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1. Manutenção corretiva, preventiva e preditiva.................................................................................

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2. Industria 4.0, Big Data, IIoT, Al e PCM.......................................................................................... 2
3. Sistema Tempo real, time sharing, Batch.........................................................................................2
4. SEP, SIN e atuação da ONS e Níveis de Tensão do SEP.................................................................2
5. Subestação Elétrica, Linha de Transmissão e distribuição............................................................ 3
6. Principais equipamentos de SE;....................................................................................................... 3
7. Diferença Sistema de controle convencional e digital..................................................................... 3
8. COS, IHM, Telecomando, Telecontrole, Telesinalização................................................................ 3
9. Características do Smart Grid, Smart meter, self heal...................................................................4
10. Tipos de perdas do sistema elétrico;...............................................................................................4
11. Influência do smart grid no controle da demanda;.......................................................................4
12. Classe de isoladores e principais ensaios;...................................................................................... 4
13. Tipos de manutenção de isoladores e Flashover;.......................................................................... 4
14. Banda de energia, banda de condução, banda de valencia e banda proibida............................ 5
15. Efeito skin / pelicular e encordoamento......................................................................................... 5
16. Exemplos de dielétricos sólidos, gasosos e líquidos....................................................................... 5
17. Polarização dielétrica e suas consequências.................................................................................. 6
18. Efeitos da temperatura na resistência dos materiais.................................................................... 6
19. Etapas do Ensaio de Rigidez dielétrica e função do desvio padrão.............................................6
20. Resistência de isolamento, superficial e de massa......................................................................... 6
21. Viscosidade, ponto de fulgor........................................................................................................... 6
22. Efeito corona, fator de dissipação e perdas dielétricas do óleo;.................................................. 6
23. Recursos para proteger a cadeia de isoladores..............................................................................7
24. Diferença entre bucha e isolador.................................................................................................... 7
25. Cite 5 Características do OMI e do askarel;................................................................................. 7
26. Cite 5 Características de OVI......................................................................................................... 7
27. Análise cromatográfica, gás chave e Teor do Furfuraldeido........................................................7
28. Cite 10 características do gás SF6;................................................................................................. 8
29. Cite as diferenças das características do SF6 com relação ao Ar;...............................................8
30. Explique a relação entre a pressão do SF6 e a sua rigidez dielétrica.......................................... 8
31.Cite quais as funções básicas do gás SF6 para os equipamentos elétricos;................................. 8
32.Cite quais medidas devem ser realizadas para evitar o escapamento do gás SF6...................... 8
33.Cite as diferenças básicas entre as SES convencionais e as isoladas a SF6..................................8
34. Explique porque próximo ao disjuntor das GIS normalmente tem 03 chaves secionadoras....9
35. Cite e explique os danos do arco elétrico e como evitá-los usando sf6........................................ 9
36. Explique porque o SF6 é mais usado em maiores tensões............................................................ 9
37.Cite os efeitos do SF6 para o meio ambiente;................................................................................. 9
38.Cite e explique os principais ensaios de rotina do SF6.................................................................. 9
39. Explique qual a função da espectrometria de mobilidade iônica................................................ 9
40.Cite as principais desvantagens do uso do sf6................................................................................ 9
41.Cite como deve ser tratado o SF6 contaminado............................................................................. 9
42.Cite quais os efeitos da umidade no gás SF6;............................................................................... 10
1. Manutenção corretiva, preventiva e preditiva
Corretiva: Realizada quando a falha ocorre, para reparar o equipamento
Preventiva: Planejada e realizada em intervalos definidos para evitar falhas
Preditiva: Baseada no acompanhamento das condições do equipamento – MONITORAMENTO –,
visando prever e previnir falhas.
Prescritiva: Evloução da Preditiva, baseada na tomada de decisões automaticas pela condição do
equipamento

2. Industria 4.0, Big Data, IIoT, Al e PCM


Industria 4.0: Refere-se à quarta revolução industrial, caracterizada pela integração de alta
tecnologia.
Big Data: Análise de grandes quantidades de dados.
IIoT: Refere-se à aplicação da Internet das Coisas no setor industrial, ou seja, é o conjunto de
sensores, instrumentos e dispositivos autônomos conectados via Internet a aplicações industriais.
“Interconexão da comunicação industrial.
Al: É a capacidade das máquinas pensarem como serem humanos, podendo aprender, racionar,
perceber, deliberar e decidir de forma inteligente situações ocorridas durante processos.
PCM: Planejamento e controle da manutenção. É responsável por definir estratégias da manutenção
que sejam capazes de garantir a confiabilidade e disponibilidade dos equipamentos, devendo, assim,
traçar planos e estratégias antes de executar suas atividades dentro da fábrica, sempre pensando antes
de agir.

