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Maria Luiza dos Santos, RA: 1839829

História, noturno

As teorias de currículo podem ser divididas em três grupos principais: as teorias


tradicionais, as teorias críticas e as teorias pós-modernas. Cada uma dessas
abordagens apresenta perspectivas diferentes sobre o currículo e suas
finalidades.
As teorias tradicionais do currículo são baseadas em uma visão mais
conservadora da educação. Elas enfatizam a transmissão de conhecimentos e
habilidades considerados essenciais pela sociedade. Autores como Tyler, Bobbitt
e Hirst são representantes dessa abordagem. Para eles, o currículo deve ser
estruturado em torno de objetivos claros, sequências lógicas de conteúdos e
avaliação baseada em testes padronizados. Essas teorias se contrapõem às
abordagens críticas e pós-modernas, pois são consideradas mais centradas no
controle social e na manutenção do status quo.
As teorias críticas do currículo, por sua vez, têm origem nas obras de autores
como Freire, Giroux e Apple. Essas abordagens questionam a natureza política
e ideológica do currículo, destacando a importância da conscientização crítica e
da transformação social. Elas enfatizam a necessidade de incluir perspectivas
diversas, promover o pensamento crítico e enfrentar as desigualdades sociais
presentes no sistema educacional. As teorias críticas se contrapõem às
abordagens tradicionais ao argumentar que o currículo deve ir além da mera
transmissão de conhecimentos para promover a emancipação dos estudantes.
Por fim, as teorias pós-modernas do currículo, influenciadas por autores como
Giroux, Pinar e Doll, questionam a noção de uma verdade única e universal no
currículo. Elas enfatizam a pluralidade de perspectivas, a diversidade cultural e
a valorização das experiências individuais dos estudantes. Essas abordagens se
contrapõem tanto às teorias tradicionais quanto às críticas, ao argumentar que o
currículo deve ser flexível, aberto e adaptável às necessidades e interesses dos
estudantes.
Em resumo, as teorias tradicionais enfatizam a transmissão de conhecimentos,
as críticas destacam a importância da transformação social e as pós-modernas
valorizam a diversidade e as experiências individuais. Cada uma dessas
abordagens se contrapõe à outra em relação às suas concepções sobre os
propósitos e práticas do currículo.

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