Você está na página 1de 42

PUNÇÃO e COLETA

Material do Aluno
2020
PUNÇÃO e COLETA DE SANGUE

Manual do aluno

Este manual foi desenvolvido em 2020, pela Prof.ª Enf. Msc. Cristiane Maciel,
baseado no manual das DIRETRIZES OMS: para a tiragem de sangue e boas
práticas em flebotomia, Sociedade brasileira de Patologia Clinica e Medicina
Laboratorial 2018, Blackbook de Enfermagem, e tem por finalidade integrar como
material de apoio didático ao curso de PUNÇÃO e COLETA.
Conteúdo
Capitulo 1 – Introdução_______________________ 4
Biossegurança___________________ 5
Segurança do paciente____________ 7

Capitulo 2 – Sangue_________________________ 8
Sítios de punção_________________ 9
Material de punção_______________ 11
Material de coleta________________ 15
Exercício de Fixação_____________ 17
Capitulo 3 – Técnicas de punção Abocath_______ 18 Quando houver este ícone nas
Técnicas de punção Escalpe _______ 19 figuras, há vídeo disponível para
você assistir (necessário internet)
Coleta de sangue________________ 20
Exercício de Fixação______________ 21
Capitulo 4 – Coleta de sangue á vácuo__________ 22
Coleta de sangue com seringa______ 24
Tubos de Coleta__________________ 25
Exercício de Fixação______________ 29
Capitulo 5 – Riscos e Intercorrências___________ 30
Transporte e armazenamento_______ 39
Exercício de Fixação______________ 40
Respostas dos Exercícios_________ 41
INTRODUÇÃO
A punção venosa periférica consiste no acesso à corrente sanguínea do
paciente pela introdução de uma agulha ou cateter especial, sendo que, as
principais indicações são administração de líquidos, medicamentos,
hemoderivados, coleta de sangue para exames laboratoriais e para
manutenção do acesso venoso no paciente. É considerada uma técnica
invasiva visto que o cateter provoca o rompimento da proteção natural e
como conseqüência a comunicação entre o sistema venoso e o meio
externo. A punção venosa periférica constitui-se em uma das atividades mais
freqüentes realizadas pelos profissionais de saúde, especialmente os
profissionais da equipe de enfermagem, sendo que a execução deste
procedimento envolve conhecimentos advindos da anatomia, fisiologia,
farmacologia, psicologia, entre outros inclusive a destreza manual.
Em relação à coleta de sangue para a realização de exames laboratoriais, é
importante que se conheçam, controlem e, se possível, evitem algumas
variáveis capazes de interferir com a exatidão dos resultados.
BIOSSEGURANÇA
Biossegurança é condição alcançada por um conjunto de ações destinadas a prevenir, controlar e reduzir
ou eliminar riscos inerentes às atividades que possam comprometer a saúde humana. Todo cuidado é
pouco na manipulação de materiais biológicos, tais como soro, sangue ou secreções, fluidos orgânicos,
tecidos etc. Redobre suas precauções, pois esses materiais são potencialmente infectantes e muitas
vezes estão contaminados. Use sempre os EPIs (equipamentos de proteção individual) conforme NR 32.

Luvas: quando houver manipulação ou possibilidade de contato com material


biológico (sangue, células, tecidos, secreções e excreções, e outros); (Figura 1)

Máscaras e óculos de proteção, viseiras ou outros dispositivos de proteção ocular:


Fig: 1
durante a realização de procedimentos em que haja possibilidade de respingo de
sangue e outros fluidos corpóreos, nas mucosas da boca, nariz e olhos do
profissional. (Figura 2 e 3)

Fig: 2

Fig: 3

Imagens: Internet
BIOSSEGURANÇA
NR 32 – Segurança e saúde no trabalho em serviços de saúde. Esta norma regulamentadora tem por
finalidade estabelecer as diretrizes básicas para a implementação de medidas de proteção à segurança e
à saúde dos trabalhadores dos serviços de saúde, bem como daqueles que exercem atividades de
promoção e assistência à saúde em geral. É recomendado a utilização de dispositivos com segurança,
para diminuir os riscos e acidentes com perfurocortantes (Figura 1). Lembrar a recomendação de jamais
se reencapar agulhas.

Os recipientes para descarte de objetos perfurocortantes (agulhas, escalpe, lâminas de bisturi, vidrarias,
entre outros) devem ser: rígido, impermeável, resistente a perfurações, na cor amarela (Figura 2 e 3).
Com a simbologia de substância, e linha demarcatória. Os coletores de descarte de material perfuro
cortante não devem ser preenchidos acima do limite de 2/3 de sua capacidade total e devendo ser
colocados próximos do local onde é realizado o procedimento.

