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GEOGRAFIA

ASPECTOS GEOGRÁFICOS, HUMANOS E ECONÔMICOS

Livro Eletrônico
LUIS FELIPE ZIRIBA

Formado em Geografia pela Universidade de


Brasília, leciona desde 2001 em cursos e pla-
taformas variadas pelo Distrito Federal, tendo
começado em pré-vestibulares, seguindo para
preparatórios para o concurso de admissão à
carreira diplomática, escolas de ingresso na
carreira militar (espcex) além de lecionar para
os mais concorridos concurso do Brasil, tais
quais Câmara dos Deputados, Senado Federal,
BC ,PF, PCDF ,entre outros, promovendo nes-
tes últimos, principalmente, aulas na frente de
Atualidades e de Realidade do DF

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GEOGRAFIA DO AMAPÁ
Aspectos Geográficos, Humanos e Econômicos
Prof. Luis Felipe

SUMÁRIO
Introdução.................................................................................................4
Parte 1: Geografia.......................................................................................7
Clima.........................................................................................................7
Vegetação................................................................................................ 10
Relevo..................................................................................................... 16
Hidrografia............................................................................................... 21
Parte 2: População..................................................................................... 23
Maiores Cidades do Amapá......................................................................... 25
Parte 3: Uso do Solo e Atividades Econômicas............................................... 27
Urbanização.............................................................................................. 28
Mineração e Indústria Extrativista................................................................ 30
Localização da Serra do Navio..................................................................... 32
Agropecuária............................................................................................ 34
Exercícios................................................................................................. 36
Gabarito................................................................................................... 41
Questões Comentadas................................................................................ 42

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GEOGRAFIA DO AMAPÁ
Aspectos Geográficos, Humanos e Econômicos
Prof. Luis Felipe

Introdução

Caro(a) aluno(a), meu nome é Luís Felipe Ziriba. Sou professor de Geografia

e Atualidades. Em 2004 me formei em Geografia pela Universidade de Brasília e

possuo mais de 15 anos experiência ministrando aulas em cursos variados por todo

o Distrito Federal, bem como nos de admissão à carreira diplomática (CACD) – um

dos mais difíceis do Brasil –, pré-vestibulares, escolas militares, como ingresso na

Espcex (preparatório para Oficiais do Exército), além de aulas para concursos para

admissão em carreiras do Governo Federal variados e bastante concorridos (Câ-

mara dos Deputados, Senado, Bacen etc.), e para o Governo do Distrito Federal

(PCDF, PMDF, Secretaria de Saúde etc.). Estando sempre trabalhando junto aos

renomados cursinhos preparatórios de Brasília, é com muito prazer que seguiremos

juntos nessa jornada de conhecimentos de Geografia e temas relacionados para o

Concurso da FCCRIA – AP no Gran Cursos Online.

Com vistas a promover uma abordagem sobre todos os temas relacionados à

minha área de atuação e conhecimento, dividi em 3 partes este curso. Na primeira,

abordaremos sobre Geografia do estado, a segunda sobre aspectos populacionais e

a terceira sobre aspectos econômicos e atividades relacionadas, como usos do solo

(mineração, urbanização e agropecuária). Então vamos juntos, pois o tempo urge.

Ao final, recomenda-se não deixar de fazer os exercícios propostos, ok?

O Amapá é uma das 27 Unidades da Federação, sendo um dos 7 estados in-

tegrantes da Região Norte. A sua autonomia político-administrativa e financeira é

garantida por sua Constituição Estadual. Carta promulgada em 20 de dezembro de

1990, a Lei Magna do Estado consolida o que o dispositivo constitucional (CF/1988)

determinou, alçando o estado da condição de Território Federal para torná-lo uma

das 27 Unidades da Federação autônomas. Lembrando que o Amapá, como

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qualquer unidade da Federação, não possui SOBERANIA, pois a soberania,

quem a possui é apenas o Estado brasileiro, mas o Amapá, tal qual as outras Uni-

dades da Federação, possui autonomia.

É importante entender que pela CF/1988 houve a última reformatação

significativa no mapa político brasileiro: Amapá, Roraima e Fernando de

Noronha deixam de ser territórios, ou seja, porções do território brasileiro

pertencentes diretamente à União (eram assim por questões estratégi-

cas), e ganham as suas autonomias político-administrativas. Noronha vira

município de Pernambuco e Amapá e Roraima, unidades da Federação autônomas.

Em mesmo movimento, o Distrito Federal vira também uma unidade da Federação

e o Estado de Tocantins é criado também.

O símbolo do Estado do Amapá é a sua bandeira.

Nela, o verde representa as matas; o amarelo, as riquezas minerais; o azul, o

céu; e o branco, a paz. O preto simboliza o respeito aos homens que morreram

lutando pelo estado. A figura geométrica centralizada ao lado esquerdo representa

a Fortaleza de São José de Macapá.

O hino do Estado, denominado Canção do Amapá, fora adotado pelo Decreto

n. 8, de 23 de abril de 1984, oficializando a letra do poema homônimo de Joaquim

Gomes Diniz, com a música e os arranjos de autoria do maestro Oscar Santos.

A seguir link com o hino do Amapá:

https://www.letras.mus.br/hinos-de-estados/125155/

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Com 142.828 km2 de área total, o território do Amapá é apenas o 18º em área

total no Brasil. Se assemelha em tamanho ao Ceará.

Com o formato de um losango, o Amapá possui nas suas fronteiras ao sul o Es-

tado do Pará de um lado (Oeste) e o Rio Amazonas de outro (Leste). Ao Norte, uma

pequena fronteira com o Suriname, 730 km de fronteiras com a Guina Francesa e

o Oceano Atlântico.

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Parte 1: Geografia

Clima

O Clima do Amapá é fortemente influenciado pela mEa – Massa Equatorial

Atlântica, de característica quente e úmida. Veja a seguir a área de nascimento e

o contexto da divisão das massas de ar no Brasil.

No verão, adicionada à atuação da mEa, ocorre a entrada da mEc - Massa

Equatorial Continental, de mesma característica, intensificando os eventos plu-

viométricos e de forte calor.

O clima no estado é integralmente do tipo equatorial, ou seja, quente e úmi-

do, com médias de temperatura anual na casa dos 27 graus (atenção a esse nú-

mero médio em prova), em que a média anual das mínimas é de 23 graus e a das

máximas na casa dos 32ºC. A temperaturas mínimas nunca atingem menos de 19

graus no estado, com máximas, principalmente nos meses de novembro, dezembro

e janeiro, podendo chegar à casa dos 38 graus.

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Portanto, para facilitar nosso estudo em relação ao clima do estado do Amapá,

3 pontos de extrema importância devem ser fixados. Vamos a eles.

1) Clima quente e úmido: ao longo do ano, o calor é constante e a umidade

também. Há uma relativa queda nas temperaturas máximas e uma contun-

dente queda na quantidade de precipitação nos meses de agosto e setembro.

