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REFERVEDORES

OPERAÇÕES UNITÁRIAS II

Docente: Ana Cláudia Gondim

ALAN MENDES ● CAROLINA MAYUMI ● DESIRÉE OITICICA ●


GABRIELA SANTANA ● ISABELLA PORTO ● MILENA BIENIEK ●
NAYARA ARGOLO ● PÂMELA VITÓRIA ● THAÍS AZEVÊDO
Sumário
1. Definição
2.

3. Tipos
4.

5. Escoamento bifásico

Escoamento vertical
Escoamento horizontal
6.

7. Mapa de Baker
8.

9. Fração de vazios
10.

11. Cálculo do coeficiente de película (lado casco e lado tubo)


12.

13. Cálculo da perda de carga


14.

15. Projetos de reboiler

Tipo Kettle
Tipo Termosifão
Definição
Refervedores (reboilers)
são trocadores de calor
utilizados para gerar
suprimento de vapor para o
fundo da coluna de
destilação;
O líquido oriundo da base
da coluna sofre vaporização
total ou parcial ao ser
aquecido pelo vapor
utilizado pelo refervedor;
A ebulição pode acontecer
nos tubos ou no casco,
REFERVEDOR (REBOILER): dependendo do reboiler.
GERADOR DE VAPOR:
Vaporizador que opera Vaporizador que gera vapor d’água,
conectado a uma torre de aproveitando calor excedente de
processo, vaporizando o fluido um fluido de processo.
processado.
Princípio de Funcionamento

Aquecimento do reboiler:
entrada de vapor d’água (ou
outro fluido de
aquecimento);
A corrente líquida
proveniente da base da
coluna recebe calor e é
parcialmente vaporizada;
O fluido vaporizado retorna
a coluna de destilação;
Os vapores gerados têm
como função conduzir a
Figura X. Esquema de destilação destacando a separação.
função do refervedor no sistema.
Princípio de Funcionamento

Alguns fatores complicadores


para as análises térmicas e
hidráulicas dos refervedores,
são:
Propriedades físicas das
frações de líquido e vapor
variam dentro do reboiler;
Fluxo em duas fases na seção
de ebulição do refervedor, e
em alguns casos, na linha de
retorno para a coluna;
Figura X. Refervedor industrial.
Em alguns casos, o reboiler e
as tubulações precisam ser
consideradas como uma
unidade, para determinar a
taxa de circulação.
TIPOS DE REFERVEDORES

Classificados de acordo com suas orientações e tipo de


circulação empregados.
Tipos de Refervedores
CIRCULAÇÃO CIRCULAÇÃO
NATURAL FORÇADA

Figura X. Refervedor com Figura X. Refervedor com circulação forçada.


circulação natural. Fonte: KERN, 1965.
Fonte: KERN, 1965.
Kettle
CARACTERÍSTICAS:
Casco do tipo K, de
acordo com a norma
TEMA;
Feixe tubular em U ou
tubos retos tipo T com
cabeçote flutuante;
O conjunto de tubos é
submerso no líquido da
base da coluna em um
casco de grandes
dimensões;
O fluido é alimentado
por gravidade a partir do
cárter da coluna de
destilação e entra no
fundo do casco através
de uma ou mais
Kettle
PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO
O líquido é alimentado por
gravidade e flui para cima
através do feixe de tubos,
onde a fervura ocorre na
superfície exterior dos
tubos;
O vapor e o líquidos são
separados no espaço acima
do feixe e o vapor flui sobre
a cabeça para a coluna,
enquanto o líquido flui
sobre um reservatório e é
O líquido proveniente do
estágio anterior é em parte
retirado como produto de
vaporizado e reintroduzido fundo;
na coluna, e o líquido em Uma das limitações está
equilíbrio é retirado como
relacionada com a baixa
produto de fundo.
taxa de transferência de
Kettle

VANTAGENS
DESVANTAGENS
As taxas de baixa circulação

Alta taxa de evaporação tornam as caldeiras muito

(até 80%) e são fáceis de susceptíveis a incrustações;


São caros devido ao seu
manter;
tamanho e manutenção (devido
Confiáveis mesmo em
ao grande casco);
pressões muito baixas
Apresenta pequena taxa de
(vácuo) ou altas (quase
transmissão de calor;
críticas); Alto tempo de residência na
Opera eficientemente com zona de aquecimento.

poucas forças motrizes de


Termossifão

O nome termossifão provém do fato do escoamento, originar-se


na diferença de pressão hidrostática entre a coluna líquida que
desce da torre para o refervedor e a corrente parcialmente
vaporizada que retorna à torre.
Não precisam de bombeamento, pois o fluido escoa pela
diferença de densidade.

