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MINUTA DO PLANO DE CARGOS, CARREIRA E VENCIMENTOS DE


PROFISSIONAIS NÃO-DOCENTES DA EDUCAÇÃO BÁSICA PÚBLICA DO
MUNICÍPIO DE PARNAMIRIM/RN.

LEI COMPLEMENTAR Nº. ....., de .............. de .....

Dispõe sobre o Plano de


Cargos, Carreira e Vencimentos
dos Profissionais Não-Docentes da
Educação Básica Pública do
Município de Parnamirim/RN, e dá
outras providências.

O PREFEITO MUNICIPAL DE PARNAMIRIM/RN, FAÇO SABER que a


Câmara Municipal aprovou e eu sanciono a seguinte Lei
Complementar.

TÍTULO I - DO PLANO DE CARGOS, CARREIRA E VENCIMENTOS DOS


PROFISSIONAIS NÃO-DOCENTES DA EDUCAÇÃO BÁSICA PÚBLICA DO
MUNICÍPIO DE PARNAMIRIM/RN.

CAPÍTULO I - DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES:

Art. 1º - Esta Lei Complementar estrutura o Plano de Cargos,


Carreira e Vencimentos dos Profissionais Não-Docentes da
Educação Básica Pública do Município de Parnamirim/RN,
regulamentando sua implantação e gestão, de acordo com as
diretrizes nacionais estabelecidas pelas Leis Federais nº
12.014/2009, 9.394 de 20 de Dezembro de 1996 – LDB, Lei Municipal
140/1969 - Estatuto dos Servidores Públicos do Município de
Parnamirim/RN), Lei 12.796/2013, e da Lei Orgânica do Município
de Parnamirim/RN, Lei Federal 13.935/2019, Resolução 600 do
Conselho Federal de Nutricionistas, de 25 de Fevereiro de 2018,
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Resolução 465 do Conselho Federal de Nutricionista de 23 de


Agosto de 2010.

Art. 2º - Para os efeitos desta Lei, entende-se por Profissionais


Não-Docentes da Educação Básica Pública do Município de
Parnamirim/RN aqueles que desempenham atividades de funcionários
das unidades de ensino, como Trabalhadores em Educação,
exercidas no âmbito das unidades escolares da Educação Básica e
no Órgão Central.

Art. 3º – O Quadro dos Funcionários da Educação Básica é formado


pelos cargos de Agente Educacional I, II, III.

Art. 4º - Aos Profissionais Não-Docentes da Educação Básica


Pública do Município de Parnamirim/RN aplicam-se
subsidiariamente, no que couber, as disposições contidas aos
funcionários públicos municipais no Regime Jurídico do Município
de Parnamirim/RN e na Lei Orgânica do Município de Parnamirim/RN.

Art. 5º. Para efeitos desta lei considera-se os seguintes


conceitos:
I - GRUPO OCUPACIONAL: é o conjunto de cargos agrupados segundo
o grau de instrução formal exigido para a investidura de seus
ocupantes, compreendendo:
a) Grupo de Nível Fundamental - GN1: constituído dos cargos cujo
provimento exige, do(a) ocupante, escolaridade em Nível
Fundamental Completo;
b) Grupo de Nível Médio - GN2: constituído dos cargos cujo
provimento exige, do(a) ocupante, escolaridade em Nível Médio
Completo podendo ser exigida formação especializada, titulação
e registro profissional específico, segundo a natureza, o grau
de responsabilidade e a complexidade das atribuições inerentes
a cada cargo;
c) Grupo de Nível Superior - GN3: constituído dos cargos cujo
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provimento exige, do(a) ocupante, diploma de conclusão de ensino


superior, podendo ser exigida formação especializada, titulação
e registro profissional específico, segundo a natureza, o grau
de responsabilidade e a complexidade das atribuições inerentes
a cada cargo.
c.1) Grupo de Nível de Especialização - GN4: constituído dos
cargos cujo provimento exige, do(a) ocupante, diploma de
conclusão de ensino superior e titulação de Especialista com
documentação comprobatória, segundo a natureza, o grau de
responsabilidade e a complexidade das atribuições inerentes a
cada cargo.
c.2) Grupo de Nível de Mestrado - GN5: constituído dos cargos
cujo provimento exige, do(a) ocupante, diploma de conclusão de
ensino superior e titulação de Mestre com documentação
comprobatória, segundo a natureza, o grau de responsabilidade e
a complexidade das atribuições inerentes a cada cargo.
c.3) Grupo de Nível de Doutorado - GN6: constituído dos cargos
cujo provimento exige, do(a) ocupante, diploma de conclusão de
ensino superior e titulação de Doutor com documentação
comprobatória, segundo a natureza, o grau de responsabilidade e
a complexidade das atribuições inerentes a cada cargo.
II - NÍVEL: é a graduação ascendente do cargo na carreira;
III – CLASSE: é a referência de vencimento básico que indica a
posição do(a) servidor(a) na escala de vencimento da carreira,
fixada no quadro de vencimento dos(as) servidores(as) ocupantes
de cargo de provimento efetivo, de acordo com os critérios
temporais e avaliação de desempenho.
IV – CARREIRA: é a trajetória do(a) trabalhador(a) desde o seu
ingresso no cargo ou emprego até o seu desligamento, regida por
regras específicas de ingresso, desenvolvimento profissional,
remuneração e avaliação de desempenho;
V - VENCIMENTO: retribuição pecuniária básica, devida pelo
exercício do cargo/função, fixada e alterada exclusivamente por
Lei;
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VI - REMUNERAÇÃO: vencimento do cargo/função acrescido das


vantagens pecuniárias permanentes, das vantagens pecuniárias
variáveis e das vantagens pecuniárias temporárias, excetuando as
verbas de natureza indenizatória;
VII – VERBA DE NATUREZA INDENIZATÓRIA: parcela eventual ou
transitória, recebida pelo(a) servidor(a) em função do seu
ofício, a título de contraprestação por despesas extraordinárias
não abrangidas pela remuneração mensal, e realizadas no
interesse do serviço, não incorporável ao vencimento do(a)
servidor(a) para qualquer efeito.
VIII - DIÁRIA: indenização paga ao(à) servidor(a) público(a) que
se desloca temporariamente para prestação do serviço público. As
diárias são pagas para que o(a) servidor (a)possa arcar com as
despesas de acomodação, alimentação e locomoção urbana.
IX - AJUDA DE CUSTO: trata-se de indenização paga para o(a)
servidor(a) público(a) que se desloca da sede, de forma
permanente, no interesse da administração pública, com mudança
de domicílio.
X - TRANSPORTE: é a indenização paga ao(à) servidor(a) público(a)
que realiza despesa com utilização de meio próprio de locomoção
para a execução de serviços públicos externos, por força das
atribuições próprias do cargo.
XI - ATO DE CORRELAÇÃO: ato administrativo de adequação e
posicionamento do(a) servidor(a) em exercício, e na inatividade,
na nova tabela de classes e níveis.
XII – ENQUADRAMENTO: é o ato pelo qual se estabelece a posição
do(a) trabalhador(a) em um determinado cargo ou emprego, classe
e padrão de vencimento ou de salário, em face da análise de sua
situação jurídico funcional;

Art. 6º. - Fica instituída a Comissão Permanente do Plano de


Cargos, Carreiras e Vencimentos, composta por 05 (cinco) membros
titulares e seus respectivos suplentes, sendo 01 (um) indicado
pela Secretaria Municipal de Educação e Cultura - SEMEC, 01 (um)
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indicado pela Secretaria Municipal de Administração e Recursos


Humanos, 01 (um) representante indicado pelo Sindicato dos
Trabalhadores Públicos do Município de Parnamirim/RN - SINTSERP,
01 (um) representante indicado pelo Conselho do FUNDEB, 01 (um)
representante do Conselho Municipal de Educação.
§1° A Comissão Permanente do Plano de Cargos, Carreiras e
Vencimentos, tem as seguintes atribuições:
I – Propor normas regulamentadoras desta Lei relativas às
diretrizes gerais, ingresso, progressão, capacitação e avaliação
de desempenho;
II - Elaborar os instrumentos necessários aos procedimentos de
enquadramento, providenciar e coordenar o recolhimento das
informações pertinentes sobre a situação funcional dos(as)
servidores(as);
III - Analisar as informações recolhidas para efeito de
identificação da situação funcional correspondente ao Plano de
Cargos, Carreiras e Vencimentos;
IV - Elaborar e encaminhar a proposta final de enquadramento à
deliberação do Titular da Secretaria Municipal de Educação e
Cultura – SEMEC;
V – Examinar os casos omissos referentes ao Plano de Cargos,
Carreiras e Vencimentos, encaminhando-os à apreciação dos órgãos
competentes;
§2º. A Comissão Permanente do Plano de Cargos, Carreiras e
Vencimentos terá mandato de 02 (dois) anos, podendo ser
reconduzida por igual período.

