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FACUMINAS
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Sumário
FACUMINAS ............................................................................................................... 1
Sumário .................................................................................................................... 2
Introdução .................................................................................................................. 4
Órteses e próteses............................................................................................................ 16
Auxílios para ampliação da função visual e recursos que traduzem conteúdos visuais em
áudio ou informação tátil. ................................................................................................ 19
Auxílios para melhorar a função auditiva e recursos utilizados para traduzir os conteúdos de
áudio em imagens, texto e língua de sinais. ...................................................................... 20
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Mobilidade em veículos .................................................................................................... 21
Referências .............................................................................................................. 28
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Introdução
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A acessibilidade especializada transforma ambientes de modo personalizado e
diferenciado e assegura, assim, respostas mais eficazes para problemas individuais.
Por fim, no Decreto n. 5296 de 2004, mais especificamente no Capítulo VII, Das
Ajudas Técnicas, o art. 61 define as mesmas como:
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Tecnologia Assistiva (TA)
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O Comitê de Ajudas Técnicas (BRASIL, 2009) define Tecnologia Assistiva (TA) como
uma área do conhecimento, de característica interdisciplinar, que engloba produtos,
recursos, metodologias, estratégias, práticas e serviços que objetivam promover a
funcionalidade, relacionada à atividade e participação, de pessoas com deficiência,
incapacidades ou mobilidade reduzida, visando sua autonomia, independência,
qualidade de vida e inclusão social.
Pode-se dizer então, ainda segundo Bersch (2008), que o objetivo maior da
Tecnologia Assistiva é proporcionar à pessoa com deficiência maior independência,
qualidade de vida e inclusão social, através da ampliação de sua comunicação,
mobilidade, controle de seu ambiente, habilidades de seu aprendizado e trabalho.
ISO 9999.
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Classificação Nacional de Tecnologia Assistiva, do Instituto Nacional de
Pesquisas em Deficiências e Reabilitação, dos Programas da Secretaria de
Educação Especial, Departamento de Educação dos Estados Unidos.
ISO 9999
A classificação da ISO 9999 é largamente usada em vários países, em bases de dados
e catálogos, sendo focada especificamente em recursos, que são organizados em
classes que se desdobram em itens de produtos (ISO 9999:2007, 2008).
O primeiro nível mais geral de classificação tem onze classes de produtos assistivos,
respectivamente, para:
05 - Treinamento de habilidades
06 - Órteses e próteses
12 - Mobilidade pessoal
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15 - Cuidados com o lar
22 - Comunicação e informação
30 – Lazer.
Classificação HEART
O modelo de classificação Horizontal European Activities in Rehabilitation Technology
- HEART surgiu no âmbito do Programa Technology Initiative for Disabled and Elderly
People – TIDE, da União Europeia, que propõe um foco em Tecnologia Assistiva, com
base nos conhecimentos envolvidos na sua utilização.
Esse modelo entende que devem ser consideradas três grandes áreas de formação
em Tecnologia Assistiva: componentes técnicos, componentes humanos e
componentes socioeconômicos.
a) Comunicação
b) Mobilidade
c) Manipulação
d) orientação
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como resultado de uma deficiência, e como é que a TA pode facilitar a autonomia
dessa pessoa.
e) Assistência Pessoal
São eles:
c) Emprego
d) Prestação de Serviços
e) Normalização/Qualidade
f) Legislação/Economia
g) Recursos de Informação
Para Galvão Filho (2009), essa classificação, embora menos utilizada que a da Norma
Internacional ISO 9999, parece responder melhor a uma concepção de Tecnologia
Assistiva que vá além dos produtos e dispositivos que a compõem, e também parece
responder melhor aos processos formativos a ela relacionados.
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Classificação Nacional de Tecnologia Assistiva, do
Instituto Nacional de Pesquisas em Deficiências e
Reabilitação, dos Programas da Secretaria de
Educação Especial - Departamento de Educação dos
Estados Unidos, 2000.
1) Elementos arquitetônicos
2) Elementos sensoriais
3) Computadores
4) Controles
5) Vida independente
6) Mobilidade
7) Órteses e próteses
10) Serviços.
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É bem visível que não existe uma única forma de classificar Tecnologia Assistiva e as
várias classificações existentes são aplicadas de acordo com os objetivos de
catalogação de recursos, ensino, trocas de informação, organização de serviços de
aconselhamento e concessão. O importante é ter claro o conceito de TA e os objetivos
para os quais as classificações foram criadas (BRASIL, 2009).