HORIZONTAIS : vaporização ocorre no casco

PODEM SER

VERTICAIS: vaporização ocorre nos tubos


Termossifão Horizontais
São ligados à coluna
Empregam geralmente um casco de de destilação

TEMA G, H ou X;
A circulação é acionada
peça diferença de
densidade
Utilizado para grandes vazões, o que
implica em equipamentos grandes;
A ebulição ocorre na superfície exterior do tubo
e uma mistura de vapor e líquido é
devolvida à coluna;
O feixe de tubos pode ser configurado
para uma única passagem ou para
múltiplas passagens.
VAPORIZAÇÃO OCORRE NO CASCO
Termossifão Horizontais

VANTAGENS
DESVANTAGENS

Líquidos de Baixas taxas de


viscosidade transmissão de calor.
Preferível se a viscosidade
relativamente alta;
de líquido da alimentação
exceder 0,5 cP;

Menos suscetíveis à
incrustação.
Termossifão Vertical

Empregam geralmente um casco de São ligados à coluna


TEMA E, com feixe de tubos passe de destilação

único;

O líquido de ebulição flui através dos tubos;


Mistura de vapor e líquido retoma à
coluna de destilação, onde ocorre a
separação de fases;
A força motriz para o fluxo é a
diferença de densidade entre o
líquido de alimentação e a mistura
VAPORIZAÇÃO OCORRE NO TUBO
de duas fases na região de ebulição
Termossifão Vertical

VANTAGENS
DESVANTAGENS
Altas taxas de transferência Alto custo para aumentar o nível
de calor, por isso, menos do líquido, tornando
energia é utilizada durante relativamente caros;
Nos casos de serviço em vácuo
a destilação;
Baixo tempo de residência
ou com fluidos viscosos,
na zona de aquecimento;
necessita-se de circulação

Velocidade elevada minimiza forçada com bombeamento;


Dificuldade de manutenção e
a incrustação. limpeza.
Tipos de Refervedores
OPERAÇÃO DE PASSO ÚNICO X RECIRCULAÇÃO

Passe único: O líquido da parte inferior


da bandeja da coluna de destilação
é recolhido num coletor de saída, a
partir do qual ele flui para o
refervedor. A fração de líquido do
fluxo de retorno é recolhida na
coluna, a partir do qual ele se torna
Recirculação:
produto O refervedor
de fundo por estar
da coluna.
ligado com os produtos do fundo,
os quais podem recircular
livremente com uma velocidade tal
que a queda de pressão, devido ao
atrito com o refervedor e outras
resistências do circuito, seja
equilibrada pela diferença de carga
hidrostática entre a altura do ramo
do tubo de ligação do líquido e a
Escoamento Bifásico

Um escoamento bifásico ocorre quando fluidos em duas fases


diferentes se deslocam simultaneamente em uma tubulação;
As fases então se distribuem em configurações particulares,
chamadas de padrões de escoamento;
O tipo de escoamento
dependerá das
características do
sistema de transporte
de fluido, de variáveis
operacionais e de
propriedades físicas
das substâncias que
Figura. Tipos de Escoamento
compõem a mistura
Vertical.
bifásica.
Escoamento Bifásico Vertical
BOLHA PISTONADO AGITAD ANULA
S O R
Escoamento Bifásico Horizontal

ESTRATIFICAD ONDULADO
O

ANULA PISTONADO
R
BOLHAS
DISPERSAS

BOLHAS
ALONGADAS
Escoamento Bolhas

A fase gasosa se encontra dispersa na fase líquida em forma de bolhas


dispersas, sendo a fase líquida contínua.
Ocorre tipicamente para baixas A
velocidades
influênciasuperficiais
do gás nodegradiente
gás. de
No escoamento horizontal, as bolhas seéconcentram
pressão baixa. na parte superior
da tubulação.
Com o aumento da vazão de gás, as bolhas tendem a coalescer,
formando bolhas alongadas de maior volume, que se descolam para o
topo da tubulação. Efeito
gravitacional.
Escoamento Anular

Uma fase contínua de gás escoando ao longo do núcleo da


tubulação.
O líquido escoa na periferia do duto, como um filme, carregando
gotas de gás, e o gás no centro, carregando spray de líquido.
Ocorre com altas velocidades e altas concentrações de gás.

