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DO BRASIL
Geografia do Brasil – Parte I
Livro Eletrônico
GEOGRAFIA DO BRASIL
Geografia do Brasil – Parte I
Júlio Santos
Sumário
Apresentação......................................................................................................................................................................3
Geografia do Brasil – Parte I. . ....................................................................................................................................5
Demografia Brasileira, Dinâmica Populacional, Formação Sociocultural Brasileira. ...............5
Conceitos Demográficos..............................................................................................................................................5
Formação da População Brasileira. . .....................................................................................................................13
Transição Demográfica Brasileira.......................................................................................................................20
População do Brasil (1940-2010).........................................................................................................................21
A Estrutura Etária da População. . ........................................................................................................................ 22
Fases do Crescimento Populacional. . ................................................................................................................. 24
1ª Fase: Pré-industrial.. ............................................................................................................................................... 24
2ª Fase: Transição.. ........................................................................................................................................................25
3ª Fase: Industrial.. ........................................................................................................................................................25
4ª Fase: Pós-industrial...............................................................................................................................................26
Teorias Populacionais.. ...............................................................................................................................................26
Teoria de Malthus: Século XVIII............................................................................................................................27
Teoria dos Reformistas: Século XVIII................................................................................................................. 28
Teoria dos Neomalthusianos: Século XX......................................................................................................... 28
Movimentos Populacionais.....................................................................................................................................29
Movimentos Populacionais Brasileiros: Externos. ....................................................................................30
Tipos de Migração..........................................................................................................................................................31
Movimentos Populacionais Brasileiros: Internos......................................................................................32
Movimentos Populacionais Brasileiros: Internos e Externos.............................................................32
Questões de Concurso................................................................................................................................................34
Gabarito...............................................................................................................................................................................49
Gabarito Comentado....................................................................................................................................................50
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GEOGRAFIA DO BRASIL
Geografia do Brasil – Parte I
Júlio Santos
Apresentação
Olá, querido(a) amigo(a) do Gran Cursos Online, tudo bem?
É com enorme satisfação e alegria que hoje iniciamos nosso curso de Geografia do Brasil
e devemos estar 100% focados nos principais tópicos do edital e na resolução de diversos
exercícios de provas anteriores para a fixação de informações, conceitos e fatos que se en-
contram atrelados ao estudo de Geografia do Brasil e, consequentemente, de Atualidades. A
sua escolha, ao enveredar pelo mundo dos concursos, é fruto da maturidade e da consciência
de que essa é uma caminhada, muitas vezes, árdua, que necessita de perseverança, persis-
tência e parcimônia. Contudo, ao colher os frutos da vitória com sua aprovação, você verá, ao
olhar para trás, que tudo valeu a pena, desde as horas de intenso estudo até a abdicação do
contato com aqueles que amamos, tudo em prol de uma vida com estabilidade e segurança
financeira, que acredito ser um dos objetivos almejados.
Caro concurseiro(a), sempre que esmorecer, lembre-se:
“A mais longa caminhada começa com o primeiro passo” (Provérbio chinês).
Finalmente, chegou a hora de tomar uma decisão que mudará sua vida, pois esse concurso
é bastante esperado e dará oportunidade àqueles que desejam a estabilidade financeira e uma
enorme possibilidade de ascensão profissional, a partir das oportunidades oferecidas pela
carreira. É fundamental que você entenda que estamos juntos nessa caminhada e devemos,
a todo custo, buscar condições ideais para que você assimile o que realmente importa para
a sua prova. Antes de qualquer coisa, peço licença para me apresentar:
Sou Júlio Cézar dos Santos Silva, graduado em História e Geografia, professor de Geogra-
fia e Atualidades em diversos cursos preparatórios para concursos. Com quase 20 anos de
docência, realizo este trabalho com o Gran Cursos Online desde 2015. Atualmente, além da
função de professor em cursos presenciais e online, sou empregado público e encontro-me
alocado no Sistema FIBRA, do qual fazem parte o Senai, Sesi, IEL.
Tenho vivenciado o estudo da Geografia e das Atualidades nos últimos 20 anos e tenho
fé que a nossa parceria, eu e você focados, dará frutos durante estes próximos encontros,
por meio dos conteúdos que serão destrinchados em detalhes durante nossa caminhada.
Faço um compromisso, com você, de empenho e persistência, no sentido de compartilhar
um conteúdo de qualidade e que coloque seu conhecimento sobre Geografia e Atualidades
em elevado nível.
Enfim, para você que resolveu entrar nessa nova empreitada, aqui vão algumas dicas,
sendo que a primeira e de fundamental importância consiste em uma minuciosa leitura do
edital do concurso anterior, com atenção e sem pressa.
Sun Tzu, general estrategista e filósofo chinês, dizia que:
Se você conhece o inimigo e conhece a si mesmo, não precisa temer o resultado de cem batalhas.
Se você se conhece, mas não conhece o inimigo, para cada vitória ganha sofrerá também uma
derrota. Se você não conhece nem o inimigo nem a si mesmo, perderá todas as batalhas.
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Geografia do Brasil – Parte I
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Geografia do Brasil – Parte I
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Conceitos Demográficos
A compreensão da demografia é o pontapé inicial de nosso estudo e consiste na parte
da Geografia que analisa as populações, suas interações sociais, políticas, econômicas e
estatísticas. A seguir, veja mais alguns conceitos importantes para nosso estudo.
• População absoluta: é o número total de habitantes em uma área, região ou país. O con-
ceito de população absoluta associa-se ao de um país populoso. A seguir, os países com
as maiores populações mundiais em 2020.
É importante lembrar que o Brasil perdeu a sexta posição para a Nigéria recentemente,
pois o Brasil estava entre os seis países mais populosos do mundo. É importante destacar,
também, a população absoluta das macrorregiões brasileiras, como as indicadas a seguir.
Regiões Mais Populosas do Brasil
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Geografia do Brasil – Parte I
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• População relativa: é a relação entre a população total e a área, também podemos de-
nominá-la de densidade demográfica. O conceito de população relativa associa-se ao de
um país povoado. A seguir, alguns dados a respeito dos estados mais e menos povoados
do Brasil.
EXEMPLO
Brasil – ± 25 hab./Km2 segundo dados do IBGE (2020).
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• País povoado: é aquele com elevada densidade demográfica onde o Brasil não se configu-
ra entre os mais povoados destacando-se: Mônaco (16.780 hab./km²), Singapura (5.373
hab./km²), Bermudas (1.242 hab./km²), Malta (1.187 hab./km²).
O Brasil é um país populoso, contudo sua população é distribuída de forma irregular devido à
colonização ter sido estabelecida do litoral em direção ao interior, existindo áreas com elevado
contingente populacional, como a cidade de São Paulo, e regiões anecúmenas, como o extremo
norte do país. É importante destacar que a densidade demográfica brasileira é por volta de 25
hab./km², enquanto a média mundial é de 45 hab./km².
