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E SUAS TECNOLOGIAS
Frente: Matemática I
EAD – MEDICINA
Professor(a): Jorge Júnior
AULA 22
1 1 1 1
Exemplo: na P.G. de razão q = , 1, , , ,... , temos:
Resumo Teórico 2 2 4 8
7 8
1 1 1 1
• para n = 8 ⇒ a8 = 1⋅ = e q8 = =
2 128 2 256
Soma dos termos de uma P.G. finita (próximos de zero)
9 10
Considere a P.G. de razão q (a1, a2, a3, ..., an) cuja soma dos 1 1 1 1
termos é Sn = a1 + a2 + a3 + ... + an. Temos que: • para n = 10 ⇒ a10 = 1⋅ = e q10 = =
2 512 2 1024
q . Sn = q . (a1 + a2 + a3 + ... + an) (I) (mais próximos ainda de zero)
1− qn
Sn = a1 ⋅ , na qual q ≠ 1. Produto dos termos equidistantes
1− q
dos extremos de uma P.G.
Observação: Em uma progressão geométrica, quando a soma dos índices
a1 , isto é, Sn = n ⋅ a1 de dois termos é igual à soma dos índices de outros dois termos, os
Caso q = 1, Sn = a
1+a
1 +…
+
produtos dos respectivos termos são iguais.
n vezes
p + k = t + s
Em símbolos: P.G.:
ap ⋅ ak = at ⋅ as
Soma dos termos de uma Exemplo:
P.G. infinita convergente a1 · a11 = a2 · a10 = a3 · a9 = a4 · a8 = a6 · a6 = ... = a11 · a1 = (a1)2 · q10
Quando a razão q de uma P.G. infinita é tal que –1 < q < 1, isto De fato, temos:
é, | q | < 1, dizemos que a P.G. é convergente. Isso significa dizer que I. ap ⋅ ak = ( a1 ⋅ qp −1 ) ⋅ ( a1 ⋅ qk −1 ) = ( a1 ) ⋅ qk +p − 2
2
para zero).
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Módulo de Estudo
(Pn )2 = (
a1 ⋅ an ) ⋅ ( a1 ⋅ an ) ⋅ … ⋅ ( a1 ⋅ an )
=
12 ⋅ (100 − 1) 51 1200 + 51− 12
+ =
n vezes 10 ⋅ 99 990 990
Daí, (Pn)2 = (a1 · an)n, em que Pn (produto dos n primeiros termos 1251 − 12
∴ 1, 25151... =
da P.G.) pode ser positivo ou negativo, dependendo dos termos e de n. 9900
Caso não conheçamos o produto dos extremos, podemos
calcular o produto dos n primeiros termos de uma P.G. de outra
maneira. Veja a seguir:
Pn = a1 · a2 · a3 · ... · an Exercícios
Pn = a1(a1 · q) · (a1 · q2) · ... · (a1 · qn – 1)
Note que são n fatores iguais a a1 (um fora dos parênteses e n – 1 01. (UCS) O vazamento dos dutos de uma plataforma de perfuração
dentro). Multiplicando, então, as potências de mesma base, obtemos: de petróleo provocou, no mar, uma mancha de óleo, em forma
circular, cujo diâmetro, no primeiro dia, atingiu 2 metros.
Pn = a1n · q1 + 2 + 3 + ... + (n –1) Os técnicos só conseguiram tomar providências após um mês,
1
tendo por dia o raio da mancha aumentado do aumento
No expoente da razão q, temos a soma de (n – 1) termos de 5
uma P.A. Efetuando essa soma, ficamos com: verificado no dia anterior. No final do décimo dia após o início
do processo, qual era a medida, em metros, do raio da mancha?