O gás tem influência


predominante no gradiente de
pressão.
Escoamento Estratificado (Horizontal)

Ocorre quando as velocidades das fases liquida e gasosa são


baixas.
Caracteriza-se pela separação gravitacional das fases. O gás flui
na parte superior e o liquido na parte inferior da tubulação com a
interface entre as fases bem definidas.
Não é um padrão de escoamento comumente encontrado.
Escoamento Ondulado (Horizontal)

Ocorre quando a velocidade da fase gasosa no escoamento


estratificado é elevada.
Interface irregular entre as fases.
Formação de ondas na interface de separação líquido-gás.

X
Escoamento Pistonado

Com o aumento da concentração de bolhas no regime, as bolhas


pequenas se aglomeram e formam uma bolha de diâmetro similar ao
da tubulação.
Ambas as fases têm influência no gradiente de pressão.
É o mais frequente e complexo, que causa maiores perturbações aos
equipamentos.
No escoamento horizontal, o padrão de escoamento pistonado é
decorrente do aumento da velocidade do gás no escoamento
ondulado.

Que gera aumento da amplitude das


ondas.
Escoamento Agitado

Similar ao pistonado, porém muito mais caótico e desordenado.


Com velocidades de líquido e gás maiores que o anterior, as bolhas se
quebram e o fluxo é instável e desordenado.
Ambas as fases são descontínuas e têm influência no gradiente de
pressão.
Parâmetros físicos que influenciam o
escoamento bifásico

1. Tensão superficial;

2. Gravidade (em tubos


horizontais).
Mapa de Baker (1954)

Dificuldade de identificar os
padrões
experimentalmente;
técnicas complexas.

Utiliza parâmetros físicos


para identificar os padrões
de escoamento.
Mapa de Baker (1954)

Mapa de Baker para escoamento horizontal em tubos


Fonte: Whalley,1996
Mapa de Baker (1954)
Mapa de Baker (1954)

Obs: Propriedades obtidas nas


condições atmosféricas.
Fração de vazios:

A fração de vazio (𝛼) de um fluido é


definida pela razão entre as área da
seção transversal na qual a fase
gasosa escoa em um tubo (Av) e a área
total (A), que é a soma das áreas
ocupadas pelas fases vapor e líquido
(Al)
Fração de vazios:
Fração de vazios:
Fração de vazios, Método
Zivi:
Limitações do Sistema

Para fluxo:
O fluxo máximo permitido para um
vaporizador e um refervedor com
circulação forçada vaporizando líquidos
orgânicos é de 20000 BTU/h.ft².
O fluxo máximo permitido para a
vaporização da água ou de uma solução
aquosa com baixa concentração através
de circulação natural ou forçada é de
30000 BTU/h.ft².
Limitações do Sistema
Para Coeficiente de Película dos Refervedores
Coeficiente de película máximo de
vaporização permitido para a vaporização
com circulação natural ou com circulação
forçada para líquidos orgânicos vale 300
BTU/h.ft²F.
Coeficiente de película máximo de
vaporização para a circulação natural ou
para a circulação forçada de água em
soluções aquosas de baixas
concentrações vale 1000 BTU/h.ft²F.
Cálculo do coeficiente de
Película
1.

1. Vaporização na carcaça
2.

3.

4.

5.

6.

7. Vaporização nos tubos


Cálculo do coeficiente de
Película

Em vaporizadores de circulação
forçada onde ocorre formação de
vapor no trocador de calor, isto é, o
vapor é liberado apenas no tambor,
o coeficiente de transmissão de
calor pode ser calculado da mesma
maneira da transmissão de calor
sem mudança de fase, tanto para a
carcaça quanto para os tubos
Cálculo do coeficiente de
Película

Quando há mudança de
fase no interior do trocador
existem dois casos:
1.

1. Vaporização na carcaça
2. Vaporização nos tubos
Refervedor com retorta - Kettle(Circulação
natural e vaporização no casco)

Ao vaporizar uma porção de um


líquido, a velocidade de
escoamento sobre a superfície de
transmissão de calor é pequena.

Com velocidades baixas, o


coeficiente de película da ebulição
independe da velocidade,
entretanto depende da diferença de
temperatura entre a parede do tubo
e a temperatura de saturação do
fluido que entra em ebulição.
Coeficiente pelicular para o calor sensível e para a ebulição com circulação natural
Refervedor horizontal com Termosifão
(Circulação natural e vaporização no casco)
Havendo intervalo de ebulição, pondera-se
carga de calor sensível e a carga de calor
latente.

Ocorrerá transmissão de calor e ebulição


sobre a mesma área de troca térmica, o
coeficiente de convecção livre é modificado
pelo movimento das bolhas que supera as
correntes ordinárias de convecção livre.