CAPÍTULO II - DAS ATRIBUIÇÕES DOS PROFISSIONAIS NÃO-DOCENTES


DA EDUCAÇÃO BÁSICA PÚBLICA DO MUNICÍPIO DE PARNAMIRIM/RN

Art. 7º - Compreende os cargos de Agente Educacional I, que


corresponde ao Grupo de Nível Fundamental - GN1, os seguintes
Profissionais Não-Docentes da Educação Básica Pública do
Município de Parnamirim/RN, no desempenho das funções, nas
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escolas ou no Órgão Central, de acordo com o que preceitua a


legislação em vigor: Auxiliares de Serviços Gerais (ASG),
Merendeiros, Vigias, Auxiliares de Creche.

Art. 8º. - O Agente Educacional I deve ser coordenado e


supervisionado pela direção do estabelecimento de ensino ou
órgão central.

Art. 9º. - Compete ao Agente Educacional I, no cargo de Auxiliar


de Serviços Gerais - ASG:
I - Zelar pelos ambientes físicos das escolas e de suas
instalações cumprindo as normas estabelecidas na legislação
sanitária vigente;
II - Utilizar o material da limpeza sem desperdícios e comunicar
à direção da escola ou do órgão central com antecedência a
necessidade de reposição de produto;
III - Zelar pela conservação do patrimônio escolar, comunicando
qualquer irregularidade à direção;
IV - Auxiliar nos serviços correlatos à sua função, participando
das diversas atividades escolares;
V - Cumprir integralmente seu horário de trabalho e as escalas
previstas, sendo respeitado o seu período de férias;
VI - Participar de eventos, cursos, reuniões sempre que convocado
ou por iniciativa própria, desde que autorizado pela direção da
escola ou do órgão central, visando ao aprimoramento
profissional;
VII - Coletar lixo de todos os ambientes do estabelecimento de
ensino, dando-lhe o devido destino, conforme exigências
sanitárias;
VIII - Participar da avaliação institucional, conforme
orientações da Secretaria Municipal de Educação e Cultura -
SEMEC;
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IX - Manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho


com seus colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos
da comunidade escolar;

Art.10 - Compete ao Agente Educacional I, no cargo de


Merendeiro(a):
I - Zelar pelo ambiente da cozinha e por suas instalações e
utensílios, cumprindo as normas estabelecidas na legislação
sanitária em vigor;
II - Selecionar e preparar a merenda escolar de acordo com o
cardápio fornecido pelo órgão central, observando padrões de
qualidade nutricional, estimulando a alimentação saudável dos
educandos;
III - Servir a merenda escolar, observando os cuidados básicos
de higiene e segurança, conforme legislação sanitária em vigor;
IV - Informar ao diretor do estabelecimento de ensino da
necessidade de reposição do estoque da merenda escolar;
V - Conservar o local de preparação, manuseio e armazenamento da
merenda escolar, conforme legislação sanitária em vigor;
VI - Zelar pela organização do refeitório e pela organização e
limpeza da cozinha e despensa da merenda escolar;
VII - Receber, armazenar e prestar contas de todo material
adquirido para a cozinha e da merenda escolar;
VIII - Cumprir integralmente seu horário de trabalho e as escalas
previstas, sendo respeitado o seu período de férias;
IX - Participar de eventos, cursos, reuniões sempre que convocado
ou por iniciativa própria, desde que autorizado pela direção da
escola ou do órgão central, visando ao aprimoramento
profissional;
X - Auxiliar nos demais serviços correlatos à sua função, sempre
que se fizer necessário;
XI - Respeitar as normas de segurança ao manusear fogões,
aparelhos de preparação e/ou manipulação de gêneros alimentícios
e de refrigeração;
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XII - Participar da avaliação institucional, conforme


orientações da SEMEC.

Art. 11 - São atribuições do Agente Educacional I, no cargo de


Vigia:
I - Zelar pela segurança individual e coletiva, orientando os
alunos sobre as normas disciplinares para manter a ordem e
prevenir acidentes no estabelecimento de ensino;
II - Comunicar imediatamente à direção da escola ou do órgão
central, situações que evidenciem riscos à segurança, da
comunidade escolar e demais trabalhadores nas dependências dos
estabelecimentos;
III - Percorrer as diversas dependências do estabelecimento,
quanto às necessidades de segurança e auxílio em situações de
riscos à segurança pessoal e patrimonial;
IV - Observar a entrada e a saída dos alunos e comunidade escolar
para prevenir acidentes, violências física e patrimonial;
V - Acompanhar as turmas de alunos em atividades escolares
externas, quando se fizer necessário;
VI - Auxiliar a direção, equipe pedagógica, docentes e secretaria
na divulgação de comunicados no âmbito escolar;
VII - Cumprir integralmente seu horário de trabalho e as escalas
previstas, sendo respeitado o seu período de férias;
VIII - Participar de eventos, cursos, reuniões sempre que
convocado ou por iniciativa própria, desde que autorizado pela
direção ou órgão central, visando o aprimoramento profissional;
IX - Zelar pela preservação do ambiente físico, instalações,
equipamentos e materiais didático pedagógicos;
X - Auxiliar a equipe pedagógica no remanejamento, organização
e instalação de equipamentos e materiais didático-pedagógicos;
XI - Atender e identificar visitantes, prestando informações e
orientações quanto à estrutura física e setores do
estabelecimento de ensino;
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XII - Participar da avaliação institucional, conforme


orientações da SEMEC;
XIII - Manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho
com seus colegas, alunos, pais e demais segmentos da comunidade
escolar;

Art. 12 - Compete ao Agente Educacional I, no cargo de Auxiliar


de Creche:
I - Auxiliar no atendimento às crianças, respeitando sua faixa
etária e fase do desenvolvimento;
II - Auxiliar na adaptação de novas crianças nas turmas;
III - Colaborar com atividades de articulação de Centro Municipal
de Educação Infantil - CMEI com as famílias e a comunidade,
auxiliando na integração das famílias à unidade educacional;
IV - Envolver-se nas atividades cívicas e culturais organizadas
para as turmas de Educação Infantil;
V - Contribuir para o estabelecimento de um ambiente de trabalho
harmonioso, tanto com a turma quanto com os colegas de trabalho
e a comunidade escolar;
VI - Auxiliar o docente na manutenção de um ambiente tranquilo
e favorável à aprendizagem zelando também pela organização e
conservação dos materiais pedagógicos da turma;
VII - Auxiliar o professor nas atividades de rotina tais como:
recepção de pais e crianças, registros e anotações gerais na
agenda e no material individual;
VIII - Auxiliar na alimentação, no cuidado com a integridade
física das crianças, bem como contribuir com a preservação da
higiene infantil.

Art. 13 - Compreende os cargos de Agente Educacional II, que


corresponde ao Grupo de Nível Médio - GN2, os seguintes
Profissionais Não-Docentes da Educação Básica Pública do
Município de Parnamirim/RN, no desempenho das funções, nas
escolas ou no Órgão Central, de acordo com o que preceitua a
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legislação em vigor: Apoio Escolar, Agente Administrativo e


Auxiliar de Secretaria.

Art. 14 - Compete ao Agente Educacional II, no cargo de Apoio


Escolar:
I – Auxiliar no cuidado dos estudantes com deficiência,
contribuindo com a construção de condições favoráveis à sua
participação e permanência na unidade de ensino;
II – Cuidar e acompanhar os estudantes com deficiência na
locomoção pelas dependências da escola;
III – Cuidar da segurança e higienização do estudante com
deficiência;
IV – Atender os estudantes com deficiência no seu processo de
alimentação;
V – Participar das formações propostas pela Secretaria Municipal
de Educação e Cultura de Parnamirim/RN;
VI – Auxiliar o estudante no processo de interação entre
Instituição/família/comunidade;
VII – Comunicar ao professor e coordenador pedagógico toda
situação que diverge da rotina do cotidiano da unidade de ensino.

