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ROTEIRO

ILHA DE SÃO MIGUEL, AÇORES


REALIZADO POR:
Ana Carolina Cabral Pereira
Nº 2, 11CT3
Inês Dinis De Sá Ferreira Da Silva
Nº 11, 11CT3
Joana Maria Martins Santos
Nº 13, 11CT3
Mariana Sofia Palmeiro Aguiar
Nº 21, 11CT3
Raquel Alexandra Santos Dias
Nº 27, 11CT3
CONTEÚDOS
PLANO DE 4 DIAS
Locais para ver e visitar durante a
estadia de 4 dias na Ilha de São Miguel.

2 DIA 1
10 DIA 2
18 DIA 3
26 DIA 4
INFORMAÇÕES E
CURIOSIDADES
4-32 Informações e curiosidades dos
diferentes lugares a visitar.

GASTRONOMIA LOCAL
Sugestões de comida típica açoriana e
onde a podes provar.
33-35
BIBLIOGRAFIA

36
1
DIA 1

2
1º PARAGEM

Ribeira dos Caldeirões


O Parque Natural da Ribeira dos
Caldeirões, localizado na freguesia
de Achada, em São Miguel, nos
Açores, é uma área protegida que faz
parte da Zona de Proteção Especial
do Pico da Vara e da Ribeira do
Guilherme. Neste Parque existem
diversas cascatas, de entre as quais,
a maior e a mais famosa cascata,
conhecida como Véu de Noiva.
A Ribeira dos Caldeirões alberga
ainda uma fauna e flora abundante.
Destaca-se a espécie endémica mais
ameaçada da Europa, conhecida
como Priolo.

Imagem de uma das cinco azenhas da Ribeira dos Caldeirões


2º PARAGEM

Miradouro do Pico do Ferro

A uma altitude de cerca de 600 metros o Miradouro do Pico do


Ferro oferece uma imensa vista sobre a vasta cratera vulcânica
do Vale das Furnas, a Lagoa das Furnas e o vale. É ainda
possível observar toda a área montanhosa circundante.
5
3º PARAGEM

Largo das Caldeiras

O Largo das Caldeiras é uma atração turística onde ocorrem diversas


manifestações vulcânicas.
Combinada com o magma que se encontra próximo da superfície, a água
da chuva que se acumulou nestes buracos atinge temperaturas muito
elevadas, originando assim fumarolas, nascentes e fontes termais. As
fumarolas deste local emitem vapores e gases com um forte odor a
enxofre. Gases como o dióxido de carbono (CO2) e o dióxido de enxofre
(SO2) podem ser bastante prejudiciais aos seres vivos.
6
4º PARAGEM

Lagoa das Furnas


A Lagoa das Furnas é
uma lagoa portuguesa,
localizada na ilha
açoriana de São Miguel,
na localidade das Furnas.
Esta está relacionada com
a formação vulcânica das
Furnas.

Encontra-se rodeada de abundante


vegetação e de manifestações vulcânicas como
as fumarolas, sulfataras e caldeiras de águas ferventes.
Nas margens desta lagoa e devido às águas ferventes vulcânicas
fazem-se os tradicionais Cozidos das Furnas, confecionados com
o vapor que sai do interior da terra, proveniente de fenómenos de
vulcanismo secundário, havendo um elevado grau geotérmico presente.

7
5º PARAGEM
Parque Terra Nostra

O Parque Terra Nostra é um dos locais


mais emblemáticos da Ilha de São
Miguel, nos Açores. Este parque,
localizado na freguesia de Furnas é
conhecido pela sua rica diversidade
botânica e as suas águas termais.
Na entrada do parque logo nos é
apresentada a Metrosideros excelsa,
uma espécie de árvore endémica da
Nova Zelândia, mas que se adapta
perfeitamente ao clima húmido dos
Açores. A Metrosideros excelsa cresce
até 25 metros de altura e na época de
floração, exibe as suas flores vermelhas
de bastante relevância para a indústria
apícola dos Açores, pela quantidade de
néctar que produz anualmente.
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ROTEIRO
ILHA DE SÃO MIGUEL,
AÇORES

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DIA 2

10
1º PARAGEM

Plantação de Ananás
dos Açores

A Plantação de Ananás dos Açores, é conhecida por ser


um delicioso recanto localizado a poucos minutos do
centro de Ponta Delgada, na Ilha de São Miguel.
Neste local poderá visitar as várias estufas e descobrir a
tradicional produção deste fruto em diferentes fases de
produção. Esta visita é gratuita e feita de forma
autónoma.
Nesta visita pode ainda
experimentar diversas
iguarias confecionadas
tendo como principal
ingrediente o Ananás dos
Açores. Como por
exemplo: gelados
artesanais, sumos
naturais,
cocktails, etc...