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Figura 3 - Materiais escolares (aranha mola para fixação da caneta, pulseira de imã estabilizadora da
mão, plano inclinado
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Recursos de acessibilidade ao computador
Como dispositivos de saída teremos softwares leitores de tela, software para ajustes
de cores e tamanhos das informações (efeito lupa), os softwares leitores de texto
impresso (OCR), impressoras braile e linha braile, impressão em relevo, entre outros.
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chamadas telefônicas, acionar sistemas de segurança, entre outros, localizados em
seu quarto, sala, escritório, casa e arredores.
O controle remoto pode ser acionado de forma direta ou indireta e neste caso, um
sistema de varredura é disparado e a seleção do aparelho, bem como a determinação
de que seja ativado, se dará por acionadores (localizados em qualquer parte do corpo)
que podem ser de pressão, de tração, de sopro, de piscar de olhos, por comando de
voz etc.
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Projetos arquitetônicos para acessibilidade
Órteses e próteses
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Figura 8 – Prótese e órtese
Adequação Postural
Ter uma postura estável e confortável é fundamental para que se consiga um bom
desempenho funcional. Fica difícil a realização de qualquer tarefa quando se está
inseguro com relação a possíveis quedas ou sentindo desconforto.
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Figura 9 - Desenho representativo da adequação postural, módulo postural em cadeira de rodas
Auxílios de mobilidade
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Figura 10 - Carrinho de transporte infantil, cadeira de rodas de auto-propulsão
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Figura 12 - leitor autônomo mapa tátil em relevo, representação tátil de uma obra de arte em museu.
Auxílios que incluem vários equipamentos (infravermelho, FM), aparelhos para surdez,
sistemas com alerta táctil-visual, celular com mensagens escritas e chamadas por
vibração, software que favorece a comunicação ao telefone celular transformando em
voz o texto digitado no celular e em texto a mensagem falada. Livros, textos e
dicionários digitais em língua de sinais. Sistema de legendas (close-caption/subtitles).
Avatares LIBRAS
Figura 13 - Aparelho auditivo; celular com mensagens escritas e chamadas por vibração, aplicativo
que traduz em LIBRAS mensagens de texto, voz e texto fotografado.
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Mobilidade em veículos
Acessórios que possibilitam uma pessoa com deficiência física dirigir um automóvel,
facilitadores de embarque e desembarque como elevadores para cadeiras de rodas
(utilizados nos carros particulares ou de transporte coletivo), rampas para cadeiras de
rodas, serviços de autoescola para pessoas com deficiência.
Figura 14 - Adequações no automóvel para dirigir somente com as mãos e elevador para cadeiras de
rodas.
Esporte e Lazer
Recursos que favorecem a prática de esporte e participação em atividades de lazer
Figura 15 - Cadeira de rodas/basquete, bola sonora, auxílio para segurar cartas e prótese para
escalada no gelo.
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A inserção da TA no ambiente educacional
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atenção mais que primordial, pois além das dificuldades naturais do levantamento e
engenharia de requisitos para qualquer área, as necessidades individuais e
especificas da área de saúde são de suma importância para o bom aproveitamento
do software ou ferramenta em questão.
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É na Sala de Recursos Multifuncionais e pela ação do professor do Atendimento
Educacional Especializado que o serviço de Tecnologia Assistiva se constitui na
escola.
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Desenho universal x Acessibilidade x Tecnologia Assistiva
Embora já tenhamos falado do Desenho Universal na perspectiva de Vygotsky, vale
lembrar que o Decreto 5296/2004 também traz o conceito de Desenho Universal, um
conceito importante para a construção de uma sociedade mais inclusiva,
principalmente relacionando-o à Acessibilidade e à Tecnologia Assistiva.
Esse mesmo decreto define Acessibilidade como as condições para utilização, com
segurança e autonomia, total ou assistida, dos espaços, mobiliários e equipamentos
urbanos, das edificações, dos serviços de transporte e dos dispositivos, sistemas e
meios de comunicação e informação, por pessoa com deficiência ou com mobilidade
reduzida. (BRASIL, 2004).
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6. Mínimo esforço físico: o design pode ser utilizado de forma eficiente e confortável.
Com diz Galvão Filho (2009), o conceito de Desenho Universal é importante para
discussão sobre Tecnologia Assistiva, porque traz consigo a ideia de que todas as
realidades, ambientes, recursos, etc., na sociedade humana, devem ser concebidos,
projetados, com vistas à participação, utilização e acesso de todas as pessoas.
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Anote aí:
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Referências
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desenho-universal-para-um-desenvolvimento-inclusivo-e-sustentavel---portuguese-
version.html
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