[1+ ( n −1)]⋅( n −1)
Pn = a1n ⋅ q 2
5
9
−1 5 −1
10
A) B)
n( n −1) 8 9
Daí, Pn = a1n ⋅ q 2 . 4 ⋅5 4 ⋅5
10
C) 5 59 − 1
− 1 D)
Esta mesma fórmula matemática pode ser vista assim: 9 2 ⋅ 58
2⋅5
P = ( a ⋅ q ) , na qual a expressão a ⋅ q
n −1 n n −1
2 2 , quando n é ímpar, é o 10
E) 2 ⋅ 1
n 1 1
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Módulo de Estudo
02. (PUC-Camp) Ao arremessar uma bola, verticalmente e para cima, Sabendo que o comprimento vertical da primeira ramificação é de
uma atleta de ginástica rítmica desportiva perdeu o controle de h1 = 1 m, qual o comprimento vertical total da raiz, em metros,
uma bola que, ao descer, ela não conseguiu pegar. Essa bola até h10?
desce verticalmente e a cada choque com o solo, volta a subir e
1 1
A) 1− 10 B)
recuperar apenas 2/3 da altura anterior. 1 1
1− 9
Considerando que a distância total percorrida por essa bola, desde 2 2 2 2
o ponto mais alto até que pare, é igual a 23,70 m, a altura máxima 1
que ela atingiu ao ser arremessada pela atleta é, em metros: C) 2 1− 1 D) 2 1 − 10
10
A) 2,38 210
B) 4,46 1
C) 4,74 E) 2 1− 9
2
D) 5,86
E) 7,90
05. (Unesp) Uma partícula em movimento descreve sua trajetória sobre
03. (UFRGS) Considere o padrão de construção representado pelo semicircunferências traçadas a partir de um ponto P0, localizado
desenho abaixo. em uma reta horizontal r, com deslocamento sempre no sentido
horário. A figura mostra a trajetória da partícula, até o ponto
P3, em r. Na figura, O, O1 e O2 são os centros das três primeiras
R R
semicircunferências traçadas e R, , seus respectivos raios.
2 4
C D P
B
A
O O1 O2
r
P0 P1 P2 P3
O disco A tem raio medindo 1. O disco B é tangente ao disco A R R R
no ponto P e passa pelo centro do disco A. O disco C é tangente 2 4
ao disco B no ponto P e passa pelo centro do disco B. O disco D
é tangente ao disco C no ponto P e passa pelo centro do disco C. A trajetória resultante do movimento da partícula será obtida
O processo de construção dos discos é repetido infinitamente. repetindo-se esse comportamento indefinidamente, sendo o
centro e o raio da n-ésima semicircunferência dados por On e
R
Considerando a sucessão infinita de discos, a soma das áreas dos Rn = n , respectivamente, até o ponto Pn também em r.
discos é 2
π π
A) . B) . Nessas condições, o comprimento da trajetória descrita pela
4 3
partícula, em função do raio R, quando n tender ao infinito, será
2π igual a
C) . D)
π
3 A) 22 · π · R
4π B) 23 · π · R
E) . C) 2n · π · R
3 7
D) · π · R
4
04. (UEL) A figura a seguir representa um modelo plano do
E) 2 · π · R
desenvolvimento vertical da raiz de uma planta do mangue.
A partir do caule, surgem duas ramificações de raiz e em cada uma
06. (Enem) O acréscimo de tecnologias no sistema produtivo
delas surgem mais duas ramificações e, assim, sucessivamente.
industrial tem por objetivo reduzir custos e aumentar a
O comprimento vertical de uma ramificação, dado pela distância
produtividade. No primeiro ano de funcionamento, uma
vertical reta do início ao fim da mesma, é sempre a metade do
indústria fabricou 8.000 unidades de um determinado produto.
comprimento da ramificação anterior.
No ano seguinte, investiu em tecnologia adquirindo novas
máquinas e aumentou a produção em 50%. Estima-se que esse
aumento percentual se repita nos próximos anos, garantindo
caule um crescimento anual de 50%. Considere P a quantidade
hc anual de produtos fabricados no ano t de funcionamento da
indústria.
1m Se a estimativa for alcançada, qual é a expressão que
determina o número de unidades produzidas P em função
h1 de t, para t ≥ 1?
