Gabarito Cho 2022

GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS
ATO Nº 244, DE 05 DE JANEIRO DE 2022 - DSE/ABM

PROCESSO SELETIVO PARA O CURSO DE HABILITAÇÃO DE OFICIAIS - ANO 2022
DIVULGAÇÃO DA ANÁLISE DOS RECURSOS, NOVO GABARITO E RESULTADO PRELIMINAR DA 1ª FASE

O CORONEL BM RESPONDENDO PELO COMANDO DA ACADEMIA DO CORPO DE
BOMBEIROS MILITAR DE MINAS GERAIS, no uso de atribuições contidas no inciso XIII do artigo 3º da
Resolução n. 923/2020 e considerando o disposto no Edital n. 14/2021, que “dispõe sobre o processo
seletivo para o Curso de Habilitação de Oficiais Bombeiro Militar para o ano de 2022", resolve:

I - ORIENTAR os candidatos que cabe apenas um único recurso administrativo quanto ao
mérito das questões e gabarito dentro do prazo previsto, conforme item 12.9 do Edital n. 14/2021.

II - HOMOLOGAR e DIVULGAR a análise e parecer emitido pela comissão elaboradora das
questões de prova sobre os recursos interpostos pelos candidatos do CHO BM 2022:

Questão N° 03: Recurso Indeferido e Manutenção do Gabarito.
Número Graduação Nome Unidade
128.128-6 1º Sgt BM Gilmar de Sá Torres 2º BBM
136.037-9 2º Sgt BM Aline Piva Leijoto Soares 2º BBM
136.186-4 2º Sgt BM Dómini Leonardo do Nascimento 7º BBM
136.235-9 2º Sgt BM Wanderley Bruno Fernandes 5º BBM
136.288-8 2º Sgt BM Wellerson Conceição Santos 7º BBM
136.301-9 2º Sgt BM Marcio Paulino Gomes Ribeiro COBOM
136.324-1 2º Sgt BM Fernando Alves Lafetá 7º BBM
136.356-3 2º Sgt BM Renato Rocha de Freitas 7º BBM
Síntese do Recurso: “No gabarito divulgado pela ABM, a resposta incorreta foi a “letra B”. Entretanto,
analisando a alternativa “A” e o artigo 30 da referida resolução, há uma diferença. No artigo 30 está
escrito que, é "VEDADO a informação" da classificação Internacional de Doenças, já na alternativa “A” o
texto traz a informação de que "VEDA a informação". A questão apresentou dúvida se tinha ou não
pegadinha na alternativa e como a prova é objetiva e algumas questões tem esse tipo de detalhamento,
leva o indivíduo ao erro.” “Ou seja, VEDADAS é diferente de VEDA.”
Parecer/Justificativa: a questão 03 possui o seguinte enunciado: “De acordo com os dispositivos legais e
normas do CBMMG, marque a única alternativa INCORRETA:”
A alternativa B demonstra a seguinte escrita: “Conforme Resolução nº 097/2003 (Administração Material
do CBMMG), a doação de qualquer material pertencente à Corporação somente poderá ser feita para
órgãos e entidades da esfera estadual.” (grifo e sublinhado nosso); no entanto, de acordo com a
Resolução nº 097/2003, Art. 63: “É vedada a doação de qualquer material pertencente à Corporação,
mesmo que ele se encontre nas situações de "descarregado" ou "fora de controle de estoque" (grifo e
sublinhado nosso). Assim, conforme demonstrado acima, constata-se que a alternativa B está incorreta.
A alternativa A demonstra a seguinte escrita: “Conforme Resolução nº 640/2015 (Programa Ocupacional
Bombeiro Militar – PSOBM), os comandantes poderão ter acesso às informações sobre o estado de saúde
do bombeiro militar periciado, imprescindíveis à fundamentação de suas deliberações, observados os
preceitos da ética e do sigilo profissional, sendo vedada a informação da Classificação Internacional de
Doenças – CID.” (grifo e sublinhado nosso) e conforme Resolução nº 640/2015, Art. 30: “Os Comandantes
poderão ter acesso às informações sobre o estado de saúde do bombeiro militar periciado,
imprescindíveis à fundamentação de suas deliberações, observados os preceitos da ética e do sigilo
profissional, sendo vedada a informação da Classificação Internacional de Doenças – CID. (grifo e
sublinhado nosso).
Ao analisar as duas palavras “veda” e “vedada”, demonstram-se que:
- Veda: “ato de vedar ou proibição”¹; “Veda é sinônimo de proibição”¹; “Proibição”²; “PROIBIÇÃO”³ (grifo
nosso).
- Vedada: “De teor ou proibido; com proibição; proibido”¹; vedada é sinônimo de: (..), proibido”¹; “fem.
sing. de vedado”², logo, vedado: “proibido”². “Vedado: Que não é permitido; PROIBIDO”³. (grifo nosso).
Diante do exposto, constata-se que a palavra “veda” e a palavra “vedada” semanticamente possuem o
mesmo significado: em síntese, proibição, não trazendo portanto prejuízo à questão ou causando
interpretações dúbias. Assim, tanto no enunciado da alternativa A quanto no Art. 30, da Resolução nº
640/2015, fica demonstrado que a informação da Classificação Internacional de Doenças (CID) não
poderá ser passada aos Comandantes.
¹: "veda" e “vedada”, in Dicionário dicio da Língua Portuguesa [em linha], 2021. www.dicio.com.br
²: "veda e “vedada", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha],
2021.www.dicionario.priberam.org
³: "veda e “vedada", in Dicionário @ulete digital da Língua Portuguesa [em linha], 2021.
www.aulete.com.br
Solução: Conhecer os recursos interpostos, uma vez que foram preenchidos os pressupostos de
admissibilidade e recorribilidade, contudo, INDEFERI-LOS, mantendo a questão como publicado no
gabarito oficial.


110.762-2 2º Sgt BM Demetrius Ferreira de Sousa SDTS/DLF
Síntese do Recurso: Os recursos impetrados apresentam o mesmo conteúdo. Os candidatos iniciam suas
defesas com a apresentação da questão e reconhecem que a alternativa “B”, proposta pelo gabarito
oficial é correta. Entretanto, defendem que a alternativa “A” também deve ser considerada como opção
da questão. Havendo duas opções de questão, em seus entendimentos, pedem então a anulação da
questão. Alegam que a alternativa “A” é uma opção viável uma vez que seria incorreta pois “não manteve
o sentido original no que se refere ao programa ‘Criação e Elevação de Unidades’, haja vista que ocorreu
a introdução do advérbio através que atuou como um indicador para se instalar e elevar as frações”.
Defendem ainda que a alternativa “A” é incorreta, pois ficaria entendido que é por meio da efetividade no
serviço com o menor tempo de resposta possível que se instalará e elevará frações do CBMMG. Ainda,
indicam uma passagem do Plano de Comando: “Instalar e elevar frações do CBMMG, considerando
aspectos técnicos que balizam a expansão da Corporação, com foco em uma demanda real da sociedade,
e promover a efetividade no serviço com o menor tempo-resposta possível”. Em referência à passagem,
observam que está “...contido no Plano de Comando, programa ‘Criação e Elevação de Unidades’,
objetivos distintos, percebidos claramente pelo uso da conjunção ‘e’...”.
Parecer/Justificativa: O enunciado pede que se marque a alternativa incorreta, considerando o portfólio
de programas, objetivos estratégicos e indicadores constantes na 4º edição do Plano de Comando.
Contudo, para avaliar se a alternativa é ou não incorreta, não constitui uma premissa que a forma do
conteúdo deva ser apresentado com a mesma forma do Plano de Comando. Em contrapartida, é
necessário que o sentido permaneça inalterado, caso contrário, a alternativa configurar-se-á incorreta.
Sobre a passagem: “a introdução do advérbio através que atuou como um indicador para se instalar e
elevar as frações” e isso teria alterado o sentido original do programa ‘Criação e Elevação de Unidades’”.
A alternativa “A” é incorreta pois ficaria entendido que é por meio da atividade no serviço com o menor
tempo de resposta possível que se instalará e elevará frações do CBMMG”. Analisando novamente a
alternativa “A” da questão 6:
“A - O programa “Criação e Elevação de Unidades” possui como objetivo geral instalar e elevar frações do
CBMMG, considerando aspectos técnicos que balizam a expansão da Corporação, com foco em uma
demanda real da sociedade através da promoção da efetividade no serviço com o menor tempo-resposta
possível.”
Ao contrário dos argumentos apresentados pelos recursantes, o advérbio “através” não representa uma
causa – ou meio – que gera a Criação e Elevação de Unidades. Mas ao contrário, se cria e eleva unidades
com o objetivo de melhorar a efetividade com a redução do tempo-resposta. Conforme o Plano de
Comando em sua página 81, “A presença do CBMMG em mais municípios mineiros reduz o tempo-
resposta, favorece e potencializa o sistema econômico local, a resiliência do município, bem como a
segurança de edificações de uso coletivo quanto à prevenção contra incêndio e pânico”.
Analisando a alternativa “A”, o advérbio ‘através’ se liga ao termo “com foco”, com o intuito de explicar
como a instalação se relaciona e soluciona a ‘demanda real da sociedade’. Esse conjunto de informações
é levado em consideração no objetivo geral de instalar e elevar frações do CBMMG.
Um dos candidatos fez a seguinte citação: “Instalar e elevar frações do CBMMG, considerando aspectos
técnicos que balizam a expansão da Corporação, com foco em uma demanda real da sociedade, e
promover a efetividade no serviço com o menor tempo-resposta possível”. Abstrai-se que o programa
possui apenas 1 objetivo geral: que é a criação e elevação de frações que, traz o benefício, ou seja,
resulta em uma redução do tempo-resposta.
Ao contrário dos argumentos constantes nos recursos, o objetivo não se divide em 2 itens (criação e
elevação + promoção da efetividade com (por meio da) redução do tempo-resposta. Em outras palavras,
a redução do tempo resposta é uma consequência da criação e elevação das unidades do CBMMG. A
explicação do Eixo Expansão do Atendimento e o detalhamento do programa contribuem para esse
entendimento conforme disposto no item 6.1.1 da 4ª Edição do Plano de Comando.
gabarito oficial.

136.459-5 2º Sgt BM Wesley Prates dos Santos 7º BBM
143.088-3 2º Sgt QPEBM Ricardo Costa dos Santos Oliveira DLF/SDTS3
Síntese do Recurso: Alegam os recursandos que as alternativas A e D são corretas com base no disposto
pelos incisos IV e XIII do art. 10 da Lei 8.429/92.
Parecer/Justificativa: A questão objeto do recurso em análise é a de nº 12 da prova, sendo:
“QUESTÃO 12 - Nos termos da Lei Federal n° 8.429/1992 (Atos de Improbidade Administrativa), constitui
ato de improbidade administrativa que causa dano ao erário:
A - Permitir ou facilitar a aquisição, permuta ou locação de bem ou serviço por preço superior ao de
mercado.
B - Incorporar, por qualquer forma, ao seu patrimônio bens, rendas, verbas ou valores integrantes do
acervo patrimonial de entidades públicas.
C - Receber vantagem econômica de qualquer natureza, direta ou indireta, para fazer declaração falsa
sobre medição ou avaliação em obras públicas.
D - Utilizar, em obra ou serviço particular, veículos, máquinas, equipamentos ou material de qualquer
natureza, de propriedade ou à disposição de qualquer entidade ou ente do Poder Público.”
Os recursandos já concordam com a alternativa A como certa, passamos então para a argumentação
sobre alternativa D. A priori, vale analisar o disposto no inciso XII do art. 10 da Lei nº 8.429, de 2 de junho
de 1992, o qual é elencado pelos candidatos in verbis:

“Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao
erário qualquer ação ou omissão dolosa, que enseje, efetiva e
comprovadamente, perda patrimonial, desvio, apropriação,
malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades
referidas no art. 1º desta Lei, e notadamente: (...)
XIII - permitir que se utilize, em obra ou serviço particular, veículos,
máquinas, equipamentos ou material de qualquer natureza, de propriedade
ou à disposição de qualquer das entidades mencionadas no art. 1° desta lei,
bem como o trabalho de servidor público, empregados ou terceiros
contratados por essas entidades. (Grifo Nosso)”.

