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13)

Prezados Senhores,

Venho por meio desta solicitar a anulação da questão 13 da prova de Matemática Básica do
concurso público em questão, pelos motivos que passo a expor:

1. Incoerência com o Edital:

O edital do concurso, em suas páginas 55 e 56, detalha o programa da disciplina Matemática


Básica, elencando 17 temas que serão cobrados na prova. A designação "Matemática Básica",
somada à exigência de nível médio para o concurso, implica que os conhecimentos cobrados
devem se limitar ao escopo desses 17 temas, condizentes com as habilidades matemáticas
esperadas de um estudante do ensino médio em nível intermediário.

2. Ausência de Transparência:

Após análise minuciosa do edital, constatamos a ausência de menções aos termos Análise
Combinatória, Princípio Multiplicativo, Arranjo e Permutação, tanto nos tópicos listados quanto
em suas retificações.

3. Prejuízo aos Candidatos:

A inclusão de um tema não previsto no edital, como Análise Combinatória, na questão 13


coloca em desvantagem os candidatos que, justificadamente, não se prepararam para tal
conteúdo, pois este excede o nível de conhecimento matemático esperado para um concurso
de nível médio.

4. Violação do Princípio da Igualdade:

A exigência de conhecimento em Análise Combinatória na referida questão viola o princípio da


igualdade, pois privilegia aqueles que, porventura, já dominavam esse tema, em detrimento da
grande maioria dos candidatos.

5. Impactos Negativos para o Concurso:


A recusa em anular a questão pode gerar prejuízos significativos para o concurso, tais como:

Desconfiança na lisura do processo seletivo;

Desmotivação dos candidatos;

Danos à imagem da banca organizadora (FGV) e da administração pública.

6. Solicitação Formal:

Diante do exposto, solicito a anulação da questão 13, a fim de garantir a lisura do processo
seletivo e preservar os direitos de todos os candidatos.

7. Avaliação Técnica Detalhada:

Para embasar a decisão final sobre o recurso, recomendo que seja realizada uma avaliação
técnica detalhada da questão por especialistas em Matemática, comprovando que o conteúdo
cobrado ultrapassa os limites do programa previsto no edital.

8. Considerações Finais:

Acredito que a anulação da questão em questão é a medida mais justa e adequada para evitar
litígios e danos aos candidatos, ao Estado e à FGV.
43)

À distinta Comissão Avaliadora,

Com o devido respeito à notável capacidade e expertise desta Comissão, e amparado pelo
direito de apresentar minhas considerações, venho por meio desta solicitar a anulação da
questão número 43, alternativa E, do presente concurso.

1. Inconsistência na Formulação da Questão:

Após análise minuciosa, constatei um equívoco na formulação da questão, particularmente no


que se refere ao cenário que envolve Tício. A narrativa indica que seu objetivo inicial era
"entrar no local e proceder à subtração de diversos bens", caracterizando o animus furandi, ou
seja, a intenção de furtar. No entanto, ao notar a presença de uma criança brincando, Tício
decide voluntariamente abortar sua ação.

2. Aplicação do Artigo 15 do Código Penal:

O artigo 15 do Código Penal, que trata da desistência voluntária, estabelece que o indivíduo
responde apenas pelos atos já realizados. Nesse contexto, Tício, no máximo, deveria ser
responsabilizado por violação de domicílio, aspecto não contemplado pela questão.

3. Ambiguidade no Cenário Envolvendo Mévio:

O segundo cenário, que envolve Mévio, apresenta uma ambiguidade que dificulta a correta
interpretação da situação. A narrativa não deixa claro se a intenção de Mévio era infligir lesão
(animus laedendi) ou provocar a morte (animus necandi) ao seu adversário.

3.1. Desistência Voluntária versus Crime Consumado:

Se a intenção era matar, a interrupção das agressões caracterizaria desistência voluntária,


conforme o iter criminis, onde o agente abandona a execução do crime por vontade própria.
No entanto, se a intenção era apenas causar lesão, e a lesão foi de fato causada, o crime estaria
consumado.

3.2. Ausência de Indícios Concretos:


A alternativa E pressupõe que Mévio tinha a intenção de matar, o que não está explicitamente
descrito na questão. A falta de clareza sobre a intenção de Mévio torna impossível determinar
a correta classificação do crime.

4. Conclusões e Solicitação:

Diante das inconsistências e ambiguidades apresentadas na questão 43, concluo que a


resposta indicada como correta está equivocada. Por conseguinte, solicito a anulação da
referida questão, a fim de garantir a lisura e a justiça do processo seletivo.
44)

Prezados Senhores Membros da Comissão Examinadora,

Com o mais elevado respeito à expertise e à autoridade desta estimada banca examinadora,
venho por meio desta solicitar a anulação da questão 44, referente ao tema de Embriaguez
Preordenada, pelos motivos que passo a expor:

1. Incoerência com o Edital:

A análise da questão 44 revela uma inconsistência crucial com o conteúdo programático


previsto no edital do concurso. O enunciado apresenta a situação de Tício, que, após consumir
bebida alcoólica com o intuito de obter coragem para cometer um crime, configura o caso de
embriaguez preordenada.

O artigo 61 do Código Penal define a embriaguez preordenada como agravante de pena,


conforme disposto na alínea l). No entanto, o edital, em suas seções referentes às penalidades,
não faz qualquer menção ao termo "agravante de pena", gerando dúvidas e inseguranças nos
candidatos.

