltar quando a ponta do seu dedo encontrou o ardente ponto dos seus
clitóris. Alexi suavizou sua sucção, beijando seu seio agora, murmurando algo que ela tomava como
grego.

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— Não se barbeia — Disse Thomas, passando os dedos sobre cada lado de sua entrada —
Ou cera?
— Nunca me ocorreu — Não havia ninguém para que o visse, ninguém a quem importasse
o que fazia com seu corpo, por que incomodar-se?
— Não é um problema — Thomas passou os dedos pelos cachos — Está escorregadia.
Muito bonito.
Sua mão acariciando-a, se sentia dez vezes melhor do que se sentia no canto do balcão.
Thomas estendeu-a entre os seus dedos, ainda olhando, ainda admirando-a. Alexi levantou a cabeça
e olhou também, antes de beijar seu abdômen por debaixo do seu umbigo.
— Cheira bem — Disse Alexi.
Thomas assentiu.
— Formoso — Ele se inclinou para baixo e pressionou um comprido beijo em seus clitóris.
Os quadris da Madison se levantaram do balcão. Alexi a empurrou para baixo, colocando uma
gentil emano em seu estômago.
— Shh, amor.
Thomas começou a lambê-la. Madison gemeu com o calor ondulando através dela, seu
coração pulsava como um martelo.
Observou quando Thomas colocou suas mãos sobre suas coxas e sugou o quente clitóris em
sua boca.
Como o tinha feito com seu mamilo, ele utilizou dentes e lábios para chupar e morder, para
burlar seus clitóris estando de pé alto e duro.
Madison não podia evitar levantar a si mesma para ele. Encontrou seus braços sustentados
em seu lugar por Alexi, e Thomas seguiu e seguiu, beijando, mordiscando, chupando, lambendo.
Ela ia gozar outra vez. Alexi beijou seus seios, sua língua era um lento e suave contraponto
à loucura da boca de Thomas. Ela ficou louca, rodando e gritando, qualquer inibição que tivesse
tido tinha fugido dela enquanto gritava o nome do Thomas.
O pico do orgasmo a alagou, e por uns poucos momentos, Madison não via nem ouvia nada.
A única coisa que existia era o sentimento que brotava em sua boca, peitos e boceta, transbordando-
se. Ela sabia que estava mais úmida do que nunca tinha estado antes, sabia que Tommy estava entre
suas pernas lambendo seu êxtase.
E então ela estava sobre o duro balcão de novo, soluçando, Alexi acalmando-a com as suas
mãos e a sua voz enquanto Thomas seguia lambendo.
— que sabor tem? — Alexi perguntou.

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Thomas levantou sua cabeça. Seus lábios estavam inchados e seu queixo brilhava com sua
umidade. Ele colocou um dedo direto nela, fazendo Madison gritar. Thomas sustentou seu dedo
para Alexi. Fechando seus olhos, Alexi envolveu sua boca ao redor do dedo do Thomas e o chupou.
A visão do grande homem sugando o dedo do Thomas, enquanto os olhos do Thomas
estavam escuros e quentes, fez que Madison chegasse ao orgasmo uma segunda vez.
— Mmm — Alexi se afastou. Tocou os lábios — Obrigado. Especiarias doces e tudo bonito,
Madison.
— Você gostou disso, carinho? — Perguntou Thomas.
Madison caiu sem forças contra o balcão com sua respiração em ofegos como se tivesse
estado correndo, mas um trote por um atalho nunca teria sido tão bom quanto isso.
— Que pergunta.
— Perguntei. Você gostou disso?
Thomas queria que ela respondesse, obedecesse. Madison assentiu.
— Eu adorei — Ela duvidou — Voltaria a fazer?
— Isso é tudo sobre o seu prazer. Assim, sim. Mas acredito que devemos ir a um lugar mais
cômodo.
Antes que pudesse sentar-se, Thomas deslizou seus braços atrás dos seus ombros e joelhos e
a levantou do balcão.
— Seu quarto é encima, suponho?
Madison se inclinou contra ele, amando sua força, seu calor e o domínio em sua voz.
Assinalou para a sala de estar com uma mão lânguida.
— Por esse caminho.
Thomas a levantou mais perto, beijando seus lábios. Ele a levou fora da cozinha com o
Alexi atrás, deixando o bolo de noz sem consumir até abrandar-se em uma substância viscosa sobre
a mesa.

VtÑ•àâÄÉ J
O quarto da Madison era feminino, sem estar cheio de rendas e flores.
Seus gostos eram simples, da cama de estilo Rainha Ana de quatro postes com edredom
feito a mão, passando pelo alto e independente armário, o elegante espelho de corpo inteiro junto à

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cama, até a madressilva enredada fora da janela. O quarto não era o maior do andar de cima,
Thomas se deu conta ao passar por outras portas, mas parecia ser o mais cômodo.
Alexi o seguiu quando Thomas pôs Madison na cama. Parecia já saciada, seus olhos meios
fechados, seu corpo pleno e relaxado.
Thomas tinha estado com outras mulheres em um trio antes, mas essas mulheres tinham
procurado sozinhas prazer sexual. Qualquer par de homens teria estado bem para elas.
Com a Madison era diferente, pessoal. Thomas se perguntava por que não se importava com
a presença do Alexi. Madison pertencia a ele, Thomas, ou ao menos ele planejava que pertencesse.
Mas Thomas recordou a reação da Madison quando ambos a tocaram enquanto jazia sobre o balcão,
ambos chupando-a, ambos agradando-a. Tinha gritado de prazer. Ele toleraria ao outro homem se
isto trazia prazer a Madison, se isso era o que queria. Alexi se sentou na cama e acariciou o cabelo
da Madison.
— Sente-se bem, Madison?
Madison sorriu, mas para o Thomas.
— Não me desgosta. É o tipo de coisas que faz em seu clube?
— Não exatamente — Thomas se meteu as mãos nos bolsos — Não quero falar do clube
agora. Esta noite, estou com você.
De fato, Thomas não queria voltar nunca para o clube. Queria a Madison, não só para
satisfação corporal, e sim para mantê-la em seus braços toda a noite.
As mulheres que conheceu no clube se tornaram pouco mais que companheiras para foda,
gente com que se importava, mas não amantes reais. Sempre, sempre, sua mente se desviava para a
Madison, sonhando que uma noite dormiria em seus braços. Queria despertar e saber que estar com
ela não era um sonho.
Agradecia a Alexi ter forçado esta situação. Mas de novo, Thomas não tinha estado
preparado para esta noite. Devia jantar, esperando que ela quisesse falar do Girard, e todos os seus
acessórios estavam em sua casa.
— O que vamos fazer, agora? — Perguntou Madison.
Ela estava tomando isso como um jogo. Como passatempo. Thomas se sentou sobre o lado
da cama frente ao Alexi e a acariciou sua face com o dorso de seus dedos.
— Se você estivesse em minha casa, ataria seus pulsos, te segurando. Depois te prepararia
para que tomasse a ambos — Inclinou-se mais perto, seus lábios roçando o que seus dedos haviam
tocado — Teve um homem no traseiro, Maddie?
— Sexo anal? — Ruborizou-se — Sim. Uma vez.
— Você gostou?

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Mortal III

Seu rubor se aprofundou.


— Sim.
— Então por que só uma vez?
Madison encolheu os ombros, seu pudor tão lindo enquanto estava nua em uma cama
deixando a dois homens tocá-la.
— O menino em questão e eu terminamos. Foi uma ruptura mútua, nada trágico. Depois não
tive outra oportunidade.
Queria dizer que não ia por ali procurando sexo. Thomas acreditava entendê-la. A Madison
gostava de sexo, mas não o buscava com premeditação, não iria a um estranho para que a
satisfizesse. Ela e o outro homem não tinham permanecido juntos, apesar de ter desfrutado da parte
sexual da relação o suficiente para experimentar. O que significava que a parte emocional de uma
relação era significativa. Não procuraria ou estaria em uma relação só por sexo.
Thomas manteve a alegria que sentia fora da sua voz ao dizer:
— Alegra-me ouvir que aprendeu a fazer isso. Saberá o que fazer então.
— Mais ou menos. Foi faz muito.
Thomas tocou sua bochecha.
— Maddie, bonita. Se tivesse minhas coisas, te abriria com um plugue, talvez uma varinha,
para te preparar e te relaxar — Sorriu quando ela se retorceu, balançando seus quadris como se
sentisse o plugue anal já posto — Assim é que, terei que fazê-lo com meus dedos. E meu pênis.
Madison voltou a agitar-se, seu peito subia e baixava com sua respiração acelerada. Sua pele estava
rosada, Madison se ruborizava inteira.
Alexi nunca afastou os olhos do seu rosto.
—Mas eu sim trouxe minhas coisas.
Thomas decidiu que Alexi era seu melhor amigo a partir de hoje. Manteve sua voz calma ao
dizer: — Sim? Que bom. Traga-as.
Alexi assentiu e abandonou o quarto. Madison retorceu suas pernas juntando-as, como se
quisesse apertar suas coxas para aliviar a acumulação da pressão entre eles.
— É sempre tão mandão? — Perguntou a Thomas.
Thomas se agachou até estar recostado parcialmente sobre ela, a uns centímetros de sua
face.
— Sou. Esperei nove longos anos para te ter aqui, Cher. Nove anos. Farei que todos nesta
casa façam minha vontade, se isso me permite estar aqui com você, fazendo o que sonhei fazer.
Ela o olhou surpreendida, abrindo muito os olhos.
— Nove anos? Sério? Bem, maldição, Thomas, porque demorou tanto tempo?

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Por causa de muitas coisas. Medo de que ela tivesse empurrado o menino Cajún, seu amor
platônico do ensino médio atrás dele. Quereria a elegante Madison ser vista com um homem dos
pântanos de Fontaine? Além disso tinha estado ocupado construindo seu negócio com o Marc. Tais
coisas tomavam tempo, embora se perguntasse se tinha deixado que o trabalho absorvesse toda sua
atenção para que sua vida social se fosse ao inferno. O clube sexual tomou o lugar dessa vida social,
o clube onde repartia prazer e se negava a ter uma verdadeira conexão com alguém. Madison
aguardava olhando com seus olhos cafés.
— Coisas — Disse Thomas, encolhendo-se.
— Nem sequer uma chamada Telefónica? — Perguntou Madison — Nenhum cartão
natalino? Apenas uma saudação e um “Como está?” se chegaríamos a nos encontrar? E agora quer
ter um trio comigo. Para me agradar? Não sou tão tola, Tommy. O que quer de verdade?
Thomas capturou seus pulsos, os levantou sobre sua cabeça, os segurando com uma mão.
Ouviu correr água no banheiro, era Alexi preparando o que havia trazido.
— As submissas não respondem.
— Não sou sua submissa.
Por que seu flagrante desafio o excitava mais que suas submissas reais rogando para usa-
las?
— É, por esta noite — Grunhiu Thomas — E as submissas rebeldes são castigadas.
— São, não?
— Sim — Thomas deu uma ligeira palmada em sua boceta — São açoitadas.
Madison saltou, seus olhos ardendo de calor.
— Os açoites são no traseiro.
— Não necessariamente.
Alexi entrou no quarto nesse momento, com uma caixa em suas mãos.
— Castigando tão cedo?
O pênis do Thomas estava duro atrás do seu zíper, a palpitante coisa desejando libertar-se
das suas barreiras.
— Necessita que ensinem quem está a cargo, exatamente.
— Excelente — Alexi pôs a caixa na mesinha de cabeceira e rodeou a cama. Deu uma
palmada em sua boceta onde Thomas tinha dado, mas um pouco mais forte.
Madison gemeu, não de dor, seus olhos alagados de desejo. Seus quadris um pouco
elevados, como em busca da sensação. Thomas e Alexi continuaram dando a sua boceta pequenos
açoites, incitando-a a afastar as pernas para um melhor acesso.
Deixava escapar gritinhos de prazer empurrando Thomas a borda.