2) Baixa amplitude térmica diária, mensal e anual: enquanto é totalmen-

te comum em determinados lugares as temperaturas variarem ao longo do

dia na casa dos dois dígitos (ou seja, acima de dez graus entre a máxima e

a mínima), via de regra, no Amapá essa amplitude térmica diária é sempre

muito baixa, ficando na casa dos 8 graus. Aliás, esse é um fenômeno típico

de localidades na zona equatorial. Podemos observar que as médias diárias

de temperatura estão sempre dentre mínimas de 23 e 24 graus e máximas

de 32. Ao longo do ano, isso ocorre e as máximas e mínimas percebidas são

de baixa amplitude em se comparadas a localidades diversas no Brasil fora

do regime de clima Equatorial.

3) Estação prolongada chuvosa e seca mais curta: mesmo convencionan-

do-se dizer comumente que o clima no Amapá é dividido em seis meses de

chuva e seis meses de seca, o que se percebe é que esse período considerado

como de seca é típico dos meses de agosto, setembro, outubro e novembro

e que, em alguns anos, são períodos com ocorrência de estiagem, ou seja,

mais de 30 dias sem chuva (diferente do que ocorre em Belém, por exem-

plo que tem o mesmo clima, mas não ocorre estiagem desse tipo). Diminui,

portanto, bastante a quantidade de chuvas por 4 meses se comparada ao

volume de queda das chuvas de meses muito chuvosos como janeiro, feve-

reiro e março. Para se ter uma ideia, em Macapá, nos meses de fevereiro e

março pode chover até 400 mm em 30 dias (com chuvas praticamente todos

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os dias). Contudo, nos meses de setembro e outubro chove na capital apenas


50 mm ou menos. Há, portanto, uma sazonalidade marcada entre o período
das chuvas e o chamado “período seco”.

Por fim, vale destacar que o extremo norte do Estado do Amapá junto à região

Noroeste do Estado do Amazonas (na área chamada “Cabeça do Cachorro”) são

consideradas as duas áreas mais chuvosas de todo o Brasil. Em Calçoene, no norte

do estado, segundo o IBGE, ocorre uma precipitação média anual de 4.165 mm,

sendo que no ano de 2000 foram registrados quase 7.000 mm de chuva. Compa-

rativamente chove 3 vezes mais nesse município do que em todo município de São

Paulo. Entre janeiro e junho, é registrada uma média de 25 dias de chuvas por mês,

o que significa que chove praticamente todos os dias.

A seguir temos o mapa de isoietas em milímetros de chuvas no Amapá, entre

o período de 1961-1990. Repare como as médias pluviométricas se elevam de sul

para norte.

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Vegetação

Caro(a) aluno(a), primeiramente é importante destacar que a flora do Amapá

possui uma alta biodiversidade, encontrando-se bastante preservada e protegida do

desmatamento e também das ações antrópicas mais variadas, à medida que o esta-

do possui mais de 70% de seu território dentro de Unidades de Conservação insta-

ladas pelo poder público em suas esferas. Colabora para esse cenário também o dis-

tanciamento geográfico do estado em associação a uma baixa pressão populacional.

Com vistas a simplificar nosso estudo acerca da geografia do Estado do Amapá,

vou dividir aqui os domínios de vegetação em 3 tipologias principais, cujas áreas

de ocorrência relacionaremos pelo mapa a seguir. Vamos a elas então:

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1. Matas inundáveis: são as chamadas matas de igapó, ou os igarapés, que

em nosso mapa são denominadas como campo (em azul) e incluem o manguezal

(veremos mais à frente especificamente sobre os mangues, ok?).

Ocorrem em cursos de rios, principalmente. Inundadas ao longo de todo ano, ou

em grande parte do ano nos chamados campos de várzea, ocupam a as par-

tes baixas e planícies do território ao longo do litoral. Nessas áreas as árvores atin-

gem até vinte metros de altura, mas a maioria possui entre quatro e cinco metros,

principalmente nas matas de várzeas (que são periodicamente inundadas, ao con-

trário dos igarapés que são permanentemente inundados). As espécies vegetais en-

contradas são totalmente adaptadas a terrenos alagadiços nesses ambientes. Suas

plantas, de menor porte, são hidrófilas (adaptadas a regiões alagadas), possuindo

como espécies comuns a vitória-régia, as orquídeas, as bromélias e outras e árvo-

res como palmeiras. Vale destacar que os campos ou matas inundáveis podem ser

perenes, como nos igarapés, ou intermitentea, como nas matas de várzeas.

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Nas matas inundadas, em ambientes de presença marinha (nas partes litorâneas),

em foz de rios que deságuam no mar, ocorre a formação dos mangues, que são

constituídos por vegetação adaptada à inundação ao longo do ano, porém com

água salinizada. Solos halófilos (adaptados à grande quantidade de sal) e plantas

pneumatóforas (com raízes suspensas) são dois termos relacionados aos mangues,

é importante nos atermos a isso. A seguir temos as áreas de mangues no Brasil de

forma aproximada e destaque, também, para sua tipologia comum com raízes mais

elevadas e terrenos inundados.

2. Matas de terra firme: são os domínios preponderantes em área, com cerca

de 85% de todo o Estado, ocupando, inclusive, toda a sua parte oeste, como po-

demos ver no primeiro mapa deste tópico sobre vegetação (em verde e na legenda

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com o nome de florestal). São nos terrenos de matas firmes (terras mais altas)

que o aproveitamento agropastoril se processa em toda a Amazônia Legal, princi-

palmente em estados como Pará e Rondônia. Nas terras firmes, a floresta é densa,

com madeiras nobres, como mogno e cerejeira, e altíssima biodiversidade faunísti-

ca. No caso do Amapá, a maioria dessas áreas interiores encontram-se protegidas

por Unidades de Conservação, com destaque para uma das maiores reservas flo-

restais do mundo: o Parque Nacional Montanhas do Tumucumaque.

3. Domínios Savânicos: perfazendo em torno de 9% do Estado, o Cerrado

no Amapá encontra-se em sua porção interior, de norte a sul, entre as formações

florestais e os campos e mangues, tal qual demonstrado claramente no mapa in-

trodutório. Vale destacar que o bioma cerrado não tem relação com a Amazônia,

sendo, no caso do Amapá, uma mancha descontínua originária de mudanças

climáticas que se processaram ao longo das eras geológicas. Portanto, esse bioma

não tem relação direta com o atual padrão de mudanças climáticas antrópicas re-

lacionadas à emissão de gases de efeito estufa do período industrial (após 1850).

No Amapá o cerrado se encontra bastante desmatado em decorrência de atividades

agropastoris, plantações de eucalipto e até pela expansão urbana, como no caso de

Macapá que em sua periferia se debruça sobre solos de cerrado.

No mapa a seguir, veja as áreas core (nucleares de ocorrência do cerrado) e

suas manchas no Amapá e Roraima principalmente. Por fim, é importante saber

que o cerrado é o maior bioma 100% nacional, pois a Amazônia avança sobre ou-

tros países sul-americanos enquanto o cerrado, como conhecemos, não.