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2º PARAGEM

Jardim José do Canto

O Jardim José do Canto, localizado no conselho de


Ponta Delgada, conta com uma riquíssima flora de
algumas árvores endémicas, outras de origem
indígena e de regiões temperadas e subtropicais.
José do Canto (1820-1898), o fundador do grande
jardim botânico, foi um homem culto, rico que se
dedicava à botânica e à compra e venda de plantas
por todo o mundo. Hoje em dia, o jardim já não
possui a riqueza florística do tempo do seu criador,
mas mantém o “verde cerrado” muito apreciado
pelos seus visitantes. 13
3º PARAGEM

Gruta do Carvão

Localizada na zona poente da


cidade de Ponta Delgada, a
Gruta do Carvão, possui uma
extensão atual de 1912
metros, repartida por 3
troços.

A Gruta do Carvão localizada no


"Complexo Vulcânico dos Picos", numa
área de vulcanismo fissural, apresenta
elementos como, estalactites lávicas,
pontes lávicas, estrias nas paredes do
tubo resultantes do fluxo da lava, lavas
aa e pahoehoe, entre outros.

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4º PARAGEM

Jardim Botânico
António Borges
Este jardim, criado entre 1812 a
1879, testemunha a
sensibilidade artística e a paixão
pela arte paisagista de António
Borges.
A flora é variada e algumas
espécies têm dimensões
notáveis, como é o caso da
Árvore de Borracha (Ficus
macrophylla). Ficus macrophylla
é uma árvore de grande porte,
nativa da Austrália, que pode
atingir mais de 30 metros de
altura e destaca-se pelas raízes
aéreas e o seu tamanho
exorbitante.
Esta árvore possui um sistema
radicular agressivo que pode
destruir todo o tipo de caminhos
e estradas à sua volta. Nos
Açores, as condições climáticas
húmidas e subtropicais podem
ser adequadas para o cultivo da
árvore de borracha.

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5º PARAGEM

Portas da Cidade

As Portas da Cidade localizam-se na freguesia de São Sebastião no


concelho de Ponta Delgada. Foram construídas inicialmente em
1783, junto ao mar, mas no ano de 1948 houve a abertura da Avenida
Infante Dom Henrique e as Portas da Cidade são desmontadas e
recolocadas em 1952 na Praça Gonçalo Velho Cabral, em
homenagem ao navegador português, responsável pelo povoamento
das ilhas de Santa Maria e de S.Miguel e pelo seu contributo para a
forte imigração de estrangeiros para os Açores. As Portas da Cidade
são constituídas por três grandes arcos, feitos em cantaria de pedra
basáltica, típica da região. O arco do centro apresenta o brasão das
armas e da cidade. A inspiração arquitetónica para a construção das
Portas é a arte barroca com os contrastes do branco e das figuras
em negro basáltico. As Portas da Cidade são o símbolo da primitiva
defesa terrestre da cidade.

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ROTEIRO
ILHA DE SÃO MIGUEL,
AÇORES

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DIA 3

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1º PARAGEM

Observatório
Vulcanológico e
Geotérmico dos Açores

O Observatório Vulcanológico e
Geotérmico dos Açores é um
centro de ciência sem fins
lucrativos dedicada à divulgação
da vulcanologia, da sismologia, da
geotermia e dos geoambientes,
particularmente os dos Açores.

Ao visitar este centro, podemos


observar diversas rochas e
minerais em exposição, e também
ter a experiência de atravessar um
simulador lávico, isto é, um túnel
artificial, feito para parecer um
túnel de lava, que também produz
sons correspondentes a dois
diferentes tipos de erupções,
erupções explosivas e erupções
efusivas.

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2º PARAGEM

Miradouro do Pico da
Barrosa

Este miradouro, com 899 m de altitude, está localizado na


freguesia de Água D’Alto, concelho de Vila Franca do Campo.
Deste miradouro pode-se avistar a Lagoa do Fogo e parte da costa
Norte e Sul da Ilha de São Miguel.
A lagoa encontra-se dentro da caldeira de um vulcão extinto, o
Vulcão do Fogo, que entrou em erupção pela última vez há cerca
de 15 mil anos. A caldeira tem um diâmetro de cerca de 2,8 Km
com profundidade máxima de cerca de 400 m.
Nas margens desta Lagoa, podemos
encontrar uma rocha vulcânica, geralmente
de cor clara (branca, bege ou amarelada),
pouco densa e com vesículas de aspeto
fibroso, associada a erupções explosivas,
muito violentas, de magmas ácidos a
intermédios, capaz de flutuar, denominada Pedra-pomes.