Figura: 1

Figura: 3
Figura: 2

Imagens: Internet
SEGURANÇA DO PACIENTE
A segurança do paciente é uma responsabilidade do profissional de saúde (Figura 3). Os cuidados com
a identificação começam na entrada do paciente no serviço de saúde. O cadastro de admissão deve ser
claro e legível e um dos pontos importantes é a diferenciação de pessoas com nomes idênticos ou
semelhantes. A primeira meta de segurança recomenda a identificação correta dos pacientes (Figura 1),
a colocação de pulseiras de identificação em todos os pacientes contendo nome completo, data de
nascimento, filiação e número de prontuário. Essas informações devem ser checadas antes da
realização de qualquer procedimento.
A quinta meta recomenda a higiene das mãos para evitar infecções, o profissional deve respeitar todos
os passos e realizar a higiene corretamente ( Figura 2).

Figura: 2
Figura: 1

Figura: 3

Imagens: Internet
SANGUE
O sangue é o meio pelo qual o organismo transporta as substâncias e os elementos necessários à
vida. O sangue é um tecido que está vivo e em constante renovação. Diversos nutrientes essenciais
para o nosso organismo são transportados pelo sangue para os diferentes tecidos e órgãos no nosso
corpo. Podemos dizer que a principal função do sangue é o transporte de substâncias como gases
(O2), nutrientes, hormônios, entre outros (Figura 1 e 2).

Células do sangue: glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas


Figura 1
Figura 2

https://pontobiologia.com.br/

https://pontobiologia.com.br/
SÍTIOS DE VENOPUNÇÃO
A venopunção é um procedimento complexo que exige conhecimento, técnica e habilidade. As
indicações para um acesso venoso são:

 Administração de medicamentos e hidratação;


 Administração de sangue e hemoderivados;
 Coleta de sangue para exames laboratoriais;

Os critérios para seleção de uma veia são:


 Visibilidade;
 Calibre;
 Elasticidade;
 Palpação. Figura 1: © 2016 BD.

Figura 2: © 2016 BD.


DICA: Veias mais profundas exigem um ângulo maior na
punção (Figura 2). Veias superficiais exigem um ângulo menor
na punção (Figura 1).
SÍTIOS DE VENOPUNÇÃO
O local de preferência para a coleta de hemograma é a fossa antecubital, na área anterior do braço, em
frente e abaixo do cotovelo, onde está localizado um grande número de veias próximas à superfície da
pele. As veias de primeira escolha são a mediana e a cefálica. As veias do dorso da mão também podem
ser utilizadas como uma segunda escolha. Outros locais podem ser utilizados em casos em que haja
dificuldades ou comprometimento desses locais.
Figura 1

 Devem ser evitados membros em que estiverem instaladas terapias


endovenosas, hematomas, seqüelas de Acidente vascular cerebral e
mastectomia, amputações, cicatrizes de queimadura, etc.

Transiluminação é uma técnica utilizada para


evidenciação das veias, é utilizado um Figura 2
equipamento transiluminador cutâneo, as veias
são vistas como linhas escuras. (Figura 1 e 2)

Imagens: Internet
MATERIAL DE PUNÇÃO
A escolha de materiais deve oferecer segurança ao profissional que manuseia o produto, reduzindo riscos
de acidentes de trabalho, proporcionando segurança no atendimento ao paciente e aumentando a
confiança do exercício da função.

 Cateter agulhado sobre agulha- Abocath, jelco ou insyte:


consiste em uma cânula plástica flexível sobre uma agulha
metálica. O mandril é retirado após a punção, permanecendo
apenas o dispositivo flexível. A escolha do calibre é de acordo
com o perfil do paciente e finalidade do acesso.
 São relacionados em número pares, varia do 14 (maior e mais
calibroso), 16, 18, 20, 22 e 24 (menor e mais fino). (Figura 1)

DICA: Dispositivos com trava de segurança oferecem menor Figura 1


risco ao profissional (Figura 2 e 3).

Figura 3
Figura 2

https://www.bd.com/pt-br/our-products/infusion-therapy
MATERIAL DE PUNÇÃO
Cateter agulhado não flexível: butterfly ou escalpe. É um dispositivo rígido com “asas” para facilitar o
manuseio. A escolha do calibre depende do perfil do paciente.

 Preferido para acessos de curta duração, menor que 24 horas.


 São classificados em números ímpares, varia do 19(maior calibre),21,23,25 e 27(menor calibre). (Figura 1)
 Não deve ser usado em dobra de braço pelo risco de transfixar a veia, pois a agulha é rígida.
 Todo o dispositivo precisa ser preenchido com a solução que será utilizada no paciente.

Figura 2
Figura 1

DICA: Dispositivos com trava de segurança oferecem menor risco ao profissional. (Figura 2)

https://www.bd.com/pt-br/our-products/infusion-therapy
MATERIAL DE PUNÇÃO
 Seringa e agulha:
 O profissional deve escolher o tamanho de acordo com o volume a ser coletado.
 A agulha deve ser de calibre 25x7 preferencialmente e se disponível com trava de segurança
(Figura 1).