1/2 m A) P(t) = 0,5 · t–1 + 8.000
h2 B) P(t) = 50 · t–1 + 8.000
1/4 m
h3 C) P(t) = 4.000 · t–1 + 8.000
1/8 m h4
D) P(t) = 8.000 · (0,5)t–1
Modelo de raiz de planta do mangue E) P(t) = 8.000 · (1,5)t–1
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Módulo de Estudo
C) 2 yx 2 1 0 =
D) 2 yx 1 4 2 =
1 cm 1 cm 1 cm E) 2 yx 1 8 3 =
Etapa 1 Etapa 2 Etapa 3
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Módulo de Estudo
E) 8 2 1
R2 = R1 + ⋅ R1
5
2
14. (UFJF-pism 2/2017) Uma calculadora possui duas teclas especiais: 1 1
R3 = R1 + ⋅ R1 + ⋅ R1
– a tecla A que triplica o número que aparece no visor; e 5 5
−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−
– a tecla B que soma 4 unidades ao número que aparece no visor. 2 n −1
1 1 1
R3 = R1 + ⋅ R1 + ⋅ Rl + ... + ⋅ Rl (Soma de n termos
5 5 5
Suponha que no visor esteja o número12. Ao apertar, primeiramente,
1
a tecla A um total de 9 vezes e, logo em seguida, ao apertar a tecla em P.G. de razão q = ).
5
B um total de 4 vezes obtemos uma sequência de 13 resultados.
É correto afirmar que:
A) a soma dos 9 primeiros resultados é 6 ⋅ (310 – 1). Portanto, a medida do raio da mancha no 10º dia foi de:
B) a soma dos últimos resultados é 20 ⋅ (310 + 2). 10
C) o 12º resultado é 12 ⋅ (39 + 1) + 4. 1 510 − 1
1−
1− q
10
5 10 510 − 1
D) o 10º resultado é 12 ⋅ (39). S10 = R1 ⋅ → S10 = 1⋅ = 5 = m.
E) a soma dos 13 resultados é 22 ⋅ (310 + 1). 1 − q 1−
1 4 4 ⋅ 59
5 5
15. (UFRGS/2017) Na figura abaixo, encontram-se representados Resposta: B
quadrados de maneira que o maior quadrado (Q1) tem lado 1.
O quadrado Q2 está construído com vértices nos pontos médios
02. Sendo h a altura inicial da bola, a distância total percorrida será:
dos lados de Q1; o quadrado Q3 está construído com vértices nos
pontos médios dos lados de Q2 e, assim, sucessiva e infinitamente. 2 2 2
2
2
2
S = h + h + ⋅ h + ⋅ h + ⋅ h + ...
3 3 3 3
2 1 2
2
2
3
2
4
A soma das áreas da sequência infinita de triângulos sombreados S = h + 2 ⋅ ⋅ h + 2 ⋅ ⋅ h + 2 ⋅ ⋅ h + 2 ⋅ ⋅ h + ...
na figura é 3 3 3 3
1
A) . 2
2 (Nos colchetes temos uma P.G. infinita de razão q = ).
3
1
B) .
4 2
2⋅ ⋅h
4h 3
1 S = h+ 3 → S = h+ ⋅ →S=5h
C) . 2 3 1
8 1−
3
1
D) .
16 Fazendo S = 23,70, ficamos com:
1 23,70 = 5 h → h = 4,74 m
E) .
32
Resposta: C
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Módulo de Estudo
03. Área do círculo maior: A = π ⋅ 12 = π 07. Considerando a medida do raio da primeira esfera igual a
uma unidade de comprimento (r 1 = 1), temos que os raios
1 (estão em PG de razão 2) serão: r1 = 1, r2 = 2, r3 = 22, r4 = 23, ...,
O raio do segundo círculo é do raio do primeiro, portanto a
2 rn = 2n – 1. Nessas condições, na situação de equilíbrio, as cargas
π
2 (proporcionais aos raios) serão Q1 = 1 ⋅ k, Q2 = 2 ⋅ k, Q3 = 22 ⋅ k,
1
segunda área será A 2 = π ⋅ = . Q4 = 23 ⋅ k, Qn = 2n – 1 ⋅ k. Essas cargas formam uma PG de
2
4
razão 2 com n termos, cuja soma é a carga inicial da esfera 1
1
A sequência das infinitas áreas é uma P.G. de razão q = . (1890 vezes a carga de um elétron). Daí, temos:
4
Daí, a soma dos infinitos termos desta sequência será dada por: I. Q3 = 4 k = 120 → k = 30