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3º PARAGEM

Centro de Interpretação
Ambiental da Caldeira
Velha
O Centro de Interpretação Ambiental da
Caldeira Velha é uma estrutura direcionada
para a promoção do património natural da área
classificada como Monumento Natural da
Caldeira Velha. Situa-se na Ribeira Grande, na
estrada da Lagoa do Fogo.
Graças à atividade vulcânica atual, a cascata
mais antiga de águas ricas em ferro tem uma
temperatura de cerca de 25ºC, e a mais recente
é aquecida por fumarolas e atinge 35-38ºC.
As rochas desta cascata apresentam uma cor
avermelhada, derivada da oxidação do ferro,
que ocorre quando uma
substância perde eletrões
para outra. Esta reação
é intensificada na
presença de água.

Equação química da oxidação do


ferro:
4 Fe (s) + 3 O2 (g) 2 Fe2 03 (s)

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4º PARAGEM

Ruína de Fontanário
O fontanário, que é possível observar em frente à atual igreja de São
Pedro, na freguesia da Ribeira Seca, Ribeira Grande, é uma memória
única da erupção vulcânica ocorrida em 1563, erupção do Pico
Queimado, e que soterrou o lugar da Ribeira Seca.
É uma ruína de um fontanário construído em pedra aparelhada,
envolto por paredes formadas a partir de magma solidificado em
rochas basálticas, parcialmente soterrada pela erupção vulcânica.
Está visível a parede onde se localiza a bica e grande parte da bacia
de recolha de água. Em seu redor foi construído um murete circular
(com cerca de 40 cm de altura), com um gradeamento de proteção.
A lava que o preencheu é uma lava básica (ou basáltica) do tipo
pahoehoe ou encordoada. São lavas fluidas e pobres em gases, que
se libertam com facilidade. Após a solidificação, dão origem a
superfícies lisas ou com aspeto semelhante a cordas.

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5º PARAGEM

Central Geotérmica do
Pico Vermelho
A central geotérmica é
responsável por transformar a
energia obtida do calor
proveniente do interior da Terra
em energia elétrica.

Na central geotérmica do pico vermelho


é utilizada a tecnologia binária, nesta os
reagentes na produção de eletricidade
são a água, vapores geotérmicos e o
pentanto, fluido de baixa pressão. Este é
aquecido pela água e vapores. Como o
pentano tem um ponto de ebulição mais
baixo do que a água, permite a sua
evaporação assim movendo uma turbina
que gera eletricidade.

Ter uma central geotérmica é vantajoso, pois não são produzidos pelo
processo de transformação de energia quaisquer emissões de
resultantes de combustão. Como uma central geotérmica é uma fonte
renovável é possível obter energia que não esgota e que se regenera ao
longo do tempo podendo ser encontrada em grandes quantidades na
natureza.
Porém para a criação destas centrais é necessário fazer perfurações o
que pode causar fraturas no subsolo e levar ao afundamento da área de
funcionamento, além que um aproveitamento geotérmico exige elevado
esforço de investimento inicial, muito superior à alternativa térmica
tradicional, pois além da construção da central é necessário executar um
parque de poços de produção e de injeção.
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AÇORES

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DIA 4

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1º PARAGEM

Miradouro da Vista do Rei

O miradouro da Vista do Rei é um famoso


miradouro da costa oeste da Ilha de São
Miguel, pertencente à freguesia das Sete
Cidades. A paisagem visível a partir deste miradouro foi eleita
uma das 7 maravilhas naturais de Portugal. No miradouro, avista-
se a Lagoa das Sete Cidades. O nome “Vista do Rei” deve-se ao
facto de no verão de 1901 o Rei D. Carlos I e a Rainha D. Amélia
terem visitado este local durante a sua visita real a São Miguel.
Sendo assim,o nome “Vista do Rei” significa literalmente a vista
que o Rei teve ao visitar este local.

