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MATEMÁTICA

E SUAS TECNOLOGIAS
Frente: Matemática I
EAD – MEDICINA
Professor(a): Jorge Júnior

AULA 22

Assunto: Progressão Geométrica

1  1 1 1 
Exemplo: na P.G. de razão q = , 1, , , ,...  , temos:
Resumo Teórico 2  2 4 8 
7 8
 1 1  1 1
• para n = 8 ⇒ a8 = 1⋅   = e q8 =   =
 2  128  2 256
Soma dos termos de uma P.G. finita (próximos de zero)
9 10
Considere a P.G. de razão q (a1, a2, a3, ..., an) cuja soma dos  1 1  1 1
termos é Sn = a1 + a2 + a3 + ... + an. Temos que: • para n = 10 ⇒ a10 = 1⋅   = e q10 =   =
 2 512  2 1024
q . Sn = q . (a1 + a2 + a3 + ... + an) (I) (mais próximos ainda de zero)

Aplicando a propriedade distributiva no segundo membro, 1


Como a razão q =está entre –1 e 1, quanto maior é o valor
obtemos: 2
q . Sn = a2 + a3 + a4 + ... + an + 1 ( II ) numérico de n, mais próximos de zero estarão qn e an. Dizemos que
quando n tende a mais infinito, qn tende a zero.
Subtraindo membro a membro a igualdade ( II ) da igualdade
( I ), ficamos com: Na prática, quando n tende a mais infinito, substitui-se qn por

Sn – q . Sn = (a1 + a2 + a3 + ... + an) – (a2 + a3 + a4 + ... + an + 1)  1− qn 


zero na fórmula Sn = a1 ⋅   e obtém-se:
 1− q 
Fatorando o primeiro membro, eliminando os parênteses e
efetuando os devidos cancelamentos, encontramos:  1− 0  a1
S∞ = a1 ⋅   ⇒ S∞ =
a −a  1 − q  1 −q
Sn(1 – q) = a1 – an + 1, ou seja, Sn = 1 n +1
1− q
Podemos, agora, substituir an + 1 = a1 · qn na fórmula anterior
Observação:
e obter:
a1
a − a ⋅ qn Dizemos que S ∞ = é o limite da soma dos infinitos
Sn = 1 1 1− q
1− q
termos da P.G. de razão q, onde |q| < 1 (P.G. infinita convergente).
Sendo assim, obtemos:

 1− qn 
Sn = a1 ⋅   , na qual q ≠ 1. Produto dos termos equidistantes
 1− q 
dos extremos de uma P.G.
Observação: Em uma progressão geométrica, quando a soma dos índices
a1 , isto é, Sn = n ⋅ a1 de dois termos é igual à soma dos índices de outros dois termos, os
Caso q = 1, Sn = a
1+a
1 +…
 +
produtos dos respectivos termos são iguais.
n vezes
p + k = t + s
Em símbolos: P.G.: 
ap ⋅ ak = at ⋅ as
Soma dos termos de uma Exemplo:
P.G. infinita convergente a1 · a11 = a2 · a10 = a3 · a9 = a4 · a8 = a6 · a6 = ... = a11 · a1 = (a1)2 · q10

Quando a razão q de uma P.G. infinita é tal que –1 < q < 1, isto De fato, temos:
é, | q | < 1, dizemos que a P.G. é convergente. Isso significa dizer que I. ap ⋅ ak = ( a1 ⋅ qp −1 ) ⋅ ( a1 ⋅ qk −1 ) = ( a1 ) ⋅ qk +p − 2
2

quando n tende a mais infinito, an e q n tendem a zero (convergem II. at ⋅ as = ( a1 ⋅ qt −1 ) ⋅ ( a1 ⋅ qs −1 ) = ( a1 ) ⋅ qt + s − 2


2

para zero).