 Bandeja de inox de preferência;(Figura 2)


 Micropore ;(Figura 3) Figura 3
 Álcool 70%; ;(Figura 4) Figura 1

 Equipamentos de proteção individual Figura 4

 Garrote ;(Figura 5)
 Caixa de descatpack ;(Figura 6)

Figura 5
Figura 2 Figura 6

https://www.bd.com/pt-br/our-products/infusion-therapy
MATERIAL DE PUNÇÃO
Figura1
Garrote:
 Quando a aplicação excede 1 minuto, pode ocorrer
estase localizada, hemoconcentração e infiltração de
sangue para os tecidos, gerando valores falsamente
elevados para todos os analíticos.(Figura1)

 Confeccionado em borracha sintética,


recomenda- se que seja isento de látex e
descartável, para estase venosa, auxiliando na
visualização do acesso venoso.(Figura 2)

Figura 2

 O garrote deve ser aplicado a uma distância de


10 cm do local escolhido para punção. O uso
inadequado pode levar ao erro diagnóstico
(hemólise, elevar o nível de potássio, alterar a
dosagem de cálcio), pode gerar complicações na
coleta (hematomas, formigamento e, em casos
extremos, sinal de Trousseau etc.).

Imagens: Internet
MATERIAL DE COLETA
 Escalpe: Agulha siliconizada, de aço inoxidável, com bísel trifacetado. A parte distal
da agulha é recoberta com uma borracha protetora que perfura a tampa do tubo
permitindo coleta múltiplas (trocas de tubos) em punção única. O dispositivo de
segurança possui trava deslizante que acionada ficará encapsulada; retração
automática, que recolhe a agulha ainda na veia para dentro da câmera de refluxo do
escalpe.
Figura 1: © 2016 BD.

 Calibre:
 21G (8 mm) cor verde, usuários que possuem veias de grosso calibre,
facilmente visual e bom acesso venoso. (Figura 1)

 23G (6 mm) cor azul claro, utilizada em usuários que possuem veias de
Figura 2: © 2016 BD.
médio calibre, difícil acesso venoso; (Figura 2)

 25G (5 mm) cor azul escuro, utilizada em usuários que possuem veias de
menor calibre, difícil acesso venoso; (Figura 3)

Figura 3: © 2016 BD.


MATERIAL DE COLETA
 Agulha de Coleta múltipla: Agulha para coleta de sangue tem 2 pontas (Figura
1), sendo a maior inserida no paciente e a outra menor (distal) que é recoberta por
uma borracha protetora que perfura a tampa do tubo permitindo coletas múltiplas
(trocas de tubos) em punção única . Entre a parte distal e bísel trifacetado existe uma
rosca onde será acoplado o adaptador de uso único (Figura 2).

Figura 1: © 2016 BD.

 Adaptador: É um dispositivo para coleta em sistema fechado que, quando acoplados


à agulha ou ao escalpe, auxiliam o profissional de saúde em uma melhor empunhadura e
segurança durante o procedimento da punção venosa e coleta de materiais biológicos.
(Figura 3)

Figura 3: © 2016 BD.

• 25x7/ 30x7 mm (22G), cor preta, pacientes difícil acesso venoso;


• 25x8/ 30x8 mm (21G), cor verde, pacientes com veias de grosso
calibre e bom acesso venoso.

Figura 2: © 2016 BD.


EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO I
Responda as questões em uma folha separada e depois de concluir o exercício verifique as
respostas na ultima pagina desta apostila.

1 – Material de punção. Segundo descrito na APOSTILA Kris Reis Treinamentos, qual destas
alternativas abaixo corresponde o tempo de uso adequado do garrote em uma coleta de
sangue?
a) Tempo de 1 minuto
b) Tempo de 10 minutos
c) Tempo de 5 minutos

2 – Material de punção. Segundo descrito na APOSTILA Kris Reis Treinamentos, assinale na


alternativa correta abaixo corresponde aos calibres de abocath usados para punção venosa?
a) 15, 17, 19, 21, 23
b) 14, 16, 18, 20, 24
c) 19, 21, 23, 25, 27

3 – Biossegurança. Segundo descrito na APOSTILA Kris Reis Treinamentos, qual das


alternativas abaixo tem é a NR (norma regulamentar) que preconiza o uso de dispositivos com
segurança para evitar acidentes com perfuro cortantes?
a) NR 32
b) NR 23
c) NR 12
TÉCNICAS DE PUNÇÃO
Figura 1
 Punção com Abocath:

 Conferir a prescrição médica;