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— A quem obedece, Maddie? — Perguntou, sua voz escura.


Ela o brindou um grande e formoso sorriso.
— A ninguém.
O palpitante pênis de Thomas escoiceou. Logo ele riu.
— OH, Madison, pagará por ver-se tão adorável.
Antes que pudesse perguntar o que queria dizer, ele e Alexi aumentaram seus açoites até que
Madison se levantava da cama, uivando e gemendo em êxtase.
— Thomas — Se ouviu gritar Madison — Por favor.
— Quer gozar, Maddie?
A voz do Thomas era escura, seu sorriso pecaminoso e Madison pensou que gozaria antes de
poder responder. Alexi a olhava com preguiça, descansando seu punho na cama, sua escura cabeça
inclinada para ela. Alexi era um homem sensual, de pele escura, cabelo negro, olhos meia-noite.
Mas era Thomas a quem Madison respondia, a Thomas com seu sorriso perverso e seus olhos
quentes.
— Sim — Gemeu — Sim, vou gozar.
Abruptamente os suaves açoites cessaram.
— Ainda não — Disse Thomas.
Madison deixou escapar um grito frustrado.
— Maldito!
Por resposta, Thomas riu. Depois começou a despojar-se da sua roupa.
Madison deixou de protestar para vê-lo. Deus querido, era um homem formoso. Tirou o
paletó do traje, depois sua gravata, depois sua camisa. Seu peito era duro e musculoso orvalhado
com pelo escuro, seu torso bronzeado contrastava de forma sexy com as calças formais que
abraçavam seus quadris.
Tirou os sapatos e meias três-quartos, depois abriu sua calça e a deixou cair. Boxers de
cetim negro ocultavam seu grande pênis até que tirou esses também.
Nu, Thomas a enfrentou, seu pênis tão longo e grosso como a recordava do fim de semana
passado. Ela se sentiu inclusive mais excitada ao vê-lo elevar-se de suas coxas nuas, os testículo
debaixo apertados e duros.
— É isto o que quer? — Thomas perguntou com voz suave.
Deslizando seus dedos por debaixo do seu pênis.
— Sim — Madison mal pôde dizer a palavra.
— Como o fim de semana passado? Dentro da sua garganta?
— Sim — Sussurrou. Por favor, por favor, por favor.

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Thomas deu um passo atrás, ficando fora do alcance.


Seu sorriso fez com que seu coração desse um tombo. Alexi inclinado contra o poste da
cama, olhando, os escuros olhos brilhando. Continuava vestido, feliz em só olhar.
Thomas subiu na cama, de joelhos entre suas pernas.
— Isto é o que quer, Madison. A mim dentro de você. Fodendo-a.
— Sim.
Ele abriu as pernas.
— Está pronta para mim. Tão molhada. Tão inchada.
Madison não podia falar mais. Queria-o dentro dela, sobre ela, em sua cama, em sua vida.
Queria a ele.
— Thomas, por favor.
Estirou-se sobre ela para alcançar a caixa do Alexi e extraiu um envelope de alumínio que
tinha visto ali. Alexi apanhou o envoltório, e Madison viu Thomas desenrolar a camisinha sobre sua
dura longitude.
Thomas abriu mais suas pernas, levantando os quadris com as mãos em suas nádegas.
— Isto é o que quer.
— Sim. Desejo-te. Por favor.
Rogou um pouco mais com palavras incoerentes enquanto Thomas observava e sorria. Justo
quando pensava que exploraria de impaciência, Thomas se colocou em sua entrada e deslizou para
dentro.

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Madison gritou de puro prazer. Sim, isto era o que queria, o que necessitava. Oh! Sim.
Thomas se meteu lentamente, ajudando-a a tomá-lo centímetro por centímetro. Seus lábios
vaginais se estiraram para que ele pudesse caber, e o sentiu dentro ardente e duro, enquanto
palpitava a seu redor.
— Olhe no espelho, Madison — Thomas sacudiu seu queixo para o espelho junto a eles —
Olhe meu pênis invadindo sua boceta. Olha-o entrar.

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Madison olhou, seu corpo quente, um sentimento escuro a alagou. Viu sua enorme
longitude, longa e dura, sendo engolida por sua profundidade. Depois desapareceu de vista, Thomas
inclinando-se sobre ela para que o alojasse tão profundo como pudesse.
— Está apertada? — Inquiriu Alexi, vendo-os com olhos intensos — É bom fodê-la?
Thomas sabia o que o homem queria escutar. Estava acostumado aos voyeristas que vinham
a vê-lo, nunca participando, satisfeitos com só observar os outros.
— Muito apertada. Espreme-me forte, e está tão fodidamente quente e molhada.
— Bom — Respirou Alexi — Bom.
Madison se sentia endemoniadamente bem, sem exagerar. Suas mãos tomaram suas
nádegas, as apertando com os dedos.
Thomas tinha planejado atar seus pulsos para que não pudesse tocá-lo, mas tinha perdido o
controle muito brevemente. Vê-la aberta e pronta para ele o fez desejar plantar-se dentro dela no
mesmo instante.
E Madison era formosa. Sua vagina o espremia como seda quente, atirando-o dentro,
fazendo que desejasse bombear duro nela até deixá-la sem fôlego e gozar. Thomas se forçou a ir
mais lento, para deixá-la acostumar-se a ele.
Era grande, sabia. Também tinha comprometido a tomá-la pelo traseiro, mas primeiro queria
mostrar quão grande era.
Deixara-a mudar de opinião se realmente pensava que não podia albergá-lo.
Alexi desabotoou o cinturão e abriu suas calças, mostrando que, ao parecer, não só queria
ver. Caminhou para a cama, seu escuro pênis levantado de necessidade.
— Toma-o — Ordenou Thomas — Toma-o em sua boca. Chupa-o e mostre o prazer que
sente.
Madison estudou o pênis que pendurava ao seu lado. O do Alexi era diferente do Thomas:
mais longo, mais fino, a coroa redonda e cheia. Não podia acreditar que estava neste quarto com
dois homens, um duro dentro dela, o outro desejando que o chupasse.
Estremeceu-se de puro prazer ao lamber a cabeça do pênis do Alexi e depois o atraiu dentro
da sua boca.
Thomas viu o pênis desaparecer entre os lábios da Madison e não pôde reprimir seu gemido.
Alexi entrelaçou sua mão no cabelo da Madison, com um sorriso no rosto. Ao observar a boca da
Madison trabalhar, Thomas recordou a forma em que chupou o pênis dele até fazê-lo gozar, no fim
da semana anterior. Sentiu a urgência começar em seu testículo, morrendo por abrir passo para
cima. Tratou de suprimi-la, tentou concentrar-se na Madison lambendo e chupando com avidez o
Alexi.

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— É formosa, neném — Sussurrou — Você gosta de um pênis longo, não é, amor?


Madison não respondeu, apanhada no que estava fazendo.
Muito apanhada. Esqueceu-se dele, não?
Alexi deu um grande suspiro de prazer, e seus quadris começaram a mover-se.
Bem, ele quase acabava.
Quando Alexi terminou e saiu dela, Thomas baixou até Madison enquanto ela
sonhadoramente limpava as gotas da ejaculação do Alexi dos seus lábios.
Thomas saiu quase por completo e voltou a empurrar forte dentro dela.
Madison rodeou os quadris com as pernas, e agora Thomas era o único foco de seus olhos
café. Balançaram-se, grunhiram e sopraram, os sons de fazer amor enchendo o quarto.
— Você adora — Disse ele — Adora que a foda. Ama apertar meu pênis em sua boceta, não
é assim, Cher?
— Mmm — Madison estava além das palavras, sua face parecia enquanto começava a senti-
lo realmente. Seus suaves e femininos soluços o puseram ainda mais frenético, e Thomas bombeou,
deixando de conter-se.
— Madison! — Gritou — Madison, Maddie, amor.
Disse seu nome uma e outra vez enquanto sua ejaculação se disparava para ser apanhada
pela barreira da camisinha. Não. Desejava tanto estar descoberto dentro dela, nu dentro da sua
Madison. Mas os meticulosos hábitos adquiridos com os anos, sabendo que praticava sexo de risco,
impediam simplesmente esvaziar-se em Madison. Teria que esperar. Se Madison o desejava,
poderia deixar o clube, ficar em casa com ela, adotar a monogamia, se a monogamia significava
estar com Madison Rainey. Para sempre.
Para sempre. A ideia de terminar este fim de semana e não ter Madison em sua vida
posterior de repente o aterrorizou.
Madison caiu contra os travesseiros, ofegando, rindo.
Thomas se saiu, sem querer, mas sabendo que se não fizesse a irritante da camisinha teria
sido inútil.
Não estar dentro da sua morna vagina apertada era o inferno. De repente se sentiu frio,
despojado. Alexi, esse bombom de homem, passou uma toalha.
— Está bem, amor? — Thomas se envolveu na toalha, o áspero do tecido irritando e
estimulando de uma só vez.
— Sim — Os olhos da Madison resplandeciam debaixo das pálpebras meio fechadas —
Quero mais.
— Terá mais. Agora se recoste e descanse. Necessito-a disposta e relaxada.