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Assim, quando p + k = t + s, teremos ap · ak = at · as, em Dízimas periódicas (complemento)


que ap, ak, at, as são termos de uma mesma progressão geométrica.
Em particular, os extremos a1 e an de uma P.G. e dois outros termos Podemos enxergar as dízimas periódicas como sendo a soma
dessa mesma P.G., ap e ak, tais que p + k = 1 + n, dizemos que de termos de uma P.G. Veja os exemplos:
ap e ak são equidistantes dos extremos e temos que ap · ak = a1 · an. • 0,2222... = 0,2 + 0,02 + 0,002 + ...
2 2 2
= + + + ...
Produtos dos n primeiros 10 102 103
termos de uma P.G. (Pn)
 1 1 1 
= 2 ⋅  + 2 + 3 + ... 
Em qualquer sequência finita, a soma dos índices de dois termos  10 10 10 
equidistantes dos extremos é sempre igual à soma dos índices dos
1
extremos. Sendo assim, em uma progressão geométrica, o produto
10 1 10
de dois termos equidistantes dos extremos é igual ao produto dos = 2 ⋅ =2 ⋅ ⋅
1 10 9
extremos. Com base nesse fato, fica fácil determinar o produto dos 1−
n primeiros termos de uma progressão geométrica, conhecendo o 10
produto de seus extremos. Veja: 2
Considere a P.G. de razão q (a1, a2, a3, ..., an). Como a ordem ∴ 0, 222... =
9
dos fatores não altera o produto, podemos escrever:

Pn = a1 ⋅ a2 ⋅ a3 ⋅ ... ⋅ an−1 ⋅ an • 1,251515151... = 1,2 + 0,051 + 0,00051 + 0,0000051 + ...



I.   1 1 1 
 = 1,2 + 51 ·  3 + 5 + 7 + ... 
Pn = an ⋅ an−1 ⋅ an−2 ⋅ ... ⋅ a2 ⋅ a1  10 10 10 
1
3
Multiplicando membro a membro essas duas igualdades e = 1,2 + 51 · 10
1
associando os fatores, temos: 1− 2
10
(Pn )2 = (a1 ⋅ an ) ⋅ (a2 ⋅ an−1) ⋅ (a3 ⋅ an−2 ) ⋅ ... ⋅ (an−1 ⋅ a2 ) ⋅ (an ⋅ a1) 1 102
= 1,2 + 51 · 3

10 99
Observando que os fatores dentro dos parênteses são
equidistantes dos extremos, ou seja, o produto deles é igual a (a1 . an), 51
= 1,2 +
podemos escrever: 990

(Pn )2 = (
a1 ⋅ an ) ⋅ ( a1 ⋅ an ) ⋅ … ⋅ ( a1 ⋅ an )
  =
12 ⋅ (100 − 1) 51 1200 + 51− 12
+ =
n vezes 10 ⋅ 99 990 990

Daí, (Pn)2 = (a1 · an)n, em que Pn (produto dos n primeiros termos 1251 − 12
∴ 1, 25151... =
da P.G.) pode ser positivo ou negativo, dependendo dos termos e de n. 9900
Caso não conheçamos o produto dos extremos, podemos
calcular o produto dos n primeiros termos de uma P.G. de outra
maneira. Veja a seguir:
Pn = a1 · a2 · a3 · ... · an Exercícios
Pn = a1(a1 · q) · (a1 · q2) · ... · (a1 · qn – 1)

Note que são n fatores iguais a a1 (um fora dos parênteses e n – 1 01. (UCS) O vazamento dos dutos de uma plataforma de perfuração
dentro). Multiplicando, então, as potências de mesma base, obtemos: de petróleo provocou, no mar, uma mancha de óleo, em forma
circular, cujo diâmetro, no primeiro dia, atingiu 2 metros.
Pn = a1n · q1 + 2 + 3 + ... + (n –1) Os técnicos só conseguiram tomar providências após um mês,
1
tendo por dia o raio da mancha aumentado do aumento
No expoente da razão q, temos a soma de (n – 1) termos de 5
uma P.A. Efetuando essa soma, ficamos com: verificado no dia anterior. No final do décimo dia após o início
do processo, qual era a medida, em metros, do raio da mancha?
[1+ ( n −1)]⋅( n −1)
Pn = a1n ⋅ q 2
5
9
−1 5 −1
10
A) B)
n( n −1) 8 9
Daí, Pn = a1n ⋅ q 2 . 4 ⋅5 4 ⋅5
10
C) 5 59 − 1
− 1 D)
Esta mesma fórmula matemática pode ser vista assim: 9 2 ⋅ 58
2⋅5
P = ( a ⋅ q ) , na qual a expressão a ⋅ q
n −1 n n −1
2 2 , quando n é ímpar, é o 10
E) 2 ⋅  1 
n 1 1