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Áreas de ocorrência do cerrado no Brasil (em verde):

Texto Complementar

Parque Nacional Montanhas de Tumucumaque

Com quase 3,9 milhões de hectares, uma área superior à de alguns estados bra-

sileiros, como Alagoas e Sergipe, o Parque Nacional Montanhas de Tumucumaque

foi criado em agosto de 2002, sendo desde então uma das maiores áreas protegi-

das tropicais do mundo. Cobre uma porção significativa de uma região de extrema

importância ecológica, o Escudo das Guianas, caracterizado por elevadíssimos valo-

res de riqueza biológica e taxa de endemismo. Está situado na Região Noroeste do

Estado do Amapá, uma das áreas de menor densidade demográfica da Amazônia.

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Tais fatos, associados ao alto grau de proteção de seus ecossistemas, legitimam

essa Unidade de Conservação como um dos mais relevantes instrumentos de pre-

servação ambiental da Amazônia brasileira.

Os benefícios gerados pelo Parque Nacional são inegáveis: preservação da qua-

lidade da água dos rios do Amapá, à medida que as nascentes dos mais importan-

tes rios do Estado estão parcial ou integramente localizadas na Unidade de Conser-

vação (Oiapoque, Jari, Araguari e Amapari); contribuição, devido à sua extensão,

para a estabilidade climática da região; proteção contra processo de erosão e perda

do solo; manutenção de populações viáveis de fauna e flora; e preservação do pa-

trimônio cultural material e imaterial.

A esses aspectos somam-se ainda outros benefícios de caráter socioeconômi-

co. Por se tratar de um Parque Nacional, que tem como seus objetivos promover

a visitação pública, abre-se possibilidade para a abertura de um polo ecoturístico.

As consequências diretas são a movimentação de recursos financeiros por meio da

prestação de serviços aos visitantes, como gastronomia, hotelaria, guias turísticos,

transporte etc., com geração de empregos diretos e indiretos e renda para a po-

pulação local, como mostram inúmeros exemplos de outros Parques Nacionais no

Brasil e no Mundo.

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Relevo

Mapa de hipsometria (altitudes) do Amapá:

Unidades de Relevo do Amapá

O Amapá possui 4 unidades de relevo (geomorfológicas) bem marcadas:

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1. Colinas do Amapá.

São as áreas florestadas e ocupam a maior área espacial do Estado. Apresenta-se

geologicamente sobre um Embasamento Cristalino (mais à frente há explicação

sobre essa formação geológica, não se preocupe), com morros baixos, amplos

e suaves e alguns registros de inselbergs (formações rochosas mais des-

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tacadas, porém isoladas). Apresenta a maior altitude registrada no estado

no Parque Nacional Montanhas de Tumucumaque (701 metros) e as maio-

res altitudes médias no estado, tal qual podemos ver no primeiro mapa sobre a

hipsometria do Amapá. Para esse imenso domínio, a maior preocupação do ponto

de vista ambiental são os garimpos ilegais, visto que ocupações urbanas e escalas

de desenvolvimento agropecuário encontram-se sobremaneira blindadas pelas al-

tas taxas de conservação oficial empreendidas atualmente.

Um ponto importantíssimo é que principalmente essas partes das chamadas

Colinas do Amapá fazem parte da macrorregião de relevo nacional deno-

minada como PLANALTO DAS GUIANAS, já em sua feição a leste (mais

rebaixada). É no Planalto das Guianas, em Roraima, que se encontra o ponto

culminante do Brasil, o Pico da Neblina, e outros pontos como Monte Roraima, por

exemplo, dentre os mais altos do Brasil. A seguir, na área circundada de vermelho

temos a abrangência do Planalto das Guianas e sua posição no Amapá.

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2. Tabuleiro Costeiro.

Esta unidade de relevo se desenvolveu sob Rochas Sedimentares (mais à frente

há explicação também sobre essa formação geológica). O relevo se apresenta pla-

no, suavemente ondulado e ondulado dissecado pela rede de drenagem dendrítica

e pelos processos climáticos com alto índice pluviométrico. O compartimento é re-

coberto por latossolo vermelho-amarelo. É concrecionário, sobre vegetação de

cerrado arbóreo/arbustivo. No ano de 2014 a Embrapa-AP lançou o Zoneamento

Ecológico Econômico do Estado, considerando as áreas de cerrado como uma das

últimas fronteiras de expansão agrícola do Brasil. Mediante esse estudo, 180 mil

hectares foram considerados aptos para o plantio de soja (Embrapa, 2014). Esse

compartimento também é dotado de grande plantio de eucalipto, que ocupa uma

boa parte das áreas planas dessa unidade. Em termos de conservação, é o mais

desprotegido, considerando que não há nenhuma grande Unidade de Conservação

nessa unidade.

3. Tabuleiro rebaixado.

O relevo desse compartimento está sustentado por rochas sedimentares da

formação Alter do Chão, formadas por quartzo arenito e arenito. A Unidade de

Conservação Reserva Extrativista do Rio Cajari integra o compartimento cuja UC

desenvolve a extração de Castanha do Brasil, que é beneficiada por cooperativas

comunitárias dentro na Resex.

4. Planície costeira.

Corresponde às áreas baixas e planas situadas ao longo da costa do

estado, no extremo leste, correspondendo à unidade mais recente geologi-

camente (sedimentar e não cristalina), desenvolvida a partir de processos

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geológicos e geomorfológicos e climáticos, o que resultou na acumulação

de sedimentos distintos ao longo da costa. Na porção sul apresenta sedimentos

inconsolidados de origem fluviomarinha, na porção central apresenta uma unidade

com depósitos fluviolacustres e fluviomarinhos. Na porção sul há a presença de de-

pósitos aluvionares. A classe de solo predominante são os Gleissolos, com presença

também de Plintossolos e Neossolos. Sobre essas classes, encontram-se campos de

várzea, floresta de várzea e manguezal. Embora a unidade seja de difícil acesso, de-

vido aos longos períodos de inundação natural do sistema, com presença apenas de

comunidades ribeirinhas, esta vem sofrendo impactos da pecuária bubalina,

abertura de canais na rede hídrica e ações que intensificam os processos

erosivos dos solos. Incêndios são constantes no período de verão, devas-

tando imensas áreas e matando um grande montante de fauna e flora na

unidade. O compartimento apresenta a inserção de unidades de conservação: Re-

serva Biológica do Lago Piratuba, Parque Nacional do Cabo Orange e duas unidades

em ilhas Estação Ecológica Maracá-Jipioca e Reserva Biológica do Parazinho.

Basicamente são dois tipos de formações geológicas de base. Primeiro, os Escu-

dos Cristalinos (mais antigos), tal qual nas Colinas do Amapá, onde ocorrem os

blocos rochosos e aptidão para formação de jazidas de minerais. Em contrapartida,

temos as Rochas Sedimentares e terrenos em sedimentação em áreas de planícies,

mais ao litoral, onde ocorrem potenciais de exploração de combustíveis fósseis, e

não tanto para jazidas minerais.