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Madison estirou os braços sobre sua cabeça, estendendo as pernas, movendo os dedos
dos pés.
— Estou relaxada.
— Bom — Thomas se inclinou para baixo e a beijou. Queria que o beijo fosse breve, mas
seus lábios se nos entretiveram dela, suas línguas se uniram e o beijo se aprofundou. Tinha lábios
suaves e quentes, sua boca tão cálida, Madison beijava com beijos de saciedade. Não mais nervos
de antecipação, só doce resplendor crepuscular.
Thomas se obrigou a levantar-se. Alexi se sentou na cama, acariciando suavemente a pele da
Madison enquanto Thomas ia ao banheiro, desprezou a camisinha e se lavou tão rápido como pôde.
Retornou enquanto Alexi estava ainda tocando-a, suas mãos rodeando os peitos.
Thomas respirou com força, já rígido e dolorido outra vez, desejando estar de volta em seu
interior. Mas este fim de semana era para agradar a ela, não a ele.
Rebuscou na caixa cuidadosamente ordenada do Alexi e sorriu ao tirar um par de algemas
de couro. Perfeito.
Enquanto Madison cantarolava diante do toque do Alexi, Thomas levantou seu pulso e a
algemou. Os olhos da Madison se abriram quando Thomas a enganchou ao poste da cama, então se
inclinou por sobre a cama e capturou seu outro pulso.
Ela puxou experimentalmente as ataduras, e Thomas se deteve. Vê-la, nua e atada, seu corpo
movendo-se em lânguida contemplação, enquanto puxava as correias, o fez ficar duro e preparado.
Era uma cativa formosa e sexy.
Alexi tirou uma atadura de cetim negra da caixa e suavemente tampou os olhos.
— Ouça, isso não é justo — Protestou Madison — Quero vê-los.
Thomas, beijou-a nos lábios, depois beijou a atadura.
— Privação sensorial. Não pode ver, não pode tocar, mas pode ouvir nossas palavras e nos
sentir te tocando.
— Sei. É por isso que é injusto.
— Escuta e sinta — Disse Thomas — Se concentre só nisso. Confia em nós, Madison.
— Confiar? — Ela sorriu, sem temor, essa era sua Madison — Eu sou a que está atada.
— Isso é exatamente pelo que precisa confiar — Disse Thomas — Confiar em que a
faremos sentir o melhor que já sentido alguma vez. Confiar em que sabemos o que é correto para
você.
— Bom, não tenho uma opção, ou sim?
Mas ela tinha escolhido. Já confiava neles.
— Se recoste e desfrute, neném.

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Sorriu amplamente.
— Ou me açoitará?
— Provavelmente.
— Nesse caso, poderia me recostar e desfrutar. Nunca se sabe o que farei.
O pênis do Thomas palpitou até deixá-lo louco. Inclinou-se para baixo e sussurrou em seu
ouvido.
— É uma coisinha muito travessa. Eu gosto disso em você.
Madison tratou de beijá-lo, mas Thomas se afastou do seu alcance, e ela fez um ruído de
frustração.
— Desfruta — Disse Thomas — Desfrute de tudo.
Madison já tremia de excitação, e se sentia receptiva, quente, capaz de tomar os pênis de
ambos em sua boceta agora mesmo. Estremeceu-se diante da imagem mental. Não estava segura de
como funcionaria isso, mas a imaginação era uma coisa maravilhosa.
Então sentiu as mãos deles. Quatro mãos, percorrendo seu corpo, fazendo coisas idênticas a
cada lado.
Thomas se encontrava a sua direita, Alexi a sua esquerda, mas podiam ter trocado de lugares
enquanto estava ocupada imaginando-os foderem-na juntos. Não acreditava…
A presença do Thomas vibrava de uma forma diferente a do Alexi, mas era divertido fingir
que não sabia. Quatro mãos tocando-a, acariciando sua pele, dedos formando redemoinhos sobre
seus seios, atirando dos seus mamilos.
Ao princípio copiavam os movimentos um ao outro, mas depois começaram a mover-se ao
azar. Um massageava seu ventre enquanto o outro atirava seus clitóris em um rápido beliscão. Um
baixava as pontas dos dedos por suas coxas, outro fazia cócegas os dedos de seus pés, um cavava a
mão sobre sua boceta.
Por todos os lados, da cabeça e a face, pescoço, ombros, pernas, seios, ventre, boceta. As
mãos foram debaixo das suas costas, massageando brandamente, sob suas nádegas, fazendo
cócegas, acariciando.
Duas mãos levantaram suas pernas rodeando seus tornozelos.
Quem é que fosse afastou as pernas, as sustentando acima pelos tornozelos, de uma vez que
o segundo homem começava a explorar sua boceta.
Delineou-o com dois dedos antes de deslizar um desses dentro.
Os dedos saíram, e depois seus lábios, língua, boca, cobriram sua entrada e começaram a
jogar. Madison retorcia seus quadris, gemendo, desejando saber que boca a invadia. Ele a saboreou

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por um bom momento, até que gritava e rogava ser fodida. O homem se levantou, para depois tomá-
la pelos tornozelos quando o segundo homem ficou entre suas pernas e começava a dar um festim.
As sensações a alagaram, aumentadas por Madison só sendo capaz de sentir a boca quente
sobre ela, as mãos sustentando seus tornozelos. Puxou as amarrações, mas embora as algemas
estivessem forradas de veludo sujeitando-a com suavidade, não cediam. A amarração dos tornozelos
era forte, também, dedos masculinos duros sobre sua carne.
Madison arqueou seu corpo, levantando seus quadris à maravilhosa sensação da sua língua.
Acreditava que era Thomas, agressivo e gentil ao mesmo tempo.
Não estava segura, porque se assegurava de não tocá-la com outra coisa além de sua boca.
Quem quer que fosse, a fez gozar. Madison gritou e puxou as correias, querendo se
aproximar do Thomas, para abraçá-lo forte. Tampouco podia envolver suas pernas ao seu redor,
com os pés seguros acima e separados pelo firme agarre por outro homem. Retorcia-se e exclamava.
Nunca havia sentido um clímax assim, antes, um ponto sólido de sensação ao redor do qual não
podia aconchegar-se.
Ao final, a boca se afastou. O outro homem baixou os pés e a deixou descansar na cama,
Madison quase chorando de prazer.
Sentiu lábios em sua face, cheirou os sucos amadurecidos do seu orgasmo, escutou o
sussurro do Thomas: — Shh, neném. Agora descansa.
Tinha razão, tinha sido ele.
Madison tomou longas e tremulas respirações, tentando aplacar-se. Seu corpo estava quente,
palpitante e necessitado. Sentiu mãos de novo, dessa vez, tranquilizadoras sobre sua pele suarenta.
Os dois homens a acalmaram, deixando recuperar o fôlego.
Os homens se deitaram a cada lado dela, acariciando-a com lábios e mãos. Madison se
rodeou de cálida felicidade. Thomas dava isso como um presente, para mostrar o que era o
verdadeiro prazer. Alexi se assegurava de que seus loucos desejos na fonte se fizessem realidade...
Uma noite com o Thomas e ser possuída por um Deus sexual. Ambos estavam fazendo isso por ela.
Bom, talvez não só por ela. Já que pareciam estar desfrutando-o.
— Obrigada — Sussurrou ela.
— De nada — Murmurou Alexi.
— Pronta para mais, amor? — Inquiriu Thomas.
— Hmm, me deixe pensar — O sorriso da Madison moveu a atadura sobre suas bochechas
— Estou pronta para mais êxtase sexual?
A mão morna do Thomas descansava em seu abdômen.
— Está preparada.

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Madison riu a gargalhadas. Depois ficou boquiaberta quando mãos rodearam seus tornozelos
outra vez. Sentiu o fôlego em sua boceta, depois uma mão e então a ardência de um dedo
lubrificado em seu ânus.
O dedo tocou a entrada entre suas nádegas, pressionando suavemente até que se sentiu
relaxar-se e abrir-se. Gemeu quando um dedo se deslizou dentro dela.
Não havia sentido isso há muito tempo, um homem desejoso em seu traseiro.
Tinha estado ligeiramente bêbada a primeira vez que tinha tido sexo anal com seu namorado
na Universidade. Embora, recordar-se que gostasse e que ele surpreendeu-se por isso. Tinha sido a
primeira vez para ambos. Se seu dito namorado se converteu por vida em um apaixonado por
traseiro, Madison não saberia, porque depois de que romperam, distanciaram-se e não o tinha visto
outra vez.
Indo à deriva, é o que parecia estar fazendo na vida. Até agora, neste quarto, com as mãos
do Alexi ao redor dos seus tornozelos, suas mãos atadas por cima dela e os dedos do Thomas
esquentando e abrindo seu traseiro.
— Pode tomar dois dedos? — Perguntou ele.
— Acredito que sim. O segundo dedo a estirou de maravilha.
— Se doer, diga-me isso — Disse Thomas — É mais sensível aqui atrás. Com mais
potencial para o prazer, mas também para a dor se for muito, muito rápido.
— Está bem — Madison sentiu seu corpo voltar-se pesado, muito relaxado, os dedos do
Thomas afrouxando algo nela. Não sentia dor absolutamente — Mais? — Pediu animada.
— Bem, Cher. Pode com mais.
Um terceiro dedo deslizou dentro dela, a mão do Thomas cavando suas nádegas.
Bem, muito bem. Madison moveu seus quadris, tratando de que fosse mais para dentro.
— Acredito que talvez já esteja pronta para um pênis — Disse Alexi.
— Seria muito. Vamos tentar algo primeiro — Thomas deslizou seus dedos cuidadosamente
fora dela, e Madison gemeu diante a perda — Está bem, amor — Disse Thomas — Não irei a
nenhuma parte.
De novo sentiu lubrificante e depois algo fresco e não exatamente duro, mas tampouco
suave.
— O que é isso? — Perguntou.
— Contas. É uma tira, feita de plástico suave, que vai da conta menor a maior. Vou por isso
dentro de você, e você se abrirá, te preparando para nós.
Nós?

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Madison estremeceu quando entrou uma conta, depois outra, depois outra. Seus quadris se
separaram da cama, Alexi sustentava suas pernas pelos tornozelos. Podia sentir seu fôlego na planta
do pé direito.
Mais conta, cada uma estirando-a mais que a anterior. Sentia-se cheia, quente, como se
queria apertar. Finalmente ficaram alojadas por completo nela, um plugue redondo apertado contra
seu traseiro.
— Como que sente? — Perguntou Thomas.
— Bem. Sinto-me bem — Tentou procurar adjetivos para descrever isso. Apertado,
completo, formoso, puta mãe.
— Alexi quer pôr seu pênis aqui — Disse Thomas — Enquanto a fodo na frente. Não
deixaremos que isso te machuque. Prometo-o.
— Sim — Soprou Madison — Sim.
Dois homens ao mesmo tempo. Isto tinha que ser um sonho.
Thomas agarrou o anel da tira de contas e o tirou, lentamente, uma esfera de uma vez.
Esfregou-a suavemente quando saiu, e pensou que se derreteria de puro gozo.
A cama subiu quando Thomas se levantou, e então as mãos ao redor dos tornozelos trocaram
de novo.
Madison fez um som de decepção.
— Pensei que seriam ambos.
— Alexi fará que acostume a ele primeiro. Enquanto eu olho.
— OH.
Thomas esfregou os tornozelos com suas mãos hábeis, não querendo que perdesse a
circulação. Via-se tão incrivelmente sexy deitada ali, com a escura máscara negra, ocultando seus
olhos, suas mãos atadas acima, seus seios eretos e duros, os mamilos escuros de desejo. Suas pernas
abertas, sua boceta e traseiro expostos, preparados para que eles fizessem o que quisessem.
A valente Madison, disposta a qualquer aventura. Em sua juventude, não teria podido
imaginar sequer este momento. Bom, Madison nua e atada sempre tinha sido uma das suas
fantasias, mas nem em seus sonhos mais selvagens pensou que pudesse realizá-la.
Alexi estava nu, agora. Subiu à cama, levantando mais os quadris ao colocar seu pênis na
entrada posterior. Thomas observou, seu próprio pênis endurecendo-se mais do que nunca tinha
estado, quando Alexi empurrou lentamente no traseiro dela.
Madison começou a chiar. Sua cabeça se movia, sua boca aberta de prazer, seus mamilos
apertados até ficarem duros e escuros. Thomas queria chupar um.
Precisava chupar um.