Art. 15 - Compete ao Agente Educacional II, que atua no cargo de


Agente Administrativo e/ou Auxiliar de Secretaria:
I - Cumprir as obrigações inerentes às atividades
administrativas da secretaria, quanto ao registro escolar do
aluno referente à documentação comprobatória, necessidades de
adaptação, aproveitamento de estudos, progressão parcial,
classificação, reclassificação e regularização de vida escolar;
II - Atender a comunidade escolar e demais interessados,
prestando informações e orientações;
III - Participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que
convocado, ou por iniciativa própria, desde que autorizado pela
direção ou órgão central, visando o aprimoramento profissional
de sua função;
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IV - Controlar a entrada e saída de documentos escolares,


prestando informações sobre os mesmos a quem de direito;
V - Organizar em colaboração com o gestor da unidade escolar ou
do órgão central os serviços do seu setor;
VI - Efetivar os registros na documentação oficial como Ficha
Individual, Histórico Escolar, Boletins, Certificados, Diplomas
e outros, garantindo sua idoneidade;
VII - Organizar e manter atualizado o arquivo ativo e conservar
o arquivo inativo da escola;
VIII - Classificar, protocolar e arquivar documentos e
correspondências, registrando a movimentação de expedientes;
IX - Coletar e digitar dados estatísticos quanto à avaliação
escolar, alimentando e atualizando o sistema informatizado;
X - Executar trabalho de digitação;
XI - Participar da avaliação institucional, conforme orientações
da SEMEC;
XII - Manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho
com seus colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos
da comunidade escolar.

Art. 16 - Compreende os cargos de Agente Educacional III, que


corresponde ao Grupo de Nível Superior - GN3, os seguintes
Profissionais Não-Docentes da Educação Básica Pública do
Município de Parnamirim/RN, no desempenho das funções, nas
escolas ou no Órgão Central, de acordo com o que preceitua a
legislação em vigor: Nutricionista, Psicólogo(a), Assistente
Social, Instrutor(a) de Libras, Intérprete de Libras,
Bibliotecário(a).

Art. 17 - Compete ao Agente Educacional III, no cargo de


Nutricionista:
I - Realizar o diagnóstico e o acompanhamento do estado
nutricional dos escolares da educação básica;
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II - Estimular a identificação de escolares com necessidades


nutricionais específicas;
III - Planejar, elaborar, acompanhar e avaliar o cardápio da
alimentação escolar;
IV - Propor e realizar ações de educação alimentar e nutricional
para a comunidade escolar;
V - Elaborar fichas técnicas das preparações que compõem o
cardápio;
VI - Planejar, orientar e supervisionar as atividades de seleção,
compra, armazenamento, produção e distribuição dos alimentos;
VII - Planejar, coordenar e supervisionar a aplicação de teste
de aceitabilidade quando se fizer necessário;
VIII - Interagir com os agricultores familiares e empreendedores
familiares rurais e suas organizações;
IX - Participar do processo de licitação e da compra direta da
agricultura familiar para aquisição e gêneros alimentícios;
X - Elaborar e implementar o Manual de Boas Práticas para serviço
de alimentação de fabricação e controle para Unidade Alimentar
Nutricional- UAN;
XI - Elaborar o plano anual de trabalho do Programa Nacional de
Alimentação Escolar - PNAE;
XII - Assessorar o Conselho de Alimentação Escolar - CAE.

Art. 18 - Compete ao Agente Educacional III, no cargo de


Psicólogo(a):
I - Intervir em relação às necessidades educacionais dos alunos;
II - Orientação, aconselhamento profissional e vocacional;
III - Funções preventivas;
IV - Intervenção na melhoria das ações educacionais;
V - Formação e aconselhamento familiar;
VI - Intervenção sócio-educativa para a construção de um ambiente
educacional positivo e integrador.
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Art. 19 - Compete ao Agente Educacional III, no cargo de


Assistente Social:
I - Realizar acolhida, escuta qualificada, acompanhamento,
oferta de informações e orientações por meio de atendimentos
familiar, individuais e em grupo concernentes a garantia de
direito ao acesso, permanência e conclusão da trajetória
educacional do(a) educando(a);
II - Desenvolver estudos acerca das condições de vida familiares
e comunitárias dos(as) educandos(as);
III - Elaborar plano de trabalho profissional, contemplando os
diversos segmentos da comunidade escolar, considerando as
especificidades territoriais e a prevenção de violações de
direitos sociais e humanos;
IV - Orientar pessoas ou famílias sobre como ter informações e
acessar direitos e serviços, visando fortalecer e ampliar
condições de alcance aos direitos sociais; atender e fortalecer
as necessidades de formação e organização estudantil;
V - Participar das atividades de capacitação e formação
continuada, reuniões de equipe, estudos de casos e demais
atividades correlatas;
VI - Realizar encaminhamentos monitorados para a rede
socioassistencial, demais políticas públicas setoriais e órgãos
de defesa de direitos sociais;
VII - Realizar atendimentos individuais e visitas domiciliares
e institucionais;
VIII - Atuar em trabalhos com grupos; acompanhar as famílias
beneficiárias do Programa Bolsa Família (PBF), e do Benefício de
Prestação Continuada (BPC), e demais programas e projetos
educacionais executados em âmbito municipal, no que concerne ao
acesso à educação como direito social fundamental e de cidadania;
IX - Elaborar laudos, relatórios, pareceres e estudos sociais;
realizar ações de mapeamento, articulação e potencialização da
intersetorialidade com as redes de proteção aos direitos humanos
(a crianças e adolescentes, juventude, Pessoa com Deficiência -
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PcD, igualdade étnico-racial, etc.), espaços de controle social


e das demais políticas públicas no território de atuação;
X - Participar das atividades de planejamento, monitoramento e
avaliação dos processos de trabalho na educação;
XI - Trabalhar em equipe interdisciplinar; elaborar instrumento
de trabalho em consonância com as orientações da Política
Nacional e observando a legislação profissional vigente. Todas
as atribuições em consonância com as instituições nas quais
estejam inseridos.

Art. 20 - Compete ao Agente Educacional III, no cargo de


Instrutor(a) de Libras:
I - Planejar aulas e atividades escolares;
II - Ministrar aulas de LIBRAS em sala de aula de Educação
Infantil, Ensino Fundamental Regular e Educação de Jovens e
Adultos, nas escolas onde se encontram matriculados alunos
surdos;
III - Avaliar processo de ensino-aprendizagem e seus resultados;
IV - Registrar práticas escolares de caráter pedagógico;
V - Desenvolver atividades de estudo e formação de LIBRAS para
profissionais da Rede Municipal de Ensino;
VI - Participar de atividades educacionais e comunitárias da
escola.

Art. 21 - Compete ao Agente Educacional III, no cargo de


Tradutor/Intérprete de Libras:
I - Compete ao Agente Educacional III, no exercício da Tradução
de Libras:
a. Ser graduado em Licenciatura Plena em Letras LIBRAS ou em
Pedagogia com certificado PROLIBRAS de nível superior para
ensino de LIBRAS ou especialização em Libras;
b. Planejar, ministrar e avaliar o ensino de LIBRAS ao discente
da Educação Infantil, do Ensino Fundamental e da Educação de
Jovens e Adultos em quaisquer atividades constantes dos planos
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de estudos da unidade escolar e da Secretaria Municipal de