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Hidrografia

O mapa oficial de bacias hidrográficas do Brasil revela-nos que o Amapá pos-

sui terras em duas grandes macrobacias nacionais, dentre as 8 delimitadas

oficialmente: a do Rio Amazonas e a do Atlântico Norte/Nordeste.

1. Bacia hidrográfica do Rio Amazonas: com 40% de seu território na Ba-

cia do Rio Amazonas, a parte sul do território do Amapá possui como principal rio

o Amazonas, que deságua na parte sul do Estado do Amapá, margeando Macapá.

O Amazonas é responsável por um quinto do volume total de água doce que

deságua em oceanos em todo o mundo e sua foz é a única que é ao mesmo

tempo estuário (simples) e delta (embocaduras diversificadas). O grande

volume do rio cria um “braço” que circunda parte da Ilha do Marajó, ao mesmo

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tempo em que o delta segue a oeste desta, pois o rio localiza-se em uma planície

que joga suas águas na fronteira sul do Amapá, mais precisamente na orla de Ma-

capá. Veja no mapa a seguir:

Nessa bacia, o principal rio é, além do Amazonas, o Rio Jari.

2. Bacia Atlântico Norte-Nordeste: os principais rios são o Rio Oiapoque,

Araguari, Amapá Grande e Calçoene, ocupando a maior parte do estado. Vale des-

tacar que os rios do Amapá, vai de regra, não são extensos se comparados aos rios

Amazônicos em geral.

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Parte 2: População

O Amapá é um dos estados menos populosos do Brasil. Com 829.494 ha-

bitantes em 2018, segundo o IBGE, encontra-se nesse quesito apenas acima de

Roraima (576.000 habitantes aproximadamente), dentre as 27 Unidades da Federa-

ção, perdendo para o Acre (853.000 habitantes aproximadamente). Em termos de

concentração populacional, ou seja, no quesito povoamento, o Amapá também se

encontra dentre os últimos ranqueados, mas ainda assim está acima de 5 estados:

TO, AC, MT, AM e RR, com uma densidade populacional em torno de 5,8 hab. por

km2. Então, revisando, o Amapá não pode ser considerado nem populoso e

nem povoado dentre o contexto, logicamente, das Unidades da Federação. Por fim,

ainda sobre a questão do povoamento, cabe destacarmos que o estado é pouco po-

voado por haver áreas em ANECÚMENOS, ou seja, partes do território onde a vida

em sociedade é impedida em função de exatamente de barreiras naturais. No caso

do Amapá, as áreas florestadas e também as inundadas são os anecúmenos.

Entre os anos de 1991 a 2010, a população amapaense cresceu acima da taxa

de crescimento demográfico médio nacional, atingindo, na década de 1990, a

taxa decenal de 77,28%, três vezes maior do que o crescimento ocorrido na região

Norte (25,7%) e cinco vezes maior que a taxa nacional (15,43%). Esse crescimento,

proporcionalmente acentuado em relação ao regional e ao nacional, perdura desde

a transformação do Amapá em território federal, o que tornou o espaço geográfico

amapaense em um dos principais polos brasileiros de atração de migrantes.

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Veja as taxas entre Censos do crescimento populacional comparados (Fonte: IBGE):

• 1990-2000 – Brasil: 15,43%; Reg. Norte: 25,7%; Amapá: 77,28%.

• 2000-2010 – Brasil: 12,48%; Reg. Norte: 23,04%; Amapá: 40,35%.

Em relação ao crescimento populacional, o IBGE divulgou recentemente os dados

relacionados ao quinquênio 2012-2017, revelando que o Amapá é a segunda

unidade da federação com maior crescimento populacional no País (11,1%),

atrás apenas do Distrito Federal (11.4%). Em mesmo período, a título de compara-

ção, o Amapá cresceu três vezes mais que a média brasileira.

O Estado do Amapá possuía em 2016 uma das maiores taxas de fecundida-

de por unidade da Federação. Enquanto a média nacional está na casa dos 1,7

filho por mulher (taxa não repositiva), no Amapá é de 2,2 filhos por mu-

lher, lembrando que a taxa de fecundidade repositiva é acima de 2 filhos

por mulher. Apenas o Acre possui uma taxa de fecundidade maior dentre todas

as unidades da Federação.

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Maiores Cidades do Amapá

A rede urbana do Amapá é bastante concentrada, pois são apenas 16 Municípios

no Estado.

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O Amapá possui um dos maiores contingentes de população urbana do

Brasil, com praticamente 90% da população residindo em cidades, uma taxa

maior que a média nacional. Macapá, a capital, concentra a predominância da

população do estado, seguida por outras 4 cidades, as quais, somadas, concentram

mais de 85% da população.

Vamos, então, a elas:

• 1. Macapá: 485.000 hab. // 58,5% da população total;

• 2. Santana: 121.000 hab. // 14,6% da população total;

• 3. Laranjal do Jari: 50.000 hab. // 6% da população total;

• 4. Oiapoque: 31.000 hab. // 3,7% da população total;

• 5. Mazagão: 26.000 hab. // 3,1% da população total.

 Obs.: essas são estimativas populacionais para 2018, à medida que a contagem

por Censo ocorrerá apenas em 2020.

Um ponto importante sobre o crescimento de Macapá é que a capital do estado,

ao longo das últimas duas décadas, vem sendo uma das 3 capitais de estado que

mais cresce populacionalmente no País, segundo o IBGE. Para se ter uma

ideia, enquanto metrópoles tradicionais, como Porto Alegre, Belo Horizonte e até

a cidade do Rio de Janeiro, já estagnaram seu crescimento populacional em taxas

abaixo de 1% por cento ao ano, a cidade de Macapá ainda sustenta um índice de

crescimento populacional de quase 2% ao ano. Atualmente a capital do Estado vem

rivalizando em população com Florianópolis (aproximadamente 490.000 habitan-

tes), além de já ser mais populosa que Palmas (TO), Vitória (ES), Boa Vista (RR) e

Rio Branco (AC).

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O Município de Pedra Branca do Amapari, no centro-oeste do estado, apresen-

tou o décimo maior aumento proporcional do Brasil em 2017. A cidade fica com o

terceiro lugar quando considerados apenas os municípios que não tiveram aumento

territorial no período da estimativa.

Parte 3: Uso do Solo e Atividades Econômicas

O Amapá possui uma das menores economias do Brasil. Com apenas 0,3% do

PIB nacional, o estado possui dentre as unidades da Federação a terceira menor

produção de valor, atrás apenas do Acre e de Roraima.

Sobre seu desenvolvimento econômico recente, vale o destaque que o estado

cresce em 2018 com números positivos parecidos, porém tímidos, com a média de

crescimento nacional, devendo terminar o ano com crescimento de 1% em média

de sua economia.

Na divisão entre setores econômicos, a agropecuária responde em

torno de 4% do PIB, a indústria (com destaque para a indústria extra-

tivista), por 9% e o restante, ou seja, o setor de serviços em geral, fica

com mais de 85%.

