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Fichamento

NOME: Renan da Silva RA:F276040 TURMA: PS7Q13

TÍTULO: MATERNIDADE: UMA CONSTRUÇÃO SOCIAL ALÉM DO DESEJO

REFERÊNCIA: ABRANCHES, M, R, J. Maternidade: sim ou não? Por quê?. Instituto


Superior de Estudos e Pesquisas. Dissertação de Mestrado, Centro de Pós-graduação de
Psicologia, Instituto Superior de Estudos e Pesquisas, FGV, Rio de Janeiro, 1990.

SÍNTESE: A crença de que a maternidade é um instinto natural das mulheres é uma


construção social. Ao longo da história, os conceitos e práticas relacionadas à maternidade
variaram de acordo com os contextos socioculturais. As mulheres hoje têm mais autonomia
para decidir se e quando querem ter filhos. Estas mudanças são o resultado de vários
factores, incluindo a conquista dos direitos reprodutivos, a participação das mulheres no
mercado de trabalho e a consciência de projectos de vida para além da maternidade.

Criticando a visão de que a maternidade é um instinto natural: A autora rejeita a visão


de que a maternidade é uma vocação da mulher, enfatizando que a experiência da
maternidade varia dependendo da história e da cultura. As representações sociais das
mães moldam as expectativas e experiências das mulheres, mas não determinam as suas
personalidades.

A reprodução como estrutura social: A crença no instinto materno é o resultado de uma


estrutura social que foi reforçada ao longo da história. Fatores como religião, cultura,
políticas públicas e meios de comunicação contribuem para a idealização da maternidade
como dever e missão da mulher. Mulheres Hoje: A crescente participação das mulheres no
mercado de trabalho e a sua procura de autonomia e realização pessoal estão a desafiar
os modelos tradicionais de maternidade. As mulheres exigem o direito de escolher se e
como querem ser mães. A maternidade não deve ser considerada a única forma de
desenvolvimento das mulheres.

Análise Crítica e Comentário:


A crença de que a maternidade é um instinto natural das mulheres é uma construção
social. Os conceitos e práticas relacionados à maternidade mudaram ao longo da história
dependendo do contexto sociocultural. As mulheres hoje têm mais autonomia para decidir
se e quando querem ter filhos. Estas mudanças são o resultado de vários factores,
incluindo a realização dos direitos reprodutivos, a participação das mulheres no mercado
de trabalho e a consciência dos planos de vida para além da maternidade. A autora critica
a visão de que a maternidade é um instinto natural, rejeita a visão de que a maternidade é
uma vocação da mulher e enfatiza que a experiência da maternidade varia dependendo da
história e da cultura. As representações sociais da maternidade moldam as expectativas e
experiências das mulheres, mas não definem as suas personalidades. Reprodução como
construção social: A crença no instinto materno é resultado de estruturas sociais
estabelecidas ao longo da história. Fatores como religião, cultura, políticas públicas e
meios de comunicação contribuem para a idealização da maternidade como dever e
missão da mulher. Mulheres Hoje: A crescente participação das mulheres no mercado de
trabalho e a sua procura de autonomia e realização pessoal estão a desafiar os modelos
tradicionais de maternidade. As mulheres exigem o direito de escolher se e como se
tornarem mães. A maternidade não deve ser vista como a única forma de as mulheres
prosperarem.

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