Educação e Cultura - SEMEC;
c. Planejar as ações pedagógicas da área disciplinar respeitando
e articulando-as aos objetos do Projeto Político Pedagógico da
unidade de ensino que atua;
d. Elaborar e realizar registros solicitados pela escola e SEMEC,
em documentos como: planos de trabalho, relatórios, pareceres
descritivos, entre outros;
e. Promover espaços nos quais os educandos possam expressar suas
ideias, avaliar suas possibilidades, participar em grupos
desenvolvendo o conhecimento da LIBRAS, bem como a conservação
e fluência nesta língua;
f. Participar da elaboração pedagógica da escola bem como de
suas reuniões administrativos e pedagógicos, de espaços de
formação e projetos promovidos pela SEMEC e/ou escola;
g. Cumprir a carga horária de 30 horas/aula, a contemplar o
conhecimento prévio do conteúdo para execução das atividades
propostas.
II - Compete ao Agente Educacional III, no exercício da
interpretação de LIBRAS:
a. Ser graduado em qualquer área de conhecimento e curso de
LIBRAS com carga horária mínima de 120 (cento e vinte) horas;
b. Mediar situações de comunicações entre os discentes surdos e
demais membros da comunidade escolar;
c. Viabilizar a interação e a participação efetiva do discente
nas diferentes situações de aprendizagem e interação no contexto
escolar;
d. Informar a comunidade escolar sobre as formas mais adequadas
de comunicação com o(s) discente(s) surdo(s);
e. Interpretar, de forma fidedigna, as informações e
conhecimentos veiculados, entre professor e discentes, em sala
de aula e nas demais atividades curriculares desenvolvidas no
contexto escolar;
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f. Participar das atividades pedagógicas que envolvem o coletivo


da escola (reuniões pedagógicas, conselhos de classe, atividades
festivas, entre outros);
g. Submeter-se aos direitos e deveres previstos aos demais
profissionais da educação, no regimento da escola;
h. Cumprir a carga horária de 30 horas/aula, a contemplar o
conhecimento prévio do conteúdo, para assim adquirir domínio e
temas a serem trabalhados pelo professor, evitando a
improvisação e proporcionando maior qualidade nas informações
transmitidas.
i. Interpretar na versão voz e em Língua de sinais, de forma
simultânea ou consecutiva, discursos, debates, textos e formas
de comunicação eletrônica, respeitando o respectivo contexto e
as características culturais das artes;

Art. 22 - Compete ao Agente Educacional III, no cargo de


Bibliotecário(a):
I - Administrar e dirigir bibliotecas;
II - Organizar e dirigir os serviços de documentação;
III - Executar serviços de classificação e catalogação de
manuscritos e de livros raros e preciosos, mapotecas,
publicações oficiais e seriadas de bibliografia e referência;
IV - Executar outras atividades que, por sua natureza, estejam
inseridas no âmbito das atribuições do cargo e da área de
atuação.

CAPÍTULO III - DO QUADRO DE PESSOAL

Art. 23 - O quadro de vencimentos dos profissionais não-docentes


efetivos da Educação Básica Pública compreende: Progressão de
Níveis de Vencimento e Classes, de acordo com a escolaridade e
tempo de serviço, respectivamente, relacionado no Anexo I;
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TÍTULO II - DO QUADRO DE CARREIRA DOS PROFISSIONAIS NÃO-DOCENTES


DA EDUCAÇÃO BÁSICA PÚBLICA DO MUNICÍPIO DE PARNAMIRIM/RN.

CAPÍTULO IV - DOS PRINCÍPIOS BÁSICOS DA CARREIRA

Art. 24 - A Carreira dos Profissionais Não-docentes da Educação


Básica Pública do Município de Parnamirim/RN, tem como
princípios básicos:
I - profissionalização, que pressupõe compromisso, dedicação à
educação e qualificação profissional, condições adequadas de
trabalho e remuneração condigna;
II - valorização do desempenho, da qualidade e do conhecimento;
III - progressão através de mudança de nível e de classe por
tempo de serviço de forma periódica, estabelecido no Anexo I;
IV - acesso à carreira por concurso público de provas e títulos,
orientado para assegurar a qualidade da ação educativa;
V - progressão dos vencimentos na carreira, por incentivos que
contemplem titulação, desempenho, atualização e aperfeiçoamento
profissional;
VI - oferta de formação continuada com o objetivo de garantir a
melhoria do desempenho profissional.

CAPÍTULO V - DA ESTRUTURA DA CARREIRA

Art. 25 - O Cargo de Agente Educacional I, que corresponde ao


Grupo de Nível Fundamental - GN1, é constituído pelos cargos de
Auxiliar de Serviços Gerais, Merendeiro, Vigia, criados por lei,
com denominação própria, vencimento específico, carreira e
remuneração paga pelo Poder Público Municipal, nos termos desta
Lei.

Art. 26 - O Cargo de Agente Educacional II, que corresponde ao


Grupo de Nível Médio - GN2, é constituído pelos cargos de
Auxiliar de Creche, Apoio Escolar, Auxiliar de Secretaria,
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Agente Administrativo, criados por lei, com denominação própria,


vencimento específico, carreira e remuneração paga pelo Poder
Público Municipal, nos termos desta Lei.

Art. 27 - O Cargo de Agente Educacional III, que corresponde ao


Grupo de Nível Superior - GN3, é constituído pelos cargos de
Nutricionistas, Assistentes Sociais, Psicólogos, Instrutores de
libras, Tradutor/Intérpretes de Libras, Bibliotecários, criados
por lei, com denominação própria, vencimento específico,
carreira e remuneração paga pelo Poder Público Municipal, nos
termos desta Lei.
Parágrafo Único - Os Cargos de Psicólogo e Assistente Social são
obrigatórios no Sistema Público de Ensino, nos termos da Lei
13.935 de 11 de dezembro de 2019.

CAPÍTULO VI - DO PROVIMENTO DOS CARGOS DE AGENTES EDUCACIONAIS


I, II e III
Art. 28 - A investidura nos cargos de Agentes Educacionais I, II
e III depende de aprovação em concurso público, apresentação do
diploma de formação, observada a titulação para efeito de
enquadramento na carreira.
§1º - O diploma de graduação deve ser reconhecido de acordo com
a legislação vigente.
§2º - Os títulos de especialização somente serão válidos se
concedidos por instituições acadêmicas reconhecidas e
autorizadas pelo Ministério da Educação - MEC.
§3º - Os títulos de mestrado e doutorado, adquiridos no Brasil
e/ou no Exterior, somente serão validados se reconhecidos pela
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior -
CAPES, órgão do Ministério de Educação - MEC.
§4º - O ingresso na carreira dar-se-á na primeira classe de um
dos níveis, correspondente a sua habilitação, em conformidade
com titulação apresentada pelo candidato na área do respectivo
concurso.
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§5º - Para fins de enquadramento inicial dos profissionais não-


docentes da educação pública básica em níveis e classes desta
Lei, serão computados o tempo de serviço efetivamente prestado
ao Município, e os títulos já adquiridos e concluídos, ficando
dispensado para tanto, os critérios de desempenho e avaliação,
utilizando como parâmetro para inserção do profissional, os
quadros dos anexos I, II e III da presente norma.

Art. 29 - O concurso para o provimento de cargo na carreira dos


Agentes Educacionais I, II, III será realizado segundo as
necessidades do órgão central, respeitando o mínimo de
profissionais indicados na legislação vigente.

Art. 30 - O prazo de validade do concurso é de dois anos, a


partir da data da sua homologação, podendo ser prorrogado, uma
vez, por igual período.

CAPÍTULO VII - DA AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO

Art. 31 - A Avaliação de Desempenho tem por objetivo aferir o


desempenho dos(as) profissionais não-docentes da Educação Básica
Pública quanto a sua eficiência e efetividade, bem como
contribuir para a implementação de ações gerenciais aptas a
subsidiar a política de aperfeiçoamento profissional e
desenvolvimento dos (as) profissionais da Secretaria Municipal
de Educação e Cultura - SEMEC de Parnamirim/RN, com vistas à
excelência dos serviços prestados.

Art. 32 - A Avaliação de Desempenho será composta da seguinte


forma:
I - 30% pela auto avaliação do(a) servidor(a);
II - 30% para cada uma das avaliações de dois(as) servidores
(as) da mesma função e hierarquia;
III - 40% pela avaliação do (a) chefe imediato;
20

Parágrafo único. A nota mínima para a progressão do (a) servidor


(a) é de 06 (seis).

Art. 33 - Completado o interstício de dois anos de efetivo


exercício numa dada classe, em não sendo realizada a avaliação
de desempenho pela administração municipal, os profissionais
não-docentes da educação básica pública terão assegurada a
promoção automática.

