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é bijetiva. Logo,
Z ≈ N.
Q R.
e para n > 0,
Definição
Um conjunto A diz-se finito se A ≈ [n], para algum n ∈ N. Caso
contrário, dizemos que A é infinito.
Um conjunto A diz-se contável se A N.
dn 6= dn,n+1 , ∀n ∈ N.
a ∈ B ⇔ a 6∈ g(a).
χA : X −→ {0, 1},
tal que
1 se x ∈ A
χA (x) = .
0 se x ∈
6 A
tal que
graph(χA ) = {(a, 1), (b, 0), (c, 0), (d, 0), (f, 1)}.
tal que
graph(χB ) = {(a, 1), (b, 1), (c, 1), (d, 0), (f, 0)}.
Seja
χ : 2X −→ {0, 1}X ,
tal que
χ(A) = χA , ∀A ⊆ X.
Seja
S : {0, 1}X −→ 2X ,
tal que S(f ) = {x ∈ X : f (x) = 1}, ∀f ∈ {0, 1}X .
Teorema
(Principio da casa dos Pombos) Se tivermos k pombos para
distribuir por n casas, com n < k, então teremos pelo menos uma
casa com pelo menos d nk e (menor natural superior ou igual a nk )
pombos.
Demonstração
Afirmação (Principio da casa dos Pombos) Se f : [n] −→ [n] é
uma função total injetiva, então f é sobrejetiva.
ĝ(p) = g(n + 1)
ĝ(n + 1) = g(p) = n + 1
e
ĝ(i) = g(i), 1 ≤ i ≤ n, i 6= p.
ĝ é uma função total injetiva e ĝ([n]) ⊆ [n]. Por (a), ĝ é
sobrejetiva e g é sobrejetiva.
Pelo principio de indução, Se f : [n] −→ [n] é uma função total
injetiva, então f é sobrejetiva.
Demonstração
Porque A é finito, existe uma função total bijetiva g : A −→ [n],
para algum n ∈ N. Suponhamos que existe uma função total
bijetiva f : A −→ X, com X ⊂ A.
Então, h : A −→ A tal que h(a) = f (a), ∀a ∈ A, é injetiva.
Assim, g ◦ h ◦ g −1 seria uma função total injetiva de [n] num
subconjunto de [n] diferente dele. O que é impossivel.
Corolário
Qualquer conjunto que tenha o mesmo número de elementos
que um seu subconjunto próprio é infinito.
O conjunto N é infinito
Demonstração
Indução em N − {0} e similar à Afirmação do teorema anterior.
Demonstração
Indução na cardinalidade de A.
Se A = {a}, então porque f é sobrejetiva, B = {f (a)}. A função
g : B −→ A tal que g(f (a)) = a é bijetiva e f ◦ g = idB .
Suponhamos que se existe uma função sobrejetiva f : A1 −→ B1 ,
com |A1 | = n ≥ 1, então B1 é finito e existe uma função total
injetiva g : B1 −→ A1 tal que f ◦ g = idB1 .
Sejam A e B conjuntos tais que |A| = n + 1 e t : A −→ B uma
função sobrejetiva.
Se t é bijetiva, então t−1 : B −→ A é uma função total injetiva e
t ◦ t−1 = idB .
Rosário Fernandes - Matemática Discreta Cardinalidade
Demonstração
Se t não é bijetiva, então t não é injetiva. Sejam a, b ∈ A, a 6= b
tais que t(a) = t(b).
Então a função t|(A−{a}) : (A − {a}) −→ B é sobrejetiva. Por
hipótese de indução, B é finito e existe uma função total injetiva
h : B −→ (A − {a}) tal que t|(A−{a}) ◦ h = idB . Mas, se
pensarmos em h : B −→ A, h é total injetiva e t ◦ h = idB . Logo,
verifica-se o resultado.
Porque g : B −→ A é função total injetiva e cada conjunto finito
tem um cardinalidade única, podemos afirmar que |B| ≤ |A|.
Demonstração
Se f : A −→ B é uma função, então f : A −→ f (A) é uma
função sobrejetiva. Pela proposição anterior, existe uma função
total injetiva g : f (A) −→ A tal que f ◦ g = idf (A) . Donde,
f (A) A.
Demonstração
A é contável se e só se existe uma função total injetiva
f : A −→ N. Isto é equivalente a afirmar que f é invertivel à
esquerda. O que equivale a dizer que existe uma função
g : N −→ A tal que g ◦ f = idA . Isto é equivalente a afirmar que
g é invertivel à direita e portanto sobrejetiva.
Demonstração
Se A ≈ B com B ⊂ A então, para não contradizer o principio da
casa dos pombos, A tem que ser infinito.
Reciprocamente, se A é infinito, pelo teorema anterior, existe uma
função total injetiva f : N −→ A.
Seja g : A −→ A a função total tal que
g(a) = a, se a 6∈ Im(f ).
g é bijetiva de A em A − {f (0)} e A − {f (0)} ⊂ A
Teorema
Seja A um conjunto infinito. Então A × A ≈ A.
Teorema
Sejam A e B conjuntos. Então, ou existe uma função total injetiva
f : A −→ B ou existe uma função total injetiva g : B −→ A.
Isto é, A B ou B A.