Após esta fase introdutória vale observar o disposto pela alternativa “D” da questão em voga como se
segue:
“D - Utilizar, em obra ou serviço particular, veículos, máquinas, equipamentos ou material de qualquer
natureza, de propriedade ou à disposição de qualquer entidade ou ente do Poder Público”. (Grifo Nosso)
Neste diapasão, vale ressaltar que o núcleo das tipificações supracitadas (utilizar e permitir que se utilize)
são diversos, destacando-se inclusive que em uma destas é necessário que o agente público utilize, ou
seja, tenha uma conduta direta, comportamento diverso do previsto pelo inciso XIII do art. 10 da Lei nº
8.429/1992, quando a conduta elencada se repousa no fato de que o agente público permita que
terceiros realizem a ação. Ademais, ainda é imperativo ressaltar, que o disposto pela alternativa “D” da
questão em lide se amolda no previsto pelo inciso IV do art. 9º da Lei nº 8.429/1992, sendo configurado
ato de improbidade administrativa que importa em Enriquecimento Ilícito e não em Dano ao Erário.
gabarito oficial.

128.128-6 1º Sgt BM Gilmar Sá Torres 2º BBM
136.301-9 2º Sgt BM Márcio Paulino Gomes Ribeiro COBOM
142.914-1 2º Sgt BM Bruno Herbert da Silva COBOM
Síntese do Recurso: Alegam os recursandos que as alternativas A e C são corretas com base no disposto
pelos arts. 9º e 298 do Dec. Lei nº 1.001/1969 – Código Penal Militar.
“QUESTÃO 15 - No que diz respeito aos crimes contra a Administração Militar contidos no Decreto Lei no
1.001/1969 (Código Penal Militar), assinale a alternativa CORRETA.
A - Um Sargento do Corpo de Bombeiros Militar, da reserva, que, durante uma abordagem realizada por
dois soldados da Polícia Militar que se encontravam em serviço, atribui falsa identidade a um colega civil
que o acompanhava, a fim de evitar que os policiais militares o identificassem como infrator da lei,
pratica o crime militar de “falsa identidade”.
B - Um Capitão do Corpo de Bombeiros Militar, da ativa, que, por negligência, abusa da confiança de
outro militar, apresentando-lhe para recebimento qualquer documento que deve saber ser inexato, ainda
que o ato atente contra a administração ou o serviço militar, será atípico em decorrência da
excepcionalidade do crime culposo.
C - Um Sargento reformado do Corpo de Bombeiros Militar que, durante abordagem a que está sendo
submetido, em repulsa à injusta agressão sofrida, profere palavras de baixo calão a Subtenente da Polícia
Militar, da ativa, responsável pela agressão, incorre no crime de “desacato a superior”.
D - Deixar o militar no exercício de função, por negligência, de observar lei, regulamento ou instrução,
dando causa direta à prática de ato prejudicial à administração militar é fato atípico no âmbito penal
militar.”
Os recursandos já concordam com a alternativa A como certa, passamos então para a argumentação
sobre alternativa C. A priori, vale analisarmos o disposto pelo inciso II do art. 47 do Dec. Lei nº
1.001/1969 – Código Penal Militar, presente no conteúdo programático estabelecido:
Art. 47. Deixam de ser elementos constitutivos do crime:
I - a qualidade de superior ou a de inferior, quando não conhecida do agente;
II - a qualidade de superior ou a de inferior, a de oficial de dia, de serviço ou de quarto, ou de sentinela,
vigia, ou plantão, quando a ação é praticada em repulsa a agressão. (Dec. Lei nº 1.001/1969 – Código
Penal Militar, art. 47).
Após esta fase introdutória, vale observar o disposto pela alternativa “C” da questão em voga como se
segue:

“C - Um Sargento reformado do Corpo de Bombeiros Militar que, durante
abordagem a que está sendo submetido, em repulsa à injusta agressão
sofrida, profere palavras de baixo calão a Subtenente da Polícia Militar, da
ativa, responsável pela agressão, incorre no crime de “desacato a superior”
(Grifo Nosso).

Nesta senda, observa-se que sob a égide inciso II do art. 47 do CPM, não se considera elemento
constitutivo do crime a qualidade de superior quando a ação é realizada em repulsa à agressão sofrida.
Seguindo adiante, é importante que se analise o tipo penal previsto pelo art. 298 do Código Penal Militar,
“Desacatar superior, ofendendo lhe a dignidade ou o decoro, ou procurando deprimir lhe a autoridade:
Pena - reclusão, até quatro anos, se o fato não constitui crime mais grave”. (Dec. Lei nº 1.001/1969 –
Código Penal Militar, Art. 298, grifo nosso). Considerando o tipo penal retrocitado, nota-se que a
qualidade de superior é o requisito principal, para o cometimento do tipo penal elencado pelo art. 298
do CPM, desta forma quando se afasta a condição de superioridade entre os atores, não há possibilidade
do cometimento do crime Desacato a Superior e sim o ilícito Desacato a Militar, elencado pelo art. 299 do
CPM, “Desacatar militar no exercício de função de natureza militar ou em razão dela: Pena - detenção, de
seis meses a dois anos, se o fato não constitui outro crime”. (Dec. Lei nº 1.001/1969 – Código Penal
Militar, Art. 299). Por derradeiro, ante ao exposto, nota-se que não houve o cometimento do ilícito penal
elencado pelo art. 298 do Dec. Lei nº 1.001/1969 – Código Penal Militar, no caso retratado pela
alternativa “C” da questão em lide, tornando-a assim incorreta.
gabarito oficial.

136.235-9 2º Sgt BM Wanderley Bruno Fernandes 5BBM/2CIA
Síntese do Recurso: O candidato pede anulação da questão afirmando que também a alternativa “C”
estaria incorreta, em adição à alternativa “A”, que constaria no gabarito como a única alternativa
incorreta, e apresenta unicamente argumentos que buscam convencer que a alternativa “C” está
incorreta.
Parecer/Justificativa: Não se faz necessário entrar no mérito dos argumentos do candidato pois, de fato,
a alternativa “C” está incorreta, e é ela (alternativa “C”) que consta como resposta no gabarito, e não a
alternativa “A”, que está correta, juntamente com as alternativas “B” e “D”.
Solução: Conhecer o recurso interposto, uma vez que foram preenchidos os pressupostos de
admissibilidade e recorribilidade, contudo, INDEFERI-LO, mantendo a questão como publicado no
gabarito oficial.

110.762-2 2º Sgt BM Demetrius Ferreira De Sousa DLF/SDTS
Síntese do Recurso: O candidato pede anulação da questão afirmando que também a alternativa “D”
estaria incorreta, em adição à alternativa ”C”, que consta no gabarito como a única alternativa incorreta.
A argumentação do candidato, em síntese, tenta demonstrar que a alternativa “D” está incorreta por não
contemplar em seu texto a totalidade das certificações que o Bombeiro Militar deve ter antes de publicar
ou compartilhar informações ou imagens através das mídias e redes sociais elencadas no art. 2º, inc. III
da ITC n. 15.
Parecer/Justificativa: De fato a alternativa “D” traz apenas uma das precauções contidas no art. 2º, inc. III
da ITC n. 15., o que não significa que as demais, não mencionadas, ficam então excluídas, o que faz com
que a assertiva “D” esteja correta.
gabarito oficial.

Questão N° 18: Recursos Deferidos e Anulação da Questão.
132.227-0 1º SGT BM Jayme Araújo dos Santos Filho DRH
136.148-4 2º SGT BM Viviane Ferreira Mota 3º BBM
132.005-0 2º SGT BM Rogério Silva de Paula CAT
142914-1 2º SGT BM Bruno Herbert da Silva COBOM
136.301-9 2º SGT BM Marcio Paulino Gomes Ribeiro COBOM
136.352-2 2º SGT BM Carlos Eduardo Costa Dias 5ª Cia Ind BM
110.762-2 2º SGT BM Demetrius Ferreira de Sousa DLF/SDTS
136037-9 2º SGT BM Aline Piva Leijoto Soares 2º BBM
136.235-9 2º SGT BM Wanderley Bruno Fernandes 5º BBM
136.548-5 2º SGT BM Marco Rossi Bessas de Lisbôa 10º BBM
136.288-8 2º SGT BM Wellerson Conceição Santos 7º BBM
136.356-3 2º SGT BM Renato Rocha de Freitas 7º BBM
136.223-5 2º SGT BM Guilherme de Castro Quírico 4º BBM
Síntese dos Recursos: Os recursos apresentam, em síntese, duas vertentes, sendo a primeira delas pela
anulação da questão, no entendimento que também a alternativa “A” estaria incorreta, além da
alternativa “C”, que vem como a única alternativa incorreta pelo gabarito do certame. A segunda vertente
defende apenas a mudança de gabarito, considerando também que a alternativa “A” está incorreta,
porém considerando a alternativa “C” correta. As argumentações no sentido da alternativa “A” estar
correta são no sentido de que, para se configurar o crime de omissão de cautela descrito no art. 13 da
Lei nº 10.826/2003 (Estatuto do Desarmamento), se faz necessário efetivo apoderamento da arma de
fogo por terceiros, o que não fica explícito na alternativa. As argumentações de que a alternativa “C”
estaria correta são no sentido de que o texto da alternativa daria a entender que o terreno no qual foi
realizado o “tiro ao alvo” é local inabitado e fora de adjacências de locais habitados, e que foram
adotadas as devidas medidas de segurança, o que tornaria a prática permitida.
“QUESTÃO 18 – Considerando a Lei Federal n.º 10.826/2003 (Estatuto do Desarmamento), assinale a
alternativa INCORRETA.
A - Incorre em crime de omissão de cautela o Bombeiro Militar que, em virtude de excessivo consumo de
bebida alcoólica, cai desacordado em via pública de grande circulação de pessoas, deixando exposta e
desguardada sua arma de fogo particular, que levava consigo.
B - Para não incorrer no crime de porte ilegal de arma de fogo de uso permitido, é necessário que o
Bombeiro Militar esteja sempre de posse, ao circular em vias públicas com sua arma de fogo particular de
uso permitido, da documentação prevista conforme normas em vigor no CBMMG.
C - Um Bombeiro Militar que pratica tiro ao alvo com sua arma de fogo em terreno de sua propriedade
não poderá responder pelo crime de disparo de arma de fogo, desde que adote as medidas de segurança
necessárias para não colocar quaisquer pessoas ou animais em risco.
D - No caso de um Bombeiro Militar que vende sua arma de fogo particular a outro Bombeiro Militar, sem
contudo, atentarem aos trâmites regulamentares necessários a tal transação, ambos poderão responder
pelo crime de comércio ilegal de arma de fogo.”
Sobre a alternativa “C”, de fato está incorreta, pois a mera adoção de medidas de segurança não torna
permissível ao Bombeiro Militar disparar arma de fogo ou acionar munição em lugar habitado ou em suas
adjacências, e a alternativa não traz qualquer informação que explicite ou leve a crer que o terreno
mencionado é em local inabitado ou fora de adjacências habitadas. Já em relação à alternativa “A”, as
argumentações e jurisprudências dos candidatos recursantes foram consideradas pertinentes, no sentido
de que, para haver o crime de omissão de cautela, é necessário o efetivo apoderamento da arma de fogo
por um dos sujeitos descritos no texto do art. 13 da Lei nº 10.826/2003 (Estatuto do Desarmamento), o
que não fica explícito no corpo da alternativa, que aponta apenas uma possibilidade nesse sentido. Desta
forma, verifica-se que há, de fato, duas alternativas incorretas na questão, sendo elas as alternativas “A” e
“C”.
admissibilidade e recorribilidade e DEFERI-LOS ANULANDO A QUESTÃO.

