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UFRJ - 2024/1
Conteúdo da aula do dia 05 de abril
Somas Polinomiais
Progressões Geométricas
1
Progressão Aritmética (P.A.)
(
a1 ∈ R (constante real fixada)
an = an−1 + r, n ≥ 2
an = a1 + (n − 1)r, n∈N
2
Pensando a P.A. como uma função que asso-
cia a cada n ∈ N, o valor an, o gráfico dessa
sequência é formado por uma sequência de
pontos colineares no plano.
n · (a1 + an)
Proposição: Sn =
2
Vimos na aula do dia 22 de março que a ex-
pressão para soma dos n primeiros termosda
P.A. é um polinômio de grau 2 em n com o
termo independente nulo.
4
Progressões aritméticas de ordem
superior
5
n
X
Exemplo 1: Mostre que ∆ak = an+1 − a1
k=1
Solução:
= an+1 − a1
6
Definição: Uma progressão aritmética de
segunda ordem é uma sequência (an) na qual
a sequência cujos termos são dados por ∆an é
uma progressão aritmética não estacionária.
Explorando a sequência:
7
Queremos provar que
Assim
8
De modo mais geral, uma sequência (an) é
progressão aritmética de ordem k (k ≥ 2, k ∈
N) se as diferenças entre termos consecutivos
formam uma progressão aritmética de ordem
k − 1.
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Exemplo 3: Mostre que a sequência cujo termo
geral é dado por an = n4 − n2 − 10 é uma
progressão aritmética de ordem 4.
10
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A sequência cujo termo geral em n é a soma
Sn = a1 + a2 + · · · + an dos n primeiros termos
de uma progressão aritmética (an) de ordem p
é uma progressão aritmética de ordem p + 1.
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Antes de demonstrar o teorema 1, vejamos um
outro exemplo de ordem 2 (p = 2).
= an+2 − 2an+1 + an = 2α
A solução é A = 23 , B = 4, C = 10 e D = 0 tal
3
que Sn = 2n(n+1)(n+5)
3 .
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Somas polinomiais
n
n(n + 1)(2n + 1)
k2 =
X
k=1
6
ou seja,
n
k2 é um polinômio do grau 3 em n.
X
k=1
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Teorema 2:
1p + 2p + · · · + np
é um polinômio do grau p + 1 em n.
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Somando em k ambos os lados da equação
anterior, para k variando de 1 até n, tem-se
n
(k + 1)s+2 =
X
k=1
n n
ks+2+(s+2) ks+1+
X X
= F (n)
| {z }
k=1 k=1 pol.de grau s+1 em n por HI
n n
(k + 1)s+2 − ks+2 = (n + 1)s+2 − 1.
X X
k=1 k=1
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que é um polinômio de grau s + 2 em n.
20
Corolário: Se F (n) é um polinômio de grau p
n
X
em n, então F (k) é um polinômio de grau
k=1
p + 1 em n.
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Base da indução: Considere p = 1.
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Pela hipótese de indução, bn é um polinômio
de grau s em n. Observe que
n
X
bk = an+1 − a1 e, pelo corolário do teorema
k=1
2, é um polinômio de grau s + 1 em n.
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Exemplo 6: Prove que se an é um polinômio
de grau p ∈ N, então ∆an é um polinômio de
grau p − 1 em n.
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Solução 2: Seja
com Ai ∈ R, i = 0, 1, · · · , p e Ap 6= 0.
(n + 1)p = np + pnp−1 + · · · + pn + 1.
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Matemática Discreta (MA12)
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Definição de uma sequência numérica em R:
an+1
= q ∀n ∈ N
an
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Definição da P.G. (an) de razão q, usando recorrência:
an = an−1 · q, n ≥ 2, q 6= 0
a2 = a1 · q
a3 = a2 · q = a1 · q 2
an = a1 · q n−1
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Usando indução em n chegamos facilmente a
expressão para o termo geral.
a1 = a1 (base da indução).
ak = a1 · q k−1.
Q3 = 1, 5 · Q2 = (1, 5)3Q0,
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