 Higienizar as mãos;
 Organizar o material necessário e deixar próximo;
 Identificar o paciente e explicar o que vai ser feito;
 Colocar o paciente em uma posição adequada;
 Calçar as luvas;
 Colocar o garrote a uma distãncia de 10 cm do local escolhido para punção(Figura1);
 Fazer a antissepsia no local a ser puncionado; Figura 2

 Retirar o protetor do cateter;


 Puncionar com o dispositivo escolhido e bísel virado para cima (Figura2);
 Assim que o sangue refluir no cateter introduzir o mesmo (Figura3);
 Observar o descarte do mandril para evitar acidentes;
 Abrir o garrote;
 Fixar o cateter conforme o protocolo da instituição; Figura 3
 Confirmar se tudo ficou ok com o cateter;
 Orientar o paciente quanto aos cuidados;
 Registrar o procedimento realizado.

https://www.quora.com/Can-a-peripheral-IV
TÉCNICAS DE PUNÇÃO
Figura 1
 Punção com Escalpe:

Conferir a prescrição médica;


 Higienizar as mãos;
 Organizar o material necessário e deixar próximo;
 Identificar o paciente e explicar o que vai ser feito;
 Colocar o paciente em uma posição adequada;
 Calçar as luvas;
 Colocar o garrote e escolher a melhor veia;
 Fazer a antissepsia no local a ser puncionado;
 Retirar o protetor da agulha;
 Segurar com a mão dominante o dispositivo pelas “asas”; (Figura 1) Figura 2
 Puncionar com o dispositivo escolhido e bísel virado para cima;
 Assim que o sangue refluir no extensor, posicionar o dispositivo; (figura2)
 Abrir o garrote;
 Preencher toda a extensão do escalpe com sangue ou solução;
 Fixar o escalpe conforme o protocolo da instituição;
 Confirmar se tudo ficou ok com o escalpe;
 Orientar o paciente quanto aos cuidados;
 Registrar o procedimento realizado.

Imagens: Internet
COLETA de SANGUE
Uma das principais finalidades dos resultados dos exames laboratoriais é reduzir as dúvidas que a
história clínica do paciente, ou familiar, e o exame físico fazem surgir no raciocínio médico. Para que o
laboratório clínico possa contribuir de maneira adequada para este propósito, é indispensável que todas
as fases do atendimento ao paciente sejam desenvolvidas seguindo os mais elevados princípios de
correção técnica, considerando a existência e a importância de diversas variáveis que podem influenciar,
significativamente, a qualidade final do trabalho. Os testes laboratoriais tem como finalidade tratar,
acompanhar, determinar prognósticos, prevenir doenças e auxiliar o raciocínio médico após a obtenção
da história clínica e a realização do exame físico (Figura 1).
A fase pré-analítica inclui indicação do exame, redação da solicitação, Figura 1
leitura e interpretação da solicitação, transmissão de eventuais
instruções de preparo do paciente, avaliação do atendimento às
instruções previamente transmitidas e procedimentos de coleta,
acondicionamento, transporte e preservação da amostra biológica até o
momento da efetiva realização do exame.
A sistematização da fase pré-analítica e, principalmente, do processo de
coleta evita uma série de erros, retrabalhos e desperdícios de amostras
e de reagentes, evitando danos aos pacientes e à imagem da instituição
e custos maiores e desnecessários.

Imagens: Internet
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO II
Responda as questões em uma folha separada e depois de concluir o exercício verifique as
respostas na ultima pagina desta apostila.

1 – Técnica de punção. Segundo descrito na APOSTILA Kris Reis Treinamentos, o bíel do


escalpe para coleta de sangue é trifacetado, assinale na alternativa correta abaixo qual é a
posição adequada do bísel para coleta de sangue com escalpe?
a) Para esquerda
b) Para baixo
c) Para cima
2 – Técnica de punção. Segundo descrito na APOSTILA Kris Reis Treinamentos, assinale na
alternativa correta abaixo qual é a posição adequada do bísel para punção venosa com
Abocath?
a) Para cima
b) Para baixo
c) Para direita

3 – Material de coleta. Segundo descrito na APOSTILA Kris Reis Treinamentos, qual das
alternativas abaixo corresponde ao número de pontas da agulha de coleta múltipla de
sangue?
a) 2 pontas
b) 4 pontas
c) 3 pontas
COLETAS á VÁCUO
Sistema fechado, composto por um dispositivo que permite a aspiração do sangue diretamente da veia
através do vácuo e/ou aspiração, utilizando agulha ou escalpe de duas pontas que se conectam
diretamente ao tubo de análise para onde o sangue é drenado (Figura 2).