termo central dos termos multiplicados. 5

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02. (PUC-Camp) Ao arremessar uma bola, verticalmente e para cima, Sabendo que o comprimento vertical da primeira ramificação é de
uma atleta de ginástica rítmica desportiva perdeu o controle de h1 = 1 m, qual o comprimento vertical total da raiz, em metros,
uma bola que, ao descer, ela não conseguiu pegar. Essa bola até h10?
desce verticalmente e a cada choque com o solo, volta a subir e
1 1
A) 1− 10  B)
recuperar apenas 2/3 da altura anterior. 1 1
1− 9 
Considerando que a distância total percorrida por essa bola, desde 2 2  2 2 
o ponto mais alto até que pare, é igual a 23,70 m, a altura máxima  1 
que ela atingiu ao ser arremessada pela atleta é, em metros: C) 2 1− 1  D) 2 1 − 10 
   10 
A) 2,38 210 
B) 4,46  1
C) 4,74 E) 2 1− 9 
 2 
D) 5,86
E) 7,90
05. (Unesp) Uma partícula em movimento descreve sua trajetória sobre
03. (UFRGS) Considere o padrão de construção representado pelo semicircunferências traçadas a partir de um ponto P0, localizado
desenho abaixo. em uma reta horizontal r, com deslocamento sempre no sentido
horário. A figura mostra a trajetória da partícula, até o ponto
P3, em r. Na figura, O, O1 e O2 são os centros das três primeiras
R R
semicircunferências traçadas e R, , seus respectivos raios.
2 4
C D P
B

A
O O1 O2
r
P0 P1 P2 P3
O disco A tem raio medindo 1. O disco B é tangente ao disco A R R R
no ponto P e passa pelo centro do disco A. O disco C é tangente 2 4
ao disco B no ponto P e passa pelo centro do disco B. O disco D
é tangente ao disco C no ponto P e passa pelo centro do disco C. A trajetória resultante do movimento da partícula será obtida
O processo de construção dos discos é repetido infinitamente. repetindo-se esse comportamento indefinidamente, sendo o
centro e o raio da n-ésima semicircunferência dados por On e
R
Considerando a sucessão infinita de discos, a soma das áreas dos Rn = n , respectivamente, até o ponto Pn também em r.
discos é 2
π π
A) . B) . Nessas condições, o comprimento da trajetória descrita pela
4 3
partícula, em função do raio R, quando n tender ao infinito, será
2π igual a
C) . D)
π
3 A) 22 · π · R
4π B) 23 · π · R
E) . C) 2n · π · R
3  7
D)   · π · R
 4
04. (UEL) A figura a seguir representa um modelo plano do
E) 2 · π · R
desenvolvimento vertical da raiz de uma planta do mangue.
A partir do caule, surgem duas ramificações de raiz e em cada uma
06. (Enem) O acréscimo de tecnologias no sistema produtivo
delas surgem mais duas ramificações e, assim, sucessivamente.
industrial tem por objetivo reduzir custos e aumentar a
O comprimento vertical de uma ramificação, dado pela distância
produtividade. No primeiro ano de funcionamento, uma
vertical reta do início ao fim da mesma, é sempre a metade do
indústria fabricou 8.000 unidades de um determinado produto.
comprimento da ramificação anterior.
No ano seguinte, investiu em tecnologia adquirindo novas
máquinas e aumentou a produção em 50%. Estima-se que esse
aumento percentual se repita nos próximos anos, garantindo
caule um crescimento anual de 50%. Considere P a quantidade
hc anual de produtos fabricados no ano t de funcionamento da
indústria.
1m Se a estimativa for alcançada, qual é a expressão que
determina o número de unidades produzidas P em função
h1 de t, para t ≥ 1?
1/2 m A) P(t) = 0,5 · t–1 + 8.000
h2 B) P(t) = 50 · t–1 + 8.000
1/4 m
h3 C) P(t) = 4.000 · t–1 + 8.000
1/8 m h4
D) P(t) = 8.000 · (0,5)t–1
Modelo de raiz de planta do mangue E) P(t) = 8.000 · (1,5)t–1