3. Sistema Tempo real, time sharing, Batch


Sistema Tempo Real: Sistema computacional que deve completar suas tarefas dentro de prazos
específicos. → Resposta Rápida/Prioridade
“O tempo de resposta devem estar dentro de limites muito rígidos (ms), por monitorar sistemas de
prioridades. Ex sistema elétrico.”
Time Sharing(Tempo compartilhado): Técnica para permitir que vários usuários compartilhem o
acesso ao processador de forma eficiente. → Fatia de tempo, time-slice.
“O sistema operacional aloca uma 'fatia de tempo' (time- slice) do processador para cada usuário.
Caso o programa do usuário não esteja concluído nesse intervalo de tempo, ele é substituído por um
de outro usuário, e fica esperando por uma nova fatia de tempo;”
Batch: Processamento de dados em lotes, sem interação em tempo real com o usuário.
→Mono-tarefas(Uma tarefa de cada vez); executadas ordenadamente.

4. SEP, SIN e atuação da ONS e Níveis de Tensão do SEP


SEP (Sistema Elétrico de Potência): Conjunto de instalações e equipamentos para geração,
transmissão e distribuição de energia elétrica.
SIN (Sistema Interligado Nacional): Estrutura que conecta várias regiões do Brasil em um único
sistema de energia elétrica.
“O sistema de produção e transmissão de energia elétrica do Brasil é um sistema hidro-termo-eólico
de grande porte, com predominância de usinas hidrelétricas e com múltiplos proprietários.
O Sistema Interligado Nacional é constituído por quatro subsistemas: Sul, Sudeste/Centro-Oeste,
Nordeste e a maior parte da região Norte. A interconexão dos sistemas elétricos, por meio da malha
de transmissão, propicia a transferência de energia entre subsistemas, permite o atendimento ao
mercado com segurança e economia. Apenas 3,4% da capacidade d eprodução elétrica do país
encontra-se fora do SIN – Na região Norte.
ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico): Responsável por coordenar e controlar a operação
das instalações de geração e transmissão no SIN.
Níveis de Tensão do SEP:

FAIXAS DE TENSÃO - SEP

V > 765kV UAT

230kV > V ≤ 765kV EAT

36kV ≥ V ≤ 230kV AT

1kV ≥ V < 36kV MT

V < 1kV BT

5. Subestação Elétrica, Linha de Transmissão e distribuição


Subestação Elétrica: É um conjunto de equipamentos de manobra e/ou transformação usados para
dirigir o fluxo de energia em um sistema de potência. Possui dispositivos de proteção capazes de
detectar os diferentes tipos de falhas que ocorrem no sistema, além de isolar os trechos com falta
(falhas).
Linha de Transmissão: Conduz eletricidade em alta tensão de uma subestação para
outra(Equipamento: Para-raio).
Linha de Distribuição: Reduz a tensão para níveis utilizáveis por consumidores finais e a
distribui.(Equipamento: Transformador, disjuntor, religador e etc).

6. Principais equipamentos de SE;


Transformadores, disjuntores, seccionadoras, chaves de aterramento, religador, para-raio, banco de
capacitores, banco de baterias(serviço auxiliar), transformadores de corrente (TCs), e transformadores
de potencial (TPs).

7. Diferença Sistema de controle convencional e digital


Convencional(Analogico): Baseado em controles manuais ou semi-automáticos, com menor
integração e automação. Utilização de Relé, amperímetro, voltímetros.
Digital: Utiliza tecnologia digital para automação, monitoramento e controle, oferecendo maior
precisão e eficiência, como: microprocessadores.

