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São Luís
2020
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48f.:il.
CDU: 711.27
3
Heraldo Marinelli
Coordenador Geral de Ensino a Distância
FLUXOGRAMA DE ENSINO
ENTRADA
Inscrição / Seleção
TUTORIA
Recebimento do
Processo de Estudo
material
Independente Avaliação presencial
instrucional
T
Não alcançou Alcançou
U desempenho desempenho
satisfatório satisfatório
T
R
Aluno entra em Aluno inicia Estudo
I
processo de Independente dos
A reorientação com o demais módulos
tutor
SAÍDA
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Bibliografia Complementar
BUBER, Martin. Sobre comunidade. São Paulo: Perspectiva, 1987.
SUMÁRIO
REFERÊNCIAS ............................................................................................. 48
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CAPÍTULO 1
Orientado por essa definição é que o Programa das Nações Unidas para
o Desenvolvimento (PNUD) foi criado, ele é um órgão da ONU ao qual compete,
entre outras tarefas, elaborar a medida conhecida como Índice de Desenvolvimento
Humano (IDH). Este indicador social estatístico é composto a partir de três
parâmetros: uma vida longa e saudável (esperança de vida à nascença), a educação
(medida segundo a taxa de alfabetização de adultos e a taxa bruta combinada de
alunos matriculados no ensino primário, secundário e superior) e um nível de vida
digno (calculado pelo Produto Interno Bruto por habitante, em dólares).
De acordo com a lista de países ordenada por IDH do ano de 2007, os
países com melhor desenvolvimento humano (países ditos desenvolvidos) são a
Islândia, a Noruega, a Austrália, o Canadá e a Irlanda. Já, os últimos lugares do
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ranking são ocupados pela Guiné-Bissau, o Burkina Faso e República da Serra Leoa
(países considerados subdesenvolvidos). No que diz respeito aos países da América
Latina, a título de exemplo, a Argentina regista o melhor IDH, ao passo que a
Bolívia ocupa a posição menos favorável.
EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO
Comunidade
Não está vida ou aquela, vidas dominadas, em última análise, por delimitações
injustificáveis, mas a vida que liberta de limites e conceitos”. Para ele, “comunidade
e vida não uma coisa só”.
Continuando, Buber (1987, p. 34) acrescenta:
EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO
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2. Qual o elemento fundamental para a definição de uma comunidade?
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ATIVIDADEAVALIATIVA
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CAPÍTULO 2
antropologia localista que é composta por fatores históricos, etnológicos e pelo que o
autor chamou de “evidência de falta”.
A evidência da falta nos é oferecida pelas diásporas contemporâneas:
ainda quando a situação de uma minoria emigrada é satisfatória, o sentimento de
exílio, a nostalgia, o desejo de encontrar novamente sua terra, de estar na própria
casa muitas vezes se afirmam. Eles se exprimam facilmente numa reivindicação
nacional, particularmente entre as minorias em perigo, mas também na dolorosa
ausência de um “em casa”, no lar, no bairro, na aldeia (BOURDIN, 2001, p. 32)
Em última instância, é a busca pelas raízes, em satisfazer o sentimento
de pertença que existe no âmago dos indivíduos, de viver-junto, da vida em família,
do pertencer a um “nós”. O local herdado relaciona-se aos aspectos históricos e
representa o peso que o passado pode ter sobre o presente, portanto, leva em conta
a genealogia e suas relações familiares: “o local é, pois, um lugar privilegiado de
manifestação delas, se admitirmos que as estruturas
antropológicassãoprincipalmente um conjunto de representações e de códigos
transmitidos pela prática, como os mitos se exprimem nos ritos” (BOURDIN, 2001, p.
43).
São locais herdados de fatores históricos e de identidade local que podem
estar manifestados nos bens culturais e no conjunto de regras comuns vividas por
seus membros, expressos na religião, na cultura, na etnia, etc. como bem disse
Castells (1999) são refúgios de identidade construídos como reação defensiva
contra a desordem e a inconstância global.
Por fim, o local construído é visto como uma forma social que constitui um
nível de integração das ações edos atores, dos grupos e das trocas. Essa forma é
caracterizada pela relação privilegiada com um lugar, que varia em sua intensidade
e em seu conteúdo. A questão se desloca então da definição substancial do local à
articulação dos diferentes lugares de integração, à sua importância, à riqueza de seu
conteúdo (BOURDIN, 2001, p. 56).
