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Colégio Sagrada família Gama

Ana Esther Pedroza de Menezes


Grazielly Evelyn Tourinho dos Santos
Maria Clara de Sá Chagas
Rayssa Daniela de Andrade Oliveira
Ranielly Maria Duarte Nemezio
Witoria thallyta da Silva Vasconcelos

Esportivização
Trabalho de educação física

Maceió Al
2022
Ana Esther Pedroza de Menezes
Grazielly Evelyn Tourinho dos Santos
Maria Clara de Sá Chagas
Rayssa Daniela de Andrade Oliveira
Ranielly Maria Duarte
Witoria thallyta da Silva Vasconcelos

Esportivização
Trabalho de educação física

Trabalho destinado a matéria


de educação física para
obtenção de nota do quarto
bimestre
Professor: Luiz Candido

Maceió Al
2022
1. Introdução

Segundo Gueriero e Araújo (2004), na evolução do homem, podemos perceber


que este utiliza de instrumentos de trabalho, a partir de certo ponto, onde o uso das
mãos é necessário. Desde a postura bípede, o homem possui linguagens corporais
e elabora seu desenvolvimento a partir da diversidade dos movimentos e de suas
necessidades.

O homem das cavernas utilizava de seu corpo para se expressar. Sua


comunicação era eficiente, mesmo não existindo um sistema de escrita organizado.
Quer dizer que o corpo sempre foi muito importante na comunicação interpessoal
(Gueriero e Araújo, 2004).

Desde os tempos mais antigos, os jogos foram utilizados como meio de


socialização, onde as pessoas podiam se comunicar, se conhecer, enfim, interagir
entre si.

O jogo foi, e é, um instrumento importante para as organizações sociais, onde os


indivíduos podem simular fatos reais e, através disso, exercer uma grande influência
para a aprendizagem da vida social.

De acordo com Soares (1996), a Educação Física surge no século XVIII, em


obras de filósofos preocupados com a educação. A formação da criança e do jovem
passa a ser concebida como uma educação integral – corpo, mente e espírito –,
como desenvolvimento pleno da personalidade.

O que observamos nos dias atuais é que ela não está se desenvolvendo de forma
a explorar a diversidade de movimentos e expressões, sobre as quais o homem se
desenvolveu. Ao contrário, a prática da Educação Física nas escolas vem se
desenvolvendo de forma a incentivar a prática desportiva. Dessa forma, outros
objetivos dessa disciplina não estão sendo explorados.

Para Guedes e Guedes (1997), não existe uma abordagem significativa de


conteúdos mais complexos. Estes estão resumidos à prática desportiva,
principalmente aos esportes coletivos como voleibol, basquetebol, handebol e
futebol, limitando a produção de conhecimento corporal e cultural do aluno.

Esta tendência de desenvolvimento de modalidades desportivas coletivas na


escola, como única forma de entendimento da Educação Física, pode gerar uma
caracterização das aulas de Educação Física como treinamento desportivo (Guedes
e Guedes, 1997). Isso pode causar uma identificação dos alunos de escolas, tanto
públicas como particulares, com a prática de esportes.

Para os autores (Guedes e Guedes, 1997), esse acontecimento pode explicar o


fato de que, quando questionados a respeito de sua preferência dentro da educação
física, os alunos respondam quase sempre apontando para algum esporte.
De uma mesma forma, percebe-se que, atualmente, a Educação Física vem
sendo confundida com a prática desportiva, havendo uma desconsideração de seu
conteúdo lúdico, cognitivo e social.

Segundo Bracht (2000), já nas décadas de 60 e 70, a Educação Física escolar foi
confundida com o esporte de maneira equivocada atendendo a interesses políticos
que visavam se beneficiar desta condição.

O esporte foi desenvolvido de maneira tecnicista, sendo aplicado desde as


primeiras séries do ensino fundamental. Portanto, tornou-se lugar comum localizar a
esportivização da Educação Física na década de 1960 por conta dos investimentos
do governo ditatorial nesta área (Bracht, 2000).