2. Ausência de Transparência e Prejuízo aos Candidatos:

A omissão da terminologia "agravante de pena" no edital compromete a clareza e a justiça da


avaliação, pois a resposta correta da questão 44, embora possa ser inferida por exclusão,
depende do conhecimento de um termo não explicitamente previsto no conteúdo
programático.

Tal fato coloca em desvantagem os candidatos que, mesmo dominando o conteúdo


programático oficial, não se depararam com a terminologia específica "agravante de pena"
durante sua preparação, violando o princípio da igualdade.

3. Imprecisão na Formulação da Questão:

A questão 44, em sua formulação atual, apresenta uma imprecisão ao não considerar a
embriaguez preordenada como agravante de pena, conforme previsto no Código Penal. Essa
falha induz os candidatos ao erro e compromete a confiabilidade da avaliação.
4. Solicitação de Anulação:

Diante dos argumentos expostos, solicito a anulação da questão 44, a fim de garantir a lisura
do processo seletivo e evitar injustiças com os candidatos.

5. Considerações Finais:

Acredito que a anulação da questão 44 é a medida mais justa e adequada para garantir a
igualdade de oportunidades entre os candidatos e a coerência com o conteúdo programático
previsto no edital.
40)

Prezados Senhores Membros da Comissão Examinadora,

Com o devido respeito à expertise e à autoridade desta conceituada banca, venho por meio
desta solicitar a anulação da questão 40 da prova Tipo 1 – Branca, referente ao tema de
exclusão do serviço ativo da Polícia Militar, pelos motivos que passo a expor:

1. Inconsistência na Formulação da Questão:

O enunciado da questão 40 apresenta uma inconsistência crucial com a legislação pertinente,


notadamente o Decreto nº 443/81. A narrativa descreve a situação de Caio, identificado como
praça, que foi "demitido" após cumprir todas as formalidades legais.

No entanto, o artigo 91, parágrafo único do Decreto 443/81 define que a exclusão do serviço
ativo da Polícia Militar para praças se dá mediante ato expedido pelo Comandante Geral da
Polícia Militar, e não por "demissão". Já o artigo 111 do mesmo decreto estabelece que a
demissão se aplica exclusivamente aos oficiais, podendo ser solicitada voluntariamente (a
pedido) ou imposta pela administração (ex-officio).

2. Termologia Incorreta e Ambiguidade:

A utilização do termo "demissão" para se referir à exclusão de um praça configura um erro


crasso na formulação da questão, gerando ambiguidade e induzindo os candidatos ao erro.

3. Prejuízo aos Candidatos:

A inconsistência na terminologia e a falta de clareza na questão colocam em desvantagem os


candidatos que, mesmo dominando o conteúdo legal, interpretam o enunciado de forma literal
e escolhem a alternativa "E" como resposta, acreditando que a demissão se aplica a todos os
membros da Polícia Militar.

4. Dupla Interpretação e Respostas Válidas:

Diante da ambiguidade presente no enunciado, duas interpretações são possíveis:


Se Caio for considerado um praça: a alternativa correta seria a C, pois a exclusão de praças do
serviço ativo deve ser autorizada pelo Comandante Geral da Polícia Militar, conforme o Decreto
443/81.

Se Caio for considerado um oficial: a alternativa correta seria a E, pois a demissão de oficiais,
de acordo com o mesmo decreto, requer um ato do Governador do Estado.

5. Solicitação de Anulação:

Diante dos argumentos expostos, solicito a anulação da questão 40 da prova Tipo 1 – Branca, a
fim de garantir a lisura do processo seletivo e evitar injustiças com os candidatos.

6. Considerações Finais:

Acredito que a anulação da questão 40 é a medida mais justa e adequada para assegurar a
igualdade de oportunidades entre os candidatos e a coerência com a legislação vigente.
6)

Prezados Senhores Membros da Comissão Examinadora,

Com o devido respeito à expertise e à autoridade desta conceituada banca, venho por meio
desta solicitar a anulação da questão 6, referente ao tema de crase, pelos motivos que passo a
expor:

1. Erro Material na Alternativa E:

A alternativa E da questão 6 apresenta um erro material evidente na palavra "reajustas", que se


encontra grafada incorretamente. A forma correta seria "readaptar-se às coisas", com crase
antes da palavra "às".

2. Prejuízo aos Candidatos:

O erro material na alternativa E pode ter causado dúvidas e incertezas nos candidatos,
levando-os a perder tempo desnecessário na tentativa de entender o que a banca pretendia
dizer com a palavra errada.

3. Tempo como Fator Crucial:

Em um concurso público, o tempo é um fator crucial, especialmente em exames de múltipla


escolha com tempo limitado para responder a um número definido de questões. O tempo
gasto para lidar com um erro material pode ser crucial para o desempenho do candidato em
todo o exame.

4. Violação do Princípio da Igualdade:

A presença de um erro material na prova viola o princípio da igualdade, pois coloca em


desvantagem os candidatos que, porventura, não identificaram o erro e perderam tempo com
a questão.

5. Solicitação de Anulação:
Diante dos argumentos expostos, solicito a anulação da questão 6, a fim de garantir a lisura do
processo seletivo e evitar injustiças com os candidatos.

6. Considerações Finais:

Acredito que a anulação da questão 6 é a medida mais justa e adequada para assegurar a
igualdade de oportunidades entre os candidatos e a qualidade da avaliação.

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