Carlos Camponez (2002, p. 35) defende que por mais que se fale que a
globalização trouxe o fim das fronteiras e a abolição dos limites geográficos, o local
ainda possui a sua geometria: o principal efeito da globalização e o de criar uma
nova “gramática do espaço”, já que a globalização tende ser uma ideia um tanto
metafísica. É esta gramática do espaço que dá novos significados ao local, ao
espaço. Para Camponez (2002, p. 50): os “infoexcluídos”, aqueles que estão à
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EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO
EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO
1.A partir da leitura desta unidade, discorra sobre o quevocê entendeu por
comunidades tradicionais?
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Comunidades Quilombolas
Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina,
São Paulo, Sergipe e Tocantins.
Segundo o Centro de Cultura Negra do Maranhão, existem 527
comunidades quilombolas no Estado do Maranhão, distribuídas em 134 municípios.
Elas concentram-se principalmente nas regiões da Baixada Ocidental, da Baixada
Oriental, do Munim, de Itapecuru, do Mearim, de Gurupi e do Baixo Parnaíba.
O Estado do Maranhão é um dos cinco no Brasil cuja constituição
reconhece às comunidades quilombolas o direito à propriedade da terra. Essa
garantia é fruto da luta do movimento negro, que conseguiu a inclusão do artigo
229 na Constituição Estadual do Maranhão, promulgada em 1989.
Até outubro de 2007, 20 comunidades quilombolas maranhenses haviam
conquistado o título de propriedade de suas terras. Os títulos foram outorgados pelo
governo do estado por meio do Instituto de Terras do Maranhão (Iterma).
Rita
Queluz 256 Anajatuba Iterma 2006
Rio dos 542 Pinheiro Iterma 2006
Peixes
Imbiral 404 Pedro do Iterma 2006
Rosário
Bom Jesus 217 Cândido Iterma 2006
dos Pretos Mendes
Santa Isabel 838 Cândido Iterma 2006
Mendes
Lago Grande 907 Piritoró Iterma 2006
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comunidades 21.935
ATIVIDADE AVALIATIVA
O cotidiano da maior parte das comunidades é marcado por disputas e conflitos envolvendo
seus territórios. Especialmente preocupante é a situação enfrentada pelos quilombolas de
Alcântara que, nos anos 1986 e 1987, foram vítimas de deslocamentos compulsórios
promovidos pelo Centro de Lançamento de Alcântara (CLA). Segundo o Centro pelo Direito
à Moradia contra Despejos, a expansão do CLA pode resultar no deslocamento forçado de
mais 1.500 quilombolas em Alcântara.
Não falta, porém, disposição aos moradores das comunidades para lutar por seus
direitos, tampouco alegria de viver. Um símbolo da resistência cultural é o Tambor de
Crioula, uma manifestação de várias das comunidades maranhenses e que envolve muita
música e dança.
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CAPÍTULO 3
EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO
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Por outro lado, a conjuntura política daquele período se voltava para a busca
de alternativas para saída do regime militar. E tudo que estimulasse o saber dos
oprimidos, as energias da sociedade civil, a fala do povo era incorporado como
alternativa política possível (GOHN, 2005), tornando a educação popular o centro
das discussões. Visando a que fosse ainda mais consistente esse saber, os grupos
de assessoria deixam de levar material pronto e passam a produzi-lo com o grupo, a
partir de sua própria realidade, construindo saberes e estimulando a produção desse
conhecimento.
Para Gohn (2005) a partir deste momento tanto a prática social quanto a
produção teórica se reestruturam. Haja vista que na área da educação, “os
programas ‘alternativos’ da educação popular se transformam em trabalhos coletivos
de equipes junto a populações pobres de áreas específicas: os Sem Terra da Zona
Leste, os filhos da Terra da Zona Norte, os Favelados do Ipiranga etc.” (p. 47).
Nesse contexto a educação assume um caráter político dos trabalhos e “deixa de
assumir” seu caráter educacional estritamente vinculado à escolarização, realizando
algo mais entrecortado pela politização. Pressupõe-se que foram os princípios do
sistema Paulo Freire que embasaram os programas tidos como progressistas na
área da educação popular. Cabe ressaltar que se adotou como princípio básico da
educação popular o desenvolvimento de uma ação pedagógica conscientizadora,
que atuaria sobre o nível de cultura das camadas populares em termos explícitos do
interesse delas. O caráter educativo de fato
Segundo Gohn (2005, p. 51) o caráter educativo dos movimentos populares
reside no fato de que a educação é autoconstruída no processo, surgindo diferentes
fontes do educativo, a saber:
1. Da aprendizagem gerada com a experiência de contato com fontes de
exercício do poder.