Gueriero e Araújo, (2004), afirmam que a esportivização da sociedade brasileira é


um reflexo de sua tentativa de modernização, que remete a esforços empreendidos
desde fins do século XIX. Nos tempos da ditadura, houve necessidade de se
mascarar uma estrutura rígida e, ao mesmo tempo, apresentar aos alunos as regras
a serem seguidas.

Porém, já naquele período, havia quem criticasse esta iniciação precoce ao jogo
desportivo, já que Educação Física era sinônimo de esporte, e era obrigatória desde
o ensino fundamental (Gueriero e Araújo, 2004).

Diante desse contexto histórico, o Brasil é um país que vem apresentando uma
característica nas aulas de Educação Física que levam a refletir numa
esportivização da prática em Escolas.

E hoje, esta relação de esporte e aula de Educação Física, como ela tem se
apresentado? Será que nestas décadas, mudou-se a forma de ensinar o esporte
dentro da escola? Será que há espaço para os demais conteúdos da Educação
Física?

Nosso trabalho visou buscar na literatura o conceito de “esportivização da


Educação Física”, como esse processo vem acontecendo e quais implicações da
atuação do profissional nessa área.

Em um primeiro momento, discutimos o papel da Educação Física Escolar no


desenvolvimento dos alunos. Em seguida, procuramos encontrar um conceito para
“esportivização”, termo muito utilizado nos artigos que pretendem discutir a prática
da Educação Física Escolar. Por último, procuramos apontar para algumas
possibilidades de atuação dentro da Educação Física nas escolas.

2. Revisão bibliográfica
2.1. A Educação Física Escolar

A Educação Física como disciplina escolar trata pedagogicamente os


temas da cultura corporal, quais sejam, jogos, ginástica, dança, lutas,
capoeira, esportes. Ela nasce como matéria de ensino, na Europa em
fins do século XVIII e início do XIX. Primeiramente assume o nome de
“Ginástica” e tinha um caráter bastante abrangente, foi quando passou a
ser conteúdo obrigatório escolar (Soares, 1996).

De acordo com Soares (1996), a partir da última década do século


XIX, o nome “ginástica” ainda é muito utilizado para tratar a aula que se
destinava às atividades físicas, mas já nesse tempo surge o nome
“Educação Física”, com o qual convivemos até os dias de hoje.

O treino esportivo e o jogo esportivo começam a ganhar terreno e


perde-se a proposta de abrangência anterior. Os alunos então passam a
ter uma aula cujo modelo é baseado nos métodos de treinamento
(Soares, 1996).

Nas décadas de 60 e 70, passa a predominar na prática os


conhecimentos trazidos pela psicomotricidade, que pretendeu substituir
o conteúdo apenas esportivo das aulas de educação física. O professor
que não falasse em psicomotricidade e afirmasse estar ensinando
ginástica, esportes, etc.; poderia se sentir envergonhado (Soares,
1996).

Já a partir da década de 80 até os nossos dias, conceitos como


cultura corporal, cultura física e cultura de movimento começam a
aparecer. Sendo assim, se junta à prática de ginástica e esportes, a
dança, as lutas e etc. (Soares, 1996).

Segue abaixo um quadro de Soares (2006) que apresenta um


resumo do pensamento do ensino de Educação Física ao longo da
história.
Quadro retirado de Soares (1996)

Para Soares (1996), como prática pedagógica, a Educação Física Escolar volta-
se à apreensão da expressão corporal como linguagem. Já o esporte, constrói-se
através da história e cultura de cada povo como representante da instituição
escolar, de deus códigos, sentidos e significados próprios.

Ainda com este autor (Soares, 1996), mesmo que desde o nascimento da
Educação Física Escolar o esporte esteja ligado a essa disciplina, ele torna-se
independente ao longo do século XX para depois voltar a ser a expressão principal
da Educação Física na escola.