Considera que a porção sensível da carga de


calor é transmitida por convecção livre
ordinária e a porção relativa a ebulição é
transmitida através de vaporização com
circulação forçada.
Refervedor horizontal com Termosifão
(Circulação natural e vaporização no casco)
Refervedor vertical com Termosifão
(Circulação natural e vaporização no casco)
Perda de Carga
É a perda de energia dinâmica de um fluido em
escoamento.

Motivos:
• Atrito na tubulação de
• Atrito entre moléculas do entrada;
fluido;
• No interior do refervedor;
• Atrito com parede do meio em
escoamento; • Expansão e contração
• Obstáculos adversos no interior durante ebulição;
da tubulação (Sujeira, sólidos
depositados, irregularidades de • Variação da pressão interna
formato, súbita alteração de no refervedor por alteração
direção do fluxo);
• Formato que dificulta de coluna de fluido;
escoamento; • Atrito na tubulação de
saída; utiliza-se a reciclagem
como forma de redução da
perda de carga.
Perda de Carga
TIPO KETTLE E TERMOSSIFÃO HORIZONTAL:

Vaporização ocorre no casco;

A queda de pressão para a zona de vaporização é


calculada introduzindo o peso especifico médio no
denominador da equação (Kern, 1980):
Perda de Carga
TIPO KETTLE E TERMOSSIFÃO HORIZONTAL:

Com a vaporização ocorre a variação da massa


específica e consequentemente a variação do volume
específico da substância, com as equações a seguir
pode-se obter os valores de "Smed":
Perda de Carga
TIPO KETTLE E TERMOSSIFÃO HORIZONTAL:

A perda de carga para escoamento bifásico dentro de


tubos pode ser obtido pela equação a seguir:

39
Perda de Carga
TERMOSSIFÃO VERTICAL:

Vaporização ocorre nos tubos;

Observando o modelo do termossifão vertical, pode-se perceber


a existência de cinco tipos de resistências principais:

1. Queda de pressão através da tubulação de entrada por atrito;


2. Queda de pressão através do referverdor por atrito;
3. Perda de expansão (ou de aceleração) provocada pela
vaporização;
4. Pressão estática de uma coluna de mistura de líquido com
vapor no refervedor;
5. Queda de pressão através da tubulação de saída.

39
Expansão ou Desaceleração de Ebulição
Consiste no processo de desaceleração da ebulição que ocorre
quando o líquido arrastado através das bolhas entram numa
região de expansão onde ocorre separação líquido-vapor.
Essa expansão causa uma perda de carga na vaporização;

Perda de expansão devido a vaporização;

A perda de expansão devido a vaporização é considerada igual


a duas cargas cinéticas baseadas na média entre as densidade
relativas de entrada e de saída:

Para altas razões de reciclo e elevadas pressões de operação,


a diferença de densidade entre a entrada e a saída não é muito
grande e a referida perda por expansão é desprezível (Kern,
1980).

39
Expansão ou Desaceleração de Ebulição
Nos equipamentos de Nos refervedores com feixe
vaporização com circulação horizontal atravessando a
natural, do tipo refervedor coluna e refervedores com
com retorta, há um espaço termossifão horizontal, a
para expansão das bolhas no expansão das bolhas ocorre
interior do casco. em um espaço dentro da
Recomenda-se que a linha coluna de fracionamento.
superior dos tubos não
ultrapasse 60% do diâmetro
interno do casco.

39
Variação de Altura de Coluna de Líquido
Consiste na perda de carga devido a pressão estática de
uma coluna de mistura de líquidos com vapor no refervedor;

Peso de uma coluna com uma mistura de líquido e vapor;

Pode-se supor uma relação linear entre entrada e saída para


uma variação de densidade relativa (Kern, 1980):

A variação de altura de coluna líquida apenas terá


influência na perda de pressão quando a carga
hidrostática é considerável para o escoamento do fluído
proveniente do refervedor.

39
Figura X. Coluna hidrostática Figura X. Coluna hidrostática
PROJETO KETTLE

RESOLUÇÃO DE UM EXEMPLO X
PROJETO KETTLE

Uma vazão de 45500 lb/h de produtos do fundo de uma torre com

densidade relativa de 65º API e pequeno intervalo de ebulição igual a 400ºF

entra num refervedor tipo kettle onde se forma 28100 lb/h de vapor de

gasolina com uma pressão de operação igual a 200 psig. O calor é fornecido

por gasóleo com 28º API no intervalo de 575 a 475ºF e pressão de operação de 120

psig. Queda de pressão permissível de 10 psi.

