O Sistema Muscular

Prof. Dr. Guilherme Rosa

Tipos de Músculo

Cardíaco Coração

Liso Órgãos

Estriado Músculo
esquelético
Músculo Esquelético
 Músculo Esquelético
 Enquanto o sistema esquelético propicia a estrutura do corpo, o
sistema muscular permite o movimento.

 Mais de 200 músculos permitem um vasto número de movimentos e

posições para o corpo humano.

 De maneira semelhante ao sistema esquelético, o sistema muscular

se modifica ao longo da vida sob a influência de fatores genéticos e
externos.
Desenvolvimento Inicial do Sistema Muscular
• As diferenças de massa muscular entre os sexos são mínimas durante a
infância, constituindo uma proporção ligeiramente maior no peso
corporal de meninos.

• Durante e após a adolescência, as diferenças entre os sexos são

marcantes.

• A massa muscular aumenta de forma rápida em meninos até os 17 anos,

e contribui com aproximadamente 54% do peso corporal dos homens.

• Em contraste, meninas ganham massa muscular somente até os 13 anos,

e esta corresponde a 45% do peso corporal.
 Estrutura do Músculo Esquelético
• Um músculo esquelético possui um porção média e extremidades;

• A porção média recebe o nome de ventre muscular, no qual

predominam as células responsáveis pela parte ativa do músculo, ou
parte contrátil.

• Os músculos esqueléticos são fixados aos ossos por estruturas de

tecido conjuntivo denominados tendões.
Estrutura do Músculo Esquelético

McArdle, 2011.
 Estrutura do Músculo Esquelético
• Por debaixo do endomísio, e circundando cada fibra muscular, existe
o sarcolema. Uma membrana fina e elástica que envolve o conteúdo
celular da fibra.

• O protoplasma aquoso, ou sarcoplasma da célula, contém as

proteínas contráteis, as enzimas, partículas de gordura e glicogênio,
os núcleos e também estruturas e organelas especializadas.
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 Estrutura do Músculo Esquelético -
Sarcômero
• O sarcômero é a unidade funcional básica da miofibrila e também a
unidade contrátil básica do músculo.

• Cada miofibrila é composta por numerosos sarcômeros unidos pelas

extremidades através das linhas Z.
 Túbulos Transversos
• Rede de túbulos intracelulares (no interior do sarcolema) disposta
perpendicularmente à fibra.

• Os TT permitem que a despolarização da membrana seja disseminada

para regiões mais profunda da célula muscular (fibra).
 Retículo Sarcoplasmático
• No interior da fibra muscular há uma rede longitudinal de túbulos
conhecida como RS.

• Esses canais avançam paralelamente à fibra enrolando-se em torno

dessas estruturas.

• Funcionam como um local de armazenamento para o cálcio, essencial

para a contração muscular.
 Estrutura do Músculo Esquelético –
Filamentos Finos
• A actina forma uma espécie de “espinha dorsal” do filamento.

• Individualmente, as moléculas de actina são proteínas globulares

(actina G) e, unidas, formam filamentos de moléculas dessa proteína.

• Assim, dois filamentos se entrelaçam em um padrão helicoidal, de

forma muito semelhante a duas fileiras de pérolas entrelaçadas.
 Estrutura do Músculo Esquelético –
Filamentos Finos
• A TROPOMIOSINA é uma proteína tubular que se envolve nos
filamentos de actina.

• Já a TROPONINA é uma proteína mais complexa que está fixada em

intervalos regulares à tropomiosina.
 Estrutura do Músculo Esquelético –
Filamentos Grossos
• A principal proteína que compõe os filamentos grossos é a MIOSINA,
representando cerca de dois terços de seu conteúdo.

• Uma das extremidades de cada cordão está dobrada de modo a formar

uma cabeça globular, denominada cabeça da miosina.

• Cada filamento grosso contém várias dessas cabeças, que protraem

desde o filamento grosso para formar as pontes cruzadas que interagem
durante a contração muscular com locais ativos especializados existentes
nos filamentos finos.
 Junção Neuromuscular
• Cada ramificação de um neurônio motor estabelece sinapse com uma fibra muscular
esquelética em uma região altamente especializada da fibra, denominada junção
neuromuscular.

• Os terminais axônicos do neurônio motor, chamados de botões terminais, armazenam

e liberam acetilcolina, o único transmissor do sistema nervoso somático.

• Oposta a esses botões terminais está uma região especializada da membrana

plasmática da fibra muscular, denominada placa motora.

• A transmissão do impulso proveniente do sistema nervoso para o músculo se

processa nessa região.
 Unidade Motora
• O conjunto de fibras que recebem inervação de um neurônio motor
recebem a designação de unidade motora.

• É a unidade funcional do controle neuromuscular podendo conter até

3000 fibras musculares.
Tipos de Fibras Musculares
 Tipos de Fibras Musculares
• Embora algumas classificações de cada tipo de fibra continuem sendo
empregadas, os termos mais comumente aceitos e utilizados são
fibras do tipo I e fibras do tipo II.

• Apesar de haver sido identificada apenas uma forma de fibra do tipo

I, as fibras do tipo II podem sofrer subclassificações.

• Nos seres humanos as duas subclassificações principais para esse tipo

de fibra são: tipo IIa e tipo IIx.
 Tipos de Fibra Muscular

Características dos Tipos de Fibras

Tipo I Tipo IIa Tipo IIx
Capacidade Oxidativa Alta Moderadamente Alta Baixa
Capacidade Glicolítica Baixa Alta Mais Alta
Velocidade de Contração Lenta Rápida Rápida
Resistência à Fadiga Alta Moderada Baixa
Força da Unidade Motora Baixa Alta Alta