8. COS, IHM, Telecomando, Telecontrole, Telesinalização


COS (Centro de Operação do Sistema): Local onde se monitora e opera o sistema elétrico.
IHM (Interface Homem-Máquina): Permite a interação dos operadores com sistemas de controle.
Telecomando: Sistema para comandar equipamentos à distância. → Capacidade de alterar o estado
do equipamento – Mudança de estado – à distância.
Telecontrole(Telesupervisão): Controlar remotamente sistemas ou processos. → Capacidade de
observar o estado dos equipamentos e realizar a aquisição de grandezas elétricas à distância – não
muda o estado.
Telesinalização: Envio de sinais à distância para indicar condições ou alarmes. → Capacidade de
adquiri à distância o estado dos equipamentos quando são alterados – Sinaliza a mudança de estado.
9. Características do Smart Grid, Smart meter, self heal
Smart Grid: Rede elétrica inteligente que usa tecnologia de informação para otimizar a produção,
distribuição e consumo de eletricidade. “O Smart Grid é a rede inteligente de energia formada por
um conjunto de tecnologias com integração intensiva entre sensoriamento dos sistemas de energia,
telecomunicações e Tecnologia da Informação que integra os sistemas de Geração, Transmissão e
Distribuição de Energia”
Smart Meter: Medidores inteligentes que registram o consumo de energia em tempo real. →
Comunicação Bi-direcional. Possibilita uma tarifa diferenciada e corte de carga a distância.
Self Heal: Capacidade do sistema de detectar, analisar e corrigir falhas automaticamente.

10. Tipos de perdas do sistema elétrico;


Perdas Técnicas: Decorrentes da resistência dos condutores, transformação de tensão, etc.
Perdas Comerciais: Relacionadas a furtos de energia, falta de manutenção, erros de medição e
ineficiências administrativas.

11. Influência do smart grid no controle da demanda;


O smart grid permite uma gestão mais eficiente da demanda através de:
● Resposta à demanda em tempo real.
● Tarifação diferenciada.
● Integração de fontes renováveis.
● Melhor planejamento e resposta a picos de carga.

12. Classe de isoladores e principais ensaios;


São classificados de I a IV em relação ao nível de contaminação do ambiente ao qual serão expostos

Classe Nível de Contaminação Características


- Áreas sem instalações industriais; Áreas agrícolas ou montanhosas; Áreas distantes de 10 km
I Baixo
a 20 km do mar

- Áreas com indústrias que não emitem poluentes atmosféricos ou média densidade
II Médio populacional/industrial; Frequentemente expostas ao vento e/ou chuva; Áreas distantes da
costa (alguns quilômetros)

- Áreas com desenvolvimento industrial, alta densidade demográfica ou grandes cidades;-


III Alto
Áreas marinhas, ou não, expostas a tempestades fortes

- Áreas expostas à intensa emissão industrial (poeira condutora ou fumaça); Áreas próximas à
IV Muito Alto costa marinha sujeitas à névoa salina e ventos marinhos fortes; Áreas desérticas com extenso
período sem chuva exposta a tempestades de areia, névoa salina e condensação regular

Principais ensaios: Tensão suportável em frequência industrial a seco; Tensão suportável em


frequência industrial sob chuva; Ensaio de Ciclo Térmico – a) ensaio mecânico de rotina; b) ensaio
mecânico de rotina.

13. Tipos de manutenção de isoladores e Flashover;


Os isoladores possuem duas funções básicas: A primeira é a função mecânica de suportar o peso dos
cabos, como o elo de ligação cabo–estrutura. A segunda é a função elétrica de garantir a rigidez
dielétrica isolando eletricamente um corpo condutor de outros corpos condutores ou outros elementos
que estão em potenciais diferentes.
As cadeias de isoladores estão sujeitas a três principais problemas que acarretam um custo
dispendioso de manutenção e a queda dos índices de confiabilidade:
● Poluição dos isoladores,
● Atos de vandalismo
● Corrosão das ferragens dos isoladores.

Manutenção:
Método de lavagem indireta com o uso de telecomando ou Método de lavagem direta com o operador
realizando uma lavagem manual.

14. Banda de energia, banda de condução, banda de valencia e banda proibida


Banda de Condução: Nível de energia que permite aos elétrons se moverem livremente, conduzindo
eletricidade. → Nível de energia necessário para conduzir.
Banda de Valência: Onde os elétrons estão antes de serem excitados para a banda de condução. → É
a banda de energia mais alta preenchida por elétrons em um material.
Banda Proibida: É a diferença de energia entre a banda de valência e a banda de condução. Esta é a
energia mínima que um elétron deve adquirir para saltar da banda de valência para a banda de
condução e contribuir para a condução elétrica. → É a energia que os elétrons devem superar para
sair da banda de valência e contribuir para a condução.