Art. 34 - Na avaliação do desempenho dos profissionais não-


docentes da educação básica pública, dentre outros aspectos,
constituirão fatores de pontuação:
I - rendimento e qualidade do trabalho;
II - cooperação;
III - assiduidade e pontualidade;
IV - tempo de serviço

CAPÍTULO VIII - DA PROGRESSÃO E PROMOÇÃO NA CARREIRA

Art. 35 - A progressão funcional dos Profissionais Não-Docentes


da Educação Básica Pública do Município de Parnamirim/RN é a
elevação de um Nível para outro hierarquicamente superior e
ocorrerá mediante requerimento administrativo devidamente
instruído com o comprovante da nova titulação, passando a vigorar
a partir do mês seguinte ao da comprovação pelo Requerente.
Parágrafo único - Cada título apresentado de conclusão do ensino
médio, graduação, especialização, mestrado ou doutorado, seja
para contagem de pontos em concurso de admissão ou para fim de
progressão ou de concessão de vantagem será utilizado tão-
somente uma única vez.

Art. 36 - A promoção de uma para outra classe imediatamente


superior dar-se-á por avaliação que considerará o desempenho e
21

a qualificação profissional, disciplinada nos artigos 31, 32, 33


e 34 desta Lei.
§1º - A promoção poderá ser concedida ao titular de cargo de
Agentes Educacionais I, II e III estável que tenha cumprido o
interstício de dois anos na classe A, de carreira Educação Básica
Pública do Município de Parnamirim/RN.
§2º - A avaliação dos Agentes Educacionais I, II e III será
realizada anualmente, enquanto a mudança de classe ocorrerá a
cada dois anos, a partir da vigência desta Lei.

Art. 37 - A avaliação do Profissional Não-docente da Educação


Básica Pública do Município de Parnamirim/RN, em estágio
probatório, dar-se-á com a finalidade de torná-lo estável,
conforme determina a Constituição Federal, Art.37, III.

Art. 38 - O resultado das promoções decorrentes da avaliação de


desempenho será divulgado anualmente no Dia do Funcionário
Público – 28 de outubro. Em não havendo a publicação do
resultado, a promoção se dará de forma automática.

Art. 39 - As vantagens salariais decorrentes das promoções devem


ser pagas a partir do mês subsequente do exercício seguinte à
sua concessão.

Art. 40 - A progressão nos níveis da carreira não altera a classe


ocupada no nível anterior.

CAPÍTULO IX - DA LOTAÇÃO E REMOÇÃO

Art. 41 - Os(as) profissionais não-docentes lotados na Secretaria


Municipal de Educação e Cultura – SEMEC, somente podem ser
cedidos(as), mediante autorização do Chefe Executivo, para outro
órgão, nas seguintes hipóteses:
I - para exercer cargo em comissão ou função de direção, chefia
22

ou assessoramento e mandato classista;


II - para exercer as funções do cargo ou emprego no qual é
investido(a) no órgão ou instituição cedente.
§1º Na hipótese do inciso I, o ônus da remuneração é do órgão ou
instituição cessionária, exceto para mandato classista que não
perceberá perdas de vencimentos.
§2° O (a) servidor (a) cedido (a) nos termos deste artigo, com
ônus da remuneração para o órgão cedente, receberá o vencimento
básico do seu cargo e as vantagens pessoais.

Art. 42 - A lotação do cargo dos Profissionais Não-docentes da


Educação Básica Pública do Município de Parnamirim/RN é única e
centralizada na Secretaria Municipal de Educação e Cultura.

Art. 43 - Remoção é o deslocamento dos Profissionais Não-docentes


da Educação Básica Pública de uma para outra unidade de ensino
ou para a sede da Secretaria Municipal de Educação e Cultura do
Município de Parnamirim/RN.

Art. 44 - Por necessidade da Administração Pública, os


profissionais não-docentes da Educação Básica Pública poderão
ser designados para exercer suas atividades em mais de uma
unidade escolar e/ou remanejados de uma para outra escola.

Art. 45 - A remoção dar-se-á:


I - a pedido, na existência de vaga, se atendida a conveniência
da educação;
II - por permuta, quando os profissionais envolvidos
apresentarem habilitação para a área de atuação pretendida;
III - por interesse da Administração Pública, ouvido o Conselho
da Escola.

Art. 46 - Os profissionais não-docentes da Educação Básica


Pública, somente poderão ser removidos após o cumprimento do
23

estágio probatório, salvo por estrita necessidade da


Administração Pública, respeitadas as exceções legais.

CAPÍTULO X - DO REGIME DE TRABALHO

Art. 47 - A jornada de trabalho do cargo de Profissionais Não-


docentes da Educação Básica Pública será de trinta horas
semanais.

Art. 48 - O Profissional Não-docente da Educação Básica Pública


efetivo poderá assumir carga suplementar de trabalho, respeitado
o limite da jornada integral estabelecida no artigo anterior, em
caráter temporário, para atender necessidades da Educação
Municipal, nas seguintes situações:
I - substituir outro Profissional Não-docente da Educação Básica
Pública, em seus impedimentos legais, quando este ocorrer por
período igual ou superior a quinze dias;
II - suprir carga horária em vaga gerada por afastamento para
gozo de licenças;
III - suprir necessidades eventuais de suporte.
Parágrafo único - A carga suplementar de trabalho corresponde ao
número de horas acrescidas à jornada.

Art.49 - Os(as) servidores(as) podem pleitear redução de carga


horária para 20 (vinte) horas semanais, ou seu retorno à carga
horária originária, com vencimentos proporcionais à jornada de
trabalho atribuída.

Art. 50 - O ingresso no regime de dedicação exclusiva será


optativo, e dependerá de autorização expressa do Secretário
Municipal de Educação e Cultura.
Parágrafo Único – A suspensão do regime de dedicação exclusiva
se dará a pedido do interessado ou por decisão da administração
pública.
24

CAPÍTULO XI - DOS VENCIMENTOS E REMUNERAÇÃO

Art.51 - Os vencimentos dos profissionais não-docentes do Quadro


de Pessoal da Secretaria Municipal de Educação e Cultura - SEMEC
de Parnamirim/RN são os constantes nas Tabelas contidas no Anexo
I desta Lei.
§1º - Considera-se vencimento básico inicial da Carreira dos
Profissionais Não-docentes da Educação Básica Pública, o fixado
para a classe A, do Nível I.
§2º - O vencimento básico dos profissionais não-docentes
integrantes da carreira encontra-se hierarquizado em níveis e
classes, na ordem crescente, observado o respectivo quadro de
vencimento, conforme Anexo I.
§3º - Os valores constantes na Tabela de Vencimento Básico dos
profissionais não-docentes da Secretaria Municipal de Educação
e Cultura, serão acrescidos das vantagens pecuniárias a que tiver
direito previstas na Lei Orgânica Municipal de Parnamirim/RN, no
que couber, com as alterações asseguradas em legislação
específica.

Art.52 - Fica assegurado aos profissionais não-docentes


ocupantes dos cargos de provimento efetivo dos níveis 1,2,3,4 e
5 do Grupo Ocupacional, da Secretaria Municipal de Educação e
Cultura – SEMEC, o percentual de 20% (vinte por cento) a título
de diferença, quanto ao valor pecuniário existente entre cada
Nível, conforme os termos previstos no Anexo III, desta Lei
Complementar.
§1º - O valor do vencimento básico do Nível II, da Carreira dos
Profissionais da Educação Básica Pública, será correspondente ao
coeficiente 1.20 do fixado para o vencimento inicial do Nível I.
§2º - O valor do vencimento básico do Nível III da Carreira dos
Profissionais da Educação Básica Pública, será correspondente ao
coeficiente 1.20 do fixado para o vencimento inicial do Nível
II.
25

§3º - O valor do vencimento básico do Nível IV da Carreira dos


Profissionais da Educação Básica Pública, será correspondente ao
coeficiente 1.20 do fixado para o vencimento inicial do Nível
III.
§4º - O valor do vencimento básico do Nível V da Carreira dos
Profissionais da Educação Básica Pública, será correspondente ao
coeficiente 1.20 do fixado para o vencimento inicial do Nível
IV.

Art. 53 - Fica assegurado aos profissionais não-docentes


ocupantes de cargos de provimento efetivo das classes de “A” a
“P” do Grupo Ocupacional, lotados na Secretaria Municipal de
Educação e Cultura – SEMEC, o percentual de 3% (três por cento)
a título de diferença, quanto ao valor pecuniário existente entre
cada classe, conforme os termos previstos no Anexo II desta Lei
Complementar.

