Você está na página 1de 2

Maria Eduarda Fonseca Alves

1) Eric william discutiu os conflitos da primeira revolução industrial britânica, incluindo as


condições de trabalho precárias, a exploração da mão de obra, as desigualdades sociais e os
desafios ambientais resultantes do rápido avanço industrial. Ele analisou como esses conflitos
moldaram a sociedade e a economia da época.

2) A influência do regime de monopólio para a revolução americana foi significativa. Durante o


período colonial, a metrópole britânica impôs restrições comerciais que limitavam as
atividades econômicas das colônias americanas, forçando-as a comprar produtos apenas da
Grã-Bretanha e a vender matérias-primas exclusivamente para o mercado britânico.

Essas restrições comerciais, juntamente com os altos impostos e a falta de representação


política adequada, criaram um ambiente de descontentamento entre os colonos americanos.
Eles buscavam independência econômica e política, o que eventualmente levou à revolução
americana.

Portanto, o regime de monopólio imposto pela metrópole britânica desempenhou um papel


crucial ao alimentar as tensões e descontentamentos que culminaram na revolução americana
e na busca pela independência dos Estados Unidos.

3) O interesse do capitalismo industrial britânico na descolonização estava fortemente ligado à


busca por novos mercados para escoar a produção excedente e garantir acesso a matérias-
primas necessárias para alimentar a crescente indústria. Conforme o capitalismo industrial se
expandia na Grã-Bretanha, a necessidade de mercados consumidores e fontes de matérias-
primas se tornava cada vez mais crucial.

A descolonização permitiria o estabelecimento de relações comerciais mais diretas com as


regiões colonizadas, possibilitando a exportação de produtos manufaturados britânicos e a
importação de recursos naturais essenciais para a indústria, como algodão, minérios e outros
materiais.

Além disso, o controle direto ou indireto sobre territórios coloniais oferecia oportunidades
para investimentos em infraestrutura, como ferrovias, portos e outras instalações que
facilitariam o comércio e a exploração de recursos.

Portanto, o interesse do capitalismo industrial britânico na descolonização estava intimamente


ligado à expansão econômica, ao acesso a recursos naturais e à busca por novos mercados
consumidores para os produtos manufaturados britânicos.

4) Na visão do historiador Eric Hobsbawm, a revolução industrial trouxe diversos resultados


positivos, especialmente do ponto de vista do avanço tecnológico, do aumento da produção e
do desenvolvimento econômico a longo prazo.

Hobsbawm reconheceu que a revolução industrial impulsionou a inovação tecnológica, levando


a avanços significativos em áreas como manufatura, transporte e comunicação. Além disso, a
introdução de máquinas e novos processos de produção resultou em um aumento sem
precedentes na produtividade.

Do ponto de vista econômico, a revolução industrial contribuiu para o crescimento das cidades,
a expansão do comércio e o surgimento de novas oportunidades de emprego. Isso ajudou a
moldar as bases do sistema econômico moderno e a impulsionar o progresso em diversas
áreas.

No entanto, é importante ressaltar que Hobsbawm também reconheceu os desafios sociais e


ambientais associados à revolução industrial, enfatizando que os resultados positivos não
devem obscurecer as desigualdades e impactos negativos que surgiram desse período de
transformação.

5) A luta de classe marxista e o regime de escravidão do capitalismo mercantil são conceitos e


sistemas diferentes, mas podem ser comparados em termos de exploração e desigualdade.

A luta de classe marxista refere-se à teoria proposta por Karl Marx, que descreve a luta entre a
classe trabalhadora (proletariado) e a classe dominante proprietária dos meios de produção
(burguesia). Marx argumentava que o sistema capitalista explorava a classe trabalhadora,
resultando em desigualdade econômica e social. A luta de classe buscava a emancipação dos
trabalhadores e a criação de uma sociedade sem classes.

Por outro lado, o regime de escravidão do capitalismo mercantil envolvia a posse legal de
indivíduos como propriedade, forçando-os a trabalhar sem remuneração. Essa prática
desumana visava atender às demandas por mão de obra nas plantações e nas indústrias ligadas
ao comércio mercantil.

A comparação entre esses dois sistemas pode ser feita no sentido de que ambos envolvem
formas extremas de exploração e desigualdade. Enquanto a luta de classe marxista se
concentrava na exploração da mão de obra assalariada, o regime de escravidão do capitalismo
mercantil explorava diretamente os indivíduos escravizados.

Ambos os sistemas representam manifestações extremas das relações desiguais de poder no


contexto do capitalismo, onde uma classe dominante busca lucro e poder à custa da
exploração dos trabalhadores ou da posse direta de seres humanos como propriedade.

Você também pode gostar