A relativamente baixa taxa de ocupação populacional do Amapá e sua pequena

projeção de atividades econômicas no Estado, em se comparado à região amazôni-

ca e ao País, pode ser relacionada ao alcance que tiveram os períodos de expansão

econômica regional. O Estado permaneceu à margem dos processos econô-

micos mais do que o restante da Amazônia, muito em função do grande

isolamento de seu território. Essa é uma característica que, se por um lado

privou o Amapá de acompanhar mais intensamente os benefícios que foram desti-

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nados para a região, por outro lado aponta para a preservação de seus recursos e

uma baixíssima impactação social e ambiental como a observada nos demais esta-

dos amazônicos.

Urbanização

No ano 2000 o Censo Demográfico do IBGE apurou que a população no Es-

tado do Amapá era cerca de 90% residente nas cidades, principalmente em

Macapá e Santana, que juntas abarcavam em torno de 75% da população estadual.

Do ponto de vista da dinâmica do crescimento populacional, desde a década de

1960, o Amapá tem experimentado uma acentuada aceleração no seu cres-

cimento demográfico, o qual se manteve intenso ao longo das últimas décadas,

tal qual vimos em nossa parte 2, sobre população. Esse crescimento vem aconte-

cendo em função de eventos localizados, como a instalação da ICOMI – Indústria

e Comércio S/A, a implantação do Projeto Jari e a criação e implantação da Zona

de Livre Comércio nos Municípios de Macapá e Santana. São fatos que desencade-

aram processos de concentração de população nas regiões onde se instalaram os

empreendimentos, favorecendo particularmente os Municípios de Laranjal do Jarí,

Vitória do Jarí e Mazagão. Esses empreendimentos podem ser classificados

como enclaves, ou seja, estruturas artificiais instaladas que são motrizes

de desenvolvimento tanto econômico como populacional. Aliado ao efeito

das ações exercidas pela implantação dessas atividades econômicas, destaca-se

ainda um conjunto de ações governamentais que visa estimular o desenvolvimento

do território amazônico, por meio de planos e projetos especiais.

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O contínuo crescimento da população é explicado não apenas pelo crescimento


vegetativo, ou seja, o saldo entre nascimentos e óbitos, mas também pelo contin-
gente migratório recebido. Entre 1991 e 2000, a população imigrante representou
20,6% do total da população do estado (IBGE, CENSO 2000). O crescimento urbano
também se dá em razão da fragilidade da política agrícola, que, nos últimos anos,
tem favorecido uma gradativa redução do número de estabelecimentos agrícolas
(30%) e da área total cultivada no estado (cerca de 42%). Como consequência,
tem havido uma redução da produção, o que torna o Estado do Amapá cada vez
mais dependente da importação de produtos alimentícios de outros estados. A di-
nâmica demográfica própria do estado, associada às características gerais
do modelo nacional de crescimento das cidades, induziu modificações na
estrutura político-administrativa dos municípios, favorecendo o aumento
da população urbana em detrimento da população rural, constituindo sta-
tus de urbanidade a localidades marcadamente rurais.
A crescente urbanização gera um impacto ambiental à medida que as taxas de
saneamento no Estado são baixas e o esgoto a céu aberto promove vetores de do-
enças e contaminação do solo e do ar. Menos de 4 em cada 100 habitantes do
Amapá contam com acesso à rede de esgoto. É o que mostram dados do Sis-
tema Nacional de Informações Sobre Saneamento (SNIS), os últimos disponíveis,
divulgados em 2016. Os números, referentes a 2015, colocam o estado como o
pior do País em relação ao saneamento básico. O Amapá também aparece
na última colocação em relação ao fornecimento de água tratada. Os dados
fornecidos pelo Ministério das Cidades mostram que apenas 1 a cada 3 pessoas
conta com distribuição de água (34%) no estado e a alocação do lixo por parte da
população, nas duas maiores cidades do Estado, Macapá e Santana, ainda se faz

em enorme parte a céu aberto.

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Mineração e Indústria Extrativista

A história da mineração nas terras do Amapá teve início ainda no século XVI.

Em 1754 Marquês de Pombal, em carta ao governador do Pará, Mendonça Furta-

do, recomendou atenção aos garimpos do Amapá. Pois foi detectada presença de

holandeses, ingleses e franceses em pequenos garimpos de ouro nas regiões do

Maracá, Mazagão e Calçoene nos séculos XVII e XVIII.

No período de 1890 a 1893, entram em atividades os garimpos de ouro do Lou-

renço: Limão, Reginá, Colly e Firmino.

Em 1934 o geólogo Josalfredo Borges, em relatório ao Departamento de Produ-

ção Mineral, assinala a presença de manganês na região do Araguari.

Na primeira metade da década de 1940, teve início a garimpagem nos igarapés

Willians, Jornal, Terezinha e Samaracá. Na mesma época, Hanna Mine inicia pes-

quisas e detecta a presença de ferro e ouro na região do Rio Vila Nova. O manga-

nês da Serra do Navio foi descoberto em 1943, quatro anos depois a ICOMI

vence a concorrência para extração e comercialização do minério e em

janeiro de 1957 dá-se o 1º embarque de minério de manganês.

Em 1970 inicia-se a extração de caulim do Jari. A atividade encontra-se em ple-

no funcionamento até os dias atuais por meio da empresa CADAM S/A e em 1972

foi instalada a usina de pelotização do minério de manganês. Em julho de 1987,

começou a funcionar a Companhia Ferro-Ligas do Amapá e em 2003 encerra-se o

contrato da ICOMI.

Sobre a ICOMI, vale o destaque de que foi formada pela associação do em-

presário mineiro Augusto Trajano de Azevedo com a Bethlehem Steel – a segunda

maior empresa do aço dos Estados Unidos –, que, juntos, formaram a Indústria e

Comércio – ICOMI, com sede em Minas Gerais, e passa a extrair manganês na Ser-

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ra do Navio nos anos 1950. O governo autorizou a concessão da exploração desse

minério por 50 anos, no período que seria entre 1953 e 2003. Naqueles tempos,

a siderurgia americana estava fortemente dependente do manganês explorado

nas nações africanas e da extração do manganês da Serra do Navio a partir de

1955 e seu escoamento para os EUA. Além de minimizar a dependência do miné-

rio extraído na África, aumentaria o estoque americano em um momento em que

a indústria bélica necessitava de grande quantidade de aço, o período da Guerra

Fria, e assim a ICOMI deslancha. A empresa não era a única dona, mas a sócia

majoritária do empreendimento. Outras companhias, como a United States Steel,

tinham participação no negócio.

Vale destacar que as maiores reservas brasileiras de manganês estavam loca-

lizadas no Maciço de Urucum (Mato Grosso do Sul) e na região de Carajás (Pará),

mas por muito tempo a Serra do Navio respondeu pela maior parte da produção

desse minério.