O fornecedor sugere um refervedor de 25 pol. de DI e com seis passes de

tubos num feixe de 15(1/4) pol. O feixe contém 68 tubos BWG 14, com 1 pol. de DE,

comprimento de 12 pés, com passo quadrado de 1(1/4) pol. e chicanas com 25% de corte.

39
Este será satisfatório?
PROJETO KETTLE

39
PROJETO KETTLE

Para determinação das


entalpias de frações de
petróleo, utiliza-se o gráfico
ao lado.
i. Entradas: Gasolina  215
psia (200 psig), 65 °API,
400ºF
ii. Saída: Entalpia.

39
PROJETO KETTLE

39
PROJETO KETTLE
LADO TUBO  GASÓLEO (fluido quente)

Entradas: DE = 1”, BWG 14

39
PROJETO KETTLE

Entradas: L/D, Re

39
PROJETO KETTLE
LADO CASCO  GASOLINA (fluido frio)

39
PROJETO KETTLE

39
PROJETO KETTLE

O refervedor sugerido pelo


fornecedor é satisfatório pois atende
as exigências térmicas com um fator
de incrustação razoável, além de
oferecer uma perda de carga menor
do que a permitida.

39
PROJETO TERMOSSIFÃO
VERTICAL

Resolução de um exemplo.

X
Projeto Termossifão Vertical
Um refervedor com termosifão vertical
deve proporcionar 40800 lb/h de vapor que é
constituído quase totalmente por butano puro.
A coluna opera a uma pressão de 275 psig, a
qual corresponde a um ponto de ebulição
aproximadamente isotérmico e igual a 228ºF.
O calor será fornecido pelo vapor de água a
125 psig.
Devemos empregar uma razão de
recirculação maior ou igual que a razão de 4:1
Determine o trocador ótimo capaz de
satisfazer essa necessidade. Usaremos tubos
BWG 16, com DE igual a ¾ in com passo
triangular de 1 in.
Butano lado dos tubos
Vapor d’água lado do casco
x
Projeto Termossifão Vertical

Determinação de propriedades
termodinâmicas do vapor d’água
saturado.

Entrada: PressãoSaída:

Entalpia de evaporação

x
Projeto Termossifão Vertical

Determinação da entalpia de
hidrocarbonetos puros.

Entrada: Pressão e Temperatura

Saída: Entalpia de evaporação

x
Projeto Termossifão Vertical

vazão mássica do
vapor de água no casco

x
Projeto Termossifão Vertical

Kern estabelece que, para


refervedores com
circulação natural
vaporizando líquidos
orgânicos, o fluxo máximo
permitido é de
12000Btu/hft²

x
Projeto Termossifão Vertical

x
Projeto Termossifão Vertical
Tabela 10 – Dados sobre trocadores

de calor e condensação em tubos

Entradas: DE dos tubos, BWG

Saída: Área por pé linear externa,

espessura de parede e diâmetro interno

Tabela 9 – Disposições dos espelhos

(contagem dos tubos)

Entradas: Número de passes, número

de tubos, DE dos tubos, geometria do

passo

Saída: DI casco, número de tubos

corrigido x
Projeto Termossifão Vertical

x
Projeto Termossifão Vertical

x
Projeto Termossifão Vertical

x
Projeto Termossifão Vertical

x
Projeto Termossifão Vertical

x
Projeto Termossifão Vertical

x
Projeto Termossifão Vertical

x
Projeto Termossifão Vertical

x
Projeto Termossifão Vertical

x
Projeto Termossifão Vertical

x
Projeto Termossifão Vertical

Kern estabelece
um ‘h’ para
refervedor
vaporizando
líquido orgânico
de 300Btu/hft²

x
Projeto Termossifão Vertical
1. Cálculo do Coeficiente de película para vapor de água saturado
Fluido Quente: lado do casco, vapor de água
“Os coeficientes de transferência de calor associados à condensação do vapor,
são muito elevados em comparação com qualquer temos estudado até agora. É
costume de adotar um valor conservador convencional para o coeficiente de
filme. Para o Vapor de água relativamente livre de ar será usado, um valor de
1500 BTU / (h) (ft *) (F) para a condensação do vapor, independentemente da sua
localização.” (Kern)
hi = ho = hio = 1500

x
Projeto Termossifão Vertical

x
Projeto Termossifão Vertical

X
Projeto Termossifão Vertical
Resumo dos parâmetros calculados

DADOS OBTIDOS CASCO TUBO


h externo 1500 248
Uc - 213
Ud - 89
Rd - calculado 0,0065
Rd - necessário 0,004 –
0,006
ΔP calculada Desprezível 0,88
ΔP permitida Desprezível 0,88

X
Conclusão

X
Referências

X
Obrigada!

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