Art. 54 - O menor vencimento atribuído aos cargos de provimento


efetivo da carreira não será inferior ao salário-mínimo vigente
no país.

Art. 55 - As verbas destinadas à progressão e à promoção deverão


ser objeto de previsão na Lei Orçamentária.

Art. 56 - O adicional por tempo de serviço, instituído pelo


parágrafo primeiro do Art. 167, da Lei nº 140/1969 será devido
na razão de um por cento (1,0%) por cada ano de serviço público
municipal, extensivo aos servidores integrantes dos grupos
específicos desta Lei.

Art. 57 - É devido o adicional de insalubridade aos profissionais


não-docentes da Educação Pública Básica, que estão expostos a:
I - Ruído contínuo ou intermitente;
II - Ruído de impacto, calor;
26

III - Radiações ionizantes;


IV - Condições hiperbáricas;
V - Radiações não-ionizantes;
VI - Vibração;
VII - Frio;
VIII - Umidade;
IX - Agentes químicos cuja insalubridade é caracterizada por
limite de tolerância e inspeção no local de trabalho;
X - Poeiras minerais;
XI - Outros agentes químicos e biológicos.

Art. 58 – Receberão, ainda, adicional de periculosidade, os (as)


profissionais não-docentes da Educação Pública Básica que, no
exercício de sua profissão, atuem em locais e temáticas de
reconhecido risco de morte.

Art. 59 – Os profissionais não-docentes da educação básica


pública que trabalham no período noturno, das 22h às 05h do dia
seguinte, receberão adicional por trabalho noturno.

Art. 60 – Os profissionais não-docentes da educação básica


pública que trabalhem em jornada de plantão receberão adicional
por jornada de escala, calculado pelo dobro da hora comum em
forma de horas extraordinárias.

Art. 61 – O Auxílio Transporte é devido aos profissionais não-


docentes referente ao deslocamento de sua residência para o local
de trabalho e vice-versa, de acordo com a Lei Complementar n°
28, de 12 de março de 2008, Lei Complementar nº 44, de 17 de
maio de 2010 e Decreto nº 5.579, de 19 de agosto de 2010.

Art. 62 – O pagamento de diárias, de natureza indenizatória, é


devido ao profissional não-docente, que se deslocar a outras
localidades fora da sede do Município, a serviço ou missão de
27

representação, bem como para participar de curso ou seminário de


interesse da Administração, corresponderá aos dias em que
estiver no cumprimento da tarefa, conforme as disposições na Lei
1.086, de 18 de maio de 2001; Lei Ordinária nº 1.638, de 25 de
novembro de 2013 e Decreto 5.902, de 21 de março de 2018.

Art. 63 - A remuneração da carga suplementar será proporcional


ao número de horas adicionadas à jornada de trabalho do
Profissional não-docente, calculadas sobre o vencimento
percebido, referente ao nível e classe atual.

CAPÍTULO XII - DA DATA BASE

Art. 64 – Fica instituído o mês de janeiro de cada ano, como a


data-base para fins de revisão geral anual da tabela
remuneratória e subsídio dos (as) servidores (as) públicos (as)
ativos (as) não-docentes na Educação Pública Básica de
Parnamirim/RN, nos termos do inciso X do artigo 37 da
Constituição Federal.
Parágrafo único: Para fins de contabilização da folha de
pagamento dos servidores e agentes políticos municipais, a data-
base prevista no caput deste artigo retroagirá ao dia 1º de
janeiro de cada ano.

Art. 65 – O indexador a ser utilizado para a revisão de que trata


esta Lei será o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo -
IPCA, acumulado nos últimos 12 (doze) meses, corrigido
anualmente.
§1°. Os reajustes dos vencimentos dispostos no Anexo I ocorrerão
na data-base, de forma automática.
§2º. Se o aumento de salário à determinada categoria não atingir
o montante do índice de revisão previsto no caput deste artigo,
será aplicado o percentual de diferença necessário para alcançar
este mesmo índice.
28

CAPÍTULO XIII - DAS VANTAGENS

Art. 66 - Os profissionais não-docentes que atuam nas unidades


escolares ou no órgão central, farão jus às vantagens a seguir
nominadas:
I - gratificação pelo exercício da função de diretor e vice-
diretor, definida com base na tipologia das escolas, determinada
por lei específica;
II - gratificação de dedicação exclusiva, no valor
correspondente a 50% do vencimento referente ao cargo ocupado;
III – gratificação de adicional por tempo de serviço.
Parágrafo Único – Fica entendido por dedicação exclusiva, regime
de trabalho realizado por servidores que se dedicam em tempo
integral à unidade escolar ou ao órgão central.
IV – gratificação de apoio aos serviços de Educação aos
Auxiliares de Creche lotados na SEMEC instituída pela Lei
Municipal Complementar 068/2013.

Art. 67 - Fica instituída a gratificação de Atividade da Nutrição


Escolar (GANE), para remunerar o servidor ocupante de cargo de
provimento efetivo de Nutricionista, lotado no âmbito da
Secretaria Municipal de Educação e Cultura.
§1º - A gratificação de Atividade da Nutrição Escolar (GANE)
terá o valor de R$ 2.600,00 (dois mil e seiscentos reais);
§2º - A concessão da gratificação será concedida ao servidor
nutricionista com jornada efetiva de trabalho de 30 (trinta)
horas semanais.
§3º - A presente gratificação se incorpora aos vencimentos, e
deve ser computada na concessão de férias, licenças e décimo
terceiro salário.
29

CAPÍTULO XIV - DOS DEVERES

Art. 68 - São deveres dos Profissionais não-docentes da Educação


Pública Básica:
I - contribuir para uma formação baseada em princípios
humanistas, de solidariedade humana, de respeito às diferenças
individuais e científicas, observado a relatividade do
conhecimento, asseguradores de uma consciência crítica;
II - desenvolver competências e habilidades de elaboração,
análise e reflexão crítica da realidade, necessárias às
transformações do mundo do trabalho e à organização da vida em
sociedade;
III - contribuir para um melhor desempenho das instituições
educacionais e desenvolver trabalhos que visem o aperfeiçoamento
da qualidade do ensino público municipal;
IV - posicionar-se contra a discriminação de sexo, raça, idade,
opção religiosa, filiação política ou classe social;
V - frequentar cursos legalmente instituídos, com vistas ao
aperfeiçoamento para o desempenho de suas funções;
VI - desenvolver trabalhos e sugerir providências que visem à
melhoria e a qualidade do ensino e da administração pública no
âmbito da educação municipal;
VII - comparecer pontualmente ao trabalho e executar os serviços
que lhe competirem, por determinação legal ou regulamentar;
VIII - manter com todos os segmentos da comunidade escolar uma
convivência que se caracterize pela cooperação, solidariedade e
respeito humano;
IX - colaborar com as atividades de articulação da escola com as
famílias e a comunidade.

CAPÍTULO XV - DAS RESTRIÇÕES

Art. 69 – Aos profissionais não-docentes da Educação Pública


Básica é vedado:
30

I - ausentar-se do serviço durante o expediente, sem prévia


autorização do superior imediato;
II - recusar fé a documentos públicos;
III - retirar da repartição pública, sem estar autorizado(a),
qualquer documento, livro ou bem pertencente ao patrimônio
público;
IV - usar o cargo, função ou emprego para obter qualquer
favorecimento, para si ou para outrem;
V - prejudicar deliberadamente a reputação de outros servidores
ou de cidadãos que deles dependam;
VI - ser conivente com erro ou infração ao Código de Ética de
sua profissão;
VII - usar de artifícios para adiar ou dificultar o exercício
regular de direito por qualquer pessoa, causando-lhe dano;
VIII - deixar de utilizar os avanços técnicos e científicos ao
seu alcance ou do seu conhecimento para realização de suas
funções;
IX - permitir que interesses de ordem pessoal interfiram no trato
com o público, com os jurisdicionados administrativos;
X - pleitear, solicitar, provocar, sugerir ou receber qualquer
tipo de ajuda financeira, prêmio, comissão, doação ou vantagem
de qualquer espécie, para si, familiares ou qualquer pessoa,
para o cumprimento da sua função ou para influenciar outro
servidor para o mesmo fim;
XI - receber presentes ou agrados que possam caracterizar troca
de favores;
XII - alterar ou deturpar o teor de documentos públicos de
qualquer natureza;
XIII - iludir ou tentar iludir qualquer pessoa que necessite do
atendimento em serviços públicos;
XIV - engajar-se em negociações ou realizar qualquer tipo de
comércio ou similar dentro das instalações de trabalho;
XV - desviar servidor público para atendimento a interesse
particular;
31

XVI - fazer uso de informações e recursos privilegiados obtidos


no âmbito interno de seu serviço, em benefício próprio ou de
terceiros;
XVII - apresentar-se no serviço com seu comportamento alterado
pelo uso de substâncias entorpecentes.