Vantagens da Coleta á vácuo: Figura 1

Garantia de higiene (NR32);


Menos doloroso para o paciente;
Única punção para várias amostras;
Coleta mais rápida;
Menor risco de hematoma;
Quantidade de sangue exata nos tubos;
Evita o risco de acidentes perfurocortantes.
Figura 2
A pressão do vácuo auxilia na extração de sangue para o tubo de maneira fácil e
consistente. Os tubos devem ser mantidos em uma posição que permita encher de
baixo para a parte superior (Figura 1), se for mantido invertido durante o enchimento,
fazendo o sangue se acumular contra a tampa, pequenas quantidades de sangue
contendo o aditivo do tubo podem refluir para a circulação do paciente à medida que a
pressão do vácuo é gasta.

https://lug.hfhs.org/veni.htm
TÉCNICAS DE COLETA
 Coleta de sangue com sistema á vácuo:

 Conferir a solicitação do exame laboratorial;


 Higienizar as mãos;
 Organizar o material necessário e deixar próximo;
 Identificar o paciente e explicar o que vai ser feito;
 Colocar o paciente em uma posição adequada;
 Identificar os tubos com a etiqueta do paciente; Figura 1

 Calçar as luvas; Acoplar a agulha no adaptador;


 Colocar o garrote e escolher a melhor veia;
 Fazer a antissepsia no local a ser puncionado com álcool a 70%;
 Retirar o protetor da agulha e puncionar a veia com o bísel voltado para cima, em um ângulo de 30º;
 Inserir o primeiro tudo na parte traseira do adaptador e observar o sangue fluir para dentro do frasco;
 Aliviar a tensão do garrote assim que o sangue começar a fluir no tubo;
 Realizar as trocas dos tubos conforme a seqüência recomendada dos tubos;
 A cada troca de tubo homogeneizar de forma suave de 5 a 10 vezes de acordo com o tubo (figura1);
 Após a saída do último tubo retirar a agulha e exercer pressão no local com algodão seco;
 Descarte a agulha e a seringa; Oriente o paciente a pressionar com algodão a parte puncionada;
 Fazer um curativo oclusivo no local;
 Orientar o paciente a não dobrar o braço, não carregar peso ou bolsa no braço;
 Certificar-se das condições do paciente; Orientar sobre resultados.

Fonte: © 2016 BD .
COLETA COM SERINGA
 Coleta de sangue com seringa e agulha:
Figura 1
 Conferir a solicitação do exame laboratorial;
 Higienizar as mãos por pelo menos 20 segundos (Figura 1);
 Organizar o material necessário e deixar próximo;
 Identificar o paciente e explicar o que vai ser feito;
 Colocar o paciente em uma posição adequada;
 Calçar as luvas;
 Coloque a agulha na seringa sem retirar a capa protetora,
 Movimente o embolo e pressione-o para retirar o ar;
 Colocar o garrote e escolher a melhor veia; Figura 2
 Fazer a antissepsia no local a ser puncionado com álcool a 70%;
 Retirar o protetor da agulha;
 Puncionar a veia com o bísel voltado para cima, ângulo de 30º (Figura 2);
 Solte o garrote assim que o sangue começar a fluir na seringa;
 Colete o volume necessário para os frascos;
 Abrir o garrote e retirar a agulha apoiando o local com um algodão seco;
 Descarte a agulha e a seringa;
 Oriente o paciente a pressionar com algodão a parte puncionada;
 Orientar o paciente a não dobrar o braço, não carregar peso ou bolsa no braço;
 Certificar-se das condições do paciente; Orientar sobre resultados.

Imagens: Internet
TUBOS DE COLETAS

A recomendação da seqüência dos tubos é baseada na (CLSI H3-A6, Procedures for the Collection of
Diagnostic Blood Specimens by Venipunctures; ApprovedStandart, 6thed.) e deve ser respeitada, para
que não ocorra contaminação por aditivos nos tubos subseqüentes (contaminação cruzada dos aditivos),
quando há necessidade da coleta para diversos analítos de um mesmo paciente (Figura 1). A alteração
na seqüência dos tubos pode ocasionar a contaminação no tubo subseqüente e conseqüentemente gerar
resultados alterados nos analíticos sensíveis a este tipo de interferência. Exemplo: coletar um tubo
contendo aditivo de heparina (anticoagulante natural) antes do aditivo citrato de sódio (utilizado para
coagulação) pode levar a heparina para dentro do tubo de citrato de sódio que poderá interferir nos
resultados dos fatores de coagulação.

Seqüência de coleta:

 Frasco para hemocultura.


 Tubo de citrato de sódio.
 Tubo com ativador de coágulo, com ou
sem gel.
 Tubo de heparina. Figura 1
 Tubo de EDTA.
 Tubo de fluoreto/EDTA.

Livro coleta biológica, 2013.