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07. (UnB – Adaptada) A área da região fractal F, em cm2, é igual a


A) 1,5
chave B) 1,8
B
C) 2,0
1 2 3 4 5 D) 2,2
A E) 2,4

10. (UFRN) Carl Friedrich Gauss (1777-1855) é considerado um


Algumas nanoestruturas moleculares de carbono apresentam dos maiores matemáticos de todos os tempos. Aos 10 anos
condutividade elétrica. A figura acima mostra um conjunto de de idade, ele apresentou uma solução genial para somar os
cinco nanoestruturas esféricas, de dimensões diferentes, cujos números inteiros de 1 a 100. A solução apresentada por Gauss
raios satisfazem à relação r n + 1 = 2r n, em que r n corresponde ao foi 5050, obtida multiplicando-se 101 por 50, como sugere a
raio da esfera indicada pelo número n, n = 1, 2, ..., 5. As esferas figura a seguir.
de 2 a 5 estão conectadas por nanofios condutores elétricos
e existe uma chave que, quando fechada, permite a conexão 101
dessas esferas à esfera 1. Com a chave fechada, considere as 101
cargas das esferas proporcionais aos respectivos raios e que
inexiste carga nos fios condutores. 1 + 2 + 3 + 4 + ... + 49 + 50 + 51 + 52 + ... + 97 + 98 + 99 + 100
Suponha que, em vez de 5, o sistema descrito tenha N esferas,
que, antes do fechamento da chave, a esfera 1 tenha carga
101
elétrica inicial igual a 1890 vezes da carga do elétron, e que, na 101
situação de equilíbrio eletrostático obtido após o fechamento 101
da chave, a carga elétrica da esfera 3 seja igual a 120 vezes a
carga do elétron. Usando a ideia de Gauss como inspiração, responda quanto vale
o produto:
Nessas condições, a quantidade N de esferas é:
A) 6 1 × 2 × 4 × 8 × 16 × 32 × 64 × 128
B) 7
C) 8 A) 4129
D) 9 B) 4128
E) 10 C) 1294
D) 1284
08. (Ufes) O Governo Federal, ao efetuar a restituição de impostos,
permite que os contribuintes consumam mais. O gasto de cada 11. Alguns números positivos foram inseridos entre 1/32 e 64.
contribuinte torna-se receita para outros contribuintes, que, por Sabe-se que na sequência obtida, cada termo que foi inserido
sua vez, fazem novos gastos. Cada contribuinte poupa 10% de é a raiz quadrada do produto dos seus dois vizinhos, anterior e
suas receitas, gastando todo o resto. posterior. Se o produto de todos os termos da sequência é igual
a 256, o número de termos inseridos foi:
O valor global, em bilhões de reais, do consumo dos contribuintes A) 13
a ser gerado por uma restituição de impostos de 40 bilhões de B) 14
reais é: C) 15
A) 36 D) 16
B) 40 E) 17
C) 180
D) 360
12. Digitando em uma calculadora um número y, depois a tecla y ,
x
E) 450
a seguir um número x e, finalmente, a tecla = , obtemos
09. (UFRJ – Adaptado) A região fractal F, construída a partir de um como resultado o número yx. Um estudante necessita calcular
quadrado de lado 1 cm, é constituída por uma infinidade de o produto de todas as potências de base 2 e expoente natural
quadrados e construída em uma infinidade de etapas. A cada n, com 1 ≤ n ≤ 20, isto é, 21 · 22 · 23 · 24 · ... · 220. Qual das
nova etapa consideram-se os quadrados de menor lado ( L ) alternativas a seguir apresenta uma sequência de teclas
acrescentados na etapa anterior e acrescentam-se, para cada um que devem ser acionadas na calculadora para se obter esse
L resultado?
destes, três novos quadrados de lado . As três primeiras etapas
3 yx
A) 2 6 0 =
de construção de F são apresentadas a seguir.
B) 2 yx 6 1 =