• País superpopuloso: é aquele que possui uma elevada população absoluta e devido a
esse fato atravessa condições precárias. Enfim, existe um descompasso entre as con-
dições socioeconômicas da população e a área ocupada. Isso quer dizer que um país,
para ser considerado superpopuloso, não depende apenas da população absoluta ou da
densidade demográfica, mas principalmente das condições de vida da população. Alguns
países, com grande população absoluta, podem não ser considerados superpopulosos,
enquanto outros, com menor contingente de pessoas, podem ser assim classificados,
bastando que os serviços básicos não atendam a maior parte da população. A Índia
possui um contingente populacional menor que a China, sendo inserida na condição de
superpopulosa, enquanto tal aspecto não ocorre, da mesma maneira, com a China.
• Taxa de natalidade: é o número de nascimentos multiplicado por mil e dividido pela po-
pulação absoluta, conforme a relação matemática.
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• Fecundidade: é o número médio de filhos por mulher, é o número que se espera de filhos
por mulher. Na década de 70, a taxa de fecundidade no Brasil era de 5,8 filhos por mulher;
em 1999, esse número caiu para 2,3. Isso reflete a mudança que vem ocorrendo no Brasil,
em especial com a urbanização e com a entrada da mulher no mercado de trabalho, que
tem contribuído com a redução significativa da taxa de natalidade e, por consequência,
da taxa de fecundidade. Observe, a seguir, a evolução da fecundidade no Brasil e uma
comparação da fecundidade do Brasil e do mundo.
https://www.todoestudo.com.br/biologia/taxa-de-fecundidade
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https://www.ecodebate.com.br/2019/06/28/a-transicao-da-fecundidade-no-brasil-e-no-mundo-segundo-as-no-
vas-projecoes-da-onu-artigo-de-jose-eustaquio-diniz-alves/
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https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-noticias/2012-agencia-de-noticias/
noticias/18469-expectativa-de-vida-do-brasileiro-sobe-para-75-8-anos
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Geografia do Brasil – Parte I
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isso mesmo, orientais que passaram a formar uma das maiores colônias japonesas do mundo
no bairro da Liberdade, localizado na cidade de São Paulo.
Então vamos lá!
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Geografia do Brasil – Parte I
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A carta de doação consistia em uma permissão ratificada pela Coroa Portuguesa, con-
cedendo o usufruto das terras ao capitão-donatário. Já o foral fixava deveres e direitos dos
capitães-donatários e, entre essas obrigações, volto a dizer, estava a ideia de povoar, proteger
e explorar.
O insucesso do sistema das capitanias hereditárias ocorreu devido, entre outros fatores,
às dimensões que dificultavam a plena exploração das terras, provocando uma intensa frag-
mentação (formação de sesmarias), que lembrava a relação de suserania e vassalagem que
ocorria no período medieval, e dificultando o pleno controle sobre essas terras.
O fracasso do sistema de capitanias hereditárias levou à adoção do sistema de governo
geral, em 1548, que representou uma medida político-administrativa adotada pela Coroa Por-
tuguesa (Rei Dom João III), a fim de centralizar, administrar, restabelecer o poder e reforçar a
colonização no período do Brasil Colônia.
Seguem as capitanias hereditárias instituídas no Brasil e a divisão do tratado da Bula Papal
Inter Coetera e o Tratado de Tordesilhas.
http://www.editoradobrasil.com.br/jimboe/galeria/imagens/index.aspx?d=historia&a=4&u=4&t=mapa
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Geografia do Brasil – Parte I
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https://historitura.wordpress.com/2013/07/22/bula-intercoetera-e-tratado-de-tordesilhas/
A partir de 1548, assume Tomé de Sousa. Observe as principais ações dos governadores
gerais entre 1548 e 1572.
Tomé de Sousa (1548-1553)
• Criação do ouvidor-mor (justiça), provedor-mor (impostos) e capitão-mor (defesa).
• Construção de Salvador.
• Vinda dos jesuítas.
Duarte da Costa (1553-1558)
• Consolidação da invasão francesa no litoral.
Mem de Sá (1558-1572)
• Expulsão dos franceses.
Luís de Vasconcelos (1572)
• Foi morto durante o translado ao Brasil.
Luís de Brito (1572-1578) e Antônio Salema (1574-1577)
• Período de divisão do Brasil em colônias do Sul e do Norte.
Lourenço da Veiga (1578-1581)
• Em substituição a Luís de Brito.
O sistema de capitanias hereditárias e o governo geral não tiveram a eficiência esperada
e durante todo esse período o Brasil se caracterizou por diversos ciclos econômicos capazes
de promover uma intensa miscigenação no país.
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Geografia do Brasil – Parte I
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O primeiro ciclo econômico no Brasil foi o pau-brasil, que é considerado como exploratório,
mas não colonizador, pois tinha como principal objetivo extrair o pau-brasil, buscando acalmar
os investidores portugueses (nobreza e burguesia), uma vez que diferentemente do ocorrido
na América Espanhola, o nativo brasileiro não adornava metais preciosos. É bom lembrar que
a extração do pau-brasil ocasionou a devastação da Mata Atlântica, que atualmente encon-
tra-se entre 5 a 12% do original.
Os portugueses iniciaram, de fato, o processo de colonização a partir da ocupação do litoral
nordestino (Zona da Mata) em 1530, com o cultivo de cana-de-açúcar, favorecido pelo clima,
localização, solo de massapê e pelo alto valor do açúcar no mercado europeu. A decadência
do açúcar no Brasil tem relação com o período da União Ibérica, entre os anos de 1580 a 1640,
levando à morte de D. Sebastião, em 1578, e assumindo seu tio D. Henrique (já idoso), que
também vai a óbito, subindo, ao comando de Portugal e Espanha, o Rei Filipe II, que persegue
os holandeses (eram inimigos históricos), os quais migram para a América Central e iniciam
o comércio triangular, levando o açúcar brasileiro à decadência.
A decadência do açúcar fez com que a Coroa portuguesa buscasse uma nova fonte eco-
nômica, a qual se dá por meio da descoberta do ouro pelos bandeirantes na região de Cae-
tés (MG), em 1695. É bom lembrar que o ciclo do açúcar teve ligação com questões rurais e
ocorreu no Nordeste, enquanto o do ouro foi mais tecnológico e se desenvolveu no Sudeste.
Por isso, o Sudeste do país é o “coração industrial” do Brasil, e o Nordeste é mais ruralizado,
principalmente no interior.
O ciclo do ouro rapidamente entra em decadência, uma vez que é um ouro de aluvião
(mais superficial), não havendo tecnologia para sua exploração em maiores profundidades.