Condutores: Baixa Resistividade elétrica; Apresentam cerca de 1024 elétrons livres/cm3 à temperatura
ambiente. Ex: prata, cobre, ouro, alumínio, etc. Condutor nú e Condutor isolado.

15. Efeito skin / pelicular e encordoamento


Efeito Skin ou pelicular: Tendência dos elétrons de fluir predominantemente na superfície de
condutores em altas frequências, aumentando a resistência efetiva.
Encordoamento: Técnica usada em cabos para reduzir o efeito skin por meio da distribuição do
campo elétrico entre vários fios menores.

16. Exemplos de dielétricos sólidos, gasosos e líquidos


Dielétricos: Apresentam cerca de 106 elétrons livres/cm3 à temperatura ambiente. Ex: ar, borracha,
vidro, óleo, cerâmica, plástico, sf6, etc.
Sólidos: Ceramicas, resinas plásticas e borrachas sintéticas.
Gasosos: Ar e o hexafluoreto de enxofre (SF6 )
Líquidos: Óleos mineral, óleo de silicone, tintas, vernizres e etc.
17. Polarização dielétrica e suas consequências
É o alinhamento de dipolos elétricos em um material sob a influência de um campo elétrico,
resultando em aumento da capacidade de isolamento. Pode causar atraso no campo elétrico aplicado e
aumento da temperatura sob condições de alta frequência.

18. Efeitos da temperatura na resistência dos materiais


Depende do material, mas existen dois efeitos básicos:
O aumento da energia cinética dos elétrons, que eleva a densidade de elétrons livres disponíveis para
suportar o fenômeno da condução elétrica. → Diminui a resistência.
O aumento da agitação térmica dos átomos, que, pelo contrário, reduz a mobilidade das cargas
elétricas → Aumenta a resistência.

19. Etapas do Ensaio de Rigidez dielétrica e função do desvio padrão


Rigidez diéletrica é a capacidade de um material isolante suportar altos níveis de tensão elétrica sem
que ocorra a ruptura do isolamento elétrico.
Quanto maior a rigidez dielétrica de um material, maior será sua capacidade de isolar e suportar altas
tensões elétricas sem permitir a condução de corrente elétrica através dele.

1. Coleta uma amostra;


2. Ajuste dos eletrodos – Distância de 2,5 mm
3. Limpeza da célula dos eletrodos.
4. Amostragem do óleo isolante. Agitar o frasco para que as partículas existentes no líquido
fiquem em suspensão. Temperatura ambiente.
5. A célula deve ser cheia até no mínimo 20 mm acima da parte superior dos eletrodos.
6. Deixar o líquido em repouso entre 2 e 5 minutos antes de iniciar o teste para que as possíveis
bolhas de ar possam ser expelidas.
7. Determinar 6 vezes a tensão de ruptura do dielétrico da mesma amostra.
8. Entre cada medição deve haver um intervalo de repouso de 1 a 2 minuto.
9. Cácular a média e o desvio padrão.

O desvio padrão é calculado para determinar a dispersão dos valores em torno da média, permitindo
avaliar se a média representa adequadamente os valores.

20. Resistência de isolamento, superficial e de massa


Superficial: Resistência ao fluxo de corrente ao longo da superfície de um material.
De Massa: Resistência ao fluxo de corrente através do volume de um material.

21. Viscosidade, ponto de fulgor


Viscosidade: Medida da resistência de um líquido ao fluxo.
Ponto de Fulgor: A temperatura na qual um líquido gera vapores suficientes para formar uma mistura
inflamável com o ar.

22. Efeito corona, fator de dissipação e perdas dielétricas do óleo;


Efeito Corona: Descarga elétrica devido à ionização do ar em torno de um condutor que ocorre
quando a tensão ultrapassa um certo valor crítico.
Fator de Dissipação/ Perdas Dielétricas do Óleo: Medida de perdas energéticas em um material
dielétrico.
23. Recursos para proteger a cadeia de isoladores
As proteções elétricas são destinadas a afastar o arco voltaico e uniformizar ou distribuir o potencial
elétrico sobre a coluna de isoladores.
Chifres: são estruturas montadas nos extremos das hastes dos isoladores em linhas de transmissão,
ajudando a distribuir uniformemente a tensão elétrica sobre eles e prevenir arcos elétricos.
Anéis: são dispositivos anulares que envolvem os isoladores, criando um caminho de menor
resistência para a corrente elétrica, protegendo contra arcos elétricos e distribuindo o potencial elétrico
de forma equilibrada.
A principal finalidade dos Anéis é melhorar a distribuição do potencial elétrico sobre os isoladores.
Os anéis reduzem a rompimento da cadeia, principalmente quando associados com outros anéis ou
chifres na parte superior.