Construiu-se uma verdadeira cidade ao lado das minas para alojar diretores,

engenheiros, técnicos, operários e suas respectivas famílias. Implantaram-se es-

colas, postos médicos e áreas de lazer. Arquitetos e urbanistas foram chamados

para planejar prédios de acordo com a realidade amazônica. Trilhos percorreram

194 quilômetros de selva para ligar a Serra do Navio a Santana, a fim de escoar a

produção e transportar o pessoal. Um dos maiores portos naturais da Amazônia foi

adaptado e começou a receber gigantescos navios para levar a Serra do Navio para

os Estados Unidos, e até uma hidrelétrica foi feita para auxiliar a demanda energé-

tica da intensa extração empreendida.

Em Santana foi criada a vila Amazonas para hospedar o pessoal da ICOMI. E,

para se ter uma ideia do contraste que tudo isso gerou, por muito tempo aquela

foi a única área do município com infraestrutura adequada de saneamento básico.

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Durante quase 50 anos, explorou-se a terra para, em 1998, chegar-se à exaustão

das minas de manganês e a ICOMI paralisar suas atividades de lavra. No fundo não se

previa que a exploração seria tão intensiva a ponto de esgotar totalmente a reserva.

Localização da Serra do Navio

Na década de 1980, as empresas Novo Astro e Yoshidome passam a explorar o

ouro na região do Calçoene. No período de 1980 a 1990, a ICOMI extraía, benefi-

ciava e comercializava a cromita do Vila Nova.

Em 2005 instalou-se a Mineração Sólida S/A na região de Tracajatuba, em Tar-

tarugalzinho, operando por apenas 1 ano e passando o controle acionário à ZAMA-

PA MINERAÇÃO S/A. Ainda em 2005 a MPBA dá início à exploração de ouro em Pe-

dra Branca. Essa mina está em funcionamento até os dias atuais, agora gerenciada

pela empresa Beadell Brasil Ltda.

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Em 2006 a MMX, de Eike Batista, se instala em Pedra Branca do Amapari para

extração de ferro. Em 2008 o projeto foi vendido para o grupo Anglo American, que

em seguida o repassou para o grupo Zamim Amapá Mineração Ltda.

Em 2010 entram em operação duas novas minas na região do Amparai para

exploração de minério de ferro e cromita, a Unamgen Mineração e Metalurgia S/A

e a Mineração Vila Nova.

O Potencial Mineral do Amapá

O estudo Diagnóstico do Setor Mineral do Estado do Amapá publicado no ano

de 2010 pelo Governo do Estado aponta a existência de 9 Distritos Mineiros com

elevado potencial de minerais não metálicos e metálicos, os quais estão associados

a terrenos greenstone belts.

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Além da exploração de ouro, ferro, cromo, manganês, caulim, água mineral,

areia, seixo, brita e argila, o Estado do Amapá tem potencial para minerais estraté-

gicos como nióbio, tântalo e titânio. Vale ressaltar, também, a ocorrência de rochas

ornamentais belas e de características ímpares.

A exportação de minério é responsável por 65% da pauta de exportação do es-

tado, em grande parte para a China, o maior parceiro comercial do Amapá, e tem

papel fundamental na geração de emprego e renda.

Cadastro Estadual de Recursos Minerais – CERM

Para o melhor acompanhamento da produção de minério no Estado, o Governo

do Estado do Amapá, por meio da Agência Amapá, implementou o Cadastro Es-

tadual de Recursos Minerais – CERM, conforme estabelecem as leis vigentes: Lei

n. 1.613, de 30/12/2011 alterada pelas Leis n. 1.762, de 11 de julho de 2013 e n.

2.247, de 21 de novembro de 2017.

Agropecuária

Embora a região do Amapá já tenha sido ocupada desde o final do século XVIII,

a partir da década de 1950 é que se experimenta um maior grau de desenvolvi-

mento das atividades produtivas no estado. Cria-se no período uma infraestrutura

destinada à exploração do manganês para exportação, tal como vimos anterior-

mente na questão da ocupação do solo pela mineração. O estado, então, diversifi-

cou suas atividades, passando a receber um significativo contingente populacional

e aumentando sua produção agropecuária.

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Mesmo assim, e seguindo tendência percebida em vários outros estados da

Federação, vale o destaque de que onde a agropecuária responde pela menor

parcela do PIB local, no Amapá, a produção de valor na agropecuária não passa

de 5%. Podemos inferir, inclusive, que o Amapá não se encontra dentro das escalas

tão rentáveis do jogo do agronegócio nacional, diferentemente de seu vizinho ao

sul, o Pará, ou de estados da própria Região Norte como Rondônia e Tocantins.

O setor primário no Amapá é caracterizado por um baixo nível tecnoló-

gico. As lavouras são praticadas com técnicas tradicionais. A pecuária, ativi-

dade tradicional na região, é praticada predominantemente em moldes extensivos,

embora, em função do crescimento de alguns centros urbanos já se registre uma

pecuária que utiliza algumas técnicas modernas.

Em relação ao tamanho das propriedades rurais, vale registrar que 60% do nú-

mero total de propriedades no estado são de pequeno e médio tamanho.

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EXERCÍCIOS

1. (FCC/DELEGADO POLÍCIA/2017) Sobre a Serra do Tumucumaque é correto afir-

mar que:

a) é parte do planalto das Guianas e se caracteriza pela presença de rochas antigas

do período pré-Cambriano.

b) apresenta altitude superior a mil metros devido aos movimentos orogenéticos

observados no período Terciário.

c) representa um dos principais locais de origem das nascentes dos afluentes da

margem esquerda do Amazonas.

d) faz parte da depressão norte amazônica e teve sua origem no soerguimento de

sedimentos antigos do Mesozoico.

e) constitui uma grande extensão de terras altas localizadas na porção mais orien-

tal do Escudo das Guianas.

2. (IFC/IFC-SC/PROFESSOR DE GEOGRAFIA/2010) “Ecologistas do mundo inteiro

há décadas denunciam as ameaças crônicas que rondam a Amazônia [...] Dos 5,1

milhões de quilômetros quadrados da Amazônia Legal, cerca de 80% ainda não

conhecem o ímpeto das queimadas e motosserras. Habitam esse gigantesco uni-

verso verde milhões de espécies de animais e plantas, a grande maioria ainda não

catalogada pela ciência.


(Extraído de Os caminhos da Terra, nov. 1999.p.51.)

Os ecossistemas presentes na floresta amazônica são:

a) Mata de terra firme, mata de várzea e mata de transição.

b) Mata de igapó, mata de terra firme e mata de transição.

c) Mata de cipós, mata de igapó e mata de várzeas

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d) Mata de várzea, mata de terra firme e matas transição.

e) Mata de igapó, mata de terra firme e mata de várzea.

As questões de número 3 a 10, a seguir, versam sobre conhecimentos acerca da

Geografia do Amapá. Marque com C (certo) ou E (errado) conforme seus conheci-

mentos e depois analise suas respostas nos comentários oferecidos.

3. (INÉDITA) O Amapá possui apenas ecossistemas do tipo florestal.