Durante esse ciclo econômico, ocorre a independência do país e o início do processo tardio
de industrialização brasileira. Entretanto, nos EUA, já ocorria o desenvolvimento da indústria
automotiva (o fordismo), o que impacta no extremo norte do Brasil, rico em seringueiras, a
matéria-prima responsável pela produção de borracha. O período do ciclo da borracha, ocor-
rido entre 1870 e 1910, transforma a região Norte do Brasil em um grande polo econômico
brasileiro, com enormes mudanças estruturais (Teatro Municipal de Manaus, com arquitetura
europeia, por exemplo) e, principalmente, é o momento de expansão territorial brasileira, com
a anexação do Acre no ano de 1903, por meio do tratado de Petrópolis.
Simultaneamente ao ciclo da borracha, ocorre o ciclo do café, entre os anos de 1800-
1930, momento em que o cultivo de café na região da terra roxa (sul de São Paulo e norte do
Paraná) ganha espaço na economia nacional e se torna o principal produto brasileiro (70%
exportações no início do século XX). A crise do café na primeira metade do século XX (devido
à Grande Depressão) faz com que os “barões do café” sejam os grandes financiadores da
industrialização brasileira, com forte intervencionismo durante o governo de Vargas.
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O ciclo do café aos poucos vai sendo substituído pelo ciclo da soja, que é introduzido no
Brasil a partir da década de 60, por meio da Revolução Verde, que se estabelece nos EUA,
mais precisamente no ano de 1967, de acordo com as ideias de Norman Borlaung.
Os ciclos econômicos pau-brasil, açúcar, ouro, borracha, café e soja são caracterizados
por intensas transformações políticas, econômicas, sociais e culturais que proporcionaram
a formação de uma população bastante miscigenada, que se deu, principalmente, a partir de
três grandes grupos:
• Indígenas
• Brancos
• Negros
https://pt.slideshare.net/francescotorres/populao-brasileira-45655082
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https://www.recantodasletras.com.br/sonetos/6692374
Dados: IBGE
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A Lei Eusébio de Queirós, que proibiu o tráfico de escravizados (1850), aliada à elevada
mortalidade da população negra, ao forte estímulo à imigração europeia (expansão cafeeira) e
à intensa miscigenação entre brancos e negros levaram à alteração profunda da composição
étnica da população brasileira.
O Brasil, a partir da entrada dos europeus, fortaleceu uma ideologia voltada ao “branquea-
mento” e ao “eurocentrismo”, levando a erros no recenseamento, em que inúmeros indivíduos
de ascendência negra se passavam por brancos, acarretando o esvaziamento da consciência
étnica, política e social dos negros, que foi perpetuada por décadas.
A década de 1980 apresenta a existência de mais de 137 definições étnicas, indicando
resquícios desse branqueamento. Os portugueses estavam em maior número e, entre os
séculos XIX e XX, encontravam-se em torno de 31%, destacando-se, no Rio de Janeiro, desde
a chegada da família real portuguesa e da abertura dos portos às nações amigas em 1808.
O desejo de autonomia levou a enormes rusgas entre brasileiros e portugueses, já que os
últimos foram alvo de ressentimentos devido ao monopólio da venda de gêneros alimentícios,
sendo, muitas vezes, responsabilizados pelo aumento nos custos dessas mercadorias.
O final do século XIX caracterizou-se por uma intensa imigração de italianos durante o
período oligárquico brasileiro, com o intuito de trabalharem nas lavouras cafeeiras nos solos
de terra roxa, nas divisas entre São Paulo e Paraná, impulsionados pelas transformações
socioeconômicas em curso na Europa.
É importante destacar que a migração italiana começou, de fato, logo após a unificação
da Itália (1871), dando origem a uma cultura ítalo-brasileira. O final do século XIX marca uma
migração para o estado de São Paulo de quase 70% dos italianos, contudo em diferentes
condições.
Os europeus, entre eles os italianos, que migraram para o extremo sul do país, não tiveram
qualquer apoio estatal, como ocorreu durante o ciclo do café, por meio de subsídios e doa-
ções de terras, que geraram influências na arquitetura, gastronomia, crença, hábitos e valores
A migração espanhola foi fruto das precárias oportunidades laborais, e o Brasil foi visto
como uma possibilidade de suprir essa demanda. Entretanto, é importante salientar que tais
indivíduos eram, principalmente, agricultores e pequenos proprietários rurais que foram inse-
ridos nas fazendas paulistas de café, em meados dos anos 80 do século XIX.
Os eslavos, germanos, anglo-saxões e demais grupos europeus foram responsáveis pela
terceira maior etnia que imigrou para o Brasil, após os portugueses e os italianos, no final do
século XIX e início do século XX, respondendo por 14% do total de imigrantes nesse período.
O ano de 1908 marcou a chegada dos japoneses em terras brasileiras, por meio de subsí-
dios do Estado, havendo, inicialmente, uma forte oposição, pois eram vistos como opção aos
italianos, em virtude da enorme burocracia imposta pelo governo dos últimos.
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Dados: IBGE
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As áreas conurbadas das grandes metrópoles são alvo da macrocefalia urbana, mas forte in-
vestimento em seu saneamento básico, com a construção de sistemas de abastecimento de
água, a expansão da rede pública e a melhoria da rede hospitalar, contribuiu, ostensivamente,
na queda das taxas de mortalidade no Brasil.
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Por fim, a transição demográfica completa-se em ritmos desiguais entre as populações urbanas e
rurais. A diminuição da natalidade é menor no campo do que na cidade. Assim, a pirâmide etária
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da população rural brasileira revela uma significativa preponderância de crianças e jovens, en-
quanto a pirâmide etária da população urbana já mostra os resultados da queda da fecundidade.
Por fim, a pirâmide etária idosa está associada aos países industrializados do “velho
continente”, tais como Alemanha, Reino Unido e França, que se caracterizam por uma altís-
sima expectativa de vida e reduzidos índices de natalidade e mortalidade, associados a uma
infraestrutura completa, saneamento básico em condições adequadas e uma excelente oferta
de rede hospitalar.
1ª Fase: Pré-industrial
As taxas de natalidade e de mortalidade são equivalentes e altas. A produção de alimentos
é alta para manter as elevadas taxas de natalidade e uma população numerosa. Os proble-
mas ambientais, de saúde e de saneamento básico se intensificam, aumentando as taxas
de mortalidade. É uma fase típica de países subdesenvolvidos, com uma economia baseada
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Obs.: GINI: matemático que criou um indicador para medir o nível de concentração de renda
das classes sociais, variando entre 0 e 1, sendo que, quanto mais próximo a 1, maior
será a desigualdade, logo maior a concentração de renda.
IDH: é um número que indica a qualidade de vida em um país, estando compreendido
entre 0 e 1, sendo que, quanto mais próximo de 1, maior a qualidade vida em um país.