24. Diferença entre bucha e isolador


Bucha: Possui condutor
Isolador: Não possui condutor

25. Cite 5 Características do OMI e do askarel;


OMI (Óleo Mineral Isolante):
1. Boa capacidade isolante.
2. Capacidade de resfriamento.
3. Relativamente barato.
4. Pode conter PCBs em formulações antigas.
5. Alta rigidez dieltrica
Askarel:
1. Alta rigidez dielétrica
2. Alta condutividade térmica e boa estabilidade química
3. Não inflamável
4. Capacidade de resistir a altas temperaturas (650º C)
5. Altamente tóxico e cancerígeno;bioacumulativo e não biodegradável,

26. Cite 5 Características de OVI


1. Alta capacidade isolante.
2. Biodegradável e ambientalmente amigável.
3. Alto ponto de fulgor, aumentando a segurança.
4. Compatível com a maioria dos materiais usados em transformadores.
5. Não é tóxico e amplia a vida útil do equipamento.

27. Análise cromatográfica, gás chave e Teor do Furfuraldeido


Análise Cromatográfica: Usada para detectar e quantificar gases dissolvidos em óleo isolante,
indicando possíveis falhas.
Gás Chave: Hidrogênio (H2), Monóxido de Carbono (CO), e Acetileno (C2H2) são alguns dos gases
indicativos de diferentes tipos de falhas em transformadores.
Gás Chave Diagnóstico

Acetileno Arco elétrico

Hidrogênio Descargas parciais

Etileno Óleo superaquecido

Monóxido de Carbono Celulose superaquecida


Teor de Furfuraldeído: Indica a degradação do papel isolante; a presença deste composto sugere
envelhecimento do transformador.

28. Cite 10 características do gás SF6;


1. Incolor e inodoro.
2. Quimicamente estável.
3. Não inflamável.
4. Inerte até cerca de 500°C.
5. Ótimo dielétrico.
6. Mais pesado que o ar (aproximadamente seis vezes).
7. Rigidez dielétrica cerca de 2,5 vezes a do ar.
8. Alta condutividade térmica.
9. Baixo ruído operacional.
10. Requer pouca manutenção.

29. Cite as diferenças das características do SF6 com relação ao Ar;


● O SF6 é aproximadamente 6 vezes mais pesado que o ar.
● Possui uma rigidez dielétrica 2,5 vezes a do ar.
● Extingue arcoelétrico muito mais rápido que o ar.

30. Explique a relação entre a pressão do SF6 e a sua rigidez dielétrica


A rigidez dielétrica do SF6 aumenta com o aumento da pressão até certo ponto, tornando-o um
isolante mais eficaz em altas pressões.

31.Cite quais as funções básicas do gás SF6 para os equipamentos elétricos;


● Isolamento elétrico, prevenindo curtos-circuitos e outros problemas elétricos.
● Extinção de arcos elétricos durante a operação de disjuntores e seccionadora.
● Refrigeração.
“O SF6 é usado como um gás isolante em subestações e meio refrescante em transformadores e como
um isolador e extintor de arco elétrico em disjuntores para aplicações de alta e média tensão”
“Estes são sistemas fechados que devem ter a pressão monitorada para impedir vazamento do gás. A
SE isolada com SF6 é chamada de GIS.”

32.Cite quais medidas devem ser realizadas para evitar o escapamento do gás SF6.
Para evitar vazamentos de gás SF6, é crucial realizar um monitoramento contínuo da densidade do gás
dentro do equipamento. Isso é feito utilizando um manômetro digital para medir a pressão, um sensor
de temperatura para monitorar a temperatura e um algoritmo interno para calcular a densidade do SF6.
Além disso, inspeções regulares do equipamento são necessárias para identificar possíveis vazamentos
ou danos. Essas medidas garantem a segurança e eficiência dos equipamentos elétricos isolados com
SF6.