O que é curioso é que, mesmo que a prática da Educação Física tenha sido
diferente em outros momentos históricos, o esporte volte a ser a principal atividade
nas escolas. Tendo em vista que os currículos dos profissionais de Educação Física
incluem disciplinas como dança, capoeira, judô, atividades expressivas, ginástica,
folclore e outras, de acordo com as opções de cada instituição, como explicar a
pouca utilização destes conteúdos?

O que questionamos nesse estudo é o que falta ao professor para aplicar os


outros conteúdos que aprendeu? Falta de espaço, de motivação, de material?
Comodismo? Falta de aceitação destes conteúdos pela sociedade? Ou será que os
professores desenvolvem somente os conteúdos com os quais têm maior afinidade?

2.2. A “esportivização”

A Educação Física tem o movimento como um meio e um fim para atingir seu
objetivo dentro do contexto escolar. O movimento pode ser entendido como uma
atividade que se manifesta através do jogo, do esporte, da dança ou da ginástica.

Porém, a escola escolheu o ensino do esporte praticamente como única


estratégia de ensino (Gueriero e Araújo, 2004). É fácil de perceber essa afirmação,
basta fazer uma visita a alguma escola no horário de Educação Física, mesmo que
ela não tenha estrutura necessária para isso.
Segundo Soares (1996), o Esporte torna-se prática na Educação Física a partir
da ditadura militar no Brasil. E, apesar da Educação Física ter um monte de
objetivos, como o desenvolvimento do sentimento de grupo, cooperação, etc, o
objetivo da escola é a aprendizagem do esporte, ficando a ginástica e a corrida, por
exemplo, como simples aquecimento. A expressão, a criação e a comunicação
ficaram em segundo plano e foram substituídos pelo ensino do esporte (Gueriero e
Araújo, 2004).

De acordo com Gueriero e Araújo (2004), a Educação Física escolar tende a


apresentar uma esportivização de suas aulas em algumas séries do ensino
fundamental. Este caráter esportivizado, onde modalidades esportivas coletivas
tradicionais são usadas sem uma fundamentação teórica que garanta o seus
aproveitamentos como conteúdos acadêmicos, prejudica que a Educação Física
como disciplina consiga crescer e alcançar seus objetivos mais amplos.

Apesar de se remeter ao esporte alguns objetivos tais como a saúde, a moral e o


valor educativo, ele não o será, a menos que um professor/educador faça dele um
objeto e um meio de educação.

Isto não quer dizer que se queira negar totalmente o esporte, mas sim levantar
questões sobre sua orientação no sentido do Princípio de Rendimento e
Concorrência, que selecionam os melhores, classificam e rejeitam os mais fracos.

2.3. Os jogos cooperativos como opção

Através de suas atividades esportivas, a Educação Física Escolar passou uma


visão de que não se pode viver, ou sobreviver, sem competição. Além disso, muitos
professores acreditam que sem a competição, as atividades não têm graça e os
resultados são melhores, pois cada um dá mais de si. Além disso, muitos acreditam
que a competição pode ser boa e sadia.

Porém, nesse contexto, os jogos cooperativos aparecem como uma alternativa


para a prática da educação física. Segundo Correia (2006), os jogos cooperativos
são uma nova tendência e representam uma proposta diferente das demais quando
valoriza a cooperação em lugar da competição.

Alguns autores dizem que os jogos cooperativos começaram a milhares de anos


com os membros de comunidades tribais que se uniam para celebrar a vida. Eles
representam o início de jogos com mais oportunidades sem violações físicas ou
psicológicas.