O IDH pode assim ser escalonado:
IDH FAIXA
Muito Elevado 0,900 – 1,0
Elevado 0,800 – 0,899
Médio 0,500 -0,799
Baixo 0 – 0,499
2ª Fase: Transição
Quando os cuidados com saneamento básico, meio ambiente e saúde melhoram, a po-
pulação entra nessa fase. A taxa de mortalidade reduz drasticamente, mas a de nascimento
continua elevada, provocando aumento acelerado da população.
É um período de intensas transformações industriais, a partir da ocorrência do êxodo rural.
O Brasil passou por essa fase promovendo:
• o surgimento dos polos industriais no país e a intensificação da migração pelo acesso a
trabalho, educação e condições sanitárias, gerando a diminuição da mortalidade (boom
demográfico);
• a queda na natalidade devido à legislação trabalhista, a entrada da mulher no mercado
de trabalho e a diminuição da mortalidade.
3ª Fase: Industrial
Quando o consumo médio de recursos por indivíduo aumenta, a população entra na tercei-
ra fase. É o período que apresenta menor taxa de natalidade devido à vida urbano-industrial.
Entre os aspectos associados a essa etapa, temos:
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4ª Fase: Pós-industrial
A população passa para a quarta fase quando as taxas de natalidade e de mortalidade
são baixas e equivalentes, mas o consumo de recursos continua exponencial. É um período
de intensa transformação industrial com forte investimento em tecnologias. Nessa fase,
temos como principais características:
• indústrias de alta tecnologia, poucos poluidores, controle dos recursos, que formaram,
entre outros, os Tigres Asiáticos.
• a natalidade se torna menor que a mortalidade devido à vida urbana, e o governo deve
incentivar o crescimento populacional.
Fonte: https://www.geografiaopinativa.com.br/2016/12/fases-crescimento-demografico.html
Teorias Populacionais
É um conjunto de teorias que buscam explicar o processo de crescimento demográfico.
São instrumentos de análise do comportamento, dinâmica e funcionamento da organização da
população humana em sociedade. Diante de estudos e observações empreendidas ao longo
do tempo, foram elaboradas algumas hipóteses e tendências que diziam respeito à relação
entre a quantidade de pessoas na Terra e a disponibilidade dos recursos.
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Movimentos Populacionais
Migração é o deslocamento de indivíduos dentro de um espaço geográfico, de forma
temporária ou permanente. Esses fluxos migratórios podem ser desencadeados por vários
motivos: econômicos, culturais, religiosos, políticos e naturais (secas, terremotos, enchentes
etc.). A migração econômica é a que exerce maior influência na população. É entendida como
o deslocamento de contingentes humanos para áreas em que o sistema produtivo concentra
maiores ou melhores oportunidades de trabalho. Os movimentos populacionais podem ser
assim divididos:
• Migrações internacionais: as que ocorrem de um país para outro:
− Imigração: é caracterizada pela entrada de indivíduos ou grupos em outro país. O
imigrante é visto do ponto de vista do país que o acolheu. O termo se aplica só às
pessoas que pretendem fixar residência permanente no país adotivo, participando da
sua vida social.
− Emigração: é caracterizada pela saída de indivíduos ou grupos de seu país de origem
para se estabelecer em outro. Emigrante é aquele que mudou de seu país para residir
em outro, visto do ponto de vista do país de origem.
Logo, podemos dizer, em suma, que:
• Migração: é o movimento de deslocamento de indivíduos no espaço geográfico.
− Emigrante: movimento de saída.
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A colonização do país ocorreu de forma voluntária e compulsória e deu início ao ciclo migratório.
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• O maior fluxo migratório brasileiro ocorre em direção aos Estados Unidos, sendo os prin-
cipais destinos internacionais:
• Os principais imigrantes que se deslocam para o Brasil são: portugueses, italianos, es-
panhóis, japoneses, alemães.
Tipos de Migração
São movimentos que ocorrem nos limites do Brasil e existem diversos tipos: pendular,
sazonal ou transumância.
• Pendular: é o deslocamento de indivíduos dentro de uma área urbana. É o movimento de
“vai e vem diário” (regular).
EXEMPLO
Casa/trabalho (cidades/dormitórios).
EXEMPLO
Férias no litoral.
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EXEMPLO
Animais se deslocam, no Pantanal, da mata de terra firme à várzea durante a seca e fazem o
caminho inverso durante o período chuvoso.
EXEMPLO
Ciganos, tuaregues, circenses.
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Atualmente, ocorre uma inversão dos nordestinos do Sudeste para a região de origem devido a
2000 a 2015 incentivos governamentais, como o PAC e a construção da transnordestina, além da instalação
de inúmeras indústrias na região.
2008 a 2015 Internacionalmente, ocorre um grande fluxo vindo do Haiti, Grécia, Portugal.
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QUESTÕES DE CONCURSO
001. (CESPE/INSTITUTO RIO BRANCO/DIPLOMATA/2017)
Tendo o tema desse fragmento de texto como referência inicial, julgue (C ou E) os itens subse-
quentes, considerando aspectos geográficos diversos relacionados aos movimentos migratórios
internacionais e intranacionais.
Devido ao envelhecimento da população, à diminuição drástica das taxas de natalidade e à ne-
cessidade de mão de obra jovem para manter sua economia, diversos países da União Europeia
têm adotado políticas de legitimação de migrações ilegais e de concessão de asilo político.
002. (CESPE/INSTITUTO RIO BRANCO/DIPLOMATA/2017)
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Tendo o tema desse fragmento de texto como referência inicial, julgue (C ou E) o item subse-
quente, considerando aspectos geográficos diversos relacionados aos movimentos migratórios
internacionais e intranacionais.
O crescimento demográfico mundial apresenta uma face perversa: se, por um lado, há cresci-
mento vegetativo motivado pelas melhores condições de vida em países pobres, por outro, a
expectativa de vida ainda continua relativamente baixa em países como o Brasil, a China e a
Índia, descompasso justificado por aspectos como a violência e as doenças crônicas.
003. (CONSUPLAN/PREFEITURA-JUATUBA/PROFESSOR-EDUCAÇÃO BÁSICA/2015) As
principais teorias demográficas que abordam o ritmo de crescimento populacional são a
malthusiana, a neomalthusiana, a reformista e a de transição demográfica. Analise a afirma-
tiva a seguir.
“Esta teoria considera que a explosão demográfica é um fenômeno transitório, geralmente cau-
sado pelo desenvolvimento econômico e social das nações, resultando na queda das taxas de
mortalidade, o que eleva o número de habitantes. Por outro lado, natalidade também diminui,
porém em um ritmo mais lento, o que faz com que a explosão demográfica inicial seja substi-
tuída gradativamente por uma diminuição no ritmo de crescimento do número de habitantes.”