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Thomas baixou as pernas com cuidado, deixando que rodeasse Alexi com elas. Segurou-as
enquanto Alexi se deslizava dentro. Quando Alexi se deteve, para deixar que se acostumasse a ele,
Thomas se inclinou sobre Madison e tomou um rígido bico em sua boca.
Tinha sabor de sal e mel. Thomas chupou, desejando muito meter-se nela, fode-la até
enxergar embaçado. Doía o pênis. Consolou-se a chupando, sentindo ela se torcer de frustração ao
não poder tocá-lo.
Logo, prometeu em silêncio. Muito em breve.
— Oh, está tão lisa — Disse Alexi. Com os olhos fechados, o homem tinha começado a
mover-se, tomando-a um pouco agora que se afundou até as bolas — Está muito quente e apertada.
E úmida. Sua boceta está jorrando.
— Não goze ainda — Disse Thomas.
— Maldição — Alexi jogou a cabeça atrás — Isso vale cinco mil anos de exílio.
Thomas não tinha nem ideia do que queria dizer com isso, mas não importava. Continuou
chupando Madison, desfrutando como se arqueava para cima, desejando sua boca. Lambeu a aréola
uma última vez.
— Agora — Disse.
Madison sentiu suas amarras afrouxarem-se. Quase protestou, porque a selvageria de estar
atada a excitava.
Thomas não tirou a atadura, e quando ela tratou de alcançá-la, afastou as mãos.
— Ainda não, Cher. Vê-se muito sexy, assim.
Madison tirou a língua e então ficou boquiaberta quando Thomas tomou sua boca em um
beijo duro.
— Não a tire a menos que tente usá-la — Disse em tom zombador, imitando o que estavam
acostumados a dizer quando crianças.
Madison a tirou de novo, e dessa vez, Thomas a chupou, duro. Ao tempo que Alexi gemia
brandamente ao deslizar-se fora dela.
— Ande depressa. Quero voltar a entrar — Disse.
Thomas ajudou a Madison a ficar de joelhos e se deitou debaixo dela e a pôs escarranchado
sobre ele. Seu pênis a golpeou no abdômen, e ela conteve o fôlego ante a dureza do mesmo.
Arrepiou a pele de excitação antecipada.
Entretanto, Thomas a abraçou de novo.
— Golpeie o traseiro por ser tão coquete e linda.
Antes que Madison pudesse mover-se, Alexi deu umas quantas palmadas, que fizeram
cócegas mais que machucá-la, as sensações abriram mais seu corpo já aberto e necessitado.

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Mortal III

Alexi a açoitou umas quantas vezes mais, o que contraditoriamente a fez desejar elevar os
quadris para ele. Thomas a acomodou sobre ele e a deslizou para baixo até ficar no fundo de sua
boceta. Atraiu-a seu peito, e sentiu seu coração pulsar rapidamente sob os músculos e ossos.
Justo enquanto suspirava de prazer para ele tão metido dentro dela, Alexi se moveu.
Levantou um pouco os quadris, inclinando-a no ângulo perfeito, e baixou seu corpo inteiro sobre
ela. Sua entrada traseira se abriu sem protesto, e o pênis de Alexi escorregou dentro, intercalada
entre dois formosos homens de corpo firme.

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Intenso sentimento se verteu através da Madison. Ela não podia ver, não podia respirar. Não,
ela podia respirar, goles entre goles de ar enquanto ambos os homens se assentaram dentro dela.
Depois de uns momentos de simplesmente enchê-la, começaram a mover-se. Brandamente a
princípio, cada um empurrando o suficiente para enviá-la em espiral para um candente frenesi.
Ouviu sua própria voz, seus gritos incoerentes. A mão do Thomas se enredou em seu cabelo,
seus lábios ternos. O peso do Alexi esquentava suas costas, seus braços protetoramente a cada lado
dela. Os dois homens envoltos ao redor dela, seus aromas e o calor fluindo sobre seu corpo.
Os dedos do Thomas soltaram a atadura dos seus olhos e a levou longe. Seus olhos estavam
escuros, fixos nela. Era como olhar em seu coração, uma mistura de desejo, ternura e excitação.
Pensou que o amava mais nesse momento que nunca antes.
Alexi, agora. Ele mordiscou sua orelha, sussurrou palavras que não entendia. Ele era pura
excitação, puro sexo, enquanto que Thomas era amor e calor.
Ida e volta, eles trocaram e investiram, Madison aberta e úmida, o lubrificante fazendo as
coisas selvagens e escorregadias. Alexi estava duro, mas se deslizou dentro e fora sem
impedimento, encerrado em uma camisinha, e também o fez Thomas. Sentia-se tão bem, tão bem,
tão fodidamente bem.
Madison começou a gozar. Ela gritou com isso, seu coração em sua voz, mas eles não se
detiveram. Abraçaram-na enquanto ela se retorcia de prazer, deixaram-na repousar, e depois a
levaram ao clímax outra vez.
A segunda vez, a voz de Alexi se rompeu.

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— Deuses, estou gozando — Acelerou suas investidas, seu peito esfregando suas costas, sua
respiração rouca em seu ouvido. Ele pulsou, grunhindo baixo em sua garganta, depois desacelerou,
fazendo ruídos de prazer enquanto beijava seu cabelo.
— A quer sozinho? — Perguntou Alexi, a voz tênue. Levantou o peso do cabelo de
Madison, e o ar tocou sua pele úmida.
— Sim — Disse Thomas. Sua voz foi suave, a boca cálida sobre a de Madison —
Desejara-o. Muito.
Alexi se retirou. Madison se queixou diante a ausência de seu calor, mas o seguinte que
soube, Thomas tinha enganchado seus pés em torno dos dela e rodou até que esteve em cima dele.
Deslizou-se fora no processo, mas esteve imediatamente de volta de novo.
Thomas se levantou em seus braços, cara a cara com ela, uma posição convencional, mas
Thomas a fazia incrivelmente emocionante. Madison se envolveu ao redor dele, dando a bem-vinda,
permitindo-se mover-se para o clímax uma vez mais. Os impulsos do Thomas chegaram mais e
mais rápido, a velha cama rangendo.
E então os dois estiveram gritando seu prazer, a cama golpeando enquanto se abraçavam e
pediam mais.
Alexi estava de pé junto à cama, nu, mãos nos quadris enquanto olhava, mas depois seu
clímax se fez cargo, e não viu nem sentiu nada exceto Thomas.
Ela paralisou em seus braços, ele rindo e beijando seu cabelo, e depois ela fechou os olhos e
se deixou cair em um sono profundo.
Madison abriu os olhos à luz do sol entrando pelas janelas. Seu corpo estava agradavelmente
cansado, pesado, e por um momento, não podia recordar por que. O peso quente em suas costas se
moveu, e a mão do Thomas se aproximou para descansar sobre seu abdômen.
Tudo flutuou em torno dela, o jantar com Thomas e Alexi, os começos de prazer na cozinha,
Thomas levando-a ao andar de cima, o incrível sexo intercalado entre ele e Alexi.
Isso não se deteve depois do dobro. Despertou depois de uma sesta que tinha tomado a
bordo do seu esgotamento sexual, e Thomas fazia amor com ela outra vez, tranquila e brandamente.
Quando terminaram, seus corpos tinham estado recobertos com suor, ambos sem fôlego.
Abraçaram-se juntos depois disso, beijando-se e tocando-se.
Tinha sido consciente do Alexi colocando suas calças e saindo ao balcão coberto de
madressilva que corria através da parte posterior da casa, sentiu a rajada de ar fresco entrar pela
porta. Alexi os tinha observado dali enquanto Thomas a havia tocado, beijado e amado de novo.

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Mortal III

Depois disso, ela e Thomas tinham dormido para sempre, cavados um contra o outro na
envelhecida cama. Thomas tinha puxado os lençóis sobre eles para cortar a corrente de ar, e tinham
cansado na letargia.
Agora na manhã brilhante, Thomas arrastou seus dedos para cima por seu corpo, ao redor do
seu peito, o mamilo esticando-se ante seu toque.
— Bom dia, Maddie.
— Bom dia — Bocejou Madison — Que horas são?
— Não me preocupa muito.
— Tampouco a mim, de fato. Onde está o Alexi?
— Ao redor de alguma parte — Seu tom dizia que não importava muito isso tampouco.
Embora, Madison tivesse a sensação de que Alexi não tivesse ido embora. O ar estava denso e
pesado, um pouco picante, como o tinha sido a noite anterior, e ela relacionava isso com a presença
dele.
Thomas acariciou seu peito então seu toque derivou para seu quadril.
— Tenho que te dizer algo, Maddie. Antes que isso vá mais à frente.
— Mmm — Perguntou adormecida — O que?
— É sobre mim. A respeito da minha família. E o que tenho que te dizer não pode ir além
deste quarto.
Madison adormeceu de novo, apoiando-se em seu calor.
— A respeito de como você e seus irmãos podem trocar de forma em animais?
Thomas ficou tão quieto que Madison se voltou para ele. Seus olhos estavam fixos, suas
pupilas dilatadas em estado de choque.
— Marc me contou — Disse ela — Faz muito tempo.
— Marc. Contou isso.
Madison assentiu.
— Ele estava no mesmo curso que eu, lembra-se? Sentei a seu lado durante todo o quinto
ano, tive grande quantidade de aulas com ele depois disso. Contou-me porque sabia que eu gostava
de você — Ela se aconchegou nas costas dele de novo.
— Você acreditou?
— A princípio não. Mas ele seguiu insistindo, assim, o desafiei a me mostrar isso E ele fez a
troca. Assustou-me ao princípio, mas me acostumei à ideia.
— Infernos — Disse Thomas — Vou matá-lo. Nunca se incomodou em me dizer que sabia.
Madison encolheu os ombros, gostava da sensação de seu peito nu contra seu ombro.