143.039-6 2º Sgt BM Victor Colen Pena 6º BBM
Síntese do Recurso: O candidato solicita a revisão da QUESTÃO 20 (vinte) do processo seletivo ao Curso
de Habilitação de Oficiais (CHO BM – 2022) com vistas à nulidade dela, pois sustenta que, oitiva de
testemunhas, constituiria, um "ato de coleta de provas que sirva para o esclarecimento do fato e suas
circunstâncias", conforme item "d" do artigo 12 do CPPM. Sustenta que está implícito que a oitiva de
testemunhas é uma medida preliminar ao IPM, pois o legislador foi amplo em citar TODAS AS PROVAS,
assim não houve qualquer restrição quanto ao provimento de atos para melhor esclarecer os fatos.
Conclui-se que todas as opções da QUESTÃO 20 estariam em acordo com o Art. 12 do Decreto-Lei N.º
1.002/1969 e suas alterações (Código de Processo Penal Militar).
Parecer/Justificativa: Embora a justificativa de que o artigo 12, do CPPM, prescreve a coleta de todas as
provas a elucidar os fatos, o recorrente propositadamente deixa de mencionar o previsto no art. 13, do
mesmo diploma legal. Vejamos:

Medidas preliminares ao inquérito
Art. 12. Logo que tiver conhecimento da prática de infração penal militar,
verificável na ocasião, a autoridade a que se refere o § 2º do art. 10 deverá,
se possível:
a) dirigir-se ao local, providenciando para que se não alterem o estado e a
situação das coisas, enquanto necessário; (Vide Lei nº 6.174, de 1974)
b) apreender os instrumentos e todos os objetos que tenham relação com o
fato;
c) efetuar a prisão do infrator, observado o disposto no art. 244;
d) colhêr tôdas as provas que sirvam para o esclarecimento do fato e suas
circunstâncias.
Formação do inquérito
Art. 13. O encarregado do inquérito deverá, para a formação dêste:
Atribuição do seu encarregado
a) tomar as medidas previstas no art. 12, se ainda não o tiverem sido;
b) ouvir o ofendido;
c) ouvir o indiciado;
d) ouvir testemunhas;
e) proceder a reconhecimento de pessoas e coisas, e acareações;
f) determinar, se fôr o caso, que se proceda a exame de corpo de delito e a
quaisquer outros exames e perícias;
g) determinar a avaliação e identificação da coisa subtraída, desviada,
destruída ou danificada, ou da qual houve indébita apropriação;
h) proceder a buscas e apreensões, nos têrmos dos arts. 172 a 184 e 185 a
189;
i) tomar as medidas necessárias destinadas à proteção de testemunhas,
peritos ou do ofendido, quando coactos ou ameaçados de coação que lhes
tolha a liberdade de depor, ou a independência para a realização de perícias
ou exames. (Decreto-Lei N.º 1.002/1969 e suas alterações).

Ao analisar o que se prevê no Código de Processo Penal Militar, não se pode fazer tal análise dissociada
do contexto da legislação. A boa doutrina e a boa técnica de Hermenêutica, pressupõe uma interpretação
autêntica, e interpretação sistêmica, uma vez que não há na norma previsões sem significado. No
mencionado artigo 12, do CPPM, temos previsão na letra “d”, de coleta de todas as provas, mas a
interpretação correta, exclui a oitiva de testemunhas, uma vez que na sequência, no artigo 13, quando da
FORMAÇÃO do IPM, nós temos aí sim a previsão de Oitiva de Testemunhas na sua letra “d”. A sequência
prevista no código se dá com a letra “a” do artigo 13, que determina que sejam feitas as providências do
artigo 12, que por ventura ainda não tenham sido realizadas, e na sequência que se faça a OITIVA DE
TESTEMUNHAS. O próprio CPPM não considera medida preliminar de IPM a OITIVA DE TESTEMUNHAS,
reservando em outro artigo, a previsão específica para tal medida e a considerando ato de FORMAÇÃO
DO IPM.
gabarito oficial.

142914-1 2º Sgt BM Bruno Herbert da Silva COBOM
143.073-5 2º Sgt BM Flávio Roberto Barbosa Sampaio 5°CIAIND/1°CIA/2°PEL CURVELO
Síntese do Recurso: É solicitada a revisão da QUESTÃO 21 da prova do CHO - 2022 pelos motivos a
seguir:
“No gabarito divulgado por esta ABM, a resposta da referida questão é a ‘letra D’. Contudo, verifica-se
que conforme o item B.2.1 do Anexo B da IT 01, a afirmativa I está errada, pois existem duas exceções
para a validade de cinco anos do AVCB sendo elas as construções provisórias e os eventos temporários,
tornando a afirmativa I incorreta. Sendo assim solicito SMJV que seja anulada a referida questão.”
Parecer/Justificativa: A questão 21 da prova do CHO - 2022 tem a seguinte redação:
“QUESTÃO 21 - De acordo com o Decreto Estadual n° 47.998/2020 (Regulamenta a Lei nº 14.130, de 19
de dezembro de 2001, que dispõe sobre a prevenção contra incêndio e pânico no Estado, e estabelece
regras para as atividades de fiscalização das medidas de prevenção e combate a incêndio e a desastres
em estabelecimentos, edificações e áreas de reunião de público, nos termos dos artigos 3º, 4º e 5º da Lei
Federal nº 13.425, de 30 de março de 2017, e dá outras providências) e, considerando as afirmativas
abaixo, de I a IV, assinale a alternativa CORRETA.
I - O AVCB terá validade de cinco anos, com exceção das construções provisórias, que terão prazo
estabelecido em Instrução Técnica.
II - Quando houver discordância do ato administrativo praticado pelo CBMMG, referente a análise e
vistorias para fins de emissão de AVCB, o proprietário, o responsável pelo uso ou o responsável técnico
poderão apresentar pedido de reconsideração do ato.
III - Constatado vício de legalidade no procedimento que subsidiou a aprovação do PSCIP ou a emissão do
AVCB, a administração deverá anular o ato, mediante processo administrativo que garanta o contraditório
e a ampla defesa ao interessado.
IV - A vistoria para fins de emissão do AVCB deverá ser realizada por oficial ou praça – Subtenente ou
Sargento – pertencente ao Serviço de Segurança Contra Incêndio e Pânico.
A - Apenas as afirmativas I e III são verdadeiras.
B - Apenas as afirmativas I, III e IV são verdadeiras.
C - Apenas as afirmativas II e IV são verdadeiras.
D - Todas as afirmativas são verdadeiras.”

De acordo com o gabarito da prova, a solução da questão é a alternativa “D” (todas as afirmativas são
verdadeiras). Da argumentação que sustenta a contestação da presente questão tem-se que é utilizada a
norma Instrução Técnica (IT) 01 - Procedimentos administrativos, em especial o item B.2.1 desta IT, para
justificar que a afirmativa “I” da questão está incorreta. Segue a transcrição do item, ipsis litteris:
B.2 Validade e Renovação do AVCB
B.2.1 O AVCB tem as seguintes validades, desde que a edificação ou espaço
destinado ao uso coletivo permaneça com as medidas de segurança contra
incêndio e pânico previstas no projeto em condições de utilização e
manutenção adequadas:
05 (cinco) anos, salvo eventos temporários e construções provisórias;
até 01 (um) ano para eventos temporários e construções provisórias.
(Instrução Técnica nº 01 - 9ª Ed.).

O cabeçalho da questão faz referência ao Decreto Estadual 47.998/2020 para fins de juízo e avaliação das
afirmativas que o sucedem, e não faz qualquer menção à Instrução Técnica 01, de forma que, com base
no Decreto supracitado a afirmativa é totalmente correta, o que se comprova pela citação a seguir do §4º
do art. 10 deste Decreto:
Art. 10 – A vistoria para a emissão do AVCB, nas edificações e espaços destinados ao uso coletivo, será
feita mediante solicitação do proprietário, do responsável pelo uso, do responsável técnico legalmente
habilitado ou do representante legal.
[...]
§ 4º – O AVCB terá validade de cinco anos, com exceção das construções
provisórias, que terão prazo estabelecido em Instrução Técnica. (Decreto
Estadual 47.998/2020).

Na verdade, a afirmativa “I” contestada como incorreta, é transcrição literal do parágrafo 4º do art. 10 do
Decreto Estadual 47.998/2020 (G.N). No que trata do item B.2.1 da Instrução Técnica 01, este item não
contraria ou faz com que o previsto no §4º do art. 10 do Decreto 47.998/2020 esteja incorreto, isso
porque o Decreto supracitado atribui a mesma classificação de risco de uso/ ocupação/ divisão (F-7) para
construções provisórias e eventos temporários em seu anexo (Tabela de classificação das edificações e
espaços destinados ao uso coletivo quanto à ocupação) constando a seguinte descrição para a divisão F-
7: Construção provisória e evento temporário; ou seja, os dois se enquadram como uma única divisão de
uso de acordo com o Decreto supracitado. O texto da Instrução Técnica 01 apenas detalha aquilo que é
estabelecido no Decreto expressando os termos “...eventos temporários e construções provisórias” em
total conformidade com o Decreto 47.998/2020 que atribui no próprio parágrafo 4º do art. 10 que
Instrução Técnica iria estabelecer os prazos de AVCB distintos para construções provisórias. Do exposto, a
contestação apresentada em sede de recurso não prospera, e tem-se que a afirmativa “I”, conforme
solicitado no enunciado, está correta.
gabarito oficial.

136.301-9 2º Sgt BM Marcio Paulino Gomes Ribeiro COBOM
136.235-9 2º Sgt BM Wanderley Bruno Fernandes 5º BBM
136.288-8 2º Sgt BM Wellerson Conceição Santos. 7º BBM
136.356-3 2º Sgt BM Renato Rocha de Freitas. 7º BBM
136.459-5 2º Sgt BM Wesley Prates dos Santos. 7º BBM
Síntese do Recurso: É solicitada a revisão da QUESTÃO 22 da prova do CHO - 2022, e possível

cancelamento da mesma, pelos motivos a seguir:
1º) Não haver limitado no enunciado a que tipo de escada as alternativas de resposta, seja (a), (b), (c) ou
(d), se referem, pois a própria IT 08 (Saídas de Emergência) traz exceções às exigências no que se refere
às escadas, enclausuradas ou não, quanto: existência de corrimãos em ambos os lados ou não;
construção de suas estruturas e compartimentação em material combustível ou não; e atendimento aos
pavimentos abaixo e acima do piso de descarga ou tão somente aos pavimentos acima do piso de
descarga, este último referente às escadas abertas externas. Assim, não há alternativa a ser escolhida
como incorreta quanto ao enunciado da supracitada. Justifica-se o pedido com base no itens da IT 08
(Saídas de Emergência) que abaixo seguem:

5.7 Escadas
5.7.1 Generalidades
5.7.1.1 Em qualquer edificação, os pavimentos sem saída em nível para o
espaço livre exterior devem ser dotados de escadas, enclausuradas ou não,
as quais devem:
(...)
e) atender a todos os pavimentos, acima e abaixo da descarga, mas
terminando obrigatoriamente no piso da descarga, não podendo ter
comunicação direta com outro lanço na mesma prumada (ver Figura 3),
devendo ter compartimentação, conforme a IT 07 (Compartimentação
Horizontal e Compartimentação Vertical) na divisão entre os lanços
ascendentes e descendentes em relação ao piso de descarga, exceto para
escadas tipo NE (escada comum), onde devem ser acrescidas de sinalização
iluminação de emergência e de sinalização de balizamento (IT 13 e IT 15),
indicando a rota de fuga e descarga;
(...)
5.7.5 Escadas de acesso restrito
5.7.5.1 As escadas em leque, em espiral e de lanços retos, que atendam aos
mezaninos e áreas privativas de qualquer edificação, desde que a
população seja menor ou igual a 20 pessoas consideradas como escadas de
acesso restrito, devem:
(...)
d) ser dotadas de corrimãos, atendendo ao prescrito em 5.8, bastando,
porém, apenas um corrimão nas escadas com até 1,10 m de largura e
dispensando-se corrimãos intermediários;
(...)
g) as escadas de acesso restrito podem ser constituídas de material
combustível.
(...)
5.7.14 Escada Aberta Externa (AE): 5.7.14.1 As escadas abertas externas
podem substituir os demais tipos de escadas e devem atender aos
requisitos de 5.7.1 a 5.7.3, 5.8.1.3, 5.8.2 e:
(...)
c) atender tão somente aos pavimentos acima do piso de descarga,
terminando obrigatoriamente neste, atendendo ao prescrito no item 5.11
desta IT. (Instrução Técnica nº 08 - 2ª ed.).
2º) “O Gabarito traz como resposta incorreta a alternativa “C”. Entretanto,
analisando a alternativa “B” e a norma referenciada, vemos que na alínea D
do item 5.7.5.1 da Instrução técnica 08, é admitido corrimão em apenas um
lado da ESCADA. Assim, essa alternativa traz duas respostas incorretas.
Portanto, solicito o cancelamento da questão por apresentar duas respostas
incorretas.
3º) Ainda como forma de justificativa, foi apresentado em anexo o caderno
de prova e gabarito oficial referentes ao certame do Curso de Habilitação de
Oficiais – CHO/2020 – CBMMG em que consta anulação da Questão 34
(trinta e quatro).