A afirmativa anterior trata‐se das características da teoria
a) Reformista
b) Mathusiana
c) Neomalthusiana
d) Transição demográfica
004. (VUNESP/MPE/AUXILIAR DE PROMOTORIA I/2019) Segundo dados do Instituto Bra-
sileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2018, a população brasileira era de 208.494.900
habitantes. O Instituto apresentou como característica importante dessa população
a) o declínio da proporção de pessoas com mais de 60 anos no conjunto da população.
b) a forte concentração, principalmente no litoral e na região Sudeste.
c) a elevada participação de imigrantes no crescimento demográfico.
d) o baixo percentual de pessoas vivendo em grandes cidades.
e) o grande predomínio de população na faixa entre 0 e 14 anos de idade.
005. (COPEVE-UFAL/PREFEITURA-MACÉIO/PROFESSOR/2015) Observe a imagem a seguir:
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Segundo a imagem, entre 1960 e 2012, houve uma diminuição das taxas de
a) Natalidade.
b) Mortalidade
c) Fecundidade
d) Crescimento vegetativo
e) Densidade demográfica
006. (UFPR/VESTIBULAR/2011) Os gráficos abaixo representam as pirâmides etárias
da população brasileira das décadas de 1980 e 2000 e projeções para 2020 e 2040.
Brasil: pirâmides etárias, 1980-2040.
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007. (VUNESP/PMSP/SOLDADO/2019)
(www.ecodebate.com.br Adaptado)
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008. (ENEM/2003) O quadro abaixo nos mostra a taxa de crescimento natural da população
brasileira no século XX:
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011. (UERJ/VESTIBULAR/2011)
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A transição demográfica que ocorre no Brasil gera diferenças socioespaciais entre as macrorre-
giões do país. De acordo com os mapas, as menores proporções de população em idade ativa
são encontradas na seguinte macrorregião brasileira:
a) Sul
b) Norte
c) Sudeste
d) Nordeste
013. (QUADRIX/SEDF/PROFESSOR SUBSTITUTO/2018) O Distrito Federal voltou a ter menos
de três milhões de habitantes em 2018, um ano após a população ter chegado a 3.039.444
pessoas. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o fluxo migratório
para a região continua positivo, mas está em queda.
A respeito da população do Distrito Federal e de aspectos socioeconômicos a ela relacionados,
julgue os itens subsequentes.
O PIB per capita de Brasília está entre os maiores do País, o que não ocorre com o Índice de
Desenvolvimento Humano (IDH), que apresenta posição intermediária em relação às demais
cidades brasileiras.
014. (FGV/PREFEITURA-SALVADOR/PROFESSOR/2019) As variações de longa duração
nos ritmos e nos padrões de crescimento demográfico observadas em escala planetária são
comumente explicadas por meio do modelo de “transição demográfica”. Este modelo descre-
ve a passagem de um regime demográfico caracterizado como “tradicional” para um regime
definido como “moderno”.
Sobre as etapas descritas no modelo de transição demográfica, analise as afirmativas a seguir.
I – No regime demográfico tradicional, as taxas de mortalidade e de natalidade são baixas.
II – Nos regimes demográficos tradicional e moderno, os ritmos de crescimento vegetativo
são elevados.
III – Na fase de transição, a redução da taxa de mortalidade ocorre antes que a queda da taxa
de natalidade.
Está correto o que se afirmar em
a) I, apenas.
b) II, apenas.
c) III, apenas.
d) II e III, apenas.
e) I, II e III.
015. (UEPG) Sobre a distribuição da população brasileira, bastante irregular, assinale o que
for correto:
01) O Sudeste é a região mais populosa e a mais povoada enquanto o Norte ou Amazônia é a
região menos povoada.
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02) Dos estados brasileiros, São Paulo é o mais populoso com cerca de um quinto (20%) da
população brasileira e Roraima é o menos populoso e o menos povoado, com menos de um
habitante por quilômetro quadrado.
04) A região Nordeste do Brasil é mais populosa do que a região Sul, mas é menos povoada na
sua região litorânea e mais povoada no seu interior.
08) A Grande São Paulo, sozinha, detém 11% do total da população brasileira, concentrada em
uma área de cerca de 1% da área do país.
16) A região Sul é menos povoada do que a região Centro-Oeste, uma vez que a população
brasileira está mais concentrada no interior do país do que nas áreas mais próximas do mar.
018. (UFPE/VESTIBULAR/2010)
O Brasil Escapou da Superpopulação
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O país já teve taxa de fecundidade de nação africana – 5,8 filhos por mulher, em 1970. Se essa
taxa se mantivesse, a população hoje seria de 300 milhões de habitantes. Como essa taxa caiu
para 1,8 filho por mulher, a população atual é de 193 milhões. [...]
(REVISTA VEJA. São Paulo: Ed. Abril, a. 43, n. 27, p. 97, 7 jul. 2010.).
019. (VUNESP) Embora o Brasil esteja colocado entre os países mais populosos do mundo,
quando se relaciona sua população total com a área do país, obtém-se um número relativa-
mente baixo. A essa relação de população x área, damos o nome de:
a) Taxa de crescimento.
b) Índice de desenvolvimento.
c) Densidade demográfica.
d) Taxa de natalidade.
e) Taxa de fertilidade.
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021. (UFRN) A teoria reformista é uma resposta aos neomalthusianos. De acordo com essa
teoria, é correto afirmar que:
a) as precárias condições econômicas e sociais acarretam uma redução espontânea das taxas
de natalidade.
b) uma população jovem numerosa, devido às elevadas taxas de natalidade, é a causa principal
do subdesenvolvimento.
c) o controle da natalidade só será possível mediante rígidas políticas demográficas desenvol-
vidas pelo Estado.
d) o equilíbrio da dinâmica populacional se dá pelo enfrentamento das questões sociais e
econômicas.
022. (FCC/SEESP/PROFESSOR/2011) Observe o gráfico.
Com base nos dados do gráfico, pode-se afirmar que, sob o aspecto demográfico,
a) a participação da população na faixa etária entre 0 e 14 anos sofreu queda significativa a
partir da década de 1980.
b) a parcela da população com idade acima de 65 anos deverá permanecer pequena, ao longo
deste século.
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A partir da análise das pirâmides etárias dos conjuntos dos países desenvolvidos e dos países
subdesenvolvidos mostrados acima, julgue os itens que se seguem.
A taxa de natalidade no conjunto dos países ricos é maior que no conjunto dos países pobres.
024. (EXÉRCITO/ESPCEX/CADETE/2010) Os países desenvolvidos, de uma maneira geral,
apresentam baixas taxas de crescimento demográfico, sobretudo em função do reduzido
crescimento natural que desconsidera o saldo migratório. Com relação a esses países, é
possível afirmar que
a) apresentam taxas de fecundidade similares à da maioria dos países subdesenvolvidos.
b) permanecem na primeira fase da transição demográfica, com baixas taxas de mortalidade
e de natalidade.
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I – O maior aumento populacional ocorreu entre as décadas 1940 e 1980, fase de grande urba-
nização do país.