C) 2 yx 2 1 0 =

D) 2 yx 1 4 2 =

1 cm 1 cm 1 cm E) 2 yx 1 8 3 =
Etapa 1 Etapa 2 Etapa 3

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13. (Cesgranrio) Considere uma progressão geométrica de Resoluções


5 termos e razão positiva, onde a soma do primeiro com
o terceiro termo é 9/2 e o produto de seus termos é 1024.
O produto dos três termos iniciais dessa progressão é igual a: 2m
01. Seja R1 = = 1 m a medida do raio da mancha no primeiro dia e
A) 1/2 2
B) 1 Rn a medida do raio da mancha n dias após o início do vazamento.
C) 2 2
D) 4 2 Temos que:

E) 8 2 1
R2 = R1 + ⋅ R1
5
2
14. (UFJF-pism 2/2017) Uma calculadora possui duas teclas especiais: 1  1
R3 = R1 + ⋅ R1 +   ⋅ R1
– a tecla A que triplica o número que aparece no visor; e 5  5
−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−
– a tecla B que soma 4 unidades ao número que aparece no visor. 2 n −1
1  1  1
R3 = R1 + ⋅ R1 +   ⋅ Rl + ... +   ⋅ Rl (Soma de n termos
5  5  5
Suponha que no visor esteja o número12. Ao apertar, primeiramente,
1
a tecla A um total de 9 vezes e, logo em seguida, ao apertar a tecla em P.G. de razão q = ).
5
B um total de 4 vezes obtemos uma sequência de 13 resultados.
É correto afirmar que:
A) a soma dos 9 primeiros resultados é 6 ⋅ (310 – 1). Portanto, a medida do raio da mancha no 10º dia foi de:
B) a soma dos últimos resultados é 20 ⋅ (310 + 2). 10
C) o 12º resultado é 12 ⋅ (39 + 1) + 4.  1 510 − 1
1−  
 1− q 
10
 5 10 510 − 1
D) o 10º resultado é 12 ⋅ (39). S10 = R1 ⋅  → S10 = 1⋅ = 5 = m.
E) a soma dos 13 resultados é 22 ⋅ (310 + 1).  1 − q  1−
1 4 4 ⋅ 59
5 5
15. (UFRGS/2017) Na figura abaixo, encontram-se representados Resposta: B
quadrados de maneira que o maior quadrado (Q1) tem lado 1.
O quadrado Q2 está construído com vértices nos pontos médios
02. Sendo h a altura inicial da bola, a distância total percorrida será:
dos lados de Q1; o quadrado Q3 está construído com vértices nos
pontos médios dos lados de Q2 e, assim, sucessiva e infinitamente. 2 2  2
2
 2
2

S = h + h + ⋅ h +   ⋅ h +   ⋅ h + ...
3 3  3   3

descendo (e bate no solo)


subindo
Q3
descendo (e bate no solo)
subindo
Q2
descendo (e bate no solo)

Q1 Daí, somando os termos iguais, obtemos:

  2 1  2
2
 2
3
 2
4

A soma das áreas da sequência infinita de triângulos sombreados S = h + 2 ⋅   ⋅ h + 2 ⋅   ⋅ h + 2 ⋅   ⋅ h + 2 ⋅   ⋅ h + ...
na figura é   3   3   3   3  

1
A) . 2
2 (Nos colchetes temos uma P.G. infinita de razão q = ).
3
1
B) .
4 2
2⋅ ⋅h
4h 3
1 S = h+ 3 → S = h+ ⋅ →S=5h
C) . 2 3 1
8 1−
3
1
D) .
16 Fazendo S = 23,70, ficamos com:
1 23,70 = 5 h → h = 4,74 m
E) .
32
Resposta: C