“QUESTÃO 34 - Sobre a Instrução Técnica Nº 08 (Saída de emergência em edificações), julgue os itens
abaixo e, em seguida, assinale a única alternativa CORRETA:
I - Os corrimãos devem estar afastados 40,0 mm no mínimo, das paredes ou guardas às quais forem
fixados.
II - Os corrimãos deverão ser adotados em ambos os lados das escadas ou rampas, devendo estar
situados entre 80,0 cm e 1,05 m acima do nível do piso. III - As escadas devem ser dotadas de corrimãos
em todos os lados. I
V - As portas das rotas de saída e aquelas das salas com capacidade acima de 50 pessoas, em
comunicação com os acessos e descargas devem abrir no sentido do trânsito de saída.
V - Para as ocupações do grupo F (local de reunião de público) com capacidade acima de 200 pessoas
será obrigatória a instalação de barra antipânico nas portas de saídas de emergência, das salas das rotas
de saída, das portas de comunicação com os acessos às escadas e descargas.
A - Todos os itens estão corretos.
B - Apenas 4 itens estão corretos.
C - Apenas 3 itens estão corretos.
D - Apenas 2 itens estão corretos.”

Parecer/Justificativa: A questão 22 da prova do CHO - 2022 tem a seguinte redação:
“QUESTÃO 22 - A Instrução Técnica 08 (Saídas de emergência em edificações) trata das saídas de
emergência em edificações e estabelece que, em qualquer edificação, os pavimentos sem saída em nível
para o espaço livre exterior devem ser dotados de escadas, enclausuradas ou não. Em relação a essas
escadas, assinale a alternativa INCORRETA.
A - Devem ser constituídas com material estrutural e de compartimentação incombustível.
B - Devem ser dotadas de corrimãos em todos os lados.
C - Devem atender a todos os pavimentos, acima e abaixo da descarga, podendo terminar em qualquer
pavimento e não podendo ter comunicação direta com outro lanço na mesma prumada.
D - Devem ter os pisos com condições antiderrapantes e permanecerem antiderrapantes com o uso.”

De acordo com o gabarito da prova, a solução da questão é a alternativa "C" uma vez que se encontra
incorreta conforme alínea “e” do item 5.7.1 da IT 08.
Da argumentação que sustenta a contestação da presente questão tem-se que é utilizada a norma
Instrução Técnica (IT) 08 - Saídas de emergência em edificações. O fundamento da contestação é o
argumento de que a Instrução Técnica (IT) 08 possui escadas nas quais o previsto na alínea “e” do item
5.7.1 da IT 08 não se aplica, entendendo-se que essas escadas se enquadram como não enclausuradas (e
por isso sugere-se na argumentação que o enunciado não delimitou de forma adequada o tipo de escada
a ser considerado). Além disso, outro fundamento da contestação é de que na própria IT 08 haveria
outras exceções para o afirmado nas alternativas “A” a “D” da questão 22 que resultaria no fato de que
não haveria resposta correta para essa questão.
Faz-se necessário então uma análise primeira de cada alternativa no que trata do seu conteúdo tendo
como referência a legislação prevista no edital do concurso, em especial a IT 08.
O enunciado refere-se à IT 08 e às características das escadas enclausuradas ou não (tal qual no item
5.7.1 da IT 08) para fins de verificação de veracidade ou de ser considerada como correta ou não cada
alternativa.
Alternativa A - Devem ser constituídas com material estrutural e de compartimentação incombustível.
Essa alternativa é transcrição direta do previsto na alínea “a” do item 5.7.1 da IT 08.
Alternativa B - Devem ser dotadas de corrimãos em todos os lados.
Essa alternativa é transcrição direta do previsto na alínea “d” do item 5.7.1 da IT 08.
Alternativa C - Devem atender a todos os pavimentos, acima e abaixo da descarga, podendo terminar em
qualquer pavimento e não podendo ter comunicação direta com outro lanço na mesma prumada.
Essa alternativa contraria o previsto na alinea “e” do item 5.7.1 da IT 08, em especial porque afirma que a
escada poderia terminar em qualquer pavimento da edificação, o que não é permitido.
Alternativa D - Devem ter os pisos com condições antiderrapantes e permanecerem antiderrapantes com
o uso.
Essa alternativa é transcrição direta do previsto na alínea “f” do item 5.7.1 da IT 08.

Verifica-se que as alternativas se limitam ao previsto no item 5.7.1 da IT 08, que trata das escadas
enclausuradas ou não. Feita essa análise primeira do conteúdo das alternativas, resta avaliar os
argumentos de contestação apresentados e aqui elencados de “A” a “C” para fins de desenvolvimento
deste parecer.

1º) Quanto ao argumento de “não haver limitado no enunciado a que tipo de escada as alternativas de
resposta, seja (a), (b), (c) ou (d), se referem, pois a própria IT 08 (Saídas de Emergência) traz exceções às
exigências no que se refere às escadas, enclausuradas ou não, quanto: existência de corrimãos em ambos
os lados ou não; construção de suas estruturas e compartimentação em material combustível ou não; e
atendimento aos pavimentos abaixo e acima do piso de descarga ou tão somente aos pavimentos acima
do piso de descarga, este último referente às escadas abertas externas. Assim, não há alternativa a ser
escolhida como incorreta quanto ao enunciado da supracitada”. Tem-se que essa argumentação de que,
não especificado o tipo de escada às quais a questão se referia, considerando que a IT 08 ao tratar de
escadas enclausuradas ou não abrangeria todas as escadas relacionadas na própria instrução técnica,
como se houvesse apenas dois tipos de escadas, enclausuradas e não-enclausuradas, não prospera pois
na verdade a Instrução Técnica 08 trata de mais de dois tipos de escada, a saber:
- Escada de acesso restrito, no item 5.7.5;
- Escada em edificação em construção, no item 5.7.6;
- Escada não-enclausurada ou comum, no item 5.7.7;
- Escada enclausurada:
Protegida, no item 5.7.8;
À prova de fumaça, no item 5.7.9;
Escada a prova de fumaça pressurizada, no item 5.7.13; e
- Escada aberta externa, no item 5.7.14.
Tal diferenciação de tipos de escada incluindo mais tipos do que o binômio “enclausurada ou não” fica
claro na arquitetura ou arranjo da norma, no qual há um item específico para escada não enclausurada,
que não compreende as escadas do tipo “de acesso restrito e nem as escadas abertas”.
Não se limitando apenas a arquitetura da norma e, pelo contrário, fundamentando a argumentação
naquilo que diferencia cada escada, tem-se que o item 5.7.7 que trata de escada não-enclausurada,
sendo esse o tipo de classificação dado às escadas de acesso restrito e aberta externa na argumentação
do recurso, reforça que deve ser atendido o previsto no item 5.7.1 da IT 08, como se vê na transcrição a
seguir:
“5.7.7 Escadas não enclausuradas ou escada comum
5.7.7.1 A escada comum (NE) deve atender aos requisitos de 5.7.1 a 5.7.4.”
Destaca-se aqui, que já fora demonstrado que as alternativas da questão 22 consideradas corretas são
transcrição ipsis litteris do conteúdo do item 5.7.1 da IT 08. Dessa forma, além do caput do item 5.7.1 da
IT 08 exigir o cumprimento das alíneas para as escadas enclausuradas ou não, o item 5.7.7 que trata de
escadas não-enclausuradas reforça essa exigência sem que haja menção a qualquer exceção. Fica claro
que o enunciado da questão delimita sim os tipos de escadas a serem considerados para julgamento das
alternativas (as escadas do tipo enclausuradas e as do tipo não enclausuradas). De forma complementar
a confirmação já expressa, a Instrução Técnica 02, norma também referenciada no edital do concurso
para fins do processo seletivo, traz os conceitos de escadas enclausuradas, escadas abertas externas e de
escadas não enclausuradas, ficando claro que as escadas abertas externas são distintas das outras (não
pode ser considerada escada enclausurada e nem não enclausurada pelas normas IT 02 e IT 08), como se
vê a seguir:
Instrução Técnica 02
4.188 Escada aberta: Escada não enclausurada por paredes e porta corta-
fogo.
4.189 Escada aberta externa (AE): Escada de emergência precedida de
porta corta-fogo (PCF) no seu acesso, cuja projeção esteja fora do corpo
principal da edificação, sendo dotada de guarda corpo ou gradil
(Barreiras) e corrimãos em toda sua extensão (degraus e patamares),
permitindo desta forma eficaz ventilação, propiciando um seguro
abandono.
4.190 Escada à prova de fumaça pressurizada (PFP): Escada à prova de
fumaça, cuja condição de estanqueidade à fumaça é obtida por intermédio
de pressurização.
4.191 Escada enclausurada: Escada protegida com paredes resistentes ao
fogo e portas corta-fogo.
4.192 Escada enclausurada à prova de fumaça (EPF): Escada cuja caixa é
envolvida por paredes corta-fogo e dotada de portas corta-fogo, cujo
acesso é por antecâmara igualmente enclausurada ou local aberto, de
modo a evitar fogo e fumaça em caso de incêndio.
4.193 Escada enclausurada protegida (EP): Escada devidamente ventilada
situada em ambiente envolvido por paredes resistentes ao fogo e dotada de
portas corta-fogo.
4.194 Escada não enclausurada ou escada comum (NE): Escada que
embora possa fazer parte de uma rota de saída, comunica-se diretamente
com os demais ambientes como corredores, “halls” e outros, em cada
pavimento, não possuindo portas corta-fogo. (Instrução Técnica nº 02 - 2ª
ed., grifo nosso).

Os itens da IT 02, de forma complementar, demonstram ser correta a análise de que a IT 08 trata de mais
de dois tipos de escadas, e aqui expressa-se de forma redundante: a escada aberta externa e a escada de
acesso restrito são tipos distintos de escada que não se confundem com a escada do tipo enclausurada e
tampouco com a escada não enclausurada, destacando as seguintes diferenças básicas entre elas:
- A escada aberta externa, não está enclausurada, encontra-se fora do corpo da edificação e possui
acesso por porta corta-fogo;
- A escada enclausurada, possui a clausura ou vedação e possui acesso por porta corta fogo;
- A escada não enclausurada comunica-se diretamente com os ambientes da edificação e seus acessos,
em todos pavimentos, sem porta corta-fogo;
- A escada de acesso restrito é definida no item 5.7.5 da IT 08 sendo aquelas que podem possuir lanços
em leque, espiral ou retos que atendem a mezaninos e áreas privativas, sendo inerente à sua definição o
seu uso em locais específicos e sem a obrigatoriedade de atenderem a todos os pavimentos da
edificação.