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— Não tinha funcionado entre você e eu, e então todos nós perdemos contato. Suponho que
pensou que não tinha importância.
Thomas reatou suas carícias, embora sua respiração chegasse mais rápido.
— Você nunca disse a ninguém.
— É obvio que não. Era seu segredo. Pensei que se você e seus irmãos queriam que outras
pessoas soubessem, vocês mesmos o diriam.
Sua forte mão fez rodar sobre suas costas.
— Madison — Sua voz era suave, densa com desejo.
Ela sorriu.
— Sim?
Thomas a beijou. Foi um beijo lento e pausado, um beijo porque queria saboreá-la por muito
tempo. Ele já estava duro, seu pênis pressionou sua coxa então se deslizou entre suas pernas
enquanto ele ficava em cima dela.
— Obrigado — Sussurrou ele.
Madison se abriu ao seu toque, e ele fez amor docemente em um atoleiro de sol. Alexi
observou do balcão no que tinha caminhado do quarto do lado do da Madison, a madressilva o
separava dos vizinhos. Vestido só com suas calças, tombou-se sobre a cadeira que Madison tinha
colocado ali para poder desfrutar da sombra nos calorosos dias do verão, e apoiou seus pés
descalços sobre o corrimão. Observou, ficando duro enquanto Madison tomava Thomas
profundamente dentro de si, uma vez mais.
Ela o amava. O fato gritava mesmo ao Alexi, mas Thomas, um casulo, não tinha ideia.
Eram tão formosos juntos, o grande e bronzeado corpo do Thomas entrelaçado com os
membros mais claros da Madison, ambos em um contraste com os brancos lençóis da cama.
O cabelo escuro da Madison fluía através do travesseiro, e o traseiro apertado do Thomas se
movia acima e abaixo enquanto ele amava a sua mulher. Eles não necessitavam um terceiro,
realmente não necessitavam do Alexi como catalisador para encontrar a profunda paixão.
Os pensamentos do Alexi se moveram involuntariamente ao casal amoroso que tinha
destruído, faz tanto tempo, que nenhum homem vivo o recordaria. Não tinham sido famosos, não
existia nenhum registro deles.
Simplesmente tinham sido um homem e uma mulher destinados a estarem juntos, e Alexi
tinha arruinado suas vidas.
Alexi tinha desejado à mulher mortal, Sophia, cobiçava-a como só um Deus podia cobiçar.
Ela tinha sido formosa, sua Sophia, seu cabelo negro fluido, seus olhos escuros como ônix. O

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homem que a tinha amado se chamava Thanos, um jovem de uma decente, embora aborrecida,
família. Na opinião do Alexi, de maneira nenhuma o suficientemente bom para a Sophia.
Alexi tinha utilizado sua magia de Deus para afastar Sophia de Thanos.
Alexi a tinha enganado e coagido a seus próprios braços, onde tinha se assegurado que
encontrasse o maior prazer que ela jamais poderia ter sentido.
Depois de semanas juntos, onde ela vivia só para servir a sua necessidade, Alexi tinha
estado seguro de que ela o amaria sem compulsão, e tinha tirado o feitiço. Mas Sophia tinha olhado
para Alexi com medo, aversão e ódio. Rogou ser devolvida a sua família, a Thanos, embora pela
cultura do seu povo ela estivesse arruinada agora, por ter permitido que Alexi tomasse sua
virgindade.
Thanos, por direito, podia rejeitá-la, e assim poderia sua própria família.
Desesperado, Alexi tinha tentado enfeitiçá-la de novo para apagar esse horror em sua face.
Mas sua magia não funcionaria agora que Sophia sabia da verdade.
Sophia fugiu dele, voltou para sua família, onde ela mesma se matou frente a seu pai e a
Thanos para conservar sua honra.
Alexi não tinha sido capaz de salvá-la. O pai do Alexi, Eros, tinha explicado ao jovem Alexi
que tinha violado a mais sagrada das leis, que os Deuses do amor não utilizavam seu poder para
obter benefícios pessoais, especialmente quando o mortal em questão pertencia a outro. Eros tinha
sido encarregado de castigar Alexi por sua transgressão, e Eros tinha chorado enquanto o tinha
explicado. Alexi devia ser assassinado ou enviado ao exílio até que tivesse feito cinco mil boas
ações, uma por ano, em nome do amor.
Alexi tinha escolhido o exílio, sendo muito medroso para fazer frente a uma morte imposta
pelos Deuses. Depois de cinco mil anos, entretanto, sua solidão era quase insuportável. Fez amigos,
outros semideuses que fizeram seu lar neste plano, Demitri, Nico, e Andreas, mas cada um tinha
seus próprios problemas para resolver, tinham encontrado suas próprias damas para amar.
Alexi viveu obstinadamente século após século, cada ano reunindo um casal que, sem sua
ajuda, teriam passado sua vida em solitária solidão. Alexi não tinha permitido manipular seus
pensamentos com magia. Tinha que depender de meios mundanos, embora pudesse utilizar feitiços
menores, como o que usou para fechar as portas da casa da Madison, assim Thomas não sairia.
Algumas das pessoas que tinha ajudado tinham sido da realeza, algumas camponeses, outras
tão ricas que podiam comprar cidades ou tão pobres que mal podiam permitir o luxo de comer.
Alexi tinha aprendido como seu pai tinha querido que fizesse, que o amor não depende da riqueza e
da classe, da raça e da fila. Era o trabalho de o Alexi ver que os casais em risco trabalhassem

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através dos seus problemas e permanecessem juntos, do contrário a ação não contaria para pôr fim a
seu exílio.
Madison e Thomas era o trabalho número cinco mil. Se Alexi alcançasse o êxito com eles,
sua sentença poderia ser levantada e podia retornar a casa do seu pai e sua mãe, seus amigos, seu
solitário exílio teria terminado. Se o desperdiçasse, estaria apanhado neste plano de existência para
sempre, despojado da sua magia, feito mortal.
Madison e Thomas. Alexi ocultou um sorriso. Apesar de sua tarefa ser um castigo, gostava
do seu trabalho. Nada seria mais satisfatório do que ver duas pessoas por fim abrirem-se para
admitir o seu amor, o mais vulneráveis que tinham que fazer-se, o melhor.
Thomas e Madison tinham estado dançando ao redor um do outro há anos. E agora...
Madison exclamou em voz baixa o nome do Thomas. Seus quadris se levantaram, seus
peitos se apertaram ao peito dele. A cabeça do Thomas se voltou para trás, seus olhos fechados, e
ele gemeu enquanto liberava seu sêmen.
Thomas estava nu dentro dela. Tinham estado tão absortos um no outro que nenhum dos
dois tinha pensado em usar a camisinha para proteção.

Eles não o necessitavam. Alexi podia ver com sua magia que ambos estavam limpos, e se
um menino resultasse deste dia, os uniria com um amor ainda mais forte.
Alexi também sabia como ajudar com o dilema financeiro da Madison. A magia desta casa
tinha oculto o que ela necessitava, quase como se esta, ou a avó da Madison, uma mulher mágica de
certa reputação, tivessem estado esperando a que Alexi viesse e revelasse seu presente.
Os movimentos do Thomas se desaceleraram, mas ainda estava dentro da Madison,
sorrindo, enquanto ela corria dedos suaves ao longo das suas costas.
Era um momento formoso. Se eles declarassem seu amor agora mesmo, Alexi poderia ir
para casa.
Mas não o fizeram. Alexi tinha sabido que não seria tão fácil.
Estes dois tinham muito medo, mantinham-se muito avessos à confiança. Eles tinham que
revelar suas verdadeiras identidades antes que cada um pudesse aceitar ao outro, antes que seu amor
pudesse agarrar-se e durar.
Alexi poderia não ser capaz de usar magia coercitiva sobre eles, como o tinha feito com
Sophia, mas tinha alguns truques não-mágicos sob a manga.
Agora sabia o que empurrava os traseiros do Thomas, e da Madison.
Alexi se levantou da cadeira e vagabundeou dentro do quarto e foi para a cama. Nem
Thomas nem Madison o olharam, absurdos um com o outro.

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— Bom, meus amigos — Disse, tocando o suave cabelo da Madison — Preparados para um
dos meus famosos cafés da manhã?
Alexi podia cozinhar, Madison concedeu isso. Quando ela e Thomas tinham aparecido e
descido a sua cozinha, ele tinha feito omeletes cheios de espinafres e queijo feta, fritas, alguns
embutidos, tirado pão de pita com húmus e café de rico sabor. Madison não recordava comprar pita,
húmus e feta em sua última viagem à loja de comestíveis, mas já não estava terrivelmente
surpreendida por tudo o que acontecia ao redor do Alexi.
— Então — Disse ela alegremente enquanto bebia o café. Eles estavam sentados ao redor da
mesa da cozinha, comodamente comendo, falando um pouco, mas sobre tudo desfrutando da
lânguida tranquilidade deste quente domingo de verão — O que vamos fazer hoje?
Alexi sorriu com seu sorriso escuro e sufocante. Realmente era um homem bonito e deveria
ter uma mulher para que o olhasse com adoração. Parecia solitário, apesar da sua aparência sexual,
e o coração da Madison doía por ele.
— Tenho muitas ideias — Disse ele.
Madison arqueou suas sobrancelhas.
— Essas ideias implicam sanduiches?
Thomas quase engasgou com seu café. Preocupou-se que Madison estivesse envergonhada
do que tinham feito a noite anterior, talvez exigisse que Alexi abrisse as portas e a deixasse sair.
Mas ela se sentou em um halo de luz do sol, bebendo seu café, dando a Alexi um sorriso
zombador. Ela não estremeceu nem sequer quando Thomas confessou que ele era um troca formas.
Ela o tinha sabido, aceito e guardado o seu segredo. Que mulher.
— Poderia — Disse Alexi.
Thomas terminou de comer, deliberadamente mantendo sua imaginação sob controle até que
pôde engoli sua comida. Ele tomou um sorvo de café, saboreando o suave e quase maltado sabor.
Adorava isso. Sentar-se aqui comodamente com Madison, ela em jeans e um Top ajustado,
ele em suas calças de traje e camisa branca de ontem. Desejava com tudo o que tinha, viver aqui
com ela, tomar o café da manhã nesta ensolarada cozinha, ver seu doce traseiro mover-se enquanto
se levantava para servir-se mais café.
Não é de estranhar que ela amasse esta casa. Falava de calor e família, de comodidade, a
felicidade das gerações impregnada em seus ossos. Bebês tinham nascido aqui, casais tinham se
casado, avós tinham visto seus netos crescerem, e o ciclo tinha seguido. Madison era a última, e de
repente Thomas não queria que ela fosse a última.
Deixou seus talheres sobre seu prato vazio.

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— Por certo, Maddie. Queria te dizer algo ontem à noite antes que conseguíssemos...
Distrair-nos.
Madison preencheu a xícara dele, o aroma do café formando redemoinhos agradáveis em
seu nariz.
— Me dizer o que?
— A verdadeira razão pela que Keith Girard quer ter suas mãos sobre esta casa. Além do
fato de que é uma propriedade de primeira.
Madison encheu sua xícara e a de Alexi, e devolveu a cafeteira ao balcão.
— Temos que falar dele neste momento?
— Vai querer escutar isto. É engraçado.
— Conta — Disse Alexi em tom suave — Será importante.
Thomas mais não estava seguro de se Alexi queria dizer algo ou se o homem também sabia
a verdade. Thomas fixou seu olhar em Madison enquanto se sentava de novo e agarrava sua taça.
— Girard acredita que há um tesouro enterrado nesta casa — Disse ele — A lenda diz que
Jean Lafitte era um amigo próximo do seu tátara-tátara-tátara-etcétera-avô, Jacques Bouvier, alguns
dizem que o amante da sua tátara-o-que-seja-avó. Lafitte deu um presente a ela, diz à história que,
vale um inferno de muito, sua posse pessoal, não um contrabando pirata. Depois de que a guerra de
1812 terminou, Lafitte navegou longe, para não ser visto outra vez. Mas os Bouvier mantiveram o
presente, entregando o de mão em mão através das mulheres da família, e a última em ter suas mãos
sobre este foi sua avó, Felice. A gente supõe que o trouxe para cá quando se casou com seu avô.
Não é que as pessoas falem muito sobre isso, agora. A maioria da história foi esquecida. Mas
encontrei evidência de que Girard esteve procurando a lenda, tratando de descobrir todo o possível a
respeito da conexão da sua família com o Jean Lafitte, e onde algo poderia estar escondido em sua
casa.
Madison escutava enquanto Thomas falava, sua xícara flutuando para seus lábios. Quando
terminou, ela apoiou a xícara, jogou sua cabeça para trás e riu.
— Keith acredita nisso? Que idiota.
— A história não é verdade, então? — Perguntou Thomas.
— OH, quem sabe? Há uma lenda sobre o Jean Lafitte em cada antiga família, as pessoas
juram que os seus antepassados eram os melhores amigos dele ou que sabiam onde está realmente
enterrado ou onde escondeu parte do seu contrabando — Ela sacudiu a cabeça — Sempre soube que
Keith era um idiota. Deveria me casar com ele e deixar pôr suas mãos sobre a casa só para fazer
parecer mais estúpido.
— Não — Disse Thomas abruptamente.