II – A taxa de crescimento nas décadas de 1930 – 1940 passou de 1,8% para quase 3,0% 1950
– 1960, resultado da intensa migração externa e redução da natalidade.
III – As taxas mais altas de crescimento, entre 2,0% e 3,0%, ocorreram entre 1940 e 1980, resul-
tantes da redução lenta da natalidade e queda acentuada da mortalidade.
IV – O Brasil alcançou o ápice do crescimento em 1950 – 1960, reduzindo as taxas de cresci-
mento no final do séc. XX, em face de uma política demográfica antinatalista, com queda da
taxa de fecundidade, a partir da década de 1970.
V – A desaceleração das taxas de crescimento, passando de 2,48% para 1,63%, entre 1970 e
2000, resulta da combinação de elevadas taxas de natalidade e mortalidade, o que caracteriza
um crescimento populacional relativamente baixo.
Estão corretas apenas
a) I e II.
b) III e IV.
c) IV e V.
d) I, III e IV.
e) II, IV e V.
027. (ACADEPOL-MG/PC-MG/AGENTE/2006)
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GABARITO
1. C 11. a 21. d
2. E 12. b 22. d
3. d 13. e 23. e
4. b 14. c 24. e
5. c 15. V, F, F, F, F 25. b
6. c 16. c 26. d
7. b 17. e 27. b
8. b 18. d 28. b
9. d 19. c
10. b 20. b
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GABARITO COMENTADO
001. (CESPE/INSTITUTO RIO BRANCO/DIPLOMATA/2017)
Tendo o tema desse fragmento de texto como referência inicial, julgue (C ou E) os itens subse-
quentes, considerando aspectos geográficos diversos relacionados aos movimentos migratórios
internacionais e intranacionais.
Devido ao envelhecimento da população, à diminuição drástica das taxas de natalidade e à ne-
cessidade de mão de obra jovem para manter sua economia, diversos países da União Europeia
têm adotado políticas de legitimação de migrações ilegais e de concessão de asilo político.
A Europa tem adotado políticas que permitem a migração de indivíduos, visando suprir a neces-
sidade de mão de obra em função do envelhecimento da população europeia e seu aumento
quanto à expectativa de vida. É claro que não existe um pensamento uniforme sobre a questão
imigrante, diversos partidos de esquerda ambientalista e liberal defendem uma política de
integração entre as nações europeias, buscando suprir todas as necessidades, inclusive em
relação à mão de obra, à matéria-prima e ao mercado consumidor. Entretanto, alguns setores
defendem que a Europa precisa dos imigrantes para a inserção em vários empregos que os
europeus não se dispõem a preencher.
Certo.
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Tendo o tema desse fragmento de texto como referência inicial, julgue (C ou E) o item subse-
quente, considerando aspectos geográficos diversos relacionados aos movimentos migratórios
internacionais e intranacionais.
O crescimento demográfico mundial apresenta uma face perversa: se, por um lado, há cresci-
mento vegetativo motivado pelas melhores condições de vida em países pobres, por outro, a
expectativa de vida ainda continua relativamente baixa em países como o Brasil, a China e a
Índia, descompasso justificado por aspectos como a violência e as doenças crônicas.
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de cultivo e sementes modificadas, dos quais Brasil, Índia e México foram adeptos, acreditando
em sua autonomia tecnológica e de insumos. É importante destacar que tal movimento surgiu
nos EUA, na década de 60, insuflando toda a responsabilidade da fome no planeta aos países
em desenvolvimento, tais como o Brasil, devido a suas técnicas rudimentares, mas o real ob-
jetivo desse movimento – a Revolução Verde – foi criar laços de dependência com as nações
emergentes). Retomando os neomalthusianos, eles afirmam que os métodos contraceptivos
são fundamentais para o controle demográfico, por exemplo, vasectomia, preservativos, anti-
concepcionais, dispositivos intrauterinos (DIU) etc.
d) Certa. A transição demográfica é um conceito que descreve a dinâmica do crescimento po-
pulacional decorrente dos avanços da medicina, da urbanização, do desenvolvimento de novas
tecnologias, das taxas de natalidade, além de outros fatores.
Letra d.
O fato retratado na assertiva ocorre devido ao processo de colonização ocorrer do litoral para
o interior, e a região Sudeste ser o principal polo de atração demográfica por ser o “coração
industrial do país”.
Letra b.
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Segundo a imagem, entre 1960 e 2012, houve uma diminuição das taxas de
a) Natalidade.
b) Mortalidade
c) Fecundidade
d) Crescimento vegetativo
e) Densidade demográfica
A imagem indica o número de filhos por mulher, associando a questão ao conceito de fecundi-
dade, que consiste em determinar essa média em relação às mulheres de um Estado ou nação.
Lembre-se e não confunda com o conceito de fertilidade, que é o número de mulheres em idade
fértil, de procriar, entre 15 a 49 anos.
Claro que não, uma vez que a imagem indica o número de filhos, e não o de mulheres em idade
fértil, logo estando associado ao conceito de fecundidade.
Apenas como enriquecimento, já que você está em pleno vapor nos estudos para concurso,
fica a dica:
• Caso a taxa de fertilidade encontre-se por volta de 2,1, considera-se que houve reposição
populacional, mantendo estável o tamanho da população.
• É importante destacar que os demais conceitos de natalidade, mortalidade ou cresci-
mento vegetativo não podem ser diagnosticados a partir da imagem. Contudo, vamos
relembrá-los:
− Taxa de natalidade: é o número de crianças nascidas vivas, numa região, no período
básico de um ano. É expressa em unidades por milhar (‰).
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Geografia do Brasil – Parte I
Júlio Santos
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Geografia do Brasil – Parte I
Júlio Santos
É uma clássica questão de pirâmides sociais. Vamos analisar cada uma das afirmações quanto
à sua veracidade.
1) Errada. Atenção aos conceitos dos eixos das ordenadas e das abscissas, pois ocorreu uma
inversão, uma vez que, nas ordenadas, estão as faixas etárias que devem ser divididas em jovens
(0 a 19 anos), adultos (20 a 59 anos) e idosos (60 anos ou mais), e, nas abscissas, a divisão por
gênero (masculino/feminino).
2) Errada. A base da pirâmide brasileira, em todo o período analisado (1960-2040), revela que o
Brasil está em pleno processo de transformação, reduzindo-se o número de jovens, principalmen-
te devido à disseminação dos métodos contraceptivos durante a década de 70, a natalidade e,
automaticamente, a necessidade do incremento de políticas públicas: educação, rede hospitalar,
alimentação, pelo menos no que se refere à demanda de jovens.
3) Certa. Indica que, com o aumento da PEA (representada pela camada de adultos), ocorrerá
uma menor pressão tributária, uma vez que, com um maior número de integrantes, naturalmente
serão diluídas as contribuições que, posteriormente, serão utilizadas no investimento da infraes-
trutura necessária à qualificação dos jovens e nos pagamentos de pensões e aposentadorias.