Instrução Técnica 08
5.7.5.1 As escadas em leque, em espiral e de lanços retos, que atendam aos
mezaninos e áreas privativas de qualquer edificação, desde que a
população seja menor ou igual a 20 pessoas consideradas como escadas de
acesso restrito, devem:
a) ter altura da escada não superior a 3,70 m;
b) ter a largura mínima de 80,0 cm;
c) ter os pisos em condições antiderrapantes e permaneçam
antiderrapantes com o uso;
d) ser dotadas de corrimãos, atendendo ao prescrito em 5.8, bastando,
porém, apenas um corrimão nas escadas com até 1,10 m de largura e
dispensando-se corrimãos intermediários. (Instrução Técnica nº 08 - 2ª
ed.).

2º) Do argumento de que: “o Gabarito traz como resposta incorreta a alternativa “C”. Entretanto,
analisando a alternativa “B” e a norma referenciado, vemos que na alínea D do item 5.7.5.1 da Instrução
técnica 08, é admitido corrimão em apenas um lado da ESCADA.”
Como já exposto o item 5.7.5.1 não trata de uma exceção à escada não enclausurada, e muito menos de
uma exceção à escada enclausurada. Este item trata de outro tipo de escada caracterizada na Instrução
Técnica 08 como “escada de acesso restrito”.
3º) Do argumento de que já houve anulação de questão com o mesmo conteúdo em concursos
anteriores, tem-se que ao realizar a comparação entre as questões verifica-se que a única semelhança
entre as duas questões (questão 22 do atual concurso e questão 34 do concurso 2020) é que a norma de
referência é a IT 08, no mais a questão 34 trata da IT 08 como um todo, a questão 22 trata das “escadas
enclausuradas ou não”; a questão 34 trata de detalhes de guarda-corpo, corrimão e portas, e a questão
22 trata exclusivamente das características das escadas enclausuradas ou não.
Dessa forma, a argumentação de que a anulação da questão 34 implica na anulação da questão 22 não
prospera e não resulta em jurisprudência, uma vez que fica nítido que se tratam de questões distintas e
cabendo destacar que as alternativas da questão 22, do atual concurso, são transcrições fidedignas das
alíneas do item 5.7.1 da IT 08, exceção da alternativa incorreta (que deveria ser assinalada conforme
gabarito)
Por fim, os argumentos apresentados na contestação em sede de recurso não prosperam, e tem-se que a
afirmativa “C”, conforme solicitado no enunciado, está incorreta.
gabarito oficial.

Síntese do Recurso: o recorrente alega que a questão versa sobre a primeira ação no atendimento a
emergência com produtos perigosos, no entanto, ressalta que é importante dizer que na maioria dos
manuais do CBMMG verifica-se o Isolamento do local do acidente. Diante do exposto, a questão gera
conflito de entendimento, cabendo nesse caso uma possível anulação
Parecer/Justificativa: O enunciado da questão é taxativo quanto a referência bibliográfica para
desenvolvimento da mesma e conforme item 6 da ITO 28, o atendimento pode ser dividido em seis fases:
identificação, isolamento, salvamento, descontaminação, contenção/controle e transbordo. Já o item 6.1,
também da ITO 28, detalha com o seguinte texto “Identificação, temos seguinte descrição: “a
identificação do(s) produto(s) envolvido(s) na emergência com produtos perigosos deve ser a primeira
ação e sua execução correta pode determinar o sucesso nas demais etapas do atendimento.”
gabarito oficial.

136.352-2 2º Sgt BM Carlos Eduardo Costa Dias 5ª CIA IND
143.090-9 2º Sgt BM Sérgio Leonardo da Conceição Silva DLF
110.762-2 2º Sgt BM Demetrius Ferreira de Sousa DLF
143.073-5 2º Sgt BM Flávio Roberto Barbosa Sampaio 5ª CIA IND
132.005-0 2º Sgt BM Rogério Silva de Paula Quadros CAT
Síntese do Recurso: os recorrentes alegam que o gabarito divulgado pela ABM, a resposta da referida
questão é a "alternativa B", contudo verifica-se que, conforme item 5.2 aproximação a um veículo com fio
energizado, pág. 28 da ITO 31, a resposta correspondente à " alternativa A" também está incorreta, pois
não limita a distância de aproximação, visto que, a avaliação deverá ser realizada a no mínimo 10 (dez
metros) e a aproximação limitada a 6 (seis metros). Assim sendo, a resposta gera ambiguidade e induz ao
erro pois não limita a metragem.
desenvolvimento da mesma e no item 5.2 da ITO 31, traz que para a aproximação a um veículo com fio
energizado, são previstos cinco passos, vejamos a transcrição:

“Primeiro passo: No deslocamento, ligue para a concessionária de energia
elétrica local; Segundo passo: avalie a situação pelo menos a 10 (dez)
metros de distância (grifo nosso); Terceiro passo: estabeleça a zona de
segurança e isole a área; Quarto passo: mantenha os pés juntos, caminhe
deslizando vagarosamente e aproximando-se do veículo (grifo nosso);
Quinto passo: aproximar-se no máximo a 6 (seis) metros de distância e
jamais toque o veículo… (Instrução Técnica Operacional nº 31, item 5.2,
grifo nosso).

Isto posto, percebe-se que o erro é de interpretação dos recursantes e não da questão, já que o quarto
passo está se referindo apenas a forma/metodologia de aproximação do veículo, ou seja, já foi superado
o segundo passo que é avaliação da cena.
gabarito oficial.

Síntese do Recurso: o recorrente alega que a ITO 31 é orientativa e que, segundo ele, os próprios autores
da ITO reconhecem que cada ocorrência evolui de uma maneira diferente e que os atendimentos
realizados pelo CBMMG evoluem de formas distintas, tanto que teriam vislumbrado necessidade de
especificar ações individualizadas a serem executadas conforme a particularidade de cada caso.
Solicita a anulação da questão por não haver alternativa incorreta dentre as opções apresentadas, pois
“avaliar a situação no local e acionar a concessionária de energia elétrica”, alternativa B, são,
indubitavelmente, procedimentos corretos a serem adotados em ocorrências onde haja “fio energizado
sobre um carro ou embaixo dele”, dados as possibilidades e formas de acionamento e evolução das
ocorrências.
Parecer/Justificativa: Parecer/Justificativa: O enunciado da questão é taxativo quanto a referência
bibliográfica para desenvolvimento da mesma e no item 5.2 da ITO 31, traz que para a aproximação a um
veículo com fio energizado, são previstos cinco passos, vejamos a transcrição:

“Primeiro passo: No deslocamento, ligue para a concessionária de energia
elétrica local (grifo nosso); Segundo passo: avalie a situação pelo menos a
10 (dez) metros de distância; Terceiro passo: estabeleça a zona de
segurança e isole a área; Quarto passo: mantenha os pés juntos, caminhe
deslizando vagarosamente e aproximando-se do veículo; Quinto passo:
aproximar-se no máximo a 6 (seis) metros de distância e jamais toque o
veículo… (Instrução Técnica Operacional nº 31, item 5.2, grifo nosso).

Isto posto, percebe-se que o erro é de interpretação do recursante e não da questão, já que o primeiro
passo é taxativo sobre o momento que deve ser acionada a concessionária de energia: no
deslocamento. Em contrapartida, a questão pede ao candidato em linhas gerais que escolha a opção
INCORRETA no que se refere aos procedimentos a serem adotados no local da ocorrência, logo a opção
B, nos termos do item 5.2 da ITO 31 é a alternativa a ser marcada pelo candidato indubitavelmente.
gabarito oficial.

110.762-2 2º Sgt BM Demetrius Ferreira de Sousa DLF
143.073-5 2º Sgt BM Flávio Roberto Barbosa Sampaio 5ª CIA IND
Síntese do Recurso: o item II da questão está parcialmente incorreto, baseando-se na classificação do

INSARAG, o qual é seguido pelo CBMMG nas atividades de BREC, pois foi omitida a informação do
“campo de atuação” da equipe BREC, ou seja, se a mesma atuava ou não em cooperação
internacional. Observação: É de suma importância destacar que os recursos não foram redigidos de
forma clara e apresentam argumentações confusas.

desenvolvimento da mesma e no item 3.1 do manual BREC, 2ª Edição, traz em seu segundo parágrafo o
seguinte texto: “Observa-se então que as equipes BREC Básico atuarão para o resgate de vítimas
superficiais, com utilização principalmente de ferramentas, devendo atuar com uma autonomia de 24
horas (Manual BREC, 2ª Edição, item 3.1)”. Isto posto, não restam dúvidas que o item II está totalmente
correto e que os recursantes não compreenderam plenamente os conceitos trazidos na questão que
deveriam ser avaliados: nível BREC, autonomia, ferramentas e equipamentos a serem utilizados.
gabarito oficial.

142.914-1 2º Sgt BM Bruno Herbert da Silva COBOM
Síntese do Recurso: Os candidatos alegam que houve erro de digitação no enunciado da questão, pois
está escrito o número 2 (no enunciado) e entre parênteses está escrito a palavra quatro, situação que
gerou ambigüidade e falta de clareza na questão. Assim sendo, solicitam a anulação da questão devido os
prejuízos gerados na sua correta interpretação.
Parecer/Justificativa: Verifica-se que no trecho da questão: “[...] por 2 (quatro) horas [...]”, existe um erro
de digitação que gera um conflito entre o numeral dois e o que está escrito entre parênteses, situação
que gerou falta de clareza e prejuízos na compreensão da questão, portanto trouxe prejuízo à correta
interpretação dos candidatos.
admissibilidade e recorribilidade, DEFERINDO-OS ANULANDO A QUESTÃO.

143.073-5 2º Sgt BM Flávio Roberto Barbosa Sampaio 5ª Cia Ind. BM
136.352-2 2º Sgt BM Carlos Eduardo Costa Dias 5ª Cia Ind. BM.
Síntese do Recurso: Não houve a descrição no texto da questão, o que representava a letra “x”; não
houve a citação de que todas as raias estavam ocupadas pelos alunos e a falta de descrição da
necessidade de encontrar o valor de “x” gerou ambigüidade na interpretação da questão, prejudicando a
sua solução, podendo induzir o candidato a conclusões equivocadas durante a solução do problema.
Assim, diante da falta de clareza e dubiedade foi solicitada a anulação da questão.
Parecer/Justificativa: Analisando a tabela fornecida pela questão, verifica-se que não existe nenhuma
nota explicativa que possa permitir a conclusão dos candidatos que não há valor aplicado na raia 03 (três)
ou que a incógnita “x” estivesse representando um valor nulo. Por meio do texto “... os discentes em suas
respectivas obtiveram os seguintes tempos em segundos descritos na tabela abaixo” e observando-se a
tabela fornecida constata-se que o tempo obtido pelo aluno que estava na raia 03 (três), foi de “x”
segundos. Foi fornecido também o valor da Média Aritmética igual a 60 (sessenta) segundos, sendo
assim, é possível a obtenção do valor da incógnita “x”, por meio dos outros dados fornecidos na tabela e
utilizando a fórmula para o cálculo da Média Aritmética Simples, obtém-se por meio de cálculo que “x” é
igual a 65 (sessenta e cinco) segundos. Assim, determinado o valor de “x” é possível obter o valor da
Moda (valor mais frequente de um conjunto de dados), conclui-se que é igual a 65 (sessenta e cinco)
segundos e a Mediana (valor central de um conjunto de dados), por meio da média simples dos valores
centrais (58 e 63) chega-se a 60,5 (sessenta vírgula cinco) segundos. Portanto, a questão forneceu todos
os dados necessários a sua correta solução, não existindo motivo que fundamentasse uma possível
anulação da questão ou alteração do seu gabarito.
Parecer/Justificativa: Conhecer os recursos interpostos, uma vez que foram preenchidos os pressupostos
de admissibilidade e recorribilidade, contudo, INDEFERI-LOS, mantendo a questão como publicado no
gabarito oficial.

