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INSTITUTO FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO

Elizabete Carlos Viana

PLANO DE AULA – SEQUÊNCIA DIDÁTICA SOBRE GÊNEROS


DISCURSIVOS

Cachoeiro de Itapemirim- ES
2023
PLANO DE AULA – SEQUÊNCIA DIDÁTICA SOBRE GÊNEROS
DISCURSIVOS

Atividade avaliativa apresentada ao Curso de


Licenciatura em Letras- Língua Portuguesa do
Instituto Federal do Espírito Santo, como
requisito de nota parcial da Disciplina Linguística
Aplicada ao Ensino de Língua.

Cachoeiro de Itapemirim- ES
2023
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ................................................................................. 04
2. O PLANO DE AULA/ A SEQUÊNCIA DIDÁTICA ........................... 05
3. CONCLUSÃO .................................................................................. 05
1. INTRODUÇÃO

As fábulas são narrativas curtas que trazem uma lição moral, geralmente
protagonizadas por animais ou seres fantásticos. Esse gênero literário surgiu no Oriente
e foi difundido na Grécia Antiga por Esopo, um escravo que usava fábulas para criticar a
sociedade de sua época. As fábulas continuam sendo populares até hoje, pois transmitem
valores universais e atemporais. No entanto, para que os alunos possam compreender e
apreciar as fábulas, é preciso que o professor utilize uma metodologia adequada, que leve
em conta as características e os objetivos desse gênero. Nesse sentido, a sequência
didática é uma ferramenta pedagógica que pode auxiliar o professor a olanejar e executar
as atividades de leitura e produção de fábulas em sala de aula. presente trabalho tem
como objetivo analisar a importância da utilização de sequência didática no ensino de
fábulas, bem como apresentar uma proposta de sequência didática para o ensino
fundamental.

2. O PLANO DE AULA/ A SEQUÊNCIA DIDÁTICA

Disciplina: Língua portuguesa

Série: 6º ano

Turma: 6º A

Número de aulas: 5

Gênero: Fábula

Habilidades a serem desenvolvidas (pelo menos 3);

Recursos utilizados; Livros de fábulas, papel, lápis, giz de cera, canetinha,


tesoura, cola, etc.

Avaliação:
 Reescrever as fábulas, mudando o final, os personagens e o senário ou o
ponto de vista da história, e compartilhar com os colegas.
 Criar fábulas originais, usando a imaginação e a criatividade, ilustrá-las
com desenhos, colagens, recortes ou outros materiais.
 Dramatizar as fábulas, usando fantoches, máscaras, figurino ou outros
recursos, e apresentar para a turma ou para outras classes.
que pode ser a produção final dos alunos, observações e anotações do
professor, apresentação dos textos para a turma e etc.)

Apresentação da sequência didática;

A fábula “A Formiga e a Cigarra” é uma história curta que ensina uma lição moral
sobre o valor do trabalho e da previdência. Ela conta a história de uma cigarra
que passa o verão cantando e se divertindo, enquanto uma formiga trabalha duro
para guardar comida para o inverno. Quando chega o frio, a cigarra fica sem
nada para comer e pede ajuda à formiga, que recusa e diz que ela deveria ter se
preparado melhor.

Produção inicial:O gênero do texto "A cigarra e a formiga" é identificado como


uma fábula.

Fábula é um gênero textual narrativo bastante popular, na qual pode ser relacionado com
histórias como "A cigarra e a formiga". São historinhas ficcionais que buscam passar
algum ensinamento.Esta fábula é atribuída ao escritor grego Esopo, que viveu no século
vi a.C., e foi divulgada pelo poeta e fabulista francês Jean de La Fontaine no século XVII.
Ela é de linguagem simples por ser uma fábula

ATIVIDADE
As fábulas são narrativas curtas seguidas de uma moral. Em geral, são
protagonizadas por animais inteligentes e falantes que nos ensinam como nós
devemos comportar em diferentes situações ao longo da vida. A cigarra e a
formiga Havia uma cigarra que passou todo o verão a cantar, aproveitando os
agradáveis fins de tarde e curtindo o tempo de forma despreocupada. Mas
quando chegou o gelado inverno, a cigarra já não estava alegre, pois estava
faminta e tremendo de frio. Assim, foi pedir ajuda à formiga, que havia trabalhado
muito no verão. Pediu que a colega lhe desse alimento e abrigo. Ao que a formiga
perguntou: O que você fez durante todo o verão? — Estive a cantar - respondeu
a cigarra. E a formiga lhe deu uma resposta grosseira: — Pois então, agora
dance! Moral da história “Deus ajuda, quem cedo madruga”