Os jogos cooperativos buscam a formação de valores mais humanos, pois se


baseiam na cooperação, na aceitação, no envolvimento e na diversão, tendo como
propósito mudar as características de exclusão, seletividade, agressividade e de
exacerbação da competitividade predominantes na sociedade e nos jogos
tradicionais (Correia, 2006).
Os jogos cooperativos são capazes de diminuir as atitudes agressivas e
aproximar as pessoas umas das outras e também da natureza, em função de suas
características, que são, de acordo com Correia (2006):

 não valorizar o fato de ganhar ou perder;


 evitar a eliminação dos participantes, procurando manter todos inclusos até o
fim do jogo;
 procurar facilitar o processo criativo, com a flexibilização das regras;
 buscar evitar estímulos à agressividade e ao confronto individual ou coletivo;
 libertam da competição, porque o interesse se volta para a participação,
eliminando a pressão de ganhar ou perder produzida pela competição;
 libertam da eliminação, porque procura incluir e integrar todos, evitar a
eliminação dos mais fracos, mais lentos, menos habilidosos etc.;
 libertam para criar, porque criar significa construir, exigindo colaboração.

Permitindo a flexibilização das regras e mudando a rigidez destas, facilitam a


participação e a criação;

 libertam da agressão física, porque buscam evitar condutas de agressão,


implícita ou aceita, em alguns jogos.

Com tudo isso, podemos concluir que com os jogos cooperativos, a Educação
Física Escolar pode enxergar com muito mais facilidade a integralidade do ser
humano e a necessidade de trabalhar valores tais como a solidariedade, a liberdade
responsável e a cooperação.

3. Metodologia e procedimentos

Esse estudo é uma revisão bibliográfica, pois se utilizou de material já elaborado


como livros e artigos científicos e não prevê o contato direto com “materiais de
brutos” ou informantes de primeira ordem.

Esse estudo consistiu em uma busca por livros, artigos especializados,


dissertações e teses que possuíam informações sobre o tema da “esportivização”
da Educação Física Escolar. O levantamento de material foi realizado on line em
bases de dados disponíveis, como Scielo e Google Scholar. Não houve restrição de
tempo na busca de artigos, apesar disso, pôde-se observar que a produção sobre
esse tema é bastante recente.

A pesquisa foi realizada nas bases de dados por assunto. Foram utilizadas, como
palavras-chave, “esportivização”, “educação física”, “atuação profissional” e
“escola”, de forma livre ou em associação.

Depois de realizado o levantamento, tudo o encontrado foi estudado através da


construção de fichamentos, que abrangiam todas as informações relevantes para o
estudo da “esportivização” da Educação Física Escolar.
A elaboração dos fichamentos com as principais idéias de cada texto, objetivou
uma posterior correlação entre os diversos autores. O cruzamento dos resultados e
conclusões apresentados por cada estudo possibilitou uma visão sobre os caminhos
que as pesquisas sobre o tema vêm seguindo.

4. Discussão dos resultados

De todos os conteúdos de ensino presentes em aulas de Educação Física


parece-nos que aqueles de natureza esportiva sempre predominaram. O que não é
algo ruim, mas ainda faltam muitas coisas nas aulas de Educação Física.

O que podemos ver nas Faculdades que formam professores de educação física
é que elas ensinam muitas matérias que estão ligadas ao esporte. Fica difícil pro
profissional agir diferente. Mas, mesmo aqueles que aprenderam outras coisas
como a dança, o folclore e etc., não passam esses conteúdos para seus alunos na
escola.

O professor de educação física dá mais valor ao desenvolvimento de


competências e habilidades esportivas, onde sempre se sai melhor o mais forte e
melhor naquele esporte.

O que vemos, na realidade, é que muitos professores de educação física se


acomodam e falam que é difícil mudar esta característica esportizada das aulas,
alegando que os alunos não permitem, e não querem esta mudança.

A acomodação e a falta de comprometimento com as obrigações como educador


fazem com que aulas de Educação Física se tornem pouco significantes para a
formação dos alunos, e assim, têm sua importância questionada na escola.

Falta o envolvimento do professor para planejar suas aulas, de definir qual será
sua participação durante as atividades aplicadas na aula, pois definirá a motivação
dos alunos e, assim, a qualidade da mesma.

Mas também é importante dizer que o professor muitas vezes não tem como se
dedicar às suas aulas como deveria. Muitos professores precisam trabalhar em
diversas escolas ao mesmo tempo para ganhar um salário que dê mais conforto.
Por isso, o professor não tem um tempo para o planejamento de suas aulas.