CAPÍTULO XVI - DOS DIREITOS

Art. 70 - São direitos dos profissionais não-docentes da Educação


Pública Básica:
I – ambiente de trabalho adequado, material e equipamentos
adequados e suficientes para exercer, com eficiência, as suas
atribuições;
II – remuneração baseada na titulação e/ou avaliação de
desempenho;
III – participação no planejamento de programas, reuniões,
conselhos, comissões de Educação;
IV – percepção integral de seus vencimentos quando convocados
para serviços de suporte à Educação no órgão central da
Secretaria Municipal de Educação e Cultura – SEMEC.
V – contínuo processo de atualização, aperfeiçoamento e
especialização profissional;
VI – período reservado a estudos, planejamento e avaliação,
incluído na jornada de trabalho;
VII – a progressão e promoção funcional baseada na habilitação,
titulação, avaliação de desempenho;
VIII – respeito às especificações de suas funções;
IX – afastamento para participação em cursos de qualificação
profissional, com ônus para o erário municipal desde que
contemplem as necessidades da Educação e, sem ônus, nos demais
casos.
X – afastamento para ocupar cargo em diretoria de entidades de
classe da categoria da Educação, sem prejuízo dos seus
vencimentos e vantagens.
32

XI – retorno à sede da Secretaria Municipal de Educação e Cultura


– SEMEC quando o afastamento do (a) profissional não-docente
ocorrer para:
a) gozo de licença por interesse particular;
b) integrar cargo eletivo de diretoria de entidade de classe.
c) frequentar cursos de pós-graduação, mestrado ou doutorado.
XII - Demais direitos e vantagens previstas na Lei Municipal nº
140, de 25 de julho de 1969, e nas demais legislações que
alcançam os servidores públicos municipais.
XIII – Ter assegurado o exercício profissional de acordo com a
legislação específica que rege a profissão quando existir.

CAPÍTULO XVII - DA QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL

Art. 71 - A licença para qualificação profissional consiste no


afastamento do profissional não-docente da Educação Básica de
suas funções e será concedida para frequência a curso de pós-
graduação, mestrado e doutorado, com ônus para o erário
municipal.
§1º - Os profissionais beneficiados com a licença de que trata
este artigo obrigam-se a prestar serviços na rede municipal de
ensino, quando do seu retorno, por um período mínimo igual ao de
seu afastamento, exceto em caso de exoneração por parte da
Administração Pública.

Art. 72 - São requisitos para a concessão de licença para


qualificação profissional:
I - Três anos de efetivo exercício na rede municipal de Educação
de Parnamirim/RN;
II - Incompatibilidade entre o horário de aulas do curso e o
horário do trabalho não-docente.
33

CAPÍTULO XVIII - DAS FÉRIAS

Art. 73 - O período de férias anuais dos profissionais não-


docentes da Educação Básica será:
I - de trinta dias;
§1º - A acumulação de férias é proibida, exceto nos casos de
expressa necessidade do serviço público e mediante autorização
superior, quando será permitida, no máximo, por mais um período.
§2º - A remuneração de 1/3 de férias do profissional não-docente
da Educação Básica deverá ser pago integralmente no mês que
antecede o gozo das férias.
§3º - Ficam assegurados aos profissionais não-docentes que atuam
em sala de aula: gozo de férias anuais no mês de janeiro e o
recesso escolar de quinze dias no mês de junho, bem como o
pagamento de 1/6 de férias.

CAPÍTULO XIX - DAS LICENÇAS

Art. 74 - As licenças prêmio serão usufruídas a cada cinco anos


de efetivo exercício no cargo público municipal e serão
concedidas ao profissional não-docente da Educação Pública que
a requerer, por período de três meses, com todos os direitos e
vantagens de seu cargo efetivo.
Parágrafo único - Não serão concedidas licenças prêmio ao
Profissional não-docente que tenha no último quinquênio:
I - faltado ao serviço, injustificadamente, por mais de trinta
dias consecutivos ou não;
II – gozado licença:
a) por motivo de afastamento do cônjuge, quando funcionário ou
militar, por mais de 90(noventa) dias, consecutivos ou não.

Art. 75 - Fica assegurado às profissionais não-docentes da


Secretaria de Educação e Cultura de Parnamirim/RN o direito à
34

licença maternidade de 180 dias, mediante inspeção médica, com


remuneração integral.
§1º. Salvo prescrição médica em contrário, a licença será
concedida a partir do oitavo mês de gestação.
§2º. Ocorrido o parto, sem que tenha sido requerida a licença,
será esta concedida mediante apresentação da certidão de
nascimento e vigorará a partir da data do evento, podendo
retroagir até 15 (quinze) dias.
§3º. No caso de natimorto, será concedida a licença para
tratamento de saúde, a critério médico.
§4º. Durante a licença-maternidade, a servidora não poderá
exercer qualquer atividade remunerada e a criança não poderá ser
mantida em creche ou organização similar.
§5º. Em caso de descumprimento do disposto no parágrafo anterior,
a servidora pública perderá o direito à licença, bem como, à
respectiva remuneração.

Art.76 - A licença maternidade será concedida também à


funcionária pública que adotar uma criança ou obtiver a guarda
judicial para fins de adoção, respeitando os seguintes períodos
em conformidade com a idade da criança:
I - se a criança tiver até dois meses de idade, 180 dias;
II - de dois meses a um ano de idade, 120 dias;
III - de um ano a quatro anos de idade, 60 dias;
IV - a partir de quatro anos de idade, 30 dias.
§1º. As crianças já matriculadas em escola de ensino fundamental
não devem interromper a frequência.

Art. 77 – A licença paternidade dos funcionários públicos da


Secretaria de Educação e Cultura do Município de Parnamirim/RN
será de 15 dias, contados a partir da data de nascimento, da
adoção ou da obtenção de guarda judicial de crianças, sejam elas
recém-nascidas ou de até oito anos de idade.
35

CAPÍTULO XX - DA ACUMULAÇÃO DE CARGOS E DA APOSENTADORIA

Art. 78 - É permitida a acumulação remunerada de cargos, desde


que haja compatibilidade de horários, observando em qualquer
caso o disposto no inciso XVI, do art. 37, da Constituição
Federal.

Art. 79 - Os ocupantes do cargo efetivo de Profissionais não-


docentes, serão aposentados:
I - Por invalidez permanente, sendo os proventos proporcionais
ao tempo de contribuição, exceto os decorrentes de acidente em
serviço, moléstia profissional ou doença grave, contagiosa ou
incurável, especificadas em lei;
II – As Auxiliares de Creche que ingressaram através do concurso
público de 1997, por estarem exercendo suas atribuições junto
aos docentes, será concedida a sua aposentadoria nos mesmos
moldes da aposentadoria concedida aos Professores Efetivos da
Rede Municipal de Ensino do Município de Parnamirim/RN.
III - Nas demais situações se aplica a Regra Geral do Regime da
Previdência Social.

TÍTULO IV - DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS


CAPÍTULO XXI - DA IMPLANTAÇÃO DO PLANO DE CARREIRA

Art. 80 - Integram o Quadro dos Profissionais não-docentes da


Educação Pública Municipal, os Profissionais nomeados e
empossados, através de Concurso Público ficando convalidado,
suas nomeações e posse, já realizadas, para todos os efeitos
legais.

Art. 81 - O primeiro provimento dos cargos da carreira dos


Profissionais não-docentes da Educação Pública Municipal dar-
se-á por enquadramento dos atuais cargos efetivos, desde que
seja efetuado com aproveitamento do tempo de serviço, a partir
36

da data do Termo de Posse, observando a correspondência entre os


níveis atuais e as classes, atendidos os requisitos instituídos
por esta Lei.
Parágrafo único - A Secretaria Municipal de Educação e Cultura
- SEMEC dará ciência do resultado do enquadramento a todos os
Profissionais Não-docentes, através de publicação em Diário
Oficial do Município de Parnamirim/RN, fixação de cópia em cada
unidade de ensino e na sede da SEMEC.