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03. Área do círculo maior: A = π ⋅ 12 = π 07. Considerando a medida do raio da primeira esfera igual a
uma unidade de comprimento (r 1 = 1), temos que os raios
1 (estão em PG de razão 2) serão: r1 = 1, r2 = 2, r3 = 22, r4 = 23, ...,
O raio do segundo círculo é do raio do primeiro, portanto a
2 rn = 2n – 1. Nessas condições, na situação de equilíbrio, as cargas
π
2 (proporcionais aos raios) serão Q1 = 1 ⋅ k, Q2 = 2 ⋅ k, Q3 = 22 ⋅ k,
 1
segunda área será A 2 = π ⋅   = . Q4 = 23 ⋅ k, Qn = 2n – 1 ⋅ k. Essas cargas formam uma PG de
2
  4
razão 2 com n termos, cuja soma é a carga inicial da esfera 1
1
A sequência das infinitas áreas é uma P.G. de razão q = . (1890 vezes a carga de um elétron). Daí, temos:
4
Daí, a soma dos infinitos termos desta sequência será dada por: I. Q3 = 4 k = 120 → k = 30

π 4π II. Q1 + Q2 + Q3 + ... + Qn = 1890


S= =
1 3
1−
4  2n − 1
Q1 ⋅  = 1890
 2 − 1 
Resposta: E
1 k ⋅ [(2n – 1)] = 1890
04. Os comprimentos das ramificações, em metros, constituem a 30 ⋅ [2n – 1] = 1890
 1 1 
progressão geométrica 1, , 2 , … , cujo primeiro termo é 1 2n – 1 = 63
 2 2 
1
e a razão q = . 2n = 64
2
n=6
Queremos calcular a soma dos dez primeiros termos dessa
sequência, ou seja, Resposta: A
10
 1 1 08. Como cada contribuinte poupa 10% do que recebe, cada contribuinte
1−   1−
 1 − q10   2 210 = 2 ⋅ 1 − 1  . gasta [100% – 10%] = 0,9. Daí, dos 40 bilhões restituídos,
S10 = a1 ⋅   = 1⋅ =  
 1− q  1−
1 1 210  10% são poupados e 90% são consumidos e, desse consumo,
2 2 10% poupados e 90% são consumidos, e assim continuadamente.
Portanto, o consumo total, em bilhões de reais, será:
Resposta: C
S = 0,9 ⋅ 40 + 0,9 ⋅ (0,9 ⋅ 40) + 0,9 ⋅ (0,9 ⋅ 0,9 ⋅ 40) + ...

05. Seja C∞ = C1 + C2 + C3 + ... o comprimento procurado, em que S = 0,9 ⋅ 40 + (0,9)2 ⋅ 40 + (0,9)3 ⋅ 40 + ...
1
Cn = · 2π · Rn = π · Rn é o comprimento da semicircunferência (Uma P.G. infinita de razão q = 0,9 e primeiro termo = 0,9 ⋅ 40 = 36)
2
de número n. Daí, temos:
36
S= → S = 360
R R R 1 − 0, 9
C∞ = π ⋅ R + π ⋅ + π ⋅ + ... + π ⋅ n + ...
2 4 2
Resposta: D
π ⋅R
C∞ = = 2 ⋅ π ⋅ R.
1
1− 09. A área pedida, em cm2, é:
2
2 2 2
Resposta: E  1  1  1
S = 1 + 3   + 9   + 27   + ...
 3  9  27 
06. Sendo an o número de unidades produzidas no ano n, devemos
ter an+1 = an + 50% ar, ou seja, an+1 = an · (1 + 0,5). Assim, temos 1 1 1
S = 1+ + + + ....
uma PG formada pelas unidades produzidas, cuja razão é q = 1 3 9 27
+ 0,5 = 1,5 e cujo primeiro termo é igual a a1 = 8000. 1 3
S= = = 1,5 cm2
Daí, o termo geral será: 1 2
1−
3
an = a1 ⋅ qn–1, em que an = P(t) e n = t ≥ 1. Daí, obtemos: P(t) =
8000 ⋅ (1,5)t–1 Resposta: A

Resposta: E

OSG.: 119964/17
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Módulo de Estudo