Outra coisa que precisa ser considerado é aquele que diz respeito a “escolha” do
conteúdo por parte do aluno. O aluno “escolhe” Vôlei e passa sete anos na escola
“jogando” Vôlei. Ou então o professor “escolhe” Handebol e o aluno passa anos
“jogando” Handebol. Imaginemos o professor de Língua Portuguesa, por exemplo
“escolher” “análise sintática” e trabalhar somente com análise sintática, ou o aluno
“escolher” “redação”.

É impossível negar aos alunos, nas aulas de Educação Física de 1º e 2º graus, o


aprendizado de esportes. Mais do que isto, temos que aceitar que este é um
fenômeno da cultura corporal de movimento e trabalhar adequadamente com ele.
O que não podemos aceitar é que a forma como este conteúdo é transmitido não
passe pela compreensão e transformação do aluno. Falta, portanto, construir uma
nova forma didática de utilização dos esportes na escola que consiga delegar a este
fenômeno a tão almejada educação pelo/através do esporte.

A função do professor é a de promover o entendimento dos vários sentidos que


os jogos esportivos possam ter, como resolver os conflitos que possam surgir em
sua realização e a compreensão, e até, alteração de suas regras.

É preciso aprender a discutir o que acontece no esporte, por exemplo, a questão


política dos boicotes olímpicos, os ídolos, e não simplesmente negá-los. O professor
de Educação Física é o mais indicado par abordar estes assuntos, sem, no entanto,
transformar a aula em pura teoria.

Existe a necessidade da aula ser um lugar de aprender coisas e não apenas o


lugar onde aqueles que dominam as técnicas de um determinado esporte vão
“praticar” o que já sabem, enquanto aqueles que não sabem continuam no mesmo
lugar.

Se estivermos na escola, devemos dar um tratamento escolar ao conteúdo e,


sobretudo dar lugar a abrangência que ele possa ter.

Talvez as pesquisas sobre ensino hoje já possam romper com a visão tecnicista e
mergulhar no conteúdo de cada área. Talvez hoje, estejamos necessitando estudar
Ginástica, Jogos, Dança, Esportes e de posse destas fantásticas atividades
codificadas pelo homem em sua história valer-se, criativamente, de metodologias
que encerrem valores mais solidários, que apontem para uma saudável relação
entre indivíduo e sociedade e vice-versa.

O Ensino da Ginástica ou de qualquer Jogo Esportivo, por exemplo, sempre


encerrará em seu interior uma dimensão técnica. Mas uma dimensão técnica não
significa nem tecnicismo nem “performance”. O lugar da “performance” não é na
escola. O caráter lúdico pode prevalecer sempre numa aula de Educação Física,
desde que ela seja realmente uma aula, ou seja, “um espaço intencionalmente
organizado para possibilitar a direção da apreensão, pelo aluno, do conhecimento
específico da Educação Física e dos diversos aspectos das suas práticas na
realidade social”(Correia, 2006).

Enfim, o professor deve estar ciente de sua capacidade de transformação social,


de sua intensa participação na formação de valores para o caráter de seus alunos.

5. Considerações finais

Com tudo o dito anteriormente, concluímos que não basta aprender habilidades
motoras e desenvolver capacidades físicas, aprendizagem esta necessária, mas
não suficiente. Se o aluno aprende os fundamentos técnicos e táticos de um esporte
coletivo, precisa também aprender a organizar-se socialmente para praticá-lo,
precisa compreender as regras como um elemento que torna o jogo possível
(portanto é preciso também que aprenda a interpretar e aplicar as regras por si
próprio), aprender a respeitar o adversário como um companheiro e não um inimigo,
pois sem ele não há competição esportiva.

É tarefa da Educação Física Escolar preparar o aluno para ser um praticante


lúcido e ativo, que incorpore o esporte e os demais componentes da cultura corporal
em sua vida, para deles tirar o melhor proveito possível.

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