Por fim, indica também uma maior disponibilidade de mão de obra qualificada.
4) Certa. É importante destacar que, de fato, a pirâmide brasileira é alvo de intensas transforma-
ções ao longo do tempo pela combinação de fatores, como baixas taxas de natalidade, redução
das taxas de mortalidade, elevação na expectativa de vida, redução na taxa de fecundidade e
maior acesso e assistência à saúde, tudo isso fruto da revolução médico-sanitária promovida
durante os anos 70.
Letra c.
007. (VUNESP/PMSP/SOLDADO/2019)
(www.ecodebate.com.br Adaptado)
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Geografia do Brasil – Parte I
Júlio Santos
O Brasil é um país populoso devido ao fato de possuir uma elevada população absoluta com
cerca de 210 milhões de habitantes, segundo o IBGE (2020). Entretanto, é pouco povoado já
que sua densidade demográfica é baixa, com 25 hab./km².
Letra b.
008. (ENEM/2003) O quadro abaixo nos mostra a taxa de crescimento natural da população
brasileira no século XX:
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a) Errada. Nos anos entre 1920 e 1960, não se pode falar em crescimento de planejamento fa-
miliar, visto que há taxas de crescimento populacional elevadas para a época e havia um intenso
incentivo ao aumento das famílias devido à política oligárquica.
b) Certa. No período entre 1950 e 1970, temos as maiores taxas de crescimento populacional
do país, registrando a explosão demográfica. Aliás, esse período foi de intenso crescimento
populacional em todo o mundo, o chamado “baby boom”.
c) Errada. A afirmação estaria correta se, em vez de mencionar o período entre 1960 e 1980,
tivesse se restringido ao período entre 1960 e 1970, pois, a partir da década de 1980, as taxas
de fertilidade começaram a cair devido às políticas voltadas para a disseminação de métodos
contraceptivos, adotadas ainda nos anos 70, as quais tiveram seus efeitos nos anos 80.
d) Errada. Não é possível, com os dados mencionados, dizer que a densidade demográfica do
país diminuiu, porque a redução das taxas de natalidade não representa necessariamente a
diminuição da população e nem o decréscimo de sua concentração no espaço.
e) Errada. Entre 1980 e 2000, podemos afirmar que o Brasil não se encontrava em estabilidade
demográfica, de fato, o que ocorria é um crescimento em ritmo desacelerado.
Letra b.
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TM: 6‰
Vamos, em seguida, ao cálculo do crescimento vegetativo:
CV = 14‰ – 6‰ = 8‰
Letra b.
011. (UERJ/VESTIBULAR/2011)
A pirâmide etária da população rural da região Centro-oeste do Brasil, em 2010, indica que o
número de homens é superior ao de mulheres, especialmente, no corpo da pirâmide, no qual se
encontra a população adulta. A explicação para esse fato, que contraria o padrão habitualmente
encontrado na maioria da população mundial, está na elevada taxa positiva de migração. Como,
nessa região, há décadas, verifica-se um pujante processo de ampliação da atividade agropecuá-
ria, e o imigrante típico para esse tipo de trabalho é adulto e do sexo masculino, tem-se como
resultado o desequilíbrio constatado no gráfico.
Letra a.
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012. (UERJ/VESTIBULAR/2010)
Proporção da população brasileira em dois grupos de idade - 2000
A transição demográfica que ocorre no Brasil gera diferenças socioespaciais entre as macrorre-
giões do país. De acordo com os mapas, as menores proporções de população em idade ativa
são encontradas na seguinte macrorregião brasileira:
a) Sul
b) Norte
c) Sudeste
d) Nordeste
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O PIB per capita de Brasília está entre os maiores do País, o que não ocorre com o Índice de
Desenvolvimento Humano (IDH), que apresenta posição intermediária em relação às demais
cidades brasileiras.
O PIB per capita de Brasília está entre os maiores do país, contudo existe um enorme abismo
social entre ricos e pobres, e seu Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) está na 9ª posição,
não apresentando colocação intermediária entre as 27 unidades federativas.
Letra e.
015. (UEPG) Sobre a distribuição da população brasileira, bastante irregular, assinale o que
for correto:
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01) O Sudeste é a região mais populosa e a mais povoada enquanto o Norte ou Amazônia é a
região menos povoada.
02) Dos estados brasileiros, São Paulo é o mais populoso com cerca de um quinto (20%) da
população brasileira e Roraima é o menos populoso e o menos povoado, com menos de um
habitante por quilômetro quadrado.
04) A região Nordeste do Brasil é mais populosa do que a região Sul, mas é menos povoada na
sua região litorânea e mais povoada no seu interior.
08) A Grande São Paulo, sozinha, detém 11% do total da população brasileira, concentrada em
uma área de cerca de 1% da área do país.
16) A região Sul é menos povoada do que a região Centro-Oeste, uma vez que a população
brasileira está mais concentrada no interior do país do que nas áreas mais próximas do mar.
O estado São Paulo, de fato, é o mais populoso com cerca de um quinto (20%) da população
brasileira, e Roraima é o menos populoso e o menos povoado, entretanto não possui menos de
um habitante por quilômetro quadrado. A densidade demográfica de Roraima é de 2,33 hab./km2.
V, F, F, F, F.
016. (FGV/ADAPTADA)
Pois bem, a “bomba demográfica” virou miragem, segundo dados divulgados pelo Bureau Central
de Estatísticas de Israel sobre a composição da população em Israel e na Cisjordânia.
Por fatores ainda não devidamente explicados, e talvez ligados, conscientemente ou não, ao
constante temor de ver o país varrido do mapa por regimes muçulmanos radicais, o índice de
natalidade dos israelenses subiu gradativamente ano a ano até atingir a atual e alta média de 3
filhos por casal, praticamente idêntico ao dos palestinos da Cisjordânia – 3,1 filhos por casal [...].
SETTI, Ricardo. “Bomba demográfica” árabe deixa de existir em Israel. Disponível em: veja.
abril.com.br
As características demográficas de um país são dinâmicas e alteram-se ao longo da história,
segundo diferentes contextos socioeconômicos. Recentemente, o IBGE identificou algumas
mudanças no perfil da população brasileira, entre as quais, a diminuição da população masculina
em relação à feminina nas regiões metropolitanas e, por outro lado, o aumento da população
masculina em relação à feminina em alguns estados das Regiões Norte e Centro-Oeste, além de
um envelhecimento geral da população. Assinale a alternativa que melhor explique pelo menos
uma dessas alterações.
a) O envelhecimento da população explica-se pela baixa qualidade de vida de que dispõe o povo
brasileiro, em média.
b) Nas Regiões Norte e Centro-Oeste, as más condições de vida afetam principalmente mulheres
e crianças, o que explica o aumento proporcional da população masculina.