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— Estava brincando.
—Maldita seja certo, estava-o.
Madison dirigiu um olhar de surpresa.
— Está mandão esta manhã.
— Não terminamos aqui — Disse Thomas — Por outro dia e uma noite, você me pertence.
O calor se acendeu dentro da Madison, mas ela fingiu que suas palavras não a afetavam.
— Só queria dizer que Keith é estúpido. Minha avó me contou sobre o “presente” de Jean
Lafitte quando eu era uma menina. Fui por toda esta casa buscando-o. Outros meninos foram para o
acampamento de verão, eu tamborilava as paredes em busca de compartimentos secretos. O tesouro
não existe.
Alexi sorriu para si mesmo. Sim, a velha casa escondia seus segredos muito bem. Contaria
sobre isso, na plenitude dos tempos.
— Thomas tem razão — Disse Alexi — Por este fim de semana, você é nossa, e tenho
muitas ideias sobre o que fazer com você — Ele viu seus olhos obscurecerem-se, o desejo agitando
seu sangue — Está pronta para elas, Madison?
— Depois de ontem à noite? Vejamos, os dois me ataram à cama, sentiram-me, comeram-
me, puseram um brinquedo em meu traseiro, e o remataram, foderam-me juntos. Surpreende-me
que possa caminhar esta manhã, mas me sinto muito bem.
Alexi sabia que ela se sentia assim. Sua magia podia fazer mais que fechar portas.
Madison fez uma careta enquanto bebia o seu café.
— Mas se alguma das suas ideias implica um uniforme de faxineira francesa, não conte
comigo. O que é pior, uma animadora.
Thomas riu. Alexi a imobilizou com um olhar negro.
— Não tenho nada como isso em mente — Disse — Entretanto, Thomas e eu concordamos
que te ter como nossa escrava cativa pelo dia poderia ser divertido.
Madison passou seu dedo pela borda da xícara de café, sua boceta apertando-se de uma
maneira agradável.
— E que tipo de coisas implicaria isso?
— Tudo o que quiséssemos — Disse Thomas, deixando que sua voz se obscurecesse —
Como você nos chupando, agora mesmo, enquanto estamos aqui sentados na mesa.
Madison estremeceu diante de suas palavras, o prazer dando passo à dura excitação.
— Que sorte a minha — Disse ela com voz débil — Acabo de limpar o chão.
Alexi dirigiu um olhar malvado.
— Então o faça, escrava. Primeiro a ele, depois a mim.

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Madison estava quente por toda parte. Levantou-se de sua cadeira e se arrastou debaixo da
mesa para onde Thomas estava sentado. Ele moveu sua cadeira um pouco para trás e separou suas
coxas. Madison trabalhou seu botão e seu zíper aberto, amando que seu pênis se cambaleasse livre,
sem obstruções de roupa interior, e o levou totalmente em sua boca.
Thomas grunhiu, apertando a palma da sua mão em sua cabeça. Ela se inclinou, provando o
sabor dele, cheirando o sabão da ducha, amando que nada existisse debaixo desta mesa exceto ela e
o seu pênis.
Dois pênis.
Thomas a libertou dele e a fez girar para ver que Alexi tinha aberto também suas calças e
estava tão duro como Thomas. Dois pênis, uma mulher feliz. Lambeu e chupou, amando seu poder,
até que ambos estiveram gozando.
Ela os bebeu, e riu.
Madison tinha tido sempre um espírito independente, mas decidiu que gostava do jogo do
Alexi da escrava cativa. Eles a fizeram realizar todo tipo de coisa, como baixar sobre eles onde e
quando queriam. Em um dado momento Thomas exigiu que tirasse tudo salvo um par de calcinhas
de cetim vermelho, a única coisa que permitiu usar durante várias horas. Comeram o almoço dessa
forma, Madison em sua maior parte nua enquanto eles permaneciam vestidos, e depois Thomas teve
Madison escarranchada dele na cadeira, fazendo amor tão profundo que ela gritou.
Mais tarde Thomas ordenou que colocasse um de seus vestidos sem roupa intima nenhuma,
e de novo Madison desfrutou da sensação da fria roupa contra sua pele sem barreira alguma. Dessa
maneira, Thomas explicou, quando ele quisesse saboreá-la, tudo o que tinha que fazer era levantar
sua saia e tê-la, o qual ele e Alexi procederam a fazer na sala de estar, na sala de jantar, na cozinha,
e no pátio de atrás.
Às vezes eles não faziam nada absolutamente, e simplesmente se tombavam na sala de estar,
lendo jornais ou livros. Na tarde calorosa, Madison deu um tour pela casa.
Enquanto Madison os levava ao redor, Thomas entendeu o muito que ela amava o lugar. O
orgulho e a felicidade brotavam dela quando mostrava o viveiro onde havia passado seus verões, as
fotos dos seus avós quando eram jovens e estavam loucamente apaixonados. Madison se parecia
muito com a sua avó nas fotos, ponha a Madison vestida na moda e com um chapéu antigo, e ela
seria a viva imagem. Sua avó tinha utilizado chapéus elegantes e distintos ao longo dos anos, o que
era provavelmente de onde Madison tinha desenvolvido seu interesse por eles.
Thomas amava a vontade da Madison para se integrar em seus jogos sexuais. Ela estava se
divertindo tanto como eles, se o brilho perverso em seus olhos era algum indicativo.

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Quero dizer que a amo. Mas não agora. Não com Alexi e não durante estes jogos.
Quando se tratar de nós dois sozinhos, sem ménage, sem jogar, o direi. Se ela não me quiser de
volta... Terei que viver com isso.
Thomas sabia que nunca seria simplesmente “viver com isso”. Queria Madison para o resto
da sua vida.
Mas por agora, ele desfrutava fazendo dela uma escrava. O melhor do jogo foi quando a
ataram a um poste no alpendre do pátio de trás depois que a despojaram do vestido.
Ataram-na de frente a eles, mãos sobre sua cabeça, e depois ele e Alexi a lamberam toda,
trocando de lugares entre suas pernas. Tiveram-na gozando três vezes antes que finalmente a
soltassem.
Alexi era bom nisso. Ele se converteu no professor, ordenando a Madison levar a cabo
diversos atos de prazer sobre Thomas, prometendo castigo se ela não o fazia a suas especificações
exatas. Thomas chegou a ser o destinatário dela chupando-o, ela inclinando-se sobre o respaldo do
sofá para que ele pudesse ter acesso a sua boceta e o seu traseiro. Fodendo-a com uma vara, e
depois com seu pênis, nas duas entradas, pondo-o louco de excitação.
Madison fez tudo o que Alexi disse, embora uma vez, com um sorriso ardiloso, ela
desobedeceu, e gritou de alegria quando teve que ser inclinada sobre o joelho do Thomas para um
açoite.
Depois disso, Thomas a tomou no chão, ambos desesperados pela liberação.
Mais tarde, depois do jantar, foram para cima e prepararam Madison para outra dupla. Ela
estava desfrutando disso tanto que Thomas se perguntou se alguma vez estaria satisfeita com
Thomas sozinho, quando o tempo de jogo tivesse terminado.
Thomas não gostava desse pensamento. Embora Alexi estivesse fazendo a vida muito doce
para o Thomas este fim de semana, Thomas não queria que este ménage fosse uma coisa
permanente. Madison era dele. Quando o fim de semana tivesse terminado, ele a queria com ele.
Sozinhos.
Mas por agora, o sexo era selvagem, malvado e louco, e se deleitavam na liberdade do
mesmo. Thomas tratou de manter-se acordado todo o tempo que pôde aquela noite, fazendo amor
com ela uma e outra vez, mas nas primeiras horas da manhã, ele finalmente se permitiu cair, cavado
contra Madison, onde devia estar para sempre.
Quando despertou pela manhã, Alexi tinha ido, o ar estava leve, e soube que o fim de
semana tinha terminado.

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VtÑ•àâÄÉ DC
Quando Madison abriu os olhos, o quarto estava ainda banhado pelos raios do sol. Algo
estava diferente, e levou um momento para dar-se conta do que.
A espessa e sensual sensação no ar se foi, deixando-o fresco e ordinário.
Tudo se sentia, bem, normal de novo.
Um peso quente afundou a cama atrás dela, um grande muro de homem estava contra suas
costas. Thomas, sabia que era ele. Reconhecia seu calor, seu aroma, a forma que cavava sua mão
casualmente sobre seu quadril. Do Alexi, não havia sinais. Não estava no quarto ou sentado no
balcão.
Madison sabia, sem olhar, que as portas e as janelas estariam sem ferrolho agora, e que não
estava mais apanhada com o Thomas dentro de casa. Não, apanhada era a palavra incorreta.
Nenhuma só vez na noite anterior ou durante o dia tinha querido sair. Inclusive quando Alexi tinha
permitido que saísse ao jardim, escapar tinha sido a última ideia em sua mente. Além disso, tinha
estado completamente nua, e deixar-se ser atada para seu prazer tinha sido muito mais divertido.
Thomas estava deitado a suas costas protetoramente, sua cabeça descansava entre suas
omoplatas, quente fôlego roçava as costas. Ele tinha permanecido, inclusive quando Alexi não
permaneceu. O pensamento esquentou o coração. Poderia ambos tê-la abandonado, deixando-a
despertar sozinha. Mas Thomas estava ali, ainda. Provocou ainda mais a si mesma imaginando
despertar assim com ele cada manhã, seu braço ao redor dela. Ele grunhiria quando ela despertasse,
depois daria um dos seus sorrisos sonolentos, desses que enfraqueciam seus olhos.
Madison suspirou enquanto se elevava para ver o relógio sobre sua mesinha de noite. Eram
nove horas.
Maldição. Seu coração se afundou. Tinha uma entrevista no centro às dez. Tinha que tomar
uma ducha, preparar suas pastas, e sair como o inferno daí, ou perderia a comissão que tão
desesperadamente necessitava.
Começou a deslizar-se fora dos cobertores, tratando de não despertar Thomas. A grande
mão do Thomas agarrou o seu pulso, e em um simples giro, atirou-a para o colchão e ficou em cima
dela, sustentando seu peso em seus grandes braços. Seu joelho apartou suas coxas, e acariciou com
o nariz seu pescoço, como se quisesse tomar sua essência.
— Aonde vai, Cher?
—Ao trabalho. Tenho uma entrevista em uma hora.