TUBOS DE COLETAS
TUBOS DE COLETAS
Frasco de Hemocultura

Contêm, meio líquido de soja-caseína enriquecido com CO2 e outros suplementos específicos para
isolamento de microorganismo conforme os tipos de frascos (Figura1):

 Frasco aeróbio: utilizado na detecção de bactérias aeróbias e leveduras;


 Frasco anaeróbio: utilizado na detecção de bactérias anaeróbia.
Figura 1

A detecção ótima dos microorganismos será


obtida adicionando as quantidades máximas de
sangue. A utilização de volumes inferiores pode
afetar de forma adversa os períodos de tempo
de isolamento e/ou detecção. Recomenda-se
que 20 a 30 mL de sangue sejam coletados no
adulto.

Imagens: Internet
TUBOS DE COLETAS
Coleta de Hemocultura:

 Fazer a antissepsia da tampa de borracha do frasco com álcool 70%;


 Escolher o vaso a ser puncionado;
 Colocar luva de procedimento ou estéril; se a luva a ser usada for a estéril, deve-se lembrar de que não
se pode tocar em materiais que não sejam estéreis;
 Fazer a antissepsia da pele com algodão embebido em álcool a 70%, fazendo movimentos centrífugos
a partir do local escolhido para a punção;
 Fazer a punção e a coleta da amostra de sangue;
 Fazer a transferência do sangue para o frasco de hemocultura. Não deve ser feita a troca de agulha
após a coleta de sangue para inoculação no frasco, pois não há decréscimo significativo na taxa de
contaminação quando a troca é feita e aumenta-se o risco de acidentes para o profissional. A
transferência da amostra para os frascos de hemoculturas deve ser feita primeiro no frasco de anaeróbio,
sem troca da agulha; se a coleta foi realizada com sistema de coleta fechado, inocular primeiro no frasco
aeróbio. É importante lembrar que, nesse caso, o frasco de hemocultura deve permanecer em pé durante
toda a coleta para evitar refluxo para a veia do paciente; observar o volume correto, analisando o guia de
demarcação na etiqueta do próprio frasco;
 Dispensar o material de coleta em local apropriado, caixa de material perfurocortante.
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO III
Responda as questões em uma folha separada e depois de concluir o exercício verifique as
respostas na ultima pagina desta apostila.

1 – Coleta de sangue. Segundo descrito na APOSTILA Kris Reis Treinamentos, qual destas
alternativas abaixo corresponde a uma das finalidades da coleta de sangue?
a) Determinar prognóstico do paciente
b) Determinar um excesso de volume no sangue
c) Determinar o uso de um desfibrilador

2 – Tubos de coleta. Segundo descrito na APOSTILA Kris Reis Treinamentos, assinale na


alternativa correta abaixo qual é o primeiro tubo ou frasco a ser coletado em um exame
laboratorial?
a) Tubo com gel
b) Hemocultura
c) Tudo com heparina

3 – Coleta de sangue à vácuo. Segundo descrito na APOSTILA Kris Reis Treinamentos, qual das
alternativas abaixo corresponde a uma das vantagens da Coleta á vácuo?
a) Coleta mais lenta de sangue
b) Mais dolorida para o paciente
c) Única punção para várias amostras de sangue
RISCOS e INTERCORRÊNCIAS
A maioria das complicações do acesso venoso pode ser evitada com planejamento, técnica,
cuidados na punção e manutenção adequada do cateter. As complicações podem ser:

 Flebite;
 Hematomas;
 Infiltração e extravasamento;
 Obstrução;
 Acidentes com perfuro-cortante.

Imagens: Internet
RISCOS e INTERCORRÊNCIAS
Flebite:

 É uma inflamação da veia no sítio de punção e no seu trajeto. Pode ser:


 Mecânica (manipulação excessiva do cateter)
 Química ( soluções irritantes)
 Bacteriana (infecção, contaminação)

 É caracterizada por dor, hiperemia no local ou no trajeto da veia, aumento do calor local, podendo haver
edema ou presença de secreção; Remover o cateter sempre que houver sinais de flebite. (Figura 1 e 2)

 Dentre as medidas preconizadas e recomendadas estão: o uso de antissépticos para limpeza do local, o
intervalo entre a remoção do protetor da agulha e o ato da venopunção deve ser o menor possível, evitar
tocar na área a ser puncionada após a antissepsia, higiene correta das mãos.

Figura 1 Figura 2

Flebite
Hematoma

Imagens: Internet
RISCOS e INTERCORRÊNCIAS
Hematomas:

 A formação de hematoma é a complicação mais comum da venopunção. O hematoma origina-se do


extravasamento do sangue para o tecido, durante ou após a punção, sendo visualizada pela coloração
arroxeada. (Figura 1) Pode acontecer por:

 Fragilidade capilar;
 Diversas tentativas de punção sem sucesso;
 Cateter muito calibroso em relação ao calibre da veia;
 Quando a agulha ultrapassa a parede posterior da veia puncionada;
 Quando a agulha é removida sem a prévia retirada do torniquete.(Figura 2)

 Evitar múltiplas tentativas, avaliar o tamanho do cateter em relação ao acesso venoso, técnica correta
na punção e observação constante do acesso auxilia na prevenção.
Figura 2

DICA:
O uso de compressas frias pode auxiliar
na atenuação da dor local.
Figura 1

Imagens: Internet
RISCOS e INTERCORRÊNCIAS
Infiltração e extravasamento:

 Edema e aumento de volume próximo ao ponto de infusão causado pelo deslocamento da agulha ou
ruptura da veia, com fuga da solução infundida para o subcutâneo. Se a solução for irritante ou vesicante , o
paciente pode sentir dor, ardor e hiperemia no local (Figura 1).