2. Da aprendizagem gerada pelo exercício repetido de ações rotineiras que a
burocracia estatal impõe.
3. Da aprendizagem das diferenças existentes na realidade social a partir da
percepção das distinções nos tratamentos que os diferentes grupos sociais recebem
de suas demandas.
4. Da aprendizagem gerada pelo contato com as assessorias contratadas ou
que apoiam o movimento.
5. Da aprendizagem da desmistificação da autoridade como sinônimo de
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O aspecto pedagógico
(BOURDIEU, 1998).
Para cumprir o previsto por lei como direito de todo cidadão, necessita-se
de uma nova escola que aprenda a refletir criticamente sua função social, bem como
seu papel enquanto formadora de pessoas, ou seja, uma escola que não tenha
medo de se arriscar, mas coragem de criar e questionar o que está estabelecido, em
busca de rumos inovadores. Segundo Gohn (2005, p. 108), a nova escola deve
reconhecer a existência de demandas individuais e coletivas, orientar-se para a
liberdade do sujeito pessoal, para a comunicação intercultural e para gestão
democrática da sociedade e suas mudanças. Deve aumentar a capacidade dos
indivíduos de ser sujeitos, de compreender o outro em sua cultura.
E é neste campo que a preocupação com o saber, com o conhecimento
transmitido pela escola, com o acesso aos bens culturais e com um currículo capaz
de ajudar na construção de uma sociedade mais humana e menos excludente faz
com que os educadores avaliem suas práticas individuais e coletivas.
Segundo Pereira (2008), se pretendemos oferecer aos alunos de hoje um
conhecimento significativo, o papel do educador é desconstruir o conhecimento
produzido pela cultura dominante e ajudar a construir um outro saber com a
participação dos segmentos menos privilegiados de nossa sociedade, ou seja, é
necessário que esses segmentos sejam protagonistas desse processo.
Paulo Freire (2004) lutava contra um tipo de educação alienada da
realidade dos educandos, a qual ele denominava bancária, enfatizando a
necessidade de construção de uma pedagogia da resistência aos processos de
opressão no Brasil e na América Latina, como uma preocupação ética.Ele acreditava
na possibilidade de se construir a lógica de uma ética universal do ser humano, que
condena a exploração da força de trabalho e as atitudes racistas, fundamentalistas e
sexistas. “Nenhuma pedagogia realmente libertadora pode ficar distante dos
oprimidos” (2004, p. 41). Ele acreditava em uma práxis autêntica, uma práxis que
criasse tensão em relação aos valores estabelecidos, que fosse dotada de reflexão e
ação e que se empenhasse na transformação.
Diante destas demandas por uma educação inclusiva, destacamos as
práxis de origem popular, ou seja, a Educação Popular que traz uma pluralidade de
perspectivas, concepções teóricas e conceitos acerca dessa modalidade educativa,
sobre o que há concordância nas abordagens de diferentes autores (GOHN, 2001,
1994; MELO NETO, 1999; SALES, 1999; WANDERLEY, 1994). Ou seja, a educação
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Ou seja, ela não se restringe ao espaço escolar, ela vai além, pois os
processos de aprendizagem são gerados em experiências cotidianas de luta
organizada, no qual o saber é cultura.Os espaços das atividades de educação não
formal distribuem-se em inúmeras dimensões, incluindo desde as ações das
comunidades, dos movimentos e organizações sociais, políticas e não
governamentais até as do setor da educação e da cultura.
Essas atividades se desenvolvem em duas vertentes principais: a
construção do conhecimento em educação popular e o processo de participação em
ações coletivas, tendo a cidadania democrática como foco central.
Nesse sentido, movimentos sociais, entidades civis e partidos políticos
praticam educação não formal quando estimulam os grupos sociais a refletirem
sobre as suas próprias condições de vida, os processos históricos em que estão
inseridos e o papel que desempenham na sociedade contemporânea.
uma prática política e o assistente social deve atuar conjuntamente coma população
para reforçar seu poder de luta e resistência.
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2.De acordo com o texto, qual era a práxis defendida por Paulo Freire?
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68).