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Mortal III

— Mmm. Tempo suficiente.


— Tommy — Pressionou suas mãos contra seu peito, mas não empurrou. Seu coração
pulsava uniformemente sob seus músculos, o sangue esquentando esse corpo alto e magnífico —
Não posso me permitir perder esta entrevista. Necessito dos pedidos.
— Não vai perder. A levarei de carro.
— Tenho meu próprio carro.
— Que mau — Thomas se inclinou sobre ela outra vez, roçando com seus quentes lábios os
dela — Uma vez mais? — Sussurrou ele.
Madison entrelaçou seus braços ao redor dele, seus olhos escuros e seu cabelo despenteado
rompiam o coração.
— Sim — Disse ela — Uma vez mais.
Depois disso, tomaram banho, Madison empurrava longe Thomas quando tratava de atrasá-
la. Dando um grande sorriso ao estilo Madison, disse que tinha que ir ao centro, e saiu da água antes
que ele terminasse de enxaguar-se.
Thomas voltou a abrir a chave da água enquanto ela saía animadamente da ducha, seu úmido
traseiro brilhava nos raios do sol. Era a coisa mais formosa que alguma vez já viu.
Quando Thomas terminou de se enxaguar e sair e se secar, Madison estava no quarto,
vestida. Estava colocando os brincos em suas orelhas, inclinada sobre a penteadeira para se olhar no
espelho.
Usava outro vestido que ficava como uma luva, embora de cor escura, já trazia postas suas
sandálias pretas de salto alto. Procurou um chapéu com um cocuruto branco e a borda negro, que
tinha um pouco a forma de um bote, mas quando Madison o deslizou por cima do seu cabelo
escuro, via-se na moda e elegante. Ele sabia que assim que aparecesse com o chapéu, cada mulher
enriquecida em Nova Orleans quereria um para si mesmo.
Thomas se secou lentamente, sem incomodar-se em cobrir sua ereção. Ela era sensual tanto
vestida como nua, e agora seu corpo sabia como ela o fazia sentir.
— Tenho que ir — Madison deslumbrou Thomas com seu doce sorriso e saiu alegremente
do quarto. Ela tinha notado suas óbvias necessidades, era provavelmente, por isso, que tinha
sorrido. Thomas poderia ter jogado sendo o Dom todo o fim de semana, mas sabia malditamente
bem quem tinha a frigideira pela manga. E não tinha sido nem ele e nem Alexi.
Thomas a seguiu para fora, fixando a toalha ao redor da sua cintura.
— Espera vinte segundos, e te levarei.
— Não posso. Já está tarde — Madison desceu voando as escadas, tomando sua bolsa da
mesa que estava no final. Mandou um beijo — Obrigada por um fim de semana adorável. De

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verdade, Tommy, foi fantástico, algo para recordar para sempre — Sorriu de novo, e seu coração se
acendeu e deu um tombo. Era formosa, sensual. E estava indo embora.
Madison se deteve na porta da frente e girou para ele.
— Por favor, não deixe que meus vizinhos o vejam sair, se for possível. Dirão a todo o
povoado que Thomas Dupree passou o fim de semana aqui.
O calor no peito do Thomas começou a queimar. Saia pela porta traseira, para que ninguém
saiba que estivemos fazendo amor.
Madison estava voltando para sua rotina diária, que não incluía o seu amante do fim de
semana.
— É obvio — Se forçou a dizer.
Madison deu um último grande sorriso, abriu a porta, e se deslizou para fora.
Thomas se sentou nos degraus, a toalha fazendo de assento ao seu traseiro enquanto a porta
se fechava. Abriu sua mão, olhando o bracelete de identificação que havia trazido consigo, que
Madison tinha dado nove anos antes. Os raios do sol da janela titilaram sobre este, iluminando os
delicados sulcos que formavam seu nome. Tinha planejado tirá-lo, envolvê-lo ao redor do seu pulso,
e deixar que risse dele por tê-lo guardado todo este tempo.
Foda.
Despertar em sua cama nas últimas duas manhãs tinha sido o mais perto de estar no céu.
Madison finalmente tinha sido dele.
Uma ilusão. Ela tinha estado a cargo o fim de semana inteiro, deixando-o que assumisse o
rol dominante e mostrasse o que gostava. Porque ela o tinha pedido, porque o queria. Ele teria
recuado se tivesse estado realmente assustada ou zangada. Tampouco teria deixado que Alexi a
tocasse se Madison não o tivesse desejado.
Seu irmão Marc há muito tempo tinha a teoria de que as subs eram as que realmente tinham
o controle, porque sabiam que um bom Dom nunca faria mal. Thomas tinha pensado que a teoria do
Marc era uma loucura, mas agora coincidia que Marc provavelmente estava no certo.
Madison não estava disposta a dar ao Thomas o controle sobre sua vida ou sobre qualquer
tipo de relação que esta fosse. Não era do tipo submissa.
E demônios, Thomas não a amava por isso?
Thomas ficou de pé, retornou ao andar de cima, vestiu-se, e deixou a casa.
Tinha estacionado seu conversível BMW negro ao final do beco, fora da vista atrás da sua
garagem. Ligou a marcha e começou a conduzir afastando-se, estando malditamente seguro de que
nenhum dos vizinhos o visse.

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Mortal III

*****
Duas semanas depois, quando Thomas entrou em seu escritório, Marc e Ângela cessaram
abruptamente sua conversa e o olharam.
— O que? — Grunhiu ele.
— Que suscetível — Disse Marc — Esteve assim, irmão, desde que passou aquele fim de
semana com Madison Rainey.
— Será que deixou isso acontecer? — Thomas se sentou em sua cadeira de escritório de
couro — Foi um fim de semana. Acabou-se.
Thomas tinha chamado Madison uma vez, a noite da segunda-feira depois de ido embora.
Ela tinha parecido surpreendida por escutá-lo.
Ela disse que sua entrevista tinha sido tão bem-sucedida que ia a Houston por uma semana
para encontrar-se com uma nova casa de desenho. Prometeu chamar o Thomas de novo quando
voltasse.
Nunca o fez.
Thomas se encontrou com Alexi uma vez no bar “Os Bon Temps” para uma bebida depois
do trabalho. Quando Thomas disse ao Alexi que Madison não havia devolvido a chamada, Alexi
sorriu sabiamente e disse que desse seu espaço.
Estava muito seguro de que Thomas e Madison acabariam como casal.
Segue sonhando, menino grego.
— Melhor que o diga — Disse Ângela, interrompendo os pensamentos do Thomas.
Marc disparou a ela um olhar, uma que dizia que tinha sido empurrado para uma direção a
qual não queria ir.
— Me dizer o que? — Thomas conectou o seu computador e começou a revisar seu correio
eletrônico. Tratou de que não se incomodasse por não haver nenhum da Madison.
Marc deixou escapar um suspiro enquanto ficava de pé e se aproximava do escritório do
Thomas.
— Vai ouvir mais tarde que cedo, suponho. Madison vai se casar.
Os dedos do Thomas se congelaram sobre o teclado. Sentiu que seu coração se voltava de
gelo e sangue congelado corria através das suas veias.
— O que?
— Sim. Mamãe me disse isso.
— Mamãe disse isso? — Thomas ficou de pé.

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Marc assentiu, infeliz.


— Mamãe levou a Val a Nova Orleans para fazer compras, e se encontraram com a
Madison. Madison mostrou seu anel de compromisso. Ela... umm, parecia feliz, disse mamãe.
Thomas se afundou em sua cadeira de novo, tão tonto que acreditou estar doente.
Madison? Casando-se? Que Merda era essa?
— Quem? Quem é o imbecil com quem vai se casar? O imbecil morto.
Marc hesitou, olhando ao redor da sala como se comprovasse que não houvesse armas letais
ao alcance.
Ângela interrompeu enquanto Marc ainda estava titubeando.
— É Keith Girard, Thomas — Disse ela.
Thomas ficou de pé, muito lentamente desta vez, como um leão levantando-se da sua colina
para matar.
— Não pode estar certo. Madison odeia esse imbecil.
— Não sei dos detalhes — Disse Marc — Algo deve ter acontecido para que ela estivesse
tão desesperada para casar-se com ele.
O que?
— Então porque infernos não me pediu ajuda?
Ângela lhe deu um olhar de compaixão.
— É uma mulher orgulhosa, Thomas. Eu a entendo, eu não gostaria de ter que ir aos meus
amigos e rogar por um empréstimo, provavelmente um grande.
— Mas casar-se com o Keith Girard para obtê-lo? — Thomas olhou a ambos — Isto é
mentira. Tomou suas chaves e foi para a porta.
— Onde está indo? — Perguntou Marc alarmado. Como se não pudesse adivinhar isso.
— Vou dar uma surra no pequeno e doce traseiro da Madison.
Sentiu como Ângela e Marc trocaram olhadas impotentes enquanto saía do escritório
batendo a porta.
Conduziu raivoso à casa da Madison e estacionou justo em frente a sua entrada, a merda o
que seus vizinhos pensassem. Sua raiva se incrementou quando, em resposta aos seus duros toques,
o tão bonito quanto modelo Alexi abriu a porta.
— O que Merda está fazendo aqui? — Demandou Thomas.
— Convidei-o — O tom suave da Madison flutuou desde dentro da casa, e ela saiu ao
alpendre — Essa é minha casa. Posso convidar a quem eu quiser.
Thomas olhou fixo Alexi.
— Você sabia?

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Mortal III

Alexi deu um breve e silencioso assentimento.