28
2º PARAGEM

Lagoa de Santiago
A Lagoa de Santiago é uma
lagoa portuguesa da ilha de
São Miguel.
A formação da lagoa está
relacionada com a formação
vulcânica do Maciço das Sete
Cidades. Localizada na Serra
Devassa no fundo de uma
cratera vulcânica, a Lagoa
com 29 metros de
profundidade está rodeada
por uma floresta típica da
Macaronésia e plantações de
criptométrias.

A sua água apresenta uma


coloração verde-escura que pode ser atribuída
pela presença de algas verdes. Estas dão uma coloração verde devido á
presença de clorofila, pigmento responsável pela fotossíntese das
plantas.

Estas algas podem proliferar-se em ambientes onde há nutrientes em


abundância, como lagos e lagoas. Com a grande quantidade de alimento
as algas crescem em grande número, levando a água a ter uma cor
esverdeada.

29
3º PARAGEM

Lagoa das Sete


Cidades

A Lagoa das Sete Cidades localiza-se no


topo da caldeira das Sete Cidades, na
freguesia de Sete Cidades, na ilha de São
Miguel, nos Açores. Esta, formada por
colapsos sucessivos de pedras e pedregulhos,
constitui uma das maiores caldeiras de abatimento do mundo com
uma área de aproximadamente 4,3 km e profundidade máxima de 29 metros.
No ano de 1439 terá ocorrido uma erupção explosiva num dos vulcões intra-
caldeira das Sete Cidades, mais precisamente no cone de pedra pomes da
Caldeira Seca.
Reza a lenda que existiu um rei que governava a região das Sete Cidades e
tinha uma filha única, que se apaixonou por um jovem pastor de olhos
azuis. Quando o rei descobriu, proibiu-os de se verem, deixando-lhes
apenas com um último encontro.
No dia do encontro, as lágrimas derramadas pela princesa e pelo pastor
deram origem a duas lagoas ligadas entre si - uma de águas azuis, refletindo
os olhos do pastor, e outra de águas verdes, espelhando os olhos da
princesa.
A razão das diferentes cores pode, na verdade, ser explicada pela
profundidade e pela concentração de algas existentes nos lagos que
refletem o céu ou acabam por revelar a cor das algas. 30
4º PARAGEM

Miradouro da Ponta
do Escalvado
Construído sobre uma falésia, o Miradouro do Escalvado é um dos
locais ideais para contemplar o mar e disfrutar de um dos mais
belos pôr-do-sol da ilha de São Miguel.
Oferece uma fantástica vista para duas referências da paisagem
natural do concelho de Ponta Delgada: a Ponta da Ferraria e os
Ilhéus dos Mosteiros.

Em virtude de se observar alternância de escoadas lávicas e níveis


piroclásticos, a zona costeira foi formada por erupções mistas.

31
5º PARAGEM

Miradouro da Ilha
Sabrina

A ilha Sabrina foi uma pequena ilha formada em Junho e Julho de 1811
por uma erupção vulcânica submarina que ocorreu ao largo da Ponta da
Ferraria, na ilha de São Miguel, Açores. A erosão causada pelas ondas do
mar e a atividade vulcânica contínua, fizeram com que a ilha
desaparecesse alguns meses após sua formação, voltando a ser
submersa pelo oceano.
A principal diferença entre um cone litoral na Fajã da Ferraria e um cone
vulcânico comum reside na sua formação e localização, com o primeiro
sendo o resultado da interação entre lava e água do mar, formando-se na
costa, e o segundo resultando da acumulação de materiais vulcânicos ao
redor de uma ventilação, geralmente localizado em regiões interiores
mais elevadas.
32
COMIDAS QUE
NÃO PODES
PERDER!

33
COZIDO
SUGESTÕES DE
RESTAURANTES:
D
Cozido das Furnas...

AS
O Miroma
Tony’s

FUR S
Hotel Terra Nostra Garden
Caldeiras & Vulcões
Banhos Férreos

NA
Águas Quentes

GIONAL
RE
À

E
BIF
APAS GRE
L L
HA
DAS

JO DA ILHA
EI
U
Q

SUGESTÕES DE RESTAURANTES:

Bife à regional...
Associação Agrícola

Lapas grelhadas...
O Silva
Casa Marisca
Gastrónomo 34
UEIJADAS D
Q

A
GR
ACIOSA
QUE

AD
IJ

AS A
D A VIL

ANANÁS
DE
Onde podes comprar...
O
AD

O Príncipe dos queijos


Diversas pastelarias
GEL

ANÁS DO
AN S

ORE
S

Onde podes provar...


Plantação de Ananás dos Açores

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BIBLIOGRAFIA

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AÇORES

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