No Brasil, os movimentos sociais, nas décadas de 1970 e 1980, tinham
como objetivo a mudança social, configurada em inúmeras lutas populares, dentre
as quais aquela para inserir suas reivindicações no texto final da Constituição
Federal de 1988. A esta agregou as reivindicações sociais no tocante aos princípios
da participação da população nos processos decisórios e a mudança das práticas de
elaboração e execução de políticas públicas. A Constituição de 1988 representou
um marco no processo de descentralização político-administrativo do país.
O conjunto de inovações trazidas pela nova constituição não significou a
efetivação imediata dos espaços departicipação na gestão pública. Por outro lado,
ainda se têm resquícios da cultura patrimonialista, mas Gohn (2005, p. 211) ressalta
que “os conflitos sociais contemporâneos tem encontrado novas formas de se
expressar, diferentes das tradicionais, baseadas na conciliação, na negociação
pessoal. Trata-se do surgimento da forma Conselho como órgão de mediação povo-
poder”.
A inserção da sociedade civil nos mecanismos de controle do governo,
por meio dos conselhos, viabilizou a participação irrestrita das pessoas, com a
participação popular nestes novos espaços sendo entendida como envolvimento
efetivo da sociedade, assumindo o compromisso de trabalhar pela defesa do bem-
estar coletivo. Podemos usar como exemplo, a participação no campo da saúde
pública, na qual a proposta de participação popular surgiu como consequência da
redução da confiança da população nas instituições governamentais e se configurou
como uma tendência identificada em várias reformas no setor, implementadas em
diferentes países, ainda que nem sempre com a mesma denominação.
Vários estudos sustentam a participação popular na elaboração de
políticas públicas de saúde como instrumento de aperfeiçoamento dos serviços
oferecidos (JACOBI, 2002; SERAPIONI, 2003). Outro exemplo evidente desse
compasso entre governo e sociedade civil é a experiência do orçamento
participativo, o qual revela uma visão otimista do ser humano, na qual a participação
dos cidadãos na tomada das decisões públicas somente não ocorre se não existirem
mecanismos institucionais apropriados.
A participação popular, entendida como o envolvimento da sociedade
mediante conselhos na discussão, análise, acompanhamento e avaliação de
políticas e programas da área, é uma condição essencial para o seu funcionamento,
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os direitos humanos nessa mesma sociedade civil, espaço dos movimentos sociais,
que historicamente se consolidaram e se relacionam.
A compreensão e a relação entre essas categorias – neoliberalismo,
sociedade civil e direitos humanos – são pressupostos para analisar as implicações
da desigualdade social nas relações cotidianas e as respostas que muitas
organizações sociais podem oferecer a essa problemática.
Esse é um caminho que, pensado pela ótica das políticas públicas, torna
possível (re)pensar as estratégias em execução e as ações que estruturalmente
possam ser arquitetadas no âmbito da sociedade civil para uma intervenção
qualificada na garantia dos direitos humanos.
Vale ressaltar que as experiências educativas não formais estão sendo
aperfeiçoadas conforme o contexto histórico e a realidade em que estão inseridas.
Nesse processo ocorre o avanço da democracia, a ampliação da participação
política e popular e o processo de qualificação dos grupos sociais e comunidades
para intervir na definição de políticas democráticas e cidadãs. A compreensão e a
relação entre essas categorias – neoliberalismo, sociedade civil e direitos humanos
– são pressupostos para analisar as implicações da desigualdade social nas
relações cotidianas e as respostas que muitas organizações sociais podem oferecer
a essa problemática.
Esse é um caminho que, pensado pela ótica das políticas públicas, torna
possível repensar as estratégias em execução e as ações que estruturalmente
possam ser arquitetadas no âmbito da sociedade civil para uma intervenção
qualificada na garantia dos direitos humanos.
Com essa atitude de participação, o acompanhamento e a fiscalização, o
cidadão exerce o controle social, interferindo no direcionamento das políticas
públicas, exigindo e promovendo a transparência e o uso adequado dos recursos
públicos. Esse exercício ocorre em espaços públicos de articulação entre governo e
sociedade, constituindo importante mecanismo de fortalecimento da cidadania.
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ATIVIDADE AVALIATIVA
1.De acordo com GOHN (2003), “Os movimentos populares urbanos têm um papel
de destaque no processo de transformação social...” Faça um comentário sobre
essa afirmativa.
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REFERÊNCIAS
BOURDIEU, Pierre. O Poder Simbólico. 7 ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2004.