136.301-9 2º Sgt BM Márcio Paulino Gomes Ribeiro COBOM
136.352-2 2º Sgt BM Carlos Eduardo Costa Dias 5ª Cia Ind
136.037-9 2º Sgt BM Alina Piva Leijoto Soares 2º BBM
136.186-4 2º Sgt BM Dómini Leonardo do Nascimento 1ª Cia Ind
Síntese do Recurso: Alegam os recursandos que o texto constante na alternativa D não se trata da
opinião do autor, mas sim uma citação de uma entrevistada, onde inclusive se encontra entre aspas,
sendo a referência apontada logo depois da citação "diz Marina Oliveira, articuladora social da
Arquidiocese de Belo Horizonte e moradora da cidade" (linhas 12 a 14). Considerando o que se pede no
enunciado da questão: "é INCORRETO afirmar que o autor considera como impactos duradouros" e a
conclusão dos recursandos de que o que se pede é o que o autor do texto considera e não o que as
pessoas por ele entrevistadas disseram, alegam ser a alternativa “D” uma citação da moradora da cidade,
Marina Oliveira, e não uma consideração do autor do texto narrativo, sendo dessa forma uma alternativa
incorreta de acordo com a interpretação do enunciado. Pedem anulação da questão por haver duas
opções incorretas.
Parecer/Justificativa: O enunciado questiona o candidato acerca do que o autor considera como
impactos duradouros na tragédia do rompimento da Barragem de Brumadinho. Há que se ressaltar que,
devido à tipologia textual, texto narrativo, as considerações a serem apontadas ou citadas pelo autor do
texto serão baseadas nos fatos vividos pelos personagens, histórias e relatos, diferentemente do texto de
tipologia dissertativo, onde as considerações do autor são de cunho opinativo, mostrando seu ponto de
vista. Dessa forma, a questão demanda que o candidato relacione o título da reportagem “’Estamos
presos naquele dia’: 1 ano após o rompimento de barragem de Brumadinho, os impactos duradouros da
tragédia”, com o que o autor elencou/exemplificou como estes impactos duradouros. Dessa forma, tem-
se que:
Na alternativa A, o autor cita as consequências materiais que permanecem após um ano da tragédia (l.
9), exemplificando as mudanças físicas na cidade, como nos bairros atingidos pela lama (l. 15-16), sendo a
alternativa correta.
Na alternativa B, o autor cita as consequências psicológicas que permanecem após um ano da tragédia (l.
9), exemplificando, INCLUSIVE, com falas das pessoas afetadas: "É como se eu tivesse sido aprisionada em
um dia", "você acorda e todo dia é 25 de janeiro", "é como se aquele dia não tivesse acabado" (l.4-5),
“existia uma Brumadinho que nunca mais vai existir" (l.13-14), sendo a alternativa correta.
A alternativa C não pode ser considerada correta, pois o autor não relaciona nem condiciona a solução
dos “dramas financeiros e judiciais, agricultores endividados” (l. 17) com o desfecho judicial sobre o
incidente (l. 18). Dessa forma, o entendimento correto seria de que os dramas financeiros são impactos
da tragédia, independente dos desfechos judiciais.
Na alternativa D, o autor cita a fala de Marina Oliveira, articuladora social da Arquidiocese de Belo
Horizonte e moradora da cidade a respeito de uma Brumadinho que existia no passado e que “nunca
mais vai existir”, exemplificando, novamente, os impactos psicológicos da tragédia (l.13-14).
gabarito oficial.

126.276-5 1º Sgt BM Walter Brandão Júnior EMBM
Síntese do Recurso: Em síntese, os recorrentes alegam que, conforme Agnaldo Martino, em seu livro
Português Esquematizado, 7ª Edição, 2018, a tipologia textual descritiva ocorre quando se evidencia algo
dos seres, objetos, ambientes e paisagens, fazendo um retrato verbal daquilo que se quer mostrar, o que
é evidenciado nas alíneas 1, 2, 3, 4, 7, 12, 15 e 16. Um dos recursos, sem citar referências bibliográficas,
alega que o discurso seria o dissertativo-expositivo, por meio de informações, argumentos e citações que
fundamentam o ponto de vista que perpassa todo o texto, elucidando as consequências do rompimento
da barragem na Mina Córrego do Feijão em Brumadinho/MG; que, além disso, o tipo textual narrativo
tem estrutura direcionada a um enredo, uma progressão temporal, o que é praticamente estático no
texto em questão; que não há clímax e nem tampouco apresenta a dinamicidade de uma história
narrativa; que a questão questiona sobre qual gênero jornalístico esse texto pertenceria e que, caso o
defina como reportagem, logo não é narrativo, mas expositivo; que, ainda, seria argumentativo, uma vez
que informa e opina concomitantemente; que também não pode ser caracterizado como notícia, pois
que esta é narrativa, mas não possui caráter opinativo e no texto há ponto de vista; que é sabido que
todo texto pertence, predominantemente, a uma determinada tipologia textual, mas também, que não
há, isoladamente, uma macro estrutura textual, ao contrário, se mesclam.
Parecer / Justificativa: Em análise aos recursos, temos que a questão nº 37 traz o seguinte enunciado e
opções:

“QUESTÃO 37 - Qual a tipologia textual predominante na estrutura do texto?
A - Narração, pois ocorre entre seus enunciados uma progressão temporal.
B - Dissertação, pois se observam muitos argumentos.
C - Descrição, pois evidencia características de seres, objetos, ambientes e paisagens.
D - Descrição, pois os argumentos apresentados são objetivos e subjetivos.”

Tem-se que o enunciado da questão deixa de forma clara o questionamento sobre qual a “tipologia
textual” predominante no texto. De acordo com Martino (2018), tipologia textual “é a escolha [do autor]
do modo de organização do seu texto: descrição, narração ou dissertação. Não que um texto não possa
ser composto pelos três, mas sempre haverá a preponderância de um ou de outro, dependendo da
finalidade a que se destina”. Pela definição, já se evidencia, sim, a possibilidade de um texto ser
composto pelos três tipos de tipologia textual, mas que sempre há uma predominante. Além disso, há
que se ressaltar que tipologia textual não se refere à gênero ou discurso textual, pois são conceitos
distintos. Quanto à tipologia textual “narração”, conforme Martino (2018), “a narração apresenta fatos
vividos por personagens, numa sequência temporal. Quando narramos, contamos uma história, na qual
se destacam os seguintes elementos: personagens (são os participantes do fato), espaço (é lugar onde
acontecem os fatos); tempo (é a época em que os fatos ocorrem), enredo (é o encadeamento de fatos).
Além desses elementos, pode aparecer também — mas não necessariamente — o desfecho (a
consequência do desenrolar dos fatos)”. Além disso, a narração “relata as mudanças de situação de seres
particulares, numa determinada progressão temporal, o que significa que mostra o mundo em mudança,
que apresenta o dinamismo das transformações”. As características de narração podem ser evidenciadas
em diversos trechos do texto, quando o autor narra, desde o acontecimento em 25 de janeiro de 2019 e
os fatos que sucederam após o acidente, em meia hora, em um ano depois e no cenário atual, citandos
os impactos gerados e os fatos relacionados que estão ainda em andamento. Evidentemente há trechos
descritivos, principalmente quando o autor elenca os impactos da tragédia, porém, em predominância,
os trechos figuram como a narração e encadeamento de fatos, além de relatos de personagens sobre o
passado e o presente. De acordo com o mesmo autor, “a dissertação é a exposição de uma ideia, a defesa
de um ponto de vista, um questionamento sobre algum assunto, a análise de um tema. Apresenta
sempre uma argumentação comprovando um ponto de vista”, o que não se aplica ao caso do texto
apresentado, considerando que há a exposição de fatos e seres, em uma progressão temporal e não há
apresentação de argumentos e opiniões pelo autor do texto.
gabarito oficial.

Questão n° 40: Recurso Indeferido e Manutenção do Gabarito.
135.989-2 2º Sgt BM Paulo Celson Silva Jardim 4º COB
143.073-5 2º Sgt BM Flávio Roberto Barbosa Sampaio 5ª Cia Ind BM
Síntese do Recurso: Em síntese, os recorrentes alegam que, conforme diversas referências bibliográficas,
incluindo as citadas no edital do concurso, a saber: Moderna Gramática Portuguesa, de Evanildo Bechara
(2019), A gramática para concursos públicos, de Fernando Pestana (2013), e Português esquematizado®:
gramática, interpretação de texto, redação oficial, redação discursiva, de Agnaldo Martino (2014), além
de Aprender e praticar gramática, de Mauro Ferreira (2014), e Novíssima Gramática da Língua
Portuguesa, de Domingos Paschoal Cegalla (2010), o pronome você, embora nominado como pronome
de tratamento, insere-se na categoria de pronome pessoal.
Parecer/Justificativa: No enunciado da questão de nº 40, consta que, a partir da leitura da tirinha, a
alternativa a ser marcada é a que NÃO corresponde à classificação correta das palavras.
Assim, na alternativa D, a palavra você, contida na frase “Quanto tempo de reflexão você vai precisar?”,
foi classificada morfologicamente como pronome pessoal, no entanto essa classificação NÃO está correta,
pois a palavra você é, sim, um pronome de tratamento.
De acordo com a bibliografia contida no Edital nº 14, de 2 de setembro de 2021, que dispõe sobre o
processo seletivo para o Curso de Habilitação de Oficiais Bombeiro Militar para o ano de 2022:
- BECHARA, Evanildo. Moderna Gramática Portuguesa. 39ª Edição - Rio de Janeiro, 2019 (páginas nos 234
a 237): os pronomes pessoais designam as duas pessoas do discurso e a não pessoa (não eu, não tu),
considerada, pela tradição, a 3ª pessoa, ao passo que as formas pronominais de tratamento, usadas na 2ª
pessoa, levam o verbo para a 3ª pessoa.
Especificamente sobre a palavra você, o autor esclarece que se trata de uma forma pronominal utilizada
no tratamento familiar, sendo a redução da forma de reverência Vossa Mercê.
- MARTINO, Agnaldo - Português esquematizado®: gramática, interpretação de texto, redação oficial,
redação discursiva - 3. ed. rev. - São Paulo: Saraiva, 2014 (páginas nos 116 a 118): os pronomes pessoais
representam, no discurso, as três pessoas gramaticais (quem fala, com quem se fala e de quem se fala),
enquanto os pronomes de tratamento, usados no trato formal, embora se refiram à segunda pessoa
gramatical (à pessoa com quem se fala ou a quem se dirige a comunicação), levam a concordância para a
terceira pessoa.
O autor, porém, não menciona que o pronome você, embora nominado como pronome de tratamento,
insere-se na categoria de pronome pessoal.
- PESTANA, Fernando. A gramática para concursos públicos. Rio de Janeiro: Elsevier, 2013 (páginas nos
381 a 401): os pronomes pessoais são aqueles que designam as três pessoas do discurso, no singular e no
plural, entretanto os pronomes de tratamento são utilizados no tratamento cortês e cerimonioso,
normalmente, podendo ser considerados pessoais ao fazerem alusão às pessoas do discurso.
Por outro lado, especificamente sobre a palavra você, o autor afirma que se trata, sim, de um pronome
de tratamento, no entanto com valor discursivo diferente, pois é usado em contextos informais: “Sobre
você, os dicionários (inclusive o vocabulário VOLP) e as gramáticas o colocam na lista dos pronomes de
tratamento. Pertencem a essa classe gramatical mesmo!” (PESTANA, 2013, p. 399).
Quanto às referências bibliográficas mencionadas pelos recorrentes: Aprender e praticar gramática, de
Mauro Ferreira (2014), e Novíssima Gramática da Língua Portuguesa, de Domingos Paschoal Cegalla
(2010), ambas não constam como referências, conforme se pode verificar no Edital nº 14, de 2 de
setembro de 2021, que dispõe sobre o processo seletivo para o Curso de Habilitação de Oficiais Bombeiro
Militar para o ano de 2022, pelo que não é possível apreciá-las no presente recurso. Observa-se,
portanto, que a alternativa D (opção correta, conforme o gabarito inserto no Ato nº 20336 - DSE/ABM, de
6 de dezembro de 2021), a partir da leitura da tirinha, é a única alternativa que NÃO corresponde à
classificação correta das palavras dispostas na questão. Face ao acima exposto, conclui-se que o gabarito
inserido no Ato nº 20336 - DSE/ABM, de 6 de dezembro de 2021, encontra-se correto e a resposta exata
da questão de nº 40 é a alternativa D.
admissibilidade e recorribilidade, contudo INDEFERI-LOS, mantendo a questão como publicado no
gabarito oficial.