4. (INÉDITA) Os maiores rios do Amapá tendem a ser de curso exorreico, ou seja,

que correm em direção ao oceano.

5. (INÉDITA) Muitos geógrafos e especialistas consideram que o Rio Amazonas

possui seu curso final, também no Amapá, uma foz mista, com formação estuarina

e ao mesmo tempo em delta.

6. (INÉDITA) As maiores altitudes no Amapá coincidem com a área de ocorrência

de seu ponto culminante, situado no centro do Estado, em porção outrora utilizada

para extração de manganês na Serra do Navio.

7. (INÉDITA) As formações sedimentares respondem por áreas mais baixas do ter-

ritório amapaense, onde os cursos dos grandes rios do estado tendem a finalizar

seus cursos.

8. (INÉDITA) Nos mangues tem-se raízes halófitas, ou seja, adaptadas ao sal ma-

rinho e plantas pneumatófitas.

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9. (INÉDITA) O domínio savânico no Amapá é resultado de milênios de mudanças


climáticas, estando relacionado a partes interiores do estado de norte a sul.

10. (INÉDITA) As chamadas Colinas do Amapá, fazem parte da macrorregião de


relevo nacional denominada como Planalto das Guianas.

O clima do Amapá possui características peculiares. Nas questões de 11 a 15 mar-


que com C (certo) ou E (errado) a respeito de suas peculiaridades.
11. (INÉDITA) O Clima do Amapá é fortemente influenciado pela MEA – Massa
Equatorial Atlântica, de característica quente e úmida.

12. (INÉDITA) O regime equatorial climático é de característica quente e úmida,


sendo que no estado do Amapá não ocorre estação seca.

13. (INÉDITA) As temperaturas médias no estado costumam passar ao longo do


ano dos 26 graus, com alta amplitude térmica diária, resultando em dias quentes
e noites frescas.

14. (INÉDITA) O clima equatorial é típico de áreas de influência de massas tropicais


e equatoriais, ou seja, massas quentes.

15. (INÉDITA) Em Calçoene, no norte do estado, segundo o IBGE, ocorre uma pre-
cipitação média anual em alguns anos na casa dos 4.000 mm, sendo que no ano de
2000 foram registrados quase 7.000 mm de chuva.

A respeito dos movimentos populacionais do Amapá e suas dinâmicas demográfi-


cas, assinale com C (certo) ou E (errado) as questões a seguir.

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16. (INÉDITA) O Amapá é um dos estados menos populosos dos Brasil, possuindo,

contudo, um alto adensamento populacional em função de seu tamanho reduzido.

17. (INÉDITA) Anecúmenos são áreas onde, por questões legais, ou de ocupação
territorial específica, tal qual uma base área, ou um comando militar, torna-se im-
peditivo o assentamento de grande número de pessoas.

18. (INÉDITA) O Amapá, nos últimos 5 anos, cresceu populacionalmente em torno


de três vezes mais que a média brasileira.

19. (INÉDITA) No Amapá apenas duas cidades possuem população superior a


100.000 habitantes; Macapá e Santana.

As questões de número 20 a 25, a seguir, estão relacionadas a fatores econômico-


-produtivos do Estado do Amapá. Marque as alternativas com C (certo) ou E (errado).
20. (INÉDITA) Dentre os principais vetores de produção de valor no Amapá, tem-
-se o setor de serviços encabeçando com mais de 80% do PIB estadual.

21. (INÉDITA) O extrativismo mineral no estado possui a China como seu maior
parceiro para exportações.

22. (INÉDITA) A urbanização no Amapá é baixa, com a maioria de população re-


sidindo ainda no campo em função do baixo nível de desenvolvimento econômico
empreendido ao longo de sua formação histórica.

23. (INÉDITA) O manganês tem um uso essencial na produção industrial da


sociedade moderna. Sua principal aplicação está associada a produção de

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ferro e aço, sendo que sua extração no Amapá se deu na Serra do navio em

grande intensidade.

24. (INÉDITA) O rebanho bubalino no Amapá corresponde a mais de 15% do reba-

nho nacional, perdendo em número total apenas para o estado do Pará.

25. (INÉDITA) A alocação de culturas no cerrado amapaense esbarra nos altos ní-

veis de proteção oficial empreendido sobre este ecossistema.

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GABARITO

1. a
2. e
3. E
4. C
5. C
6. E
7. C
8. C
9. C
10. C
11. C
12. E
13. E
14. E
15. C
16. E
17. E
18. C
19. C
20. C
21. C
22. E
23. C
24. C
25. E

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QUESTÕES COMENTADAS

1. (FCC/DELEGADO POLÍCIA/2017) Sobre a Serra do Tumucumaque é correto afir-


mar que:

a) é parte do planalto das Guianas e se caracteriza pela presença de rochas antigas


do período pré-cambriano.

b) apresenta altitude superior a mil metros devido aos movimentos orogenéticos

observados no período Terciário.

c) representa um dos principais locais de origem das nascentes dos afluentes da

margem esquerda do Amazonas.

d) faz parte da depressão norte amazônica e teve sua origem no soerguimento de

sedimentos antigos do Mesozoico.

e) constitui uma grande extensão de terras altas localizadas na porção mais orien-

tal do Escudo das Guianas.

Letra a.

a) Certa. Refere-se exatamente as idades médias das rochas e a macrounidade de

relevo planalto das Guianas do Brasil que a Serra do Tumucumaque em tela pertence.

b) Errada. Não há altitudes superiores a mil metros no Amapá, tal qual vimos,

inclusive, em nossa aula (ponto culminante no PARQUE NACIONAL Montanhas de

Tumucumaque, com 701 mts).

c) Errada. Não há rios com nascentes importantes para o lado esquerdo do Ama-

zonas no Amapá.

d) Errada. Não corresponde à área de relevo e nem idade geológica.

e) Errada. Não podem ser consideradas terras altas à medida que é a feição mais

rebaixada do Planalto das Guianas que chega a atingir, 2.900/3.000 mts. em Roraima.

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As questões de número 3 a 10, a seguir, versam sobre conhecimentos acerca da

Geografia do Amapá. Marque com C (certo) ou E (errado) conforme seus conheci-

mentos e depois analise suas respostas nos comentários oferecidos.

3. (INÉDITA) O Amapá possui apenas ecossistemas do tipo florestal.

Errado.

Ocorre áreas em ecossistemas de extratos arbustivos (porte médio de árvores )

como os cerrados (9% em média da extensão do Estado).

4. (INÉDITA) Os maiores rios do Amapá tendem a ser de curso exorreico, ou seja,

que correm em direção ao oceano.

Certo.

Rios exorreicos são rios que correm para o oceano, sendo uma das características

da hidrografia do Amapá.

5. (INÉDITA) Muitos geógrafos e especialistas consideram que o Rio Amazonas

possui seu curso final, também no Amapá, uma foz mista, com formação estuarina

e ao mesmo tempo em delta.

Certo.