— E não me disse isso. Nenhum dos dois me disse isso? — Voltou o seu duro olhar para a
Madison — Tenho que descobrir que Girard te empacotou por minha mãe?
Madison dirigiu um olhar irritado. OH, Deus, ia despachá-lo na frente de todos esses
vizinhos dos quais o tinha advertido. Toda Nova Orleans ia falar de como Thomas Dupree tinha
sido rejeitado pela herdeira do Lefevre com o rabo entre as pernas. De como Madison Rainey o
tinha posto em seu lugar.
Sua raiva se fez cargo. Tomou o cotovelo da Madison e a conduziu para dentro da casa.
Madison o olhou fixamente, mas não resistiu. Quando Alexi fechou a pesada porta frontal,
Madison sacudiu o agarre do Thomas e foi para a parte de trás da casa, à cozinha. Aí, Madison se
serviu um copo de chá, fazendo um espetáculo ao deixar cair quatro perfeitos cubos de gelo dentro.
Pôs a jarra de novo na geladeira e tomou um gole, deliberadamente não oferecendo nada ao
Thomas.
A ira dava voltas dentro dele, seu predador interior queria sair à superfície. Quero cuidar de
você, Madison. Deixe-me.
— E então? — Perguntou Madison — Veio até aqui só para me gritar? Ou tinha a esperança
de outra fodida fácil?
Thomas ardeu diante da ira em seus olhos e a sua própria pugnando em sua garganta.
Maldito Girard do demônio.
— Isso é o que acha que eu quero?
Ela encolheu os ombros, seu corpo estava rígido.
— Isso é o que queria faz duas semanas. Não te vi por nove anos, e repentinamente está
aqui, me deixando louca. No que se supõe que tenho que acreditar?
— Vim te perguntar porque demônios vai se casar com o Girard.
— Isso é assunto meu.
— Merda, Madison, odeia-o. Tratou de te chantagear, disse-me isso. Marc e eu o vigiamos,
se cometer outro engano, nossos amigos policiais o terão — Thomas tomou uma baforada de ar —
Não posso acreditar que esteja fazendo isso. Sem me dizer nada.
Madison apoiou seu copo de repente, e o chá se derramou sobre a bancada.
— Não te ouvi propor nenhuma solução, Thomas. Nunca te ofereceu para me ajudar ou ao
menos me ajudar a ver o que eu poderia fazer. Com Keith, serei capaz de seguir aqui, no lar da
minha família, o único lugar onde fui feliz.
— Deu-me a oportunidade? Escapou para Houston, com pressa para sair daqui. Prometeu
me ligar quando retornasse a casa, e não o fez. Então convenci a mim mesmo de te dar espaço, de

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não te pressionar. Mas isso foi certamente estúpido. Quanto tempo levou para Girard fazer-se com
você?
— Thomas — O rosto da Madison se suavizou, e quase se via preocupada — Não te chamei
quando retornei, porque... — Molhou os lábios — Porque Alexi me disse que não o fizesse.
Thomas congelou, a incredulidade abriu passo entre sua ira. Lentamente se voltou para
Alexi, quem estava apoiado contra o marco da porta, com as mãos nos bolsos.
— Alexi te disse que não o fizesse?
Alexi nem sequer parecia envergonhado.
— Pensei que era o melhor.
— Que demônios? — Perguntou Thomas, sua voz era mortalmente suave.
— Tinha minhas razões.
A raiva do Thomas apareceu de novo.
— É um idiota, Alexi. “Confia em mim” disse. Bem, foda-se. Como o inferno vou deixar
que Madison se case com o Keith Girard.
— É a minha vida, Thomas — Disse Madison friamente — Me casarei com quem eu quiser.
Thomas se voltou para ela outra vez.
— Não com ele, pelo amor de Deus. Se case comigo em seu lugar.
As palavras ecoaram ao redor da cozinha, ricocheteando nas paredes de cristal da área de
comer. Madison piscou.
— Desculpe?
— Falei se case comigo — As palavras saíram da boca do Thomas antes que pudesse se
deter, mas ele sabia que não queria fazê-lo. Precisava dizer, abrir seu coração — Te amo, Madison
Rainey. Sempre o tenho feito. Tudo o que tenho feito, tudo no que me converti nestes últimos nove
anos foi por você. Tudo por você.
Os olhos da Madison se abriram.
— O que quer dizer com “tudo por mim”?
— Tudo o que tentei ser, um homem de negócios bem-sucedido, um aventureiro corajoso,
um hábil amante, foi para merecer você. Olhe, inclusive guardei o maldito bracelete com meu nome
que me deu, para me recordar por quem estava vivendo.
Tirou-o do seu bolso. Um brilho da luz do sol capturou o brilho do ouro, a corrente emitindo
brilhos contra as paredes e o rosto da Madison.
— Thomas — Sussurrou ela.
Thomas sentia um nó na garganta.

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— Pelo amor de Deus, Madison, joga esse maldito anel e se case comigo, não com esse
desperdício de espaço.
Ela conteve o fôlego com um soluço, Madison tirou o anel e o jogou no chão. Tilintou nos
azulejos do chão até que Alexi o recolheu.
Madison foi para onde estava o Thomas e se jogou em seus braços abraçando seu pescoço.
— Me casarei com você, Tommy — Sua voz soava preciosa em seu ouvido — É obvio que
me casarei com você. Amo-o. Sempre o tenho amado.
Thomas fechou seus braços ao redor dela, sustentando-a contra o seu corpo, onde pertencia.
— Madison Rainey, eu a amo muito.
Ela recuou, e ele embalou seu rosto entre suas mãos. Enquanto se inclinava para beijá-la,
capturou a vista do Alexi pela extremidade do seu olho. O homem deu um amplo sorriso, assentiu
com a cabeça, e se afastou, deixando-os sozinhos.
Alexi casualmente tinha ido pelo champanhe. Depois que Thomas beijou Madison até que
seus lábios ficaram inchados, afastaram-se para encontrar Alexi servindo três taças de um espumoso
champanhe. Madison tomou sua taça, e chocou com as do Thomas e do Alexi.
— Há muitas pessoas às que temos que contar — Disse ela a fervuras — Sua mãe, primeiro,
toda sua família. Minhas amigas em Fontaine...
— E o que acontece com Girard? — Interrompeu Thomas — Deveria dizer primeiro a ele.
Posso vê-lo? Por favor?
— Girard? — Madison parecia confusa, depois se pôs a rir — OH, nunca estive
comprometida com o Keith, Tommy. Inventei isso.
— O que? — Thomas se engasgou com seu champanhe. Tossiu e limpou a boca — Então
por que infernos disse a minha mãe que estava? Onde conseguiu o anel?
— É da minha avó. Sua mãe estava nisso, também. Foi ideia do Alexi.
Thomas se voltou para Alexi, que estava sustentando o anel entre seu polegar e seu dedo
indicador. Thomas caiu em conta então, é obvio, Madison não poderia ter estado comprometida a
Girard de verdade. As intrigas se expandiriam como o fogo se fosse verdade, Girard teria se
assegurado de que todos no povo soubessem que tinha conseguido à última Lefevre. O fato de que
Thomas não tivesse ouvido nada comprovava que tinha sido uma mentira.
— Alexi, amigo, tem muito que explicar — Disse ele.
Outra vez, Alexi não parecia envergonhado. Recarregou-se contra a bancada, sustentando
sua taça de champanhe com negligência. Mas de algum jeito parecia diferente, como se um brilho
de pura luz brilhasse sob sua pele.

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— Continuava necessitando um empurrãozinho — Disse ele — Dizer que ela ia se casar


com o Girard era justo o catalisador adequado.
— Catalisador? — Thomas caminhou pela borda de uma raiva perigosa — Estava me
provocando para confrontar o Madison? E se não funcionasse?
Alexi tomou um gole do seu champanhe.
— Mas sabia que sim, funcionaria.
— Usou-a. E a mim.
Alexi não se via preocupado. De fato parecia triunfante.
— Não deveria ter dito isso — Disse Madison — Tinha sérias dúvidas, mas por alguma
razão, queria acreditar em Alexi — Voltou seu brilhante sorriso ao Thomas — E queria que
trouxesse seu traseiro até aqui e que me pedisse isso.
Thomas deixou sua taça na bancada.
— Você é uma pequena matreira, descarada... — Seu tom de voz se fez mais baixo enquanto
suas fantasias se agitaram — Deveria te castigar por isso, Cher.
— Isso soa divertido — O sorriso da Madison desapareceu de repente — Mas se assegure,
Thomas. Se casará com uma mulher com um inferno de dívidas financeiras. Não seria justo para
você.
— Deixa que eu me preocupe com isso.
— Nenhum dos dois tem que se preocupar com isso — Disse Alexi — Sua avó sim tinha o
tesouro do Jean Lafitte, Madison. Guardou-o para você, para que pudesse tirar benefício disso
quando mais o necessitasse.
Madison o olhou com incredulidade.
— Disse isso, procurei por toda a casa. Não está aqui.
— Usou sua magia para escondê-lo. Era uma bruxa bastante boa, a sua avó.
— Se o escondeu tão bem, como é que sabe que segue aqui?
— Porque a magia de uma bruxa mortal não se compara a minha magia — Disse Alexi —
Está no muro entre seu quarto e o terraço. É um serviço de prata de lei, e muito fino, feito em Paris.
E não só tem um valor intrínseco, mas também o que provém do fabricante, além do plus de que
pertenceu a Jean Lafitte. Legalmente, não foi roubado. Poderia conseguir um bom preço por este,
além do que te faria muito popular.
— Por que simplesmente não o deu a Madison? — Perguntou Thomas — Ou tê-lo posto em
uma caixa de segurança? Faria a vida da Madison muito mais fácil.
— Porque as pessoas erradas poderiam fazer cargo disso — Disse Alexi, com um sorriso
cúmplice — Felice, sabia que seria revelado no momento apropriado.

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Os olhos da Madison brilharam. Thomas adorava vê-la assim, feliz, animada, cheia de
alegria.
— Vamos fazer isso — Disse ela.
Thomas puxou-a.
— Depois. Sigo pensando que necessita um castigo.
Os olhos da Madison se obscureceram.
— Acredito que posso esperar. Tenho-o feito todos estes anos — Foi para ele, se inclinando
seu corpo contra o seu — Agora, a respeito desse castigo.
Thomas fechou suas mãos ao redor do seus pulsos. Seu pênis estava duro, palpitava com
necessidade, e queria consumar seu compromisso de matrimônio aqui e agora.
— Cher. Você vai pagar por ver-se tão fodidamente adorável quando diz isso.
— Assim me vejo? — Sorriu coquetemente.
Thomas pôs seus lábios em sua orelha.
— Calcinha. Fora.
— Sim, Thomas. Amo-o.
— Eu também te amo, Maddie.
Madison despojou de sua calcinha e passou as muitas horas seguintes rindo com felicidade.

XÑ•ÄÉzÉ
Alexi subiu os montes do reino mágico dentro do Monte Olimpo, apenas capaz de conter sua
alegria. Depois de todo este tempo, todos esses anos, ele estava em casa.
Tinha deixado Thomas e Madison dormitando um nos braços do outro.
Tinha sussurrado um adeus, mas eles não o tinham ouvido. Não importava. Não o
necessitavam mais.
Alexi não se preocupava de que não houvesse ninguém à vista. O fato de que permitisse dar
um passo nesta terra sagrada significa que Eros tinha completado sua parte do trato. Alexi tinha
servido a sua condenação, aprendido sobre a verdade do amor, e agora era livre.
Ele desprezou sua roupa humana e caminhou nu, sentindo o sol sagrado beijar sua parte
traseira. Começou a correr pelo desfrute disso.
— Alexi. Ouvi que estava de volta.

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Uma voz feminina o deteve. Ela saiu de trás de uma árvore, uma coisa preciosa, com
comprido cabelo negro e um corpo compacto em túnicas de gaze.
— Chloe? — Perguntou Alexi. A filha de um Deus menor, e uma mulher mortal, Chloe
tinha sido aceita aqui, sendo em certo modo uma dor no traseiro para o jovem Alexi milhares de
anos atrás — Cresceu.
— Espero que sim — Ela se afastou dele, seu fino objeto de vestir agarrando-se a cada
curva. Ela deliberadamente balançava seus quadris, atraindo-o a seguir?
— E então? — Perguntou por cima do seu ombro, quando Alexi se manteve enraizado no
lugar — Vai vir?
Alexi riu. Gritou sua risada ao céu, e correu através da suave grama para apanhá-la.

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