132.227-0 1º Sgt BM Jayme Araújo dos Santos Filho DRH
132.005-0 2º Sgt BM Rogério Silva de Paula CAT
110.762-2 2º Sgt BM Demetrius Ferreira de Sousa SDTS
143.073-5 2º Sgt BM Flávio Roberto Barbosa Sampaio 5ª CIA IND BM
136.148-4 2º Sgt BM Viviane Ferreira Mota 3º BBM
Síntese do Recurso: Em síntese, os recorrentes alegam que a forma “porquê”, quando utilizada como um
substantivo deverá estar acompanhada de um determinante (artigo, pronome, numeral ou
adjetivo/locução adjetiva). Na opção D o “porquê” não está sendo determinado por nenhum dos
determinantes supracitados, não tendo assim a caracterização morfológica de substantivo, sendo a
alternativa incorreta e, portanto, havendo duas alternativas incorretas na questão, motivo para anulação.
Parecer/Justificativa: Em análise aos recursos, temos que a questão nº 41 traz o seguinte enunciado e
opções:

“QUESTÃO 41 - Assinale a única alternativa que apresenta ERRO no emprego do porquê.
A - Por que insistes no assunto, Tenente?
B - O recruta não fez o serviço porque estava com sono.
C - O Oficial não revelou porque não quis contribuir.
D - Ele recusou o elogio não sei porquê.”

Conforme Martino (2018), temos que:
A opção A está correta, pois o “por que” trata-se de preposição + pronome interrogativo, tendo em vista
a frase ser interrogativa direta. A opção B está correta, pois o “porque” trata-se de conjunção, dando o
significado de “pois”. Na opção C, o correto seria a junção da preposição “por” + o pronome interrogativo
“que”, devendo a frase ser “não revelou por que não quis contribuir”. Dessa forma, a alternativa C está
incorreta. Na opção D, por sua vez, o correto seria “Ele recusou o elogio não sei por quê”, considerando
tratar-se de preposição + pronome interrogativo, por ser frase interrogativa indireta. Os recorrentes
alegam que o correto seria “Ele recusou o elogio não sei o porquê”, considerando o “porquê” como
substantivo, no sentido de “motivo”, “razão”. Embora o motivo para a alternativa estar incorreta não seja
a ausência do modificador antes da palavra “porquê”, a alternativa está incorreta pelo fato da grafia estar
junto e com acento, e não separado e com acento.
admissibilidade e recorribilidade, DEFERINDO-OS ANULANDO A QUESTÃO.

Questão n° 42: Recurso Indeferido e Manutenção do Gabarito.
Síntese do Recurso: Na questão de nº 42, pode-se dizer que as alternativas A e B tratam-se de orações
subordinadas adverbiais concessivas, que são introduzidas pelas conjunções subordinativas embora,
conquanto e as locuções ainda que, uma vez que, se bem que, mesmo que, apesar de que, ainda quanto,
posto que. Na questão, portanto, cabe anulação.
Parecer/Justificativa: No enunciado da questão de nº 42, consta que as opções contêm palavras ou
expressões sublinhadas nos períodos reescritos que exprimem circunstâncias que alteram a relação de
sentido sugerida no trecho original, EXCETO em uma das alternativas. No trecho original, a conjunção
subordinativa concessiva embora exprime uma concessão (ato de conceder, de permitir, de não negar, de
admitir uma ideia contrária), ou seja, a política nacional de proteção e defesa civil não estabelece
diretrizes claras e objetivas de resposta aos desastres, embora possua base nas recomendações
internacionais. Na alternativa B, o período reescrito traz a locução conjuntiva ainda que, a qual não altera
a relação de sentido sugerida no trecho original, pois exprime uma circunstância de concessão, tal qual a
conjunção embora (presente no trecho original), ou seja, a política nacional de proteção e defesa civil
não estabelece diretrizes claras e objetivas de resposta aos desastres, ainda que possua base nas
recomendações internacionais.
Já na alternativa A, o período reescrito traz a locução conjuntiva uma vez que, a qual, acompanhada do
verbo possuir no modo indicativo, altera a relação de sentido sugerida no trecho original, pois exprime
uma circunstância de causa, entendida como motivo, ou seja, a política nacional de proteção e defesa
civil não estabelece diretrizes claras e objetivas de resposta aos desastres, uma vez que possui sua base
nas várias recomendações internacionais. De acordo com a bibliografia contida no Edital nº 14, de 2 de
setembro de 2021, que dispõe sobre o processo seletivo para o Curso de Habilitação de Oficiais Bombeiro
Militar para o ano de 2022:
- BECHARA, Evanildo. Moderna Gramática Portuguesa. 39ª Edição - Rio de Janeiro, 2019 (página nº 452,
página nº 453 e página nº 454): as conjunções subordinativas causais exprimem a causa, o motivo, a
razão do pensamento contido na oração principal, entretanto as conjunções subordinativas concessivas,
quando iniciam oração que exprime um obstáculo real ou suposto, não impedem ou modificam a
declaração contida na oração principal.
O autor menciona as seguintes conjunções e locuções conjuntivas causais e concessivas:
Conjunções e locuções conjuntivas causais: que (= porque), porque, como (= porque, sempre anteposta à
sua principal, no Português moderno), visto que, visto como, já que, uma vez que (com verbo no
indicativo), desde que (com verbo no indicativo), etc.
Conjunções e locuções conjuntivas concessivas: ainda que, embora, posto que (= ainda que, embora), se
bem que, apesar de que, etc.
- MARTINO, Agnaldo - Português esquematizado®: gramática, interpretação de texto, redação oficial,
redação discursiva - 3. ed. rev. - São Paulo: Saraiva, 2014 (página nº 161): as conjunções subordinativas
causais ligam duas orações, estabelecendo-se uma relação de causa e efeito entre elas, ao passo que as
conjunções subordinativas concessivas ligam duas orações, onde a oração subordinada adverbial
concessiva contém um fato que não impede a realização da ideia expressa na oração principal, embora
seja contrária a ela.
Conjunções e locuções conjuntivas causais: porque, visto que, porquanto, já que, como, etc.
Conjunções e locuções conjuntivas concessivas: embora, ainda que, mesmo que, conquanto, posto que,
se bem que, por mais que, por menos que, suposto que, etc.
- PESTANA, Fernando. A gramática para concursos públicos. Rio de Janeiro: Elsevier, 2013 (página nº 646
e página nº 650): as conjunções subordinativas causais exprimem a causa, a razão de um efeito, enquanto
as conjunções subordinativas concessivas exprimem contrariedade, ressalva, oposição a uma ideia, sem
invalidá-la.

Conjunções e locuções conjuntivas causais: porque, que, porquanto, pois, como (= visto que; só no início
da oração), pois que (uso mais literário), dado que, visto que, visto como, já que, uma vez que, na medida
em que, sendo que.
Conjunções e locuções conjuntivas concessivas: embora, malgrado, conquanto, ainda que/quando,
mesmo que, em que (pese), por (mais, menos, melhor, pior, maior, menor, muito) que (indica grau), se
bem que, posto que, nem que, apesar de que.
O autor, inclusive, alerta que: “É quase unânime a opinião de que as locuções conjuntivas concessivas
terminadas em que (ainda que, mesmo que, posto que, apesar de que...), sempre vêm seguidas de verbo
no modo subjuntivo.” (PESTANA, 2013, p. 651).
Observa-se, portanto, que, no trecho original da questão de nº 42 e na alternativa B (opção correta,
conforme o gabarito inserto no Ato nº 20336 - DSE/ABM, de 6 de dezembro de 2021), o verbo possuir
encontra-se no modo subjuntivo, antecedido, no trecho original, pela conjunção embora, e, na
alternativa B, pela locução conjuntiva concessiva ainda que, mas, por outro lado, na alternativa A, o
verbo possuir encontra-se no modo indicativo, sendo precedido da locução conjuntiva causal uma vez
que (construção, essa, que altera a relação de sentido do trecho original da questão de nº 42).
admissibilidade e recorribilidade, contudo INDEFERI-LO, mantendo a questão como publicado no
gabarito oficial.

III – DESCONHECER os recursos (1400.01.0067471/2021-27 e 1400.01.0067470/2021-54)
interpostos pelo candidato abaixo relacionado, tendo em vista a não observância do item 12.8 do Edital
n. 14/21.

NÚMERO GRADUAÇÃO NOME UNIDADE
136.169-0 2º SGT BM Cleverton Miguel dos Santos Silva 9º BBM

IV – HOMOLOGAR E DIVULGAR o novo gabarito da prova objetiva (1ª fase):

NOVO GABARITO CHO 2022 APÓS ANÁLISE DOS RECURSOS
LEGISLAÇÃO BÁSICA
Questão 1 - D
Questão 2 - D
Questão 3 - B
Questão 4 - C
Questão 5 - B
Questão 6 - B
Questão 7 - A
Questão 8 - A
Questão 9 - D
Questão 10 - C
CONHECIMENTOS JURÍDICOS
Questão 11 - D
Questão 12 - A
Questão 13 - D
Questão 14 - C
Questão 15 - A
Questão 16 - C
Questão 17 - C
Questão 18 - ANULADA
Questão 19 - B
Questão 20 - C
CONHECIMENTOS PROFISSIONAIS
Questão 21 - D
Questão 22 - C
Questão 23 - D
Questão 24 - D
Questão 25 - C
Questão 26 - C
Questão 27 - B
Questão 28 - A
Questão 29 - B
Questão 30 - B
MATEMÁTICA
Questão 32 - B
Questão 33 - A
Questão 34 - D
Questão 35 - C
LÍNGUA PORTUGUESA
Questão 36 - C
Questão 37 - A
Questão 38 - D
Questão 39 - A
Questão 40 - D
Questão 42 - B
Questão 43 - C
Questão 44 - B
Questão 45 - B

V – HOMOLOGAR E DIVULGAR o resultado preliminar da prova objetiva do CHO 2022:

QUADRO DE PRAÇA BOMBEIRO MILITAR
QUESTÕES
Ord. Nº BM GRAD. QUADRO NOME COMPLETO UNIDADE PRESENÇA NOTA ALM.
ACERTADAS
136544- RAFAEL SEMIÃO
1 2º SGT QPBM 10º BBM PRESENTE 42 84 36
4 RIBEIRO
136548- MARCO ROSSI
5 BESSAS DE LISBÔA
136317- GUSTAVO DAGRAVA
5 OLIVEIRA
142966- ISAIAS OLIVEIRA
1 MOURAO
135989- PAULO CELSON
5 2º SGT QPBM 4º COB PRESENTE 38 76 39
2 SILVA JARDIM
135988- IGOR FÁULA DA
6 2º SGT QPBM DRH PRESENTE 38 76 110
4 SILVA
NIVALDO ANTÔNIO
135981-
7 2º SGT QPBM DOS SANTOS EMBM4 PRESENTE 37 74 257
9
JÚNIOR
136012- BRUNO CÉSAR
8 2º SGT QPBM BEMAD PRESENTE 36 72 38
2 MENDES FONSECA
143039- VICTOR COLEN
6 PENA
142914- BRUNO HERBERT DA
10 2º SGT QPBM COBOM PRESENTE 35 70 104
1 SILVA
132005- ROGÉRIO SILVA DE
11 2º SGT QPBM CAT PRESENTE 35 70 720
0 PAULA
143045- RODRIGO FERREIRA
3 DE SOUSA
136223- GUILHERME DE
5 CASTRO QUÍRICO
136009- REGINALDO VARGAS
8 PEREIRA
136361- THIAGO BIAGINI
3 GOMES PEREIRA
143009- PAULO HENRIQUE
16 2º SGT QPBM CSM PRESENTE 33 66 360
9 DE OLIVEIRA
ALISSON FABRICIO
136066-
17 2º SGT QPBM RODRIGUES BOA PRESENTE 33 66 537
8
TOLENTINO
136433-
18 1º SGT QPBM NEY WILLIAN LOPES 1º BBM PRESENTE 32 64 75
0
131880- ALEXSANDRA
7 HELENA LOPES
131706- LESLIE AMARAL
20 2º SGT QPBM BOA PRESENTE 32 64 37
4 MENON
136169- CLEVERTON MIGUEL
21 2º SGT QPBM CSM PRESENTE 32 64 412
0 DOS SANTOS SILVA
126276- WALTER BALSAMÃO
22 1º SGT QPBM EMBM PRESENTE 31 62 39
5 JUNIOR
23 136466- 1º SGT QPBM DÊMIS PATRICK 9º BBM PRESENTE 31 62 81
0 GARCIA
132227- JAYME ARAUJO DOS
0 SANTOS FILHO
136505- ALEXANDRE RIBEIRO
5 DE MORAES
136408- ANDRÉ BARBOSA DE 2ª CIA
26 2º SGT QPBM PRESENTE 31 62 83
2 MATOS IND
131708-
27 2º SGT QPBM IVO DIAS DOS REIS 4º BBM PRESENTE 31 62 135
0
136288- WELLERSON
8 CONCEIÇÃO SANTOS
142943- ERNANE MARTINS
0 DE FREITAS
131994- LUCAS MONTEIRO 1ª CIA
6 DE GODOY IND
143035- WILLIAM LOPES
4 TRISTÃO
110762- DEMÉTRIUS
32 2º SGT QPBM DLF PRESENTE 30 60 146
2 FERREIRA DE SOUZA
143073- FLÁVIO ROBERTO 6ª CIA
5 BARBOSA SAMPAIO IND
132001- JOÃO MARCOS
9 SANTOS OLIVEIRA
136352- CARLOS EDUARDO 5ª CIA
2 COSTA DIAS IND
143000- MARINA MATEUS
8 MARÇAL
136186- DOMINI LEONARDO 1ª CIA
4 DO NASCIMENTO IND
FERNANDA
136100-
38 2º SGT QPBM LANGBEHN 3º BBM PRESENTE 30 60 790
5
MARKOWISK
136459- WESLEY PRATES
5 DOS SANTOS
136037- ALINE PIVA LEIJOTO
9 SOARES
136425- THIAGO VINÍCIUS DE 7ª CIA
6 OLIVEIRA IND
FABIANA DA SILVA
142945- RODRIGUES
5 MARISGUIA
MENDES
136574- BRUNO EUSTÁQUIO
1 DE SOUZA GOMES
ANA CRISTINA
131727- AJ.
44 2º SGT QPBM PEREIRA PRESENTE 29 58 239
0 GERAL
FERNANDES
132336- AYRES LUCIANO DA
9 SILVA
46 142931- 2º SGT QPBM EDGAR DOS SANTOS 9º BBM PRESENTE 29 58 481
5 PINTO
136301- MÁRCIO PAULINO
47 2º SGT QPBM COBOM PRESENTE 28 56 81
9 GOMES RIBEIRO
132233- JACKSON FAGNER
8 DE ASSIS COSTA
136589- JOÃO VITOR DA
9 CONCEIÇÃO SILVA
142927- CARLOS VITÓRIO
3 CASSUCE JUNIOR
131735- EVANDRO DE
3 SOUSA CAMPOS
136571- THYAGO ISAAC DE
7 ANDRADE SILVA
GUSTAVO RIBAS
136556- 7ª CIA
53 2º SGT QPBM D'ÁVILA PRESENTE 27 54 78
8 IND
CORMANICH
136226- GUSTAVO
8 CONFORTE CÂMARA
136250- ADILSON RODRIGO
8 GOMES
131949- FABRÍCIO DE
0 FREITAS SIQUEIRA
135996- RODRIGO TADEU DA
57 2º SGT QPBM EMBM1 PRESENTE 26 52 36
7 ROCHA
136443- RICARDO HENRIQUE
9 GONÇALVES
136324- FERNANDO ALVES
1 LAFETA
128145- DOUGLAS PAULINO
0 DE OLIVEIRA
WELLINGTON
136267-
61 2º SGT QPBM NASCIMENTO 5º BBM PRESENTE 26 52 127
2
AMORIM
136268- KLEITON SILVEIRA
0 DE CASTRO
136293- NEUBER DO
63 2º SGT QPBM EMBM4 PRESENTE 26 52 266
8 AMARAL SILVA
136419- NEMUEL QUINTAO
9 LOURES
142906- ALEX SOUZA DE
7 ASSIS
136235- WANDERLEY BRUNO
9 FERNANDES
120712- JAIRO HUMBERTO
5 DE PAULA*
131961- WILLIAM DUARTE
5 DE OLIVEIRA
136260- REGINALDO
7 FERREIRA BRUNO
70 136356- 2º SGT QPBM RENATO ROCHA DE 7º BBM PRESENTE 25 50 721
3 FREITAS
RODRIGO
136304-
71 2º SGT QPBM GONÇALVES 5º BBM PRESENTE 24 48 59
3
MOURÃO
127461- ANDERSON 1ª CIA
2 EUGÊNIO DA SILVA IND
JOHNEY FRANCISCO
136350- 1ª CIA
73 2º SGT QPBM APARECIDO DE PRESENTE 24 48 715
6 IND
SOUZA
124954- HODAIR ROBERTO
9 FERREIRA
127441- LUCIANO CARLOS 5ª CIA
4 BATISTA IND
131866- AILTON PEREIRA DE
6 SOUSA
126076- MARCELO
9 ALEXANDRE MIZAEL
132422- FELIPE CELES
7 CHARCHAR
126486- UDSON LEONARDO 5ª CIA
0 DINIZ COSTA IND
127519- WESLLEY
7 BERNARDES FARIA
128128- GILMAR DE SÁ
6 TORRES
136319- HIGOR GONÇALVES
1 MOURÃO
136464- LUÍS HENRIQUE
5 OLIVA MACIEL
136628- RENATO MAGELA
5 FERREIRA
136159- JOSE HUMBERTO
1 BRUNO
MAURICIO MAURO
124981-
86 1º SGT QPBM DINIZ SARMENTO 7º BBM PRESENTE 19 38 35
2
SILVA
136364- VAGNER BARROS DE 2ª CIA
7 ARRUDA IND
126407- REGINALDO ALVES
6 APARECIDO BATISTA.
*Reserva de vaga em concurso por determinação judicial.

QUADRO DE PRAÇA ESPECIALISTA BOMBEIRO MILITAR
NOME QUESTÕES
Ord. Nº BM GRAD. QUADRO UNIDADE PRESENÇA NOTA ALM.
COMPLETO ACERTADAS
DANIELA
136140- 2º
1 QPEBM (SAÚDE) MOREIRA 3º BBM PRESENTE 35 70 16
1 SGT
RAMOS
2 136000- 2º QPEBM AUGUSTO DLF PRESENTE 34 68 18
7 SGT (COMUNICAÇÕES) CESAR ALVES
VIVIANE
136148- 2º
3 QPEBM (SÁUDE) FERREIRA 3º BBM PRESENTE 32 64 13
4 SGT
MOTA
LEONARDO
136027- 2º
4 QPEBM (MÚSICA) SANTOS ABM PRESENTE 30 60 23
0 SGT
ALVARENGA
RICARDO
143088- 2º QPEBM
5 COSTA DOS DLF PRESENTE 30 60 29
3 SGT (COMUNICAÇÕES)
S. OLIVEIRA
JOONEY DE
136056- 2º CÁSSIA
6 QPEBM (SAÚDE) ABM PRESENTE 29 58 1
9 SGT ROSA DE
ARAÚJO
ANDREA
136046- 2º
7 QPEBM (SAÚDE) MARTINS ABM PRESENTE 28 56 26
0 SGT
DIAS LOPES
FÁBIO
143080- 2º QPEBM TADEU
8 CSM PRESENTE 28 56 31
0 SGT (MOTOMEC) MEDEIROS
VENÂNCIO
GILDELAN
132030- 2º QPEBM
9 COSTA DA CSM PRESENTE 27 54 3
8 SGT (MOTOMEC)
CUNHA
ROBERTO
143089- 2º QPEBM
10 ALVES CSM PRESENTE 26 52 27
1 SGT (MOTOMEC)
CARNEIRO
SÉRGIO
LEONARDO
143090- 2º QPEBM
11 DA DLF PRESENTE 25 50 25
9 SGT (COMUNICAÇÕES)
CONCEIÇÃO
SILVA
EDSON
143082- 2º
12 QPEBM (MÚSICA) MOREIRA ABM PRESENTE 18 36 30
6 SGT
DIAS

CANDIDATOS ELIMINADOS
LISTA DE CANDIDATOS AUSENTES NA 1º FASE CHO BM 2022
ORD. N. BM GRAD. NOME SITUAÇÃO UNIDADE
1 126586-7 1º SGT AVILMAR FERREIRA LIMA AUSENTE 7º BBM
2 132152-0 1º SGT DAVIDSON GATTI AUSENTE 5ª CIA IND
3 128005-6 1º SGT JOSIEL DA ROCHA OLIVEIRA AUSENTE 5º BBM
4 124928-3 1º SGT JÚLIO CÉSAR MOREIRA DE PAULA SOUZA AUSENTE BOA
5 131775-9 1º SGT MAURO FERNANDES DE ALMEIDA AUSENTE 6º BBM
6 142979-4 2º SGT EVANDRO MARTINS DE OLIVEIRA AUSENTE 4º COB
7 127201-2 2º SGT FABIANO GUALBERTO PENA AUSENTE 9º BBM
8 136261-5 2º SGT FABIO GLEICE NOGUEIRA DO NASCIMENTO AUSENTE 5º BBM
9 136572-5 2º SGT PAULO ELIAS MARTINS AUSENTE 7º BBM
10 143091-7 2º SGT SÉRGIO RICARDO TIMÓTEO BRITO AUSENTE DLF
11 136353-0 2º SGT UENDER FERREIRA PIRES AUSENTE 12º BBM
12 136055-1 2º SGT JANETE APARECIDA VALERIANO AUSENTE 8º BBM
13 136098-1 2º SGT NÍVIA MARA MOREIRA MARTINS AUSENTE AAS
14 143092-5 2º SGT WAGNER VIEIRA RIGUEIRA AUSENTE DLF

VI – RECOMENDAR às Unidades que observem o disposto na alínea “e” da homologação
do presente Edital pelo CHEM, a fim de verificar a situação de cada um dos militares faltosos e adotar as
providências que forem cabíveis.

HOMOLOGAÇÃO DO CHEFE DO ESTADO-MAIOR:
(...)
f) As Unidades onde houver candidatos inscritos, deverão adequar suas escalas de serviço,
ficando os Comandantes orientados a adotar providências disciplinares, caso os militares liberados para o
certame não compareçam para a prova.

SÉRGIO JOSÉ FERREIRA, CORONEL BM
RESPONDENDO PELO COMANDO DA ABM

Documento assinado eletronicamente por Sergio Jose Ferreira, Coronel, em 05/01/2022, às 12:35,
conforme horário oficial de Brasília, com fundamento no art. 6º, § 1º, do Decreto nº 47.222, de 26 de
julho de 2017.
A autenticidade deste documento pode ser conferida no site

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acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0, informando o código verificador 40442346
e o código CRC F8A54E94.
Referência: Processo nº 1400.01.0026516/2021-12 SEI nº 40442346

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GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS

ATO Nº 244, DE 05 DE JANEIRO DE 2022 - DSE/ABM

Questão N° 06: Recurso Indeferido e Manutenção do Gabarito.

Síntese do Recurso: É solicitada a revisão da QUESTÃO 22 da prova do CHO - 2022, e possível

Síntese do Recurso: o item II da questão está parcialmente incorreto, baseando-se na classificação do

Parecer/Justificativa: O enunciado da questão é taxativo quanto a referência bibliográfica para

A autenticidade deste documento pode ser conferida no site

Referência: Processo nº 1400.01.0026516/2021-12 SEI nº 40442346

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