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c) A violência nas regiões metropolitanas envolve mais a população masculina, o que ajuda
a explicar a diminuição proporcional dessa população em relação à feminina nessas regiões.
d) O aumento da população feminina nas regiões metropolitanas explica-se pelo êxodo rural,
ou seja, a busca de trabalho nas frentes agrícolas pela população masculina.
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018. (UFPE/VESTIBULAR/2010)
O Brasil Escapou da Superpopulação
O país já teve taxa de fecundidade de nação africana – 5,8 filhos por mulher, em 1970. Se essa
taxa se mantivesse, a população hoje seria de 300 milhões de habitantes. Como essa taxa caiu
para 1,8 filho por mulher, a população atual é de 193 milhões. [...]
(REVISTA VEJA. São Paulo: Ed. Abril, a. 43, n. 27, p. 97, 7 jul. 2010.).
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d) Certa. Esse problema vem sendo observado em países desenvolvidos, que necessitam de
mão de obra estrangeira para preencher determinados setores do mercado de trabalho, isso se
deve aos baixíssimos índices de natalidade.
e) Errada. A cultura e a economia estão diretamente ligadas aos fatores demográficos, sendo
impossível separar a população das dinâmicas econômicas e culturais, tais como as políticas
que estimulem o crescimento demográfico.
Letra d.
019. (VUNESP) Embora o Brasil esteja colocado entre os países mais populosos do mundo,
quando se relaciona sua população total com a área do país, obtém-se um número relativa-
mente baixo. A essa relação de população x área, damos o nome de:
a) Taxa de crescimento.
b) Índice de desenvolvimento.
c) Densidade demográfica.
d) Taxa de natalidade.
e) Taxa de fertilidade.
À relação entre população e área – número de habitantes por km², por exemplo –, dá-se o nome
de densidade demográfica.
Letra c.
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021. (UFRN) A teoria reformista é uma resposta aos neomalthusianos. De acordo com essa
teoria, é correto afirmar que:
a) as precárias condições econômicas e sociais acarretam uma redução espontânea das taxas
de natalidade.
b) uma população jovem numerosa, devido às elevadas taxas de natalidade, é a causa principal
do subdesenvolvimento.
c) o controle da natalidade só será possível mediante rígidas políticas demográficas desenvol-
vidas pelo Estado.
d) o equilíbrio da dinâmica populacional se dá pelo enfrentamento das questões sociais e
econômicas.
A teoria reformista defende que não é o crescimento populacional que determina as condições
de pobreza e miséria sociais, mas sim a má distribuição dos recursos. Assim, a dinâmica po-
pulacional seria melhor controlada mediante a promoção de medidas de melhorias sociais da
qualidade de vida e da distribuição de renda.
Letra d.
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Com base nos dados do gráfico, pode-se afirmar que, sob o aspecto demográfico,
a) a participação da população na faixa etária entre 0 e 14 anos sofreu queda significativa a
partir da década de 1980.
b) a parcela da população com idade acima de 65 anos deverá permanecer pequena, ao longo
deste século.
c) a parcela da população na faixa etária entre 15 e 44 anos deverá continuar em crescimento
em razão da grande fecundidade.
d) a população na faixa etária acima de 50 anos terá maior participação ao longo deste século.
e) o Brasil pode ser considerado um país jovem, pois a maior parcela da população está na
faixa etária entre 0 e 14 anos.
A população na faixa etária acima de 50 anos terá maior participação ao longo desse século,
conforme demonstrado no gráfico.
Letra d.
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023. (CESPE/PMES/SOLDADO/2006)
A partir da análise das pirâmides etárias dos conjuntos dos países desenvolvidos e dos países
subdesenvolvidos mostrados acima, julgue os itens que se seguem.
A taxa de natalidade no conjunto dos países ricos é maior que no conjunto dos países pobres.
A taxa de natalidade no conjunto dos países ricos é menor que no conjunto dos países po-
bres devido ao nível educacional e a inúmeras campanhas que estimulam o uso de métodos
contraceptivos.
Letra e.
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A maior parte deles apresenta taxas de crescimento populacional muito baixas (geralmente
inferior a 1%), nulas ou até negativas. Tal crescimento faz com que diversas nações estimulem
a natalidade e a migração de jovens casais.
Letra e.
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I – O maior aumento populacional ocorreu entre as décadas 1940 e 1980, fase de grande urba-
nização do país.
II – A taxa de crescimento nas décadas de 1930 – 1940 passou de 1,8% para quase 3,0% 1950
– 1960, resultado da intensa migração externa e redução da natalidade.
III – As taxas mais altas de crescimento, entre 2,0% e 3,0%, ocorreram entre 1940 e 1980, resul-
tantes da redução lenta da natalidade e queda acentuada da mortalidade.
IV – O Brasil alcançou o ápice do crescimento em 1950 – 1960, reduzindo as taxas de cresci-
mento no final do séc. XX, em face de uma política demográfica antinatalista, com queda da
taxa de fecundidade, a partir da década de 1970.
V – A desaceleração das taxas de crescimento, passando de 2,48% para 1,63%, entre 1970 e
2000, resulta da combinação de elevadas taxas de natalidade e mortalidade, o que caracteriza
um crescimento populacional relativamente baixo.
Estão corretas apenas
a) I e II.
b) III e IV.
c) IV e V.
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d) I, III e IV.
e) II, IV e V.
A taxa de crescimento nas décadas de 1930-1940 passou de 1,8% para quase 3,0% em
1950-1960, resultado da intensa migração externa e do aumento da natalidade.
A desaceleração das taxas de crescimento, passando de 2,48% para 1,63%, entre 1970
e 2000, não resulta da combinação de elevadas taxas de natalidade e de mortalidade, pois,
caso isso estivesse ocorrendo, haveria a estabilização no crescimento demográfico, e não a
sua redução.
Letra d.
027. (ACADEPOL-MG/PC-MG/AGENTE/2006)
É uma teoria que afirma que a população e o alimento crescem na mesma proporção, e o con-
trole demográfico ocorre a partir do uso de métodos contraceptivos (pílula, DIU, vasectomia,
preservativo).
Letra d.
028. Uma cidade hipotética, com uma população de 650.000 habitantes no início do ano 2000,
apresentou os seguintes dados:
taxa de natalidade......................... 2,1% (ano)
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Caro(a) concurseiro(a), estamos encerrando nossa primeira aula. Deixo aqui meu muito
obrigado pela confiança depositada na equipe do Gran Cursos Online, meu abraço e o desejo
de sucesso em seus objetivos. É importante destacar que já demos o primeiro passo desta
longa caminhada, que é o mundo dos concursos, e estaremos juntos até a sua aprovação.
Sucesso e até o próximo encontro!
Júlio Santos.
Júlio Santos
Professor de geografia com quase 20 anos de docência. Graduado em História e Geografia. Professor de
cursos preparatórios para concursos e vestibulares.
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