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Na página 12 do livro está escrito “Um discurso sobre o Currículo, mesmo que
pretenda apenas descrevê-lo tal como ele realmente é, o que efetivamente faz é
produzir uma noção particular de Currículo”. O que isto quer dizer?
Neste livro encontramos um panorama das Teorias do Currículo, a partir de vários
estudos e autores que abordam a origem do campo do currículo, passando pelas teorias
tradicionais, críticas e pós-críticas e tratando introdutoriamente cada uma dessas
perspectivas, assim como os principais conceitos e definições que elas enfatizam.
12- O que são Códigos e Reprodução Cultural de que fala Basil Bernstein?
O código elaborado onde os significados utilizados pela pessoa são relativamente
independentes do contexto social, ele pensava que tal pedagogia apenas mudava os
princípios de poder e o controle do currículo, deixando inalterados os princípios da
divisão social.
13- O que é Currículo Oculto?
é constituído por todos aqueles aspectos do ambiente escolar que, sem fazer parte
do currículo oficial, explícito, contribuem, de forma implícita, para aprendizagens
sociais relevantes.
9- Qual foi a temática abordada no livro que mais lhe interessou? Por que?
A temática que mais me interessou no livro foi a teoria crítica, porque ela tenta escapar
do padrão e tradicional, questionando formas educacionais curriculares que não
envolvem apenas a escola e currículo em si, mas também a sociedade e tudo que a
engloba.
10- Como a leitura deste livro interferiu na sua compreensão do que é o Currículo em
comparação ao que você acreditava ou tinha conhecimento antes de fazer esta
leitura?
Já havia um mero conhecimento antes dessa leitura, mas o livro me proporcionou o
entendimento do currículo de forma mais abrangente, clara e significativa, pois as
teorias foram o que mais me chamaram atenção.
11- Comente:
“O currículo “é uma questão de saber, poder e identidade” (p. 148), fazendo
ainda uma relação entre as teorias críticas e pós-críticas do currículo: as teorias
pós críticas podem nos ter ensinado que o poder está em toda parte e que é
multiforme. As teorias críticas não nos deixam esquecer, entretanto, que algumas
formas de poder são visivelmente mais perigosas e ameaçadoras do que outras (p.
147). Na visão do autor, depois de conhecer as teorias críticas e pós-críticas,
torna-se impossível conceber o currículo de forma ingênua e desvinculado de
relações sociais de poder. Para as teorias críticas isso significa nunca esquecer,
por exemplo, a determinação econômica e a busca de liberdade e emancipação; e
para as pós-críticas significa questionar e/ou ampliar muito daquilo que a
modernidade nos legou.”
O currículo é a organização do conhecimento escolar. Essa organização do currículo se
tornou necessária porque, com o surgimento da escolarização em massa, precisou-se de
uma padronização do conhecimento a ser ensinado, ou seja, que as exigências do
conteúdo fossem as mesmas. No entanto, o currículo não diz respeito apenas a uma
relação de conteúdo, mas envolve também questões de poder, tanto nas relações
professor/aluno e administrador/professor, quanto em todas as relações que permeiam o
cotidiano da escola e fora dela, ou seja, envolve relações de classes sociais (classe
dominante/classe dominada) e questões raciais, étnicas e de gênero, não se restringindo
a uma questão de conteúdos