INTERPRETAÇÃO TEXTUAL
1- Qual é o gênero desse texto?
a) Religioso
b) Jornalístico
c) Literário
d) Poético

2-Qual foi o conflito desta história?


a) O aparecimento da cigarra pedindo comida
b) A resposta final da formiga
c) A pergunta inicial da formiga
d) A caridade da formiga

3- Na frase ...E a formiga lhe deu uma resposta “grosseira”:Podemos substituir


por?
a) Foi irônica
b) Foi boazinha
c) Ficou feliz
d) Foi compreensiva

4-Que outra moral da história você daria a esta fábula?


3. CONCLUSÃO:

O trabalho com o gênero fábula foi uma experiência enriquecedora e divertida, que
nos permitiu conhecer melhor as características e a estrutura desse tipo de texto,
bem como os valores e as reflexões que ele transmite. Por meio da leitura, da análise
e da produção de fábulas, pudemos desenvolver nossas habilidades de
interpretação, de argumentação e de criatividade, além de ampliar nosso repertório
cultural e literário. Aprendemos também a reconhecer e a aplicar as lições morais
das fábulas em nosso cotidiano, buscando ser pessoas mais éticas e conscientes.
Portanto, consideramos que o trabalho com o gênero fábula foi uma abordagem de
ensino eficaz e significativa, que contribuiu para nossa formação como leitores,
escritores e cidadãos.

4. REFERÊNCIAS
COLOGNESE, R.M.Revisitando as fábulas. Projeto Folhas disponível em
www.diaadia.pr.gov.br. Acessado em 19 de set de 2007
ESOPO.Fábulas completas. Tradução de Neide smolka. Moderna, São Paulo,
1994.
FERNANDES, M.T.O.S.Trabalhando com os gêneros do discurso: narrar
fábula.São Paulo: FTD, 2001.
GARCIA, A.L. AMOROSO, M.BOlha a língua: Língua Portuguesa. São Paulo:
FTD, 1999.
KUPSTAS, Márcia. Sete faces da fábula.1ª Ed. Moderna, São Paulo, 1992.
LA FONTAINE, Jean de.Fábulas de La Fontaine. Matos Peixoto, Rio de Janeiro
1965.
LA FONTAINE.Fábulas de La Fontaine. Tradução Bocage. Rio de Janeiro: Brasil-
América, 1985.
MARTINS, J.A. A lição das fábulas. In.Ciências hoje das crianças on-line. Artigo
de
25/03/03.
Disponível
em
www.cienciahoje.uol.com.br/controlpanel/materia/view/3987. Acessado em 19 de set
de 2007.
MICHAELIS. Moderno Dicionário de Língua Portuguesa. Disponível em
www.biblioteca.uol.com.br. Acessado em 19 de set de 2007.
MONTEIRO, Lobato.Fábulas. São Paulo, Brasiliense,1991

 Livro com autor desconhecido

 Referência da Constituição Federal ou Estadual


LOCAL. Título (ano).Descrição. Local do órgão constituinte, ano de publicação.
Exemplo:
BRASIL. Constituição (1988).Constituição da República Federativa do Brasil.Brasília,
DF: Centro Gráfico, 1988.
 Legislação comum

BRASIL. [Constituição (1988)]. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília,


DF: Senado Federal: Centro Gráfico, 1988.

A referência da Constituição Estadual do Espírito Santo de 1989 seria:

ESPÍRITO SANTO. [Constituição (1989)]. Constituição do Estado do Espírito Santo.


Vitória, ES: Assembleia Legislativa do Estado do Espírito Santo, 1989.

 Artigo de periódico ou revista


SOBRENOME, Nome abreviado. Título do artigo.Título da Revista, Local de publicação,
número do volume, páginas inicial-final, mês e ano.
Exemplo:
KILOMBA, Grada. A máscara,Revistas USP, n. 16, p. 23-40, 2016.

SILVA, João.A contribuição de Paulo Freire na Pedagogia.In:JORNADA DE
PEDAGOGIA, nº 3, 2019, Florianópolis. Resumos. Florianópolis: Editora X, 2020, p.
20-50.
5. ANEXOS

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