 O risco de extravasamento grave é maior com pacientes sedados, sonolentos, com problemas
neurológicos ou impossibilitados de notificar sinais de infiltração.

 A infiltração pode ocasionar lesões mais graves com formação de bolhas, inflamação e necrose local; As
soluções concentradas com potássio ou cálcio, quimioterápicos, vasopressores (noradrenalina, adrenalina,
dopamina) têm maior potencial de causar este tipo de ocorrência.

 Observação do sitio de punção, retirar o acesso ao menor sinal de extravasamento, administração de


soluções vesicantes e quimioterápicos em acesso central, são algumas das medidas para evitar essa
intercorrência. (Figura 2) Figura 1

Figura 2

Imagens: Internet
RISCOS e INTERCORRÊNCIAS
Obstrução do acesso por coágulo:

 A formação de um coágulo pode acontecer quando a infusão é interrompida (término da infusão,


dobra de equipo). Por isso ao interromper temporariamente uma infusão, o cateter deve ser lavado com
soro fisiológico (flush) (Figura 1). A tentativa de desobstrução do cateter não é aconselhável pelo risco
de tromboembolia.

 Em caso de obstrução o cateter deve ser trocado e puncionado outro acesso venoso;

Figura 1 https://www.bd.com/pt-br/our-products/syringes-and-needles/prefilled-flush-syringes

DICA:
Salinizar o acesso após a administração de medicamentos evita esta intercorrência;
RISCOS e INTERCORRÊNCIAS
Acidentes com pérfuro cortante:

A Norma Regulamentadora Brasileira n. 32 ou NR-32 (Segurança e Saúde no Trabalho em


Serviços de Saúde), estabelece as diretrizes para as medidas de proteção e saúde dos
trabalhadores dos serviços de saúde, bem como daqueles que exercem atividades de promoção
e assistência à saúde em geral. Em relação à segurança do profissional, a norma descreve que
são vedados o reencape e a desconexão manual de agulhas (Figura 2). Deve ser assegurado o
uso de materiais perfuro cortantes com dispositivo de segurança, pois diminui o risco do
profissional e preconizado o descarte destes materiais em local apropriado. (Figura 1)

Figura 2 Figura 1

Imagens: Internet
RISCOS e INTERCORRÊNCIAS
Hemólise:

A palavra hemólise deriva do grego hemo (sangue) e lyse (ruptura), referindo-se à liberação dos
componentes intracelulares de eritrócitos no líquido extracelular (plasma ou soro). Ocorre durante a fase
pré-analítica, podendo provocar sérios erros nos resultados laboratoriais. A ruptura celular por manipulação,
acondicionamento ou transporte inadequados da amostra pode resultar não apenas na ruptura dos glóbulos
vermelhos, mas também dos leucócitos e trombócitos. Causas de hemólise:

 Calibre da veia e trauma: a punção de veias de pequeno calibre, veias frágeis ou “pescar” às cegas a
veia com uma agulha pode produzir hemólise. Se a veia for traumatizada durante a punção, o primeiro tubo
obtido pode apresentar hemólise, enquanto os seguintes costumam ser adequados;
 Local de punção: a retirada da amostra da fossa antecubital se associa à diminuição representativa dos
percentuais de hemólise em relação à retirada de amostras de locais anatômicos mais distais;
 Preparação da área com álcool: a agulha pode transferir traços de álcool da pele à amostra sanguínea e
causar hemólise;
 Coleta com seringas: retrair excessivamente o êmbolo de uma seringa pode causar suficiente pressão
para hemolisar a amostra;
 Enchimento incompleto de tubos: alguns aditivos em alta concentração, como o fluoreto de sódio, podem
causar graus variáveis de hemólise;
 Homogeneização da amostra: a agitação vigorosa dos tubos pode ser uma causa de hemólise por
ruptura mecânica das membranas celulares;
RISCOS e INTERCORRÊNCIAS
Hemólise:

 Temperatura: temperaturas de transporte, centrifugação e conservação muito altas ou demasiado


baixas podem romper as membranas celulares; (Figura1)
 Armazenamento de sangue total durante vários dias à temperatura ambiente.
 Utilização de um calibre inadequado de agulha: usar uma agulha de grosso calibre pode produzir
hemólise ao permitir que uma grande quantidade de sangue entre repentinamente no tubo com uma
grande força. De maneira semelhante, o uso de agulhas muito finas pode causar hemólise ao forçar o
fluxo de sangue com grande força por meio de uma abertura muito estreita.
Figura 1

Imagens: Internet
RISCOS e INTERCORRÊNCIAS
Como prevenir a Hemólise:
As causas principais da hemólise são a obtenção e o manejo inadequados de uma amostra. Em
conseqüência, treinamento e educação apropriados podem reduzir significativamente o número de
amostras hemolisadas recebidas no laboratório:

 Calibre da agulha e veia: o calibre das agulhas para punção venosa vai de 19G a 25G, sendo o ideal
21G. Se a veia for frágil, não utilize tubos de grande volume. Evite puncionar áreas onde existam
hematomas;
 Desinfecção da área a puncionar: desinfete a área a puncionar segundo o procedimento descrito em
sua instituição; deixe a área secar;
 Conexões soltas: assegure-se de que todas as conexões dos componentes de flebotomia estejam
ajustadas, como a conexão entre um equipamento de coleta de sangue e o adaptador, entre a seringa e
a agulha ou entre o cateter e o adaptador;
 Enchimento incompleto de tubos: colete um volume de sangue na capacidade indicada no tubo para
assegurar a proporção adequada entre o sangue e o aditivo;
 Coleta com seringa e agulha (modo aberto): as retiradas inadequadas com seringa e agulha são
causas notórias de hemólise. Deve-se evitar o modo aberto para a retirada da amostra sanguínea
sempre que possível, substituindo-o pelo uso do sistema de tubos a vácuo.
 Homogeneização da amostra: a mistura do sangue com os aditivos do tubo deve ser feita mediante
inversões suaves e completas.
ESTABILIDADE e TRANSPORTE
 Uma vez coletada e identificada adequadamente, a amostra deverá ser encaminhada para o setor de
processamento, que poderá estar localizado na mesma estrutura física onde foi realizada a coleta, ou
afastado a distâncias variadas.

 O transporte do local de coleta até a área de análise deve ser realizado o mais rápido possível para que
as condições das células sejam as melhores. Se as amostras forem enviadas para outras instituições ou
outro local da mesma instituição, devem ser transportadas em caixa de transporte (figura 2), temperatura
controlada entre 2 e 8°C, evitando contato direto com o gelo para não hemolisar. Nunca congelar uma
amostra de sangue total.

 Posição vertical: minimiza o balanceamento, evita o derramamento da amostra e facilita a formação do


coágulo; Acondicionar os tubos em posição vertical (figura 1).

 Recipientes fechados: para evitar evaporação, perdas, contaminação. As agulhas sempre devem ser
removidas no transporte de amostras de sangue;

 Agitação e hemólise: o manuseio e o transporte das amostras exigem cuidados para minimizar danos
dos eritrócitos. Amostras hemolisadas podem causar interferência significativa;

Figura 2: Livro coleta


biológica, 2013.
Figura 1: BD.com
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO IV
Responda as questões em uma folha separada e depois de concluir o exercício verifique as
respostas na ultima pagina desta apostila.

1 – Intercorrências. Segundo descrito na APOSTILA Kris Reis Treinamentos, qual das alternativas
abaixo descreve a terminologia que corresponde à destruição das hemácias é:
a) Hemostasia
b) Hemólise
c) Hemoptise

2 – Estabilidade e Transporte. Segundo descrito na APOSTILA Kris Reis Treinamentos,


assinale qual das alternativas abaixo é a melhor posição para transportar um tubo com
amostra de sangue;
a) Posição Vertical
b) Posição Horizontal
c) Posição Lateral

3 – Intercorrências. Segundo descrito na APOSTILA Kris Reis Treinamentos, qual das


alternativas abaixo corresponde a uma causa de hemólise na coleta de sangue?
a) Uso de uma agulha adequada ao calibre da veia
b) Uso de uma agulha muito grossa para o calibre da veia
c) Uso de uma agulha apropriada ao calibre da veia
RESPOSTAS

Exercício de Fixação I Exercício de Fixação III


 Resposta da questão 1 - A  Resposta da questão 1 - A
 Resposta da questão 2 - B  Resposta da questão 2 - B
 Resposta da questão 3 - A  Resposta da questão 3 – C

Exercício de Fixação IV
Exercício de Fixação II
 Resposta da questão 1 - C  Resposta da questão 1 - B
 Resposta da questão 2 - A  Resposta da questão 2 - A
 Resposta da questão 3 - A  Resposta da questão 3 – B

26
www.krireistreinamentos.com.br

KRIS REIS 51-992009338


TREINAMENTOS

Você também pode gostar