33.Cite as diferenças básicas entre as SES convencionais e as isoladas a SF6.


● SES Convencionais: Utilizam ar como meio isolante e necessitam de mais espaço devido à
distância de isolamento aéreo.
● SES Isoladas a SF6: Menor espaço físico necessário devido à alta capacidade de isolamento
do SF6, mas requerem monitoramento e manutenção especializados para evitar vazamentos.
34. Explique porque próximo ao disjuntor das GIS normalmente tem 03 chaves secionadoras.
Próximo ao disjuntor há duas chaves seccionadoras de isolamento e uma de bypass. As chaves
seccionadoras de isolamento são usadas para isolar seções do sistema para manutenção, reparo ou em
caso de emergência. A chave seccionadora de bypass é usada para contornar uma seção do sistema
quando ela precisa ser desenergizada para manutenção ou reparo. Em vez de interromper
completamente o fornecimento de energia para essa seção, a chave de bypass permite que a energia
continue fluindo por meio de um caminho alternativo, garantindo a continuidade operacional do
restante do sistema.

35. Cite e explique os danos do arco elétrico e como evitá-los usando sf6.
O arco elétrico é resultante de uma ruptura dielétrica e de um fluxo de corrente em meio normalmente
isolante tal como o ar. O arco elétrico pode causar danos significativos a equipamentos, incluindo
danos mecânicos, como o desgaste dos contatos devido às altas temperaturas, risco de incêndio e
danos ao meio ambiente. O SF6, sendo um excelente agente extintor de arco, ajuda a minimizar esses
danos, extinguindo rapidamente o arco elétrico

36. Explique porque o SF6 é mais usado em maiores tensões.


Isso se deve principalmente à sua rapidez de atuação (dois ciclos) e à sua alta capacidade de
recuperação dielétrica do meio de extinção.

37.Cite os efeitos do SF6 para o meio ambiente;


● O acúmulo de SF6 em um ambiente, ocasionara a expulsão do gás oxigênio (uma vez que ele
é 6 vezes mais pesado que o ar), correndo o risco de asfixia por falta de oxigênio.
● O SF6 não contribui para o buraco de ozônio, mas ele é 23.000 vezes mais potente que o CO2
para o efeito estufa, levando até 3.200 anos para se decompor na atmosfera.
● Estima-se atualmente que a contribuição do SF6 para o efeito de estufa seja de 0,1%
● Os produtos de quebra ou arco SF6 são tóxicos.

38.Cite e explique os principais ensaios de rotina do SF6


Umidade: Determina a quantidade de água no gás, crucial para evitar a formação de subprodutos
indesejáveis.
Pureza: Mede a proporção de SF6 em relação a outros gases na amostra, assegurando sua eficácia
como isolante elétrico.
Produtos em Decomposição: Identifica e quantifica subprodutos formados pela decomposição do
SF6, indicando falhas ou condições inadequadas de operação.

39. Explique qual a função da espectrometria de mobilidade iônica.


Utilizada para detectar e quantificar rapidamente os produtos de decomposição no SF6, essencial para
a manutenção preventiva.

40.Cite as principais desvantagens do uso do sf6.


● Necessidade de manuseio e disposição cuidadosos.
● Monitoramento contínuo
● Custos associados à manutenção e à prevenção de vazamentos.
● Questões ambientais

41.Cite como deve ser tratado o SF6 contaminado.


O SF6 contaminado deve ser recolhido e tratado por processos de purificação ou, se necessário,
destruído de maneira ambientalmente responsável.

42.Cite quais os efeitos da umidade no gás SF6;


A umidade presente no gás SF6 pode causar dois problemas principais. Primeiro, durante altas
temperaturas, as moléculas de oxigênio da água podem reagir com o enxofre e flúor do SF6,
reduzindo sua capacidade de isolamento elétrico. Segundo, essa reação produz subprodutos tóxicos e
corrosivos, como SOF4, SOF2, SO2F2, SO2 e S2F10, que podem danificar os componentes dos
equipamentos.
A umidade pode reduzir a eficácia isolante do SF6, promover a corrosão dos metais no sistema e
formar ácidos corrosivos que degradam materiais internos e isolamento.
● Redução da Capacidade Isolante
● Formação de Subprodutos Tóxicos e Corrosivos

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