10. Considerando II. a1 + a3 = 9/2 → a1 + 4 = 4,5 → a1 = 0,5 = 1/2

{
a2 a3 1
P = 1⋅ 2 ⋅ 4 ⋅ 8 ⋅ 16 ⋅ 32 ⋅ 64 ⋅ 128 → (a2 ) = ⋅ 4 → a2 = 2
2
, temos: III. =
P = 128 ⋅ 64 ⋅ 32 ⋅ 16 ⋅ 8 ⋅ 4 ⋅ 2 ⋅ 1 a1 a2 2
1
Daí, a1 ⋅ a2 ⋅ a3 = ⋅ 2 ⋅ 4 = 2 2
P2 = (1⋅ 128) ⋅ (2 ⋅ 64 ) ⋅ ( 4 ⋅ 32) ⋅ (8 ⋅ 32) ⋅ ... ⋅ (128 ⋅ 1) 2
P2 = 128
 ⋅ 128
⋅
... ⋅ 128
 Resposta: C
8 vezes

P2 = (128)
8

14. A soma dos nove primeiros resultados é


P = ± 1288
39 − 1
12 ⋅ 3 + 12 ⋅ 32 + ... + 12 ⋅ 39 = 12 ⋅ 3 ⋅ = 6 ⋅ (310 − 3).
Como P é positivo, temos P = 128 . 4
3 −1

Resposta: D
A soma dos quatros últimos resultados é igual a

(12 ⋅ 39 + 4 ) + (12 ⋅ 39 + 8) + (12 ⋅ 39 +12) + (12 ⋅ 39 +16) =


11. Inserindo k termos entre 1/32 e 64, obtemos a sequência
= 4 ⋅12⋅ 39 + 40
 1  = 20 ⋅ (310 + 2) − 4 ⋅310.
 32 ,..............,
  64 de (k + 2) termos, na qual o primeiro termo é
 k termos  O décimo segundo resultado é dado por 12 ⋅ 39 + 3 ⋅ 4 = 12 ⋅ (39 + 1).
a 1 = 1/32, o último termo é a n = a k + 2 = 64, e um termo O décimo resultado é 12 ⋅ 39 + 4.

intermediário ap qualquer é tal que: A soma dos treze resultados é igual a


6 ⋅ 310 − 18 + 16 ⋅ 310 + 40 = 22 ⋅ 310 + 22 = 22 ⋅ (310 + 1).
ap ap +1
(a ) ⋅ (a ) → ( a ) = ( a ) ⋅ ( a ) → a
2
ap = p −1 p +1 p p −1 p +1 = = razão Resposta: E
p −1 ap
da PG (a sequência é uma PG). Daí, o produto de seus termos será: 15. A área de cada quadrado, a partir do segundo, é metade da área
do quadrado anterior. Portanto, as áreas dos triângulos retângulos
(Pn )2 = (a1 ⋅ an )n assinalados formam um PG infinita de razão .
1
2
k+2

(256)2 =  
1
⋅ 64
32 

(2 ) = (2)
8 2 k+2

Q3
A5
216 = 2k + 2 A4
16 = k + 2
A3 Q2
k = 14
A2
A1
Resposta: B
Q1
12.
1
20⋅21 A sequência A1, A2, A3,... é uma PG infinita de razão .
I. P = 21 × 22 × ... × 220 = 21+ 2+...+ 20 = 2 2
2 = 2210 = 2N
1 1
II. Então: N = 210 ⋅ 1
Calculando a área A1, temos: A1 = 2 2 =
2 8
2 yx 2 1 0 = Portanto, a soma de todas as áreas dos triângulos retângulos será
dada por:
Resposta: C S = A1 + A 2 + A 3 + A 4 + ...
1
13. Considere a PG de razão q (a1, a2, a3, a4, a5), na qual se tem: 1 1 1 1 8 1
S= + + + + ... =
8 16 32 64 1 4
5⋅4
1−
( ) ( )
5 5
I. P5 = a15 ⋅ q 2 = 1024 → a1 ⋅ q2 = 210 → a3 = 210 → 2
Resposta: B
( )
5
→ a3 = 210 → a3 = 5 210 = 22 = 4.
SUPERVISOR(A)/DIRETOR(A): MARCELO PENA – AUTOR(A): JORGE JÚNIOR
DIGITAÇÃO: REJANE – REVISÃO: KATIARY

OSG.: 119964/17
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