Art. 82 - O Profissional Não-docente da Educação Pública que


considerar seu enquadramento em desacordo com as normas desta
Lei, poderá no prazo de dez dias, contados da data da publicação
do respectivo ato, peticionar a revisão à Comissão Permanente de
Gestão do Plano de Carreira dos Profissionais Não-Docentes
através de requerimento devidamente fundamentado.

Art. 83 - Da decisão da Comissão, caberá recurso a ser interposto


ao Executivo Municipal, no prazo máximo de dez dias úteis,
contados da data da notificação do resultado.

CAPÍTULO XXII - DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 84 - O Poder Executivo regulamentará as promoções no prazo


máximo de 30 (trinta) dias, a contar da apresentação da proposta
pela Comissão Permanente de Gestão do Plano de Carreira.

Art. 85 - O profissional não-docente readaptado poderá exercer,


a critério da Secretaria Municipal de Educação e Cultura - SEMEC,
com base em parecer técnico da Junta Médica do INSS, quando
habilitado, atividades de suporte administrativo em instituições
e órgãos do Sistema Municipal de Ensino.

Art. 86 - Esta Lei Complementar entra em vigor na data de sua


publicação.
37

ANEXO I - Quadro de Progressão por Mudança de Nível e de Classe

NÍVEL FUNDAMENTAL 30H

CLASSES

Ní- I A B C D E F G H I J K L M N
vel

R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$
1.300,0 1.339,0 1.379,1 1.420,5 1.463,1 1.507,0 1.552,2 1.598,8 1.646,8 1.696,2 1.747,0 1.799,5 1.853,4 1.909,0
0 0 7 5 6 6 7 4 0 1 9 0 9 9

I A B C D E F G H I J K L M N
I

R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$
1.560,0 1.606,8 1.655,0 1.704,6 1.755,7 1.808,4 1.862,7 1.918,6 1.976,1 2.035,4 2.096,5 2.159,4 2.224,1 2.290,9
0 0 0 5 9 7 2 0 6 5 1 0 9 1

I A B C D E F G H I J K L M N
I
I
R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$
1.872,0 1.928,1 1.986,0 2.045,5 2.106,9 2.170,1 2.235,2 2.302,3 2.371,3 2.442,5 2.515,8 2.591,2 2.669,0 2.749,1
0 6 0 8 5 6 7 2 9 4 1 9 2 0

I A B C D E F G H I J K L M N
V

R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$
2.246,4 2.313,7 2.383,2 2.454,7 2.528,3 2.604,1 2.682,3 2.762,7 2.845,6 2.931,0 3.018,9 3.109,5 3.202,8 3.298,9
0 9 1 0 4 9 2 9 7 4 7 4 3 1

V A B C D E F G H I J K L M N

R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$
2.695,6 2.776,5 2.859,8 2.945,6 3.034,0 3.125,0 3.218,7 3.315,3 3.414,8 3.517,2 3.622,7 3.731,4 3.843,4 3.958,7
8 5 5 4 1 3 8 5 1 5 7 5 0 0

V A B C D E F G H I J K L M N
I

R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$
3.234,8 3.331,8 3.431,8 3.534,7 3.640,8 3.750,0 3.862,5 3.978,4 4.097,7 4.220,7 4.347,3 4.477,7 4.612,0 4.750,4
2 6 2 7 1 4 4 2 7 0 2 4 7 4

NÍVEL MÉDIO 30H

CLASSES
38

Ní- I A B C D E F G H I J K L
vel

R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$
1.500,0 1.545,0 1.591,3 1.639,0 1.688,2 1.738,9 1.791,0 1.844,8 1.900,1 1.957,1 2.015,8 2.076,3
0 0 5 9 6 1 8 1 6 6 7 5

I A B C D E F G H I J K L
I

R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$
1.800,0 1.854,0 1.909,6 1.966,9 2.025,9 2.086,6 2.149,2 2.213,7 2.280,1 2.348,5 2.419,0 2.491,6
0 0 2 1 2 9 9 7 9 9 5 2

I A B C D E F G H I J K L
I
I
R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$
2.160,0 2.224,8 2.291,5 2.360,2 2.431,1 2.504,0 2.579,1 2.656,5 2.736,2 2.818,3 2.902,8 2.989,9
0 0 4 9 0 3 5 3 2 1 6 5

I A B C D E F G H I J K L
V

R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$
2.592,0 2.669,7 2.749,8 2.832,3 2.917,3 3.004,8 3.094,9 3.187,8 3.283,4 3.381,9 3.483,4 3.587,9
0 6 5 5 2 4 8 3 7 7 3 3

V A B C D E F G H I J K L

R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$
3.110,4 3.203,7 3.299,8 3.398,8 3.500,7 3.605,8 3.713,9 3.825,4 3.940,1 4.058,3 4.180,1 4.305,5
0 1 2 2 8 1 8 0 6 7 2 2
39

NÍVEL SUPERIOR 30H

CLASSES

Ní- I A B C D E F G H I J K L M N
vel

R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$
1.700,0 1.751,0 1.803,5 1.857,6 1.913,3 1.970,7 2.029,8 2.090,7 2.153,5 2.218,1 2.284,6 2.353,2 2.423,7 2.496,5
0 0 3 4 6 7 9 9 1 1 6 0 9 1

I
I A B C D E F G H I J K L M N

R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$
2.040,0 2.101,2 2.164,2 2.229,1 2.296,0 2.364,9 2.435,8 2.508,9 2.584,2 2.661,7 2.741,5 2.823,8 2.908,5 2.995,8
0 0 4 6 4 2 7 4 1 4 9 4 5 1

I
I A B C D E F G H I J K L M N
I
R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$
2.448,0 2.521,4 2.597,0 2.675,0 2.755,2 2.837,9 2.923,0 3.010,7 3.101,0 3.194,0 3.289,9 3.388,6 3.490,2 3.594,9
0 4 8 0 5 0 4 3 5 8 1 0 6 7

I
V A B C D E F G H I J K L M N

R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$
2.937,6 3.025,7 3.116,5 3.209,9 3.306,2 3.405,4 3.507,6 3.612,8 3.721,2 3.832,9 3.947,8 4.066,3 4.188,3 4.313,9
0 3 0 9 9 8 5 8 6 0 9 3 2 6
40

ANEXO II

TABELA DE HIERARQUIZAÇÃO PELO TEMPO DE EFETIVO SERVIÇO PÚBLICO DA


SECRETARIA DE EDUCAÇÃO E CULTURA DA PREFEITURA MUNICIPAL DE PARNAMIRIM,
ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE PARA FINS DE ENQUADRAMENTO INICIAL AO PCCV

Tempo de Serviço Municipal Classe

De 0 anos a menor do que 2 anos A

De 2 anos a menor do que 4 anos B

De 4 anos a menor do que 6 anos C

De 6 anos a menor do que 8 anos D

De 8 anos a menor do que 10 anos E

De 10 anos a menor do que 12 anos F

De 12 anos a menor do que 14 anos G

De 14 anos a menor do que 16 anos H

De 16 anos a menor do que 18 anos I

De 18 anos a menor do que 20 anos J

De 20 anos a menor do que 22 anos K

De 22 anos a menor do que 24 anos L

De 24 anos a menor do que 26 anos M

De 26 anos a menor do que 28 anos N

De 28 anos a menor do que 30 anos O

De 30 anos em diante P
41

ANEXO III

QUADRO DE PERCENTUAIS DE INCENTIVO À QUALIFICAÇÃO – DO NÍVEL DE


ENQUADRAMENTO, PARA O NÍVEL IMEDIATAMENTE SUPERIOR

NÍVEL Nível de escolaridade formal Percentuais de


superior ao previsto para o incentivo
exercício do cargo (*)
Área de Conhecimento
com correlação direta

I Ensino fundamental -

I Ensino Médio Completo 20%

II Curso de Graduação Completo 20%

III Especialização, superior ou igual a 20%


360h

IV Mestrado 20%

V Doutorado 20%

(*) Curso reconhecido pelo Ministério da Educação

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