05. Seja C∞ = C1 + C2 + C3 + ... o comprimento procurado, em que S = 0,9 ⋅ 40 + (0,9)2 ⋅ 40 + (0,9)3 ⋅ 40 + ...
1
Cn = · 2π · Rn = π · Rn é o comprimento da semicircunferência (Uma P.G. infinita de razão q = 0,9 e primeiro termo = 0,9 ⋅ 40 = 36)
2
de número n. Daí, temos:
36
S= → S = 360
R R R 1 − 0, 9
C∞ = π ⋅ R + π ⋅ + π ⋅ + ... + π ⋅ n + ...
2 4 2
Resposta: D
π ⋅R
C∞ = = 2 ⋅ π ⋅ R.
1
1− 09. A área pedida, em cm2, é:
2
2 2 2
Resposta: E 1 1 1
S = 1 + 3 + 9 + 27 + ...
3 9 27
06. Sendo an o número de unidades produzidas no ano n, devemos
ter an+1 = an + 50% ar, ou seja, an+1 = an · (1 + 0,5). Assim, temos 1 1 1
S = 1+ + + + ....
uma PG formada pelas unidades produzidas, cuja razão é q = 1 3 9 27
+ 0,5 = 1,5 e cujo primeiro termo é igual a a1 = 8000. 1 3
S= = = 1,5 cm2
Daí, o termo geral será: 1 2
1−
3
an = a1 ⋅ qn–1, em que an = P(t) e n = t ≥ 1. Daí, obtemos: P(t) =
8000 ⋅ (1,5)t–1 Resposta: A
Resposta: E
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Módulo de Estudo
{
a2 a3 1
P = 1⋅ 2 ⋅ 4 ⋅ 8 ⋅ 16 ⋅ 32 ⋅ 64 ⋅ 128 → (a2 ) = ⋅ 4 → a2 = 2
2
, temos: III. =
P = 128 ⋅ 64 ⋅ 32 ⋅ 16 ⋅ 8 ⋅ 4 ⋅ 2 ⋅ 1 a1 a2 2
1
Daí, a1 ⋅ a2 ⋅ a3 = ⋅ 2 ⋅ 4 = 2 2
P2 = (1⋅ 128) ⋅ (2 ⋅ 64 ) ⋅ ( 4 ⋅ 32) ⋅ (8 ⋅ 32) ⋅ ... ⋅ (128 ⋅ 1) 2
P2 = 128
⋅ 128
⋅
... ⋅ 128
Resposta: C
8 vezes
P2 = (128)
8
(256)2 =
1
⋅ 64
32
(2 ) = (2)
8 2 k+2
Q3
A5
216 = 2k + 2 A4
16 = k + 2
A3 Q2
k = 14
A2
A1
Resposta: B
Q1
12.
1
20⋅21 A sequência A1, A2, A3,... é uma PG infinita de razão .
I. P = 21 × 22 × ... × 220 = 21+ 2+...+ 20 = 2 2
2 = 2210 = 2N
1 1
II. Então: N = 210 ⋅ 1
Calculando a área A1, temos: A1 = 2 2 =
2 8
2 yx 2 1 0 = Portanto, a soma de todas as áreas dos triângulos retângulos será
dada por:
Resposta: C S = A1 + A 2 + A 3 + A 4 + ...
1
13. Considere a PG de razão q (a1, a2, a3, a4, a5), na qual se tem: 1 1 1 1 8 1
S= + + + + ... =
8 16 32 64 1 4
5⋅4
1−
( ) ( )
5 5
I. P5 = a15 ⋅ q 2 = 1024 → a1 ⋅ q2 = 210 → a3 = 210 → 2
Resposta: B
( )
5
→ a3 = 210 → a3 = 5 210 = 22 = 4.
SUPERVISOR(A)/DIRETOR(A): MARCELO PENA – AUTOR(A): JORGE JÚNIOR
DIGITAÇÃO: REJANE – REVISÃO: KATIARY
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