Estuário é a formação simples, sem ilhas. Delta é a mais complexa, com ilhas e

entrâncias. Para muitos geógrafos, entre outros especialistas (mas não é unânime),

ocorre as duas na foz do Rio Amazonas que também deságua no Amapá sendo cha-

mada de foz mista.

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6. (INÉDITA) As maiores altitudes no Amapá coincidem com a área de ocorrência

de seu ponto culminante, situado no centro do Estado, em porção outrora utilizada

para extração de manganês na Serra do Navio.

Errado.

O ponto culminante do Estado está mais deslocado para Oeste que a Serra do Navio

que fica bem ao centro do estado. Se encontra dentro do Parque Nacional Monta-

nhas de Tumucumaque, a 701 mts. de altitude.

7. (INÉDITA) As formações sedimentares respondem por áreas mais baixas do ter-

ritório amapaense, onde os cursos dos grandes rios do estado tendem a finalizar

seus cursos.

Certo.

São terrenos sedimentares nas planícies e depressões do Estado.

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8. (INÉDITA) Nos mangues tem-se raízes halófitas, ou seja, adaptadas ao sal ma-

rinho e plantas pneumatófitas.

Certo.

Plantas pneumatófitas são plantas com raízes suspensas para respirarem melhor

frente aos terrenos inundados.

9. (INÉDITA) O domínio savânico no Amapá é resultado de milênios de mudanças

climáticas, estando relacionado a partes interiores do estado de norte a sul.

Certo.

Os pontos relacionados no item correspondem ao cerrado no Amapá.

10. (INÉDITA) As chamadas Colinas do Amapá, fazem parte da macrorregião de

relevo nacional denominada como Planalto das Guianas.

Certo.

O relevo do Amapá tem nas Colinas do Amapá o Planalto das Guianas com unidade

de relevo dentro do contexto nacional.

O clima do Amapá possui características peculiares. Nas questões de 11 a 15 mar-

que com C (certo) ou E (errado) a respeito de suas peculiaridades.

11. (INÉDITA) O Clima do Amapá é fortemente influenciado pela MEA – Massa

Equatorial Atlântica, de característica quente e úmida.

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Certo.

Essa é a massa principal atuante no Amapá.

12. (INÉDITA) O regime equatorial climático é de característica quente e úmida,

sendo que no estado do Amapá não ocorre estação seca.

Errado.

O clima equatorial é quente e úmido, e o único clima do Amapá. Contudo, no estado

ele possui estação seca entre os meses de agosto a dezembro.

13. (INÉDITA) As temperaturas médias no estado costumam passar ao longo do

ano dos 26 graus, com alta amplitude térmica diária, resultando em dias quentes

e noites frescas.

Errado.

Via de regra as temperaturas são, em média, na casa dos 27 graus, mas a am-

plitude térmica tanto diária, como mensal, e também anual é baixa. Essa é uma

característica, aliás, das localidades amazônicas.

14. (INÉDITA) O clima equatorial é típico de áreas de influência de massas tropicais

e equatoriais, ou seja, massas quentes.

Errado.

Na verdade o clima equatorial é influenciado por massas equatoriais (quentes)

primordialmente. Os climas tropicais são influenciados por massas tropicais

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(quentes mas que também podem ser secas, diferente do equatorial onde são

apenas massas úmidas).

15. (INÉDITA) Em Calçoene, no norte do estado, segundo o IBGE, ocorre uma pre-

cipitação média anual em alguns anos na casa dos 4.000 mm, sendo que no ano de

2000 foram registrados quase 7.000 mm de chuva.

Certo.

Os dados correspondem à realidade desta que atualmente vem sendo uma das

áreas mais chuvosas do Brasil.

A respeito dos movimentos populacionais do Amapá e suas dinâmicas demográfi-

cas, assinale com C (certo) ou E (errado) as questões a seguir.

16. (INÉDITA) O Amapá é um dos estados menos populosos dos Brasil,

possuindo, contudo, um alto adensamento populacional em função de seu

tamanho reduzido.

Errado.

Conforme vimos em nossa aula o estado não é populoso (alta população total) e

nem povoado (alta população relativa).

17. (INÉDITA) Anecúmenos são áreas onde, por questões legais, ou de ocupação

territorial específica, tal qual uma base área, ou um comando militar, torna-se im-

peditivo o assentamento de grande número de pessoas.

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Errado.
Anecúmenos são as partes do território onde a vida em sociedade é impedida em
função de barreiras naturais. No caso do Amapá, as áreas florestadas e também as
inundadas são os anecúmenos.

18. (INÉDITA) O Amapá, nos últimos 5 anos, cresceu populacionalmente em torno


de três vezes mais que a média brasileira.

Certo.
É o que o IBGE auferiu. Média perto de 2% versus 0.7% do crescimento nacional.

19. (INÉDITA) No Amapá apenas duas cidades possuem população superior a


100.000 habitantes; Macapá e Santana.

Certo.
Macapá perto de 500.000 e Santana com 120.000 aproximadamente.

As questões de número 20 a 25, a seguir, estão relacionadas a fatores econômico-


-produtivos do Estado do Amapá. Marque as alternativas com C (certo) ou E (errado).
20. (INÉDITA) Dentre os principais vetores de produção de valor no Amapá,
tem-se o setor de serviços encabeçando com mais de 80% do PIB estadual.

Certo.
A divisão do PIB por setores revela-nos algo em torno de 4% na agricultura, 9%
indústria e o restante no setor de serviços.

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21. (INÉDITA) O extrativismo mineral no estado possui a China como seu maior

parceiro para exportações.

Certo.

Estima-se que a China compre mais da metade de toda produção mineral no esta-

do, com liderança do minério de ferro.

22. (INÉDITA) A urbanização no Amapá é baixa, com a maioria de população re-

sidindo ainda no campo em função do baixo nível de desenvolvimento econômico

empreendido ao longo de sua formação histórica.

Errado.

O Amapá possui poucos municípios (16), mas a imensa maioria da população resi-

dindo em cidades. Algo em torno de 90 por cento.

23. (INÉDITA) O manganês tem um uso essencial na produção industrial da socie-

dade moderna. Sua principal aplicação está associada a produção de ferro e aço,

sendo que sua extração no Amapá se deu na Serra do navio em grande intensidade.

Certo.

A empresa ICOMI foi a principal beneficiada recebendo a lavra na década de 1950.

24. (INÉDITA) O rebanho bubalino no Amapá corresponde a mais de 15% do reba-

nho nacional, perdendo em número total apenas para o estado do Pará.

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Certo.

Em primeiro lugar no Brasil, segundo o IBGE, temos o AM, com mais de 500.000

cabeças, seguido do AP com mais de 300.000. Estima-se haver no Brasil um total

de 1,4 milhões de cabeças de bubalinos.

25. (INÉDITA) A alocação de culturas no cerrado amapaense esbarra nos altos ní-

veis de proteção oficial empreendido sobre este ecossistema.

Errado.

O alto nível de proteção oficial no Amapá se encontra relacionado aos domínios flo-

restais que são predominantes no estado e não aos domínios savânicos.

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